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domingo, 23 de outubro de 2022

Extinções de espécies estão exageradas até num 160%

Amostras de vida marítima achadas na Califórnia
Amostras de vida marítima achadas na Califórnia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Nas últimas décadas, a propaganda ambientalista pressagia o desaparecimento cerca de 20 a 50 por cento das espécies da Terra dentro de 500 anos.

Mas, a destruição do habitat de algumas espécies estaria sendo exagerada para impor teorias não científicas por meio da pressão do sensacionalismo midiático.

Científicamente é verdade que há espécies que podem estar morrendo, mas o declínio acontece num ritmo mais lento do que o espalhafato ecologista diz.

É o que afirma Stephen Hubbell, ecologista da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, coautor de um estudo a respeito publicado pelo “National Geographic”.

Segundo ele, as taxas de extinção global podem ter sido superestimadas em até 160%.

O que é que houve? Os métodos para medir extinções são falhos?

Picapau marfim o governo americano gastou milhões para localizar, mas pode reaparecer a qualquer moimento
Picapau marfim o governo americano gastou milhões para localizar,
mas pode reaparecer a qualquer moimento

De fato, escreve Hubbell, não existe um método direto comprovado para verificar as taxas de extinção.

Então a maioria dos cientistas apela a um método indireto para imaginar a rapidez com que plantas e animais desaparecem.

Esse método calcula a taxa na qual novas espécies são encontradas quando uma nova área de habitat é amostrada – chamada de relação espécie-área (SAR) – e inverte a curva para especular o número de espécies que se extinguirão.

Hubbell diz que o método é falho, porque para uma extinção deve ser medida uma área de terra muito maior da necessária para encontrar uma nova espécie.

Isso porque o achado de apenas um indivíduo de uma espécie é suficiente para que os cientistas definam uma nova espécie, mas a extinção exige que todos os membros de uma espécie desapareçam e eles podem estar muito espalhados.

“Você tem que destruir todo o habitat que contém todos os indivíduos de uma espécie antes de declarar que essa espécie foi extinta”, explica. E isso é algo muito grande.

Hubbell e seu colega Fangliang He, da Universidade Sun Yat-sen, em Guangzhou, China, analisaram oito áreas florestais previamente mapeadas de todo o mundo. Cada parcela tinha entre cerca de 50 e 125 acres (20 e 50 hectares).

A equipe também analisou várias espécies de aves no território continental dos Estados Unidos.

Oito espécies declaradas extintas que voltaram a aparecer após décadas
Oito espécies declaradas extintas que voltaram a aparecer após décadas
Com base nos dados da vida real e um modelo matemático os cientistas calcularam que as taxas de extinção foram exageradas em até 160%.

A equipe também sugeriu que estudos futuros poderiam revelar estimativas ainda maiores foram inflacionadas em alguns lugares.

No entanto, o ecologista Eric Dinerstein, que não esteve envolvido no novo estudo, vice-presidente de ciência da conservação do WWF, acrescentou que é difícil determinar quando uma espécie foi extinta, como se evidencia nos numerosos animais considerados desaparecidos, mas que depois foram encontrados vivos em pequenos números ou em outros lugares.

E a extinção final de uma espécie – um mosquito por exemplo – pode ser algo irrelevante, disse Dinerstein.

O que realmente importa é quando uma população deixa de desempenhar um papel no ecossistema, disse Dinerstein.

Neste ponto, a espécie diminuída tem tão pouca interação com as outras plantas e animais no habitat que a espécie poderia desaparecer do ecossistema embora espécimes continuam existindo.

Hubbell e He enfatizaram que aprender a calcular corretamente as taxas de extinção é fundamental para a se falar em conservação.

Relatórios como os do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas e a Avaliação Ecossistêmica do Milênio da ONU – IPCC fazem estimativas que “terão consequências para bilhões de dólares em esforços de conservação, mas deveríamos saber melhor por que estamos gastando esse dinheiro e averiguar se os números são reais” disse Hubbell.



A "mega-abelha" exinta voltou a aparecer




Hubbell e He acrescentaram que para determinar as taxas de extinção há um longo caminho a percorrer.

E “ainda não temos bons métodos para estimar a extinção”, explicou Hubbell.

“Embora possamos observar a destruição do habitat a partir de satélites, muitas vezes simplesmente não sabemos onde as espécies vivem no solo”, explicou Hubbell.

Em poucas palavras, não há bom contato com a realidade da natureza. Mas a propaganda verde nos engana fazendo acreditar que as extinções são atribuídas com dados solidamente confirmados.


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