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domingo, 10 de outubro de 2021

Quando o ambientalismo proibiu o DDT e os percevejos invadiram capitais americanas

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Vasculhar as lembranças de perigos ou males passados, ajuda a evitar os futuros. Às vezes é ocasião de risos e divertimento.

Nossos inesgotáveis ambientalistas também têm coisas que não lembram em seu afã desmedido de afundar nosso estilo de vida. Esta lembrança vale também para eles.

Foi no ano 2010, quando o emblemático arranha-céu Empire State Building de Nova York foi invadido pelos percevejos, segundo noticiaram “El Mundo” de Madri e outros jornais.

Os turistas que visitavam o prédio usavam termos como “repugnante” e “nojento” para descrever o efeito produzido.

Esses insetos que sugam o sangue também invadiram outros arranha-céus da capital financeira americana, como o Time Warner Center ‒ sede da CNN ‒ empresas, e lojas como Hollister e Nike, cinemas e teatros, e a sede da promotoria federal de Brooklyn.

O cinema AMC Empire 25 em Times Square foi fechado para fumigação.

Julga-se que um terço desses prédios e um 10% das casas particulares padeceram com a praga.

A causa era bem conhecida: a propaganda ambientalista tinha conseguido o popular DDT para edliminar insetos com os percevejos.

O resultado foi 800.000 novaiorquinos acabaram dormindo com percevejos nos seus lençóis sem poder combate-los.

A radio pública NPR informou de brotes análogos da praga em San Francisco e desde Ohio até Texas.

Para o correspondente do “Telegraph” de Londres tratou-se de uma “infestação épica” que atingiu lojas e prédios de luxo. Segundo o jornal britânico Nova Iorque estava sofrendo mais com os percevejos do que com o furacão Irene que flagelou a cidade naquela época.

E os nova-iorquinos se sentiam tratados como doentes perigosos, eles as vítimas, enquanto os percevejos habitavam em seus bons lençois e obviamente os picavam. “Você é como um leproso” disse ter ouvido um residente de Brooklyn.

Os percevejos estavam virtualmente extintos até que campanha de cunho ambientalista conseguiu banir o único inseticida popular eficaz contra eles: o DDT e derivados.

Linda bandeira verde! A população dos EUA pagou na própria pele as conseqüências dessa exigência inprudente de fundo ideológico até aparecerem venenos mais poderosos que acabam com o incômodo parasita.


2 comentários:

  1. É preciso liberar de novo o DDT! Não só pelos percevejos, como também por malária, paludismo, etc. Não existe lei que não possa ser mudada!

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  2. O problema é que algum esquerdista sociopata aprova uma lei sorrateiramente e depois ninguém mais consegue tirar.
    Mesma coisa aconteceu com inseticidas feitos com solvente. O solvente orgânico serve para dissolver o inseticida e acelerar sua penetração nos insetos. O efeito é instantâneo. De repente todos os fabriacante resolveram substituir os solventes orgânicos por "base aquosa" e aquilo não funcionava mais ou funcionava mal.

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