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domingo, 15 de janeiro de 2023

França recupera independência elétrica reativando usinas nucleares

As usinas nucleares salvaram a independência energética da França
As usinas nucleares salvaram a independência energética da França
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A França se preparava para preocupantes arrochos energéticos resultantes dos cortes de gás russo e a subsequente redução da produção de energia elétrica.

Para regozijo de Putin, os cidadãos franceses sofreriam severos cortes no aquecimento, aliás necessário no inverno do Hemisfério Norte.

O ditador do Kremlin imaginava com a colaboração de seus movimentos amigos da extrema esquerda e da extrema direita provocar distúrbios sociais que pressionassem os auxílios franceses à flagelada nação ucraniana.

A falta de eletricidade e a dependência do gás russo foi provocada pelo ativismo ecologista que levou a desativar muitas usinas nucleares. A França tem um papel destacado na instalação e aproveitamento dessas usinas.

Mas apenas 30 reatores tinham ficado ativos pela sabotagem propagandística dos “Verdes”.

A França reativou 6 dessas usinas, passando de 30 a 36 em operação e passou a atender inteiramente suas necessidades de eletricidade. E ainda tem mais 20 reatores que podem ser reativados.

Xavier Piechaczyk, presidente do conselho de administração da Réseau de Transport d'Électricité (RTE), empresa operadora da transmissão da eletricidade na França, anunciou pelo canal France Inter “boas notícias registradas nos últimos dias”, informou o jornal “L’Indépendent”

Desmantelamento de uma usina nuclear francesa
Desmantelamento de uma usina nuclear francesa.
O ecologismo teria querido acabar com todas elas, mas não conseguiu.
Ele informou que a Électricité de France – EDF (a maior produtora e distribuidora de energia da França), conseguiu “arrancar 37 reatores”.

No entanto, de acordo com dados da RTE, existem 36 reatores atualmente ativos na França. Em meados de setembro, havia apenas 32 reatores ativos e tinha caído para 30 no início de novembro. O total é de 56 reatores nucleares.

Acresce, segundo Xavier Piechaczyk, que a França reduziu seu consumo de eletricidade de -6 para -7%. “Uma queda puxada pelos fabricantes à medida que começamos a ver a queda no consumo das famílias”.

“Devemos continuar a ter esse equilíbrio entre menor consumo e maior produção”, indicou o gerente da RTE.

O governo tinha anunciado um plano de possíveis cortes de energia que tem gerou alguma ansiedade no país.

Xavier Piechaczyk explicou que “é normal e responsável preparar” esse tipo de planos. De fato mais vale prevenir que curar.

A pressão da frente comum Putin-extremas direita e esquerda francesas-ecologistas se está mostrando furada.


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