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domingo, 18 de dezembro de 2022

Deputada ecologista pede acabar com aeroportos e supermercados

Manifestação ecologista contra o aeroporto de Orly, Paris
Manifestação ecologista contra o aeroporto de Orly, Paris
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A deputada francesa pelo partido Europa Ecologia Os Verdes (EELV) Sandrine Rousseau se disse “favorável” à extinção de supermercados e aeroportos na crise energética europeia que, aliás, a imprensa apresenta com tons exagerados.

Ela defendeu essas medidas radicais numa entrevista concedida ao programa “Le face à face” de Apolline de Malherbe no canal de notícias francês BFM TV, e citada no jornal francês “L’Indépendant”.

Demagogicamente respondeu a uma pergunta sobre isso: “Porque não? Em vez de um respirador artificial, sim, acho que é mais importante. Desligamos tudo o que não é absolutamente essencial”.

E desfaçatadamente incluiu os supermercados na lista do que ela e seus colegas anticapitalistas consideram não essenciais: “Poderíamos desligar os supermercados. A questão é: o que é vital? É o acesso à saúde, os hospitais devem ser absolutamente preservados”.

O acesso a respiradores de maneira alguma está em perigo e a opção vital entre respiradores ou aeroportos é um desproporcionado estapafúrdio.

A alternativa saúde versus aeroportos ou supermercados é também uma abstração sem contato com a realidade. Mas se conseguir a supressão terá um efeito muito danoso.

O grupo ecologista 'Juntos pelo clima' presiona os clientes de um supermercado, Marcq-en-Baroeul, norte da França
O grupo ecologista 'Juntos pelo clima' pressiona os clientes de um supermercado,
em Marcq-en-Baroeul, norte da França
Sobre os cortes de energia nos aeroportos, o porta-voz da Enedis (empresa encarregada de gerir o 95 % da rede de distribuição da eletricidade na França), Laurent Méric, desmentiu os pânicos infundados sobre a falta de eletricidade, e afirmou no mesmo canal:

“Um avião nunca decola sem saber se é capaz de pousar, um comboio não parte sem saber se consegue fazer toda a sua viagem.

“Os aeroportos têm sua própria eletricidade de backup e são capazes de se autoalimentar. Tudo isso é previsível e se acontecerem cortes de energia, a informação estará disponível no dia anterior”.

Os cortes de energia nos aeroportos, disse o mesmo porta-voz, são “uma hipótese”, como aliás em qualquer parte, inexistindo temores peculiares.

Tais pânicos servem para a campanha ecologista que visa diminuir a atividade das sociedades melhor desenvolvidas e rebaixar o nível de vida de seus cidadãos.

É claro que, no contexto atual, golpeia pelas costas os países que Putin tenta deixar sem energia em decorrência de seu infeliz esforço de invasão da Ucrânia, e quiçá num futuro próximo de outros países, recorrendo até à bomba atômica.



domingo, 27 de novembro de 2022

Ambientalistas emporcalham obras de arte famosas

Atentado contra 'Girassóis' de Van Gogh
Atentado contra 'Girassóis' de Van Gogh
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Dois ativistas ambientalistas da organização britânica Just Stop Oil jogaram duas latas de sopa de tomate no quadro “Girassóis” (1888), de Van Gogh, exposto na Galeria Nacional de Londres e avaliado em mais de 500 milhões de reais, mas um vidro o protegeu.

Após o atentado, a dupla se “grudou” na parede para maior efeito propagandístico. Mas foi presa pela Scotland Yard e indiciada por “danos criminais e invasão agravada”.

A sopa derramou-se no vidro que cobria o quadro e a sua moldura dourada.

Os manifestantes alvejaram o quadro “Girassóis” apenas porque era uma “pintura a óleo”.

O governo inglês poucos dias antes havia suspendido uma moratória do fraturamento hidráulico no Reino Unido, ou fracking, que poderia resolver as carências energéticos do país, agora agravadas pela ferocidade das represálias da Rússia de Putin.

A dupla já atentara contra a pintura “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, entre outros quadros famosos.

No final de junho, ativistas atacaram a pintura de 1889 “Peach Trees in Blossom” na Courtauld Gallery de Londres.

Ecologistas derramam leite das prateleiras em protesto contra o gado que aqueceria o planeta
Ecologistas derramam leite das prateleiras em protesto contra o gado que aqueceria o planeta
Este tipo de ataques ecologistas visa parar novos projetos de exploração de hidrocarbonetos no país, informou pouco depois a organização ambiental em comunicado, com o sofisma de combater o aquecimento climático.

“O que vale mais, arte ou vida? Arte vale mais que comida? Mais que justiça? Você está mais preocupado em proteger uma pintura ou proteger nosso planeta e as pessoas?”, sofismou Phoebe Plummer, 21 anos, um extremista do grupo Just Stop Oil.

No mesmo mês, cúmplices do grupo climático italiano Ultima Generazione se colaram a uma pintura de Sandro Botticelli no museu Uffizi, em Florença. Ações semelhantes também ocorreram na Austrália, informou “The Washington Post”.

Vários anos atrás, ativistas do grupo ecológico-climático Extinction Rebellion subiram no teto de um trem em Londres, impedindo que as pessoas chegassem ao trabalho e causando uma briga entre passageiros e manifestantes.

Mais recentemente, outros manifestantes climáticos bloquearam rodovias na área de Washington para impor ao presidente Biden a declaração de uma “emergência climática”.

Ambientalismo visa degradar a cultura e a civilização
Ambientalismo visa degradar a cultura e a civilização
Outro grupo “verde”, conhecido como Extintores de Pneus, vem esvaziando os pneus de utilitários esportivos em todo o Reino Unido e em Nova York, argumentando que os veículos consomem mais gasolina e prejudicam pedestres e ciclistas.

A mídia é benévola e acostuma o público a esse ativismo danoso lhe dando repercussão nos noticiários, sem se interessar no dano feito à cultura e às pessoas que respeitam a lei e querem ordem.

O “The Washington Post” reconhece que esta tática planificada a nível mundial suscita a irritação dos cidadãos impedidos de se deslocar para o trabalho ou dos que apreciam obras de arte insubstituíveis que estão sendo prejudicadas.

Por isso, a tática poderá custar muito caro à propaganda do movimento “contra a mudança climática”. 

Uma coisa é certa: eles estão deixando patente que a revolução verde visa destruir a cultura e a ordem de raiz cristã.


Fanáticos 'climáticos' jogaram puré num quadro de Monet na Alemanha





 

Atentado contra a "Mona Lisa" no Louvre





domingo, 23 de outubro de 2022

Extinções de espécies estão exageradas até num 160%

Amostras de vida marítima achadas na Califórnia
Amostras de vida marítima achadas na Califórnia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Nas últimas décadas, a propaganda ambientalista pressagia o desaparecimento cerca de 20 a 50 por cento das espécies da Terra dentro de 500 anos.

Mas, a destruição do habitat de algumas espécies estaria sendo exagerada para impor teorias não científicas por meio da pressão do sensacionalismo midiático.

Científicamente é verdade que há espécies que podem estar morrendo, mas o declínio acontece num ritmo mais lento do que o espalhafato ecologista diz.

É o que afirma Stephen Hubbell, ecologista da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, coautor de um estudo a respeito publicado pelo “National Geographic”.

Segundo ele, as taxas de extinção global podem ter sido superestimadas em até 160%.

O que é que houve? Os métodos para medir extinções são falhos?

Picapau marfim o governo americano gastou milhões para localizar, mas pode reaparecer a qualquer moimento
Picapau marfim o governo americano gastou milhões para localizar,
mas pode reaparecer a qualquer moimento

De fato, escreve Hubbell, não existe um método direto comprovado para verificar as taxas de extinção.

Então a maioria dos cientistas apela a um método indireto para imaginar a rapidez com que plantas e animais desaparecem.

Esse método calcula a taxa na qual novas espécies são encontradas quando uma nova área de habitat é amostrada – chamada de relação espécie-área (SAR) – e inverte a curva para especular o número de espécies que se extinguirão.

Hubbell diz que o método é falho, porque para uma extinção deve ser medida uma área de terra muito maior da necessária para encontrar uma nova espécie.

Isso porque o achado de apenas um indivíduo de uma espécie é suficiente para que os cientistas definam uma nova espécie, mas a extinção exige que todos os membros de uma espécie desapareçam e eles podem estar muito espalhados.

“Você tem que destruir todo o habitat que contém todos os indivíduos de uma espécie antes de declarar que essa espécie foi extinta”, explica. E isso é algo muito grande.

Hubbell e seu colega Fangliang He, da Universidade Sun Yat-sen, em Guangzhou, China, analisaram oito áreas florestais previamente mapeadas de todo o mundo. Cada parcela tinha entre cerca de 50 e 125 acres (20 e 50 hectares).

A equipe também analisou várias espécies de aves no território continental dos Estados Unidos.

Oito espécies declaradas extintas que voltaram a aparecer após décadas
Oito espécies declaradas extintas que voltaram a aparecer após décadas
Com base nos dados da vida real e um modelo matemático os cientistas calcularam que as taxas de extinção foram exageradas em até 160%.

A equipe também sugeriu que estudos futuros poderiam revelar estimativas ainda maiores foram inflacionadas em alguns lugares.

No entanto, o ecologista Eric Dinerstein, que não esteve envolvido no novo estudo, vice-presidente de ciência da conservação do WWF, acrescentou que é difícil determinar quando uma espécie foi extinta, como se evidencia nos numerosos animais considerados desaparecidos, mas que depois foram encontrados vivos em pequenos números ou em outros lugares.

E a extinção final de uma espécie – um mosquito por exemplo – pode ser algo irrelevante, disse Dinerstein.

O que realmente importa é quando uma população deixa de desempenhar um papel no ecossistema, disse Dinerstein.

Neste ponto, a espécie diminuída tem tão pouca interação com as outras plantas e animais no habitat que a espécie poderia desaparecer do ecossistema embora espécimes continuam existindo.

Hubbell e He enfatizaram que aprender a calcular corretamente as taxas de extinção é fundamental para a se falar em conservação.

Relatórios como os do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas e a Avaliação Ecossistêmica do Milênio da ONU – IPCC fazem estimativas que “terão consequências para bilhões de dólares em esforços de conservação, mas deveríamos saber melhor por que estamos gastando esse dinheiro e averiguar se os números são reais” disse Hubbell.



A "mega-abelha" exinta voltou a aparecer




Hubbell e He acrescentaram que para determinar as taxas de extinção há um longo caminho a percorrer.

E “ainda não temos bons métodos para estimar a extinção”, explicou Hubbell.

“Embora possamos observar a destruição do habitat a partir de satélites, muitas vezes simplesmente não sabemos onde as espécies vivem no solo”, explicou Hubbell.

Em poucas palavras, não há bom contato com a realidade da natureza. Mas a propaganda verde nos engana fazendo acreditar que as extinções são atribuídas com dados solidamente confirmados.


domingo, 9 de outubro de 2022

Com combustível nuclear para 2.000 anos, a França se apaga ante Putin

A Cidade Luz na escuridão. E é só um aviso, o pior está para vir
A Cidade Luz na escuridão. E é só um aviso, o pior está para vir
Luis Dufaur
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Putin chantageia Europa lhe cortando o fornecimento de gás e petróleo. As perspectivas são sombrias para o inverno que começa no Hemisfério Norte.

As contas já subiram muito, haverá racionamento de energia – leia-se passar frio e desemprego – diminuição da produção e protestos públicos atiçados até por agentes putinistas “conservadores” cotovelo a cotovelo com os da extrema esquerda, também paga pelo putinismo.

O magazine especializado em economia “The Economist” chega a falar do temor de uma possível recessão econômica europeia para o fim do ano.

Os estrategistas militares temem que Putin, cada vez mais derrotado nos campos ucranianos, apele a essa guerra híbrida contra os países de Europa que fornecem armas à até pouco mal armada Ucrânia.

Estas perspectivas vinham sendo denunciadas aliás há muitos anos nos nossos blogs. Mas tal vez soavam mefistofélicas demais. Agora constituem o novo desenvolvimento da guerra europeia.

Para elas, trabalhavam ativamente os militantes ecologistas que nós e certos entendidos sempre denunciávamos como ex-comunistas sem emprego após a queda da URSS e agora reciclados no movimento ambientalista com os mesmos objetivos de outrora.

A provável crise que está no horizonte é provocada em boa parte pelo ativismo ecologista contra as centrais nucleares e contra o fracking.

Do fracking basta dizer que a França possui jazidas de gás que fariam dela o Qatar da Europa. Mas, para atender a sensibilidade da Mãe Terra, ou Gaia, sucessivos governos de signos diversos interditaram o aproveitamento.

Suprema estupidez? Suprema traição dos políticos? Seja o que for a carência já bate os bolsos dos cidadãos.

Desmantelamento de uma central nuclear na França
Desmantelamento de uma central nuclear na França
Quanto às usinas nucleares, elas vinham sendo desativadas com os mesmos argumentos ambientalistas estapafúrdios.

Em entrevista filmada pelo site Le Média pour tous e que viralizou nas redes sociais, Maxime Amblard, engenheiro da fabricante de reatores Framatome, afirma que os reatores de quarta geração permitiriam satisfazer todo o consumo de energia da França “durante 2000 anos”, reutilizando o urânio armazenado.

O país seria completamente independente de energia, totalmente livre de carbono, substituindo até “o que consumimos em carvão, gás, petróleo, hidráulica e em renováveis”.

O grande jornal de Paris “Le Figaro” explica que o combustível dos reatores franceses é o urânio 235. Durante quarenta anos foram acumuladas várias dezenas de milhares de toneladas de urânio empobrecido, armazenadas principalmente no Vale do Ródano.

Essa quantidade colossal, é combustível para os reatores de quarta geração com um rendimento 60 vezes maior que os reatores tradicionais.

A CEA (Commissariat à l'Énergie Atomique et aux Énergies Alternatives) diz que essas reservas acumuladas de urânio empobrecido e plutônio representam cerca de 5 mil anos de abastecimento de uma frota de reatores produzindo energia elétrica!

E a Academia de Ciências em um relatório de junho de 2021 reforça esse dado escrevendo que: “a França tem hoje um estoque de urânio empobrecido de cerca de 350.000 toneladas” o que garantiria “centenas de anos de produção de energia elétrica [...] mesmo em caso de paralisação da mineração de urânio”.

Ambientalistas e putinistas visam o mesmo objetivo apagar a civilização não-comunista
Ambientalistas e putinistas visam o mesmo objetivo apagar a civilização não-comunista
O engenheiro entrevistado Maxime Amblard explica que teve em conta no seu cálculo todas as energias consumidas na França, e não apenas a nuclear.

A tecnologia também foi amplamente testada e a França é pioneira no campo. O que danificou o país foi a propaganda ecologista e os políticos inescrupulosos ou ignorantes submissos às ordens ditatoriais da União Europeia.

A França, que estava anos à frente neste setor, agora está atrasada, enquanto a Rússia e a China estão sobrecarregadas com reatores experimentais em operação e outros em fase de projeto.

A Índia e os EUA também investiram para recuperar seu atraso.

A total independência energética francesa pelos estoques de combustíveis acumulados, é conhecida há muito tempo. Não se recuperará o atraso de um momento a outro, mas as condições para fazê-lo estão postas. É só ecologistas e políticos não trair a nação.

Se amanhã a França gemer pela chantagem russa não será por falta de recursos, mas pela sabotagem histórica do ecologismo de fundo comuno-socialista que olha com simpatia para a Rússia de Putin.


A grande sabotagem ecologista que pôs a França de joelhos




domingo, 25 de setembro de 2022

Crocodilos canibais em Corumbá?????

Yacarés no Pantanal
Jacarés no Pantanal
Luis Dufaur
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O assunto que segue parece brincadeira. Entretanto é muito verdadeiro.

Segundo o apresentador de rádio americano Ken Rutkowsk, inteiramente crédulo nos blefes ecologistas, em Corumbá, MS, está em andamento “uma invasão de várias centenas ou mesmo milhares de crocodilos em uma praia, e a população local está em pânico”.

Num tweet exasperado ele ilustra o “drama” de Corumbá com um vídeo mostrando centenas de saurios se aquecendo ao sol nas margens arenosas de um rio.

A imagem impressiona a quem não está acostumado a ver esses animais em outros lugares que não em zoológicos, comenta o site “Science et Avenir”

A verdade começa pelo fato que não são “crocodilos”, que não existem nas Américas – excetuado algum zoo – mas os bem conhecidos jacarés que proliferam à vontade nas nossas terras e águas.

O fato tampouco tem nada de inusitado ou preocupante para os mato-grossenses, e no Pantanal.

No vídeo o autor do vídeo (que não é Ken Rutkowski) com voz calma comenta simplesmente: “Para você que nunca viu um jacaré...”, e só depois especifica o local onde filma: a cidade de Corumbá, no Pantanal.

Uma cidade no coração da América do Sul, localizada na fronteira entre Brasil e Bolívia.

Acresce que eles não pertencem à família dos crocodilos, como afirma o autor do tweet, mas à dos jacarés. A tapeação para americano ver é completa.

Os jacarés distinguem-se dos crocodilos, entre outras coisas, por uma mandíbula mais larga e encorpada.


Maria chama jacarés pelo nome e apresenta animais para Geraldo Luís



Também são menores. O autor do vídeo lembra que na região são chamados de “Jacarés”, nome originado na língua indígena tupi "jaeça-karé", que significa "aquele que tem os olhos para o lado".

Há cerca de 6 espécies desses jacarés encontradas na América do Sul esclarece o site “Science et Avenir”

Zilca Campos, pesquisadora brasileira especializada nesses répteis, na empresa pública de pesquisa agropecuária Embrapa, esclarece que pertencem à espécie “Jacarés do Pantanal” que migra em grandes bandos para caçar, ou para se reproduzir.

“Esses ajuntamentos de animais são comuns, principalmente em épocas de seca”, explicou a pesquisadora para “Science et Avenir”.

“Nos períodos de estiagem, os jacarés se reúnem em torno dos poucos leitos dos rios ainda com água, em busca de alimentos”.

Eles não representam perigo real para os seres humanos.

Crocodilo não existe no Brasil e é um dos maiores predadores da Terra
Crocodilo não existe no Brasil e é um dos maiores predadores da Terra
Há cerca de 3 milhões de jacarés no Pantanal e os ataques a humanos são anedóticos e raramente sérios.

A população mato-grossense não se espanta, nem dá importância, a essas aglomerações naturais.

Mas, poucos no exterior conhecem esta particularidade e também não poucos confundem pela aparência jacaré com crocodilo.

Mas, eles pertencem a famílias diferentes: à dos Alligatoridae (8 espécies diferentes, 5,5 metros, até 600 quilos) o primeiro, e à dos Crocodilidae (14 espécies, mais de oito metros, até mais de uma tonelada) o segundo.

A diferença no perigo entre eles é gritante. Crocodilos são muito, mas muito mais perigosos e fortes que jacarés. Mas, no Brasil não há crocodilos!

Pelas similitudes, explorando a ignorância no exterior, são prato feito para a demagogia ambientalista.


domingo, 18 de setembro de 2022

86% das espécies da Terra são desconhecidas

O Cirrhilabrus finifenmaa, ou peixe arco-iris foi descoberto entre corais profundos no início do ano
O Cirrhilabrus finifenmaa, ou peixe arco-íris
foi descoberto entre corais profundos no início do ano 2022
Luis Dufaur
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Cerca de 86% das espécies da Terra ainda não foram descritas, de acordo com estudo publicado por PLoS Biology que calcula que nosso planeta abriga 8,7 milhões de espécies.

Em outros termos os cientistas catalogaram menos de 15% das espécies existentes.

O co-autor do estudo, Boris Worm, da Dalhousie University, no Canadá, considera que ainda “estamos muito longe” de conseguir calcular tudo.

Há 250 anos, o botânico sueco Carl Linnaeus criou a classificação vigente para mensurar a diversidade da natureza. Hoje o catálogo de classes como mamíferos e pássaros está quase completo. Mas em outras classes são lamentavelmente escassos, diz o National Geographic.

Urso andino de pelagem dourada achado no Peru é descoberta de 2021. Cor da pelagem foi surpresa
Urso andino de pelagem dourada foi achado no Peru em 2021.
Cor da pelagem foi surpresa
Por exemplo, foram identificados apenas 7% dos fungos e menos de 10% das formas de vida nos oceanos do mundo.

O que foi descoberto até agora são “as coisas que são fáceis de encontrar, que são visíveis e relativamente grandes”, disse Worm.

Até agora, cerca de 1,2 milhão de espécies são conhecidas pela ciência. Especular sobre a porcentagem de espécies desconhecidas, é já de si uma árdua tarefa que oscila entre três e cem milhões, segundo as hipóteses.

As espécies semelhantes são agrupadas em gêneros, esses em famílias até a categoria máxima chamada reino.

Existem cinco reinos: animal, vegetal, fungos, chromistas – vegetais unicelulares – e protozoários, ou animais unicelulares.

O número de espécies recém-descobertas continua a aumentar acentuadamente.

O Passarinho Cocktail Cinamono é mais uma variante achada
O Passarinho Cocktail Cinamono é mais uma variante achada
Worm e colegas chegaram ao número: 8,7 milhões.

O novo estudo “toma uma abordagem extremamente inteligente, e acho que vai se tornar um estudo muito importante”, disse Lucas Joppa, ecologista conservacionista da Microsoft Research, o ramo de pesquisa da gigante do software.

“Se eu pedisse para você contar 8,7 milhões de centavos, isso levaria um tempo, mesmo se você tivesse um monte de gente fazendo isso.”

Mas Dan Bebber, ecologista do grupo ambientalista Earthwatch Institute, disse que o estudo se baseia em métodos estatísticos impróprios.

A equipe de estudo usou um método chamado regressão linear para calcular o número de espécies da Terra. Mas Bebber acha que esse método é o errado para os dados e que a equipe deveria ter usado uma técnica conhecida como regressão ordinal.

Como resultado, o número real de espécies pode ser muito maior ou menor que 8,7 milhões, disse ele.

No geral, categorizar formalmente um novo organismo é muito mais complicado do que descobrir um, disse Worm, coautor do estudo. Os cientistas devem comparar seus espécimes com amostras de museus, analisar seu DNA e preencher resmas de papelada.

O calamar Sepioteuthis lessoniana apareceu na noite, em 2021, no fundo de Tulamben, Bali, Indonesia
“É um processo longo”, disse ele. A maioria dos cientistas “descreverá dezenas de espécies ao longo da vida, se tiverem muita sorte”.

Infelizmente, as taxas de extinção aceleraram de dez a cem vezes seu nível natural, acrescentou Worm.

A informação a ser obtida quando novas espécies são descobertas “é a biblioteca da natureza, e nós apenas começamos a decifrar os primeiros dez livros”, disse Worm.



domingo, 4 de setembro de 2022

Comunismo é pior para o meio ambiente
que o regime de propriedade privada

Uma catástrofe ambiental habitual na China
Uma catástrofe ambiental habitual na China
Luis Dufaur
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Temos documentado em numerosos posts a infiltração da ideologia marxista nos órgãos de governo nacionais e internacionais, visando subverter o reto aproveitamento da natureza pelo homem, em suas leis e costumes econômicos, culturais e sociais.

Porém saudamos com gosto quando ambientalistas inscritos nas fileiras das esquerdas e extremas esquerdas reconhecem os absurdos a que tem chegado o movimento em que militam.

Entre eles saudamos as palavras do sociólogo e escritor francês Frédéric Martel durante sua palestra no ciclo Fronteiras do Pensamento em São Paulo, ecoado por “Yahoo! Notícias”.

Ele afirmou com clareza que “muitos ambientalistas dizem que precisamos acabar com a economia de mercado. E vamos fazer o que? Recriar a União Soviética?

“O comunismo é pior para o meio ambiente que o capitalismo, que também não é o melhor, mas precisamos alimentar oito milhões de pessoas por dia e isso não se faz com a política comunista da China”, sublinhou.

Frédéric Martel, escritor e jornalista francês de esquerda “O comunismo é pior para o meio ambiente que o capitalismo”
Frédéric Martel, escritor e jornalista francês de esquerda:
O comunismo é pior para o meio ambiente que o capitalismo”
O sociólogo é autor de best-sellers de forte sabor esquerdista e até denegridor da Igreja Católica como “No Armário do Vaticano”.

Estamos, pois, diante de um autor nas antípodas deste blog, mas que coincide nessa grande verdade: “muitos ambientalistas dizem que precisamos acabar com a economia de mercado. E vamos fazer o que? Recriar a União Soviética? O comunismo é pior para o meio ambiente que o capitalismo”.

Defensor do uso do meio ambiente como uma influência para a cultura e para a economia de um país, Martel salpicou sua palestra com elogios aos governos de Lula e de Dilma Rousseff, ambos do PT.

Tal vez sem deseja-lo, pôs a nu o ideologismo ardorosamente socialista que infesta a grande mídia internacional distorcendo verdades e fatos a respeito do Brasil e de seu meio ambiente.

Ele afirmou categoricamente que quando o PT estava no poder e ele dizia que vinha ao Brasil todos tinham inveja dele.

“As pessoas vinham ao Brasil imaginando o futuro. Gilberto Gil era um deus ministro”.

Mas quando a esquerda no está no poder como no momento atual, disse, “hoje ninguém mais fala do Brasil, ou fala mal. É o país que queima a Amazônia, que não aceita ajuda do G7 para conter queimadas.” ...

Contaminação ambiental na China
Contaminação ambiental na China
O escritor ponderou o papel das redes sociais nas causas políticas, mas observou que essas não servem só a conservadores, mas também podem eleger a centro-esquerdistas como Joe Biden e Macron, e a esquerdistas como Lula.

Entre os fatores mais prejudiciais das redes, ele focou as fake news, aliás apropriadamente, pois são as mais alimentadoras de falsos medos e fatos distorcidos pelo ecologismo radical.

No fim, ele voltou à verdade ocultada na grande mídia de que “a globalização [e nela nós incluímos o excelente trabalho do agronegócio brasileiro] é o que permite alimentar oito milhões de pessoas, vesti-las, fazê-las trabalhar a preços baixos, precisamos disso”.

Martel encerrou com uma outra verdade de bom senso no sentido de “corrigir os excessos” danosos aliás em todos os sentidos inclusive os verbais que são tão frequentes na propaganda “verde”.


domingo, 21 de agosto de 2022

2022: cientistas continuam descobrindo novas espécies

Solumbellula monocephalus
Solumbellula monocephalus
Luis Dufaur
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Uma 'descoberta emocionante' para uma equipe de cientistas ocorreu no fundo do Oceano Pacífico.

Eles iam a bordo do E/V Nautilus, navio de pesquisa da Ocean Exploration Trust, uma organização sem fins lucrativos.

Os pesquisadores da expedição só souberam exclamar ‘oooh’ e ‘aah’ quando se lhes apresentou uma criatura bizarra no foco das câmeras de profundidade.

“Minha mente está explodindo agora”, disse um deles cuja surpresa ficou gravada na câmera, enquanto o veículo operado remotamente (ROV) varria o fundo do oceano e se aproximava da visão estranha.

“Não estou na ponta da cadeira nem nada”, brincou outro cientista.

domingo, 7 de agosto de 2022

Segure o riso: eis o mapa ecologista da subida dos oceanos

Mapa da suposta invasão dos EUA pelo aumento do nível dos mares
Mapa da suposta invasão dos EUA pelo aumento do nível dos mares
Luis Dufaur
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O alarmismo ambientalista fornece matérias de rir até demais. A última foi uma imagem geográfica das consequências do aumento do nível do mar nos EUA, que reproduziu o jornal britânico “The Independent”.

É uma montagem gráfica com a seguinte mensagem alarmista: “os cientistas dizem que este mapa mostra os Estados Unidos em trinta anos se não revertermos as mudanças climáticas”".

A imagem é totalmente falsa, e de tal maneira falsa que pega de surpresa até o mais culto.

O aumento do nível do mar representado na montagem é na verdade um mapa do Mar Mediterrâneo, sobreposto ao dos EUA.

Os contornos da famosa bota italiana vão de Dakota do Norte ao Kansas, Córsega flutua como uma ilha entre Montana e Novo México e a Sicília paira em algum lugar perto do Kansas. Sem palavras. É inacreditável se a gente não vê com os próprios olhos.

domingo, 31 de julho de 2022

Corte Suprema de EUA bane abusos ministeriais pela mudança climática

Suprema Corte dos EUA pôs frio ao extremismo do Ministério de Meio Aabientate (EPA)
Suprema Corte dos EUA pôs frio ao extremismo do Ministério de Meio Ambiente (EPA)
Luis Dufaur
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A Suprema Corte dos EUA decidiu que o Ministério de Meio Ambiente (Agência de Proteção Ambiental – EPA) não poderá mais promulgar regras que, em teoria, devem regular as emissões de usinas a carvão, noticiou “Clarín”.

Essas produzem quase 20% da eletricidade nos Estados Unidos.

A EPA age segundo instruções da Casa Branca, dependendo das mudanças ideológicas na presidência. Por isso, o presidente Biden, muito criticado pelos danos à economia com pretextos ambientalistas, imediatamente denunciou uma decisão “devastadora”.

Biden pediu então ao Congresso que “coloque os EUA no caminho para um futuro energético mais limpo e seguro”, leia-se suas fantasias ambientalistas.

O partido de Biden já tentou uma saída análoga lançando um projeto de aborto para passar por cima da derogação da decisão Roe vs Wade. Porém, fracassou pois ainda tendo maioria na Casa de Representantes, os deputados não estão dispostos a perder suas cadeiras nas próximas eleições por causa de temas tão antipáticos para a opinião pública.

domingo, 24 de julho de 2022

Agricultura ecológica joga Sri Lanka na fome e enlouquece a população

Famintos revoltados invadem sede do primeiro ministro en Colombo
Famintos revoltados invadem sede do primeiro ministro em Colombo
Luis Dufaur
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Vamos fazer uma agricultura deveras ecológica como foi ovacionada na COP26 em Glasgow? As COP são as Conferências das Nações Unidas sobre a Mudança Climática que conferem o andamento do Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, um tratado assinado na Rio-92.

A última, nº 26, aconteceu em Glasgow com a participação de 120 líderes mundiais, mais de outros 40.000 inscritos, incluídos 22.274 delegados dos países, 14.124 observadores e 3.886 representantes da mídia, a custos milionários e grande vida. Cfr. COP26 aplaude Xi que promete poluir mais

A reunião ovacionou a agricultura ecológica em andamento no Sri Lanka descrita pelo seu presidente.

Mas enquanto os privilegiados da COP26 brindavam e passavam bem e a mídia mundial aplaudia, os coitados dos habitantes da ilha estavam famintos e furiosos pela profunda crise econômica com generalizada escassez de insumos, aumento de preços, má gestão.

Segundo a experiência popular a causa da fome e da ruína está na aplaudida agricultura ecológica hipocritamente batizada de “Visão de Prosperidade”.

domingo, 17 de julho de 2022

Eco-92 fez da América do Sul o trampolim da Revolução Ecologista mundial?

Eco-92 sob cores enganosas nasceu o dirigismo planetario ambientaalista
Eco-92: sob cores enganosas nasceu o dirigismo planetário ambientalista
Luis Dufaur
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Na ECO-92 nasceu um dirigismo planetário


Na ECO-92, as tendências dirigistas que se acreditavam abandonadas após o fracasso do socialismo soviético, se renovaram com novos sofismas contra a iniciativa privada, a propriedade particular e a livre-empresa, acusando-as de esgotarem o Planeta com formas de extração e produção “insustentáveis”, como estaria fazendo o agronegócio.

Em dezembro de 1991, ONGs de 150 países reunidas em La Villette (Paris) sob os auspícios do governo socialista francês, elaboraram uma estratégia comum contra o capitalismo privado que estaria destruindo a Terra: “Ajudai-nos a preservar o que ainda não foi destruído na casa comum”.

Em vez da “economia de mercado” — acusada de excessivamente mágica —, tentariam o “desenvolvimento sustentável”.10

Écologie Infos, então órgão dos militantes Verdes da França, deplorava o fato de os cidadãos do antigo mundo comunista procurarem padrões de vida elevados como os do Ocidente, acusava-os de provocar um desastre para o meio-ambiente, e os convocava para uma nova aliança anticapitalista marcada por “fórmulas adaptadas ao desenvolvimento durável, fazendo uma frente comum do mundo ex-comunista com os países do Sul ‘curtocicuitando o Norte’”. 11

domingo, 10 de julho de 2022

ECO-92: 30 anos que adulteraram o mundo

Na ECO-92, no Rio de Janeiro, se tramou a maior revolução do século
Na ECO-92, no Rio de Janeiro, se tramou a maior revolução do século
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Desde a ECO-92 o movimento ecologista parece sonhar com a hipótese de transformar o Brasil — juntamente com toda a América do Sul — no continente-polo do ecologismo irracional e tribalista.

Se o conseguisse, faria do continente o que a Rússia foi para a revolução marxista mundial: a sua Meca e plataforma de expansão.


Há 30 anos, após a derrubada do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, o cenário mundial modificou-se de tal modo, e tão rapidamente, que poucos atinaram para o significado daquele acontecimento.

Isso foi planejado entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro, por ocasião da Cúpula da Terra — primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como ECO-92 ou Rio-92 —, a qual visava reconfigurar o panorama mundial.

O evento reuniu o maior número de chefes de Estado e de Governo do mundo inteiro.

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Brasileiros não acreditam nas enganações ambientalistas


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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1. O ambientalismo não é uma bandeira romântica e idílica, mas uma “religião ecológica, igualitária e anticristã”.

2. As mutações climáticas não são antropocêntricas, isto é, decorrentes da ação do homem, mas da própria natureza.

A natureza tem suas leis, as quais vão desde baixas temperaturas da época da Idade do Gelo até as altas temperaturas ditadas pelas atividades solares e sua incidência sobre os oceanos.

3.  Assim como a esquerda ‘caviar’ prolifera em ambientes abastados, assim também uma falsa elite de Soros, Gates e Gretas reúne uma minoria dinâmica, com muito dinheiro e apoio midiático, para desenvolver campanhas sistemáticas de insultos e difamações contra os produtores rurais, sem criticar a poluição das grandes cidades onde essa minoria vive.
4. Apesar do leviatã da propaganda ambiental, a maioria da população lhe é infensa.

Exemplo disso ocorreu por ocasião do Sínodo da Amazônia, quando essa falsa elite internacional mobilizou até certos poderes da Igreja Católica para “salvar os ribeirinhos indígenas do homem branco e devastador”.

Estes, e muitos outros pontos, estão fartamente documentados no livro “Psicose ambientalista”, o best-seller do Príncipe Dom Bertrand. para o qual o nosso blog tem a honra de ter fornecido o corpo principal da documentação.

domingo, 26 de junho de 2022

‘Florestas fantasmas’: mais truques do enganoso marketing ambiental

Neste ponto de Uttar Pradesh (Índia) deveria ter uma árvore absorvendo CO2. Milagre do 'greenwashing'
Neste ponto de Uttar Pradesh (Índia) deveria ter uma árvore absorvendo CO2.
Milagre do 'greenwashing'!!!
Luis Dufaur
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Muitas empresas, ONGs, governos ou agências internacionais se pavoneiam como líderes na “captura de carbono” (CO2) se ufanando de promover o aumento da cobertura florestal para lutar contra as mudanças climáticas, observou reportagem da BBC.

Os vegetais absorvem o carbono presente no CO2 para se crescerem. Mas há algo estranho quando essas mesmas empresas líderes apoiam ONGs por sua vez inimigas do agronegócio.

As grandes e novas plantações de grãos absorvem muito carbono do CO2 e liberam muito oxigênio do gás. Isso é uma lei da natureza.

Quando as florestas são velhas estabilizam a absorção de CO2 e sua substituição por espécies novas ou grãos, quer dizer um desmatamento bem feito, é benéfico ao aumento do oxigênio. Mas isso não acontece com a vegetação velha e todo e qualquer desmatamento é condenado. É estranho.

A situação se agrava quando muitas vezes, o aumento da cobertura florestal que os heróis anti-CO2 dizem promover só existe no papel e resulta em mera propaganda inescrupulosa.

Nesses casos as promessas dos heróis anti-CO2 não são cumpridas e as árvores que dizem ter plantado não existem morreram ou foram até mesmo derrubadas.