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Editorial da discórdia volta-se contra o Brasil |
“Le Monde”, jornal porta-voz do socialismo e da esquerda católica francesa, publicou nesta semana um editorial que é revelador de uma ofensiva antibrasileira a propósito da barragem de Belo Monte. Jornais brasileiros concederam notável destaque à publicação, como por exemplo “O Estado de S.Paulo”.
No dia 16/08/2012, após reconhecer que o projeto ajudaria a tirar de seu estado atual uma das regiões mais pobres do País e oferecer emprego a dezenas de milhares de brasileiros, o jornal agita o espantalho da “proteção de tribos indígenas ameaçadas de serem expulsas de suas terras onde vivem desde tempos imemoriais e da bacia amazônica, que não somente é o pulmão ecológico da América do Sul, mas do planeta inteiro”.
O apelo à demagogia não é novidade no ambientalismo. A Amazônia não é o pulmão verde do planeta, segundo reconheceram não somente cientistas da maior autoridade, mas também militantes ecologistas radicais, como o falecido Jacques Cousteau.
E, se porventura o fosse, o Brasil e os países com soberania sobre partes da região deveriam ser recompensados pelo bom serviço prestado à Terra, e jamais punidos por tentarem sair de situações de infra-desenvolvimento.
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Ativismo teatral de ONGs em Nova York desconhece o Brasil |
Uma frente ampla na aparência muito heterogênea, mas na prática coligada com um objetivo único anticivilizatório – e, no caso, antibrasileiro.
O jornal francês também deplora que ainda haja quem queira impulsionar a grande obra nacional. Ele patenteia um íntimo desejo de que o projeto fracasse.
O editorial do “Le Monde” apresenta com um viés assustador o alagamento de 500 km2 de terras da Amazônia, região com uma superfície de 5.500.000 km², dos quais 49,2% pertencem ao Brasil. Portanto, a área alagada – se esse alagamento fosse ruim – ocupa menos de dez milésimos da região.
O impacto negativo – se é que existe – seria insignificante, e até largamente justificado pelos benefícios hauridos pela população local, entre outros, o de sair do atraso.
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Alguns escassos ativistas bloqueiam obras em Belo Monte |
E os trompetes internacionais do ambientalismo radical estão convocando à ofensiva contra o Brasil.
Para disfarçar o anti-humanismo ambientalista que o jornal parisiense promove, “Le Monde” fala de 20.000 pessoas, essencialmente membros de tribos indígenas, que deveriam se mudar da pequena área alagada, a locais vizinhos.
Esconde que na aldeia Paquiçamba, área de futura barragem, o cacique Manuel da etnia juruna e muitos índios veem com bons olhos a construção da hidroelétrica.
Porém, o cacique e os indígenas que pensam como ele parece ter cometido o crime inafiançável de contradizer a cartilha comuno-tribalista.
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Ambientalistas fazem revolução contra o cacique Manuel Juruna (na foto com a mulher) |
Já ouvimos demais esse argumento, cunhado para desmoralizar os que não aceitam as imposições arbitrárias do ecologismo radical.
Os “defensores dos índios” promoveram uma revolução contra o cacique para a fim de destituí-lo de sua liderança tradicional.
“Estão com raiva de mim, querem que eu deixe de ser o cacique. Dizem que eu sou a favor da hidrelétrica” – deplorou o indefeso cacique Manuel Juruna.
E acrescentou: “Se me dessem um dinheiro, ia investir na plantação, comprar uma casinha em Altamira para ter um lugar onde ficar na cidade e uma voadeira (pequeno barco), para ir da aldeia para lá”.
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Atriz Sigourney Weaver e grupúsculos manifestam em New York contra Belo Monte |
Belo Monte produzirá mais de 11.000 megawatts por ano, tornando-se a terceira maior barragem do mundo, capaz de atender 11% das necessidades energéticas do País.
Para Adoniran Alves, morador da Ressaca, vilarejo do município Senador José Porfírio, o qual será impactado com a diminuição da vazão do Rio, a usina vai trazer desenvolvimento para a região.
"Sou a favor da hidrelétrica. Acho que é a solução. Ela vai trazer dinheiro para a região e melhorar as condições de vida por aqui”, diz.
Estes brasileiros não têm direito humano para melhorar suas vidas e as de suas famílias?
A Comissão Interamericana dos Direitos Humanos exigiu a suspensão do projeto porque as tribos indígenas concernidas não teriam sido ouvidas.
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Qualquer exagero serve para tentar engessar o Brasil. |
Os indígenas que estão se integrando na civilização brasileira e que são verdadeiros brasileiros de coração – como o cacique Manuel e os seus, além dos pioneiros brancos, também corajosos brasileiros que lutam para levantar a região – não serão ouvidos.
Enquanto Belo Monte vai sendo bloqueada por manobras ideológicas, os militantes ecologistas do mundo inteiro saúdam com euforia seus correligionários ongueiros, indígenas e esquerdistas através das páginas dos jornais da inteligência socialista de Paris, Washington ou Roma.
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