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domingo, 26 de fevereiro de 2023

Catástrofes ambientais que não interessam ao ambientalismo

Engenheiros acharam milhares de fissuras na hidroelétrica Coca Codo Sinclair causadas pela má qualidade do aço chinês
Engenheiros acharam milhares de fissuras na hidroelétrica Coca Codo Sinclair
causadas pela má qualidade do aço chinês
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Há catástrofes que causam imensa difusão por causa dos danos ao meio ambiente. E isto é muito compreensível.

Mas, há outras não menores, até piores, em que o meio ambiente atingido não interessa à grande mídia. Em geral são catástrofes que envolvem algum grupo de poder socialista ou comunista. A China fornece sem cessar matérias para esta deturpação propagandística ecologista.

Senão vejamos.

A hidrelétrica Coca Codo Sinclair foi construída pela China perto de um vulcão em atividade. Trouxe grande popularidade ao ditador chavista Rafael Correa, significou uma forte entrada do comunismo de Pequim no país andino e paliou a crise energética, ao menos passageiramente.

Foi o maior projeto de infraestrutura já realizado no Equador, um colosso de concreto financiado com dinheiro chinês e é tão importante para Pequim que o líder da China, Xi Jinping, falou na inauguração em 2016, constatou “La Nación”.

Hoje, milhares de rachaduras aparecem na hidrelétrica de US$ 2,7 bilhões, disseram engenheiros do governo. Ao mesmo tempo, as encostas montanhosas do rio Coca estão sendo erodidas pelo caudaloso rio, cortando uma estrada e ficando ameaçada a integridade da barragem.

As falhas de planificação e execução alimentam a preocupação de que a maior fonte de energia do Equador possa vir abaixo.

“Podemos perder tudo”, disse Fabricio Yépez, engenheiro da Universidade de San Francisco, em Quito, que acompanha de perto os problemas do projeto. “Não sabemos se pode ser amanhã ou daqui a seis meses.”

É um dos muitos projetos financiados pela China em todo o mundo atormentados por falhas de construção, mostrou densa reportagem do “Wall Street Journal”.

Ui!! Se isto acontecesse no Brasil teriamos o coro ambientalista-comunistoide, clamando desaforadamente!

Durante a última década, a China distribuiu um trilhão de dólares em empréstimos internacionais como parte da iniciativa Rota da Seda, destinada a desenvolver o comércio expandindo a ânsia de hegemonia da China na Ásia, África e América Latina.

Esses empréstimos fizeram de Pequim o governo mais credor para o mundo em desenvolvimento, com empréstimos quase equivalentes aos de todos os outros governos juntos, de acordo com o Banco Mundial.

Erosão do rio Coca pela má planificação chinesa da barragem Coca Codo Sinclair
Erosão do rio Coca pela má planificação chinesa da barragem Coca Codo Sinclair
No entanto, as práticas de empréstimos da China foram criticadas por líderes estrangeiros, economistas e outros, que dizem que o programa contribuiu para crises de dívida em lugares como Sri Lanka e Zâmbia, e muitos países que têm dificuldades para pagar os empréstimos.

Alguns projetos também resultaram incompatíveis com as necessidades de infraestrutura de um país ou prejudiciais ao meio ambiente.

A construção de baixa qualidade pode prejudicar a infraestrutura principal e sobrecarregar as nações com ainda mais custos nos próximos anos, em lugar de remediar os problemas.

“Estamos sofrendo hoje por causa da má qualidade de equipamentos e peças” em projetos construídos na China, disse René Ortiz, ex-ministro de Energia do Equador e ex-secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

A Embaixada da China no Equador não respondeu aos pedidos de comentários sobre o projeto hidrelétrico.

O dinheiro chinês foi usado para construir de tudo, desde um porto no Paquistão até estradas na Etiópia e uma linha de transmissão no Brasil.

As empresas de construção chinesas se apoiam em combinações ideológicas com autoridades locais prometendo pacotes de financiamento de bancos e seguradoras chineses, por vezes irrigando com dinheiro bolsos particulares.

Seria o caso de investigar um pouco mais como a China está entrando dessa maneira no nosso país. Ui!!

Na África, mais de 60% da receita dos principais contratos em 2019 foram para empresas chinesas, de acordo com um artigo de 2021 da Iniciativa de Pesquisa China-África da Universidade Johns Hopkins.

Em pouco tempo, vieram à tona graves falhas em alguns dos projetos.

O Paquistão fechou a hidrelétrica Neelum-Jhelum feita por chineses por perigo de desabamento detectado
O Paquistão fechou a hidrelétrica Neelum-Jhelum feita por chineses
por perigo de desabamento detectado
As autoridades do Paquistão fecharam a usina hidrelétrica Neelum-Jhelum em 2022 depois de detectar rachaduras em um túnel que transporta água por uma montanha para acionar uma turbina.

O chefe do regulador de eletricidade do país, Tauseef Farooqui, disse ao Senado do Paquistão que estava preocupado com o colapso do túnel apenas quatro anos depois que a usina de 969 megawatts entrou em operação.

O fechamento da usina já custou ao Paquistão cerca de US$ 44 milhões por mês em custos de energia, de acordo com o órgão regulador.

A empresa de geração de energia de Uganda identificou mais de 500 defeitos de construção em uma usina hidrelétrica de 183 megawatts construída pela China no rio Nilo, que gerou quebras frequentes desde que entrou em operação em 2019.

O Projeto de Energia Hidrelétrica Karuma de 600 megawatts no Nilo, também na Uganda, está três anos atrasada por defeitos de construção, incluindo paredes rachadas.

A empreiteira chinesa Sinohydro Corp., instalou cabos, interruptores e um sistema de extinção de incêndio defeituosos.

A China International Water & Electric Corp., que liderou construção da Usina Hidrelétrica de Isimba, falhou em construir uma barreira flutuante para proteger a represa de ervas daninhas e outros detritos, o que levou a turbinas entupidas e falta de energia, de acordo com a Uganda Electricity Generation Co., ou UEGC.

Em Angola, 10 anos depois que os primeiros inquilinos se mudaram para o Kilamba Kiaxi, um vasto projeto de habitação social fora da capital Luanda, muitos reclamam de paredes rachadas, tetos mofados e construção precária.

O projeto foi construído pelo CITIC Group da China.

“O nosso prédio tem muitas fissuras”, disse Aida Francisco, que vive num apartamento de quatro quartos no Kilamba com o marido e três filhos.

Uganda identificou defeitos graves na hidrelétrica Isimba (na foto em construção)
Uganda identificou defeitos graves na hidrelétrica Isimba (na foto em construção)
A umidade se acumula nas paredes do apartamento, causando mofo enquanto muitos materiais de construção, incluindo portas e grades, são de baixa qualidade.

Nos últimos anos muitos edifícios, incluindo o dela, caíram em desuso.

“Esses prédios não vão durar muito”, disse dona Francisco. “Eles estão desmoronando pouco a pouco.”

Na pobre província de Jujuy, no norte da Argentina, a PowerChina construiu o parque solar Cauchari, o maior projeto do gênero na América do Sul. A mais de 13.000 pés acima do nível do mar, é capaz de abastecer cerca de 160.000 residências, de acordo com o governo argentino.

No Brasil, a State Grid da China construiu uma das linhas de transmissão mais longas do mundo, conectando a barragem de Belo Monte, no Nordeste, a cidades do sul, a cerca de 1.550 milhas de distância.

No Equador parlamentares, ex-ministros e ativistas anticorrupção dizem que os empréstimos carecem de transparência, os contratos foram concedidos sem licitações públicas, resultando em construção de má qualidade, altos custos e corrupção.

Funcionários do governo atual e economistas equatorianos disseram que alguns projetos fazem pouco sentido, incluindo a expropriação de milhares de acres de terras agrícolas em um vale andino para construir uma nova metrópole chamada Yachay City, que deveria transformar o Equador em uma potência tecnológica regional.

O Export-Import Bank of China forneceu um empréstimo de US$ 200 milhões para as primeiras obras de infraestrutura. Hoje, o projeto foi abandonado, com um supercomputador de $ 6,3 milhões inutilizado, mas que deveria ser usado por pesquisadores sentados ao ar livre.

Em 2019, a controladoria-geral revisou a construção de 200 escolas feitas pelos chineses, relatando que alguns dos prédios apresentavam problemas nas fundações e outros tinham salas de aula com piso inclinado e cabos expostos. Cinquenta e sete das escolas foram concluídas com atraso, disse o escritório do controlador geral.

“Correa gastou em muitos projetos que não eram adequados”, disse Vicente Albornoz, economista da Universidade de Las Américas em Quito. “E a China estava financiando os gastos de Correa [nos projetos].”

O ex-presidente esquerdista Correa disse que o dinheiro impulsionou o desenvolvimento com novas rodovias, hospitais e escolas, mas foi condenado em 2020 por corrupção e está exilado na Bélgica.

A família Carranza salvou tudo o que pode temendo o desabamento da usina chinesa
A família Carranza salvou tudo o que pode temendo o desabamento da usina chinesa
Desde a inauguração da hidroelétrica Coca Codo Sinclair em 2016, funcionários da concessionária estadual de eletricidade encontraram mais de 17.000 rachaduras nas oito turbinas da usina. Eles atribuem as fissuras ao aço defeituoso importado da China.

Em 2020, as encostas do rio Coca começaram a desmoronar sacudindo o solo como um terremoto. A erosão destruiu a maior cachoeira do Equador, uma estrada importante e um oleoduto.

O Pink House, um bordel em San Luis que os moradores dizem ser popular entre os trabalhadores chineses e equatorianos, caiu no rio.

Temendo pela segurança de sua família, a Sra. Carranza fugiu de San Luis em março, salvando tudo o que pôde de sua casa, tirando janelas, portas e até mesmo o telhado.

O governo precisará realocar uma parte importante da usina o que custaria milhões de dólares, antes que a estrutura seja destruída pela erosão.

Nancy Chicaiza, moradora de San Luis, tem poucas esperanças de sobrevivência de sua cidade, e acha que a erosão acabará por destruir toda San Luis. “A Coca Codo foi considerada muito boa. Ninguém pensou nessas consequências”, disse Chicaiza

Essa família e muitas outras pobres, também são parte do meio ambiente e o vem modelando há séculos. Mas a desgraça destes pobres em nada interessa ao ecologismo verde por fora e vermelho por dentro!!!


domingo, 12 de fevereiro de 2023

A fraude das “energias verdes”

Os veículos elétricos escondem negociatas entre governos e milionários 'verdes', a diz o especialista J.B. Shurk
Os veículos elétricos escondem negociatas entre governos e milionários 'verdes',
diz o especialista J.B. Shurk
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A ecologia clama para que o intervencionismo estatal regule a natureza e seus recursos como a energia. Ou limite a extração de petróleo, carvão e gás, e no fundo provoque a escassez com preços muito elevados, avaliou o analista americano J.B. Shurk escrevendo para o Gatestone Institute.

E aplaude quando as empresas são forçadas a comprar “créditos de carbono” (na realidade, rochas comuns) de fornecedores “verdes” iniciados nas manobras.

Há uma guerra aos ditos “combustíveis fósseis” que é o suprassumo do pulo do gato dos “verdes” que saem com os bolsos cheios.

Para os governos as regulamentações, restrições e proibições do aproveitamento de recursos que exige o ambientalismo são muito lucrativas criando novos impostos além de cabides de emprego que servem para engordar as receitas ou ganhar votos.

Chovem, então, as verbas para as “organizações ambientalistas sem fins lucrativos” ávidas de se locupletarem com os gastos do governo em manobras “verdes” arranjadas entre essas ONGS ambientalistas e governos demagógicos ou sem escrúpulos.

Espalha-se que os veículos elétricos são tão poderosos quanto os similares com motores de combustão interna. Publica-se que as energias eólica e solar podem garantir redes elétricas confiáveis sem constantes apagões, sem se conseguir provar que isso seja verdade, ou pelo menos mais econômico.

Sem petróleo não há como fabricar plásticos, óleo de calefação e a maioria dos materiais sintéticos encontrados nos lares. Porém, sem antes apresentar um substituto natural se fazendo acreditar que sim e se empurrando os lares para a miséria.

Aqui deveria ter uma plantação verde para absorver CO2, Banda, Uttar Pradesh (Índia). ONGs, governo e ONU repartiram o orçamento. E o planeta?
Aqui deveria ter uma plantação verde para absorver CO2, Banda, Uttar Pradesh (Índia).
ONGs, governo e ONU repartiram o orçamento. E o planeta?
É impossível evitar a fome e a inanição quando os produtores rurais são forçados a alterar os métodos de produção agrícola e pecuária para cumprir as leis “verdes” contra o CO2, metano, nitrogênio e fosfato; compostos essenciais para agricultura e fertilizantes de alto rendimento.

ONGs e governos ludibriam os cidadãos como no conto do comerciante ganancioso que vende rochas comuns pintadas de amarelo como se fossem ouro. Agora o conto pintaria de um verde resplandecente.

Estão se promovendo ações como se fossem necessárias para salvar o planeta pintando-as de “verde” reluzente, e transformando fantasias equivocadas, em ouro.

Há uma ideologia desviante e uma fraude tácita, porém inconfundível, por trás dessas políticas “politicamente corretas”, apoiadas pelo IPCC e a incansáveis COPs da ONU, escreve Shurk.

Por trás do intervencionismo governamental engordam bilionários ambientalistas que alavancam ganhos estratosféricos.

Quando reis e imperadores ordenam que os motores de combustão interna sejam jogados para escanteio e que todos os veículos funcionem com baterias de lítio, os fabricantes de veículos elétricos são ungidos, a exemplo do vendedor de rochas pintadas, nos novos Cresos da Terra.

Aqueles que aderiram ao movimento “verde” e investiram em tecnologias apresentadas como substitutas inelutáveis das máquinas tradicionais, amealharam imensas fortunas.

A principal força motriz por trás de grande parte da revolução “verde” parece não ter sido a preocupação ambiental e sim a boa e velha ganância desavergonhada.

Virar “verde” está sendo muito lucrativo para alguns. Ainda quando não cumprem as metas, os políticos aumentam o preço de outras fontes de energia e enforcam os cidadãos, esses sim apontados como inimigos do planeta.

Secretário Geral da ONU posa para demagógica foto de Tuvalu, ilha que não some no mar, mas até cresce
Secretário Geral da ONU posa para demagógica foto de Tuvalu,
ilha que não some no mar, mas até cresce
Com portarias locupletatórias, os governos criam ativos “verdes” que se valorizam artificialmente e sem limites.

No fundo, se insinua como derradeiro objetivo o confisco da riqueza e dos frutos do trabalho.

Se os mortais não renunciam ao consumo de produtos tradicionais com a pressa que os agentes governamentais e a militância ecologista exigem, eles serão proibidos de ficar com automóveis, modernas tecnologias, confortos corriqueiros, ar condicionado ou mesmo até calefação.

Nenhum custo pessoal, nem fantásticas despesas governamentais, são altas demais para a Nova Ordem Mundial Verde (ou a Ordem dos Fornecedores “Verdes” prediletos e seus amigos no governo).

Enquanto se impõe o plano, as liberdades dos cidadãos vão despencando.

Isso soa incrivelmente parecido com a filosofia política que pede o fim de toda propriedade privada, aplicando o velho ditado atribuído a Vladimir Lenine: “os capitalistas vão nos vender a corda que usaremos para enforcá-los”.

A manobra faz que alimentos e combustíveis se tornem caros ou escassos. E os arautos “verdes” que dogmatizam as novas virtudes morais ambientalistas aplaudem que os cidadãos se empobreçam cada vez mais e até pior do que nunca para “salvar o planeta”.

A atual “loucura” ambientalista que pinta rochas inúteis de verde brilhante acabará trucidando até os endinheirados neocapitalistas do meio-ambiente e fará os cidadãos empobrecidos agonizarem por não muito tempo, conclui Shurk.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

“Compostagem humana”: paroxismo da irreligião ecológica

Compostagem humana auge do ateismo ecologista
Compostagem humana: auge da religião o ateia ecologista
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O estado de Nova York se somou a outras cinco unidades da federação que legalizaram um ímpio processo de decomposição do corpo dos defuntos.

O pretexto radicalmente ateu visa produzir uma espécie de adubo como “alternativa ecológica” que recicla o corpo para dar um composto que reduz sua pegada de CO2, noticiou a BFMTV.

O ato é um desrespeito do destino final das almas e da Fé na ressurreição dos mortos no fim do mundo para comparecer ante Deus no Juízo Final. Essa fé dogmática professada no Credo católico pede dar digna sepultura aos restos que ressuscitarão ao som da trombeta do anjo. E é ocasião para renovarmos as orações pelos defuntos.

Mas o ateísmo ecologista adaptou um velho procedimento anticristão com o pretexto de transformar o corpo em húmus supostamente para o bem do planeta. Na realidade atrai uma maldição sobre a terra que o acolhe. A medida foi aprovada pela governadora de Nova York, Kathy Hochul.

O método é considerado muito mais respeitoso com o meio ambiente, mas para o católico pensa nos locais onde se cometeram crimes que espalham um imponderável de horror.

Essa filosofia ateia e materialista já foi posta em prática em massa pelo comunismo dos khmer-rouges cambojanos nos campos da reforma agrária onde morreram milhões de homens. O “Livro Negro do comunismo” narra até a cena em que um escravo faminto encontra um tubérculo que cresceu aderido a um pedaço de caveira.

O caso ecologista americano pretende ser mais sofisticado: os restos mortais devem ser entregues a uma empresa especializada em “redução orgânica” e não devem conter nenhuma bateria, célula elétrica ou implante radioativo.

O destino eterno das almas e a dogmática ressurreição final dos mortos são desrespeitados
O destino eterno das almas e a dogmática ressurreição final dos mortos são desrespeitados
O falecido é colocado em um recipiente semi-aberto reutilizável contendo um leito de aparas de madeira, alfafa ou palha para que os micróbios cresçam apodrecendo o corpo em horrenda tarefa.

O processo dura de seis a oito semanas, e produz um metro cúbico de terra rica em nutrientes e maldição que pode ser usado como fertilizante, explica a mídia inglesa.

“Qualquer coisa que possamos fazer para desviar as pessoas de forros de concreto, caixões sofisticados e embalsamamento, devemos fazer e apoiar”, disse Michelle Menter, diretora do Greensprings Natural Cemetery Preserve, cemitério construído propositadamente no centro de Nova York.

“A compostagem é um processo utilizado para resíduos domésticos ou agrícolas, e não oferece o respeito devido aos restos corporais”, disse em indignada nota de imprensa a Conferência Católica deste Estado.

O estado de Washington foi o primeiro estado a legalizar a prática em 2019, seguido pelos de Colorado e Oregon em 2021, e depois Vermont e Califórnia no final de 2022. Califórnia começará a aplica-lo em 2017.

Na França, análoga proposta chamada de “humusação” surgiu em 2016, mas foi proibida.

O ministério responsável não a aceitou alegando “questões importantes, relacionadas com a falta de estatuto jurídico das partículas resultantes”.

Mas a proposta abriu caminho para “uma reflexão aprofundada que poderia continuar no âmbito do Conselho Nacional de Operações Funerárias (CNOF)”.

Anjo resguarda túmulo familiar no aguardo da Ressurreição
Anjo resguarda túmulo familiar no aguardo da Ressurreição
Na Califórnia, desde 2027, será possível jogar o cadáver para se decompor passando por cima dos costumes cristãos, e de acordo com um método “mais respeitoso com o meio ambiente do que a cremação ou o enterro”, informou a BFMTV.

A lei de produção de adubo foi assinada pelo governador do estado. O método é igualmente repugnante ao de New York e o “adubo” é devolvido aos familiares da pessoa falecida.

Cristina Garcia, membro da Assembleia da Califórnia, defende que a técnica é “mais ecológica do que o enterro, que pode liberar produtos químicos no solo, ou a cremação, que usa combustíveis fósseis e libera dióxido de carbono que aquece o planeta”.

“Este é um método alternativo de descarte de corpos que não contribuirá para as emissões em nossa atmosfera”, sublinhou.

Custa entre 5.000 e 7.000 dólares, dependendo das empresas.

O procedimento já é legal em toda a Suécia, acrescentou o Huffpost.