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“Leonardo DiCaprio mandou email pra mim!” |
O e-mail não podia ter uma assinatura mais deslumbrante para aqueles que acompanham o mundo dos “famosos” na TV ou na Internet.
Imagine uma moça, pouco habituada aos trotes que circulam na rede mundial, recebendo um email assinado por Leonardo DiCaprio fazendo um convite a ela.
Na realidade, trata-se de uma manobra psicológica da “religião” verde. Vejamos.
O texto do e-mail parece concebido por um marqueteiro experimentado. Ele começa sensibilizando habilmente o destinatário:
“Estou escrevendo para pedir a ajuda de vocês. Em poucos dias, alguns países poderão dar a largada para transformar grandes áreas do oceano antártico no maior santuário marítimo do mundo, salvando o habitat de baleias, pinguins e milhares de outras espécies polares das frotas da indústria pesqueira”. (destaques do original)
Os “bons” querem salvar “baleias, pinguins e milhares de outras espécies polares”, enquanto os “ruins” – ou seja, os da indústria pesqueira – não querem salvá-los, mas lucrar exterminando-os.
De tudo isso, a moça que recebeu o e-mail não sabe direito bem como é, mas foi Leonardo DiCaprio que escreveu para ela!
No mesmo e-mail, o marqueteiro que contratou o nome do sedutor galã de cinema convida a moça à ação:
“Mas eles só vão agir se nos manifestarmos agora.
“A maioria destes países apoia a criação do santuário, mas Rússia, Coréia do Sul e alguns outros estão ameaçando não aprovar o acordo para também saquear o oceano antártico após terem levado a pesca à exaustão em outras partes do planeta”.
“Na semana que vem, um pequeno grupo de negociadores vai se reunir a portas fechadas para tomar uma decisão. Uma corrente gigante de pressão popular pode forçar a abertura das negociações, isolar os países que estão tentando bloquear a criação do santuário e assegurar um acordo para a proteção de 6 milhões de quilômetros quadrados do precioso oceano antártico.
Pela sugestão do marketing, a moça poderá cair na proposta, achando participar
numa cinematográfica aventura contra 'saqueadores do planeta'
“As baleias e os pinguins não possuem voz própria, então cabe a nós defendê-los. Vamos convencer os negociadores produzindo uma onda gigante de pressão da opinião pública – a Avaaz vai cercar o encontro com anúncios publicitários impactantes e, juntos, entregaremos nossa mensagem para as delegações fazendo um barulho ensurdecedor nas redes sociais. Assinem essa urgente petição e compartilhem com todas as pessoas que vocês conhecem:
“(...) As mudanças climáticas já impuseram um fardo cruel sobre o delicado habitat dessas espécies, mas elas serão ainda mais ameaçadas pelas gigantes redes de pesca da indústria pesqueira colocadas nestas preciosas águas. Somente a criação de um santuário marítimo pode aumentar as chances de essas espécies sobreviverem.
“O futuro dos mares do sul está em nossas mãos. Vamos desencadear uma corrente de pressão global e garantir que os governos não ponham os lucros à frente do nosso planeta. Por favor, assinem e compartilhem esta petição com todas as pessoas que vocês conhecem:
Marketing passa ideia asssustadora, mas na prática não falta alimento para as baleias
“Juntem-se a mim para salvar o oceano antártico antes que seja tarde demais.
“Com esperança,
“Leonardo Di Caprio, com a equipe da Avaaz”. (destaques do original)
No final da leitura do e-mail, a moça se dá conta de que ela é uma eventual heroína engajada numa luta cinematográfica para salvar “as baleias e os pinguins que não possuem voz própria”.
O que ela não conhece – e normalmente não teria como conhecer – são as tretas marqueteiras que guiam o redator real do e-mail.
Aliás, talvez nem saiba bem como é que acontece – se é que algo especial acontece – com as baleias e os pinguins da Antártica.
Pode ser até que ela nem saiba distinguir bem a Antártica do Ártico. Ela é a vítima ideal para encher petições “verdes” anticapitalistas.
No entanto, o blog Green, do jornal “The New York Times”, explica quem de fato está por trás da iniciativa “salvadora” de baleias e pinguins.
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Pingüins passam bem e se multiplicam muito. Foto: na Geórgia do Sul. |
Trata-se de uma coalizão de grupos ambientalistas denominada Antarctic Ocean Alliance.
Ela inclui as mais proeminentes Ongs militantes da revolução verde neomarxista, como Greenpeace, o WWF, e o International Fund for Animal Welfare.
Também o receptor desprevenido do e-mail não é informado do que em concreto lhe é pedido apoiar.
Ele acredita que vai ajudar a salvar pinguins e baleias, apresentados como muito simpáticos nas histórias de quadrinhos, nos vídeos do tipo Walt Disney ou nos documentários.
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Apresentação sugestiva em favor da natureza dissimula ideologia neomarxista contra o progresso e o bem-estar dos homens |
Nas áreas em questão essas atividades são mínimas e os promotores da manobra fornecem dados de peso sobre eventuais danos às baleias e aos pinguins.
Nada é dito sobre a proibição da mineração, mas a pessoa que assina cai nessa, além de pedir que outros também o façam.

O blog do “The New York Times” agita bem conhecidos slogans da demagogia ambientalista, como os do “aquecimento global”. Acena também com a possibilidade de, sob pressão universal, obter-se a aprovação de uma Convenção sobre a Diversidade Biológica com muito de utópico, mas que o próprio blog reconhece estar ainda muito distante.
O jornal britânico de esquerda “The Guardian”, informa que, segundo a aliança ongueira citada, mais de 40% da região que se quer bloquear ao progresso será “irremediavelmente danificada pela atividade humana”.
Provas?
Ora, as provas!
Para a moça, foi o DiCaprio que escreveu para ela!
É com golpes destes, ludibriando os desprevenidos e os ingênuos, que a “religião” ambientalista avança, no seu ímpeto de bloquear os caminhos da civilização e até as fontes de alimentação do gênero humano.
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