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Amazônia: esperança cobiçada e ameaçada

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









O futuro


do Brasil


se joga na


Amazônia





Governos, Vaticano, ONGs e macro-mídia presionam Brasil por governo mundial da Amazônia

Biden retoma ofensiva contra a soberania brasileira sobre a Amazônia
Biden retoma ofensiva contra a soberania brasileira sobre a Amazônia

Por ocasião da reunião internacional Rio+20 escrevemos que essa "tentativa de governo mundial não deu certo, mas pode voltar".

A reunião foi uma posta ao dia da ECO-92, ou II Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento – CNUMAD (United Nations Conference on Environment and Development, realizada na mesma cidade em 1992.

Ela tudo fez para promover uma mal esclarecida “economia verde” com base num talismânico “desenvolvimento sustentável” e com o objetivo – entre outros – de erradicar a pobreza do planeta, embora convidasse a um abandono da prosperidade ainda existente.

Essa colossal tarefa deveria ser encomendada a uma nova “estrutura institucional” – leia-se uma superestrutura burocrática passando por cima dos países soberanos em nome dos interesses planetários – a qual definiria, ela só, os interesses ecológicos do planeta.

Na prática, ter-se-ia gerado um fabuloso poder com ares de governo universal. 

Ele não foi oficializado na Rio+20, mas escreviamos que poderá vir a sê-lo no futuro. É uma exigência da utopia.

Agora o Brasil sobre tudo enfrenta uma retomada generalizada dessa ofensiva liderada abertamente pela administração Biden.

Mais uma vez, os poderes engajados públicos e privados, governamentais, internacionais, ONGS, macromídia, big techs e Vaticano mostram urgência na vontade de impor um governo mundial sobre a Amazônia, prévio a um governo único planetário. Por quê?

Sobretudo para que a opinião pública não tenha tempo de refletir sobre a verdadeira natureza do monstro socialista que seria instalado, esmagando nações, povos e indivíduos.

A mídia instilou na mente dos homens a imagem do ambientalismo e de seus agentes como um conjunto de benfeitores dos bichinhos e das plantas, uma espécie de Robin Hood da jardinagem e dos animais de estimação.

Rio+20 sentou o princípio de que os  patamares atuais de civilização e consumo são insustentáveis.  Foto Marcello Casal Jr-ABR
Rio+20 sentou o princípio de que os
patamares atuais de civilização e consumo são insustentáveis,
e suscitam as 'vinganças da Mãe Terra', com vírus e calamidades.
Foto Marcello Casal Jr-ABR

Para que a manobra da “estrutura institucional” possa atingir seus objetivos, é indispensável que as classes médias, antigas e novas, dos países desenvolvidos e emergentes não percebam os doloridos sacrifícios que o novo regime vai lhes impor.

Sacrifícios que atingem em sentido não figurativo até as próprias entranhas dos seres humanos, exigindo-lhes uma radical troca dos padrões e hábitos de consumo, de alimentação, de relacionamento social, de ensino, etc.

Hoje estão sendo rotulados imprecisamente de “nova normalidade” - ou mais faceiramente de Great Reset, Nova Ordem Mundial, etc. - que deve ser imposta sem dizer que obedece a velhas utopias miserabilistas há tempo “cozinhadas” nos laboratórios do comuno-missionarismo.

A pandemia vem sendo como a luva na mão para uma manipulação que vai muito além do problema sanitário. A ordem - ou fragmentos dela ainda existentes - está sendo minada por caotizantes informações e normas aplicadas por políticos que alegam lutar contra o vírus.

Se o simples cidadão percebesse que ele está sendo colocado na cadeira do réu como usufruidor de um sistema predador do planeta porque consome energia, alimentos e produtos como o faz hoje, suscitando a 'vingança da Mãe Terra' que seria a pandemia, ele certamente se recusaria a cair no ridículo conto.

Tamanha mudança só é capaz de passar se o cidadão normal estiver confuso e desinformado.

Rio+20: vida e subconsumo de índio  seria modelo de 'desenvolvimento sustentável'  Foto Marcello Casal Jr-ABR
Rio+20: vida e subconsumo de índio serviria de
modelo de 'desenvolvimento sustentável' livre de pandemias
Foto Marcello Casal Jr-ABR
E esse é um dos sentidos do barulho caótico das news - fakes ou não - que entre outras coisas retomaram força contra o Brasil e sua soberania sobre a sua enorme parte da floresta tropical amazônica e de roldão da Amazônia toda sul-americana.

Os fautores da ofensiva agem com atropelo dos direitos nacionais e do Direito Internacional. Mas vão em frente com pertinácia quase inexplicável.

Por outro lado, a pressa é indispensável, porque os boatos intimidadores, alarmistas ou catastrofistas de um iminente colapso da Terra – o suposto “aquecimento global”, o “efeito estufa”, o crescimento do nível dos mares, a desertificação da Amazônia, etc., etc. – estão perdendo força no público.

E isso se deve em boa medida à corajosa atitude de cientistas objetivos – menosprezados como “céticos”, postos de lado e silenciados – que contra toda a pressão da mídia e de órgãos oficiais, continuam defendendo o bom nome da ciência e a veracidade dos fatos.

Deve-se também notar que enquanto o muro de silêncio em torno deles foi se rachando, outros cientistas alarmistas foram moderando suas posições e até adotando as verdadeiras.

A série “Dúvida conveniente”, da Band, durante a Rio+20, foi um dos melhores exemplos do afrouxamento da campanha de silêncio montada contra esses cientistas objetivos.

Veja a seguir o vídeo contendo o resumo dos cinco programas dessa série. Neles o leitor encontrará as posições dos dois lados.

Vídeo: cientistas objetivos há tempo põem em xeque ambientalistas





Pânico induzido das queimadas esconde plano anticristão

A área em verde escuro é a floresta amazônia Destaca-se a escasez aguda de fogos, com exceção das áreas de fronteira. Fonte: FIRMS ou Fire Information for Resource Management System
A área em verde escuro é a floresta amazônica
Destaca-se a escasez aguda de fogos, com exceção das áreas de fronteira.
Fonte: FIRMS ou Fire Information for Resource Management System
Segundo explica a NASA, estamos na ‘estação do fogo’ na floresta amazônica. Segundo o mais acatado órgão do mundo que acompanha os fenômenos da atmosfera e do espaço não há razão alguma para o alarme.

O estrondo mundial pelas queimadas na região amazônica é um fato estritamente midiático.

O ‘pânico dos incêndios amazônicos’ é tal vez a maior manobra de ‘fake news’ de que a história tem lembrança.

E, como veremos, incuba sorrateiramente um objetivo ideológico há tempos que pode causar gigantesco dano ao Brasil.

Vamos por partes.

O que diz a NASA

Na página “Fires in Brazil”, o Earth Observatory da NASA (National Aeronautics and Space Administration, ou Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, agência do Governo Federal dos EUA) explica tranquila, sisuda, breve, técnica e documentada online o seguinte:

Fires in Brazil,
NASA Earth Observatory,
captura 27-08-2019.
CLIQUE PARA AMPLIAR
“O Espectrorradiômetro de Imagens de Resolução Moderada (MODIS) do satélite Aqua da NASA capturou as imagens de vários incêndios ocorridos nos estados de Rondônia, Amazonas, Pará e Mato Grosso em 11 de agosto e 13 de agosto de 2019.

“Na região amazônica, os incêndios são raros na maior parte do ano porque o clima úmido impede que eles comecem e se espalhem.

“No entanto, em julho e agosto, a atividade normalmente aumenta devido à chegada da estação seca.

“Muitas pessoas usam o fogo para manter terras cultiváveis e pastagens ou para limpar a terra para outros fins.

“Normalmente, o pico de atividade no início de setembro e principalmente pára até novembro.

“A partir de 16 de agosto de 2019, uma análise dos dados de satélite da NASA indicou que a atividade total de incêndios na bacia amazônica neste ano esteve próxima da média em comparação com os últimos 15 anos.

“(A Amazônia se espalha por todo o Brasil, Peru, Colômbia e partes de outros países.)

“Embora a atividade pareça estar acima da média nos estados do Amazonas e Rondônia, até agora ela ficou abaixo da média em Mato Grosso e Pará, segundo estimativas da Global Fire Emissions Database, um projeto de pesquisa que compila e analisa dados da NASA.”

Em poucas palavras, não há nada de novo nos fogos da região amazônica nem mesmo no resto do continente sul-americano.

Os fogos existentes controlados pelo homem (queimadas) ou não (incêndios) acontecem como sempre nesta época.

O bafafá político-midiático não obedece a nenhuma razão científica, geográfica, atmosférica, ecológica ou assimilável.

O que diz o FIRMS

O FIRMS ou Fire Information for Resource Management System é uma dependência da NASA que fornece uma visualização online de todos os fogos sobre a superfície da Terra detectados pelos satélites da própria NASA.

Fogos na América do Sul, agosto 2019. O maior número é na Bacia do Prata, no cerrado e sistemas minores Fonte: FIRMS
Fogos na América do Sul, agosto 2019.
O maior número é na Bacia do Prata, no cerrado e sistemas minores
Fontes: FIRMS (sem fronteiras) e ESA (com fronteiras)
PASSE O MOUSE PARA CONFERIR
As imagens são atualizadas constantemente e o internauta pode explorá-las com altíssima resolução, como faz no Google Maps, ou Earth, por exemplo.


Itamaraty confirma

O ministro de Relações Exteriores brasileiro Ernesto Araújo apresentou documentação que concorda com os números e as explicações da NASA.

Incêndios e queimadas de origem natural ou humana, disse o ministro, acontecem todo ano nesta época na região.

Os fogos de 2019 em número e extensão estão ligeiramente abaixo da média dos últimos 22 anos. Cfr. Le Figaro 27-08-2019. 

A fábrica de pânico

Em maio deste ano (2019) o jornal britânico “The Guardian”, um dos mais visualizados do mundo, instruiu seus jornalistas para dramatizar os termos quando falam de ecologia.

Não deveriam usar mais “mudança climática”, mas “emergência, crise ou colapso climático” para descrever a mesma realidade, alegando precisão científica.

“Mudança climática” explicou o diretor de meio ambiente Damian Carrington não produzia o impacto que o jornal queria, então deveria se passar a impressão de “catástrofe para a humanidade.”

Obviamente, o exagero metódico não é mera invenção do jornal. Órgãos da ONU, da União Europeia, de governos, de ONGs ativistas passaram a explorar os mesmos exageros.

As rotineiras queimadas anuais na América do Sul então passaram a ser rotuladas de “incêndios incontroláveis”.

Eles eram apresentados como devorando a floresta amazônica, não importando se nos mapas ilustrativos os fogos apareciam na Bacia do Prata ou no imenso cerrado brasileiro. Vale tudo.

Compare a intensidade dos fogos da África. A mídia anti-brasileira silencia.
Compare a intensidade dos fogos na África. A mídia anti-brasileira silencia.
Fonte: FIRMS (sem fronteiras e ESA (com fronteiras)
PASSE O MOUSE PARA CONFERIR
O mesmo abalizadíssimo mapa do  FIRMS nos apresenta uma difusão muito mais intensa e extensa das queimadas na África subsahariana. Mas os mesmos jornais que falam assustadoramente sobre o Brasil, nada dizem a respeito.

A RTBF, agência de informação do governo belga explica que essas queimadaas "no conjunto de países como Angola, a Zâmbia ou a Tanzânia, e muito generalizados no Congo ... não são objeto de menção alguma na imprensa interfnacional, e nem mesmo na nacional africana, porque pura e simplesmente se trata de fenômenos habituais e periódicos."   

Exatamente o que acontece no Brasil e países vizinhos!

Paraguai, centro e norte de Argentina, grandes partes do sudeste da Bolívia, sul do Brasil, cerrado, serra do mar, tudo virou Amazônia ou floresta amazônica por obra e graça das fábricas de pânico trabalhando a toda na grande mídia.

Acresce que essa mídia, organismos internacionais e ONGs confundiam seus leitores e ouvintes com o uso do nome de Amazônia.

Ora falando da bacia amazónica (7 milhões de km2 aprox.) onde há queimadas controladas pelo homem; ora pulando para a floresta tropical amazônica (5,5milhoes de km2) onde não há fogos e não pode haver como explica a NASA; ora falando da Amazônia Legal (área brasileira definida por critérios administrativos que inclui partes da bacia do Prata); ora a América do Sul quase inteira.

As mesmas fábricas de fake news não cansam de anunciar a morte do planeta e de seus habitantes se a comunidade internacional não assume logo o controle do pavoroso incêndio por elas imaginado.

Se isso se efetivar, os países sul-americanos concernidos, em primeiro lugar o Brasil, perderiam a soberania sobre imensas partes de seus territórios.

O que está por trás


Acordo de Paris, em 2015, excogitou uma governança planetária mundial. Na foto:
Christiana Figueres, secreária-executiva; Ban-ki-moon, então secretário geral da ONU;
Laurent Fabius presidente da COP21 (Acordo de Paris);
François Hollande; presidente socalista da França
Há segredo, mas não tanto. Neste blog tivemos muitas ocasiões de nos estender sobre o que está em jogo: o estabelecimento de um governo verde mundial que no máximo toleraria as nações hoje existentes como relíquias do passado.

A Amazônia seria a primeira região vítima dessa manobra.

A isso serve o estrondo publicitário com imenso recurso a fraudes e exageros sobre nossa geografia e nossas práticas agropecuárias pouco conhecidas no exterior.

No polêmico Acordo de Paris de 2015 ficou auspiciada uma espécie de governança mundial ambientalista.

Seria um governo verde com poder e recursos por cima dos países soberanos. A ideia volta uma e outra vez nos arautos do ambientalismo. Confira: “Menti, menti, menti… que afinal sairá a governança verde mundial!”

Também nas novas esquerdas que hoje não se dizem vermelhas soviéticas, mas verdes ambientalistas há tempos proliferam projetos vários de uma “Governança Global da Amazônia”.

Esses glosam sempre o slogan de que “a Amazônia deixou de ser apenas uma questão regional e nacional, tornando decisivamente uma questão global”. Cfr., por exemplo “Governança Global na Amazônia: o Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil”

O atual estrondo midiático já serviu de pretexto para o presidente francês Emmanuel Macron declarar na reunião do G7 que o “debate sobre internacionalização jurídica da Amazônia está 'em aberto'”, segundo noticiou “O Globo”, tomando cautelas sobre o tema da soberania.

“Associações, ONGs e também certos atores jurídicos internacionais levantaram a questão de saber se é possível definir um status internacional da Amazônia” disse o presidente do país.

Ele até divulgou foto de incêndio florestal do século passado para provar suas posições, atribuindo o fenômeno a um fogo em curso na Amazônia

Se prosperar a manobra para fazer abaixar a cabeça ao Brasil e demais países renunciando ainda que parcialmente a suas respectivas soberanias sobre a bacia amazônica, ficará aberta a estrada para novas governanças verdes nas diversas áreas geográficas do planeta.

Em todas elas, a demagogia ambientalista discerne catástrofes nacionalmente incontroláveis. Os oceanos, os polos, outras florestas tropicais ou não, etc.

Estaríamos caminhando assim para a República Universal laica e igualitária, velho sonho dos inimigos da Cristandade agora disfarçado de “ecologia integral”!

O Sínodo Pan-amazônico e a governança global da Amazônia


Plano de governança ecológica planetária pediu auxílio ao Papa Francisco
Dita República Universal construída com o pretexto da ecologia terá um grande impulso caso o Sínodo Pan-amazônico adote as posições ecológico-religiosas anunciadas na encíclica “Laudato si’” e em seus documentos preparatórios, além de declarações radicais de altos prelados que participarão no evento de outubro.

A reciclagem da Teologia da Libertação em clave ambientalista diversas vezes enunciada e que temos reproduzido em abundância no nosso blog terá sua revanche.

Formidável impulso receberá o sonho que outrora parecia irrealizável de Karl Marx no “O Capital” imaginando que a humanidade se revoltaria contra o capitalismo que iria destruindo o planeta.

Por sua vez, o estrondo midiático acima mencionado cria um cenário artificialmente falso de calamidade universal como fizeram outros pânicos irracionais que precederam as grandes e mais trágicas Revoluções da História.

Dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho, presidente do CIMI
em Assembleia Geral da CNBB, Aparecida..Foto: Augusta Eulália Ferreira
As reformas as mais contrárias aos dogmas da Igreja Católica poderão passar num clima de psicose ambientalista explorando artifícios estonteantes para o homem de bom senso.

Então, o plano de uma Igreja comuno tribalista poderá passar sob os efeitos desse pânico de uma crise ecológica inexistente.

As analogias entre a vida sonhada para a ‘Igreja amazônica' em regime de ‘ecologia integral’ e a vida utópica da sociedade comunista as torna quase idênticas.

A comunidade de bens e mulheres, a ausência de lucro, de capital, de salários, de patrões, de empregados e de instituições de qualquer espécie, são apresentadas como ideais pelas duas utopias.

Inevitavelmente afundará os homens na vida tribal, ou dos homens das cavernas elogiada por Marx e Engels.

A taba absorverá as liberdades individuais de grupos humanos fracamente produtivos, não competitivos, que compensarão sua desindividualização com os eflúvios de uma escura “mística indígena” que os possuirá.

Será esse sonho anticristão, denunciado há décadas pelo prof. Plinio Corrêa de Oliveira, um mundo categoricamente pré-histórico.

Os homens ficarão reduzidos a seres sofridos, sem personalidade, sem voos do espírito que não sejam as alucinações da droga, sem ideais definidos.

Sua existência escoará no ritmo cadenciado dos dias iguais, invariáveis e monótonos, entre músicas tristes ou excitadas, e rituais niveladores até chegar ao desespero final.




Uma “nação chinesa” na Amazônia?

Nossos governos mudam, mas a cobiça chinesa perduraa e cresce
Nossos governos mudam, mas a cobiça chinesa perdura e cresce
Para Dilma o ditador Xi-Jinping prometeu tudo.
O mais importante que mandou foi o coronavírus.
As riquezas contidas na região amazônica são incomensuráveis e causam inveja em todo o mundo.

Não faltam e cada vez menos faltarão países, multinacionais ou grupos ideológicos querendo fincar pé nas regiões menos povoadas da Amazônia, a brasileira em especial.

É questão de soberania nacional que o País ocupe efetivamente esse território.

E quem melhor do que os próprios cidadãos brasileiros para se instalarem lá para produzir, povoar, civilizar e garantir o controle nacional?

Porém, o ativismo ambientalista, de mãos dadas com o indigenismo e outros pretextos de fundo ideológico que se manifestaram muito ativos a propósito do Sínodo da Amazônia, vêm sabotando a larga ocupação dessa imensa parcela estratégica do país.

Restrições legais de toda espécie, como demonstrou o Dr. Evaristo de Miranda no post O BRASIL ACABOU?, tornam extremamente árdua senão impossível a expansão natural da atividade produtiva e da população brasileira nessa prometedora região.

E até vem expulsando-os da região como já aconteceu na reserva Raposa/Serra do Sol.

Também países que outrora foram e em alguma medida ainda são aliados do Brasil não podem promover a instalação de empresas, como dos EUA e da Europa, sob vigilante controle nacional é claro.

Com a ascensão de Joseph Biden poderemos ter péssimas notícias de uma Washington dominada pelas esquerdas.

Índio macuxi Adalto da Silva num lixão sem emprego,
teve que deixar Raposa/Serra do Sol
Porém amigos ideológicos das esquerdas nacionais representadas em partidos de diversas tendências vêm promovendo campanhas para debilitar a soberania nacional e a exploração das riquezas da região amazônica.

Dessas manobras a mídia não informa bem ao brasileiro que afinal de contas sabe muito pouco.

Só se sabe que se fala de abrir à venda extensões de dimensão tal vez gigantescas a estrangeiros que obviamente devem ter muito dinheiro para investir.

E quem seria um país rico nesta crise mundial da pandemia para comprar em peso no Brasil?

Na África, o desembarco de empresas, engenheiros e mão de obra chinesa é um fato em continuada expansão. O que viria fazer a China na Amazônia, suas empresas ou suas ONGs? Nesse sentido causa preocupação noticias como a que comentamos a seguir.

Enquanto o cientista político James To comenta em livro que 64% dos chineses que conseguiram reunir algum pecúlio desejam ou já planejam abandonar seu país, o “The Wall Street Journal” informa que o governo chinês iniciou campanhas de propaganda para garantir a “lealdade” desses chineses no exterior.

Os principais líderes da revolução comunista chinesa foram intelectuais formados na Europa. Mas hoje os estudantes mais dotados, que estudam no Ocidente, não querem ficar integrados ao superpoder tirânico e procuram se instalar longe dele.

Atuais rotas de emigração chinesa no suleste asiático. E se amanhã vierem para a Amazônia para onde os brasilerios não podem ir?
Atuais rotas de emigração chinesa no sul-este asiático.
E se amanhã vierem para a Amazônia
para onde os brasileiros não podem ir?
Os imensos problemas que afligem o sistema socialista em matéria de insegurança política, social e delitiva, a poluição que bate os recordes planetários, a intoxicação alimentar, e incapacidade de produzir alimentos para suas imensas populações, o desastroso e ideologizado sistema escolar são alguns dos argumentos que impulsionam esta espécie de fuga.

Porém, o sistema maoista pretende tirar proveito dessa migração.

Para isso montou um monstro burocrático — a Agência dos Assuntos Chineses no Além-mar do Conselho do Estado — para garantir o “controle remoto” sobre esses auto-exilados. A finalidade máxima, diz o jornal americano, é garantir que fiquem fiéis ao Partido Comunista.

O povo chinês é laborioso e hábil no comércio. Na Indonésia, país muçulmano, os imigrantes chineses conquistaram uma posição hegemônica nas pequenas lojas.

A instalação de grandes colônias de cidadãos chineses em outros países pode facilitar a entrada de agentes treinados pelo governo de Pequim, que obedecerão às instruções do regime.

Zbigniew Brzezinski, ex-conselheiro de segurança nacional do presidente do americano Jimmy Carter, lembrou que numa reunião entre esse presidente e o chefe da China, Deng Xiaoping, Carter começou a falar de Direitos Humanos. Deng saiu-se então com uma proposta inesperada:

“Bem, nós os deixaremos partir. Você está preparado para aceitar 10 milhões?"

China possui imensa população que poderia ser encaminhada para qualquer canto do planeta
China possui imensa população que poderia ser encaminhada
para qualquer canto do planeta

O problema, conclui “The Wall Street Journal”, é que a torrente humana que hoje poderia vir para o Ocidente seria de 100 milhões ou mais.

Suficiente para criar países dentro de países.

O leitor já pensou o que seria a entrada de uma massa dessas em algum estado despovoado do Brasil?

Nessa hora, os amigos ideológicos da China – ambientalistas, ONGs, tentáculos da CNBB e esquerdistas – que opõem obstáculos à instalação dos brasileiros no território nacional, provavelmente não irão protestar, mas com certeza comemorar.





Plano pequinês para comprar terras no Brasil não é para “salvar o clima”





Xi prega contra o desmatamento mas o promove no mundo com seu Partido Comunista

Forests & Finance: PC chinês é grande financiador do desmatamento no mundo
Forests & Finance: PC chinês é
grande financiador do desmatamento no mundo
O Partido Comunista da China (PCCh) financia o desmatamento em vários países segundo relatório da Forests & Finance, uma coalizão global de organizações não governamentais, escreveu a Revista Oeste com informações internacionais avalizadas.

Os bancos chineses aparecem como os segundos maiores consumidores de commodities que implicam no desmatamento da floresta tropical, diz Forests & Finance.

Os resultados finais do informe põem sob suspeita as alegações de Pequim ser um líder mundial no combate às mudanças climáticas, escreveu ZeddBrasil.

Os dados dos investigadores mostram que de janeiro de 2016 a abril de 2020, as financeiras chinesas forneceram US $15 bilhões em empréstimos e serviços a empresas que exploram commodities que puxam o desmatamento no Sudeste Asiático, no Brasil e na África.

As empresas chinesas envolvidas no comércio de celulose e papel, óleo de palma, soja, borracha e madeira que operam em grande parte no exterior são financiadas por bancos pertencentes ao governo ou ao Partido Comunista chinês, explicou o Financial Times.

O Brasil foi o maior destino de financiamento por parte de capitais da China que redunda em desmatamento. O coro da mídia mundial, ONGs, órgãos internacionais, Vaticano, etc., pouco ligou para o procedimento do regime maoista, com o qual mantém boas relações e até incensa.

Mas, o mesmo coro indicia o Brasil como o maior “criminoso” que está vitimando a floresta amazônica e o condena ao pior dos infernos por desmatar superfícies mínimas se comparadas às devastações feitas por outros países em todo tempo e lugar.

Os bancos chineses só podem existir amparados pelo governo comunista, que tem neles tentáculos de seu expansionismo. 

Também paliam as necessidades devoradoras de alimentos, madeira e commodities em geral após a terra chinesa ter sido devastada pela reforma agrária e pelo Grande Salto Adiante de Mao Tsé Tung.

Xi Jinping no Dia do Clima 2021 prometeu zerar emissões chinesas danosas em ... 2060
Xi Jinping no Dia do Clima 2021 prometeu zerar emissões chinesas danosas em ... 2060!
As descobertas da Forests & Finance coincidem que o maior foco planetário da devastação está em Pequim, malgrado o presidente Xi Jinping faça promessas pomposas pelo clima como alcançar a “neutralidade” na emissão de CO2 e gases de efeito estufa até 2060.

Portanto a promessa não é para proximamente. O mesmo Xi explicou que ele só cumprirá as promessas apresentadas para o acordo de Paris após a China atingir o patamar de país desenvolvido, meta árdua que não se sabe quanto tempo pode demandar.

Enquanto isso não acontecer, prosseguirá multiplicando as termoelétricas a carvão maximamente poluidoras, impelido por seu empenho em se tornar a maior economia do mundo.

O jornal Financial Times publicou análise do relatório da Forests & Finance sublinhando que a realidade desvendada colide de frente com ditas promessas. Essas vem sendo formuladas e violadas assaz desavergonhadamente pelo secretário-geral do PCCh, Xi Jinping. 

Na Cúpula do Clima de abril de 2021, o ditador chinês foi aclamado pela imprensa como líder mundial para “salvar o clima” e voltou a acenar com o marco 2060 quando ele não estará mais aí para ser cobrado.

No entanto, os autoproclamados “salvadores do clima” fingem não saber que os investimentos e empréstimos da China no exterior para infraestrutura e comércio de risco ambiental vão contra a meta propagandeada por Xi.

Bancos estatais chineses incitam o desmatamento com dinheiro. Foto Jianchu Xu, World Agroforestry Centre
Bancos estatais chineses incitam o desmatamento com dinheiro.
Foto: Jianchu Xu, World Agroforestry Centre
O Banco estatal Industrial e Comercial da China foi o maior fornecedor de empréstimos e serviços para o desmatamento aplicando um valor total de US $ 2,2 bilhões.

Sinochem, grupo químico estatal chinês, recebeu do governo US $ 4,6 bilhões, a maior parte para seu negócio de borracha.

O comércio de commodities incluído no banco de dados da Forests & Finance foi responsável por aproximadamente dois quintos do desmatamento global.

A pesquisa sugeriu que a China é responsável de cerca de 5% das emissões anuais de gases de efeito estufa considerando apenas o desmatamento que promove com seus capitais.

“As grandes economias do mundo falam muito em ação climática, mas continuam fazendo vista grossa para seus próprios bancos que financiam o desmatamento tropical”, disse Tom Picken, diretor de campanha da Forests & Finance.

Diversos países e organizações põem em dúvida as promessas do mandatário comunista que tem como costume – por exemplo no Acordo de Paris em 2015 – de fazer anúncios bombásticos e exigir dos países não comunistas que contraiam suas economias, mas depois ele nada faz na China.

As descobertas identificaram que quanto mais Pequim punha as florestas em risco, mais seus ditadores falavam para o exterior que os outros limitem suas emissões e contraiam suas economias. Uma fala para enganar e abaixar as economias contra as quais compete.

Fica cada vez mais claro que seus capitais no exterior não se incomodam com o meio ambiente, mas servem à meta ousada de Xi pisar no mundo como supremo tirano marxista.

Esquerdas anticapitalistas mundiais tratam Xi como líder que 'salvará o clima'
Esquerdas anticapitalistas mundiais tratam Xi como líder que 'salvará o clima'
A China precisa agoniada de matérias primas após ter arrasado suas florestas e estragado com tóxicos industriais suas terras agricultáveis e não vai se incomodar com o CO2 em parte alguma do planeta.

Ela não tem escrúpulo em devastar as terras dos outros, enquanto o “divinizado” ditador perorata contra o desmatamento e o CO2 e as esquerdas mundiais o ovacionam como o máximo herói ambientalista.

A China não é a única a usar essa linguagem insincera. “As grandes economias do mundo falam alto sobre a ação climática, mas continuam a fechar os olhos para seus próprios bancos que financiam o desmatamento tropical”, disse Picken.

Ele também sublinhou que é enormemente superior o fluxo de dinheiro chinês sob fachada de “financiamento verde” injetado no planeta.

O gigante vermelho faz o contrário do que proclama visando lucros imensos e tornar dependentes as economias emergentes e em desenvolvimento em todo o mundo.

O incrível é que é ovacionado por representantes, grandes órgãos de mídia, partidos que se dizem “salvadores do clima”, das florestas, etc., ONGs, grandes organismos eclesiásticos, entre outros, dos países que são seus alvos, seus fornecedores e suas vítimas.




Expansionismo chinês na Amazônia não pretende parar

A China desenterra velhos documentoss para alegar que as Américas lhe pertencem
A China desenterra velhos documentos
para alegar que as Américas lhe pertencem
Num post anterior tratamos de instituições financeiras de desenvolvimento internacional, na maior parte estatais chinesas, que financiam investimentos em larga escala na Amazônia, contrariando até as alegações oficiais de “salvar a floresta, “salvar o clima”, etc..

Cfr.: Xi prega contra o desmatamento mas o promove no mundo com seu Partido Comunista


Essa tendência aumentará, diz trabalho do Centro de Políticas de Desenvolvimento Global da Universidade de Boston, que não concorda com ela.

Esses capitais têm diversas procedências e objetivos econômicos e sociais.

Mas o caso da China é inquietante porque esse país tem se fixado como objetivo final assujeitar o mundo. E para isso não poupa nada.

Dos 70 bilhões de dólares aplicados por órgãos de todo o mundo público e privado na bacia do Amazonas, de 2018 até 2020, segundo a Boston University, o Banco de Desenvolvimento da China e o Banco de Exportação e Importação da China financiaram, ou irão financiar, quase um terço, reportou o site Amazôniasocioambiental.

A predominância da China como financiadora de infraestrutura na América Latina visa diretamente por sob sua influência as commodities agrícolas e de mineração da região.

De acordo com relatório América-Latina-China do site especializado Dialogue, citado por Amazôniasocioambiental, entre 2005 e 2017, o Banco de Desenvolvimento da China e o Banco de Exportação e Importação da China concederam à região mais de 150 bilhões de dólares, quantia maior que a concedida pelo Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco de Desenvolvimento da América Latina juntos.

O que tem a ver a China com a América Latina?

Réplicas de nau do explorador Zheng He e de uma caravela de Colombo
Réplicas de nau do explorador Zheng He e de uma caravela de Colombo
Em épocas recentes começou a se relembrar que setenta e um anos antes da chegada de Cristóvão Colombo frotas exploradoras de dois almirantes chineses, Zhou Man e Hong Bao, chegaram da África até o Rio Orenoco, na Venezuela.

De lá teriam descido pela costa do continente até o do Estreito de Magalhães.

Eles teriam obedecido as instruções do eunuco muçulmano Zheng He, preferido do imperador da China. Cfr. BBC Brasil: “Descoberta das Américas: como a China poderia chegado ao continente sete décadas antes de Colombo”

O feito é investigado por arqueólogos, linguistas e historiadores. Ainda que tivesse acontecido careceu de consequências históricas, pois embora tenha deixado sinais, os marinheiros voltaram sem que nenhuma instalação fosse feita.

Porém, na China está sendo objeto de uma literatura nacionalista que alimenta o expansionismo.

O feito é inchado pela propaganda marxista com a intenção de afirmar que tendo sido a América descoberta por chineses, o continente pertence a eles.

É uma manipulação imperialista da História que serve ao objetivo desenhado por Mao Tsé Tung, o pai do comunismo chinês, e agora é tentado no século XXI.




Acordo de Paris atenta contra soberania na Amazônia

O general Villas Bôas falando na audiência pública no Senado.
O general Villas Bôas falando na audiência pública no Senado.
No marco da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, reunir-se-á de 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015 em Paris a denominada COP21 (Conference of the Parties).

Ela reunirá as delegações oficiais de quase todos os países do mundo com vistas a aprovar um projeto de governo planetário para combater o aquecimento global e outros espantalhos considerados inexistentes por cientistas objetivos.

O plano já foi tentado em algumas das reuniões anuais precedentes, mas não teve sucesso. As COPs são conferências eminentemente políticas, e em Paris os movimentos ambientalistas e socialistas pretendem fazer aprovar uma mal definida “governança mundial”.

Essa “governança” visaria assumir o controle do mundo corroído pela corrupção e instalar um regime de tipo científico cooperativista com o pretexto de “salvar o planeta” do “aquecimento global gerado pelo homem”.

Com algumas tarefas já definidas nos cenáculos ativistas verdes, nessa “governança” destaca-se prioritariamente o plano de submeter toda a região amazônica a uma administração “científica”, incluindo o território dos países que detêm soberania sobre ela.

Em poucas palavras, o Brasil perderia a soberania sobre uma parte essencial e imensa de seu território.

Essa soberania vem sendo sorrateiramente minada por múltiplas iniciativas nacionais promovidas pelas esquerdas tupiniquins, mas muito aplaudidas pelas esquerdas ambientalistas do mundo inteiro.

Sobre uma dessas recentes iniciativas falou o comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, em audiência pública da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado. O objetivo primário da audiência foi analisar o controle de fronteiras e o combate ao tráfico de drogas e armas na região.
A imensa dimensão do 'Corredor Biológico Andes - Amazonas - Atlântico' ou AAA.
A imensa dimensão do 'Corredor Biológico Andes - Amazonas - Atlântico' ou AAA.
Na ocasião, o general destacou a necessidade de se prestar maior atenção na atuação das ONGs internacionais que operam no País. Com grande conhecimento de causa, ele ressaltou a ameaça representada pelo projeto do “corredor ecológico” proposto pelo governo da Colômbia.

De acordo com Villas Bôas, os militares estão apreensivos com situações que restringem a autoridade do País sobre seu território, bem como sobre questões estratégicas para o desenvolvimento da região, fundamental para atender às aspirações dos brasileiros – em especial os da população da Região Amazônica.

A proposta denunciada é conhecida como “Corredor Triplo A” e foi apresentada pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ao Congresso de seu país.

Ela visa a criação de uma zona de preservação ecológica que iria dos Andes até o Oceano Atlântico. Se implementada, poderá “esterilizar” 1,35 milhão de quilômetros quadrados dos territórios da Colômbia, Brasil e Venezuela.

A intenção é apresentar o projeto para análise da COP-21 acima mencionada, já podendo ter como garantida sua aprovação por lobbies de pressão ambientalista que trabalham ativamente para esse fim.

O general lembrou que a Amazônia representa 62% do território brasileiro e a eventual criação do “corredor” inviabilizaria a exploração de recursos naturais avaliados em mais de 23 trilhões de dólares, como reservas de minérios raros e biodiversidade.

Como há décadas afirmou o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, lembra nosso blog, a soberania é plena ou não é soberania. Não existe soberania parcial, ou condicionada.

Se um outro país, ou um conjunto de países, vem dizer o que o Brasil tem que fazer em mais de 60% de seu território, não adianta que eles apresentem distingos jurídicos ou científicos sofisticados: atentam contra a soberania brasileira.


Se eles conseguirem essa meta, vão amputar o Brasil. E isso é totalmente inadmissível.
Vilas Bôas aproveitou para se posicionar contra as propostas de manter os recursos naturais amazônicos “congelados” para sempre e disse que é possível conciliar a preservação ambiental com o uso racional das riquezas da região.

Para ele, tal condição configura um “déficit de soberania” produzido por ONGs misteriosas: “Esse déficit de soberania, esse processo todo é como combater fantasmas, porque a gente não sabe de onde vêm, o que são, o que fazem e quais são os seus objetivos, mas o resultado geral a gente pode verificar (Agência Senado, 16/07/2015).”

Como explicou o comandante do Exército, a proposta do “Corredor Triplo A” foi concebida pela ONG britânica Gaia International, cuja filial colombiana é a Fundación Gaia.

Além disso, Villas Bôas também criticou o modelo atual de demarcação de terras indígenas na Amazônia, inclusive em áreas com forte concentração de riquezas minerais:
“Não sou contra unidades de conservação em terras indígenas. (…) mas temos que compatibilizar esse objetivo com a exploração dos recursos naturais”, disse
E observou que a falta de projetos permitindo que a exploração das riquezas naturais amazônicas seja feita de forma organizada e com fiscalização tem provocado o contrabando ilegal desses mesmos recursos.

Como exemplo, citou o caso da exploração ilícita de diamantes cor-de-rosa em terras indígenas de Rondônia, que continuam sendo extraídos e exportados sem qualquer controle.
Isso é uma hemorragia; são riquezas que o país perde, que saem pelas estruturas de contrabando, e o país não se beneficia em nada com isso”, questionou.
O comandante também expôs a situação do narcotráfico na região amazônica, e observou que o Brasil é usado como corredor de passagem de cocaína para o exterior, por fazer fronteira com os três maiores produtores da droga no mundo: Colômbia, Peru e Bolívia.

Logo da COP-21 sob enganosos véus científicos poderá ser vibrado um golpe de morte à soberania brasileira.
Logo da COP-21 sob enganosos véus científicos
poderá ser vibrado um golpe de morte à soberania brasileira.
Villas Bôas informou que foram identificadas e destruídas pequenas plantações de coca no interior de nosso território, e que há informações da ação de traficantes brasileiros e mexicanos na Amazônia:
“Já foi detectada a presença de cartéis mexicanos, aqui, na Colômbia e no Peru. O cartel mexicano tem um modus operandi extremamente violento, e essa violência já começa a transbordar para o nosso lado.”
Já o tráfico de armas é mais presente em fronteiras no Sul do país, afirmou.

Para proporcionar um monitoramento mais efetivo das fronteiras, principalmente na Amazônia, está sendo implantado o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), desenvolvido pelo Exército e composto de sistemas de comunicação, radares e veículos aéreos não tripulados (Vants), com 70% de tecnologia nacional.

O sistema começou a ser implantado em Mato Grosso, com previsão de conclusão em todo o País para 2023, embora possa haver atrasos, devido aos cortes orçamentários do governo federal, observou Villas Bôas.

O sistema pode recuperar o investimento realizado em dez anos, contribuindo para uma economia de mais de R$ 13 bilhões em gastos com segurança, nesse período.

É de extrema relevância que uma autoridade com a responsabilidade do comandante do Exército venha a público para denunciar o caráter danoso do radicalismo ambientalista-indigenista de ONGs internacionais que há mais de duas décadas colocaram o Brasil na sua alça de mira.

Entrementes, o dano causado pela atividade delitiva dos carteis do contrabando e do narcotráfico pode ser largamente agravado por decisões no sentido do plano denunciado e que circulam não só na ONU, no CIMI e nas ONGs, mas na cúpula do governo federal.

Todas essas instâncias verde-vermelhas preparam propostas que serão apresentadas na COP-21, talvez sonhando colocar o Brasil entre a espada e a parede.

Mas eles não sabem com quem estão lidando.




ONGs e “famosos” tentam frustrar o futuro da Amazônia

A alimentação da humanidade depende também do aumento das pastagens, mas isso faz chorar os ambientalistas
A alimentação da humanidade depende também do aumento das pastagens,
mas isso faz chorar os ambientalistas
Em posts diversos nós comentamos a mudança psicológica e intelectual do ativista ‘verde’ Michael Shellenberger, que repudiou o alarmismo climático e dedicou um livro inteiro para reparar o mal que esse ambientalismo catastrofista faz a toda a humanidade.

Essa mudança não foi súbita. Como Michael explica, resultou de um demorado processo de remorso e de medo.

Remorso pelo mal que ele via o alarmismo ecologista fazer aos homens, e medo das represálias de que seria objeto caso dissesse o que estava vendo e reflexionando.

Revelador desse problema de consciência é o artigo que Michael escreveu na sua coluna da revista “Forbes”, de New York, intitulado “How The EU, Greenpeace, And Celebrities Worsen Fires And Deforestation By Dehumanizing The Amazon” (“Como a UE, o Greenpeace e as celebridades pioram as queimadas e o desmatamento ao desumanizar a Amazônia”).

Ele conta que em 2016 a modelo brasileira Gisele Bündchen foi contratada pelo chefe da Greenpeace Brasil para uma série da National Geographic chamada “Years of Living Dangerously” (“Anos de vida perigosa”).

A série incluiu um sobrevoo da floresta amazônica no qual a modelo deveria se mostrar chocada com o avanço dos brasileiros sobre essa parte de seu território nacional.

O início do capítulo era idílico, voando sobre uma floresta verde sem fim. “A beleza parece durar para sempre”, dizia Bündchen, para atrair simpatias.


Do progresso da pecuária depende a vida de milhões de pesssoas
Do progresso da pecuária depende a vida de milhões de pessoas
Mas, em seguida [o Paulo Adario do Greenpeace, segundo Michael] lhe soprava ter chegado o momento de mudar de clave.

Ela então se mostrava horrorizada vendo fazendas de gado perto da floresta. “Todas essas grandes formas geométricas esculpidas na paisagem são por causa do gado?” — perguntava, aparentando não saber do que se tratava.

“Tudo começa com estradas madeireiras”, explicava Adario no programa. “A estrada fica e o fazendeiro vem e corta as árvores restantes.”

“E o gado nem é natural na Amazônia!” — diz Bündchen. “Não era para estar aqui!”

“Não, definitivamente não” — confirmava Adario.

“Imagine a destruição dessa bela floresta para a produção de gado” — diz ele. “Quando você come um hambúrguer, percebe que ele vem da destruição da floresta tropical?”

Então Bündchen começava a chorar.

“É chocante, não é?” — dizia Adario.

Mas é chocante mesmo? — pergunta Michael Shellenberger. Bündchen choraria proporcionadamente quando sobrevoa a França e a Alemanha?

Afinal, esses dois países desmataram suas paisagens séculos atrás.

Tudo o que lhes resta são chácaras e fazendas de gado com um número muito menor de áreas protegidas e fragmentos de floresta muito menores do que aqueles que faziam chorar Bündchen na Amazônia.

Demagogos e ativistas não choram pelo desmatamento havido na Europa (bom para nós). Só são contra o Brasil.
Demagogos e ativistas não choram pelo desmatamento
havido na Europa (bom para nós). Só são contra o Brasil.
A montagem é irracional, mas muito emotiva.

Muita moça ou senhora deve ter ficado sensibilizada e predisposta contra os brasileiros, que estão obtendo o bife que ela vai preparar ou comer no almoço familiar.

Os alemães — explica Michael — produzem quatro vezes mais emissões de carbono per capita do que os brasileiros. E ainda assim não hesitam em exigir que os brasileiros parem o desmatamento e as queimadas!

Ativistas europeus e norte-americanos promovidos pela grande mídia dizem à humanidade que não podemos sobreviver sem a Amazônia, que é o pulmão do mundo, criador de oxigênio.

Mas, de acordo com o especialista em florestas da Amazônia Dan Nepstad, isso é “besteira”. Nepstad é o autor principal do relatório mais recente do (famigerado) Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – IPCC da ONU.

A Amazônia consome tanto oxigênio quanto produz. Nesse quesito ela é tão estável como toda floresta velha.

O mundo não precisa desse pulmão para obter oxigênio, uma vez que o mesmo não produz nada além do que consome. Não é pulmão, portanto, e menos ainda do mundo inteiro!

Os ativistas mais hábeis dobram a língua sobre o assunto e, sempre falando como “cientistas” ou “especialistas”, passaram a se mostrar apavorados com todo o carbono (CO2) acumulado na Amazônia em forma de massa vegetal.

As queimadas liberariam esse CO2 e fariam subir as temperaturas globais em dois graus centígrados acima dos níveis pré-industriais.

Para Michael, essa preocupação é ignara.

A Europa, que se desenvolveu desmatando e consumindo combustíveis fósseis, não quer que o Brasil se desenvolva fazendo o mesmo que ela fez?!

Ativista de Greenpeace contra o consumo de peru no Natal.
Ativista de Greenpeace contra o consumo de peru no Natal.
Eu, sim posso; você não! Isso é hipocrisia, diz o autor.

Michael é amigo de Nepstad e falou sobre isso com ele.

“Começou com uma campanha do Greenpeace” — disse Nepstad. “Os ativistas se vestiam como galinhas e andavam por vários restaurantes McDonald's na Europa. Foi um grande momento da mídia internacional”.

Eis os ecologistas, defensores verdes da natureza, que confundem galinha com boi!!!!] Cômico e propagandístico, mas nada veraz.

O Greenpeace — ONG que recebe US $ 350 milhões de doações por ano, sobretudo de europeus — exige que o agronegócio brasileiro cumpra uma regulamentação muito mais rigorosa do que a lei brasileira.

O Greenpeace também se assanhou contra o Cerrado, onde se colhe 60% da safra de soja do País.

Segundo Nepstad, “Paulo Adario, do Greenpeace Brasil” — o homem que fez Bündchen chorar —, fez demandas tão extremas aos produtores de soja que estes, dispostos inicialmente a cooperar, viram que era impossível se submeter a exigências tão irreais.

Nepstad, autor principal do relatório mais recente do IPCC, o qual não é nada moderado e ferrenhamente contrário ao agronegócio, deplorou “essa arrogância, esse regulamento sobre o regulamento, sem realmente pensar na perspectiva do agricultor”.

O redator do IPCC reconheceu a Michael que grande parte da motivação para bloquear a agricultura e a pecuária é ideológica.

“É realmente antidesenvolvimento, você sabe, anticapitalismo. Há muito ódio ao agronegócio”, disse o guru do IPCC.

Ou pelo menos ódio ao agronegócio no Brasil. O mesmo padrão não parece aplicar-se ao agronegócio na França e na Alemanha, escreve Michael.

Campanha de Greenpeace contra a carne de boi parte de pressupostos irracionais anti-natureza
Campanha de Greenpeace contra a carne de boi parte de pressupostos irracionais anti-natureza
A agenda ideológica do Greenpeace para excluir os alimentos brasileiros do mercado, onde eles levam a melhor pelo seu custo baixo e justo, se encaixa perfeitamente na agenda da União Europeia.

Um dos resultados danosos dessas campanhas ideológicas verdes são suas péssimas consequências ecológicas para a Amazônia.

Segundo Nepstad, o Código Florestal, influenciado pelos ambientalistas, ao exigir dos fazendeiros e agricultores que deixem em suas propriedades 50% a 80% da floresta em pé, empurra as fazendas para o interior da floresta.

Essas fazendas “fragmentam” a floresta porque só uma fração da superfície pode ser destinada à pecuária, que é a mais adaptada às condições locais.

Grandes felinos e outras espécies maiores precisam de habitat contínuo e não fragmentado para sobreviver e prosperar.

Mas com sua influência no Código Florestal, forçando os produtores a deixar improdutiva entre 50% e 80% de suas propriedades, o que o Greenpeace conseguiu foi prejudicar os grandes animais selvagens.

Sempre do ponto de vista de dois ecologistas muito altamente posicionados no establishment ambientalista mundial, cujas opiniões estamos reproduzindo, Nepstad confidenciou que seria necessário “conseguir que as reservas da reforma agrária, enormes e próximas às cidades, cultivem legumes, frutas e produtos básicos para as cidades amazônicas, em vez de importar tomates e cenouras de São Paulo”.

Propaganda anti-carne é maluca como o vaca manipulada pela propaganda
Mas — comentamos — os assentamentos de reforma agrária não produzem nada, nem nunca produziram algo que se apresente, nem para fazer ecologia ultrassocialista. Apesar de ser o principal redator do IPCC, Nepstad fala como quem não conhece a realidade.

Concluindo o artigo, Michael Shellenberger se diz espantado vendo “que forças poderosas como a UE, o Greenpeace e as celebridades mais famosas do mundo, auxiliadas pela mídia, mostram poucos sinais de desistir de sua desumanização da Amazônia”.

Em outras palavras, se fingindo protetores, estão estragando a natureza e prejudicando a alimentação dos amazonenses, dos brasileiros e de todo o mundo.

Para Michael, é preciso começar considerando que a Amazônia nunca foi o Éden.
Os cientistas hoje acreditam que mais de dois milhões de pequenos agricultores viviam na bacia amazônica antes da chegada dos europeus no século XV.

Esses milhões de habitantes agricultores, criadores de peixes, tiveram um impacto muito maior alterando os ecossistemas do que se acreditava até agora.

Os cientistas acreditam que “os primeiros agricultores da Amazônia usaram intensamente a terra e expandiram os tipos de culturas cultivadas”.

E acrescentam que “aumentaram a quantidade de alimentos que cultivavam, melhorando o conteúdo de nutrientes do solo através das queimadas”. O mito do índio que não toca a natureza é um blefe comprovado.


Nem o gado nem os seres humanos são “naturais para a Amazônia!” —Bündchen gemeu na sua representação para o Greenpeace e o National Geographic. Aliás, poderiam tê-la instruído melhor!

Mas então — e aqui Michael nos faz sorrir —, nessa lógica os humanos tampouco são “naturais”, e em nenhum lugar do mundo.

Pois os homens apareceram — use-se o critério que se queira usar — depois da vegetação, dos animais, dos peixes, das aves etc.

Isso está até na Bíblia, que a nenhum deles — Michael, Nepstad, Bündchen, “Paulo Adario do Greenpeace Brasil”, IPCC, ONGs, UE, ONU, o próprio diabo — ocorre ler ou citar.

Mas o fato de não terem os homens aparecido historicamente em primeiro lugar não significa que eles não pertençam ao lugar que naturalmente ocupam, nem que não sejam seus legítimos proprietários.

Os homens merecem ser respeitados na sua dignidade.

E a primeira coisa que a farândola verde-comunista-midiática deve fazer é ver a realidade, observar que a humanidade está na natureza, interage com ela, faz parte dela, governa-a pela inteligência.

Então, se se quiser respeitar a natureza, os homens devem ser tratados enquanto tais.

É contrário à natureza hostilizar — com um apriorismo que o ecologismo radical não tem com os animais e as plantas daninhas — a atividade que o homem exerce sobre ela.


Michael Shellenberger pede perdão (ativar traduzir automaticamente - português)

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Programa do comunismo futuro para a Amazônia


(Condensação de previsões do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em datas diversas)

O programa comuno-missionário é fazer a autogestão na Igreja e substituir a diocese organizada com território fixo e com autoridade definida, por grupos que elegem seus profetas, vagamente supervisionados por bispos de limites plásticos, não territoriais, mas sujeitos à ditadura do grupo. (26/6/82).

A demolição do Papado e a coexistência de dois Papas prepara para a Igreja acéfala e autogestionária do século XXI. (13/2/82).

Se a invasão [maometana, meio-oriental e/ou africana] for grande, vai atravessar o mar. E esse pessoal que vive falando que não se pode tocar na Amazônia, vai achar que nesse caso, pode.

Nós poderemos ter uma invasão de povos pela Amazônia, entrando em ‘sacrossantos’ territórios reservados a índios. E vão dizer que não há nada de mal, tanto mais que esses índios ficam sobrando nas reservas que lhes foram dadas.

Uma parte do mundo – por exemplo o chinês – vai dizer que não aguenta e que está morrendo de fome. Aparece então um Papa que diz: “Alimente-os!”

O resultado será uma extrusão dessa população para vários lugares do mundo e que o único jeito será diminuir nosso consumo e adotar uma economia completamente nova.

Obviamente não pode ser o capitalismo norte-americano, que está rachando; não pode ser o capitalismo de Estado que já rachou.

O que será? Acaba sendo a autogestão com outro nome. Aprontarão umas histórias para dispersar as populações das cidades, as instalar nos campos e transformar tudo em tribos.

Conservando alguns centros urbanos super-industriais, super-técnicos, super-avançados, tal vez no mundo amarelo, a partir dos quais se governa o gado humano a que será reduzida a humanidade em tribos.






Religiosos e indígenas querem decidir na Noruega sobre as florestas brasileiras

Iniciativa 'interreligiosa' reuniu agitadores tribalistas e ONGs esquerdistas patrocinada pelo governo da Noruega e se imiscuindo na vida do Brasil
Iniciativa 'interreligiosa' reuniu agitadores tribalistas e ONGs esquerdistas
patrocinada pelo governo da Noruega e se imiscuindo na vida do Brasil
Uma Iniciativa Inter-religiosa da Floresta Tropical, promovida pelo Ministério do Clima e Ambiente da Noruega, reuniu em Oslo líderes de diversas crenças e povos, como os pigmeus africanos e etnias indígenas sul-americanas.

O inédito encontro se inseriu numa longa serie de ingerências de governos e ONGs internacionais no Brasil e em outros países.

O governo norueguês vai cortar em 2017 pelo menos 50% de suas doações ao Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES, aduzindo o aumento no desmatamento nos últimos dois anos.

O ministro norueguês do Meio Ambiente, Vidar Helgesen, agradeceu o apoio que essas ingerências encontram em líderes religiosos locais.

“Em lugares onde o Estado não tem presença ou controle, sempre há comunidades de fé. Sempre há uma igreja ou outro lugar de adoração. Essa infraestrutura é um recurso que pode ser mobilizado em favor das florestas de uma forma mais consistente”, disse.

Mons. Sánchez Sorondo representou o Vaticano na Iniciativa 'interreligiosa' de ambientalistas de esquerda
Mons. Sánchez Sorondo representou o Vaticano
na Iniciativa 'interreligiosa' de ambientalistas de esquerda
Segundo a “Folha de S. Paulo”, Sônia Guajajara, coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib)a achou que a iniciativa não foi suficientemente radical.

Ela aguardava um intervencionismo mais extremado e especificamente político voltado contra as tendências conservadores no País, especialmente no Congresso nacional.

Em discurso no Centro Nobel da Paz, ela atacou a atuação das igrejas cristãs nas aldeias brasileiras e a aliança no Congresso das bancadas evangélica e ruralista, contrárias a mais demarcações de terras.

Desta maneira, o destino soberano do Brasil ficou no centro das críticas de poderes e militâncias ricas estrangeiras associadas ao comuno-tribalismo brasileiro.

“Primeiro, fomos mortos pela Igreja Católica”, exagerou demagogicamente Sônia.

“Hoje, mais uma vez, somos mortos pelos evangélicos, que entram nas aldeias e tentam induzir as suas religiões”, radicalizou. Ela não fez senão acionar o realejo comuno-tribalista.

Apresentada pela mídia como líder dos guajajaras, etnia do Maranhão, ela deblaterou contra evangélicos e ruralistas como sendo “uma coalizão que pode ter muita força”. E atacou a orientação dos evangélicos porque “eles têm de se preocupar em salvar vidas, e não almas”.

Essa sempre foi a orientação da Igreja Católica, a grande evangelizadora da Amazônia, que nunca descuidou, pelo contrário, introduziu ativamente todos os fatores de civilização material hoje verberados pelo ativismo anarquista, ambientalista e progressista.

O único participante evangélico brasileiro foi o pastor Ariovaldo Ramos, de tendência progressista.

Sônia Guajajara deblaterou contra bancadas ruralista e evangélica
e reivindicou o legado ideológico do PT e do CIMI.
Nesse ambiente, a imensa maioria dos líderes de tendência religiosa conservadora não estava convidada. E nem podia estar, em vista da tendência subversiva da reunião.

O pastor Ariovaldo disse por sua própria conta que “assina embaixo” as críticas de Guajajara às bancadas tripudiadas, mas afirmou que muitos religiosos têm um papel importante de proteção aos povos indígenas.

“Há tribos inteiras evangélicas. Graças a isso, preservaram a sua identidade, a sua língua, a sua cultura e agora têm gerado líderes”, afirmou Ramos.

Não pôde acrescentar as tribos trabalhadas pelo CIMI católico, pois essa dependência da CNBB não quer que índio algum se converta à religião de Nosso Senhor Jesus Cristo, nem nada que se lhe pareça.

No final do encontro, o grupo integrado por representantes de 21 países aprovou declaração para “formar uma aliança internacional multirreligiosa em prol das florestas tropicais, voltada para o cuidado destas florestas e das pessoas que as protegem e habitam”.

As fórmulas arredondadas são para o papel, pois para a vida real ficou valendo mais um apoio à subversão comuno-tribalista e mais um iniciativa contra a soberania do País.

Na mesma Noruega, o presidente Temer foi vaiado por ativistas ambientalistas. O protesto foi uma derivação de dita aliança de indígenas e ONGs europeias que querem tirar do Brasil o livre governo de suas florestas, noticiou “Época”.

O instrumento de pressão do momento é o corte de recursos que o governo norueguês concedia liberalmente sob o pretexto de proteção do meio ambiente amazônico e dos direitos indígenas.

Um esquálido magote de 30 pessoas se manifestou diante da sede do governo norueguês, com cartazes e um coro de “Fora Temer” que soava como estribilho do PT.

Os líderes ambientalistas apontaram seus ataques especialmente para a bancada ruralista no Congresso. “Vemos um constante e sistemático ataque ao meio ambiente nesse governo”, disse a própria Sônia Guajajara.

Participantes protestam contra o Brasil.
Participantes protestam contra o Brasil.
Nesse contexto altamente ideológico as verbas da Noruega são indesejáveis para o Brasil, mas o corte foi deplorado pela agitação comuno-tribalista.

“Muitos grupos indígenas são beneficiados pelos recursos. O corte, portanto, significa o enfraquecimento de iniciativas dos indígenas e problemas para a implementação de gestão territorial”, admitiu Sônia, prevendo uma diminuição da subversão.

Em função de um acordo com a administração petista de 2008, a Noruega liberou mais de US$ 1,1 bilhão, mas nos dois últimos anos reduziu para R$ 196 milhões, alegando o desmatamento, tema que não cabe a governo algum do exterior decidir.

O ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, culpou o PT e disse que só Deus poderia garantir que não haverá desmatamento. “Pior que culpa passada é culpa de Deus”, revidou Sônia, salvando o PT e transparecendo um fundo anticristão.

Sarney Filho garantiu a três ONGs norueguesas que não apoiará qualquer redução de áreas de proteção.

Anna Lovold, da ONG Rainforest Foundation, relatou as promessas do ministro, mas manifestou que as ONGs compinchas não têm confiança nessas promessas e por isso promoveram o protesto, aliás pífio.

Ameaçou que se o Brasil não mostrar resultados como as ONGs querem, o Fundo da Amazônia precisa fechar. “Não vamos poder apoiar o fundo”, disse.

Teria sido coerente se reclamasse do BNDES um fundo para proteger as florestas boreais e financiasse a defesa dos direitos dos esquimós, que certamente ninguém acha que estejam em perigo.

O presidente da Rainforest Foundation, Lars Bjordnal, sublinhou o “risco” que há no corte de dinheiro.

Sônia Guajajara é premiada por Dilma Rousseff, Planalto, novembro de 2015 (Foto Valter Campanato-Agência Brasil) Afinidades ideológicas e cumplicidades velhas e profundas.
Sônia Guajajara é premiada por Dilma Rousseff, Planalto, novembro de 2015
(Foto Valter Campanato-Agência Brasil)
Afinidades ideológicas e cumplicidades velhas e profundas.
De fato, o Brasil ficou de mãos livres para decidir sobre seu território, sem a interferência milionária de valores dispostos para uso de grupos de pressão de esquerda, altamente ideologizados.

Simultaneamente, o ministro de Meio Ambiente norueguês, Vidar Helgesen, declarou em entrevista à “Folha de S.Paulo” seu contentamento com a política petista em matéria de desmatamento.

E desqualificou a linha política assumida pelo País após o impeachment de Dilma Rousseff.

“Temos visto – disse – um desenvolvimento preocupante nos últimos dois anos”. “O Brasil tem a maior floresta tropical do mundo. Além disso, dado o progresso da última década, estabeleceu um exemplo para outros países”.

E em referência à escandalosa derrubada do lulopetismo, explicou: “Esperamos que o que vimos recentemente no Brasil não venha a alterar a imagem global de um país bem-sucedido no combate ao desmatamento”.

Também a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, “expressou preocupação” com o desmatamento na Amazônia e confirmou o corte do financiamento para a movimentação comuno-verde de pelo menos R$ 166,5 milhões neste ano, acrescentou a “Folha de S.Paulo”.

Rodeada pelo pequeno magote de profissionais da agitação de rua, Sônia Guajajara teria também deplorado que “há no Congresso quase 20 medidas que flexibilizam o licenciamento ambiental. E a gente sabe que o interesse maior é flexibilizar para poder aumentar a expansão da pecuária e das monoculturas”.

Em suma, se as medidas forem aprovadas, o Brasil pode esperar uma melhoria na produção de alimentos, beneficiando as próprias populações indígenas e sua qualidade de vida.




ONGs verdes estrangeiras assumem controle de áreas brasileiras

“O sol, a lua e as estrelas há muito teriam desaparecido
se tivessem ficado ao alcance de mãos predatórias humanas”:
“religião” verde é a base. Ou é mero pretexto?
“Programa de desmatamento evitado” é o nome de um novo artifício ambientalista para bloquear o crescimento ou a saída da pobreza de vastas regiões do planeta.

Ele já está sendo explorado no Brasil.

O recurso utilizado chama-se REDD, ou mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (sigla em inglês).

Em tese, ele visa impedir o desmatamento e o progresso da agropecuária, a instalação de barragens e, em geral, obras básicas para a melhoria de vida em regiões longínquas.

Viridior descreve projetos em seu site
Os grupos verdes exploram o REDD – que parece ter sido entalhado à sua medida – apresentando-se diante da imprensa como outros Robin Hood defensores das florestas “captoras” de carbono das quais dependeria a sobrevivência do planeta.

Os ambientalistas “altruístas” apelam a grupos locais mais ou menos fracassados ou interesseiros, exigindo-lhes o compromisso de manter intocado o “santuário” das matas nativas.

O “altruísta” parceiro verde, porém, se reserva o direito de explorar a mata, ficando com a negociação dos “créditos de carbono” no mercado mundial que assembleias ambientalistas em nível de governo promovidas pela ONU querem estabelecer.

Na prática, ludibriados ou não, os países acabam abrindo mão de sua soberania sobre as regiões “preservadas” em favor de internacionais ambientalistas que trabalham por um governo verde planetário.

A Viridor Carbon Services (britânica) assinou um compromisso de “programa de desmatamento evitado” com o cacique Marcelo Cinta Larga da reserva Roosevelt (Rondônia e Mato Grosso). A foto e o projeto no site da Viridor.

Viridor Carbon Services entregou ao cacique Marcelo Cinta-larga (rosto pintado)  duas caminhonetes como "adiantameento" do projeto
Viridor Carbon Services entregou ao cacique Marcelo Cinta-larga
(rosto pintado) duas caminhonetes como "adiantamento" do projeto
Como se fossem espelhinhos, a Viridor Carbon Services entregou ao cacique duas caminhonetes em troca ou como pagamento para combater a emissão de CO2!!!

A reserva Roosevelt possui uma das maiores reservas de diamante do mundo. O território cinta-larga soma 27 mil quilômetros quadrados ou 18 vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

Embora pela legislação brasileira os contratos sejam contestáveis, os ambientalistas possuem fortes amizades ideológicas no País, engajadas num objetivo análogo: engessar o crescimento do Brasil.

Os índios cintas-largas participaram de atritos contra brancos, mas parecem bem instalados no negócio do carbono e outros. Administrador regional da Funai em Cacoal, já em 2009 Pio Cinta Larga declarava: “também estamos aprendendo como funciona o projeto de venda de créditos de carbono”.

Pio Cinta Larga, administrador regional da FUNAI em Cacoal:
“estamos aprendendo como funciona a venda de créditos de carbono”
Outro acordo foi feito pela empresa irlandesa Celestial Green Ventures com 10 indígenas munducuru (Jacareacanga, Pará).

O cacique Osmarino Manhoari Munduruku assegura que esses 10 não representam a etnia.

Mas, sinceramente ou não, a ideologia ambientalista passa por cima de direitos em nome da missão “divina” de “salvar o planeta”.

Segundo o cacique, o projeto proíbe os indígenas durante três décadas de “caçar, plantar, pescar, retirar frutas do mato, ou cortar madeiras quando preciso”.

A empresa “verde” fica com direitos, embora ilícitos, de uso das terras indígenas para “realizar todas as análises e estudos técnicos, incluindo irrestrito acesso de seus agentes e representantes em toda a área com a finalidade de efetuarem a escolha de dados”.

O objetivo – expresso no palavreado ambientalista – é a “máxima validação de crédito de carbono na floresta”.

Representante da Celestial Green com um cacique
A empresa fica com “direitos” sobre a biodiversidade local.

A empresa prometeu pagar anualmente aos índios US$ 4 milhões durante 30 anos.

O dano que pode ser causado ao Brasil supera incontáveis vezes essa cifra e não se mede sobre tudo em dinheiro, mas em perda de controle de valiosa parcela do território nacional.

Mais de 30 etnias brasileiras estão recebendo propostas de negócios semelhantes.




Internacional ambientalista
pontifica sobre 10 milhões de hectares brasileiras

Em verde claro o total dos corredores a ser "liberados" para animais selvagens
(e onde o homem atrapalha)
A ONG ambientalista holandesa Black Jaguar Foundation apresentou um projeto que dispõe de uma faixa de terra de 2.600 quilômetros contínuos, com até 40 quilômetros de largura.

Só que essas terras não lhe pertencem, mas ao Brasil, segundo noticiou “O Estado de S.Paulo”.

A faixa corta a metade Norte do Brasil e tem uma área total de 10,4 milhões de hectares, que inclui dois bilhões de árvores já plantadas. Os ambientalistas holandeses têm parceria com uma ONG brasileira e com cientistas nacionais.

O projeto foi apresentado no Congresso Internacional de Conservação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), efetivado em Honolulu (Havaí).

Ele explora o Código Florestal, que obriga a recuperação de áreas desmatadas ilegalmente. Para isso argui que deseja reflorestar áreas de preservação permanente (APPs) em até 20 km de cada margem durante todo o trajeto do Rio Araguaia, do Parque Nacional das Emas (GO) até o Atlântico, em Belém (PA).

O plano diz que pretende criar um corredor para os animais e insetos que transitam naquela região. E se não transitam é por culpa dos brasileiros, indiciados como inimigos desmatadores da floresta.

A ideia de corredores para animais está embutida em outros projetos de conservação no Brasil, congelando a atividade humana em vastas extensões do território nacional.

Esse seria mais um e o maior até hoje ousado no País.

Os proprietários de terra ficariam obrigados a replantar a floresta que deveria existir segundo imaginam os ambientalistas reunidos em Honolulu.

O governo lulopetista jogou o Brasil numa cumbuca, comprometendo-se imprudentemente no Acordo de Paris a reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030.

O passo em falso já foi dado: Dilma Rousseff prometeu reduzir emissões de gases de efeito estufa no contexto desse mesmo acordo.

Fica saber como isso vai ser feito e, sobretudo, quem vai pagar a conta. Mas isso ideologicamente já está escrito no Corão verde: pagarão os produtores agropecuários, condenados a priori. E o Brasil perderá o aproveitamento dessa imensa extensão de terra.

A Black Jaguar Foundation quer impor sua ideologia radical ao Brasil
e prejudicar inúmeros produtores rurais
O holandês Ben Valks criou a Black Jaguar Foundation e pretende constranger os proprietários manipulando a legislação ambientalista já aprovada. Não precisa muito mais, embora gostasse de leis mais radicais.

A equipe de Valks calcula por alto que vai precisar de uns quatro bilhões de euros (em torno de R$ 14 bilhões) para fazer tudo isso.

Ele aduz os nunca demonstrados ganhos climáticos que esse gigantesco corredor traria para o mundo inteiro. Se fosse verdade, nada mais razoável que o mundo inteiro pagasse a conta pelo benefício que o Brasil lhe rende, e nunca afogar nossa agropecuária.

O "pecado", porém, é que no curso do rio só 10% são terras indígenas e 5% parques nacionais. Sobre os proprietários com terras no entorno deveria cair a guilhotina dos critérios de APP e Reserva Legal, em taxas variando de 20% a 80% das propriedades.

O que sobraria para os proprietários? Uma fração que amanhã será novamente fatiada por mais outra iniciativa para salvar o clima ou o planeta, segundo a demagogia do momento.

Os autores do plano estão preocupados com as onças pintadas, o boto-cor-de-rosa, a lontra gigante, o jacaré-açu e a piraíba.

Porém, a sorte das espécies, segundo reconhece o “O Estado de S.Paulo”, é apenas a bandeira do projeto.

Segundo Ivan Nisida, coordenador de projeto da ONG, a ideia é que os proprietários sejam imersos em práticas agroecológicas de integração floresta-pecuária-lavoura para tornar a economia local sustentável e livre de novos desmatamentos, slogans da ditadura verde.

O próprio Valks perguntou se o projeto não é quase impossível de ser alcançado. Reconheceu que parece com sonhos imensos desconectados da realidade, mas que ele e seus colegas estão dispostos a fazer cair o rigor da legislação ambiental sobre os proprietários agrícolas.

“É difícil, disse, mas somos uma ONG com um projeto só. Grandioso, mas é o nosso foco. E estamos trabalhando com o cumprimento da lei, com a necessidade que os produtores têm de restaurar suas terras”.

O governo federal deveria gastar até 2030 nada menos que R$ 31 bilhões na utopia. Para os promotores, pesquisadores e ambientalistas, a utopia climática justifica de longe essa despesa.

“Comparada com outras alternativas, a restauração florestal ainda é a forma mais barata de tirar carbono da atmosfera”, disse Rachel Biderman, diretora do World Resources Institute (WRI) no Brasil. Como se o CO2 fosse um mal e não um grande bem que está no ponto de partida da corrente da vida!

No mesmo congresso foi comemorado o chamado “Desafio de Bonn”, uma agenda que visa instalar florestas em 150 milhões de hectares que teriam sido degradados pela produção racional humana.

O Brasil ficou como que constrangido a abrir mão da soberania sobre esses 12 milhões de hectares depois que o presidente Michel Temer ratificou o Acordo de Paris. Mas, a rigor, pode recusar esse abuso.

A ideia de corredores por onde circulem livremente as espécies animais pune os homens, que ficam convertidos em meros jardineiros, dependentes dos animais selvagens. Tudo isso para obedecer a teorias arbitrárias cozinhadas em círculos ambientalistas internacionais.

Mas o estrago não fica só aí. Da Índia chegou um exemplo.

Em fevereiro de 2016, uma aldeia indiana inteira mudou de lugar para que elefantes pudessem transitar livremente por uma faixa de terra que serve de ligação entre dois de seus habitats, noticiou “O Estado de S.Paulo”.

Os moradores de Ram Terang, no Estado de Assam, saíram de suas casas, já que anualmente 400 pessoas e uma centena de animais morrem por conta da passagem dos elefantes pelos corredores da biodiversidade!

Corredores para elefantes na Índia, um modelo para o Brasil?
De acordo com a ONG Wildlife Trust of India (WTI), em todo o país há 88 corredores para esses mamíferos.

Os moradores de Ram Terang são “muito afetuosos” com os elefantes, que eles chamam de “pai”, explicou Rupa Gandhi, diretora adjunta da WTI, que trabalhou pela mudança da aldeia.

O projeto não teve piedade e 19 famílias tiveram que fazer as malas “voluntariamente”, deixando para trás suas terras e casas de bambu para garantir a “passagem segura” de aproximadamente 1.800 elefantes.

Em troca receberam novas casas, planejadas segundo as teorias ambientalistas, sem energia elétrica até agora e com painéis solares insuficientes.

Sandeep Tiwari, chefe do projeto de WTI, reconhece que pelo menos a metade dos corredores de elefantes do país apresenta “algum problema em razão da habitação humana”.

Em Assam – crime supremo! – algumas tribos consomem sua carne!

Então que os indianos passem fome, e os elefantes com sua imensa massa de carne desaproveitada circulem à vontade, arrebentando o que bem entendam pelo caminho.

A WTI já transferiu quatro aldeias e, apesar de o chefe do projeto ter assegurado que os mesmos são considerados "um modelo de situação no qual todos ganham", parece que ainda há um longo caminho a ser percorrido.

Nos tempos em que a União Soviética ditava os rumos do pensamento das esquerdas mundiais, falava-se em constituir uma nova entidade soberana na Amazônia que arrancaria a soberania sobre milhões de quilômetros quadrados dos oito países que a possuem.

O Brasil seria o primeiro e o maior prejudicado, perdendo a metade de seu território com o projeto urdido em Moscou. Na prática, a utópica Pan Amazônia acabaria sendo ocupada por ativistas dependentes da longínqua URSS.

Hoje o projeto de um “desenvolvimento soberano” para a Amazônia volta não como um artifício declarado do expansionismo comunista, mas banca de “generosa” preocupação pela saúde do planeta.




Roraima: em nome da ecologia assanhamento contra produtores rurais

Raposa/Serra do Sol: antes, durante e depois. O Brasil amanhã: como é que vai ser?
Raposa/Serra do Sol: antes, durante e depois. O Brasil amanhã: como é que vai ser?

Paulo Henrique Chaves


O drama e a dor de Dorinha Serra da Lua

O Estado de Roraima ainda não se recuperou da tragédia representada pela expulsão de mais de 300 famílias.

Há sete anos, em decorrência da criação da terra indígena Raposa/Serra do Sol, proprietários da região foram cruelmente retirados de suas próprias casas.

Agora nova perseguição se abate sobre outros pioneiros ruralistas, pois a febre de demarcações dos governos do PT não cessa.

Para perseguir as propriedades eles são capazes de “ressuscitar” novos índios, inventar falsos quilombolas, criar assentamentos de Reforma Agrária, e também parques ecológicos de conservação ambiental em terras de ocupação centenária.

Assista abaixo ao depoimento emocionado de Dorinha Serra da Lua, que conta sua história de seu nascimento e, ao mesmo tempo, desabafa sobre como vem sendo este novo processo de desapropriação no Estado de Roraima, com o pretexto de preservar o meio ambiente!





Rumo a “reservas indígenas autónomas e armadas” no Brasil?

O cineasta James Cameron com índios num Foro de Sustentabilidade da Amazônia, 2009.  Há tempos ONGs transnacionais planetárias querem por a mão na Amazônia.  Na foto com a bandeira do Estado de Amazonas.
O cineasta James Cameron com índios num Foro de Sustentabilidade da Amazônia, 2009.
Há tempos ONGs transnacionais planetárias querem por a mão na Amazônia.
Na foto com a bandeira do Estado de Amazonas.
Um grupo de ONGs internacionais publicou relatório que é um exemplo de enganação do público especialmente das cidades.

Segundo pesquisadores da WRI (World Resources Institute) e do RRI (Rights and Resources Initiative) índios e povos tradicionais estariam salvando o planeta da emissão de 37,7 bilhões de toneladas de carbono em todo o mundo, segundo noticiou a “Folha de S.Paulo” (24.7.2014).

É o volume calculado caso fosse queimada a biomassa das florestas em que vivem os indígenas. Segundo essa suposição, o CO2 lançado ao ar superaria as emissões feitas pelos veículos durante 29 anos na terra toda.

O levantamento usa dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e foi feito em 2013.

A Amazônia brasileira seria um exemplo. Notadamente as reservas indígenas protegidas com zelo radical pelo governo; pela militância ideológica e nem sempre clara e desinteresseira de ONGs, e pela teologia comuno-progressista de organismos telecomandados pela CNBB.

Em relação a esse “império do bem” verde extremista, o “império do mal” dos brasileiros que produzem e alimentam o País e o mundo comete o “crime” ecológico de desmatar 11 vezes mais.

Os índios teriam sido mais eficazes contra o desmatamento que qualquer outro grupo humano, defende o tendencioso relatório. Esse pede vigiar os inimigos do planeta – os agricultores – dentro ou fora de unidades de conservação.

Pede até que os indígenas adquiram autonomia para governar suas reservas e até de “contratar guardas”.

Armados e atiçados por militantes da neoreligião comuno-ecológico amanhã poderão transformar essas “autonomias” em territórios relutantes a qualquer influencia central.

Poderiam aparecer Autonomias, como a palestina no Oriente Médio.

Com algum pretexto étnico poderão se assimilar às “Repúblicas Populares” de Donetsk ou Lugansk na Ucrânia, ou instituir até algum “califado” religioso-cultural – melhor poderíamos criar o neologismo “gurusado” — armado por ONGs, CIMI, ou quiçá uma potência estrangeira que cobice a Amazônia como a Rússia, a China, ou outra.

“Quando esses povos têm autorização para criar suas próprias regras e tomar decisões sobre gestão de recursos naturais, são capazes de atingir uma boa governança com bons resultados ambientais”, sofismou Jenny Springer, diretora de programas globais da RRI. Basta ver o que fizeram antes do dia abençoado em que os primeiros portugueses e evangelizadores desceram em nossas praias.

Índios com aliados no Acampamento Terra Livre, Brasília, Maio de 2009. Brasil está na mira da neoreligião comunista 'verde'.
Índios com aliados no Acampamento Terra Livre, Brasília, Maio de 2009.
Brasil está na mira da neoreligião comunista 'verde'.
O Brasil é citado no relatório como um promissor exemplo, porque 31% das terras indígenas são ricas em florestas, e portanto em CO2.

Dessa maneira teríamos regiões brasileiras deslocadas do rumo do País e obedecendo a critérios concebidos em abstratos laboratórios ecológicos planetários.

Poderiam aparecer milícias “verdes” ou “comuno-progressistas” prestes a reprimir qualquer incursão de brasileiros “maus”, “brancos”, “produtores”, “trabalhadores” e outros adjetivos que no linguajar ambientalista tem conotação negativa.

E a verdade da história?

1) O CO2 é o gás da vida, liberá-lo em processos naturais, como os ligados à expansão do agronegócio, é benéfico, e até muito benéfico. A este respeito nós publicamos no nosso blog inúmeras e esmagadoras demonstrações científicas.

2) Se por absurdo o CO2 fosse maléfico, os grandes premiados deveriam ser os agricultores e não os índios, pois as plantações, sobre tudo em fase de desenvolvimento, são as grandes devoradoras de CO2. Também no nosso blog o leitor poderá se saciar lendo testemunhos científicos ou técnicos altamente especializados sobre essa realidade.

Mas a ideologia ambientalista radical não quer saber de verdades.

“É uma oportunidade de ouro para lidar com a mudança climática”, diz Andrew White, presidente do Rights and Resources Group.

White finge ignorar o crescente reconhecimento científico de que não está havendo a tal “mudança climática” global. Também não liga para o desvendamento de que os dados sobre o “aquecimento global” foram pura e simplesmente fraudados.

E White é um dos autores do referido estudo que por sinal leva o título de “Assegurando Direitos, Combatendo a Mudança do Clima”. Suas estapafúrdias teorias ideológicas foram publicadas por “Valor econômico” um jornal que deveria auxiliar aos agentes econômicos do Brasil, e não lhes oferecer cascas de banana ‘verde’.




O BRASIL ACABOU?



Paulistano, agrônomo, tem mestrado e doutorado em ecologia pela Universidade de Montpellier (França). Com centenas de trabalhos publicados no Brasil e exterior, é autor de 35 livros. Pesquisador da Embrapa, ele já implantou e dirigiu três centros nacionais de pesquisa. Atualmente, é o coordenador do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica – GITE da EMBRAPA.

Em 25 anos, o Governo federalizou quase 35% do território nacional destinando-o a unidades de conservação, terras indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos de reforma agrária.

Sem planejamento estratégico adequado, esse conjunto de territórios resultou essencialmente da lógica e da pressão de diversos grupos sociais e políticos, nacionais e internacionais.

Agora, o país está diante de um desafio de gestão territorial, gerador de conflitos cada vez mais agudos, conforme mostram os dados reunidos pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica – GITE da EMBRAPA (FIG. 1).


mapa_area.legal_1

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, até outubro de 2013, 1098 unidades de conservação ocupavam 17% do Brasil.

Aqui, na maioria dos casos, as unidades de conservação excluem a presença humana, enquanto na Europa, Ásia e Estados Unidos pode haver agricultura, aldeias e diversas atividades nos parques nacionais, sem evocar a ampla visitação turística (FIG. 2).

mapa_UC_3

Nas unidades de conservação, a legislação ambiental brasileira ainda define no seu entorno externo uma zona de amortecimento onde as atividades agrícolas (e outras) são limitadas por determinações da gestão da unidade de conservação (proibição de transgênicos, de pulverizar com aviação agrícola etc.).

A largura dessa zona é variável. Estimativas por geoprocessamento avaliam o seu alcance territorial entre 10 a 80 milhões de hectares adicionais (1 a 9% do Brasil), dependendo da largura dessa faixa que pode variar entre as unidades de conservação e mesmo ao longo do perímetro de uma única unidade (FIG. 3).

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Segundo a FUNAI, 584 terras indígenas ocupam aproximadamente 14% do território nacional. Reunidas, essas duas categorias de áreas protegidas, eliminando-se as sobreposições, ocupam 247 milhões de hectares ou 29% do país (FIG. 4).

mapa_terra_indigena_3

Com quase 30% de áreas protegidas (unidades de conservação e terras indígenas), o Brasil é o campeão mundial da preservação (FIG. 5).

Segundo a International Union for Conservation of Nature (IUCN), os 11 países com mais de dois milhões de quilômetros quadrados existentes no mundo (China, EUA, Rússia etc.) dedicam 9% em média de seus territórios às áreas protegidas (FIG. 6).

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A atribuição de terras pelo Governo Federal não acaba por aí.

Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) existem 9.128 assentamentos, de diversas naturezas e estágios de implantação (FIG. 7).

Eles ocupam 88,1 milhões de hectares, ou seja, 10,2% do Brasil ou 14,4% do que resta quando descontado o território já atribuído às áreas protegidas.

Essa área equivale a quase o dobro da cultivada atualmente em grãos no Brasil, responsável por cerca de 190 milhões de toneladas na última safra.

mapa_assent_quilombola_3

Pelos dados do INCRA e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, as 268 áreas quilombolas decretadas ocupam cerca de 2,6 milhões de hectares (FIG. 7). No conjunto mais de 290 milhões de hectares, 34% do território nacional, estão atribuídos.
O mapa do Brasil com mais de 11.000 áreas atribuídas, essencialmente pelo Governo Federal, impressiona e permite visualizar a complexidade da situação atual (FIG. 8).

Esse mapa ilustra o tamanho do desafio de gestão territorial e fundiária. Cada uma dessas unidades pede um tipo de gestão, avaliação e monitoramento específicos e transparentes.

mapa_legal_aglomerada_final_2

O Governo Federal continuará atribuindo-se mais e mais extensões de terra que, na maioria dos casos, sairão do controle dos estados e municípios.

Há Estados em que boa parte de seu território já foi “federalizada” por decretos federais de atribuição de áreas que estarão por muito tempo sob o controle de órgãos e instituições federais.
Além das áreas já atribuídas, existem milhares de solicitações adicionais para criar ou ampliar mais unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos agrários e quilombolas. Cada vez mais, as novas áreas reivindicadas já estão ocupadas pela agricultura e até por núcleos urbanos.

Esse quadro complexo de ocupação e uso territorial representa um enorme desafio de governança fundiária e envolve conflitos graves, processos judiciais, impactos sociais e implicações econômicas significativas.
Além das demandas adicionais desses grupos, minorias e movimentos sociais, todos com sua lógica e legitimidade, há ainda a necessidade de compatibilizar essa realidade territorial com crescimento das cidades, com a destinação de locais para geração de energia, para implantação, passagem e ampliação da logística, dos meios de transportes, dos sistemas de abastecimento, armazenagem e mineração.

O país campeão da preservação territorial exige que os agricultores assumam o ônus de preservar porções significativas no interior de seus imóveis rurais, como reserva legal ou áreas de preservação permanente, num crescendo que pode começar com 20% e chegar a 80% da área da propriedade na Amazônia.

A repercussão do crescimento do preço da terra no custo dos alimentos é apenas um dos reflexos dessa situação.
Como disse Maurício Lopes, presidente da Embrapa, em artigo no Correio Brasiliense (8/6/2014), os pesquisadores brasileiros estão cientes de que somente sistemas de gestão territorial estratégicos poderão garantir a compreensão do potencial e dos limites da base de recursos naturais e dos processos de uso e ocupação das terras.

E ajudar a superar esse grande e inédito desafio de inteligência territorial. Mas, só pesquisador não basta.




Pânicos “verdes” com a seca são produto de “aquecimento verbal”

Dr. Evaristo Eduardo de Miranda
O Dr. Evaristo Eduardo de Miranda vem dando a conhecer continuadamente esclarecimentos sobre problemas da agricultura ligados ao clima.

Como cientista objetivo e altamente capacitado ele não despeja sobre o leitor enganadoras frases de sensação nem assustadores chavões apocalípticos.

Em recente artigo publicado no “O Estado de S.Paulo” (24.03.2014) com bom senso e ciência ele focaliza alguns pontos chaves a respeito da seca que vive o Centro e o Sul do País.

Resumimos em pontos algumas afirmações do Dr. Evaristo Eduardo de Miranda que consideramos de especial relevância:

1. Os “modelos” do IPCC – tão exageradamente espalhados pelo ambientalismo militante – não fornecem respostas válidas por causa de sua imprecisão.

2. Nossa agricultura está acostumada e está bastante adaptada a grandes variações e chuva e temperatura. O Brasil sabe lidar com essas flutuações.

3. Nossos agropecuaristas vêm assumindo riscos com investimentos e mudanças tecnológicas acertadas e continuarão nessa estrada de progresso.

4. Novos saltos tecnológicos estão a caminho, e permitirão mais flexibilidade e produtividade ao Brasil, que já é um dos grandes alimentadores da humanidade.

5. E os temores e até pânicos suscitados pelos “verdes” radicais? Não vão muito além de um “aquecimento verbal”, responde o cientista.

Se não houvesse um trabalho sorrateiro das esquerdas disfarçadas de ecologistas/ambientalistas, acrescentamos nós, o Brasil não estaria se desgastando com esta polêmica socialista matreira.

O País não estaria gemendo sob uma pirâmide crescente de leis e regulamentos que pela sua natureza levariam a agropecuária nacional à paralisia como já aconteceu na Rússia de Lenine ou na Cuba dos Castros.

Só que esse resultado sinistro lá foi obtido sem ocultar a verdadeira inspiração: o comunismo!

Eis alguns excertos do artigo do conceituado cientista:

Agricultura e aquecimento verbal

Evaristo Eduardo de Miranda

A dificuldade da agropecuária em dar respostas adequadas às variações climáticas presentes e futuras deve-se às incertezas das informações sobre esse fenômeno.

A imprecisão dos modelos de mudanças climáticas aumenta da escala global para a local. Os 21 modelos usados pelo IPCC deixam clara a sua incapacidade de prever mudanças climáticas em escala local.

Felizmente, a agricultura tropical é bastante adaptada às variações de chuva e temperatura. No Brasil, de um ano para outro essas flutuações são maiores do que os cenários alardeados por porta-vozes de mudanças climáticas!

Neste verão a temperatura andou 6 a 8 graus acima da média, enquanto no início dos anos 1990 foi exatamente o contrário.

Aliás, como a chuva, a temperatura nunca anda na linha... da média.

Variação da temperatura entre dia e noite superior a 15 graus é comum nos trópicos. Valor muitas vezes superior às previsões de mudanças climáticas para altas latitudes.

E a vegetação e a fauna? Vão bem, obrigado!

Sistema da Cantareira. Foto: divulgação Sabesp
Nos últimos cem anos, ecossistemas, florestas plantadas e cultivos tropicais não desapareceram nem fizeram as malas para mudar de latitude.

Resultado de longa evolução, eles têm grande plasticidade e capacidade de conviver com variações de chuva e temperatura, diferentemente do que ocorre nas zonas temperadas, onde a regularidade das estações é a regra.

Uma coisa são as incertezas climáticas, outra é o risco assumido por agropecuaristas ao decidirem investimentos e mudanças tecnológicas.

Eles se comportam como qualquer investidor. Alguns, por temperamento e condição, assumirão riscos maiores, buscarão mais produtividade e adotarão certas tecnologias.

Os mais conservadores, em circunstâncias análogas, adotarão outras tecnologias, perderão em produtividade, mas reduzirão os riscos e os impactos das variações climáticas.

Outros ainda explorarão a redução do ataque de fungos e o ganho de qualidade em seus produtos em anos secos, como na fruticultura e na produção de vinhos.

Alternativas tecnológicas existem para aumentar a sustentabilidade da produção diante das variações climáticas.

A ampliação da irrigação, da eletrificação, da mecanização rural, da armazenagem nas fazendas, da logística e do seguro rural seria um enorme avanço perante as incertezas climáticas.

Com isso nossa agricultura, marcadamente de baixo carbono, ajudaria ainda mais a “salvar o planeta” e alimentar a humanidade.

A adaptação coordenada da agricultura tropical diante das incertezas climáticas está no começo. Faltam financiamentos específicos para a pesquisa agropecuária.

Mesmo assim, novos saltos tecnológicos estão a caminho, graças a pesquisas inovadoras, como as previstas no planejamento da Embrapa para o horizonte de 2033, em melhoramento genético, mudanças climáticas e gestão territorial, por exemplo.

O cenário climático para a agricultura tropical não é o pior. Mas aponta a necessidade de se adaptar simultaneamente a agricultura e a sociedade.

É a melhor garantia em face das incertezas climáticas e contra o nhenhenhém do aquecimento verbal.




Calor e seca no Brasil: pânicos verdes e socialismo “vermelho” não abafam a ciência e o bom senso

Calor e seca no Brasil nada têm a ver com  aquecimento global e outros mitos ecologistas
Calor e seca no Brasil nada têm a ver com
aquecimento global e outros mitos ecologistas
O intenso calor e a estiagem dos últimos meses levou o Brasil a quase igualar os recordes de 70 anos atrás quando não havia “aquecimento global antropogênico”, nem preocupação com o CO2, nem ecologistas agitando o ambiente com suas teorias.

O fenômeno serviu também para avaliar a facilidade com que os exageros “verdes” são acolhidos pela mídia simpatizante.

Mas, felizmente, também serviu para ouvir mais uma vez o bom senso de cientistas objetivos.

Pânico e socialismo

Do lado catastrofista, por exemplo, o jornalista Washington Novaes reproduziu velhos chavões:

“Há muitas décadas numerosos estudos científicos vêm alertando para a gravidade e o agravamento progressivo das mudanças, para a necessidade de implantar sem perda de tempo políticas e programas de “mitigação” e “adaptação” a essas transformações.

“Mas têm encontrado pela frente o ceticismo — quando não o descaso. Ou a crença nas avaliações dos chamados “céticos do clima” (O Estado de S.Paulo, 14.02.2014)

Testemunhos em seu favor não faltam e o distinto jornalista não hesitou em apelar aos mais mirabolantes:

Militante ambientalista na Rio+20
Militante ambientalista na Rio+20
“Estudiosos como sir Nicholas Stern dizem que o aumento da temperatura no mundo será de 4 a 5 graus até o fim do século.

“James Lovelock, autor da “teoria Gaia”, chega a prever (Rolling Stone, novembro de 2013) que “a raça humana está condenada” a perder mais de 5 bilhões da população até 2100, com o Saara invadindo a Europa, Berlim tornando-se mais quente do que Bagdá.

“A temperatura subirá 8 graus na América do Norte e na Europa.

“Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, “não haverá pausa no aumento da temperatura”; cada década será mais quente.

“Michael Bloomberg, o bilionário ex-prefeito de Nova York, sugere o fechamento imediato de todas as minas de carvão mineral, a maior fonte de poluição — mas por aqui já pusemos em atividade as nossas termoelétricas a carvão, as mais poluidoras e mais caras.

“Não adianta mais exorcizar os que os “céticos” chamavam de “profetas do Apocalipse”. Nem fechar os olhos à realidade”.

O autor propôs, como é de praxe no alarmismo, metas inatingíveis, como se o homem fosse capaz de domesticar a atmosfera, o sol, os oceanos, os ventos e tudo quanto o supera de modo incalculável.

Após a utopia, ele voltou à proposta “verde”: socialismo, dirigismo estatal, combate à propriedade privada e denúncia do consumo no campo e na cidade.

“Temos de conceber e adotar com muita urgência um plano nacional para o clima. Que inclua regras rigorosas para a ocupação do solo, impeça o desmatamento, promova a recuperação de áreas, proteja os recursos hídricos.

“Obrigue os administradores públicos a tratar com urgência também do solo urbano e que nos imponha repensar nossa matriz energética.

Tecnologias imaturas não trouxeram a solução prometida
Tecnologias imaturas não trouxeram a solução prometida
“É preciso conferir prioridade absoluta às fontes de energia “limpas” e renováveis. Avançar com a energia eólica, já competitiva e ainda desprezada. Estimular os formatos de energia solar, que avançam a toda a velocidade no mundo”.

Qual é a esperança que essa proposta nos traz? As energias alternativas estão apresentando prestações pífias, como temos noticiado largamente em nosso blog.

“Voltar a conferir preferência às energias de biomassas, inclusive ao álcool, em que o Brasil foi pioneiro e agora importa dos Estados Unidos.

“Este é o caminho do futuro: o desenvolvimento local, com microgeração de energia.

“Sem concentrar a propriedade, sem concentrar a renda”.

Em suma, a marcha certa para a frustração, o socialismo e a miséria.

Seca e calor: velhos conhecidos no Brasil

Xico Graziano (O Estado de S.Paulo, 18.02.2014) nos falou de algo bem conhecido e sensato: no Brasil faz calor, acontecem secas, e em certas ocasioes são recorde.

“Anda em busca de explicações o inusitado fenômeno climático. Prato cheio para o catastrofismo ecológico.

“Estrilam sua voz os que apregoam o fim do mundo pela nefasta ação do homem sobre o meio ambiente.

“Na teoria das mudanças climáticas, o efeito antrópico sobrepõe-se às causas naturais.

“No caso brasileiro, por exemplo, supõe-se que até o final deste século a floresta amazônica se transforme numa savana, um bioma árido semelhante ao cerrado do Centro-Oeste. Nesta região, inversamente, passaria a chover mais. Vai saber.

“Pode ser que as mudanças climáticas e a ocupação humana estejam afetando o regime de chuvas. Seca, porém, não é privilégio contemporâneo.

“Na História da humanidade verificam-se terríveis períodos com pronunciada falta d’água. Sua repetida ocorrência é arrolada por Jared Diamond entre as explicações do colapso da civilização maia.

“Falar em seca aqui, no Brasil, lembra o Nordeste. Vem de longe o recorrente problema. O primeiro relato da falta de chuvas na região é de 1583, descrito pelo padre Fernão Cardim, então apiedado pelo sofrimento dos índios do sertão.

“Quase dois séculos depois, entre 1877 e 1879, parte importante dos moradores de Fortaleza pereceu em devastadora seca que afetou especialmente o Ceará.

“De tempos em tempos o nordestino padece no tórrido chão. Há dois anos, metade do gado bovino morreu no semi-árido, durante a maior seca dos últimos 50 anos.

“Os eventos históricos mostram, à farta, que muito antes de os cientistas se preocuparem com o meio ambiente as secas já danificavam economias e arrasavam populações.”

Um metereologista fala

Paulo Etchichury, diretor da Somar
Paulo Etchichury, diretor da Somar
Ponderada e séria explicação do calor e da seca de 2014 devemos a Paulo Etchichury, diretor da Somar, empresa de análise do clima (O Estado de S.Paulo, 02.04.2014).

Em entrevista ao jornal explicou por que o calor e a seca destes meses não tem relação com as mudanças climáticas, mas faz parte de ciclos naturais de altas e de baixas na temperatura do Oceano Pacífico.

“O calor que vimos neste início de ano é um fenômeno eventual ou pode se repetir?

“Estamos no que se chama de Oscilação Decadal do Pacífico — decadal porque envolve décadas, em ciclos de aproximadamente 30 anos.

“De 1975 a 2005, o Pacífico esteve mais tempo quente do que frio. Isso provocou mais chuva no Centro-Sul do Brasil e invernos mais amenos.

“Agora há um consenso na comunidade científica de que voltamos ao padrão registrado entre 1945 e 1975, quando o Pacífico ficou mais tempo frio.

“Não há, então, relação com as mudanças climáticas?

“A Oscilação Decadal do Pacífico é um ciclo natural, que não tem nenhuma relação com o fenômeno conhecido como mudanças climáticas.

“Então teremos de nos preparar para uma nova realidade pelos próximos 25 anos?

“Sim. O mais importante é abandonar o paradigma de que, se tivermos uma seca, a estação chuvosa vai repor os reservatórios de água, os lençóis freáticos e a umidade do solo.

“Não temos mais essa garantia e precisamos nos preparar para isso.”

As afirmações do metereologista não tem a estridência midiática dos exageros apocalípticos “verdes” nem das drásticas “soluções” socialistas e estatistas “vermelhas”.

Suas palavras transmitem a honestidade da ciência não manipulada com viés ideológico e trazem a tranquilidade e o equilíbrio que o Brasil precisa tanto no momento.

Congratulações ao metereologista e ao seu trabalho!




Ambientalismo ameaça a saúde dos brasileiros, a fauna, flora, cultivos e cultura do País

Dr. Evaristo Eduardo de Miranda
Evaristo E. de Miranda, doutor em ecologia e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) publicou no “O Estado de S.Paulo” (24.01.2014) conciso mas profundo e esclarecedor artigo, como aliás costuma ser sua excelente caraterística.

Nele, põe a nu com sobrada ciência, o absurdos dos males que o ambientalismo dominante traz para o Brasil e até para a própria natureza.

Ele demonstra que a política ambientalista promovida por órgãos de governo, mídia, ONGs e até púlpitos:

1) atrai perigos perfeitamente identificados para a saúde dos brasileiros no campo e na cidade;

2) ameaça aos próprios animais nativos;

3) põe em risco cultivos e residências humanas;

4) em suma, sob pretexto de proteger o meio ambiente e a biodiversidade, na realidade atenta contra ele e cria uma autêntica bioadversidade, fonte de toda espécie de males para o País.

O artigo dispensa todo comentário e o reproduzimos aprazidos:


A febre maculosa espalhada  pelo carrapato-estrela é responsável  pela morte de dezenas de pessoas
A febre maculosa espalhada
pelo carrapato-estrela é responsável
pela morte de dezenas de pessoas
Contra a bioadversidade

Nas áreas rurais, nas periferias urbanas e na produção agropecuária, os brasileiros enfrentam uma dura e cotidiana batalha contra a bioadversidade: pragas e doenças atacam humanos, animais, cultivos e o meio ambiente.

Sem ações efetivas de gestão e controle, populações de animais selvagens, nativos e exóticos, proliferam.

Exemplo conhecido é a proliferação das capivaras em espaços urbanos e áreas agrícolas.

Além da destruição na vegetação, elas disseminam a febre maculosa, por meio do carrapato-estrela, responsável pela morte de dezenas de pessoas. Isso interditou o acesso a espaços públicos em diversas cidades.

As placas advertem: “Capivaras. Afaste-se. Risco de febre maculosa”. Eliminá-las não é fácil e constitui crime ambiental inafiançável. As prefeituras estão de mãos atadas.

Problema análogo ocorre com a proliferação de micos, saguis e até do macaco-prego, capazes de devorar ovos e filhotes, mesmo nos ninhos mais escondidos.

Eles causam o declínio e a extinção local de populações de aves, além de invadirem residências e destruírem a vegetação.

Capivaras trazem febre maculosa, mas eliminá-las é crime ambiental inafiançável
Capivaras trazem carrapato da febre maculosa,
mas eliminá-las é crime ambiental inafiançável
Como as pombas, os “ratos do céu”, as maritacas adaptaram-se às cidades, não cessam sua expansão e causam diversos danos, até às instalações elétricas.

Com a pomba-amargosa e outras pragas aladas, as maritacas chegam a impossibilitar o cultivo de girassol, sorgo e outras plantas, causam danos à fruticultura e atacam os grãos no transporte, como o amendoim.

Dois graves problemas faunísticos vieram da Argentina e do Uruguai: a lebre e o javali.

A superpopulação da lebre europeia virou caso de segurança aeroviária.

O grande número desses animais ágeis e de hábito noturno preocupa a operação de aeroportos.

Sua reprodução crescente e rápida torna inviável a produção de hortaliças. Elas destroem plantações de maracujá, laranjais e cafezais em formação. Não há cerca ou tela capaz de contê-las.

Javalis em MS: costumam atacar em bandos  as plantações de milho deixando rastro de destruição.  Foto Paulo Ribas-Correio do Estado
Javalis em MS: costumam atacar em bandos
as plantações de milho deixando rastro de destruição.
Foto Paulo Ribas-Correio do Estado.
Protecionismo ambientalista permitiu expansão descontrolada
desta espécie que não existia no Brasil.
Um dos maiores prejudicados é o coelho nativo. O tapiti e seus filhotes são mortos pela lebre, que invade e ocupa suas tocas.

Já o javali segue em expansão e ataca as mais diversas lavouras e ambientes naturais.

Não há defesa contra esse animal agressivo que chega a 200 quilos, atua em bandos e invade até mesmo criações de suínos em busca de fêmeas.

Em áreas protegidas, o javali ocupa o hábitat e concorre com a queixada e o cateto. MAIS SOBRE O JAVALI

Sem manejo adequado, a recuperação das áreas de preservação permanente e de reserva legal, determinada pelo novo Código Florestal, criará corredores e novos espaços para ampliar ainda mais essas pragas e as doenças transmitidas.

Seu contato com a fauna selvagem e doméstica ampliará a proliferação de várias doenças, como febre amarela, aftosa, lepra, raiva, leishmaniose, etc.

Sem gestão territorial e ambiental, a introdução e a aproximação desses animais de áreas rurais e urbanas tornará inviável a eliminação de diversas doenças e trará novas – e difíceis – realidades ao combate às zoonoses.

A bioadversidade dos invertebrados resulta em parte da biodiversidade de mosquitos, pernilongos, carapanãs, borrachudos e assimilados.

A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti,  ultrapassou 1,5 milhão de casos em 2013,  três vezes mais do que em 2012!
A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti,
ultrapassou 1,5 milhão de casos em 2013,
três vezes mais do que em 2012!
Código Florestal cria grandes espaços para sua multiplicação!
A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ultrapassou 1,5 milhão de casos em 2013, três vezes mais do que em 2012!

Um recorde como nunca antes se viu na História deste país. Foram 500 mortes registradas. E prosseguem crônicas a febre amarela, a malária, a oncocercose, etc.

A bioadversidade provocada por vermes e assimilados também vai bem. Esquistossomose, Chagas, toxoplasmose, amebíases, lombrigas e giardíases proliferam.

A falta de saneamento e de água tratada afeta criticamente tanto populações amazônicas ao longo de grandes rios como a periferia de cidades e áreas rurais.

Mais de 88% das mortes por diarreia se devem à falta de saneamento e 84% dessas mortes atingem as crianças. As infecções são contraídas pela ingestão de água ou alimentos contaminados.

Apesar dos progressos (entre 2010 e 2011 houve um aumento de 1,4 milhão de ramais de água e 1,3 milhão na rede de esgotos), não se coleta nem metade do esgoto. E, do coletado, apenas 38% recebe algum tratamento.

As inundações de verão, além de deslizamentos, trazem a leptospirose e o perigo do tifo e do tétano.

Morcego hematófago Desmodus rotundus rotundus, no Brasil:  Amazonas, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul
Morcego hematófago Desmodus rotundus rotundus, no Brasil:
Amazonas, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Áreas de Proteção, as AP do Código Florestal, liberam aumento desta
e outras espécies danosas para o homem
Os exércitos de carrapatos, percevejos, moscas, mutucas, baratas, escorpiões, aranhas, morcegos hematófagos e transmissores da raiva, caramujos gigantes, serpentes peçonhentas e outras ameaças sempre recebem reforços externos.

A recém-chegada lagarta Helicoverpa armigera já trouxe prejuízos de bilhões à agricultura brasileira!

Isso não se resolve apenas com reflexões metafísicas. É preciso agir.

Explicações simplistas de que o desmatamento ou o “desequilíbrio ecológico” levam esses animais a se refugiar em cidades não servem nem como piada.

No mundo inteiro existem gestão e manejo ambiental, como abate direcionado de animais e uso preventivo do fogo, por exemplo, até em unidades de conservação.

No Brasil não se pode fazer manejo e gestão ambiental nem sequer em áreas agrícolas. Capacitar técnicos para o manejo seria indução ao crime.

A lagarta Helicoverpa armigera já trouxe  prejuízos de bilhões à agricultura brasileira!
A lagarta Helicoverpa armigera já trouxe
prejuízos de bilhões à agricultura brasileira!
Mitos abastratos ambientalistas impedem combate com fogo
A política resume-se a aplicar redomas legais de proteção sobre territórios e espécies, mesmo se invasoras ou em superpopulação.

Não existem ações efetivas de controle dessas populações.

A situação sanitária atual e futura precisa ser objeto de uma atenção mais racional e preventiva.

Como enfrentar essa bioadversidade quando qualquer tipo de caça é crime e a posse de armas, mesmo em áreas rurais isoladas, é quase impossível?

Maior que o desafio de preservar a natureza é o de geri-la e controlar suas populações animais.

Enfrentar a bioadversidade exige, além de financiamento, um cabedal de ciência, inovação e competência, algo raro, quase em extinção, no campo ambiental




Afogado em preconceitos “verdes”, o Brasil não aproveita o gás de xisto

Não faltam jazidas no Brasil
Não faltam jazidas no Brasil
No fim do século XX se iniciou nos EUA uma grande revolução energética.

Essa explora em grande escala os recursos do xisto e afetou o equilíbrio mundial dos grandes produtores e exportadores de petróleo e gás, os investimentos industriais e transfere recursos do mercado brasileiro ao americano, interpelando os formuladores da política brasileira – observou “O Estado de S.Paulo”.

O gás de xisto custa nos EUA um quinto do gás encontrado no Brasil, cujas indústrias – de cerâmica, vidro e petroquímica, por exemplo – dependem muito do gás, perdendo competitividade, adiando sua expansão ou apontando investimentos para fora do País. 

 
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) decidiu sair da estagnação e incluir a exploração do xisto no próximo leilão de blocos de gás, previsto para os dias 30 e 31 de outubro.

Verdes brasileiros mal conhecem o tema. Mas americanos vão fornecer os sofismas
Verdes brasileiros mal conhecem o tema. Mas americanos vão fornecer os sofismas
A licitação deverá incluir as Bacias do Parecis (MT), do Parnaíba (entre Maranhão e Piauí), do Recôncavo (BA), do Paraná (entre PR e MS) e do São Francisco (entre MG e BA).

A ideia é usar a técnica americana de fraturação das rochas de xisto, uma blasfêmia para o ambientalismo tupiniquim, bem instalado em cargos públicos, ONGs e sacristias.

Os EUA poderão vir a se tornar independentes, ou quase tanto, do petróleo importado, além de grandes produtores e exportadores, para manifesto desconforto da Rússia.

As reservas brasileiras conhecidas, estimadas em 6,4 trilhões de metros cúbicos, estão em décimo lugar na classificação internacional. Não está tão mal para começar.

A China detém as maiores reservas (36,1 trilhões de metros cúbicos), seguida pelos Estados Unidos (24,4 trilhões) e pela Argentina (21,9 trilhões).

As atividades em terra podem deixar em segundo plano os dispendiosos e propagandísticos projetos de procurar a independência energética abaixo do fundo do mar.

Diferenças de custos causam estragos econômicos para o Brasil
Diferenças de custos causam estragos econômicos para o Brasil
A exploração do pré-sal é promissora, mas tem custos faraônicos e não há segurança nos prazos. Em poucas palavras, muito ruído e perspectivas remotas.

Se a propaganda política em torno do pré-sal rendeu para o PT, ela não foi suficiente para evitar o soçobro da Petrobrás, hoje grande importadora de combustíveis.

O custo para o País do golpe marqueteiro lulista poderá significar a perda ou o adiamento de bilhões de dólares em investimentos.

“Uma fatia importante do setor está com o forno desligado. Estamos perdendo competitividade. O risco é a produção nacional ser substituída pela importada”, declarou ao mesmo jornal Antonio Carlos Kieling, osuperintendente da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer).

Segundo Kieling, as importações do setor estouraram 9.000% em sete anos, para US$ 220 milhões ao ano, já que 25% dos custos vêm do gás. A perda de competitividade é a mesma em vários setores, mas atinge com maior peso a indústria química e petroquímica. Empresas como Braskem, Unigel e Dow Chemical paralisaram investimentos de bilhões de dólares.

Técnicas de limpeza afastam críticas bem-intencionadas
Técnicas de limpeza afastam críticas bem-intencionadas
A multinacional de vidros AGC investiu numa fábrica de R$ 800 milhões, a ser inaugurada neste ano em Guaratinguetá (SP) para a produção de vidro plano, espelhos e vidro automotivo. “De lá para cá, o preço do gás dobrou, mudou totalmente o cenário e a rentabilidade”, disse o CEO da AGC Vidros do Brasil, Davide Cappellino.

A decisão de dobrar a capacidade, com mais R$ 800 milhões, foi suspensa por tempo indeterminado. Unidades da multinacional nos Estados Unidos, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Egito, onde o preço do gás é 20% do cobrado no Brasil, ganharam preferência para a aplicação desses recursos.

A multinacional Cebrace planejou até R$ 1 bilhão para fazer do Brasil uma plataforma de exportação de vidros para a América Latina. Mas estancou novos investimentos e olha para países como Argentina e Colômbia. Hoje, o setor importa 35% do vidro plano, ante 10% de 2007.

O preço do gás americano fica entre US$ 2,5 e US$ 3 por milhão/BTUs. No Brasil o preço vai para entre US$ 12 e US$ 16, 500% mais caro. Na Europa, ronda entre US$ 8 e US$ 10.

“Todo mundo que tem produção no Brasil está reclamando conosco”, diz uma fonte do governo, segundo o jornal paulista.




Ambientalismo: imprensa brasileira bate recorde de desinformação e parcialidade supera o 97% dos artigos, diz instituto francês

Em estudo elaborado pelo Institute of Physics (IOP) da França e reproduzido no seu órgão Environmental Research Letters, o público brasileiro aparece como o mais mal informado pela sua imprensa no tocante à polêmica ambiental, comparado com o público dos EUA, Grã-Bretanha, França, Índia, e até da ditatorial e hiper-censurada imprensa socialista chinesa.

O IOP estudou a atitude dos grandes jornais desses países durante dois períodos.

O primeiro foi em 2007, por ocasião da publicação do relatório do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU) sobre a evolução do clima.

O segundo foi entre o fim de 2009 e início de 2010, durante o “climategate” que abalou a credibilidade de dito relatório e de muitos cientistas apóstolos do alarmismo climático.

No total, o IOP analisou perto de 3.300 artigos de imprensa.

O resultado foi considerado inapelável pelo diário parisiense “Le Monde”, ele próprio caixa de ressonância do alarmismo climático e que se saiu muito mal nesta prova.

34% dos artigos publicados pelos jornais americanos “The New York Times” e “The Wall Street Journal”, ao informar sobre fatos polêmicos como o “aquecimento global” e questões climáticas, em geral concediam espaço aos cientistas tratados não sem certo menosprezo de “céticos”.

Pior do que na China: unilateralismo do "Estado de S.Paulo" e da "Folha de S.Paulo"
nas informaçoes ambientais, supera o 97% dos artigos,
constatou o Institute of Physics - IOP da França
Dos 511 artigos estudados na imprensa britânica – jornais “The Guardian”, “The Observer”, “Daily Telegraph” e “Sunday Telegraph” – 19% concediam algum espaço aos “céticos”.

Já na imprensa altamente censurada da China, só 7% dos artigos publicados nos diários “People's Daily” e “Beijing Evening News” mencionaram os que denunciavam as estrepolias do catastrofismo ambientalista.

Na Índia, a porcentagem foi ainda pior: só 6% – “The Hindu” e “Times of India”.

A França ficou no baixíssimo patamar indiano. Jornais analisados: “Le Monde” e “Le Figaro”.

Mas a imprensa brasileira venceu o ranking: menos de 3%! É preciso esclarecer que o trabalho do IOP se limitou à “Folha de S.Paulo” e ao “Estado de S.Paulo” como representantes da mídia nacional.

James Painter e Teresa Ashe, pesquisadores do IOP e autores do estudo, destacaram a importância das páginas de Opinião nos EUA e na Grã-Bretanha, em que os contribuintes não são discriminados com tanto viés ideológico.

Nos países de língua inglesa, nas páginas de livre opinião, os comentários “céticos” representam 79%. Mas nos de língua francesa caem para o 21%.

“Os dois jornais escolhidos na França e nos três países em desenvolvimento concedem muito menos espaço aos ‘céticos’ se comparados com os jornais americanos e ingleses”, concluiu o estudo.

O trabalho do IOP confirma uma realidade que estamos experimentando há vários anos.

O público brasileiro precisa ser informado equilibradamente, e não de modo enviesado, a respeito de “aquecimento global”, mudanças climáticas, etc.

Esses temas atingem de cheio a vida nacional a propósito do desmatamento.




Belo Monte: ambientalismo internacional volta-se contra o Brasil

Editorial da discórdia volta-se contra o Brasil
Editorial da discórdia volta-se contra o Brasil
Apesar de o projeto de Belo Monte ser exclusivamente brasileiro, por realizar-se integralmente em território nacional, ele está sendo internacionalizado pela militância ambientalista radical.

“Le Monde”, jornal porta-voz do socialismo e da esquerda católica francesa, publicou nesta semana um editorial que é revelador de uma ofensiva antibrasileira a propósito da barragem de Belo Monte. Jornais brasileiros concederam notável destaque à publicação, como por exemplo “O Estado de S.Paulo”.

No dia 16/08/2012, após reconhecer que o projeto ajudaria a tirar de seu estado atual uma das regiões mais pobres do País e oferecer emprego a dezenas de milhares de brasileiros, o jornal agita o espantalho da “proteção de tribos indígenas ameaçadas de serem expulsas de suas terras onde vivem desde tempos imemoriais e da bacia amazônica, que não somente é o pulmão ecológico da América do Sul, mas do planeta inteiro”.

O apelo à demagogia não é novidade no ambientalismo. A Amazônia não é o pulmão verde do planeta, segundo reconheceram não somente cientistas da maior autoridade, mas também militantes ecologistas radicais, como o falecido Jacques Cousteau.

E, se porventura o fosse, o Brasil e os países com soberania sobre partes da região deveriam ser recompensados pelo bom serviço prestado à Terra, e jamais punidos por tentarem sair de situações de infra-desenvolvimento.

Ativismo teatral de ONGs em Nova York desconhece o Brasil
Ativismo teatral de ONGs em Nova York desconhece o Brasil
O jornal das esquerdas francesas rememora com satisfação os 30 anos de atraso imposto ao projeto pelas ONGs das esquerdas internacionais, de índios, e das Igrejas – como o CIMI, longa manus da CNBB – e “advogados prestigiosos” como o cantor anarco-rockeiro Sting.

Uma frente ampla na aparência muito heterogênea, mas na prática coligada com um objetivo único anticivilizatório – e, no caso, antibrasileiro.

O jornal francês também deplora que ainda haja quem queira impulsionar a grande obra nacional. Ele patenteia um íntimo desejo de que o projeto fracasse.

O editorial do “Le Monde” apresenta com um viés assustador o alagamento de 500 km2 de terras da Amazônia, região com uma superfície de 5.500.000 km², dos quais 49,2% pertencem ao Brasil. Portanto, a área alagada – se esse alagamento fosse ruim – ocupa menos de dez milésimos da região.

O impacto negativo – se é que existe – seria insignificante, e até largamente justificado pelos benefícios hauridos pela população local, entre outros, o de sair do atraso.

Alguns escassos ativistas perturbam obras em Belo Monte
Alguns escassos ativistas bloqueiam obras em Belo Monte
Nada disso importa, Monte Belo deve ser bloqueada qualquer que seja o mal causado ao Brasil e às populações locais e ao País todo.

E os trompetes internacionais do ambientalismo radical estão convocando à ofensiva contra o Brasil.

Para disfarçar o anti-humanismo ambientalista que o jornal parisiense promove, “Le Monde” fala de 20.000 pessoas, essencialmente membros de tribos indígenas, que deveriam se mudar da pequena área alagada, a locais vizinhos.

Esconde que na aldeia Paquiçamba, área de futura barragem, o cacique Manuel da etnia juruna e muitos índios veem com bons olhos a construção da hidroelétrica.

Porém, o cacique e os indígenas que pensam como ele parece ter cometido o crime inafiançável de contradizer a cartilha comuno-tribalista.

Ambientalistas fazem revolução contra o cacique Manuel Juruna
(na foto com a mulher)
A punição ambientalista redigida a priori e em vias de aplicação é implacável: eles são desqualificados e midiaticamente “apagados” por se terem ‘vendido’ às empresas responsáveis pelo projeto.

Já ouvimos demais esse argumento, cunhado para desmoralizar os que não aceitam as imposições arbitrárias do ecologismo radical.

Os “defensores dos índios” promoveram uma revolução contra o cacique para a fim de destituí-lo de sua liderança tradicional.

“Estão com raiva de mim, querem que eu deixe de ser o cacique. Dizem que eu sou a favor da hidrelétrica” – deplorou o indefeso cacique Manuel Juruna.

E acrescentou: “Se me dessem um dinheiro, ia investir na plantação, comprar uma casinha em Altamira para ter um lugar onde ficar na cidade e uma voadeira (pequeno barco), para ir da aldeia para lá”.

Atriz Sigourney Weaver e grupúsculos manifestam em New York contra Belo Monte
Atriz Sigourney Weaver e grupúsculos
manifestam em New York contra Belo Monte
Quem está expulsando os índios?

Belo Monte produzirá mais de 11.000 megawatts por ano, tornando-se a terceira maior barragem do mundo, capaz de atender 11% das necessidades energéticas do País.

Para Adoniran Alves, morador da Ressaca, vilarejo do município Senador José Porfírio, o qual será impactado com a diminuição da vazão do Rio, a usina vai trazer desenvolvimento para a região.

"Sou a favor da hidrelétrica. Acho que é a solução. Ela vai trazer dinheiro para a região e melhorar as condições de vida por aqui”, diz.

Estes brasileiros não têm direito humano para melhorar suas vidas e as de suas famílias?

A Comissão Interamericana dos Direitos Humanos exigiu a suspensão do projeto porque as tribos indígenas concernidas não teriam sido ouvidas.

Qualquer exagero serve para tentar engessar o Brasil.
Qualquer exagero serve para tentar engessar o Brasil.
Não tenhamos ilusões, se algum indígena ou habitante da região for ouvido, tratar-se-á de indivíduos treinados e teledirigidos pelas ONGs e pelo comuno-progressismo auspiciado pela CNBB.

Os indígenas que estão se integrando na civilização brasileira e que são verdadeiros brasileiros de coração – como o cacique Manuel e os seus, além dos pioneiros brancos, também corajosos brasileiros que lutam para levantar a região – não serão ouvidos.

Enquanto Belo Monte vai sendo bloqueada por manobras ideológicas, os militantes ecologistas do mundo inteiro saúdam com euforia seus correligionários ongueiros, indígenas e esquerdistas através das páginas dos jornais da inteligência socialista de Paris, Washington ou Roma.



Impedir que o Brasil explore a Amazônia para instalar ai os resíduos de povos em fuga de terrores ecológicos


(Condensação de previsões do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em datas diversas)

O assunto da Amazônia é impedir os brasileiros de a usarem, porque é o “pulmão verde do mundo”.

Eu não acredito nessa lorota do “pulmão verde”. Mas, se for verdadeira, vamos tirar as consequências: se o pulmão do mundo é nosso, então o mundo é nosso!

Mas eles tiram a conclusão oposta: a Amazônia não é nossa!

Essas mentiras levam à adoção de formas de produção e estilos de vida mais primitivos.

É uma revolução mais perigosa do que a do “Terror” na França, porque é a descivilização do mundo: voltar ao primitivo, morar em tabas. É voltar para trás no caminho da civilização.

Para isso eles criam no vácuo todas umas teorias com boatos pseudo-científicos para dar a ideias de perigos. E querem que nós mudemos para fugir de toda espécie de perigos possíveis não demonstrados ou remotos.

A prevenção contra esses perigos é mais prejudicial do que qualquer um deles.

Segundo a doutrina laica, a muito complexa ordem do universo é mantida por um equilíbrio do qual não se sabe o que resultará.

Cria-se insegurança sobre se, de repente, não haverá um acidente ou uma explosão. O autor do universo, teria feito uma coisa precária que, subitamente, dá em nada. Para isso, mantêm os homens no terror. Ou o universo não teve um autor, e se existiu é falível, de onde o perigo é possível.

O terror geral não provado gera pânicos irracionais e causa um confuso mal-estar porque não se tem ideia de Deus Criador que dispõe de anjos para manter a ordem. (10.6.91)








O Brasil super-rico de energia tornar-se-á um “sem-energia”?

Manifestação em New York contra Belo Monte. Ambientalismo pode inviabilizar o futuro energético do Brasil
Manifestação em New York contra Belo Monte.
Ambientalismo pode inviabilizar o futuro energético do Brasil

A seca que atinge a região centro-leste do País atraiu a atenção para a eventualidade de apagões e racionamento de energia. Será isso possível?

O Brasil é super-rico em água doce. Nenhum outro país se lhe compara: temos 12% da água doce superficial do planeta!

Além do mais, temos território mais do que suficiente para construir hidroelétricas que garantam o presente e o bem-estar das gerações futuras de brasileiros, nossos descendentes.

Porém, eis que, apesar de todos esses recursos, teme-se seriamente no exterior pela miséria energética em que o País pode cair.

O problema não está na natureza brasileira, escreveu o “Chicago Tribune”, mas na política. E nós acrescentamos: na política que dá asas ao ambientalismo radical, inimigo visceral do progresso e da civilização, em nome de uma utopia anarco-tribalista.

Essa política já está influenciando as perspectivas de investimento internacional e rebaixando a confiança no Brasil. 

O “Chicago Tribune” exemplifica com a declaração do governo de que em 2014 serão consumidos R$ 12 bilhões ($5,2 bilhões de dólares) para substituir a energia hidrelétrica, que é barata, por energia mais cara, gerada em plantas de gás natural, carvão e petróleo.

O Brasil é super-rico em água doce:
tem 12% da água doce superficial do planeta!
Confluência dos rios Negro e Solimões na Amazônia
Um efeito dessa despesa seria, segundo o jornal americano, diminuir o crescimento do PIB brasileiro de 1,7% previsto a 1% ou menos. O jornal cita como fonte o banco BTG Pactual SA. Segundo este banco, os altos preços da energia podem estimular o racionamento.

A culpa não é de São Pedro. “A chuva é um fator, mas não é o único”, disse João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia, empresa de consultoria e gestão de energia de São Paulo, citado pelo jornal. “Também é devida a políticas fracassadas e uma má gestão”.

Em 2001-2002, os apagões forçaram os cidadãos a reduzir por volta de 20% o consumo.

Agora a presidente Dilma Rousseff quer evitar um impopular racionamento em ano eleitoral. Também almeja reduzir em 20% as despesas dos lares, impondo reduções de preços aos operadores de hidroelétricas

Mas, observa o “Chicago Tribune”, desde 2002 não foi inaugurada nenhuma nova geradora importante de energia movida a gás, carvão ou petróleo, e por isso o Brasil deve se preparar para ir apagando as luzes.

De projetos como Belo Monte depende a civilização brasileira.
Mas o ambientalismo semeia perigosos obstáculos
E aqui apalpamos o peso da ideologia verde no rebaixamento induzido do Brasil.

Como pode se chegar a essa perspectiva, com todo esse território e toda essa água prestes a fornecer energia abundante e barata?

O jornalista e consultor legislativo do Senado, Omar Abbud, fornece uma detalhada explicação no artigo “Por que o Brasil está correndo risco de racionamento de energia elétrica?”

O autor aponta como uma das causas da próxima falta de energia a construção de usinas hidrelétricas desprovidas de reservatórios, em descumprimento, inclusive, da legislação vigente.

Confesso que caí de costas lendo isso. Pois sempre achei que não existe hidroelétrica sem um lago artificial criado por ela, previsto em função de períodos de seca normais.

Mas os nossos inefáveis ambientalistas já pensaram nisso!

O jornalista denuncia “uma política pública ‘de fato’, que vem sendo posta em prática há anos, em razão das pressões contra as usinas hidrelétricas.
Belo Monte: andamento das obras é continuamente prejudicado
Belo Monte: andamento das obras é continuamente prejudicado
“Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 42 empreendimentos leiloados de 2000 a 2012, que somam 28.834,74 MW de potência, apenas dez constituem usinas com reservatórios.

“Essas dez usinas agregam somente 1.940,6 MW de potência instalada ao sistema elétrico.

“Os outros 32 empreendimentos, num total de 26.894,14 MW, são de usinas a fio d’água, ou seja, sem qualquer capacidade de guardar água para geração de eletricidade nos períodos secos.

“O resultado é que a capacidade de reservação de água para o período seco nas usinas hidrelétricas brasileiras vem caindo em face do aumento da demanda.

Tentáculos da CNBB e ONGs verdes tentam frustrar o porvir das gerações vindouras de brasileiros
Tentáculos da CNBB e ONGs verdes tentam frustrar
o porvir das gerações vindouras de brasileiros
Essa capacidade, que já foi plurianual, no passado, e era de 5,6 meses, em 2012, cairá para cinco meses, em 2016, e para 3,24 meses, em 2022, de acordo com o Plano Decenal do Ministério de Minas e Energia.

“Além de diminuir a segurança energética do País, a construção de usinas sem reservatórios, segundo a técnica recomendável, tem preço alto para o consumidor.

“Os reservatórios não construídos são necessariamente substituídos por térmicas, mais caras e poluentes, visto ser esta a única modalidade de geração em nossa matriz que compensa a falta de geração hidrelétrica de maneira segura.

“As demais – eólica e solar – são apenas complementares, por dependerem da natureza. A geração nuclear, apesar de bastante segura, sofre as restrições conhecidas, inclusive as que servem apenas a fins demagógicos”.

Abbud exemplifica com a usina de Belo Monte, onde se eliminou o reservatório para reduzir a área de alagamento em virtude de exigências ambientalistas.

Movimento Pare Belo Monte. Sabotagens frequentes, matreiricies juridicas e ideologia neocomunista verde
Movimento Pare Belo Monte. Sabotagens frequentes,
matreiricies juridicas e ideologia neocomunista verde
Perdeu-se assim a geração de 5 mil MW médios, produzidos com um custo de R$ 3,37 bilhões/ano, e que gerados por térmicas a gás custariam R$ 15,3 bilhões/ano, praticamente o triplo.

Entre as causas da insegurança energética, Abbud menciona o atraso na construção de novas usinas e linhas de transmissão, provocado por dificuldades de licenciamento ambiental.

“O licenciamento ambiental de longa data dificulta o cumprimento de prazos de obras de hidrelétricas e de linhas de transmissão.

“As usinas termelétricas a combustível fóssil são facilmente licenciadas. Não há pressões, nem campanhas contra essa modalidade de geração, de característica notoriamente poluente.”

Neste ponto aparece a ideologia anticivilizadora “verde”. Um bom ambientalismo só pode ser contrário à poluição. Mas o ambientalismo imperante, não! Ele é contra a energia barata não poluidora!
“Há, atualmente, na Aneel, algo entre seis e sete mil MW de outorgas de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que não podem ser expedidas pela Agência sem a emissão da Licença Ambiental Prévia. PCHs ... demoram, às vezes, nove anos para obter sua Licença de Instalação, como aconteceu com uma PCH de Mato Grosso, que só recentemente foi licenciada”, concluiu Abbud.




Código Florestal: princípios ideológicos no projeto podem inviabilizar a produção agrícola brasileira

Código Florestal vai ser "verde", "vermelho"
ou genuinamente brasileiro?


As modificações introduzidas pelo Senado no projeto de Código Florestal incluem princípios genéricos teóricos que parecem feitos de molde a ludibriar os deputados que devem rever o projeto e sancioná-lo definitivamente.

A introdução desses princípios genéricos de fundo ideológico fornecerá multiformes e sinuosos pretextos a ativistas, advogados e organismos ambientalistas para tentar inviabilizar a atividade agropecuária no Brasil.

De acordo com Evaristo Eduardo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, já antes do debate do atual projeto de Código Florestal, sob o ponto de vista legal, o agronegócio brasileiro caminhava para uma situação insustentável. 

Para Miranda revela as leis federais estavam colocando agricultores e pecuaristas na ilegalidade.

Vice-presidente da CNBB, D. José Belisário da Silva
após reunião com secretário geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
CNBB passa da reforma agrária socialista vermelha ao socialismo verde.
Foto Antônio Cruz-ABR
'Cerca de 70% das terras do Brasil são inviáveis legalmente para atividades produtivas. Na Amazônia, apenas 6% poderiam virar lavoura ou pastagem', calculou ele para Globorural.

Mas, a situação pode piorar muito se as reformas no projeto de Código Florestal introduzidas no Senado, passam na Câmara dos Deputados.

Em entrevista a Globorural, em novembro de 2011 o especialista fez esclarecimentos sobre a atual situação da agropecuária brasileira que é indispensável conhecer.

Evaristo Eduardo de Miranda se preocupa das relações entre agricultura e meio ambiente há três décadas, quando passou na equipe da Embrapa Monitoramento por Satélite, em Campinas (SP), da qual foi chefe geral.

Agrônomo e ecólogo pela Universidade de Montpellier, na França, ele é um dos coordenadores da secretaria do governo federal que atua na prevenção de catástrofes, como crises ambientais, energéticas e alimentares.

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República,
Gilberto Carvalho, recebe CNBB e ativistas ambientalistas.
Foto Antônio Cruz-ABR
Globo Rural - A agricultura tem condições de ser parceira da sustentabilidade?


Evaristo Eduardo de Miranda - A sustentabilidade deve ser discutida levando em conta as mudanças que ocorreram na atividade nas últimas décadas. Há mais de 20 anos, a agricultura vive uma retração territorial constante de mais de 2 milhões de hectares por ano.

Entre os períodos de 1986 e 2006, a área ocupada pelos estabelecimentos agrícolas diminuiu cerca de 45 milhões de hectares, ocupando cerca de 30% do território nacional. Mesmo assim, existe um mito de que a agricultura brasileira é uma devoradora de espaços, engolindo florestas e cerrados.

GR - Para quem a agricultura perdeu espaço?


Evaristo de Miranda - Para áreas que não podem ser mecanizadas, para as cidades que ocupam áreas agrícolas, para a infraestrutura do país, com estradas, hidrelétricas e redes de transmissão que comem o espaço da agricultura todos os anos.

Senadores aprovaram perigosa reforma do projeto
de Código Florestal. Foto José Cruz-ABR
Além desses fatores, houve a criação de muitos parques, reservas, áreas protegidas. Somente as unidades de conservação ocupam 30% do território nacional. São todas áreas nas quais a agricultura deixou de existir. Com certeza, ela é menor do que foi há 40 anos.

GR - A diminuição do território agrícola não pressiona áreas que devem ser protegidas?


Evaristo de Miranda - De forma alguma. Entre 1976 e 2010, a área plantada com grãos no Brasil cresceu 27%, enquanto a produção aumentou 273%.

Em um mesmo hectare, o agricultor produz, em média, duas vezes e meia mais milho, trigo, arroz, soja e feijão. Em 1970, um agricultor brasileiro produzia alimentos para 73 pessoas. Em 2010, o número saltou para 155 pessoas.

O que acontece é que as áreas vêm sendo utilizadas de forma mais intensiva e tecnificada, com duas e até três colheitas por ano.

Evaristo de Miranda:
ninguém conhece melhor o meio ambiente
que os produtores rurais.
Em 30 anos, o país deixou a posição de importador de alimentos para tornar-se um dos maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas, graças aos ganhos constantes de produtividade.

Por isso, insisto que sustentabilidade tem de ser discutida nesse contexto. Ela é uma questão técnica, e não de crença ou boa vontade.

GR - O produtor rural não encara a sustentabilidade como um fator limitante para sua atividade?


Evaristo de Miranda - Vai encarar como uma grande oportunidade, e não mais como pressão. Nos últimos tempos, os agricultores têm recebido mais por suas colheitas. E, se estão mais capitalizados, eles têm condições de pensar em conservação de solo e investir em tecnologias parceiras do meio ambiente.

Durante décadas, o produtor se manteve descapitalizado, apesar de produzir alimentos cada vez mais baratos para a população.

E quem se apropriou desse ganho todo? As cidades, que sempre tiveram na agricultura o financiador líquido para seu desenvolvimento.

GR - A agricultura pode exercer o papel de guardiã do meio ambiente?


Evaristo de Miranda - O papel da preservação ambiental da agricultura é gigantesco. Ela é capaz de apresentar soluções para conservação da água e da biodiversidade.

Além de alimentos e fibras, ela garante uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo.

Segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2010, 47,3% da energia brasileira provém de fontes renováveis (cana-de-açúcar, hidroelétricas, lenha, carvão, biodiesel, etc.), em comparação a uma média mundial de 18,6%. Isso contribui para que o Brasil esteja entre as nações que menos liberam gás carbônico na atmosfera.


Ambientalismo desconhece realidades ligadas ao Código Florestal.
Foto José Cruz-ABR
GR - Os produtores estão preparados para praticar uma agricultura que enfrentará cada vez mais as mudanças climáticas?


Evaristo de Miranda - Eles são os que mais estão preparados para isso. Em parte, por conta do acervo de variedades que o Brasil conseguiu formar.

Os agricultores têm competência para lidar com isso, pois são muito bem informados. Eles estão na terra movidos por um compromisso maior, e não apenas por questão de oportunidade.

Pena que às vezes sejam tratados como criminosos pelos que não viram a evolução agrícola no país. Essas pessoas ainda estão apegadas ao modelo do passado, de associar agricultura ao desmatamento.

GR - Mas esse modelo ainda não está completamente fora de uso.


Evaristo de Miranda - Nos últimos 20 anos, uma série de alterações da legislação ambiental, via decretos, portarias, resoluções e medidas provisórias do Poder Executivo, restringiu severamente a possibilidade de remoção da vegetação natural, exigindo sua recomposição e o fim de atividades agrícolas em áreas tradicionalmente ocupadas.

Em termos legais, apenas 29% do país seria passível de ocupação agrícola intensiva. Hoje, mais de 71% do território são áreas protegidas. A média mundial é de 12%.

Essas iniciativas não contemplaram realidades socioeconômicas existentes nem a história da ocupação do Brasil e causam um enorme divórcio entre legitimidade e legalidade no uso das terras.

GR - Como o senhor avalia a disputa entre ruralistas e ambientalistas em torno do Código Florestal?


Ativistas confiam em intervenção da presidente Dilma,
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom-ABR
Evaristo de Miranda - De novo, deparamos com nossa incapacidade de reconhecer a diversidade e a ocupação territorial do Brasil.

É preciso levar em conta as áreas consolidadas nas quais a agricultura está há séculos, como os vinhedos do Rio Grande do Sul, as maçãs em Santa Catarina, o café em Minas Gerais e assim por diante.

Mas o assunto precisa ser trabalhado com critérios técnicos.

Pelos cálculos da Embrapa, se houver a obrigação de recompor essas áreas de preservação permanente, as APPs, o custo será de R$ 650 bilhões. Nas contas do Instituto de Pesquisa Agrícola, esse valor é de R$ 1 trilhão.

Com certeza, o setor rural não tem como arcar com essa conta. É necessário melhorar a agricultura, reduzir seu impacto ambiental, mas contemplando as realidades que estão consolidadas.

Não é possível compará-las com áreas novas de ocupação, como as do Piauí, Rondônia ou Pará, onde será necessário estabelecer restrições para que elas não sejam ocupadas de forma errada.

A gente tem de levar para lá o que há de melhor – e não a agricultura predatória utilizada no passado.




Cataratas do Iguaçu, lições da natureza vista com paz na alma

Cataratas do Iguaçu em 360º
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Clique na foto para Cataratas do Iguaçu em 360º
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Quem, antes de descer no aeroporto da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, observar do avião as famosas Cataratas do Iguaçu, fica extasiado com a grandiosidade da visão panorâmica das diversas quedas-d'água.

Saindo do aeroporto, o viajante precisa percorrer alguns quilômetros para começar a ouvir o ruído das águas. De início um tanto surdo, ele vai crescendo assustadoramente, tornando-se estrondoso junto às quedas. Uma imagem ­entre outras - é compreensível que ocorra ao espírito do viajante, eventualmente já predisposto por aquele flash anterior: a majestosa ira divina.

De fato, se Deus quisesse representar seu furor para os homens, mediante o som, seria apropriado Ele utilizar tal ruído - prestigioso e terrificante.

A visão das quedas que se tem a partir do território brasileiro é bastante panorâmica, embora do lado nacional haja apenas 600 metros de cataratas.

De longe, a maior parte destas encontra-se em território platino: 2.600 metros.

Compensa largamente, portanto, atravessar a fronteira com a Argentina e andar mais de um quilômetro sobre passarela no país vizinho até chegar bem junto à maior das gargantas, para admirar a espuma d'água que sobe para o céu, proveniente do jato líquido descomunal precipitando-se de uma das rochas!

Brasil, Argentina: duas nações vizinhas e irmãs. Irmãs antes de tudo na profissão da Fé católica, mas também na herança do precioso legado ibérico que as une.

Costuma haver certa correspondência entre o espírito, a mentalidade, bem como a história dos povos e os acidentes geográficos que lhes servem de moldura.

Se a Providência Divina concedeu a essas duas nações católicas da Ibe­ro-América tal maravilha natural, a decorrência se impõe: a gesta - feitos heróicos de seus habitantes - serem do porte dela.

Eis aí uma vocação histórica superior, que o próprio contexto providencial sugere aos dois grandes países da Cristandade ibérica formada no Continente americano!

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, sem data, apud "Catolicismo", janeiro de 1995)




Brasil cada vez mais apontado como vilão da ecologia da Terra

COP-17: muita expectativa da mídia, mas frustração final

Em Durban, África do Sul, mais uma conferência mundial, a COP-17, tentou impor uma meta ambientalista radical aos 200 países participantes. Mas, a reunião que começara desanimada acabou apenas nas promessas.

As medidas efetivas ficaram para um acordo vinculante que, em tese, deveria ser aprovado em 2020. A imprecisão das promessas fez que muitos qualificassem a reunião de fiasco.

O Protocolo de Kyoto foi prolongado, a questão é saber quem o cumpre bem e, na ótica ambientalista, falta torná-lo compulsório e aplicado por uma autoridade supra-nacional.
A China embora reconhecida como a maior poluidora da Terra, foi poupada por ser país “emergente”.

Demagogia procurou compensar desinteresse geral
Os EUA “capitalistas” e “consumistas” foram o saco de pancadas, malgrado o embaixador de Obama se declarasse disposto a toda espécie de concessões.

O problema é que a opinião pública e o Congresso americano estão saturados com o blefe do aquecimento global, mudanças climáticas – extremas ou não – e temem alguma forma de ditadura “verde” planetária.

O Brasil ficou na mira da demagogia. O passo atrás dado pelo projeto de Código Florestal foi tratado de “calamidade ecológica”.

Previsões “apocalípticas” pintaram o País como um vilão, ecologicamente tão “criminoso” quanto o teria sido no tempo da escravatura, registrou “The New York Times”.

Paradoxalmente, a delegação brasileira foi das mais engajadas em favor de uma agenda “verde” que pode prejudicar gravemente o País, especialmente na “Rio+20” no mês de junho.




Controlando até a respiração: PNDH3 e o “direito ao meio ambiente”

Programa Nacional dos Direitos Humanos - 3
O Programa Nacional dos Direitos Humanos - PNHD-3 garante “o direito humano ao meio ambiente e às cidades sustentáveis”.

A promessa não poderia ser mais abrangente. Em sã lógica inclui outros direitos como ao ar, à água, ao sol, à chuva, etc.

De tão genérico dir-se-ia inócuo. Porém, o Estado, segundo o PNDH-3 assume a “promoção e defesa dos Direitos Humanos”, e fica erigido como regulamentador e controlador da efetivação desses direitos.

É a fórmula “direito do cidadão e dever do Estado” que até está inscrita em cada veículo de transporte público de São Paulo.

Mais simplesmente, o Estado ‒ após ouvir “conselhos” animados pelos “movimentos sociais” tipo MST e análogos a todos os níveis, como estabelece o PNDH-3 ‒ decidirá sobre o ambiente natural que envolve a cada brasileiro.

Viram-se exemplos no debate sobre o “aquecimento global”. Para os que acham que esse aquecimento existe, é perigoso, é gerado pelo homem e deve-se, portanto, restringir a emissão de CO2, suposto (falsamente) responsável mor.

Na lógica do PNDH-3 o governo deveria identificar e cortar os emissores, ouvida a opinião dos “conselhos” dominados por ONGs ecologistas.

O secretário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, deu um parco exemplo concreto do que isso significa na prática. Durante os debates prévios à conferência de Copenhague, ele exigiu que a classe média brasileira reduzisse seu consumo para combater o “aquecimento global”.

Assentamento cubano respeitaria "direitos ao meio ambiente"
“Os pobres podem aumentar seu consumo de energia, os mais ricos, não. A classe média terá que usar menos automóveis. Vai ter que economizar energia em casa etc. Esses automóveis horrorosos, com tração nas quatro rodas, têm que ser taxados fortemente”, disse Pinguelli Rosa a “O Globo”.

A linguagem com sabor de luta de classes marxista, volta-se também contra a pecuária, acusada pelas ONGs alarmistas e pelo IPCC, de ser a pior causa de “aquecimento global”.

Logo a seguir é indiciada a ampliação de áreas para produção de alimentos destinados à população brasileira e mundial. Compreende-se pois que o PNDH-3 ponha especial ênfase em “avançar na implantação da reforma agrária”. (PNDH-3, p. 37)

De fato, com os resultados apresentados pelos assentamentos da reforma agrária a emissão zero e a produção zero estão perfeitamente garantidos.

Dessa maneira a aparentemente inócua proclamação do “direito ao meio ambiente”, o PNDH-3 deita os fundamentos de um regime de controle e repressão dos atos mais básicos da vida dos cidadãos como o quantidade de CO2 que emite, fato que acontece pela simples respiração!

Assim, em nome de "direitos humanos" ficaria estabelecida uma Inquisição sobre cada cidadão produtor de CO2, quer dizer, todo mundo.




Segunda-feira sem carne para “salvar o planeta” engrossa onda anti-civilização ocidental


Foi recebida com um misto de incredulidade e brincadeira a notícia de que a Prefeitura de São Paulo promove a campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) “Segunda sem Carne” para “salvar o planeta”.

Entretanto, o que vem aí é muito sério, conforme noticiou a imprensa paulista. O movimento foi lançado nos EUA e quer limitar a produção mundial de bois, frangos e afins em 15%.

Na Inglaterra o líder é o ex-beatle Paul McCartney.

O movimento está ligado à campanha contra o pretenso “aquecimento global” promovida pela ONU e Al Gore. O movimento aponta a pecuária como principal culpado desse falso aquecimento.

Severas mas graduais medidas coercitivas poderão começar a se desenhar na Conferência de Copenhague.

A tendência é associada com yoga, esoterismo e religiões orientais que visam reduzir a humanidade a uma vida miserabilista, tendo como única compensação experiências “espirituais” de um iogue ou um faquir.




Conferência de Copenhague e “religião verde”: o Brasil na mira

Al Gore na nevada
Nashville, a cidade de Al Gore, pontífice do “aquecimento global” bateu o recorde de frio num 21 de julho. Foi a temperatura mais baixa desde 1877 (início das medições).

Al Gore profetizara que no Hemisfério Norte este ano haveria um “verão-churrasco” e que 2009 seria um dos “cinco anos mais quentes já havidos”, lembrou o jornalista britânico Christopher Booker do diário londrino “The Telegraph”.

Duas fontes oficiais com base em dados satelitais mostraram que em junho as temperaturas ficaram no nível médio dos últimos 30 anos, acrescentou “The Telegraph”. Tudo como dantes no quartel de Abrantes...

Al Gore na Eco-92 no Rio de Janeiro
Al Gore na Eco-92 no Rio de Janeiro
Pelo contrário, o Goddard Institute for Space Studies, dirigido por James Hansen, um dos principais coristas apocalípticos, anunciou que nesse mês o mundo esquentou estonteantes 0,63 graus centígrados. 
Quer dizer, mais do que o aquecimento na totalidade do século XX!

O recorde de frio da cidade de Al Gore diz muito pouco sobre o clima planetário.

A toda hora registram-se recordes para cima ou para baixo na Terra. Picos pontuais não podem ser generalizados. Clima é sinônimo de variabilidade constante.

Mas, o Al Gore que não liga para a realidade objetiva da natureza é, antes de tudo, um político.

Enquanto político é sensível às situações ridículas que podem trazer perda de popularidade, como a criada pelo frio recorde de Nashville.

Porém, ele reagiu a esse ridículo com o estoicismo de um monge budista, de um faquir ou de um místico sufi.

Esta constatação não leva a ridicularizar a Gore. Antes bem convida a refletir sobre o grau de adesão que a “religião verde” exige de seus adeptos.

O que é que é essa religião que tantos cientistas ponderados denunciam como sendo o âmago de boatos e fraudes como o “aquecimento global”? O que é que ela ensina? O que é que ela visa?

Reunião anual da ONU para avaliar as ações contra a mudança climática
Reunião anual da ONU para avaliar as ações contra a mudança climática

Isso é matéria de reflexão. 
 
Sobre tudo quando o Brasil está na mira da 15º Conferência Mundial do Meio Ambiente ‒ COP 15 (Copenhague, 7 a 18 de dezembro), e, tal vez, o próximo presidente queria incluir essa “religião” na sua plataforma de governo e ação.




Queimadas são as menores dos últimos 650 anos, revelam amostras da Antártida

Fernando Reinach


A quantidade de vegetação queimada atualmente é a mais baixa dos últimos 650 anos, escrevedu o biólogo Fernando Reinach no “O Estado de S.Paulo”.

Estudos recentes demonstram que está errada a crença de que as queimadas seriam um mal derivado da expansão do moderno agronegócio.

Analisando a quantidade de monóxido de carbono presente em amostras de ar sequestrado nas camadas de gelo antárticas foi possível calcular a quantidade de biomassa queimada, a cada década, nos últimos 650 anos.

Ciência decifra segredos do gelo
Faz anos que os cientistas fazem furos em diversas regiões da Antártida e recuperam amostras de gelo de diferentes profundidades.

Todas elas contêm pequenas bolhas do ar da era em que o gelo se formou.

O estudo dessas amostras de ar já permitiu calcular tanto a quantidade de gás carbônico presente na atmosfera antes da revolução industrial quanto a temperatura da atmosfera no passado, acrescenta o biólogo.

Métodos sofisticados de análise permitem medir o monóxido de carbono decorrente da queima incompleta de biomassa. Essa medida serve de indicador da quantidade das queimadas no ano em que o ar fico preso no gelo.

E os resultados confirmam o que os cientistas haviam descoberto analisando o acúmulo de carvão em amostras de solo.

Entre 1350 e 1650 houve uma redução de aproximadamente 50% na quantidade de biomassa queimada.

Há 650 anos as queimadas não são tão fracas dizem amostras
Entre 1650 e 1850, a quantidade de biomassa consumida pelo fogo quase duplicou.

A partir de 1850 se observa uma queda rápida na quantidade de biomassa queimada.

Esta queda contínua faz com que a quantidade de biomassa queimada atualmente seja a menor dos últimos 650 anos.

Esses dados sugerem que nunca existiram tão poucos incêndios nas superfície do planeta quanto nas últimas décadas.

Se forem confirmados, os dados demonstram que nossa impressão, de que as queimadas acompanharam a colonização do planeta pelo homem, não corresponde à realidade, observa o cientista.

Nossa impressão de que a maioria das grandes queimadas é provocada pela atividade humana parece não ser verdadeira.

Queimadas: o juízo ambientalista precisa ser reformado
De uma coisa podemos ter certeza: esses novos dados vão provocar polêmica entre climatologistas e ambientalistas e provavelmente devem forçar uma revisão de alguns modelos de aquecimento global, conclui o biólogo Fernando Reinach.

Esperamos que mais esta valiosa constatação científica aporte bom senso ao debate sobre meio ambiente e expansão da agropecuária. Que não seja menosprezada pela religião “verde”.





A lição do Parque das Emas: agronegócio e herbicida salvam reserva ecológica


O jornal “Valor” publicou sugestiva reportagem sobre o Parque Nacional das Emas, 132 mil hectares no Estado de Goiás.

Trata-se de uma das maiores unidades de conservação do Cerrado. Entretanto, seu ecossistema ‒ cuja preservação é razão de ser do Parque ‒ ameaça entrar em colapso.

Causa: o avanço do capim braquiária e de quatro outros tipos de gramíneas de rápida expansão.

Segundo a mitologia ambientalista verde, o ecossistema se auto-regula admiravelmente. A Mãe Terra intervém constantemente como deusa ciumenta para tudo sair bem, controlando os desequilíbrios que possam aparecer entre as espécies.

Só o homem e seu amaldiçoado agronegócio capitalista ‒ se ouvirmos a Vulgata verde ou da Campanha da Fraternidade ‒ estragam tudo.

A fantasia se rasgou no Parque das Emas. O administrador do parque, Marcos Cunha junto com sua equipe, após verem fracassar todos os métodos tradicionais para enfrentar a praga que comprometeu 10% da área, apelaram para o bom senso e a civilização.

Procuraram então a Monsanto, que ‒ segundo “Valor” ‒ em parceria inédita com o parque e os produtores rurais do entorno, distribuirá gratuitamente seu herbicida glifosato.

O desastre ambiental que parecia inevitável para os funcionários da reserva, isto é a vitória asfixiante do capim, agora poderá ser evitado.

Assim escreveu o jornal paulista:
Cunha e sua equipe já tentaram métodos tradicionais de combate da praga, sem sucesso. Fogo controlado. Lavagem das rodas de veículos que entram na unidade. Mudança da sede para a borda do parque, de forma a perturbar menos o ambiente. Carpinagem. Lona no chão para abafar as mudas. “Os animais pisotearam e rasgaram a lona”, diz ele, o que acabou emporcalhando o parque com destroços do tecido.

Por fim, procurou a Monsanto. “Não há outra saída: precisamos fazer o controle químico consorciado com outras técnicas. É um trabalho longo e difícil, mas a gente não pode deixar para amanhã porque amanhã é tarde”.

Até ambientalistas entrevistados pelo jornal cederam diante da evidência:

“As pessoas têm que entender que nem todas as plantas são legais e que nem todos os animais estão onde deveriam estar”, diz Sílvia Ziller, diretora do Instituto Hórus, de Santa Catarina.

Seu colega da The Nature Conservancy (TNC), Aurélio Padovezi, especialista em conservação, concorda: “Pessoalmente, acho que o cerne da questão seja extremismo ideológico, uma vez que o controle dessas espécies invasoras em larga escala é muito difícil (quase impossível)”.

Saudamos com simpatia este progresso do bom senso.




A Amazônia desmente mito ecologista da Terra se desertificando por falta de água doce

Rio Amazonas, vista aérea de um aspecto
Com uma frequência que pode chegar até a saturação chega até nós o insistente “slogan”: a água doce é um bem escasso; pior ainda: está se esgotando.

Por vezes chega-se ao paroxismo de anunciar que a Amazônia caminha à desertificação. E num extremo de descontrole, alguns exacerbados espalham o pânico irracional de a Terra toda transformada num planeta desértico como Marte ou a própria Lua.

Visando atemorizar, muitas vezes manipula-se fatos restritos a uma região, astuta e indevidamente estendidos a todo o planeta com insinuações, jogos de palavras, imagens, ou falta de respeito pelo leitor.

Outras vezes se apela a fenômenos temporários, sazonais ou cíclicos que com as mesmas astúcias são extrapolados para um futuro remoto ou indefinido sempre catastrófico.

Cientistas ponderados se empenham em refutar esses alarmismos.

Mas, também a própria natureza e o desinteressado trabalho humano se encarregam de desmentir os boatos de origem ideológica.

Rio Amazonas, visto desde satélite
Em recente edição, a Campanha da Fraternidade fez finca-pé no slogan da “água doce escassa”. Para isso apelou aos slogans e boatos outrora espalhados pelo agora silencioso senador Al Gore e pelo IPCC.

Entre os mais recentes desmentidos da natureza ao rumor da água doce que está acabando e da Amazônia que está virando um novo Saara, está a descoberta de, nada mais e nada menos, um outro Amazonas correndo embaixo do já conhecido maior rio do mundo!

Eis a informação reproduzida por UltimoSegundo em 25/08/2011 e que dispensa comentário:

Rio de 6 mil km é descoberto embaixo do Rio Amazonas

Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros.

Os dois cursos d’água têm o mesmo sentido de fluxo ‒ de oeste para leste ‒, mas se comportam de forma diferente.

A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.

Fluidos que se movimentam por meios porosos ‒ como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica ‒ costumam produzir sutis variações de temperatura.

Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.

O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio.

Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.

Características

Infográfico publicado junto com a informação citada
A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s ‒ maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s.

Para se ter uma idéia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.

As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d’água dos dois rios.

Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros.

Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.

Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície.

Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.

P.S.: pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) fizeram uma outra descoberta de água doce que superaria a do rio Hamza. Dedicaremos próximo post a esse feliz achado.




Aquífero descoberto no Norte seria o maior do mundo. Catastrofistas silenciam.

Infográfico comparativo dos aquíferos Alter do Chão e Guaraní
Quando a natureza se faz ouvir – sempre pela via dos fatos, e não das teorias – em matérias relativas à ideologia verde, fala pesado.

E ela o fez de novamente por ocasião de uma descoberta que nos enche de satisfação.

Ainda não ouvimos dizer que esta nova riqueza natural tenha causado alegria nos arraias do ambientalismo catastrofista, dos ecolo-fanáticos ou dos comuno-missionários.

Trata-se de uma jazida fabulosa... de água doce!

Mas como? Esses “verdes” não estão preocupados sinceramente com a falta de água doce que, segundo eles, ameaça o futuro do planeta?

Eles não deveriam ser então os primeiros a manifestar alívio e distensão para as suas preocupações com a descoberta?

Silêncio incomodado, burburinhos – talvez a Terra seja uma “cética” –, e voltam ao realejo: a Amazônia e o planeta vão desertificar, etc., etc.

Deixemos de lado esse pessimismo e vejamos a boa notícia:

Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), segundo informou Ultimo Segundo, descobriram o que seria o maior aquífero do mundo.

A imensa reserva subterrânea sob os Estados do Pará, Amazonas e Amapá tem o nome provisório de Aqüífero Alter do Chão ‒ em referência à cidade de mesmo nome, centro turístico perto de Santarém.

Lago Superior na América do Norte em foto da NASA:
superfície do maior lago de água doce do mundo
é cinco vezes menor que o aquífero descoberto no Norte
“Temos estudos pontuais e vários dados coletados ao longo de mais de 30 anos que nos permitem dizer que se trata da maior reserva de água doce subterrânea do planeta.

“É maior em espessura que o Aquífero Guarani, considerado pela comunidade científica o maior do mundo”, assegura Milton Matta, geólogo da UFPA.

A capacidade do aqüífero não foi ainda inteiramente estabelecida. Os dados preliminares indicam que ele possui uma área de 437,5 mil quilômetros quadrados e espessura média de 545 metros. “É menor em extensão, mas maior em espessura do que o Guarani.”

Observamos que o maior lago do mundo é o Lago Superior, na fronteira dos EUA com o Canadá. Ele tem uma superfície de 82 mil quilômetros quadrados e uma profundidade média de 149 metros.

O novo aquífero, portanto, supera em cinco vezes a superfície do maior lago de água doce do mundo e em 3,65 vezes a sua profundidade média.

Veja novos dados em: Amazônia tem “oceano subterrâneo” de água doce 
Também: A Amazônia fala pesado e desmente o ecologismo alarmista 


O Mar Cáspio, considerado lago, porém de água salgada, com seus 371 mil quilômetros quadrados, também fica atrás. Como também uma porção de outros mares de água salgada famosos e cheios de história.

Estima-se que o Aquífero Guarani contenha 45.000 quilômetros cúbicos de água ou 45 quatrilhões de litros (4512 litros).

Porém, o Aquífero Alter do Chão contém por volta de 150 quatrilhões de litros, o que daria para abastecer o planeta por pelo menos 250 anos, segundo o professor do Instituto de Geociência da UFPA Francisco Matos.

Matta, prossegue a informação, cita a porosidade da rocha em que a água está depositada como um dos indícios do potencial do reservatório.

“A rocha é muito porosa, o que indica grande capacidade de reserva de água. Além do mais, a permeabilidade ‒ a conexão entre os poros da rocha ‒ também é grande.”

Lago  Baikal na Rússia:
maior lago de água salgada do mundo
tem menos água que o aquífero do Norte brasileiro
Segundo ele, apesar de as dimensões da reserva não terem sido mapeadas, sai do aquífero a água que abastece 100% de Santarém e quase toda Manaus. “A vazão dos poços perfurados na região do aquífero é outro indício de que sua reserva é muito grande”, afirma Matta.

Para o geólogo Ricardo Hirata, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, a comparação com o Guarani é interessante como referência, mas complicada.

“O Guarani é um aquífero extremamente importante para o Brasil e para a América Latina, mas não é o maior do mundo. Há pelo menos um aquífero, na Austrália, que é maior que o Guarani”, contesta.

Se havia dúvidas sobre onde está o maior aquífero do mundo, o novo achado as resolve verdadeiramente pelo lado mais profundo.

Os radicais do ecologismo manifestarão pelo menos um pouco de agrado com esta descoberta?

Porão de lado, ainda que passageiramente, suas habituais profecias sombrias e seu ceticismo crônico sobre o futuro da Terra, de nossa civilização e do nosso Brasil?





Natureza desmente mito da desertificação da Amazônia e carência de água doce

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) diz que o
rio Negro pode chegar a 30,13 metros,
superando em 39 centímetros a maior enchente
registrada, em Manaus, em 2009

Hoje a enchente do Rio Negro atingiu o máximo recorde histórico desde que existem medições, informa a imprensa nacional.

O rio Negro, em Manaus (AM), atingiu na manhã da quarta-feira 16 de abril a marca de 29,78m, batendo o recorde da cheia história de 2009, quando foi registrado 29,77m. Trata-se de recordes sucessivos.

A Marinha e as autoridades públicas estão fazendo quanto podem para mitigar os danos causados por este imenso fenômeno natural, especialmente auxiliando a população local mais atingida.

Aguardamos notícias dos habituais alarmistas que anunciam a desertificação da Amazônia e a diminuição irreversível da água doce no planeta.

Líderes alarmistas como Al Gore e suas ONGs, de campanhas como a da Fraternidade da CNBB, poderiam praticar louváveis gestos humanitários em favor dos flagelados pelo excesso de água doce na proporção da atual calamidade.

Entretanto, o jet-set midiático-político-eclesiástico verde internacional tão aberto aos problemas do planeta não parece ter ligado para o acontecimento nem para as vítimas.

Mistérios da "religião" verde...




Água doce, recurso escasso? Suas reservas subterrâneas poderiam sepultar a superfície terrestre

Este é o primeiro mapa-múndi das águas subterrâneas.
Este é o primeiro mapa-múndi das águas subterrâneas.
Certa feita, visitando a catedral católica de uma cidade do oeste do Paraná, chamou-me a atenção o esmero com o qual duas senhoras tentavam arrumar uma montagem com papéis coloridos no fundo do templo.

Quando cheguei perto, fiquei pasmo. O tema era a Campanha da Fraternidade falando que a água doce é um recurso cada vez mais raro, escasso e caro.

Não preciso dizer quanto chove no Paraná. Nem toda a água doce do rio do mesmo nome. Nem tampouco toda a água do Iguaçu que cai na foz desse rio, tão visitado por pessoas do mundo inteiro pela sua grandiosidade.

O disparate era tamanho que custei a reagir. Também percebi que essas boas senhoras, pertencentes a algum movimento de sacristia, nada entendiam do que estavam fazendo. Apenas o pároco e o bispo mandaram-nas fazer.

E elas montavam com boa fé um painel segundo o que entendiam do tema na sua fantasia. E manifestamente nada entendiam da proposta dessa Campanha da CNBB.

Tempos depois, em São Paulo, um velho amigo me contou ter ouvido do ex-frei Leonardo Boff que a luta do futuro seria pela água doce. Achei um perfeito disparate, mas aqueles meses eram de seca e a Cantareira batia recordes negativos...

Lembrei-me dessas boas pessoas logradas quando recebi um artigo do site Inovação Tecnológica com o título “Um mapa-múndi das águas subterrâneas”.

Já tive ocasião de difundir neste blog algumas valiosas informações sobre os imensos lagos subterrâneos de água doce existentes em todo o planeta.

A começar pelos aquíferos do Brasil: o Guaraní (o maior em extensão de água) e o Alter do Chão (o maior em volume de água) nas bacias dos rios Prata e do Amazonas, para só falar deles e deixar de lado gigantes como o Cabeças, o Urucuia-Areado ou Furnas.

Mas também o colossal lago Vostok, na Antártica, ou aquele que permitiria irrigar boa parte do Saara e atender às necessidades de grande parte da população que vive em seu entorno, além das áreas futuramente irrigáveis.

Nunca, porém, vi uma visão de conjunto dessas águas doces que Deus colocou em quantidades desmesuradamente grandes debaixo de nossos pés.

O referido artigo pôs-me diante de um panorama de cair de costas.

Ele informa que, pela primeira vez desde que um cálculo do volume mundial das águas subterrâneas foi tentado, na década de 1970, um grupo internacional de hidrólogos produziu a primeira estimativa das reservas totais de águas subterrâneas da Terra.

O estudo fornece dados importantes para os gestores de recursos hídricos e desenvolvedores de políticas, bem como para pesquisas de campo na hidrologia, ciência atmosférica, geoquímica e oceanografia.

Para a nova medição, a equipe, liderada por Tom Gleeson, da Universidade de Vitória, no Canadá, usou vários conjuntos de informações (incluindo dados de perto de um milhão de bacias hidrográficas) e mais de 40.000 modelos de águas subterrâneas para compor o mapa-múndi das águas subterrâneas.

Os cálculos estimam um volume total de cerca de 23 milhões de quilômetros cúbicos de água subterrânea, algo muito próximo da estimativa feita há 40 anos. (Um quilômetro cúbico de água = 1.000.000.000.000 de litros (um trilhão) ).

Grandes aquíferos conhecidos no mundo, segundo a NASA.
Grandes aquíferos conhecidos no mundo, segundo a NASA.
Para efeito de comparação, se fosse possível retirar essa água e depositá-la sobre a parte seca da Terra, ela poderia produzir um dilúvio que cobriria todos os continentes com uma profundidade de 180 metros. Talvez nem Noé visse tanta água!

Ou poderia elevar os níveis do mar em 52 metros, caso fosse espalhada sobre o globo inteiro.

Do total das águas subterrâneas da Terra, apenas cerca de 0,35 milhão de quilômetros cúbicos de “água jovem” é inferior a 50 anos de idade.

Essa fração de “água jovem” recarrega-se através das chuvas e dos cursos d'água em uma escala temporal de algumas décadas, representando assim a parte potencialmente renovável das águas subterrâneas.

Segundo Gleeson, as águas mais profundas são demasiadamente salgadas, isoladas e estagnadas, e deveriam ser vistas como recursos não renováveis.

O volume da "água jovem" subterrânea doce supera todos os outros componentes do ciclo hidrológico ativo e é um recurso renovável.

Lembrei-me das sacrificadas senhoras católicas enganadas daquela catedral do oeste do Paraná, bem como do bom amigo que caíra no papo do ex-frei agora Teólogo da Libertação da Terra.

E pensei: vermelhos ou verdes, eles são sempre os mesmos! Eles obedecem à risca o péssimo conselho de Voltaire: “Menti, menti, algo sempre ficará!”




Transposição do São Francisco tira 1 milhão do colapso em que bispo comuno-ecologista quase os jogou

Campina Grande recebe a água do São Francisco. Pesadelo acaba e esperança para gerações futuras renasce
Campina Grande recebe a água do São Francisco.
Pesadelo acaba e esperança para gerações futuras renasce
Após seis anos de seca, o açude Boqueirão, única fonte de abastecimento de Campina Grande (PB), registrava apenas 2,9% de sua capacidade.

Foi o nível mais baixo desde a inauguração, em 1957, escreveu a “Folha de S.Paulo”.

“Só tinha água duas vezes por semana. Enchia uns bocados de baldinho, porque não podia comprar a caixa-d’água”, lembra a pensionista Teresinha Peres, 77, citada pelo quotidiano paulistano.

“E cheirava horrível, tinha um mau gosto”, acrescentou Teresinha.

À beira do abismo, em abril de 2017 a água do São Francisco começou a encher o Boqueirão. Não havia plano B, escreve o jornal.

“É quase impossível imaginar o atendimento de Campina Grande com carro-pipa”, diz Ronaldo Meneses, gerente regional da Cagepa (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba).

“Teria sido o caos. A transposição chegou no momento do quase colapso”, acrescentou.

Campinenses deviam beber dessa água abandonados por ecologistas e bispos da CNBB
Campinenses deviam beber dessa água abandonados por ecologistas e bispos da CNBB
Mas, no fim de agosto de 2017, mesmo sem chuvas, o açude Boqueirão saiu do volume morto (8,2%), encerrando 33 meses e 19 dias de racionamento, o mais longo da história campinense, e agora tem 15,8% da capacidade.

E não foi um milagre.

Hoje, Campina Grande a terceira maior cidade do semiárido com 410 mil habitantes, e outros 32 municípios da Paraíba e de Pernambuco estão com o abastecimento de água normalizado, beneficiando 1 milhão de pessoas, segundo o Ministério da Integração Nacional.

Além de água todo dia, Peres elogia a pressão forte e o gosto doce. Já o balde maior ganhou outra função. “Agora, está com as bonequinhas da minha neta.”

Na área rural. mesmo com o tamanho reduzido, muitos estão satisfeitos com a água doce do São Francisco, que substituiu os poços salobros.

“Está um paraíso, melhorou 100%”, diz o produtor de pimentão Jair Macedo, 45, de Barra de São Miguel (PB).

Não é figura de linguagem: antes, o agricultor colhia metade das 500 caixas de pimentão que produz a cada 15 dias, usando um sistema de gotejamento. ”A fruta é muito melhor, quase não tem desperdício.”

O superintendente de Regulação da ANA, Rodrigo Flecha, afirma que o Eixo Leste ainda funciona em fase pré-operacional — ou seja, os agricultores, por ora, não pagam pela água.

O impacto só poderá ser avaliado no longo prazo, com ajustes ao longo do caminho para os diversos usos, diz.

“É preciso entender o Pisf não como um projeto imediatista, mas que vai se estruturando. E, à medida que isso ocorrer, dará segurança hídrica e mudará o panorama socioeconômico do semiárido brasileiro.”

Dom Luiz Flávio Cappio se exibe em 'greve de fome até a morte' contra a transposição salvadora.
Dom Luiz Flávio Cappio se exibe em 'greve de fome até a morte' contra a transposição salvadora.
Poucos lembraram que um grande ecologista e apoiador de Lula na primeira campanha à presidência, o bispo da cidade de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, trabalhou empenhadamente para que essa transposição do Rio São Francisco não acontecesse.

Essa inclemência foi informada largamente em seu tempo pela imprensa nacional e internacional. Confira G1.

O bispo até virou um dos símbolos da luta contra o projeto quando se iniciou em setembro de 2005. E fez uma greve de fome às margens do rio, mais propagandística do que qualquer outra coisa.

Contrário à transposição do Rio Francisco, dom Luiz Flávio Cappio, disse pela imprensa que “o projeto é um tsunami violento. O Exército desmatando tudo, passando por cima de vilas e aldeias, de roças e de gado, para garantir o trabalho. E as obras de revitalização são marolinhas, coisas insignificantes”, disse. Cfr. terra.com.

Esse ativismo profundamente danoso para a população foi feito em nome das ideologias vermelho-verde, quer dizer comuno-progressista e ambientalista.

O bispo chegou a escrever em carta ao Governo, que permaneceria “em greve de fome, até a morte, caso não haja uma reversão da decisão do Projeto”. Confira Wikinews.

Dom Luiz Flávio Cappio agradece ajudas do governador petista Jaques Wagner para a reforma do Palácio Episcopal
Dom Luiz Flávio Cappio agradece ajudas do governador petista Jaques Wagner
para a reforma do Palácio Episcopal
Obviamente não fez nada disso. Compactuou com o PT, se arranjou com o núncio vaticano Dom Lorenzo Baldisseri, logo voltou a comer e passa bem.

Foi pago com prestigiosos prêmios. No dia 10 de agosto de 2008, a Pax Christi Internacional, com sede em Bruxelas, lhe concedeu o Prêmio da Paz 2008, por sua luta em defesa da vida na região do São Francisco.

Pouco importava que tivesse trabalhado para danificá-la gravemente.

Em 9 de maio de 2009, ganhou o Prêmio de Cidadão do Mundo, da Fundação Kant, na cidade de Freiburg, Alemanha. O prêmio é concedido bianualmente a pessoas que se destacaram na defesa dos direitos humanos.

Pouco valiam os direitos e os sofrimentos dos paraibanos na seca e na sede.

E em 22 de outubro de 2009, Dom Cappio recebeu o Troféu João Canuto, do Movimento dos Direitos Humanos. Cfr. Wikipedia

Tampouco importaram os direitos dos que tinham direito e que eram humanos!

Em entrevista a Scielo,  o bispo vermelho-verde que teria jogado um milhão de pessoas na catástrofe se referiu ao ex-frade e teólogo da Libertação Leonardo Boff como “meu querido mestre e amigo” e “identifico-me como seu eterno discípulo”.

Bispos da bacia do São Francisco denunciam demagogicamente
a 'destruição lenta e cruel da biodiversidade do rio'
sem se importar com a sorte de um milhão de brasileiros.
O ex-frade Boff foi colaborador na redação da encíclica “Laudato Si’” do Papa Francisco I.
Na entrevista, o bispo manifestou grande agradecimento pelo apoio da CNBB à sua iníqua iniciativa:

“um bem-querer muito grande por parte da Igreja. A CNBB – na figura de Dom Geraldo Majella – foi um pai, um irmão, um amigo que me ligava todos os dias para saber como eu estava.

“Meu queridíssimo Dom Luciano de Almeida estava preocupado e, encontrando-se em Roma naqueles dias, também fez jejum em solidariedade a mim.

“O mesmo sucedeu com tantos outros. Era tanta gente comigo que me sentia confortado”.

Mas os verdadeiros necessitados não estavam sendo confortados em sua miséria e até o bispos verde-vermelhos trabalhavam para deixa-los na desgraça.

É a lógica do anti-humanismo comuno-progressista tingido de verde-vermelho.




Oceano de agua doce sob a Amazônia

Em 2014, os primeiros dados incompletos eram extraordinários
Em 2014, os primeiros dados incompletos eram extraordinários
A Amazônia esconde mais um tesouro de valor incalculável: um oceano subterrâneo de água doce estimado em mais de 160 trilhões de metros cúbicos, tinha escrito João Lara Mesquita no Blog Mar sem fim em 2014!

Mas os inesgotáveis alarmistas verdes fingiram ignorar e com toda sua ciência continuam pressagiando a desertificação da Amazônia e do mundo.


O autor do Blog Mar sem fim contou que na 66ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no campus da Universidade Federal do Acre (UFAC), foi estimado que a Amazônia tem um oceano subterrâneo.

A reserva de água tem volume de cerca de 160 trilhões de metros cúbicos. A estimativa foi de Francisco de Assis Matos de Abreu, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Abreu disse à Agência Fapesp que “a Amazônia transfere, na interação entre a floresta e os recursos hídricos, associada ao movimento de rotação da Terra, cerca de 8 trilhões de metros cúbicos de água anualmente para outras regiões do Brasil (Abreu comenta o que se convencionou chamar rios voadores).

“Essa água, que não é utilizada pela população que vive na região, representa um serviço ambiental colossal prestado pelo bioma ao país, uma vez que sustenta o agronegócio brasileiro e o regime de chuvas responsável pelo enchimento dos reservatórios produtores de hidreletricidade nas regiões Sul e Sudeste do país”.

Não confundir com o Aquífero Guarani: o amazônico é 3,5 vezes maior!

O volume é 3,5 vezes maior do que o do Aquífero Guarani, escreveu Lara Mesquita.

Enquanto ia sendo mensurado, o aquífero recebeu diversos nomes, se adotando hoje o de Sistema Aquífero Grande Amazônia.
Enquanto ia sendo mensurado, o aquífero recebeu diversos nomes,
se adotando hoje o de Sistema Aquífero Grande Amazônia.
O Guarani é um depósito de água doce subterrânea que abrange os territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai e Brasil com uma extensão de 1,2 milhão de quilômetros quadrados (km2).

O Aquífero Amazônia só no Brasil se estende por 2 milhões de quilômetros quadrados (estimativa) mas continua nos países vizinhos Bolívia, Equador, Peru, Colômbia e Venezuela.

De acordo com a equipe, a [nova] reserva subterrânea representa mais de 80% do total da água da Amazônia.

A água dos rios amazônicos, por exemplo, representa somente 8% do sistema hidrológico do bioma. As águas atmosféricas têm esse mesmo percentual de participação.

O conhecimento sobre esse “oceano subterrâneo” ainda é escasso.

Precisa ser aprimorado tanto para avaliar a possibilidade de uso para abastecimento humano, como para preservá-lo em razão de sua importância.

Os trabalhos sobre o Aquífero da Amazônia foram iniciados há apenas 10 anos, explica Mar sem fim

O estudo indicou que está situado em meio ao cenário de uma das mais belas praias fluviais do país.

Ele teria um depósito de água doce subterrânea com volume aproximado de 86,4 trilhões de metros cúbicos.

Denominado pelo pesquisador como Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga), ele começou a ser formado a partir do período Cretáceo, há cerca de 135 milhões de anos.

A ANA, Agência Nacional Águas, confirmou em 2019 que o aquífero Alter do Chão (nome anterior mudado para evitar confusões), que já era conhecido dos cientistas, é o maior do mundo.

Os dois máximos aquíferos no Brasil o Grande Amazônia e o Guarani
Os dois máximos aquíferos no Brasil o Grande Amazônia e o Guarani
“Em nenhum outro lugar ela é tão farta. Tirando as geleiras, um quinto da água doce existente no mundo está na Amazônia. Parece muito, mas os rios e lagos do lugar concentram só a parte visível desse tesouro.”

“Debaixo da terra existem lagos gigantes, de água potável, chamados aquíferos. Até agora, o maior do planeta era o Guarani.

“Mas, um grupo de pesquisadores acaba de revelar que o aquífero Alter do Chão, que se estende pelo Amazonas, Pará e Amapá, é quase duas vezes maior.

“Isso representa um volume de água de 86 mil quilômetros cúbicos. Se comparado com o Guarani, por exemplo, que tem em torno de 45 mil quilômetros cúbicos”, explicou Milton Mata, geólogo da UFPA.


Uma das limitações para a utilização da água disponível é a precariedade do conhecimento sobre suas características. 

Falta obter informações sobre a qualidade da água do reservatório para identificar se é apropriada para o consumo.

Águas permanentemente livres

De acordo com Ingo Daniel Wahnfried, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), um dos principais obstáculos para estudar o Aquífero Amazônia é a complexidade do sistema.

O reservatório é composto por grandes rios, com camadas sedimentares de diferentes profundidades.

Diferentemente do Aquífero Guarani, acessível apenas por suas bordas, as áreas do Aquífero Amazônia são permanentemente livres.

Segundo o pesquisador, a água subterrânea é amplamente distribuída e disponível na Amazônia. No estado do Amazonas 71%, dos 62 municípios, utilizam água subterrânea (não do aquífero) como a principal fonte de abastecimento público.

Já, dos 22 municípios do Estado do Acre, quatro são totalmente abastecidos com água subterrânea, concluiu Mar sem fim.

Entretanto, acrescentamos nós, uma propaganda gravemente atentatória contra o Brasil e contra a verdade da natureza quer barrar o progresso na região Amazônica tão dotada pela Providencia Divina, e favorecer uma vida miserabilista e tribal.

Fanatismo da Teologia da Libertação e do comuno-tribalismo.



Com 124.000 km³ de água explotáveis pode abastecer o Brasil durante 14.000 anos





Cada dia aparece uma nova espécie na Amazônia: razão de alegria ou pretexto de dirigismo invasor?

Drosera amazonica, encontrada em 2009
Drosera amazonica, encontrada em 2009
Há já uma década escrevíamos nestee blog que a organização ambientalista internacional WWF (World Wildlife Fund for Nature) elaborou extensa compilação das mais de 1.200 novas espécies de animais e vegetais descobertas na Amazônia nos mais recentes dez anos.

A divulgação do relatório foi noticiada pela BBC Brasil.

Segundo o estudo intitulado “Amazon Alive!”, entre 1999 e 2009, uma nova espécie foi achada a cada três dias na região.

Os números comprovam que a Amazônia é um dos lugares de maior biodiversidade da Terra: foram catalogados não período 637 novas plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 39 mamíferos e 16 pássaros.

“O volume de descobertas de novas espécies é incrível – e isso sem incluir o grupo dos insetos, onde as descobertas também são muitas”, disse a coordenadora da WWF no Brasil, Sarah Hutchison.

Falcão críptico, descoberto em 2002 no Estado do Pará. Acredita-se que haja um grande número deles.
Falcão críptico, descoberto em 2002 no Estado do Pará.
Acredita-se que haja um grande número deles.

A mesma ONG que já temos criticado pela sua militância contra a civilização criada pelo homem e suas simpatias comuno-tribalistas, agindo assim fez um bom serviço que não podemos senão saudar.

A WWF auxiliada pelo Instituto Mamirauá de Tefé, Amazonas, anunciou em dezembro de 2017 que entre os anos 2014 e 2015 o ritmo das descobertas de espécies animais e vegetais desconhecidas havia aumentado a um ritmo de "dia sim, dia não", segundo noticiou o "National Geographic".

Ou quase uma por dia. Exatamente 381 no período analisado, fundamentalmente com dados colhidos em publicações científicas.

A grande mídia costuma despejar uma constante chuva de pessimismo gerada em ambientes verdes a respeito das espécies que estariam em perigo de extinção.

Apistogramma baensch uma das 257 espécies de peixes descobertas nos últimos 10 anos
Apistogramma baensch uma das 257 espécies de peixes
descobertas nos últimos 10 anos

Ela insiste nos riscos e carrega os sublinhados ao falar de sua iminência e de seus assustadores efeitos futuros. O artigo do "National Geographic" que citamos por exemplo chega a falar de que certas espécies apenas descobertas estão "imediatamente ameaçadas" .

Custa-nos entender como se pode saber disso se elas mal acabam de ser conhecidas...

No fim da insistência em "espécie em extinção" se insinua um estatizante e dirigista que com o argumento de salvar o bichinho, terá que criar uma formidável máquina de controle legal e burocrático, mais impostos e mais agências a serviço de um totalitarismo ambientalista que invade a vida dos homens e obstaculiza o progresso.

Dessa mentalidade não escapam os relatórios da WWF que elogiamos sob certgo ponto de vista e restrições em outros.

Pyrilia aurantiocephala habita regiões próximas aos rios Madeira e Tapajós
Pyrilia aurantiocephala habita
regiões próximas aos rios Madeira e Tapajós
Sobre o primeiro diz: a coordenadora da WWF: “esse relatório mostra a incrível diversidade da vida na Amazônia e por isso precisamos de ações urgentes para que essas espécies sobrevivam”.

Rã Ranitomeya benedicta, habita em várzeas perto de Iquitos
Ranitomeya benedicta, habita em várzeas perto de Iquitos
De fato, ainda há muitas espécies a serem descobertas e o homem nem sabe direito quantas há. alguns falam de milhões se pensamos nos mares.

Algum dia se saberá. Ou tal vez nunca, tantas elas são

Porém, a propaganda “verde” age como se tudo fosse conhecido e dá a entender que os homens estão sempre diminuindo-as de modo perigoso o “escasso” número existente.

Em segundo lugar, o registro de novas espécies – ou o reencontro de espécies julgadas extintas – deveria ser um fator de alegria para os amantes da natureza.

Mas não é bem essa a reação “verde”.

Pelo contrário, os achados lhes servem o mais das vezes de pretexto para exigir mais dirigismo, controles, críticas ao progresso da civilização, do agronegócio, etc.

O pessimismo “verde” só será bem compreendido caso se atente para seu fundo de predisposição: primeiro contra o homem e o predomínio deste pelo fator inteligência, e segundo contra a ordem estabelecida.





Luiz Carlos Molion: “O alarmismo sobre a Amazônia não tem base científica”

Prof. Luiz Carlos Molion: “O alarmismo sobre a Amazônia não tem base científica”
Prof. Luiz Carlos Molion:
“O alarmismo sobre a Amazônia não tem base científica”
A visão catastrofista sobre a destruição da Amazônia e o seu suposto papel na dinâmica do clima global não têm fundamento científico, e não passam de instrumentos neocolonialistas, com o objetivo de preservar a região como uma vasta reserva de recursos naturais para usufruto futuro dos países desenvolvidos.

A denúncia é do meteorologista e climatologista Luiz Carlos Baldicero Molion, que, há mais de quatro décadas, estuda as mudanças climáticas e a Amazônia, sendo um duro crítico do alarmismo criado em torno das mudanças climáticas e das acusações de que o Brasil estaria sendo negligente em preservar a região.

Com formação em Física pela Universidade de São Paulo (USP), Molion detém um doutorado em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA) e um pós-doutorado em Hidrologia de Florestas pelo Instituto de Hidrologia de Wallingford (Reino Unido), sendo aposentado como pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e professor associado de Meteorologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Nos últimos anos, tem se dedicado a proferir palestras sobre tais assuntos em todo o País.

Em um raro intervalo de descanso entre elas, concedeu ao Alerta Científico e Ambiental a entrevista a seguir.

Alerta Científico e Ambiental – O Sr. estuda os fenômenos climáticos e as suas interações com os biomas brasileiros, com ênfase na Amazônia, há mais de três décadas.

Biden cobiçava intervir na Amazônia já na sua campanha eleitoral
Em todo esse período, temos assistido a uma escalada de pressões políticas internacionais contra o Brasil, infelizmente, com muito apoio interno, baseadas na premissa de que o País estaria proporcionando uma devastação do bioma, o que, de acordo com esta visão, acarretaria um grande impacto no clima global. Estes argumentos têm procedência?

Prof. Luiz Carlos Molion – Não. O Bioma Amazônia constitui 5,5 milhões de km², enquanto a superfície do planeta Terra é de 510 milhões de km² e seus oceanos ocupam 361 milhões de km² dessa superfície.

Portanto, o Bioma Amazônia corresponde a 1% da superfície da Terra e a 1,5% de seus oceanos.


Em princípio, o desmatamento total da Amazônia – que é praticamente impossível de ocorrer – não afetaria o clima global, por ser a região de pequenas proporções em face da área oceânica (71%), que é um dos principais controladores do clima global.

Essas pressões são baseadas em resultados obtidos por Modelos de Clima Global (MCG), que são falhos, não conseguem reproduzir o clima atual e, particularmente, o ciclo hidrológico, que é fundamental para a existência do Bioma Amazônia.

Existe um debate acirrado na comunidade científica quanto à fidelidade dos resultados dos MCG nos testes de sensibilidade e quanto à sua utilidade em prognosticar climas futuros.

Portanto, os resultados de simulação do desmatamento da Amazônia pelos MCG são altamente questionáveis e não merecem confiança.

Uma curiosidade, apenas. Em geral, os melhores MCG têm um total de cerca de 64.000 pontos de grade representando a superfície do planeta, dos quais apenas cerca de 500 pontos (0,8%) estão na Amazônia.

É intrigante, sob o ponto de vista físico, que apenas 0,8% dos pontos de grade tenham influência notória nas temperaturas e a chuvas globais resultantes das simulações dos MCG.

Molion um desmatamento total – impossível de ocorrer – não afetaria o clima globa
Molion: até um desmatamento total – impossível de ocorrer – não afetaria o clima global
Alerta Científico e Ambiental –
Grandes potências, como os EUA e a França, parecem dispostas a colocar a Amazônia no centro da sua agenda diplomática, política e econômica com o Brasil.

O presidente Emmanuel Macron acaba de enviar à União Europeia uma lista de requisitos ambientais para a concretização do acordo comercial com o Mercosul, cujos itens equivalem a um autêntico ultimato.

O presidente Joe Biden já anunciou a intenção de pressionar fortemente o Brasil quanto à agenda internacional de “proteção” da Amazônia, de acordo com os critérios estabelecidos pelos interesses políticos e econômicos por detrás dela.

Ao seu ver, como o País deveria responder a essas pressões?

Prof. Luiz Carlos Molion – Pragmaticamente, o Brasil já tem respondido, em parte, a essas pressões ao longo dos anos.

A taxa de desmatamento anual já esteve muito mais alta no passado.


De acordo com os dados do INPE/MCTI, em 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso, chegou a 29.059 km² e, a 25.396 km² e 27.772 km², em 2003 e 2004, respectivamente, durante o governo Luís Inácio Lula da Silva.

Segundo a mesma fonte, entre 01 de agosto de 2019 e 31 de julho de 2020, a área desmatada foi de 11.088 km².

Em minha opinião, este número ainda é muito alto e se devem envidar todos os esforços para reduzi-lo ou mesmo zerá-lo.

O problema é que os principais consumidores da madeira retirada ilegalmente são os próprios países desenvolvidos.

Joe Biden adotou política agressiva e anticientífica sobre a Amazônia
Joe Biden adotou política agressiva e anticientífica sobre a Amazônia
São eles que deveriam tomar a iniciativa de proibir a comercialização dessa madeira.

Isto é, não havendo clientes, não haverá desmatamento.

Por outro lado, esses países já não possuem mais recursos naturais e, para eles, a Amazônia, não só por sua fantástica biodiversidade, como também por sua riqueza em recursos minerais, tem sido vista como uma “reserva” para o futuro e deve ser considerada “patrimônio da humanidade”, não podendo ser desenvolvida ou administrada pelos países amazônicos, que, segundo essa visão, não teriam capacidade para preservá-la.

Ao meu ver, se não há evidências físicas de que o desmatamento possa provocar uma catástrofe global, a preocupação estrangeira/internacional parece não visar a conservação do meio ambiente amazônico, e sim impedir o desenvolvimento socioeconômico da região.

E “acordos” como o de Paris, em 2015, que obrigam à redução das emissões de dióxido de carbono (CO₂), são instrumentos tipicamente neocolonialistas, pois 80% dos países do mundo, incluído o Brasil, ainda são subdesenvolvidos.


Alerta Científico e Ambiental – O Sr. tem sido um crítico ferrenho do alarmismo que envolve as questões referentes ao clima global, desde a década de 1980.

Esta é uma área em que, a despeito da pletora de evidências científicas em contrário, prevalece a visão catastrofista de que as emissões de carbono de origem humana estariam ameaçando causar um aquecimento descontrolado da atmosfera.

Pode-se fazer um paralelo com as discussões sobre a Amazônia, quase invariavelmente orientadas por premissas alarmistas?

Prof. Luiz Carlos Molion – A afirmação é que as queimadas na Amazônia contribuem para o aumento da concentração de CO₂ na atmosfera e para aquecimento global decorrente ou para as “mudanças climáticas”, expressão utilizada atualmente uma vez que os dados de satélite mostram que não houve aquecimento nos últimos 20 anos.

Os prognósticos alarmistas pretensamente resultantes do desmatamento sofrem do mesmo mal: resultados de MCG. (N.R.: = Modelos Climáticos Globais, projeções montadas em laboratório)

Na realidade, o clima da Terra varia por causas naturais e passa por períodos de aquecimento e de resfriamento.
Por exemplo, as temperaturas já estiveram cerca de 4°C mais altas que às atuais há sete-oito mil anos de acordo com o artigo de Shaun Marcott e colegas em 2013, período conhecido como Ótimo do Holoceno, o interglacial que estamos vivendo.

O período Quente Medieval (900-1250 d.C.) foi seguido de um período frio, conhecido por Pequena Idade do Gelo (PIG) que durou até início do século XX, possivelmente, até 1915.

Entre 1916 e 1945, houve um aquecimento, bem documentado, em que as concentração e emissão de carbono pelas atividades humanas e pelo desmatamento eram muito pequenas.

Portanto, torna-se difícil atribuir esse aquecimento à concentração de carbono na atmosfera.

Paradoxalmente, entre 1946 e 1975, quando as emissões de carbono antrópicas aumentaram significativamente devido ao grande desenvolvimento industrial pós-guerra, o clima se resfriou.

Feira sobre a Tamisa congelada, fevereiro 1814.jpg
Feira sobre a Tamisa congelada, fevereiro 1814.
O aquecimento desde 1976, e que possivelmente tenha terminado há 15-20 anos atrás, está sendo atribuído às emissões de carbono pelas atividades humanas, incluído aí o desmatamento de florestas nativas.

Porém, há grande probabilidade desse aquecimento recente ter tido causas naturais, como os 5% de redução da cobertura de nuvens global observada por satélites e a alta frequência de eventos El Niño que, reconhecidamente, aquecem o clima.

Em síntese, não há evidências científicas de que haja uma relação entre a concentração de carbono na atmosfera e a temperatura de superfície do Planeta.

Em adição, fica muito claro que o clima do planeta é extremamente complexo, depende de fatores internos e externos, e que o CO₂ não controla o clima global.

A participação do CO₂ no aquecimento global ocorrido entre 1976-2005 foi ínfima.

Portanto, reduzir emissões de carbono, como quer o Acordo Climático de Paris 2015, é inútil no que se refere ao impacto no clima global.

Alerta Científico e Ambiental – Essa percepção sobre uma visão catastrofista parece se estender até mesmo ao meio científico. Por que isto ocorre neste meio, que deveria primar pela objetividade?

Prof. Luiz Carlos Molion – Infelizmente, há colegas de profissão, reconhecidamente muito bem treinados nessa área do conhecimento, que conhecem as limitações dos argumentos em que se baseia a hipótese do aquecimento global antropogênico, tem ciência da complexidade do clima terrestre, estão convictos que o CO₂ não controla o clima global, mas que preferem ficar do lado da corrente predominante atual, a chamada mainstream, que não é científica e sim político-econômica, ditada por quem controla as fontes de recursos.

É claro que a maioria deles se beneficia por meio de aprovação de projetos de pesquisas, publicações de seus artigos em revistas de destaque, recebimento de premiações, destaque social entre as classes política e/ou administrativa, e outras benesses.

Outros adotam a hipótese com medo de perderem os seus empregos, como já vimos acontecer em outros países, como EUA e Austrália, ou serem ridicularizados ou mesmo pressionados por uma fração da sociedade.

As previsões catastróficas feitas nos últimos 30-40 anos não se concretizaram, nenhuma delas.

Com relação à ciência do clima, infelizmente, temos que acumular séries longas de observações para entender a sua tendência, isso leva tempo e, muitas vezes, não temos a frequência de amostragem e cobertura espacial necessárias para conhecer a fenomenologia.

A tendência do clima atual aponta para um clima relativamente mais frio, semelhante ao período de 1946-1975, em que, em média, os invernos eram mais rigorosos e algumas semanas mais longos, particularmente no Hemisfério Norte, reduzindo a estação de cultivo e prejudicando a produção de grãos e todas atividades que dependem dessa produção, como a produção de proteína animal.

Com o passar do tempo é que será demonstrado que a visão catastrofista não tinha base científica. Vamos esperar que não demore muito para que isso aconteça.

Alerta Científico e Ambiental – A maioria das propostas para a Amazônia, principalmente, as oriundas do movimento ambientalista e dos interesses políticos e financeiros que o sustentam, propõe que toda a região seja virtualmente “congelada” em seu desenvolvimento socioeconômico, sendo vedadas praticamente quase todas as atividades econômicas tradicionais, como a implementação de infraestrutura moderna, mineração, exploração de madeiras, indústrias etc.

Em troca, fala-se muito da chamada bioeconomia, a industrialização dos recursos da vasta biodiversidade da região.

Como o Sr. vê esta questão?

Prof. Luiz Carlos Molion – Com o aumento da população global esperado para as próximas duas décadas, 9 bilhões de habitantes, e considerando os cerca de 25 milhões de habitantes já existentes na região, a Amazônia não poderá permanecer intocada, à margem desse desenvolvimento social e econômico por vir.

E todos concordam em que a dificuldade é se definir um conjunto de estratégias de desenvolvimento regional que seja distinto dos que têm sido utilizados até agora.

Não gosto da expressão “desenvolvimento sustentável”, acho pleonástica.

Todo desenvolvimento obrigatoriamente tem que ser sustentável, do contrário, é destruição e não desenvolvimento.

Utilizar a fantástica biodiversidade da região é uma das estratégias, que vai desde extração de substâncias químicas, farmacêuticas e cosméticas produzidas pelas plantas até a utilização de microrganismos, sobre os quais o conhecimento atual é praticamente zero.

É possível, sim, explorar as reservas minerais.

Países desenvolvidos, que dependem do carvão mineral como fonte de energia, como a Alemanha, exploram o carvão e, uma vez a mina esgotada, se faz a recuperação ambiental local.

Na Amazônia, esse tipo de operação pode ser mais complexa, mais cuidadosa, porém, é factível.

Florestas “geométricas” para a produção de madeira podem ser implantadas dentro da própria cobertura florestal, obviamente, alimentando-se as árvores plantadas com nutrientes/ insumos agrícolas.

Óleos vegetais de palmáceas nativas, como buriti, ou de dendê cultivado em área degradadas recuperadas, podem ser utilizados como combustíveis renováveis, uma vez que o motor diesel queima qualquer tipo de óleo vegetal sem necessidade de modificação.

Algumas rodovias, certamente, devem ser implantadas onde sejam necessárias e onde haja condições de terreno e ambientais propícias para tanto, procurando sempre, prioritariamente, conservar os solos.

É possível, por exemplo, se estabelecer a ligação entre municípios sem o uso de rodovias ou rios.

Atualmente, se dispõem de balões dirigíveis, como o “Airship LMH-1” (P-791), com capacidade de carga de 21 toneladas mais 19 passageiros e dois tripulantes, se deslocando a uma velocidade de 140 km/h, que pousa e decola em qualquer tipo de terreno.

Esses só alguns poucos exemplos.

Certamente, desenvolver a Amazônia é uma necessidade e esse, sem dúvida, é um grande desafio!

Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion
Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion
Alerta Científico e Ambiental – O Sr. tem sido um crítico ferrenho do alarmismo que envolve as questões referentes ao clima global, desde a década de 1980.

Esta é uma área em que, a despeito da pletora de evidências científicas em contrário, prevalece a visão catastrofista de que as emissões de carbono de origem humana estariam ameaçando causar um aquecimento descontrolado da atmosfera.

Pode-se fazer um paralelo com as discussões sobre a Amazônia, quase invariavelmente orientadas por premissas alarmistas?

Prof. Luiz Carlos Molion – A afirmação é que as queimadas na Amazônia contribuem para o aumento da concentração de CO₂ na atmosfera e para aquecimento global decorrente ou para as “mudanças climáticas”, expressão utilizada atualmente uma vez que os dados de satélite mostram que não houve aquecimento nos últimos 20 anos.

Os prognósticos alarmistas pretensamente resultantes do desmatamento sofrem do mesmo mal: resultados de MCG. (N.R.: = Modelos Climáticos Globais, projeções montadas em laboratório)

Na realidade, o clima da Terra varia por causas naturais e passa por períodos de aquecimento e de resfriamento.

Por exemplo, as temperaturas já estiveram cerca de 4°C mais altas que às atuais há sete-oito mil anos de acordo com o artigo de Shaun Marcott e colegas em 2013, período conhecido como Ótimo do Holoceno, o interglacial que estamos vivendo.

O período Quente Medieval (900-1250 d.C.) foi seguido de um período frio, conhecido por Pequena Idade do Gelo (PIG) que durou até início do século XX, possivelmente, até 1915.

Entre 1916 e 1945, houve um aquecimento, bem documentado, em que as concentração e emissão de carbono pelas atividades humanas e pelo desmatamento eram muito pequenas.

Portanto, torna-se difícil atribuir esse aquecimento à concentração de carbono na atmosfera.

Paradoxalmente, entre 1946 e 1975, quando as emissões de carbono antrópicas aumentaram significativamente devido ao grande desenvolvimento industrial pós-guerra, o clima se resfriou.

O aquecimento desde 1976, e que possivelmente tenha terminado há 15-20 anos atrás, está sendo atribuído às emissões de carbono pelas atividades humanas, incluído aí o desmatamento de florestas nativas.

Porém, há grande probabilidade desse aquecimento recente ter tido causas naturais, como os 5% de redução da cobertura de nuvens global observada por satélites e a alta frequência de eventos El Niño que, reconhecidamente, aquecem o clima.

Em síntese, não há evidências científicas de que haja uma relação entre a concentração de carbono na atmosfera e a temperatura de superfície do Planeta.

Em adição, fica muito claro que o clima do planeta é extremamente complexo, depende de fatores internos e externos, e que o CO₂ não controla o clima global.

A participação do CO₂ no aquecimento global ocorrido entre 1976-2005 foi ínfima.

Portanto, reduzir emissões de carbono, como quer o Acordo Climático de Paris 2015, é inútil no que se refere ao impacto no clima global.

Alerta Científico e Ambiental –
Essa percepção sobre uma visão catastrofista parece se estender até mesmo ao meio científico. Por que isto ocorre neste meio, que deveria primar pela objetividade?

Prof. Luiz Carlos Molion – Infelizmente, há colegas de profissão, reconhecidamente muito bem treinados nessa área do conhecimento, que conhecem as limitações dos argumentos em que se baseia a hipótese do aquecimento global antropogênico, tem ciência da complexidade do clima terrestre, estão convictos que o CO₂ não controla o clima global, mas que preferem ficar do lado da corrente predominante atual, a chamada mainstream, que não é científica e sim político-econômica, ditada por quem controla as fontes de recursos.

É claro que a maioria deles se beneficia por meio de aprovação de projetos de pesquisas, publicações de seus artigos em revistas de destaque, recebimento de premiações, destaque social entre as classes política e/ou administrativa, e outras benesses.

Outros adotam a hipótese com medo de perderem os seus empregos, como já vimos acontecer em outros países, como EUA e Austrália, ou serem ridicularizados ou mesmo pressionados por uma fração da sociedade.

As previsões catastróficas feitas nos últimos 30-40 anos não se concretizaram, nenhuma delas.

Com relação à ciência do clima, infelizmente, temos que acumular séries longas de observações para entender a sua tendência, isso leva tempo e, muitas vezes, não temos a frequência de amostragem e cobertura espacial necessárias para conhecer a fenomenologia.

A tendência do clima atual aponta para um clima relativamente mais frio, semelhante ao período de 1946-1975, em que, em média, os invernos eram mais rigorosos e algumas semanas mais longos, particularmente no Hemisfério Norte, reduzindo a estação de cultivo e prejudicando a produção de grãos e todas atividades que dependem dessa produção, como a produção de proteína animal.

Com o passar do tempo é que será demonstrado que a visão catastrofista não tinha base científica. Vamos esperar que não demore muito para que isso aconteça.

Alerta Científico e Ambiental – A maioria das propostas para a Amazônia, principalmente, as oriundas do movimento ambientalista e dos interesses políticos e financeiros que o sustentam, propõe que toda a região seja virtualmente “congelada” em seu desenvolvimento socioeconômico, sendo vedadas praticamente quase todas as atividades econômicas tradicionais, como a implementação de infraestrutura moderna, mineração, exploração de madeiras, indústrias etc.

Em troca, fala-se muito da chamada bioeconomia, a industrialização dos recursos da vasta biodiversidade da região.

Como o Sr. vê esta questão?

Prof. Luiz Carlos Molion – Com o aumento da população global esperado para as próximas duas décadas, 9 bilhões de habitantes, e considerando os cerca de 25 milhões de habitantes já existentes na região, a Amazônia não poderá permanecer intocada, à margem desse desenvolvimento social e econômico por vir.

E todos concordam em que a dificuldade é se definir um conjunto de estratégias de desenvolvimento regional que seja distinto dos que têm sido utilizados até agora.

Não gosto da expressão “desenvolvimento sustentável”, acho pleonástica.

Todo desenvolvimento obrigatoriamente tem que ser sustentável, do contrário, é destruição e não desenvolvimento.

Utilizar a fantástica biodiversidade da região é uma das estratégias, que vai desde extração de substâncias químicas, farmacêuticas e cosméticas produzidas pelas plantas até a utilização de microrganismos, sobre os quais o conhecimento atual é praticamente zero.

É possível, sim, explorar as reservas minerais.

Países desenvolvidos, que dependem do carvão mineral como fonte de energia, como a Alemanha, exploram o carvão e, uma vez a mina esgotada, se faz a recuperação ambiental local.

Na Amazônia, esse tipo de operação pode ser mais complexa, mais cuidadosa, porém, é factível.

Florestas “geométricas” para a produção de madeira podem ser implantadas dentro da própria cobertura florestal, obviamente, alimentando-se as árvores plantadas com nutrientes/ insumos agrícolas.

Óleos vegetais de palmáceas nativas, como buriti, ou de dendê cultivado em área degradadas recuperadas, podem ser utilizados como combustíveis renováveis, uma vez que o motor diesel queima qualquer tipo de óleo vegetal sem necessidade de modificação.

Algumas rodovias, certamente, devem ser implantadas onde sejam necessárias e onde haja condições de terreno e ambientais propícias para tanto, procurando sempre, prioritariamente, conservar os solos.

É possível, por exemplo, se estabelecer a ligação entre municípios sem o uso de rodovias ou rios.

Atualmente, se dispõem de balões dirigíveis, como o “Airship LMH-1” (P-791), com capacidade de carga de 21 toneladas mais 19 passageiros e dois tripulantes, se deslocando a uma velocidade de 140 km/h, que pousa e decola em qualquer tipo de terreno.

Esses só alguns poucos exemplos.

Certamente, desenvolver a Amazônia é uma necessidade e esse, sem dúvida, é um grande desafio!




Xavantes querem trator e agronegócio para sair da miséria e da fome

Índios Xavante se reúnem para aprender a dirigir tratores. Foto Pedro Silvestre
Índios Xavante se reúnem para aprender a dirigir tratores. Foto Pedro Silvestre
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) capacitou 15 índios da etnia Xavante para operar tratores.

Buscar conhecimento para trabalhar na agricultura foi o primeiro passo dos indígenas para mudar o cenário de miséria e fome, que tem castigado aldeias no sudeste de Mato Grosso, noticiou o Canal Rural da UOL.

O jovem Mauro Jacinto, de 19 anos, gostou da experiência.

Ele concluiu o ensino médio e sonha em fazer agronomia, para ajudar toda a reserva Sangradouro.

“Para mim, é um grande caminho esse em que estou entrando. Vai agregar renda a minha comunidade”, disse ao Canal Rural.

Clever Cunico, instrutor de Operação de Máquinas do Senar-MT, está trabalhando pela primeira vez com o povo indígena e está bastante surpreso.

Eles fazem perguntas e estão realmente interessados em aprender”, afirma.

A entidade já tem mapeados outros cursos, segundo a mobilizadora Márcia Gonçalves.

Índios Xavante se reúnem para aprender a dirigir tratores. Foto Pedro Silvestre
Índios Xavante se reúnem para aprender a dirigir tratores. Foto Pedro Silvestre
“Teremos uma tapa de colheitadeiras de grãos, manutenção e como colher. Também vamos ter um curso de semeadura com a plantadeira”, conta.

Dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que só Mato Grosso possui 43 etnias indígenas e algumas delas já se destacam pela produção agrícola em larga escala.

Os Xavante estão dispostos a seguir esse caminho na tentativa de fugir da miséria e construir um futuro diferente para as próximas gerações.

“Nossa expectativa é que possamos produzir, vender e juntar os recursos necessários”, conta o professor Osvaldo Buruwé Marãdzuho citado pelo Canal Rural.

Obviamente, os fanáticos comuno-tribalistas que hoje agitam a bandeira pseudo-verde do Sínodo Pan-Amazônico vão ver neste ótimo passo um ato de corrupção capitalista, agronegociante, civilizadora, e outros slogans da Teologia da Libertação atualizada.

Mas, os Xavante da notícia sabem muito bem o que é melhor para eles.




Índios ampliam lavoura, desafiam controles asfixiantes e desmentem utopias comuno-missionárias

Índios paresis querem ampliar lavoura e dominam atualizada tecnologia.
Índios paresis querem ampliar lavoura e dominam atualizada tecnologia.
O povo paresi da terra indígena Utiariti saiu este ano para a colheita de perto de 4.000 hectares de milho que ele mesmo semeou com atualizada tecnologia.

Em fevereiro, suas modernas máquinas haviam colhido 9.000 hectares de soja, informou reportagem da “Folha de S.Paulo”, rica em informações.

Nove carretas estavam a postos em Campo Novo do Parecis (410 km ao noroeste de Cuiabá), cidade mais próxima, para transportar a produção de soja e vendê-la.

O exemplo é característico de uma feliz integração dos paresis na grande família brasileira.

Trata-se de mais uma amostra que contradiz as ideologias comuno-ecologistas que pretendem mantê-los presos à vida “selvagem” e miserável sonhada pelos teorizadores do missionarismo comunista.

Eles queriam fazer a colheita e a comercialização da safra apesar da oposição do Ministério Público Federal e da falta de licenciamento ambiental junto ao Ibama, noticiou ainda a “Folha”.

Eles estão progredindo e querem melhorar ainda mais para bem de suas famílias, dos filhos e do Brasil do qual se sentem parte viva e inseparável.

No fim do ano passado, os paresis formaram uma cooperativa e encerraram contratos com produtores rurais não brancos, um dos pontos de discórdia com o MPF, explicou a  “Folha”.

Os índios garantem que não usam sementes transgênicas em suas terras, para não ter problema com a lei 11.460.

Se não fosse a punição legal os índios que conhecem a natureza não dariam importância à demagogia ambientalista contra os transgênicos.

No ano passado, por exemplo, o Ibama multou em R$ 128 milhões a diversos produtores indígenas e não indígenas por usá-los.

“Nós preservamos o meio ambiente, nossas terras e tradições. Apenas queremos usar uma pequena parte para nosso sustento”, diz Ronaldo Zokezomaiake, 44, presidente da Copihanama, a cooperativa dos paresis.

“Os índios paresis plantam e produzem com muita competência, demonstrando que podem se integrar ao agro sem perder suas origens e tradições”, tuitou o ministro de Meio Ambiente Ricardo Salles após visitar a terra indígena.

Paresis se defendem “acham que o índio tem de viver no período pré-colonial”
Paresis se defendem “acham que o índio tem de viver no período pré-colonial”
Os paresis receberam uma área total de 1,5 milhão de hectares, mas plantam soja, milho, feijão e girassol em apenas 14.600 hectares delas, ou 1% área da reserva criada em 1984.

Se não fossem índios, seriam apontados como alguns dos mais monstruosos latifundiários improdutivos do Brasil e tal vez expropriados para fins de reforma agrária.

A tradição agricultora, explica Ronaldo, remonta a 1976, quando cinco índios foram levados por missionários católicos para conhecer plantações no Rio Grande do Sul e aprenderam a operar tratores.

Quando retornaram, iniciaram a primeira lavoura de 50 hectares de arroz.

Um louvável exemplo do que podem fazer os bons missionários não intoxicados pela teologia eco-indigenista ou comunista.

As restrições do governo que diz querer protege-los fizeram que muitos fossem trabalhar em fazendas.

Então, a população nas terras caiu para menos de 300 pessoas.

Agora, com uma prudente e ansiada modernização, são 2.600, em 63 aldeias, todas com eletricidade e internet sem fio.

Para plantar soja agiram com bom senso e fizeram um acordo com produtores rurais não índios, que entraram com fertilizantes, insumos, máquinas e parte da mão de obra.

Os índios cediam a terra e alguns trabalhavam nela. A produção era dividida, após o ressarcimento aos brancos pelo investimento.

O Ministério Público reprimiu os acordos considerando se tratar de arrendamento proibido pelo artigo 231 da Constituição, que fala em “usufruto exclusivo” das terras pelos povos indígenas.

Mas essa visualização que soa a sectária ou racista na verdade contradiz os mais profundos e melhores anseios do povo paresi.

Lavoura moderna e produtiva, integrada no Brasil do qual se sentem parte como nós.
Lavoura moderna e produtiva, integrada no Brasil do qual se sentem parte como nós.
O pretexto parte de teologias ou ideologias que são contrárias ao povo índio na hora dos fatos.

Ronaldo critica justamente quem quer impedir a produção em terra indígena: “acham que o índio tem de viver no período pré-colonial.”

Arnaldo Zunizakae, 47, vai com frequência a Brasília conversar com ministros e deputados ruralistas na esperança que o novo governo acabe essa situação que eles consideram injusta.

“Folha” explica que os paresis propõem que o governo estabeleça linhas de crédito específicas para a agricultura indígena, uma vez que as terras, por serem da União, não podem ser oferecidas como garantia.

Também defendem que a legislação permita acordos de produção com não índios e o uso de sementes transgênicas.

“Se a lei autoriza o não índio a plantar transgênico, por que essa desproporcionalidade no tratamento conosco?”, pergunta Arnaldo.

Em razão da situação jurídica incerta, os índios têm tido dificuldade em fechar contratos com grandes empresas de alimentos e precisam se contentar com firmas menores, perdendo no preço.

Segundo Arnaldo, a semente transgênica gera produtividade 10% maior e requer menos agrotóxicos, o que ajuda a proteger o ambiente.

“Ainda estamos longe de fazer a agricultura como deve ser feita”, diz ele. Na última safra de soja, a produtividade foi de 47 sacas por hectare, quando a média nacional é de 55.

Mas o saldo, segundo os índios, é amplamente positivo. No ano passado, distribuíram R$ 1,3 milhão para as aldeias.

“Aqui há 20 anos, tinha guarda na porta do supermercado, porque achavam que o índio ia roubar. Hoje eles abrem as portas para nós, sabem que vamos comprar”, diz Arnaldo.

Os índios, diz, não podem viver apenas da caça, pesca e coleta.

“Temos 400 anos de contato com brancos, nossa cultura sofreu interferência”, afirma ele, que nega que sejam manipulados por fazendeiros ou o governo. “Não é verdade, é tudo decisão nossa”, diz.

Gilberto Vieira secretário-adjunto do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), órgão dependente da CNBB e habitualmente engajado na guerra do ambientalismo contra a agropecuária, manifestou seu desacordo com os índios que diz defender.

Ele não podia dizer outra coisa senão que a autonomia dos povos indígenas tem de ser respeitada quanto à exploração econômica de suas terras, mas é preciso seguir o que diz a lei.

Acontece que a legislação inclui pontos demagógicos de ideologia lulopetista em favor do comuno-tribalismo e que enforcam os povos indígenas num esquema utópico de que os paresis querem se libertar.

Vieira afastou toda dúvida sobre sua antipatia ideológica contra os índios que querem progredir.

Paresis garantem que transgênico não traz problema mas ajuda
Paresis garantem que transgênico não traz problema mas ajuda
“Essas atividades têm de ser feitas de acordo com os usos e costumes tradicionais do povo, e não me consta que produção de soja se encaixe nesses requisitos”, diz Vieira.

Quer dizer, os paresis não podem fazer o que estão fazendo porque a ideologia verde-comunista não quer.

Estão sendo coagidos a “viver no período pré-colonial”, como disse o índio Ronaldo.

Vieira arrematou que se os paresis seguem querendo progredir no sentido que o estão fazendo, em palavras da “Folha de S.Paulo”: “isso poderia, no limite, levar até à revisão da posse da terra dos paresis”.

Quer dizer perderão suas terras. Isso é claro soa como uma ameaça.

O funcionário do tentáculo da CNBB condenou os índios com vigor: “os paresis aderiram a uma lógica de mercado. Isso pode gerar ganhos imediatos, mas futuramente trazer problemas ambientais e prejudicar os próprios índios”.

Na arbitrária lógica eco-comunista, os índios paresis cometeram um dos piores “pecados” ecologistas: “aderiram a uma lógica de mercado”.

O tentáculo da CNBB vira assim inimigo dos índios como os teólogos eco-comunistas gostam.

E os verdadeiros índios paresis? Não podem ser como eles querem ser, e ainda são apontados de réus dos piores crimes!

Poderia haver algo mais injusto e mais contrário a unidade do Brasil?



São Gabriel da Cachoeira e Sínodo Pan-amazônico: jogar uma terra de promessas nas trevas da vida tribal?

Missão salesiana de Taracuá, rio Uaupés, São Gabriel da Cachoeira
Missão salesiana de Taracuá, rio Uaupés, São Gabriel da Cachoeira
São Gabriel da Cachoeira é um simpático município brasileiro do estado de Amazonas, Região Norte do país, segundo a básica descrição da Wikipedia.

Malgrado sua remota e selvática situação, ele encarna todo ao contrário a luta de classes comuno-tribalista que anda sendo pregada com pretexto do próximo Sínodo Pan-amazônico.

A benemérita ação dos missionários salesianos desde o início do século XX foi muito bem acolhida pela população indígena que não se envergonha de exibir sua adesão à Igreja Católica e se orgulha de ser brasileira.

Localizado na fronteira com a Colômbia e Venezuela, no extremo noroeste do Brasil, o município é conhecido como “Cabeça do Cachorro”, por seu território ter forma semelhante à da cabeça desse animal.

São Gabriel da Cachoeira no estado de Amazonas região Norte
São Gabriel da Cachoeira no estado de Amazonas região Norte
O município de São Gabriel da Cachoeira um dos maiores territórios do do Brasil e da Amazônia: 109.185 km². Sua extensão territorial é maior do que cada um dos seguintes estados brasileiros: Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Alagoas e Sergipe.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população era de 44.816 habitantes em 2018, fazendo deste o décimo-terceiro município mais populoso do estado.

Em São Gabriel da Cachoeira, nove entre dez habitantes são indígenas, sendo o município com maior predominância deles no Brasil.

O município possui cerca de 2,9 bilhões de toneladas de nióbio, constituindo a maior reserva do mesmo em todo o mundo. O nióbio é muito procurado para ligas metálicas especiais usadas em instrumentos de alta tecnologia.

Missão Salesiana de Tapurucuara. Prelazia do Rio Negro. Amazonas, década de 1950
Missão Salesiana de Tapurucuara. Prelazia do Rio Negro. Amazonas, década de 1950
É uma prometedora fonte de progresso que obviamente é cobiçada por não brasileiros.

Em um caso inédito na federação brasileira, foram reconhecidas, como línguas oficiais no município, ao lado do português, três línguas indígenas: o nheengatu, o tucano e o baníua, faladas pela maioria dos habitantes do município, dos quais 74% são indígenas.

É um dos três municípios brasileiros que reconhecem outros idiomas como oficiais, além do português.

Pitorescamente, os outros dois são bem diferentes. Pomerode, em Santa Catarina, que se ufana de ser “cidade mais alemã do Brasil”, e fala o pomerano que está quase extinto na região histórica da Pomerânia original às beiras do Mar Báltico.

Moças enfeitam imagem de Maria Auxiliadora na paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Taracuá
Moças enfeitam imagem de Maria Auxiliadora
na paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Taracuá
Tacuru em Mato Grosso do Sul reconheceu a língua guarani como cooficial.

Estas riquezas culturais apontam para um futuro riquíssimamente diversificado no Brasil desde que se deixe naturalmente progredir o unitivo espírito nacional e não se introduzam fatores de confronto e desagregação da coesão do país.

Mas, esse é um dos grandes temores que suscita a pregação da Teologia da Libertação que está sendo ressuscitada pelos arautos do Sínodo Pan-amazônico.

São Gabriel da Cachoeira teve uma fortaleza, à margem esquerda do alto rio Negro, construída para fins defensivos pela coroa portuguesa.

E hoje é sede da 2ª Brigada de Infantaria de Selva; Comando de Fronteira Rio Negro e 5º Batalhão de Infantaria de Selva; 21ª Companhia de Engenharia de Construção; Destacamento do Controle do Espaço Aéreo de São Gabriel da Cachoeira; Destacamento de Aeronáutica de São Gabriel da Cachoeira; Destacamento da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica; e Destacamento da Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, que garantem a soberania nacional.

Esta indispensável presença, entretanto, não é bem vista por ONGs e os pregadores de uma mal contada “Igreja amazônica” ecológica, tribalista e solapadamente comunista.

Acresce que o município de São Gabriel da Cachoeira faz fronteira com os países vizinhos e irmãos da Colômbia e da Venezuela.

Desses países, os ativistas da utopia comuno-tribalista quereriam arrancar grandes extensões para fusioná-las com uma imensa parte brasileira e inventar uma unidade místico-tribal-anárquica mal explicada que acabaria amputando gravemente o Brasil e a seus vizinhos.

Aula no internato de Taracuá, Rio Uaupés. Foto Arquivo da Diocese.
Aula no internato de Taracuá, Rio Uaupés. Foto Arquivo da Diocese.
A cidade de São Gabriel da Cachoeira se encontra a 852 quilômetros de Manaus, capital do estado. Por isso, o município todo é um ponto estratégico a ser custodiado pelo Brasil, do qual é uma célula vital verdadeiramente integrada.

São Gabriel da Cachoeira é o município com maior diversidade de etnias indígenas do país.

Entre as várias etnias indígenas, pode se mencioinar os Arapaço, Baniwa, Barasana, Baré, Desana, Hupda, Karapanã, Kubeo, Kuripako, Makuna, Miriti-tapuya, Nadob, Pira-tapuya, Siriano, Tariano, Tukano, Tuyuka, Wanana, Werekena e Yanomami.

Forman mais de 400 comunidades indígenas além de uma forte presença integrada em bairros da sede municipal, no núcleo urbano de Iauaretê e ao longo dos rios como o Uaupés, o Içana, o Xié, o Tiquié e o Negro.

Quem, como o autor destas linhas, for pesquisar na Internet fotos da cidade, da região e da história de São Gabriel da Cachoeira fica muito gratamente impressionado.

Fiéis após ato religioso na paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Taracuá
Fiéis após ato religioso na paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Taracuá
E até emocionado.

Em primeiro lugar pela heroica obra evangelizadora e civilizadora dos missionários salesianos.

Ver as fotos apagadas pelo tempo dos primeiros religiosos e religiosas chegando a locais sem nada e ali erigindo precários dispensários médicos, escolinhas e capelinhas.

Vendo que os prédios crescem, que as religiosas ensinam as meninas a se vestirem, lhes dão aulas de corte e costura, que os meninos recebem vestimentas dignas e até mais tarde ingressam no Exército Nacional constituindo as melhores unidades para o combate na selva.

As igrejinhas aumentam, cidades começam a nascer com os serviços básicos e vão se embelezando.

Primeira aterrissagem em Uaupés. Quando chegou a modernidade com a FAB, os missionários estavam lá havia tempo!
Primeira aterrissagem em Uaupés.
Quando chegou a modernidade com a FAB, os missionários estavam lá havia tempo!
Um belo dia um avião da Força Aérea Brasileira pousou em Uaupés (rio e cidade). O que encontrou esse avanço da modernidade? Pois: missionários salesianos catequizando e instruindo a comunidade local!

Enrostando sacrifícios e doenças que só Deus sabe, os religiosos tinham chegado em pirogas e meios de fortuna bem antes para levar a doce doutrina de Jesus Cristo e expandir a civilização brasileira.

Uma foto mais recente apresenta os fiéis saindo de um serviço religioso da bela paróquia do Sagrado Coração de Jesus de Taracuá. É o Brasil!

Numa outra, um grupo de moças compostas e piedosas enfeitam uma imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, devoção tão promovida por São João Bosco fundador dos salesianos, para o dia de sua festa, na mesma paróquia.

Novo bispo na linha do Sínodo Pan-amazônico endossa cocar e é 'abençoado' por pajé
Novo bispo na linha do Sínodo Pan-amazônico
endossa cocar e é 'abençoado' por pajé
O município comemora festividades religiosas católicas ao longo do ano como a Semana Santa, procissões, festa de São Gabriel padroeiro do município (em 29 de setembro, conjuntamente com os Santos Arcanjos Miguel e Rafael).

Quem pretenderia jogar essa jovem região brasileira de volta na barbárie ou selvageria, na ignorância e na miséria religiosa das superstições tribais, na pobreza da vida desconectada da civilização?

Quem desprezaria tanto sangue derramados por religiosos e religiosas, por desbravadores, por militares e até por índios entusiasmados pela Boa Nova do Evangelho durante décadas de duras conquistas sobre a selva?

Entretanto, é para lá que trabalham teólogos da libertação, ONGs que pouco ou nada sabem do Brasil mas que não carecem de abundantes verbas estrangeiras.

E essa atividade iníqua é feita como sendo querida pelo Sínodo Pan-amazônico e até estando já prescrita, dizem, na encíclica ‘Laudato si’’ do Papa Francisco!



Amor pela música barroca no Chaco e Amazônia exorciza tribalismo comunista

Rumo ao ensaio de música barroca na Amazônia.
Rumo ao ensaio de música barroca na Amazônia.
Nas ruas e igrejas de San Ignacio, na região boliviana de Chiquitania na transição entre o Chaco e a Amazônia, a 200 kms do Brasil, soa um rumoroso desmentido à demagogia comuno-tribalista que eclodiu no Sínodo Pan-amazônico de 2018.

A população toda ela é descendente dos “povos originários” guaranis.

O comuno-tribalismo de missionários adeptos à “teologia da libertação” e ONGs herdeiras do utopismo comunista quereriam jogá-los de volta ao primitivismo precolombino.

Mas o que a população gosta é de Bach, Vivaldi e da música barroca. E a executa com tanta habilidade, bom gosto e paixão que deixou pasmo ao jornalista do “Le Figaro Magazine” de Paris que foi até essa região chaco-amazônica para fazer ampla reportagem. (dezembro de 2019, págs. 67 e ss.)

Félix, de 17 anos, apaixonado pela música barroca, mostrou à jornalista Manon Quérouil-Bruneel, o Stradivarius que ganhou como melhor aluno de orquestra municipal.

E com os olhos brilhando de emoção começou a executar uma fuga de Beethoven que os prédios coloniais da antiga missão jesuítica ecoavam naquela selvática região.

“Na Europa, os jovens acham isto cacete”, explicou o descendente de indígena à europeia. “É engraçado constatar que hoje são descendentes de índios que perpetuam esta herança longínqua”.

Nas restauradas capelas missionárias, descendentes dos 'povos originários', no caso guaranis, ensinam admiração pela música barroca.
Nas restauradas capelas missionárias, descendentes dos 'povos originários',
no caso guaranis, ensinam admiração pela música barroca.
Tudo começou em 1691 quando os missionários jesuítas fundaram a primeira “reducción” segundo o famoso – e injustamente denegrido – regime disciplinar dos missionários de Santo Inácio que converteu e civilizou imensas áreas de América.

Vários chefes tribais guaranis decidiram se tornar suseranos obedientes aos jesuítas que lhes ensinavam a doutrina do Evangelho.

E muito especialmente a música barroca. Era algo que eles não conheciam, mas logo admiraram, fizeram sua e passaram a executar com uma maestria surpreendente, nos instrumentos e no canto.

Essa passou a ser a “língua comum” de tribos e evangelizadores que se aprendia junto com a leitura, a escritura e o catecismo.

E não foi só Vivaldi e Rameau, entre outros, que passaram a ser ouvidos nas florestas. Eles próprios, guaranis, começaram a compor partituras de um talento inegável, com o selo europeu, mas com o charme do novo que nasce para a civilização.

Intrigas anticristãs nas cortes da Europa provocaram a expulsão dos jesuítas dos vice-reinados espanhóis em 1767 e o fechamento da Ordem nos países católicos (foi restaurada em 1814).

E aquela obra providencial nascente caiu em ruínas.

Até que o missionário franciscano alemão Walter Neuwirth, hoje muito idoso e doente, chegou à aldeia de Urubichá em plena Chiquitania.

Ele conta emocionado: “descobri uma dezena de músicos autodidatas que abateram uma árvore da aldeia para fabricar violinos com suas próprias mãos.

O Festival Internacional de Barroco Boliviano atrai a participação de artistas europeus.
O Festival Internacional de Barroco Boliviano
atrai a participação de artistas europeus.
“Eles tocavam maravilhosamente bem. Percebi logo que este povo tinha a música no sangue”.

Veio depois a restauração das igrejas barrocas das antigas missões, aliás admiráveis pela sua beleza na rusticidade.

Simultaneamente foi feito o incrível achado: milhares de partituras dos tempos jesuíticos, de composições europeias ou de ignotos autores locais, zelosamente custodiadas durante séculos pelas autoridades indígenas locais.

A chegada de Ruben Dario Suárez Arana, o primeiro mestre formado em Córdoba, Argentina, foi anunciada pelos sinos da igreja.

O missionário explicou aos fiéis convocados que tinha chegado um professor de música.

E os habitantes “embora – conta frei Walter – mal tinham para comer, decidiram todos participar financeiramente na criação de uma pequena orquestra”.

Uma corrente de transmissão de saber musical passou logo a se espraiar para outras cidades.

O que ensinava o jovem professor vindo de fora, era replicado em dezenas de orquestras municipais que se organizaram logo.

O conservatório começou com todas as carências, mas hoje todo ano acolhe mais vinte novos candidatos.

Aula no conservatório. Os recursos faltam, bispos não ajudam, autoridades chavistas tampouco, mas entusiasmo pela música barroca atrai novos candidatos.
Aula no conservatório. Os recursos faltam, bispos não ajudam, autoridades chavistas tampouco,
mas entusiasmo pela música barroca atrai novos candidatos.
Os primeiros jesuítas não teriam imaginado ouvir As Quatro Estações de Vivaldi ressonando na Chiquitania, mas a orquestra municipal de San Ignacio já fez giras pela Europa e pela América Latina. Seus vídeos estão em Youtube.

Organiza também cada dois anos um Festival Internacional de Música Barroca na cidade que atrai especialistas europeus.

Mauro Sorubi, 42 anos, preferiu se dedicar à confecção de violinos e violoncelos, os instrumentos preferidos dos jovens.

A seu ateliê a toda hora chegam rapazes e moças de bicicleta ou velhas motos para encomendar consertos em seus violinos, que querem ver os mais semelhantes possíveis ao mítico Stradivarius de Félix.

De quase toda choupana de San Ignacio saem notas: são os meninos ensaiando.

Os irmãos Jesus, 18 anos, e Luis, 14, ensaiam um concerto de Beethoven. A fim de contas eles já tem dois anos na orquestra municipal! “Nós temos a música nas veias. Mas não temos outra coisa”, diz seu pai.

A Fé e a Cultura Cristã progrediram de mãos dadas conduzidas pelos missionários tradicionais.
A Fé e a Cultura Cristã progrediram de mãos dadas
conduzidas pelos missionários tradicionais.
A população beira o nível de pobreza, e os jovens aprendizes devem trabalhar a terra, mas isso não é obstáculo para seus nobres anseios artísticos.

Dana Cristina, 12, vive com sua mãe e seus cinco irmãos na sede de um partido político habitualmente deserta quando não há eleição. “Não posso pagar um aluguel” diz a mãe, que é padeira.

Mas Dana Cristina exibe um talento extraordinário e lhe pressagiam um belo futuro.

Ela não tem violino e pede emprestado um durante a noite. Então ensaia a ponto de criar bolhas nos dedos.

A música barroca abre os horizontes mentais das crianças. As notas de Dana na escola subiram como uma flecha com a música.

Outras crianças no contato com as escalas e melodias aspiram ser arquitetos ou astrónomos, profissões que não existem na pobre cidade agrícola de 30.000 almas incluídas as redondezas.

O prefeito, porém, deplora a falta de colaboração da Conferência Episcopal influenciada pela pregação indigenista contrária à verdadeira cultura e que destrói o futuro dos índios.

E tampouco o faz o governo que escolheu a demolição chavista-populista de Evo Morales, aliás felizmente posto para fora pelos próprios bolivianos.

Uns e outros em pouco ou nada ajudam esse promissor progresso civilizatório de essência católica.

E não conseguem impedir o admirável crescimento cultural cristão e a propensão para a Cristandade daqueles que “Le Figaro Magazine” denomina “Os virtuosos da Amazônia”.


Vídeo: Gloria in excelsis Deo



Vídeo: Ensamble Coro y Orquesta San Ignacio de Moxos






Um início de verdadeira evangelização nas reduções jesuíticas




Arqueólogos e lingüistas revelam civilização urbana no Alto Xingu, Amazônia

Ciudades amuralhadas no alto Xingu, Amazônia Após dez anos de pesquisas arqueológicas no Alto Xingu, cientistas do Brasil e dos EUA constataram que, antes de Colombo, os índios da região moravam em conglomerados comparáveis a algumas cidades da Grécia ou da Idade Média.

Há 2.000 anos, essas cidades de até 50 hectares tinham muros, praças e centros cerimoniais e estavam ligadas por uma densa rede de estradas.

Seus habitantes desmatavam, construíam canais, tinham roças, pomares, tanques para criar tartarugas, pescavam em larga escala e faziam uso contínuo e sistemático da terra.

Cidades amuralhadas na AmazoniaAs conclusões foram publicadas pela reputada revista “Science”.

Na região amazônica de Beni, Bolívia, arqueólogos tinham observado desde avião o traçado de canalizações e divisórias de roças muito bem definidas, além das intrigantes "terras negras" fruto da adubação. Os trabalhos foram, porém, muito hostilizados pelo ambientalismo .

Segundo o escritor científico Charles C. Mann, autor de "1491", livro que ganhou o prêmio da U.S. National Academy of Sciences para o melhor livro do ano (2005), os ambientalistas temiam que o trabalho científico trouxesse um desmentido ao "prístino mito".

Segundo este mito ideológico e teológico os índios antes da descoberta e evangelização de América viviam numa terra edênica.

1491, Charles C MannMas os índios são seres humanos e é natural que façam o que os homens fazem e sempre fizeram: construir casas, cidades e estradas, plantar, criar animais para se alimentar e para se vestir.

Muitas das observações já haviam sido parcialmente publicadas, fotos podem se obter na Internet.

O antropólogo Carlos Fausto, do Museu Nacional foi um dos principais pesquisadores no Alto Xingu junto com a linguista Bruna Franchetto, também do Museu Nacional e o arqueólogo americano Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida.

Para este último, o planejamento urbano amazônico pré-Colombo era mais complicado que o da Europa medieval. Ele incluía “uma distribuição geométrica precisa” segundo Fausto.

Ficou provado que a Amazônia pré-colombiana viu florescer remarcáveis concentrações urbanas.

Na plenitude de sua expansão, a civilização do Xingu foi povoada por 50 mil habitantes, dotados de autoridade política e religiosa que governava as cidades menores a partir das principais.

Antigas roças, Beni, BoliviaAs estradas podiam ter entre 20 e 50 metros de largura e foram identificadas algumas com 5 quilômetros de extensão. Para atravessar alagamentos foram construídas pontes, elevações de terreno e canais para canoas.

Também foram apontadas barragens e lagos artificiais, outra realidade detestada pelo fanatismo tribalista-ambientalista.

Os pesquisadores detectaram perto de 15 grupos principais de aldeias, espalhados numa superfície de 2 milhões de hectares.

As tradições orais dos índios kuikuro que habitam na região orientaram as pesquisas e foram confirmadas pelos achados: existiram civilizações política, religiosa, econômica e culturalmente definidas.

“Os kuikuros têm um nome para cada uma das aldeias”, contou Fausto.

O arqueólogo Heckenberger, autor principal do estudo, sublinha que aquilo que até agora se achava ser “uma floresta tropical virgem”, de fato é uma região altamente influenciada pela ação humana. 

E eis que também o mito de uma floresta intocada revela ser mais outra sonho arbitrário do esquerdismo católico, influenciado pelo estruturalismo e o marxismo anticristãos.

Canais para agricultura, Baures, BoliviaOs trabalhos no Alto Xingu e no Beni visaram apenas a ciência.

Porém, apurando a verdade deram um soberano desmentido ao mito ambientalista e comuno-tribalista, segundo o qual seria próprio à cultura dos índios da Amazônia viverem como selvagens, nus, vagueando pelo mato, sendo por natureza incapazes de constituir uma civilização.

A partir de dados científicos pode se sustentar com tranquilidade que a lamentável situação em que vivem certos índios não é nenhuma fatalidade cultural, mas sim uma decadência de uma cultura mais alta.

Obviamente, esta constatação é um convite a ajudar esses índios a se recuperarem inclusive do ponto de vista civilizatório.

E é um estímulo caritativo à evangelização deles, ponto de partida para uma cultura cristã e genuína, obviamente brasileira.



Amazônia, lar de uma grande civilização perdida

Um dos geoglifos visualizados por via aérea graças ao desmatamento
Um dos geoglifos visualizados por via aérea graças ao desmatamento
Sabia-se, mas não era politicamente correto lembrar, que “as florestas da Amazônia foram moldadas pela ação humana ao longo de milhares de anos, num processo que transformou boa parte da mata em gigantescos ‘pomares’, repletos de espécies domesticadas de árvores.

“O manejo habilidoso dessas plantas pelos antigos habitantes da região acabaria criando deleites gastronômicos que hoje chegam ao mundo todo, como o cacau e a castanha-do-pará.

“Esses são os exemplos mais famosos, mas a lista completa é bem mais extensa: 85 espécies de árvores foram domesticadas em algum grau na floresta, calculam os autores de um estudo internacional que acaba de ser publicado na revista especializada ‘Science’”, escreveu a “Folha de S.Paulo. 

“Em alguns lugares da bacia do Amazonas – prossegue o matutino paulista – as espécies selecionadas e alteradas pela atividade humana chegam a ser as mais comuns da mata, apesar da gigantesca diversidade natural de vegetais da região.

“’A gente está falando de sistemas sofisticados de produção de alimentos, mas que são muito diferentes dos de hoje porque a diversidade em si era algo importante.

‘Você não tem o manejo de uma única espécie agrícola, mas de várias, mantendo a floresta em pé’, explica a bióloga Carolina Levis, uma das autoras da pesquisa, que está concluindo seu doutorado no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e na Universidade de Wageningen (Holanda).

“No estudo, Levis e dezenas de outros colegas do Brasil e do exterior conseguiram traçar o mais completo mapa da presença dessas plantas na região.

“O ponto de partida para essa tarefa foram os dados da chamada ATDN (sigla inglesa de Rede de Diversidade de Árvores da Amazônia), que reúne informações sobre a distribuição de quase 5.000 espécies arbóreas amazônicas.

Infográfico elaborado pela 'Folha de S.Paulo' com a parte da mata
transformada em grandes pomares pela ação humana
“Usando esses dados, um dos colaboradores da nova pesquisa, o holandês Hans Ter Steege, já tinha mostrado que, apesar dessa imensa variedade de espécies, a Amazônia abriga algumas árvores ‘campeãs’, conhecidas como hiperdominantes.

“São 227 espécies que, somadas, são muito mais comuns que a média das demais plantas, correspondendo a uns 50% de todas as árvores amazônicas.

“Ocorre que, das 85 árvores domesticadas, 20 espécies fazem parte dessa lista das hiperdominantes – cinco vezes mais do que o esperado, quando se considera o número total de espécies arbóreas da região.

“Outro detalhe importante é que essas plantas domesticadas hiperdominantes são muito comuns na Amazônia: ao menos algumas delas estão presentes em 70% da região, enquanto as outras espécies hiperdominantes (as não domesticadas) só ocorrem em 47% da bacia.

“Isso sugere que a ação humana as espalhou Amazônia afora, uma vez que estudos genéticos mostram que muitas dessas plantas domesticadas hoje florescem em lugares muito distantes de seu ambiente original – como é o caso do próprio cacaueiro, nativo do noroeste amazônico, mas hoje mais comum no sul da região.

Estruturas civilizadas no Acre
Estruturas civilizadas no Acre
“E, de fato, na maioria das áreas, a concentração de espécies moldadas pelo uso humano aumenta nas proximidades de sítios arqueológicos e dos rios – ou seja, áreas que comprovadamente foram ocupadas por pessoas no passado ou que serviam (e ainda servem) como as principais estradas para quem circulava pela mata.

“Para onde os antigos indígenas iam, as plantas iam junto – e esse processo foi fazendo com que elas se tornassem cada vez mais comuns, alterando a composição natural de espécies da floresta para que ela se tornasse cada vez mais útil para membros da nossa espécie.”

Charles Clement, biólogo do Inpa e coautor do novo estudo, explica:

Os índios também consumiam uma grande variedade de cervejas, incluindo as feitas com o fruto da pupunha, que pode ser selecionado para ser muito rico em amido, o que favorece a fermentação”.

“O arqueólogo Eduardo Góes Neves, da USP, que também assina a pesquisa, calcula que essa grande processo de ‘engenharia florestal’ amazônica começou há pelo menos 6.000 anos, mas pode ter se intensificado de uns 2.500 anos para cá.

“É quando a região fica repleta de sítios com a chamada terra preta –um solo muito fértil produzido pela ação humana, em parte graças à queima controlada de restos de vegetais.

“Para o arqueólogo, o estudo mostra que, além de serem um patrimônio natural, as florestas da região também são um patrimônio cultural, por sua ligação estreita com a intervenção humana”, concluiu.

Desse atualíssimo trabalho científico tira-se uma conclusão de interesse para julgar a subversão comuno-tribalista promovida no Brasil por organismos como o CIMI: o índio “selvagem” como é apresentado pela propaganda comuno-indigenista não vive no estado “ideal” “primigênio” do homem em contato com a natureza.

Reconstituição artística de uma dessas cidades amazônicas em Llanos de Mojos, Bolívia.
Reconstituição artística de uma dessas cidades amazônicas em Llanos de Mojos, Bolívia.
Ele é um resto decadente de antigas estirpes que modelaram a selva amazônica com uma civilização própria.

E a “mata selvagem” não é a originária, mas sim uma consequência de séculos de trabalho civilizatório de seus antigos moradores e que agora está abandonada a si própria.

Nada de mais justo e razoável que os brasileiros de hoje penetrem nessa mata entregue a sim própria e voltem a fazê-la produzir ordenadamente.

O jornal espanhol “El Mundo”, cegado pela propaganda indigenista de ONGs internacionais e até mais remotamente pelos devaneios fantasiosos de Rousseau sobre o “bon sauvage”, publicou pasmo extensa matéria sob o titulo “La selva amazónica, no tan virgen como se creía”.

O trabalho publicado na conceituada revista Science pegou o jornal de surpresa.

Esse estudo desafia a visão que tivemos – a ainda temos – muitos dos ecólogos sobre essa enorme área”, reconheceu Hans ter Steege, cientista do Naturalis Biodiversity Center e coordenador da Amazon Tree Diversity Network.

O mesmo jornal espanhol já tinha dedicado longa matéria às figuras geométricas perfeitas inscritas na superfície da terra amazônica e agora visíveis graças ao desmatamento.

Essas figuras – retângulos, hexágonos, etc. – foram feitas há 3.000 anos pelos antigos habitantes da Amazônia. Há mais de 300 delas no Acre, junto à fronteira com o Peru e a Bolívia.

Trata-se de cuidados canais ou fossas de quatro metros de profundidade por 12 de largura formando desenhos em relevo com diversas formas das mais simples às mais complexas.

A descoberta é atribuída ao professor Ondemar Dias, do Instituto Brasileiro de Arqueologia de Rio de Janeiro, mas o silêncio oficial e midiático desceu sobre ela.

Até que o geólogo e paleontólogo da Universidade Federal de Acre (UFAC) ,Alceu Ranzi, discípulo de Ondemar, viajando em voo comercial entre Porto Velho e Rio Branco, foi percebendo que à medida em que o desmatamento avançava, novas figuras geométricas apareciam no chão.

Só una civilização avançada poderia ter escavado formas geométricas tão perfeitas. Desde 2007, o satélite taiwanês Formosat-2 permitiu identificar numa área de 25.000 quilômetros quadrados um grande número delas, e calcula-se que foram localizados apenas 20% do total.

O nome técnico é geoglifos, estando os do Acre aguardando para serem catalogados pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.

Os geoglifos estão conectados por caminhos, alguns deles protegidos.

“As crônicas dos primeiros conquistadores – de Orellana a Schnidel, por exemplo – descrevem aldeias defendidas por altas paliçadas de madeira”, garantiu o arqueólogo Marcos Vinicius das Neves, uno dos pioneiros na investigação.

Geoglifos no Alto Xingu
Geoglifos no Alto Xingu
Estudos finlandeses falam de praças tribais no centro dos geoglifos para realizar cerimônias, encontros especiais, cultos religiosos ou debates sobre a aldeia, como nas antigas cidades gregas.

Os geoglifos amazônicos foram comparados com as famosas figuras de Nazca no Peru, descobertas em 1927 com o desenvolvimento da aviação comercial.

Pelo número e tamanho das estruturas, deduz-se que os povoadores eram sedentários e organizados, trabalhando em cooperação. Em alguma dessas cidades a população girou por volta de 70.000 pessoas. Tamanho de muitas cidades brasileiras modernas.

Foram resgatados alguns escassos artefatos associados de cerâmica, que o teste do Carbono 14 diz serem de por volta do ano 1.294 d.C. Mas os trabalhos nesta matéria e as polêmicas científicas são incipientes.

“El Mundo” conclui que “a Amazônia foi lar de grandes povos” e cenário de “uma grande civilização perdida”, todo o contrário do que pretendem fazer nos crer os ativistas do ecologismo radical, para os quais o pobre indígena mais decadente é o “autêntico” homem da Amazônia.

Segundo Martti Pärssinen, diretor do Instituto Iberoamericano da Finlândia, a zona do Acre foi um ponto de encontro cosmopolita entre a Amazônia oriental e as Cordilheiras dos Andes.

Um cosmopolitismo ou globalismo incipiente que os fanáticos ambientalistas trabalhariam para revolucionar e demolir.

Engraçado. Eles se voltariam contra essas civilizações em nome de um pretenso “autêntico” ideal tribal e da natureza impoluta, forjado nos laboratórios ideológicos das esquerdas europeias ou norte-americanas.



Desmatamento revela civilizações perdidas na Amazônia

Trabalhos de excavação no Alto Xingu
Trabalhos de excavação no Alto Xingu
Centenas de monumentos geométricos criados por civilizações perdidas jazem enterrados na Amazônia, concluiu uma equipe de arqueólogos conduzida por Martti Parssinen, Denise Schaan e Alceu Ranzi do Instituto Iberoamericano de Finlândia, e das Universidades Federais do Pará e do Acre.

Os resultados foram publicados na revista arqueológica Antiquity, da Universidade de York, Inglaterra.

Os arqueólogos encontraram os vestígios de mais de 200 dessas construções em forma de círculos e quadrados perfeitos. As construções estavam conectadas por estradas retas que remontam provavelmente ao ano 1283 a. C. 
 
Essa civilização teria ocupado uma área de mais de 230 kms de diâmetro incluindo partes do Estado de Amazonas e da Bolívia.

As estruturas com canais e muros podem ser estudadas também com o Google Earth graças ao trabalho de desmatamento da pecuária local. 
 
Esquema de alguns achados feito pelo Washington Post
Esquema de alguns achados feito pelo Washington Post
As estruturas geométricas visavam a defensa e cultos cerimoniais e foram reveladas na Fazenda Colorada durante a ampliação dos pastos para o gado.

Denise Schaan da Universidade Federal do Pará acrescentou que “é claro que a área estava densamente povoada por povos sedentários nas vésperas da chegada dos europeus”. 
 
Os especialistas calculam que a dimensão das obras exigiria uma população de ao menos 60.000 pessoas.

Porém, ocultados pela mata existiriam vestígios ainda não detectados por volta de dez vezes mais extensos.

As escavações trouxeram a lume provas de uma habitação permanente, cerâmicas domésticas, fragmentos de carvão e trabalhos em pedra.

Segundo o jornal de Londres “The Daily Mail”, as descobertas põem seriamente em dúvida os estudos que supunham que a mata amazônica só pode suportar pequenas aldeias transitórias, como as que se encontram ainda em certas tribos extremamente decadentes.


Civilizações perdidas na floresta amazónica desmentem mitos 'verdes'

Antigo assentamento amazônico de Kuhikugu
Antigo assentamento amazônico de Kuhikugu, chegou a ter uma população como a de Lisboa
E se tivesse havido civilizações surpreendentes na Amazônia misteriosamente desaparecidas e que se quer silenciar, deturpando nosso passado e, em consequência, nosso futuro?

A teologia da libertação e o estruturalismo tribalista martelam uma visualização deprimente de nosso continente.

Espalham obsessivamente o mito de que os índios amazônicos levariam uma vida ideal na natureza afundados num primitivismo extremo, sem “intoxicações” culturais do Evangelho, da propriedade privada, da organização racional da vida, do agronegócio, etc.

Esse mito repousa numa conversa excogitada por teólogos e utopistas ultracomunistas na Europa para induzir a tóxica utopia em que visam afundar a humanidade.

O prof. Martti Pärssinen (upper left) dirige arqueólogos finlandeses que desenterraram cerâmicas amazônicas de formas inteiramente novas
O prof. Martti Pärssinen dirige arqueólogos finlandeses
que desenterraram cerâmicas amazônicas de formas inteiramente novas
O blefe histórico foi mais uma vez desvendado recentemente. Uma equipe de cientistas descobriu o desenho de aldeias e cidades construídas entre 1300 e 1700 d.C. no estado do Acre, na Amazônia brasileira, muito próximas da fronteira com o Peru e a Bolívia, segundo reportagem de “La Nación”.

E isso sem contato com os criticados “brancos”, aliás beneméritos missionários e civilizadores

O jornal portenho sublinha que o extraordinário dos fundamentos das cidades agora descobertas é que os edifícios nativos estavam dispostos em forma de círculo e ligados uns aos outros por caminhos que apontavam para os pontos cardeais, como relógios.


Vídeo: Os geoglifos do Acre
clique na foto para ver



O furor comuno-tribalista contra o desmatamento em parte visa impedir que esses fundamentos fiquem visíveis à luz do dia.

Tecnologias que descobrem a verdade


Mas a tecnologia progredindo, a obstaculização comuno-ambientalista acabou driblada.

A descoberta foi feita por meio de um sistema de sensoriamento remoto montado em um helicóptero, segundo levantamento da Universidade de Exeter (Reino Unido).

Além disso, a descoberta foi possível graças à tecnologia de escaneamento LiDAR, a mesma que usam alguns carros autônomos e os novos modelos de iPhone da Apple apresentam para escanear o ambiente e calcular distâncias.

Usando o sensor RIEGL VUX-1 UAV instalado em um helicóptero Bell, os cientistas documentaram uma paisagem muito mais complexa da que pode ser vista a olho nu.

Geoglifos na Amazônia
Geoglifos (grandes figuras feitas no chão) na Amazônia
Ficou assim revelada a silhueta de várias cidadelas escondidas sob a vegetação

Mais de 35 aldeias e dezenas de trilhas antigas foram classificadas. No entanto, os pesquisadores acham que há muito mais a descobrir nesta selva inexplorada.

Cada cidade consistia em 3 a 32 grupos de casas dispostas em círculo. O diâmetro de cada círculo variou entre 40 e 153 metros com um retângulo no meio.

Segundo a pesquisa, publicada no Journal of Computer Applications in Archaeology, as aldeias estavam interligadas por estradas de orientação cardeal, ou seja, as trilhas apontavam para norte e sul.

As estradas retas conectavam uma cidade a outra, criando uma rede de comunidades ao longo de muitos quilômetros.

A disposição das aldeias sugere que os antigos acreanos tinham modelos sociais muito específicos para estabelecerem suas comunidades.

E embora já tivesse sido documentada a presença de aldeias circulares naquela região brasileira, até agora se desconhecia sua extensão, bem como seu vínculo essencial com outros povos.

“O LiDAR permitiu-nos detectar estas cidades e as suas características como estradas, o que antes não era possível porque a maioria não é visível com os melhores dados de satélite disponíveis”, disse José Iriarte, explorador da National Geographic Society e principal responsável do relatório final agora publicado. Cfr. também “Lidar magazine”, 04.01.2019;

Cerâmicas recuperadas na bacia do Tapajós, Santarém, Pará
Cerâmicas recuperadas na bacia do Tapajós, Santarém, Pará

Essas culturas surgiram, sucumbiram, se transformaram e ressurgiram muito antes de os europeus chegarem ao continente americano.

As provas arqueológicas identificadas como as da Caverna da Pedra Pintada demonstram que uma civilização estava instalada na Amazônia há estimados 11.200 anos.

Depois ainda apareceriam cidades densamente povoadas, afastando a ideia de que a floresta tropical amazônica é uma selva intocada.



Mitos ambientalistas não resistem à investigação científica da Amazônia

O nosso blog “Verde: a cor nova do comunismo” vem coletando há anos testemunhos científicos de que a floresta amazônica foi desmatada em boa medida e intensamente trabalhada por grandes civilizações do passado, hoje desaparecidas.

Essas podem ter nucleado milhões de membros hierarquizados e metódicos que foram os autores de culturas originais das quais pouco ainda conhecemos, segundo se tira de apanhado do site “Quora”, eco de numerosas publicações.

Uma das razões que levam a essa conclusão de múltiplos trabalhos arqueológicos, e não das menores, é a identificação insofismável de terra preta resultante da adubação feita por agricultores inteligentes e que tornou extraordinariamente fértil uma região como a floresta tropical onde o solo é habitualmente pobre.

Ainda faltam dados para se definir a exata identidade dessas civilizações e toda sua história, mas sem dúvida foram as mais antigas civilizações da floresta úmida amazônica.

Na bacia amazônica poderia haver 1300 vestígios de cidades grandes e pequena
Na bacia amazônica poderia haver 1300 vestígios de cidades grandes e pequena

National Geographic: abandona velhos mitos


O site da reputada National Geographic Society aborda incisivamente a questão de fundo: é preciso abandonar a ideia da Amazônia povoada por pequenas tribos nômades vagueando numa selva virgem.

Porque antes da chegada de descobridores, colonizadores e evangelizadores em volta do Rio Amazonas floresciam civilizações com grandes cidades e centros cerimoniais. Quer dizer bem antes de Cristóvão Colombo avistar as primeiras praias da América Central.

Milhões de pessoas integravam este imenso conjunto que explorava a agricultura e piscicultura, desmatava, adubava modificando a terra, construindo cidades, fortalezas, estradas e canais de uma perfeição que espanta.


Vídeo: Geoglifos e sambaquis
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As mais recentes pesquisas arqueológicas com tecnologia de avançada encontraram que a história da floresta tropical amazônica é bem mais diferente do que se contava até hoje, acrescenta a National Geographic.

Essa publicou no jornal científico Nature Communications, parte dos resultados que desafiam a esclerosada percepção comum sobre a floresta úmida da Amazônia como sendo escassamente povoada.

Essa narrativa menosprezava que já no século XVI europeus fizeram ricos relatos da existência de grandes cidades interconectadas por uma rede de estradas.

Como o satélite 've' vestigios arqueológicos através da vegetação. Na foto cidade perdida na América Central
Como o satélite 'vê' vestígios arqueológicos através da vegetação.
No gráfico: cidade perdida na América Central
“Muita gente ainda acredita que esse foi um paraíso intocado”, explicou Jonas Gregório de Souza, arqueólogo da Universidade de Exeter, Grã-Bretanha, engajado nos trabalhos.

Como a maioria da região ainda não foi explorada e está coberta por uma densa floresta, até agora ficou inacessível aos arqueólogos.

Agora com o recurso de imagens de satélite puderam ser fotografados antigos geoglifos —grandes figuras feitas no chão, em morros ou regiões planas — em partes inexploradas do Mato Grosso.

Com os dados dos satélites, expedições de cientistas foram direto aos locais e encontraram grandes extensões de terra que foram trabalhadas por hábeis agricultores em pelo menos 24 pontos que visitaram.

Num deles encontraram cerâmicas e carvão de uma cidade do ano 1410 a.C.

Com os achados puderam prospectar onde houve outros sítios de cidades semelhantes e criaram um modelo computacional que permite reconhecer pelas elevações feitas pelo homem muitos outros aldeiamentos ou cidades escondidas ao olho humano.

Eles estimam que existam por volta de 1.300 geoglifos reveladores da existência outrora de cidades numa área de quase 400.000 quilômetros quadrados, na maioria no Acre e países vizinhos, dois terços dos quais ainda não foram visitados.

Terra Preta evidencia trabalhos intensivos de adubação
Terra Preta evidencia trabalhos intensivos de adubação
Os computadores também estimam uma densidade populacional muito maior da imaginada. A equipe pensa em algo entre 500.000 e 1 milhão de pessoas em apenas 7% da bacia amazônica desafiando todas as estimativas anteriores.

Esses sítios interconectados sugerem uma série de cidades fortificadas que floresceram numa extensão de mais de 1770 quilômetros entre os anos 1.200 e 1500 a.C.

Com esses dados “nós precisamos reescrever a história da Amazônia”, disse o professor da Universidade de Exeter José Iriarte, co-autor do trabalho.

The Wall Street Journal: ambientalistas mudam de ideia

Zoolito amazônico, procedência indeterminada, na Univ.Federal do Pará
Zoolito amazônico, procedência indeterminada,
na Univ.Federal do Pará
Para o “The Wall Street Journal” o volume de provas recolhidas pelos arqueólogos com imagens de satélites, radares levados em aviões e câmeras em drones estão fazendo que ecologistas e ambientalistas abandonem suas velhas crenças numa Amazônia jamais tocada pela civilização.

O antropólogo Michael Heckenberger da Universidade da Florida em Gainesville, definiu: “Estamos diante de uma floresta influenciada pelo homem como não conhecíamos”.

Os achados incluem 81 instalações anteriores à data da chegada de Colombo a América, na bacia do Tapajós em Mato Grosso, que remontam aos anos 1250‒1500 a.C.

Algumas são pequenas e outras grandes e têm múltiplos montículos provavelmente devotados a cerimônias (com vagas semelhanças com pirâmides), praças e calçadas, disseram os arqueólogos.

Mas, então o que aconteceu com essa imensa povoação? 

De Souza enuncia diversas hipóteses, mas reconhece que ainda há muita coisa a se investigar sobre o destino dessas civilizações que numa hora desconhecida se desvaneceram.


Vídeo: A pedra do Ingá, Paraíba
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Ilhas artificiais na Amazônia exigiram uma engenharia comparável às pirâmides do Egito

Urna funerária, cultura marajoara, ilha de Marajó, Amazônia
Urna funerária, cultura marajoara, ilha de Marajó, Amazônia
Chuvas intensas alagaram nestes dias (maio 2021) Manaus e mais algumas cidades nas ribeiras da rede fluvial amazônica.

A calamidade não é novidade. Já aconteceu outros anos e até com mais intensidade devido ao extraordinário índice pluviométrico que caracteriza a região.

Nada de aquecimento global e outras teorias que aplicadas ao caso são bobagens risíveis.

Enquanto essa desgraça atingia a uma vasta população já acostumada ao fenômeno, o blog Mar sem fim publicava uma descoberta arqueológica que, como diz esse blog, revela o quanto a Amazônia ainda é desconhecida e pouco pesquisada.

O fato pode ser espantoso para quem não acompanha blogs como nosso, ou outros seriamente interessados nas riquezas da Amazônia, não só naturais mas históricas e culturais.

Mas acontece que pesquisadores estão desvendando na Amazônia obras de engenharia comparáveis às pirâmides do Egito.

Sim comparáveis pela sua dimensão e conhecimentos de engenharia!

Mais uma vez desmentem o mito dos índios amazônicos que em seu primitivismo seriam um produto natural da selva como uma flor de Loto que brota espontaneamente nas águas.

Pelo contrário, tudo leva a supor que são remotos descendentes de civilizações decaídas que existiram antes de espanhóis e portugueses chegarem.

Arqueólogo Márcio Amaral do Instituto Mamirauá
Arqueólogo Márcio Amaral do Instituto Mamirauá
São as ilhas artificiais da Amazônia: construções que exigiram saberes complexos em várias áreas do conhecimento.

Mais, foram erguidas nos períodos pré-colonial e colonial, no mínimo. Possivelmente, até muito antes disso, segundo acredita o arqueólogo Márcio Amaral, escreve Mar sem fim.

As ilhas artificiais quebram o mito de as populações indígenas serem extremamente limitadas em seus conhecimentos antes da chegada dos europeus.

“As evidências corroboram a teoria de que a Amazônia era densamente povoada. E formada por sociedades organizadas e muito complexas, antes da colonização”, diz Amaral.
Ele faz parte do grupo de arqueólogos do Instituto Mamirauá, que está à frente dos estudos.


Amazônia Pré-colonial - Boa Esperança 



Já foram descobertas 22 ilhas artificiais na região no Alto e Médio Solimões. Número que pode ser ainda muito maior, diante do tamanho da Amazônia, recolhe Mar sem fim de quem tiramos o essencial deste post.

Essas ilhas artificiais são apenas uma parte de um total de 250 sítios arqueológicos registrados em um quadrilátero de 180 mil quilômetros.

Desses, 65 mil quilômetros estão associados à distribuição das ilhas.

Elas são morros na realidade erigidos por civilizações multisseculares em várzeas para sobre eles construírem as aldeias abrigadas na época das cheias, aliás como a atual, acrescentamos nós.

Segundo a dinâmica de área, uma várzea costuma inundar ao menos seis meses do ano.

Cada uma tem entre seis e sete metros de altura acima do nível da várzea e a extensão varia de um a três hectares.

As ilhas artificiais são conhecidas pelos ribeirinhos como “aterrados”, que também as identificam como “construção de índio”.

Próximo a um aterrado sempre existe uma depressão, com dimensões em torno de 25 por 50 metros. São conhecidas pelos ribeirinhos como “cavados”.

Era desses locais que os saía a terra para a construção. “Ainda hoje tem muita gente que mora nos aterrados”, diz Amaral.

“Foi uma resposta complexa das antigas civilizações para sobreviver na época das cheias. E que não envolve apenas o método construtivo.”

Arqueólogos do Instituto Mamirauá identificaram 48 ilhas construídas por indígenas ao longo de 4 anos. 'Aterrado 21'. Imagem, Márcio Amaral
Arqueólogos do Instituto Mamirauá identificaram 48 ilhas
construídas por indígenas ao longo de 4 anos. 'Aterrado 21'. Imagem, Márcio Amaral
A construção, por si só, já indica a necessidade de cálculos avançados de engenharia, assegura.

“Uma das maiores ilhas artificiais tem largura de cerca de 220 metros na base e no topo mede 45 metros.”

Isso foi calculado para uma melhor distribuição do peso da terra, afirma Amaral, a fim de que as ilhas se sustentassem.

O próprio volume de terra movimentado já mostra a necessidade de muitas pessoas atuando com muita organização.

“Construir estruturas com essas dimensões, com milhares de toneladas de terra, e sem maquinário, é realmente surpreendente”, acrescenta.

As ilhas artificiais foram posicionadas em locais estratégicos, próximos a muitos recursos necessários à sobrevivência, como a oferta de proteína animal.

“Elas foram construídas ao lado de bocas de paranás e lagos. Locais com fauna rica e diversificada, com muitos peixes, quelônios e jacarés.”

O conhecimento dos ribeirinhos também indica, segundo Amaral, a existência de currais de quelônios (tartarugas e afins) nessas áreas.



A verdadeira história da Amazônia está para ser escrita

Vaso de gargalo recuperado em Santarém. Fundo floresta tropical húmida amazônica
Vaso de gargalo recuperado em Santarém.
Fundo foto: floresta tropical úmida amazônica
O arqueólogo Márcio Amaral, do Instituto Mamirauá, engajado nas investigações, ressalta ainda que a vegetação típica das ilhas artificiais é bem diferente da encontrada nas várzeas.

“A cultura de plantação era diversificada, mostrando conhecimento botânico e um tratamento de engenharia genética na escolha dos alimentos cultivados.

“As mulheres, responsáveis pelas plantações, sabiam escolher quais alimentos cultivar, do açaí ao abacaxi, mais doce, a mandioca, com maior valor energético, até as ervas e plantas medicinais.

“Elas conseguiram transformar e multiplicar a variedade genética. Esses povos modificaram a paisagem, manejaram os recursos e desenvolveram estratégias de sobrevivência de acordo com o ambiente em que viviam.

“Esse foi um legado que deixaram para toda a Amazônia, que precisa ser resgatado.”

É uma surpresa admirável. A mata amazônica não é mera espontaneidade. É fruto de povos inteligentes, que sistematizavam seus conhecimentos, organizavam a produção alimentar e transformavam a selva.

Se hoje eles fizessem esse trabalho seriam condenados pela ONU, ONGs, Pastorais da CNBB, etc., etc. por atentarem conta a pureza da mata.

Entre os milhares de insumos e vestígios desse conhecimento, está ainda o denominado “pão de índio”.

É um material orgânico, que indica técnica tradicional de armazenamento de alimentos de origem vegetal.

Vestígios dão pistas sobre populações que ocuparam as ilhas artificiais na Amazônia Antiga. Foto Júlia de Freitas
Vestígios dão pistas sobre populações que ocuparam as ilhas artificiais na Amazônia Antiga.
Foto: Júlia de Freitas
Existem ainda muitos ossos de peixes e mamíferos, que comprovam a diversificação da alimentação à base de proteína animal nas ilhas artificiais.

E dezenas de fragmentos de cerâmicas, além de sementes carbonizadas, entre outros vestígios.

Das cerâmicas, foram encontrados fragmentos da Hachurada Zonada, estilo que, acredita-se, tenha surgido por volta do ano mil antes de Cristo, continuamos reproduzindo Mar sem fim.

Outras, contudo, são do estilo corrugado. Ele é caracterizado por “rugas” nas peças e vasos. Esse estilo, datado dos séculos XV e XVI, é comum a grupos tupis.

Ilustração de indivíduo da população indígena Omágua, atual Kambeba. Foto Alexandre Rodrigues Ferreira
Ilustração de indivíduo da população indígena Omágua, atual Kambeba.
Foto: Alexandre Rodrigues Ferreira
Na área onde estão as ilhas viviam os omáguas, povo indígena do tronco tupi. “Acredita-se que os omáguas são ascendentes dos atuais kambebas, etnia amazônica com aproximadamente 1.500 indivíduos em território brasileiro.”

Além dos vestígios arqueológicos, há documentos sobre esses povos. São relatos em formato de crônicas feitos por portugueses e espanhóis que navegaram pela Amazônia, entre os séculos XVI e XIX.

O pesquisador do Instituto Mamirauá lembra que construções similares foram descobertas na Ilha do Marajó, Pará, e em Llanos de Mojos, Bolívia.

Segundo o arqueólogo, as descobertas derrubam o mito de que poucas civilizações antigas eram capazes de desenvolvimentos considerados sofisticados para determinadas épocas.

“Não foi apenas nos Andes ou no Egito, com suas pirâmides, como muitos pensam. Há um sistema de vida que teve sucesso ao longo de 13.000 anos aqui no país”.

“Há registros dos omáguas morando em ilhas que datam do século XVI, no mínimo. Por isso, essas ilhas podem ser historicamente associadas a eles.

“Mas, com base nessa data relativa, acreditamos que essas construções possam ser ainda mais antigas. Que essa data possa recuar bastante.”

Esses estudos, diz Amaral, foram iniciados em 2015. “Antes, algumas ilhas artificiais já tinham sido registradas na região, mas as investigações começaram nessa data, em abril.”
Arqueólogo examina uma tigela antiga descoberta durante escavações na Floresta Nacional de Tefé, no coração da Amazônia brasileira. Instituto Mamirauá
Arqueólogo examina uma tigela antiga descoberta durante escavações na Floresta Nacional de Tefé,
no coração da Amazônia brasileira. Instituto Mamirauá
O trabalho é realizado na época da seca, quando a logística de deslocamento pela área amazônica é viável. São viagens que levam dias de navegação ou a pé.

O mapeamento das ilhas artificiais precisa de verbas e um trabalho que pode levar entre cinco a dez anos. Mas faltam recursos.

“Estamos reunindo as informações já coletadas para publicar artigos científicos. Mas precisamos de investimento para continuar e dar maior precisão à pesquisa.”

O Instituto Mamirauá é supervisionado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Está localizado em Tefé, a cerca de 550 quilômetros de Manaus.

A ideia ainda é investir para resgatar as informações passadas oralmente de geração para geração, típica das civilizações antigas. Foi dessa forma que os pesquisadores chegaram às ilhas artificiais.

“A arqueologia precisa se voltar para quem mora nessas áreas porque essas pessoas são as conhecedoras. E têm uma tradição oral que a gente consegue rastrear até há quatro, cinco gerações.”

Um outro ‘aterrado’. Imagem Márcio Amaral
Um outro ‘aterrado’. Imagem Márcio Amaral
A momentosa matéria de Mar sem fim recebeu vários comentários, dentre os quais destacamos o assinado por Cleiton.

Ele testemunha desde o Tocantins: “Meu pai passou grande parte da sua vida morando em uma dessas ilhas artificiais!

“Na época ele trabalhava na coleta do látex para produção da borracha! Local chamado de aterro dos índios! Sacabum e lago grande! Próximo a São Paulo de Olivença!

“Inclusive meu pai levou os arqueólogos até essas ilhas artificiais onde ele viveu!”

Uma confirmação viva dessa realidade que fala da grandeza que aguarda à Amazônia nos anos vindouros, superadas as demagogias, mecanizações imprudentes, ignorâncias e ideologias abstratas ou fanáticas. E que emocionou ao responsável de Mar sem fim.

A verdadeira história da Amazônia está para ser escrita, e nada permite acreditar que seu rosto final tenha algo a ver com as mistificações da Teologia da Libertação e do comuno-missionarismo que tudo faz para que essa história verdadeira venha à luz.




Castelos, abadias e aldeias medievais: melhor integrados na natureza que utopias “verdes”

Produtores rurais entendem mais da natureza
que ambientalistas fechados em escritórios governamentais
Uma equipe da Globo Rural foi até a Bélgica para contar a história de um queijo delicioso, produzido por monges de uma abadia que também fabrica cervejas.

O mosteiro de Scourmont fica em Chimay, no sul do país, uma cidadezinha tranquila com ruas estreitas e fachadas antigas.

E um imponente castelo: o dos Príncipes de Chimay, uma das mais nobres famílias belgas.

A princesa de Chimay
No Castelo dos Príncipes, no centro da cidade, mora a simpática princesa Elisabeth de Chimay.

Ela contou que alguns aposentos do castelo têm quase 800 anos de idade.

Sua capela abrigou em 1449 o famoso Santo Sudário hoje em Turim. O Teatro dos Príncipes ainda hoje acolhe concertos de música clássica.
“Naquela época, o dono do castelo era conhecido como o Grande Príncipe.

“Pois bem, esse príncipe, que era antepassado do meu marido, resolveu convidar alguns monges do norte da Bélgica para fundar uma abadia. Para isso, doou algumas terras aos religiosos, que começaram a levantar o novo mosteiro.

“Uma vez instalados, os monges passaram a fazer os seus produtos caseiros, que há séculos garantem a prosperidade da região” – explicou a princesa.

Castelo de Chimay
Com o estímulo e a proteção da nobreza começou a história da abadia trapista de Notre-Dame de Scourmont, em Chimay.

“Os monges tinham alimentação fraca e trabalhavam muito. Então, era preciso reforçar as refeições com produtos mais nutritivos.

“Foi aí que surgiu a ideia de fabricar queijos e cervejas. Tudo era feito para o nosso próprio consumo, para compensar o esforço físico e fortalecer os músculos”, respondeu o Père Omère (Padre Homero).
Veja vídeo
Video de Chimay
(Globo Rural)
Os monges antigos levavam a sério a Regra, que incluía muito jejum e abstinência de carne.

No inverno e nas épocas como as da colheita – os monges viviam de seu trabalho – a observância era exemplar.

Era preciso reforçar a alimentação com alimentos que não violassem a Regra.

Os queijos e as cervejas dos monges eram tão saborosos que logo atraíram a atenção de pessoas de fora. Aos poucos, a fabricação artesanal foi dando lugar a uma atividade comercial.

Mas não perdeu a identidade trapista.

Mosteiro de Scourmont
Hoje em dia, os monges contam com equipamentos modernos e funcionários treinados.

A abadia fabrica três cervejas com cores e sabores diferentes.

Todas são encorpadas, cremosas, levemente amargas e com teor alcoólico que varia de 7% a 9%.

A fabricação de queijos da abadia atravessou os séculos e permanece viva, como um dos símbolos da região, diz a reportagem da Globo Rural.

Na base desse trabalho estão centenas de sítios e de famílias do campo.

Pessoas que moram no entorno de abadia e que ganham a vida produzindo leite.

No começo dos anos 80, os monges de Scourmont resolveram construir um novo laticínio da abadia.

O objetivo era melhorar o controle sanitário, adotar métodos mais modernos e aumentar o volume de produção. Tudo isso respeitando a história e a tradição do queijo local.

Os monges fazem cervejas diversas
Um dos cinco queijos fabricados no laticínio é reforçado com um ingrediente especial: a cerveja de Chimay.

Na etapa final, os queijos são levados para as caves. São salas que têm temperatura e umidade controladas. Os produtos ficam em prateleiras de quatro semanas a oito meses, segundo o tipo.

O laticínio da abadia vende cerca de mil toneladas de queijo por ano. Metade fica na Bélgica e metade é exportada, principalmente para a França, o Japão e os Estados Unidos.

Alain Hotelet, responsável comercial, explicou o sabor do queijo:

“Este é o queijo clássico, que foi o primeiro a ser fabricado pelos monges. Ele é muito suave e, por isso, apreciado por um público amplo.

“Já o segundo tipo, o grand cru, leva mais tempo na maturação. É um queijo com aroma mais marcante e um gosto mais forte”.

O queijo Chimay é muito procurado
Mais alto e alaranjado, o vieux chimay chega a ficar oito meses nas caves. É um queijo seco e ótimo para ser consumido em cubos, como aperitivo.

É um produto para quem gosta de queijos com personalidade. Bronzeado e mais robusto, o queijo na cerveja é o mais famoso e o mais vendido pelo laticínio. Os preços são moderados.

A reportagem acaba apresentando um modelo de integração harmônica do castelo, da abadia e da produção agrícola com a natureza.

As planificações do ambientalismo dirigista entendem pouco ou nada da natureza e muito do utopismo.


Vídeo: castelo, abadia e produtores mais harmonizados com a natureza que utopias "verdes"





Cristandade: a resposta aos desafios da Amazônia

Al Gore finge não querer pobreza na Amaônia, mas faz tudo para piorá-la
Al Gore finge não querer pobreza na Amazônia, mas faz tudo para espalhá-la
Al Gore, guru do alarmismo ambiental, tentou responder o comentário de Paulo Guedes, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, quando o Ministro da Economia afirmou ser a pobreza o maior inimigo do ambiente, segundo publicou a "Folha de S.Paulo".

Qualquer que seja a preferência político partidária, não é possível negar a procedência do pronunciamento do ministro brasileiro.

As descrições feitas do meio ambiente da Gália, hoje França, pelos primeiros civilizados que penetraram em seu território são apavorantes.

Para ficar curado de um possível espanto, basta conferir o relato “De Bello Gallico”, descrição da conquista do território feita pelo famosíssimo general romano Júlio César.

Pântanos, bosques, bárbaros com a cabeleira que lhes cobria os rostos e, supremo sinal de terra agricolamente desprezível para os romanos, não crescia nem o trigo nem a uva, escreve Júlio César.

A obra da civilização cristã, porém, em cuja testa se colocaram decididamente os mosteiros, sobretudo os beneditinos e seu ramo de Cluny, transformou aquela terra maldita num oásis de beleza, produção e requinte que é a França atual.

Mas Al Gore não quer saber de nada disso.

Ele dá as costas às boas lições do passado, engajando-se furiosamente contra uma causa simpática.

Boa Vista, exemplo do esforçado avanço dos verdadeiros brasileiros longe dos embustes ecológicos.
Boa Vista, exemplo do esforçado avanço dos verdadeiros brasileiros
longe dos embustes ecológicos.
“Hoje é amplamente entendido que o solo na Amazônia é pobre. Dizer às pessoas no Brasil que elas vão chegar à Amazônia, cortar tudo e começar a plantar, e que terão colheitas por muitos anos, isso é dar falsa esperança a elas”, afirmou.

Ele tem uma parcela de verdade, mas ignora as grandes lições do passado e conclui uma suprema estupidez, pois é certo que há terras de grandes florestas que não são de grande qualidade. Cfr. Os mosteiros levaram a agricultura a patamar nunca visto

Basta ter estado nelas, aliás onde os ecologistas de salão frequentam pouco.

É verdade, contudo, que a ação benéfica dos homens pode transformar um território assustador num vergel admirável como se deu com a França.

O Fórum de Davos se concentrou em 2020 na preservação ambiental, com ênfase na Amazônia.

A reunião transcorreu em pleno inverno nos Alpes suíços, mais uma região que pode ser incluída na maravilhosa ação transformadora do homem e da civilização cristã.

“Os brasileiros, desde sempre, falam que não querem que outras pessoas se metam na questão amazônica. E isso deve ser respeitado”, teve de reconhecer o ex-vice-presidente americano para se proteger das críticas.

Mas logo depois retomou a sua falação fazendo o contrário do que acabava de dizer para se imiscuir nas questões brasileiras e criticando o ministro Paulo Guedes que havia apontado a pobreza como inimiga do ambiente afirmando a maior das obviedades que possa haver, ou seja, que o País primeiro precisava resolver outros problemas.

O bem do homem passa por cima do bem da mata, e se o combate à pobreza postula diminuir a mata, diminua-se a mata! Desmate-se!

No desmatamento hoje podem entrar interesses diferentes, como de fato entram com multinacionais estrangeiras de países ricos.

Mas se deve analisar os casos sem demagogia visando o bem comum.

Agronegócio leva prosperidade à Amazônia.
Agronegócio leva prosperidade à Amazônia.
Aliás, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira sempre dizia que se fosse verdade que a floresta amazônica salva o clima da Terra, os países beneficiados deveriam recompensar financeiramente, e, de modo proporcional, o Brasil por esse bem prestado.

Mas Al Gore não procura uma solução equilibrada para os problemas que apresenta, e trabalha por uma ideologia de fundo comuno-tribalista que vai miserabilizar essa região que promete tanto.

No final de sua arenga, Gore também alfinetou o presidente americano, Donald Trump, que pedira que as pessoas rejeitassem o alarmismo ambiental.

A militância política de esquerda é sempre dominante nesse bonzo dos exageros ecologistas.

“Sabemos o que precisa ser feito, para frear o aquecimento global. O que falta é vontade política”, disse Gore, confessando a verdadeira preocupação que o anima: a política, de esquerda ou extrema esquerda de preferência...




Chefe-geral do monitoramento por satélite da Embrapa: “a agricultura é a salvação” para a Amazônia

Evaristo Eduardo de Miranda

Uma confissão: no nosso blog estamos habituados ao realejo ecologista obsessivo contra o progresso e contra o Brasil, especialmente quando falam da Amazônia.

E o realejo comuno-tribalista e progressista "católico" girou até ensurdecer a propósito do Sínodo Pan-Amazônico de Roma, outubro 2019.

Mas qual foi nosso pasmo ao ver que já em 16 de setembro 2008 tínhamos publicado a excelente refutação a esses ideologizados e malevolentes sofismas ecologistas e "progressistas católicos".

Refutados, e a verdade do Brasil defendida, por um cientista com o domínio e conhecimento da matéria como é o Prof. Evaristo de Miranda.

Decidimos republicá-la como há 12 anos. 


Leiam, não tem desperdiço! 

Não há nada a mudar passados esses anos, e só há a cumprimentar ao Dr Evaristo pelo grande serviço prestado ao Brasil ameaçado pela ofensiva "verde" (por fora, porque por dentro é tão vermelha como nos tempos de Marx e Stalin, ou de Teilhard de Chardin e da Teologia da Libertação)

Evaristo Eduardo de Miranda, chefe-geral da unidade de monitoramento por satélite da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), defendeu a tecnologia (inclusive os transgênicos) para garantir o abastecimento mundial de alimentos e evoluir na produção de biocombustíveis, em entrevista para National Geographic Brasil. A matéria se encontra no site EvaristodeMiranda.com.br.

Miranda não aceita que a mídia – e até certos pesquisadores – tratem o Brasil como o grande vilão do planeta com o pretexto do desmatamento na Amazônia.

“Somos o país que mais preserva florestas nativas, com a matriz energética mais limpa, o que menos emite CO2 por quilômetro quadrado e por habitante”, disse.

“Se a agricultura ainda emite gases de efeito estufa, sobretudo em regiões primitivas e pouco tecnificadas, nas terras do agronegócio ela é solução para o aquecimento global. Sobretudo no caso do Brasil” explicou ele.

Sobre a cana afirmou: “a cana é uma planta extraordinária. O açúcar e o álcool são feitos basicamente de carbono, hidrogênio e oxigênio com a energia solar.

“A cana retira esses produtos do ar, e é um cultivo que não esgota a terra, como muita gente pensa. É uma cultura que fica no campo por seis anos.

“Isso é sinônimo de proteção ao solo, por causa de sua grande massa verde e suas raízes profundas. (...)

“Não fosse a alternativa do álcool, a qualidade do ar dos grandes centros urbanos brasileiros estaria insuportável, muito pior do que hoje. E não é só. Em parte das usinas de cana do país, o bagaço é usado para gerar energia elétrica – uma fonte que já representa 4% dessa energia no Brasil”.

Amazônia legalNational Geographic Brasil: Não há risco de se fazer da Amazônia um imenso canavial, como muitos temem?

Não acredito nisso. Acho que a cana-de-açúcar tem potencial na região, sem nenhum risco para a floresta.  

“Outra lenda é a de que o solo da Amazônia está sendo degradado pelo plantio de soja, algodão e outros víveres. Para ter uma ideia, só neste ano 39% da produção de soja do Brasil veio da Amazônia, além de 47% da de algodão e 20% da de grãos.

“A maior produtividade de soja do mundo está na Amazônia.”

National Geographic Brasil: Tudo isso o deixa entusiasmado?

Muito. Com tecnologia a agricultura brasileira não precisa crescer espacialmente nem desmatar, ao menos nos próximos 50 anos.

“Claro que isso não se aplica ao país inteiro. Em alguns lugares é preciso desmatar neste ano, como em certas regiões da Amazônia onde há famílias de agricultores instalados há 40 ou 50 anos.  

“Deve-se pensar que essas famílias crescem e têm direito a expandir seus negócios.

Acre, seringal Ribeirinho
Acre, seringal Ribeirinho
National Geographic Brasil: Isso é polêmico. Essas pessoas não poderiam viver do extrativismo de produtos regionais, como o açaí e o cupuaçu?

Elas não conseguem viver do extrativismo. Desafio alguém a provar o contrário. Quem vive do extrativismo, hoje, vive mal, com níveis de renda baixíssimos, sem assistência médica, além de isolado na floresta. (...) no geral, não é alternativa viável.”

National Geographic Brasil: O que é que o senhor pensa a respeito dos transgênicos?

Sou a favor da pesquisa e do avanço nessa área. Pouca gente sabe, mas toda a insulina encontrada hoje no Brasil é produzida por bactérias transgênicas, além de uma série de outros remédios. Muitos alimentos também estão sendo modificados para melhorar a sua qualidade nutricional.

“Com relação ao meio ambiente, se pegarmos o caso do Rio Grande do Sul e do Paraná, onde se planta soja transgênica há mais de dez anos, houve uma melhoria impressionante das condições ambientais. (...)

“Não só: a diminuição da emissão de CO2 também foi imensa. Quando se pulveriza o campo com pesticidas, é preciso passar várias vezes com o trator pelas plantações, queimando muito combustível. Sem contar que os defensivos agrícolas são produzidos com petróleo.”

National Geographic Brasil: Com relação à expansão da pecuária na Amazônia, o senhor também não vê problemas?

“Não. Assim como você e eu, os moradores da Amazônia também querem qualidade de vida. Por isso, em regiões como a da Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, o desmatamento chega a quase 40%.

“Os seringueiros sabem qual é o retorno de uma hora de trabalho no seringal e perceberam as vantagens de trabalhar com a pecuária. Esse fato faz com que em várias cidades do Acre os nativos e seus filhos possam tomar iogurte e comer queijo.

“O que para nós é um hábito trivial para eles é algo novo e bom, porque eles nunca tiveram essa possibilidade.  

“Que direito temos nós – que vivemos aqui no Sul, gostamos de consumir leite e picanha e somos altamente poluidores – de afirmar que um seringueiro no Acre não pode ter essas mesmas oportunidades de consumo ou melhorar sua renda? Há uma questão ética nisso tudo muito séria.

“Nós não estamos ouvindo o que o homem amazônico realmente quer para a vida dele e ditamos regras das quais ele talvez não queira aceitar seguir.”

Amazonia cobertura vegetalNational Geographic Brasil: Como o senhor vê o ambientalismo no Brasil hoje?

O ambientalismo não entendeu o conceito de desenvolvimento sustentável . (...)

“Acho também que  outra tendência perigosa é tratar o assunto de maneira apocalíptica. Só se preveem coisas ruins com as mudanças climáticas.

“É preciso trazer outros pontos de vista. Por exemplo, o desaparecimento da calota polar vai gerar uma economia de combustível inacreditável, porque vai encurtar caminhos na navegação. 

“É preciso lançar um pouco de racionalidade à questão, sobretudo quando se trata de hipótese inverificável. É curioso como os cientistas, senhores da razão e ateus, adotam nessa hora uma linguagem totalmente religiosa. 

“Eles falam de toda a teologia do fim dos tempos, das catástrofes, do homem vitimado e castigado com o dilúvio, como Noé”.




Roraima: em nome da ecologia assanhamento contra produtores rurais

Raposa/Serra do Sol: antes, durante e depois. O Brasil amanhã: como é que vai ser?
Raposa/Serra do Sol: antes, durante e depois. O Brasil amanhã: como é que vai ser?

Paulo Henrique Chaves


O drama e a dor de Dorinha Serra da Lua

O Estado de Roraima ainda não se recuperou da tragédia representada pela expulsão de mais de 300 famílias.

Há sete anos, em decorrência da criação da terra indígena Raposa/Serra do Sol, proprietários da região foram cruelmente retirados de suas próprias casas.

Agora nova perseguição se abate sobre outros pioneiros ruralistas, pois a febre de demarcações dos governos do PT não cessa.

Para perseguir as propriedades eles são capazes de “ressuscitar” novos índios, inventar falsos quilombolas, criar assentamentos de Reforma Agrária, e também parques ecológicos de conservação ambiental em terras de ocupação centenária.

Assista abaixo ao depoimento emocionado de Dorinha Serra da Lua, que conta sua história de seu nascimento e, ao mesmo tempo, desabafa sobre como vem sendo este novo processo de desapropriação no Estado de Roraima, com o pretexto de preservar o meio ambiente!






A Amazônia Azul imensidade brasileira pouco conhecida que precisa ser protegida

O Vice-Almirante Luiz Guilherme Sá de Gusmão fala no IPCO
“Após esta palestra sobre a Amazônia Azul, não veremos mais o assunto como pessoas à pé, mas aportados na nau capitânia de um dos maiores conhecedores do assunto”.

Com essas palavras, o presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, Dr. Adolpho Lindenberg, passou a palavra ao Vice-Almirante Luiz Guilherme Sá de Gusmão, que então proferiu a interessante palestra Amazônia Azul – Importância e defesa deste rico patrimônio brasileiro. 

O evento ocorreu no Clube Homs, da Avenida Paulista, em 9 de agosto último.

O Alm. Gusmão mostrou como 72% dos brasileiros desconhece o conceito de Amazônia Azul, apesar de sua imensa importância para o presente e sobretudo para o futuro do Brasil.

Amazônia Azul é o termo que designa o conjunto dos recursos naturais, econômicos e estratégicos contidos na área de mar sob a jurisdição do País: 3,6 milhões de km². Em 2004, o Brasil pleiteou o aumento dessa área. Quando a proposta for aceita, essa área contará com mais de 4,5 milhões de km², uma área maior do que a Amazônia Verde.

Durante a palestra, o Almirante destacou as diversas vertentes da Amazônia Azul. Do ponto de vista de recursos naturais, ela possui uma biodiversidade ainda maior do que a Amazônia Verde.

Do ponto de vista econômico, ela controla 95% de nossas exportações, que somam mais de US$180 bilhões por ano. O potencial de pesca é estarrecedor, e até hoje pouco explorado. Nessa faixa o Brasil prospecta mais de 85% de seu petróleo.

Do ponto de vista da soberania, o conferencista mostrou o grande papel que a Marinha tem desempenhado.

Ela fiscaliza todo o mar territorial, pois não há como construir barreiras físicas como é o caso das fronteiras.

A Amazônia Azul
Realiza o controle da marinha mercante, e combate a pirataria, o contrabando e o despejo de material poluente.

Do ponto de vista estratégico, o Almirante mostrou o projeto de submarino de propulsão nuclear que está sendo posto em prática, com tecnologia genuinamente brasileira.

Respondendo a perguntas do auditório o Almirante apontou a diferença das ONGs sérias com autoridades conhecidas e orçamento publicado, das ONGs radicais que dão pouco a conhecer de seus verdadeiros dirigentes e obedecem a ideologias perigosas.

Na Amazônia azul, as ONGs radicais agem menos que na Amazônia Verde, mas sempre constituem um perigo potencial.

Trata-se de construir um sistema mais rápido e que não dependa de subir à superfície para recarregar as baterias. É essencial inibir a ação de possíveis invasores em nossa plataforma continental, tarefa própria dos submarinos.



Com 124.000 km³ de água explotáveis pode abastecer o Brasil durante 14.000 anos





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18 comentários:

  1. Parabéns pelo artigo. Parabéns pelo trabalho incansável. Deus haverá de recompensar-lhe!

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  2. As águas criada por Deus é suficientemente capaz de atender com sobra as necessidades do planeta. Fora comunistas que querem amedrontar a Humanidade dizendo que não temos mais água.

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  3. Não entendi porque você usou toda a água subterrânea para defender sua argumentação.
    Por que não usou somente a água renovável?
    Pelo que entendi 98,5% da água subterrânea é igual a água do mar.
    Então não ficou claro se esse 1,5% de água subterrânea é realmente um recurso abundante.

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  4. Por acaso a catedral é de cascavel?

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  5. Os blogs do Sr. são excelentes. Para mim fonte fidedigna de informações. Obrigado!

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  6. Lamentable y deplorable la muerte de la ecologa Berta Caceres en Honduras, pero no era una heroina, ya que luchaba contra el progreso integral de los indigenas y demas personas con su eco loquismo subversivo y populista.

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  7. Muito bom desmascarando estes psicopatas comunistas!

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  8. Parabéns. Sempre o leio.

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  9. Noruega é maior acionista de mineradora denunciada por contaminação na Amazônia

    http://www.bbc.com/portuguese/brasil-40423002

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  10. Algum jornalista investigou se existem falsas etnias e lideranças indígenas (e quilombolas), criadas por organizações internacionais para retirar a soberania brasileira sobre partes de seu território?

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  11. Pq q Noruega? Outro dia li que a Noruega comprou quilômetros da Amazônia e fez instalações de ocas indígenas que não passam de senários pois não há nenhum índio morando lá dentro. Quem passa de avião vê aquilo e acha que o lugar está habitado. Porém, na verdade todo esse aparato e a falsa ideia de proteção da floresta, dos animais e dos mananciais tem por objetivo preservar o que está debaixo do solo. O que estarão planejando estes países com relação ao norte do Brasil?

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  12. Agradeço o envio dessa informação altamente esclarecedora, da atuação dessas chamadas Ongs humanitárias, verdadeiros lobos iludindo índios ingênuos e políticos corruptos inúteis...

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  13. O blog mataalheiamamatanossa.blogspot.com que também denuncia esta invasão, esta sendo boicotado nas visitas de origem do Brasil. Caso puderem ajudar a divulgar, agradeço.

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  14. ESTAMOS LITERALMENTE PERDIDOS O QUE NOS RESTA FAZER? O BRASIL ESTA UM CAOS E É ESTA GENTE VAGABUNDA DE ESQUERDA QUE TEM PROMOVIDO ESTE CAOS POR MEIO DE LEIS DECRETOS E TANTAS OUTRAS FORMAS DE DESTRUIR A SOBERANIA DA NAÇÃO !

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  15. Talvez perdendo a Amazônia, o Brasileiro compreenda a desgraça da esquerda.

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  16. Eu já disse várias vezes, enquanto o povo brasileiro se manter omisso a tudo isso, as desgraças vão acontecendo e o nosso país vai sendo tomado. Enquanto os brasileiros não se mobilizarem e for a Brasília tomar deste governo bandido o país de volta, perderemos a nossa soberania. ACORDA POVO OMISSO E SEM PATRIOTISMO ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS.

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  17. Algore não passa de um vendilhão do templo .
    Aliás ,nunca nem a esquerda de Sanders vai ganhar .
    Biden "um esquerdista moderado " bem tenta levar a água ao moinho dos magnatas softs .
    A Amazónia não precisa da foice alheia .

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  18. Engraçado, milionário "ecologia" que afirmava que o nível dos mares iria subir mora, ora vejam só, em a mansão na beira mar, sem um painel solar se quer. Não precisa ser muito gênio pra descobrir que são todos picaretas.

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