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domingo, 27 de março de 2022

Cientistas admitem: não podemos calcular a mudança climática

O supercomputador Cheyenne do NCAR, Boulder está tão sobrecarregado que não aceita mais dados e dá resultados não fiáveis
O supercomputador Cheyenne do NCAR, Boulder está tão sobrecarregado
que não aceita mais dados e dá resultados não fiáveis
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O Wall Street Journal mostrou que os cientistas dos principais institutos dos EUA que estudam o clima no mundo e os citados pela ONU para apontar o clima do futuro, afirmam que não sabem calcular ainda a mudança climática.

Mesmo as melhores ferramentas disponíveis não podem medir o clima com a segurança que o mundo precisa para decidir qualquer política, pois as temperaturas mudam em quase todas as regiões de modos imprevisíveis.

Os mais novos cálculos acabaram embaralhados pela física das nuvens, a qual pode amplificar ou amortecer as mudanças climáticas distorcendo ou anulando as previsões.

“Acho que nossa maior sensibilidade também está errada. Provavelmente é uma consequência de outras coisas que fizemos ao tornar as nuvens melhores e mais realistas. Você resolve um problema e cria outro”, disse Andrew Gettelman, físico do NCAR especializado em nuvens e que ajudou a desenvolver o modelo CESM2.

Os modelos estão se comportando de maneira estranha”, disse Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard de Ciências Espaciais da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, um centro líder em modelagem climática.

domingo, 20 de março de 2022

Mais de 550 novas espécies descobertas em 2021

Eurythenes atacamensis, crustáceo na Fossa de Atacama (Peru e Chile)

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Um alarmismo feito de exageros e exploração do desconhecimento popular nos inocula a ideia de uma extinção irreparável das espécies animais e vegetais por culpa do progresso humano.

Porém, a verdade é que o homem nem tem ideia certa de quantas espécies com vida existem na Terra.

Só no ano 2021 foram identificadas e catalogadas 552 novas espécies por cientistas do Museu de História Natural de Londres, noticiou o site Space +Science.

Entre elas há de tudo: criaturas parecidas com camarões, um dinossauro extinto chamado “garça do inferno” e besouros coloridos por exemplo.

A pandemia restringiu as possibilidades de viagens e explorações, mas ainda assim uma busca restringida revelou uma riqueza abundante de espécies ignotas para a ciência, vivas e extintas.