Gás de xisto tiraria força à agressividade de Putin |
Trata-se do gás e do petróleo de xisto – ou shale gas – que a Europa possui em quantidades suficientes para livrar-se das chantagens da “nova URSS”.
Agora, muitas vozes europeias nos setores conservadores aumentam de volume pedindo essa arma pacífica. O premiê inglês David Cameron somou-se a esse coro.
Mas não se extrai esses combustíveis da noite para o dia. Por que não o fizeram antes?
A Polônia depende de modo angustiante dos combustíveis russos, mas detém uma das maiores reservas de gás de xisto da Europa. A França já foi qualificada de Qatar do gás europeu, mas tampouco extrai e depende do gás árabe.
Os volumes de gás na Grã-Bretanha estão sendo comparados aos do North Dakota, segundo o mesmo “Washington Post”. As reservas europeias mensuradas são apenas menores que as do EUA. Estas, sim, vêm sendo exploradas e estão mudando o jogo planetário dos recursos energéticos.
“O potencial é enorme. O recurso é muito grande no Reino Unido e na Europa”, diz Francis Egan, diretor-chefe de uma das maiores firmas especializadas no fracking, técnica para a exploração desse recurso.