 |
“Igreja pan-amazônica” seria “a última loucura” para desfazer o Brasil? |
+ |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
|
Criar um santuário ecológico desmembrando oito nações sul-americanas?
Forjar uma nova realidade místico-tribal no território amazônico apagando fronteiras e passado das nações?
Parece absurdo, mas essa é a ideia que explica o fundo do chamado
Corredor Tríplice A ou
Caminho da Anaconda.
O projeto engoliria de início 200 milhões de hectares desde os Andes até o Atlântico, ou uma terça parte da superfície amazônica.
O projeto é tido por seus promotores como a “última loucura” em matéria ambientalista.
O principal promotor é a
Fundação Gaia Amazonas, presidida por Martin von Hildebrand, que há três anos vem arregimentando ONGs internacionais, ministérios, academias de ciência, reservas indígenas e o próprio Vaticano.
Uma grande reportagem sobre o ameaçador projeto foi publicada pelo jornal colombiano
“El Espectador”. Ela foi divulgada em português pelo
Instituto Humanitas Unisinos – ADITAL
A reportagem sublinha, bem no espírito da manobra, que “a ideia é tão maluca que, por isso mesmo, é possível”.