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domingo, 21 de junho de 2020

UE prepara novos arrochos “verde/vermelhos”

Ursula von der Leyen: impor uma Europa verde explorando a crise do coronavírus
Ursula von der Leyen: impor uma Europa verde explorando a crise do coronavírus
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A União Europeia sempre obcecada pela implantação de seu igualitarismo filosófico fundacional e pouco atenta às verdadeiras necessidades dos europeus trabalha para “estabelecer uma Europa mais social”.

Nisto se aproximava muito aos objetivos que o Papa Francisco fixou para os movimentos sociais e na promoção de um tribalismo comuno miserabilista visceralmente igualitário.

A Comissão de Bruxelas, espécie de soviete supremo da UE, repete como mantra budista a necessidade de “equilibrar a dimensão econômica e social” da Europa.

O palavreado é gasto e embute o sofisma para achatar cada vez mais os cidadãos, os quais por sua vez se mostram cada vez mais queixosos e o exprimem votando pelos partidos anti-UE.

Com a troca da liderança da Comissão e a ascensão de Ursula von der Leyen a UE não deu sinais de atender as apetências genuínas dos europeus e mandou pisar no acelerador do igualitarismo.



Para isso, de acordo com o site Voxeurop o novo soviete supremo de Bruxelas se mostrou muito mais focado no estabelecimento de um Acordo Verde Europeu.

E Voxeurop acha que convém perguntar a cor ideológica desse Acordo: será o verde ecologista que encobre o velho socialismo ou será do novo vermelho que encobre a utopia que faliu na velha URSS?

A UE nasceu bancando que seria a-ideológica e não olharia para bandeira política alguma das então existentes.

Mas, na medida que transcorriam as décadas, os europeus foram percebendo que na realidade estava surgindo um mostrengo político avassalador que superava os abusos da União Soviética.

Golpe pronto: fazer da economia e do europeu modelos ecológicos com o dinheiro do pós-coronavírus
Golpe pronto: fazer da economia e do europeu
modelos ecológicos com o dinheiro do pós-coronavírus
O monstrengo se aninha por trás de uma Babel burocrática e de um linguajar que parece feito para despistar e não mostrar seus verdadeiros objetivos.

O Acordo Verde Europeu, como faz também a exortação post-sinodal Querida Amazônia promete para a ecologia uma dimensão social importante. assegura Francesco Corti, da Universidade de Milão.

Mas os ecologistas radicais cada vez mais presentes na cúpula de mando de UE, querem mais: mais igualdade, mais luta de pobres contra ricos, mais repressão à sociedade industrial, às culturas nacionais, mais dirigismo, mais intervencionismo, mais, mais, mais... sempre na linha do socialismo e com pretextos verdes...

Verdes? Na realidade são vermelhos e mais intensamente que as bandeiras dos vetustos Partidos Comunistas.

A epidemia do coronavírus veio impor um freio ao plano. Mas, isso não detém os utopistas que já planejam uma reviravolta econômica do mundo sob pretexto de “mundo pós-pandemia” que faça passar a utopia verde/vermelha.

Enquanto Europa sofre, eles esfregam as mãos em seus soberbos escritórios de Bruxelas, para voltar à carga com fúria redobrada sobre um continente que pode sair enfraquecido pela atual crise sanitária.


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