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domingo, 17 de março de 2024

Até FAO pede produzir mais carne

735 milhões de seres humanos precisam de calorias animais
735 milhões de seres humanos precisam de proteinas, gorduras e nutrientes animais
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A ofensiva contra a produção e consumo de carne pretextando que estão entre os culpados do aumento da temperatura do planeta até 2050 se contradisse a si própria na reunião sobre alterações climáticas no Dubai, COP28, um dos supremos cenáculos de propagação dessa falsa crença contrária à carne.

Nessa reunião planetária a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicou um relatório sobre a alimentação mundial intitulado Roteiro de Sistemas Alimentares, observou “Clarin”.

Ele documenta que atualmente há mais de 735 milhões de pessoas que sofrem de nutrição insuficiente.

A novidade absoluta consistiu em que a FAO afirmou a necessidade de aumentar a produção de carne e lacticínios, para aumentar o seu consumo nos países em desenvolvimento.

Especialmente para aqueles cujas populações estão hoje subnutridas, ou experimentam deficiências nutricionais notáveis pela falta de consumo suficiente de proteínas animais.

A FAO salientou que “os tipos de proteínas, micronutrientes, gorduras e hidratos de carbono encontrados na carne, nos ovos e nos lacticínios não podem ser fornecidos pelos alimentos de origem vegetal, o que significa que é necessário produzir mais proteínas da carne para atender a essa imensa demanda”.

Veganos e ecologistas militantes ficaram de rosto no chão.

A FAO pediu incentivar a inovação científica e tecnológica na produção de carne e produtos lácteos visando reduzir os volumes de gás metano originado na pecuária.

A propaganda do ambientalismo magnífica o fato de o gás metano produzido pelos animais ser mais prejudicial que o dióxido de carbono (CO2) no aumento da temperatura da atmosfera.

Segundo a Universidade de Oxford, o potencial calórico do metano é 80 a 100 vezes superior ao do CO2 e é responsável por mais de 30% do aquecimento da atmosfera, vivido desde a primeira revolução industrial (1780/1840).

Gado Hereford na Argentina. FAO pede produzir mais
Gado Hereford na Argentina. FAO pede produzir mais
Se for verdade como insiste a fábrica ecológica de pânicos anti-civilizatorios que o aumento atual do CO2 desertificaria o planeta por aquecimento mais cedo ou mais tarde, então com o metano animal estaríamos fritos 80 ou 100 vezes mais rápido ou por um clima centuplicadamente mais quente.

A Nova Zelândia, que investe mais de US$ 54 milhões anualmente em laboratórios e testes de gado desde 2003, estudou diferentes tipos de animais e raças que produzem geneticamente menos metano.

Também chegou a um intenso processo de especialização biológica que obteve uma queda de 30% a 40% em relação às raças de animais que mais geram gases.

Porém o mais surpreendente foi a proposta da FAO – líder nos exageros ecológicos – de incentivar sistematicamente a produção de carne no mundo.

Ela chegou ao evidente e contradisse diretamente os ambientalistas extremistas que consideram que não há combate possível às alterações climáticas se não houver redução – e no limite eliminação – dos rebanhos pecuários.

O relatório da FAO também descobriu outro “ovo de Colombo” afirmando que a segurança alimentar e nutricional é um dos direitos humanos mais relevantes da época.

Defendeu então que é chegado o momento de descartar preconceitos e expressões de ignorância, e de apostar na inovação, sobretudo na produção de proteínas cárneas: carnes, laticínios, ovos e derivados.

A desnutrição no mundo vai além do mero déficit calórico porque o número de pessoas que não pode pagar uma alimentação saudável atinge mais de 3.000 milhões de indivíduos, nos quais proliferam problemas cardíacos, excesso de peso e saúde geralmente frágil, propensa a doenças.

Graves problemas de saúde atingiriam grande parte da humanidade se se pusesse em prática a propaganda ecologista contra a carne, que à luz deste relatório assume um fácies criminoso.

A FAO pediu não só aumentar sistematicamente a produção de carne e laticínios mas, ao mesmo tempo, fornecer informações suficientes sobre a natureza benéfica do consumo de carne.

Em suma, para a FAO chegou o momento de procurar sistematicamente o aumento da produtividade da carne no mundo com inovação constante.

Para a pecuária brasileira e argentina, dois países que sustentam benemeritamente o consumo mundial, o relatório pode tornar-se um apoio de alcance internacional.

domingo, 10 de março de 2024

Depredações ambientalistas patenteiam militância contra a cultura

Leão emporcalhado na Piazza del Popolo, Roma
Leão emporcalhado na Piazza del Popolo, Roma
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Uma prestigiosa estátua histórica de um leão na Piazza del Popolo, no centro de Roma, foi aspergida com tinta por ativistas do movimento ecologista Rebelião Animal, que logo foram presos.

Dois ativistas emporcalharam a estátua do leão astuciosamente com tinta lavável. Com outra tinta poderiam causar danos permanentes e sofrer graves punições legais, mas eles procuravam o efeito propagandístico contra a cultura ocidental.

Eles alegaram que protestavam contra a presença de animais em circos, notou a agência France Press, reproduzida por “BFMTV”, entre outros.

“Chega de animais nos circos”, proclamava uma faixa exposta em frente à estátua na Piazza del Popolo, no centro da capital italiana muito visitado pelos turistas.

Esta ação “abre a campanha Kimba”, nome de um leão que escapou em novembro 2023 de um circo em Ladispoli, uma cidade costeira perto de Roma.

O movimento ecologista Rebelião Animal afirmou num comunicado de imprensa, que defende “uma ação direta não violenta para obter a abolição do uso de animais não humanos em circos, e a sua libertação”.

Ambientalistas sujam quadro da 'Mona Lisa' no Museu do Louvre, Paris
Ambientalistas sujam quadro da 'Mona Lisa' no Museu do Louvre, Paris
Os dois ativistas presos pelos carabinieri enfrentam uma multa de até 40 mil euros, mas as centrais ecologistas dispõem de muitos milhões para cobrir essas e outras consequências de atentados análogos.

Os turistas que visitavam essa praça tiravam muitas selfies com os vestígios de tinta amarela e vermelha sem refletir no drama civilizacional de que estavam sendo parte.

O ataque depredatório aconteceu quatro dias depois de dois outros ativistas ambientais borrifarem sopa no vidro blindado que protege a pintura “A Mona Lisa” no Museu do Louvre, em Paris.

Esses atentados estão organizados para continuar danificando os triunfos da cultura ocidental e cristã, e prometem continuar.



domingo, 3 de março de 2024

Cidades de 2.500 anos descobertas na Amazônia

Cidades identificadas pelo LiDAR na Amazônia equatoriana
Cidades identificadas pelo LiDAR na Amazônia equatoriana
Luis Dufaur
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A descoberta de um enorme e milenar complexo citadino na Amazônia muda o que sabemos sobre a história dos povos que vivem na região.

Com efeito, uma expedição de arqueólogos do prestigioso Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França encontrou um conjunto de cidades perdidas há 2.500 anos na floresta amazônica do Equador, escreveu “La Nación”.

Esses locais que abrigavam milhares de pessoas faziam parte de uma densa rede de assentamentos e rotas de comunicação, aninhados nas montanhas arborizadas da Cordilheira dos Andes.

Stéphen Rostain, o arqueólogo que liderou a investigação, começou a escavar no Vale Upano há quase 30 anos. Sua equipe se concentrou nos grandes assentamentos de Sangay e Kilamope.

Ali encontraram montículos organizados em torno de praças centrais, cerâmicas decoradas com tinta e linhas incisas e grandes potes contendo restos da cerveja de milho ou chicha.

Datações de radiocarbono mostraram que os locais de Upano foram ocupados por volta de 500 AC. até entre 300 e 600 DC.

Stéphen Rostain o arqueólogo que liderou a investigação
Stéphen Rostain o arqueólogo que liderou a investigação
“Eu sabia que tínhamos muitas estruturas. Mas não tínhamos uma visão completa da região”, disse Rostain à revista Science.

A equipe identificou cinco assentamentos grandes e dez menores em 300 quilômetros quadrados no Vale Upano, cada um densamente povoado com estruturas residenciais e cerimoniais.

As casas e praças estavam ligadas por uma incrível rede de estradas e canais. A área fica à sombra de um vulcão que criou solos ricos, mas também pode ter levado à destruição da sociedade.

As cidades estão intercaladas com campos agrícolas retangulares e rodeadas por terraços nas encostas. Neles os habitantes desenvolveram plantações que incluíam milho, mandioca e batata doce, encontradas em escavações anteriores.

Estradas largas e retas ligavam as cidades entre si, e as ruas passavam entre as casas e os bairros dentro de cada povoado. “Estamos falando de planejamento urbano”, disse Fernando Mejía, arqueólogo da Pontifícia Universidade Católica do Equador.

“Embora seja difícil estimar a população, o local abrigava pelo menos 10 mil habitantes e talvez até 15 mil ou 30 mil no seu auge”, disse o arqueólogo Antoine Dorison, coautor do estudo do mesmo instituto francês.

Esses números são comparáveis à população estimada de Londres na era romana, que era a cidade mais populosa da Grã-Bretanha dessa época, e era coetânea das cidades amazônicas agora achadas.

“Isso mostra uma ocupação muito densa e uma sociedade extremamente complicada”, disse Michael Heckenberger, arqueólogo da Universidade da Flórida, que não esteve envolvido no estudo.

A rede urbana descoberta alinha-se estreitamente com outras em locais que foram encontrados nas florestas tropicais
A rede urbana descoberta alinha-se estreitamente com outras
em locais que foram encontrados nas florestas tropicais
José Iriarte, arqueólogo da Universidade de Exeter, disse que elas exigiram um elaborado sistema de trabalho organizado para construir as estradas e milhares de montículos de terra.

Iriarte, que não participou da pesquisa, comentou: “Os incas e os maias construíam com pedras, mas o povo da Amazônia geralmente não tinha pedras disponíveis, então usavam barro. Ainda assim é uma quantidade imensa de trabalho”.

Os cientistas também encontraram evidências de sociedades intrincadas na floresta tropical em outros locais da Amazônia, notadamente na Bolívia e no Brasil, que antecederam o contacto europeu.

“Sempre houve uma diversidade incrível de pessoas e assentamentos na Amazônia, não apenas na forma de vida”, disse Rostain.

Conheciam-se cidades em elevações dos Andes, como Machu Picchu no Peru, mas acreditava-se que na Amazônia as pessoas viviam apenas de forma nômade ou em pequenos assentamentos, observou “La Nación”. Essa crença se revelou falha.

“Isso muda a forma como vemos as culturas amazônicas. A maioria das pessoas imagina pequenos grupos, provavelmente nus, vivendo em cabanas e limpando terras. Isso mostra que os povos antigos viviam em sociedades urbanas complexas”, diz o coautor Antoine Dorison.

Arqueólogos Rostain e Dorison apresentaram em Paris suas descobertas de urbes na Amazônia
Arqueólogos Rostain e Dorison apresentaram em Paris
suas descobertas de urbes na Amazônia
A cidade construída há 2.500 anos teria sido ocupada até cerca de 1.000 anos atrás.

“É o local mais antigo que conhecemos na Amazônia”, explicou o professor Rostain. “Isso mostra que temos que mudar a nossa ideia do que são cultura e civilização” na região amazônica.

Os arqueólogos fizeram um levantamento de uma área de 300 quilômetros quadrados usando sensores a laser com tecnologia LiDAR.

Assim identificaram 6.000 plataformas retangulares de 20 m por 10 m e 2-3 m de altura, organizadas em grupos de três a seis unidades em torno de uma praça com plataforma central.

Eles acreditam que muitas eram casas, e outras tinham fins cerimoniais. O complexo de Kilamope incluía uma plataforma de 140m por 40m.

As construções foram feitas cortando colinas e criando uma plataforma de terra no topo. Uma rede de estradas e trilhas retas conectava muitas plataformas, incluindo uma que se estendia por 25 quilômetros.

O Dr. Dorison disse que esses caminhos foram a parte mais surpreendente da pesquisa. “A rede rodoviária é muito sofisticada. Estende-se por uma grande distância, tudo está conectado. E há ângulos retos, o que impressiona”, afirma.

Há milenios, civilizações domesticaram a selva amazônica
Há milenios, civilizações domesticaram a selva amazônica
Ele explica que é muito mais difícil construir uma estrada reta do que uma que se encaixe na paisagem. Ele acredita que algumas tinham um “significado muito poderoso”, talvez ligado a um cerimônial ou crença.

As maiores estradas tinham 10 metros de largura e se estendiam por 10 a 20 quilômetros.

Os cientistas também identificaram calçadas com valas em ambos os lados, que acreditam serem canais que ajudavam a gerir a água abundante da região.

Havia sinais de ameaças às cidades: algumas valas bloqueavam as entradas dos assentamentos e podem ser indícios de que houve temores dos povos vizinhos.

Os pesquisadores encontraram pela primeira vez evidências de uma cidade na década de 1970. Mas este é o primeiro estudo abrangente concluído após 25 anos de pesquisa.

O estudo revela uma sociedade grande e complexa que parece ser ainda maior do que as sociedades maias do México e da América Central.

“Imagine se descobrissem outra civilização como a maia, mas com arquitetura, uso do solo e cerâmica completamente diferentes”, indagou o professor José Iriarte.

Algumas descobertas são “únicas” na América do Sul, explicou, destacando as plataformas octogonais e retangulares dispostas juntas.

Nas plataformas foram encontradas covas e casas, além de potes, pedras para moer plantas e sementes queimadas. Mas, não se sabe muito sobre as pessoas que viviam lá e como eram as suas sociedades.

O professor Rostain diz que no início de sua carreira os cientistas acreditavam que nenhum grupo civilizado havia vivido na Amazônia e que talvez não valesse a pena fazer a pesquisa.

“Mas sou muito teimoso, e agora estou muito feliz por ter feito uma descoberta tão grande”, afirma.

Mudança radical no conceito das populações amazônicas não eram selvagens nus
Mudança radical no conceito das populações amazônicas
não eram selvagens nus, mas civilizados vivendo em urbes
O próximo passo dos pesquisadores é aprofundar o conhecimento do que há numa área contígua de 300 quilômetros quadrados que precisa ser estudada.

A ideia de que a Amazônia era pouco habitada antes da chegada dos europeus cai cada vez mais por terra comentou “Climatempo”

A série de estradas enterradas e montes trabalhados de terra no Equador notada pela primeira vez pelo arqueólogo Stéphen Rostain, “era um vale perdido de cidades”, afirmou ele. “É incrível”.

Os assentamentos no Vale do Upano, foram ocupados num período mais ou menos contemporâneo ao Império Romano na Europa.

As cidades eram intercaladas por campos agrícolas retangulares e cercadas por terraços nas encostas, onde os habitantes plantavam diferentes itens, como milho, mandioca e batata doce – encontrados em escavações anteriores na região.

A área fica à sombra de um vulcão que possibilitou solos ricos para agricultura – mas que também pode ter destruido a sociedade.

Os povos Kilamope e Upano provavelmente se concentravam na agricultura.

“Estamos falando de urbanismo”, afirma o coautor do estudo Fernando Mejía, arqueólogo da Pontifícia Universidade Católica do Equador.

Embora seja difícil estimar as populações, o local abrigava pelo menos 10 mil habitantes, possivelmente até 15 mil ou 30 mil em seu auge, segundo o arqueólogo Antoine Dorison, número comparável à população estimada de Londres na era romana.

Infraestrutura agrícola bem organizados aproveitados até hoje
Infraestrutura agrícola bem organizada aproveitada até hoje
José Iriarte, arqueólogo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, disse que teria sido necessário um sistema elaborado de trabalho organizado para construir todas essas estradas e milhares de montes de terra.

A nova descoberta no Equador foi possível graças a uma tecnologia de mapeamento chamada LiDAR. Ela permite que os pesquisadores vejam através da cobertura florestal e reconstruam os antigos locais abaixo dela.

“[Lidar] está revolucionando nossa compreensão da Amazônia nos tempos pré-colombianos”, explicou Carla Jaimes Betancourt, arqueóloga da Universidade de Bonn, na Alemanha, que não participou do estudo.



domingo, 25 de fevereiro de 2024

Ecologia que profetizava “idade de gelo” e trocou por “aquecimento global” faz rir

Alex Newman não precisou procurar demais para dar de frente com o universo de fraudes ambientalistas
Alex Newman não precisou procurar demais
para dar de frente com o universo de fraudes ambientalistas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Alex Newman, jornalista internacional, recolheu dados sobre a chamada crise climática e concluiu que se baseia numa fraude facilmente refutável.

Ele disse que basta olhar para os 50 anos de profecias dos ativistas climáticos que não deram certo.

“Cada uma de suas previsões superestimou enormemente o que aconteceria com as temperaturas”, mostrou na Deposit of Faith Coalition em Baltimore, num discurso intitulado “Fomentando o medo e as mentiras climáticas: uma receita para a tirania” citada por “Church Militant”.

Ele mencionou algumas das previsões apocalípticas dos alarmistas climáticos nos últimos 50 anos.

No nosso blog temos publicado extensas compilações desses boatos desavergonhados. Cfr: A “maior mentira já contada”

Mas Alex Newman nos fornece mais alguns exemplos patenteando como os fabricantes de medo são inesgotáveis na produção de falsos a serviço de ideologias de esquerda:

Em 1970, espalhavam que vinha uma “era do gelo”, como escrevemos. O professor de ecologia da Universidade da Califórnia, Kenneth Watt, assustava em 1970:

“Se as tendências atuais continuarem, o mundo será cerca de quatro graus mais frio em relação à temperatura média global em 1990, mas 11 graus mais frio no ano 2000. Isso é cerca de duas vezes o que seria necessário para nos colocar em uma era glacial”.

De início, blefes e terrores climáticos anunciavam congelamento da Terra
De início, blefes e terrores climáticos anunciavam congelamento da Terra
Em 1971, o inesgotável espalhador de boatos Paul Ehrlich, professor da Universidade de Stanford e autor do livro genocida “The Population Bomb”, emitiu a sentença de morte para o Reino Unido:

“No ano 2000, o Reino Unido será simplesmente um pequeno grupo de ilhas empobrecidas, habitadas por cerca de 70 milhões de pessoas famintas.

“Se eu fosse um jogador, apostaria dinheiro que a Inglaterra não existirá no ano 2000 e pagaria dez por um que a vida do britânico médio seria de qualidade nitidamente inferior à que é hoje”.


A revista Newsweek, hoje reduzida ao formato digital, em 1975 trombeteava um apavorante “resfriamento global”.

Newman observou que uma das “soluções mais espetaculares” propostas pelos teóricos do resfriamento ecoada por Newsweek era “derreter a calota polar ártica cobrindo-a com fuligem preta”.

Mas em 1991, salientou Newman, por não se sabe qual cartola de mago oculto a narrativa terrificante mudou da era glacial para o “aquecimento global”.

A virada começou com uma publicação do Clube de Roma, grupo de reflexão preocupado com a crise climática pago por milionários.

A fala do Clube, redigida por líderes de pensamento esquerdista, escreveu: “Para evitar os piores resultados, as emissões globais de carbono devem ser reduzidas para metade até 2030 e para zero até 2050 – uma tarefa sem precedentes que requer uma abordagem ousada e convincente”. Cfr.: Clube de Roma prognostica catástrofe planetária reeditando profecias falidas 

 

Em 2003, o Departamento de Defesa dos EUA imitando a cambalhota no relatório “Um Cenário Abrupto de Mudanças Climáticas e Suas Implicações para a Segurança Nacional dos Estados Unidos”, afirmou que a humanidade estava condenada.

Em 2015, a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA) financiou um estudo afirmando que metade dos glaciares estão a desaparecer com 1,5 graus de aquecimento.

Newman apontou a grande mídia como principal impulsionadora do alarmismo climático.

Em 2021, quase 500 importantes meios de comunicação social prometeram falar sempre em “emergência climática” em vez da mais neutra e menos assustadora “mudança climática”. Um golpe de fakes em massa.

Newman diz que os americanos, em geral, não acreditam na propaganda do pânico.

Segundo sondagem recente menos de metade dos americanos acreditam na fantasia das alterações climáticas provocadas pelo homem, apesar dos políticos todos hoje acreditam nela. Amanha mudando a onda, voltarão a mudar de ideia.

Pelas sondagens, os alarmistas estão perdendo o controle de seus blefes e recorreram a Google, por exemplo, para suprimir as informações objetivas e mandar suas informações apanicadoras para o topo das pesquisas.

Newman também notou que o alarmismo climático age como “uma nova religião”.

Na conferência COP27 das Nações Unidas de 2022 no Egipto, líderes de várias religiões se reuniram no Sinai, Londres e Jerusalém para “se arrependerem” dos seus pecados climáticos e revelarem um adendo aos Dez Mandamentos.

Newman afirma que o acréscimo é “contrário ao cristianismo, à doutrina católica [e] à Bíblia”.

Newman apontou para a imoralidade dos alarmistas que usam o medo para manipular a liberdade individual.

“Aterrorizar as pessoas sobre as suas emissões de carbono é perverso e precisa parar”, diz ele.




domingo, 18 de fevereiro de 2024

Clube de Roma prognostica catástrofe planetária reeditando profecias falidas

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O Clube de Roma ganhou notoriedade apresentando há 40 anos o panfleto intitulado “Os limites do crescimento” que previa um efeito catastrófico terminal da poluição sobre o meio ambiente, como lembrou a “Deutsche Welle”.

Mas, como não se efetivavam os apocalipses que prenunciava publicou atualizações, que foram também espantosamente frustras.

Suas previsões todas se revelaram calamitosamente erradas, mas alimentaram o catastrofismo anti-civilizatorio universal.

Fundado em 1968, o Clube de Roma ficou composto por mais de 100 pessoas ilustres de 30 países, entre os que estavam o falecido ex-líder soviético Mikhail Gorbachev, o empresário norte-americano George Mitchell, a rainha Beatriz da Holanda e o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso.

Esta coorte de augures de desgraças não perdeu a cara e agora reinicia o ataque de pânicos ambientalistas.

E profetiza uma atualização também catastrofista segundo a qual as mudanças climáticas se intensificarão na segunda metade do século XXI, provocando muito sofrimento no planeta.

Para isso pagou um conjunto de pesquisadores com a missão previamente concertada de produzir o relatório “2052: Uma previsão global para os próximos 40 anos”, apresentado em Roterdã.

“A humanidade exauriu os recursos da Terra e nós vamos vivenciar colapsos locais em alguns casos, mesmo antes de 2052”, afirmou o coordenador do estudo, o norueguês Jorgen Randers.

“Todos os anos, produzimos duas vezes mais gases de efeito estufa do que aquilo que florestas e mares conseguem absorver”, advertiu para espalhar o pânico desejado.

As regiões com maior risco de secas são as áreas centrais dos EUA, o leste Europeu, o norte da África e a Amazônia, disse com evidente desconhecimento no que se refere à Amazônia. Veja-se o artigo do renomeado Dr. Evaristo de Miranda em .

Mas o bem-pago “Hitchcock” do Clube de Roma foi mais longe na catarata de terrores.

“O nível do mar deverá subir meio metro, o gelo do Ártico deve desaparecer no verão e as novas condições do clima atingirão a agricultura e o turismo”, disse Randers.

Furacões mais intensos e o aumento de doenças transmitidas por água contaminada também fizeram parte das previsões.

A emissão de gases estufa deve atingir seu ápice em 2030 – muito tarde para limitar o aumento da temperatura terrestre em até 2ºC, algo ainda considerado aceitável.

Segundo ele, há especialistas que preveem que até 2080 a temperatura global suba 2,8 graus centígrados, o que poderá desencadear graves problemas climáticos.


O secretário-geral do Clube de Roma, Ian Johnson, alerta que os ganhos econômicos não mais justificam os danos causados ao meio ambiente. “Continuar fazendo ‘business as usual’ não é a opção correta se quisermos que nossos netos vivam em um planeta sustentável e justo”.

O estudo de 374 páginas afirma que os EUA irão lentamente “deslizar para um papel secundário” no cenário global porque seus governantes não fazem o que o Clube de Roma profetiza.

Paul Shrivastava, co-presidente do Clube de Roma A Terra não acabou em 1980, mas sim em 2052
Paul Shrivastava, co-presidente do Clube de Roma:
A Terra não acabou em 1980, mas sim em 2052. Mas outra profecia pifia?
Como é de praxe no ecologismo todas as esperanças foram depositadas na China marxista que, embora não respeite em nada o “Das Kapital” verde é saudada como futura principal força motriz do planeta.

O Clube de Roma comemora através de seu porta-voz o fato do comunismo pequinês ser “autoritário” é algo positivo para tomar as decisões sem ser eventualmente impedido por um processo democrático (sic!!!).

Assim, a ditadura maoista é uma esperança que “ajudará a China a se movimentar mais rapidamente” do que os países livres.

Mais um horror incluído nestas previsões de morte foi a comemoração da diminuição da humanidade.

Segundo Randers, a população da Terra após atingir um pico de 8,1 bilhões em 2040 deve começar a cair, mas a população de pobres no planeta em 2052 seria de 3 bilhões de pessoas.

Na maioria dos países, a expectativa de vida deve ultrapassar os 75 anos de idade, graças especialmente a melhores sistemas públicos de saúde.

O relatório torce para por um freio no crescimento do PIB mundial embora a economia mundial deve duplicar em volume até 2050.

Após a recitação do mantra de previsões sinistras, Randers sugeriu se mudar para um lugar com menor exposição a variações climáticas, como a Europa Central, procurar um emprego na área de energia eficiente e incentivar seus filhos a aprender mandarim.

Faltou acrescentar o estudo do Livro Vermelho de Mao Tsé Tung (tal vez acrescido do “Livro Vermelho” do IPCC em mandarim), afixando tal vez no quarto uma grande foto de Xi Jinping, enquanto não vier outro ditador pior.



domingo, 11 de fevereiro de 2024

Na COP 28 a pecuária foi proclamada heroina contra o CO2! E 'verdes' tamparam os ouvidos

Se se quer diminuir o CO2. a pecuária deveria ser apresentada como heroína
Se se quer diminuir o CO2. a pecuária deveria ser apresentada como heroína
Luis Dufaur
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É errôneo tratar da pecuária como fator de aquecimento global e acelerador das alterações climáticas, segundo documento apresentado na COP 28, realizada no Dubai, por um instituto que representa o continente americano, publicou “La Nación”.

O trabalho, elaborado pelo acadêmico argentino Ernesto Viglizzo, foi apresentado pelo Instituto Interamericano de Cooperação Agrícola (IICA), na cidade dos Emirados Árabes Unidos, perante ministros da região e outras personalidades.

Basicamente, aponta ser errôneo acumular a emissão de gases da pecuária com a do transporte, indústria e comércio de carne.

O documento contraria as distorções ambientalistas afirmando que: “um pecuarista não pode arcar com emissões que não dependem estritamente de suas atividades, mas de outros setores”.

Participaram da apresentação do documento na COP-28 o Ministro da Pecuária do Uruguai, Fernando Mattos; a Secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativas do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil, Renata Miranda, e o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero, entre outros.

O ministro uruguaio destacou a injustiça que está sendo cometida: “nas últimas décadas temos sido vítimas de ataques muito prejudiciais à imagem do setor agrícola, tentando nos responsabilizar como um dos maiores causadores das emissões de gases de efeito estufa (GEE).

“Mas é o único sector produtivo da economia que é essencial para a segurança alimentar e deve ser interpretado pelo que é: um sector que captura carbono”.

Portanto, a pecuária deveria ser elogiada por diminui a percentagem de CO2 na atmosfera.

Pastando, o boi ajuda a 'descarbonizar' a atmosfera, mas os ecologistas odeiam a carne
Pastando, o boi ajuda a 'descarbonizar' a atmosfera, mas os ecologistas odeiam a carne
Se for verdadeira, a lógica ambientalista deveria tratar o boi como um herói pelo beneficio que produz o consumo incessante de pasto que por sua vez absorve o carbono.

Mas acontece o contrário se evidenciando o facciosismo ideológico ecologista.

Mattos acrescentou que “somos essenciais para a segurança alimentar mundial e devemos continuar a insistir que devem estar disponíveis fundos para ajudar a adaptação dos rebanhos nos países que sofrem os maiores efeitos da variabilidade climática”.

Em termos simples a propaganda ambientalista contra a pecuária multiplicará a fome entre os humanos.

Otero lembrou que a pecuária representa metade do PIB agrícola da América Latina e do Caribe e que gera divisas de 23 bilhões de dólares com a carne, além de outros 3 bilhões com laticínios.

“A pecuária na região tem feito progressos importantes para desenvolver sistemas sustentáveis, com estratégias para reduzir os impactos na água, no solo e nas emissões, incluindo o desenvolvimento tecnológico e a adoção de boas práticas”, afirmou.

No trabalho, Viglizzo explica que se estudando seriamente as emissões produzidas pelo gado, “seria fácil verificar que seu impacto no clima global é muito inferior ao estimado”.

“Atualmente este valor não ultrapassa 5% das emissões globais e tende a diminuir percentualmente quando comparado com as emissões de carbono de todos os setores da economia e da sociedade”.

Viglizzo se referia a trabalhos anteriores que atribuíam 14% das emissões de CO2 à pecuária.

Gado na Argentina. Ecologistas deveriam se regozijar vendo fotos como esta
Gado na Argentina. Ecologistas deveriam se regozijar vendo fotos como esta
O impacto global é ainda nas Américas, “porque predominam os sistemas pastoris, que compensam, no todo ou em parte, as emissões de carbono da pecuária através da fotossíntese” que o pasto faz naturalmente para crescer continuadamente sendo consumido constantemente pelo gado.

Os países americanos iniciaram processos de transição para “modelos de desenvolvimento pecuário de baixo carbono”.

“Neste contexto, o carbono capturado deve ser creditado como uma mercadoria transacionável, como carne, leite, grãos”, merecendo “créditos por estes resultados”.

Outro ponto que esvazia a agitação ecologista “a emissão de metano, gás com efeito de estufa predominante na pecuária, tem um tempo médio de residência na atmosfera de cerca de 11,8 anos, muito inferior ao tempo de residência do CO2, que se estima ser cerca de mil anos.”

O estudo analisou as tecnologias novas que já estão sendo aplicados na pecuária e, que permitem capturar dezenas de milhares de milhões de carbono anualmente e gerar saldos positivos que beneficiariam todas as cadeias agroalimentares”, acrescentou o IICA.



domingo, 28 de janeiro de 2024

O gelo da Antártica cresceu entre 2009 e 2019

Aumentou em 5.000 km2 o gelo antártico em 10 anos
Aumentou em 5.000 km2 o gelo antártico em 10 anos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A grande mídia espalha gratuitos temores apocalípticos, ou quase tanto, de um derretimento dos polos em andamento que aumentaria o nível do mar com consequências devastadoras para a humanidade sobre a Terra, observou “El Debate”.

Para isso argui estudos científicos que apontariam grandes massas de gelo desmanchando de modo alarmante por causa das mudanças climáticas provocadas pelo homem.

Porém, para muitos categorizados cientistas e organismos internacionais criados para acompanhar os referidos fenômenos, nesses temores não há mais do que sensacionalismo publicitário e manipulação ideológica de fundo socialista-comunista.

Porém estas categorizadas vozes são banidas dos espaços midiáticos que dedicam seus espaços sem cessar ao realejo dos pânicos aterrorizadores.

Um dos tantos estudos recentes elaborados pela ciência objetiva de alto nível corre análogo risco de ser sabotado.

Trata-se de um trabalho publicado pela União Europeia de Geociências (EGU) e assinado por três investigadores das universidades de Leeds (Reino Unido) e Minnesota (EUA).

Ele documenta que a plataforma de gelo da Antártida cresceu 5.304 quilômetros quadrados no período que vai de 2009 a 2019.

Desmente assim os temores de um derretimento da máxima concentração de gelo da Terra, a Antártica, que faria desparecer a terra habitável junto aos oceanos.

Isso, aliás, só acontece, além da mídia sensacionalista, em muitos vídeos de qualidade barata que proliferam em Youtube e redes sociais

Os autores do trabalho da União Europeia de Geociências (EGU) denunciam que, nos últimos 50 anos, as observações por satélite mostram que as plataformas de gelo colapsam, estreitam-se e recuam cicclicamente cada ano por efeito a mudança das estações.

Só essa evidência, conhecida há séculos pelos marinheiros e acompanhada pela ciência desde que há equipamentos de medição apropriados, é suficiente para fazer refletir os fabricantes de terrores ambientalistas.

Acresce que, diz a EGU, até o momento “há poucas medições da mudança na área da plataforma de gelo em toda a Antártica”, fato suficiente para evitar o espalhafato e falar com cautela. Mas essa não serve para o sensacionalismo.

Os dados de satélite MODIS (Espectrorradiômetro de Imagem de Resolução Moderada) para medir as mudanças na área de 34 plataformas de gelo na Antártica revelaram desde 2009 até 2019 resultados diametralmente contrários aos relatórios alarmistas, ou meros blefes jornalísticos.

Mudanças na superfície do gelo na Antártica oriental e ocidental
Mudanças na superfície do gelo na Antártica oriental e ocidental
Os satélites registraram que na última década, a redução da área de gelo da Península Antártica foi de 6.693 quilômetros quadrados e na Antártida Ocidental atingiu 5.563 km².

Porém essa perda foi compensada pelo crescimento de 3.532 quilômetros quadrados da área de gelo na Antártica Oriental, e o aumento de 14.028 km² das grandes plataformas de gelo de Ross e Ronne-Filchner.

O maior recuo foi observado na plataforma de gelo Larsen C, onde 5.917 km² de gelo foram perdidos durante um único evento de desprendimento em 2017.

Por sua vez, o maior aumento foi observado na plataforma de gelo Ronne, na Antártida Oriental, onde um avanço gradual em comparação com a última década ganhou 5.889 km² de 2009 a 2019.

Somando e restando, a área da plataforma de gelo da Antártica cresceu 5.305 km² desde 2009, com a área de 18 plataformas de gelo recuando e 16 plataformas de gelo crescendo.

Este é um fato conhecido e relatado pelos primeiros exploradores do continente branco que, obviamente, não possuíam a tecnologia atual, mas constatavam a oscilação da superfície gelada com seus próprios olhos.

Os investigadores do EGU sublinham que os dados da medição cientifica demonstram “a importância de usar observações que variam no tempo para medir a mudança”.

O seu trabalho mostrou que as plataformas de gelo da Antártida ganharam 661 gigatoneladas de massa durante a última década, concluem.

O que não se pode fazer, mas fazem os alarmistas ideologicamente orientados contra a civilização moderna, é escolher apenas um momento de perda substancial de gelo para justificar seus exageros verdes por fora e vermelhos por dentro.

Infelizmente tememos que mais uma vez a subversão ecologista não dará a devida importância a este estudo e continuará fechando os olhos à ciência objetiva que desmente boatos aterrorizadores contrários, a priori, à ordem civilizada.


domingo, 14 de janeiro de 2024

A “maior mentira já contada”

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Pânicos ambientalistas