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domingo, 24 de dezembro de 2023

Santo Natal e Feliz Ano Novo !

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




domingo, 17 de dezembro de 2023

O retorno das pombas

As gárgulas da catedral de Dijon passavam muito frio no Natal
As gárgulas da catedral de Dijon passavam muito frio no Natal
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Na Borgonha, as pedras nunca são brancas por vontade de Deus.

Ao contrário, com o passar dos anos e dos séculos elas ficam bem cinzentas e até pretas.

No alto da catedral, as gárgulas – aquelas esculturas de animais quiméricos colocadas para dar vazão às águas de chuva e qualquer outra sujeira tirada por esta do telhado –, sempre bem alinhadas, estavam mais do que feias.

Mais. Sentiam-se doentes e tristes no seu pétreo silêncio.

Por obra dos entalhadores, elas tinham formas de diabos, monstros e animais horríveis.

O vento, a chuva, as geadas, as fumaças, tudo contribuía para deixá-las mais estragadas, repulsivas e decadentes.

Acontecia também – e ninguém sabia explicar – que as pombas tinham diminuído em número, a ponto de quase desaparecerem.

Só restavam algumas, mas estavam velhas e doentes. Já não se via seu vulto branco no céu e nos galhos das árvores.

A Virgem Negra da catedral de Dijon
A Virgem Negra da catedral de Dijon
Elas não mais arrulhavam como outrora nos jardins.

O Natal foi se aproximando, e com ele o frio, o vento gélido e os nevoeiros do inverno que estragavam as gárgulas.

Uma noite gelou de rachar a pedra, que rachou verdadeiramente numa noite de lua: o gelo fez estourar encanamentos e gárgulas.

Essa tragédia desencadeou uma revolta. Enquanto os homens dormiam, as gárgulas saíram de seu sono pétreo, reuniram-se num conciliábulo noturno e tomaram uma grande decisão.

Dias atrás elas tinham ouvido que na capela da Virgem Negra, na catedral, havia sido montado um grande presépio.

Dizia-se que ali havia velas, luz, calor.

Na véspera, os sinos haviam repicado com maior força e toda a cidade fora visitar o referido presépio.

Mais tarde, as pessoas voltaram felizes às suas casas aquecidas, enquanto as portas da catedral eram fechadas.

Ouviram que o mais belo Menino estava lá
As gárgulas haviam visto aquele espetáculo.

Mais: do alto da catedral, elas contemplavam de um extremo a outro da cidade centenas de janelas iluminadas nos aconchegantes lares.

Ainda ouviram elas que dentro da capela podia-se ver o mais belo bebê que nasceu na Terra.

As gárgulas chegaram a um acordo: embora feitas de pedra estragada pelo frio, elas se refugiariam na capela e falariam com o Menino.

Acabariam com aquele frio e, além do mais, fariam alguma coisa inusual!

Na hora mais pesada da noite, começaram elas a se movimentar, cada uma mais feia do que a outra, mais enegrecida e suja do que a vizinha, mais torta e espantosa do que se podia imaginar.

Agrupadas se pareciam mais com um bando de corvos negros.

Elas eram dezenas e voavam em torno do campanário à procura de alguma entrada. Assim que a descobriram enfiaram-se todas dentro num só e sinistro voo.

Quando o Menino as viu chegar chorou de espanto
Quando o Menino as viu chegar com suas enormes asas pretas e repugnantes bicos pontiagudos, começou a chorar de horror.

Nem sua Mãe conseguia acalmar seu choro de medo.

Apavorados pelo pânico que eles próprios tinham suscitado, os corvos-gárgulas retrocederam.

E se reuniram de lado de fora, numa hora em que a neve começara a cair.

Puseram-se então a discutir o que fazer.

A disputa foi longe e não chegavam a um acordo. Voltar ao teto da catedral? Que horror! Que frio!

Mas fazer chorar um recém-nascido era um crime insuportável!

Finalmente, decidiram voltar à capela, devagarzinho, em boa ordem, calmamente, com silêncio e disciplina.

Vendo-as o Menino riu
Na segunda vez, vendo-as o Menino riu
Quando o Menino os viu, começou a rir. E o fazia a plenos pulmões de gáudio e satisfação.

Os corvos-gárgulas não acreditavam no que viam. Eles, esses monstros alegravam o Menino?

Eles se olharam uns aos outros e atinaram com estupefação que não se pareciam mais corvos.

A neve que caíra sobre eles do lado de fora os tinha recoberto com seu manto branco.

Vendo-os chegar, a Mãe daquela divina Criança voltou seu olhar com um sorriso apiedado para o tabernáculo, e rogou para que a neve branca e delicada que os cobria nunca mais derretesse.

Se aqueles pássaros não assustaram o Menino era porque sua plumagem tinha ficado suave, sedosa e alva.

Foi assim que numa bela manhã de Natal os habitantes de Dijon viram que as pombas haviam reaparecido voando sobre a catedral.

É por isso também que os guias honestos contam aos turistas que as gárgulas hoje existentes na catedral não são as originais, mas meras cópias.

Marcelo Dufaur, desde a França

(Fonte: Sophie e Béatrix Leroy d’Harbonville, “Au rendez-vous de la Légende Bourguignonne”, ed. S.A.E.P., Ingersheim 68000, Colmar, França)


domingo, 10 de dezembro de 2023

Blefes ambientalistas com seca cíclica na Amazônia

Dr. Evaristo de Miranda
Dr. Evaristo de Miranda
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A seca de 2023 na região amazônica foi explorada pela mídia alarmista como sinal do aquecimento global e outros pânicos... até que choveu.

A grande seca havida é atribuível ao fenômeno denominado El Niño, que ainda vai trazer outros efeitos nestes anos, explica o Dr. Evaristo de Miranda. 

Mas isto não tem nada de novo e é exagero palmar liga-lo aos corriqueiros pânicos artificiais tão do gosto do ambientalismo.

O Dr. Evaristo de Miranda, de grande trajetória no ambiente científico nacional no Brasil, particularmente na cúpula da EMBRAPA, desfez esses blefes ecologistas em extenso artigo para a “Revista Oeste” da qual extraímos parágrafos.

Em 1926, explica, aconteceu seca análoga pelas mesmas causas e a ninguém ocorreu que fosse culpa dos homens, do agronegócio ou do desmatamento, ou qualquer outro pretexto ideológico, pois nada disso nem mesmo existia.

A seca na bacia amazônica só teve uma responsabilidade: o fenômeno climático El Niño que não depende dos homens.

“Cem anos ou quase passaram. Em 1926, rios, igarapés e lagos amazônicos baixaram e secaram.

“Ribeirinhos caminhavam por rios e lagos onde antes navegavam e pescavam com pirogas.

“Barcos e casas flutuantes ficaram encalhados nas margens a mais de um quilômetro da água corrente dos Rios Negro, Solimões e Amazonas.

“O nível do Rio Amazonas baixou ao menor valor já registrado em Manaus até hoje!

“Em 1926, a onipotência humana ainda não tinha dimensões amazônicas.

“Ninguém se sentia capaz de secar o Amazonas, destruir o planeta ou muito menos realizar sua salvação.

Ninguém culpou o desmatamento da Amazônia. A seca de 1926 na bacia amazônica tinha um “responsável”, o fenômeno climático El Niño.

“Sem chuvas, as matas dos igapós pareciam de terra firme. A mortandade de peixes foi grande, para alegria de muitas aves.

“Em Rondônia, na Cachoeira de Santo Antônio, podia-se quase atravessar o Rio Madeira sobre as rochas.

“Em Manaus, casas sobre palafitas ficaram em terra seca. Imensas ilhas e praias de areia surgiram nos rios.

Navio encalhado no Rio Solimões
Navio encalhado no leito seco do Rio Solimões
“Há séculos é assim, a cada três ou quatro anos, com maior ou menor intensidade. Não se assuste com imagens midiáticas.

“El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico de ocorrência no Pacífico Equatorial, há milhares de anos.

“As águas ficam com temperaturas superiores à condição média histórica.

“Essa mudança acarreta efeitos globais nos padrões de circulação atmosférica, transporte de umidade, temperatura e precipitação, diferenciados em várias partes do planeta.

“A concentração de águas oceânicas mais quentes nas costas do Peru reduz os cardumes e prejudica a pesca.

“Por ocorrer no tempo do Advento do Natal, os pescadores, há séculos, deram ao fenômeno um nome associado ao do Menino Jesus.

“Era um sinal. Um direito trabalhista: El Niño desejava vê-los descansar e passar mais tempo com suas famílias no Advento do Senhor.

“Em muitas questões climáticas, como no El Niño, as narrativas do perene consórcio da mídia e seus “especialistas” apresentam como excepcionais eventos absolutamente normais. E tentam impor comportamentos e teses anormais à sociedade, como se normais fossem.

“Ano chuvoso ou seco, quente ou mais frio, sempre favorece algumas culturas e prejudica outras. Não existe clima ideal simultaneamente para todas as atividades agropecuárias

“O leitor não se assuste com narrativas climáticas catastrofistas. Nos últimos cem anos, foram contabilizados 27 episódios de El Niño de intensidades variadas.

“O fenômeno pode durar um ano, dois e até três. Foram 54 anos sob influência do El Niño, em um século, desde 1923!

“Nada de excepcional neste advento do El Niño, ao contrário do assinalado por parte da mídia apocalíptica e seus habituais “especialistas”, em tom de terrorismo climático.

“Os registros temporais do El Niño alcançam um século e meio, com vários tipos e consequências. Quem tiver paciência pode ler e constatar as durações e intensidades: 2018-2019, fraca; 2014-2016, forte; 2009-2010, moderada; 2006-2007, forte; 2004-2005, fraca; 2002-2003, moderada; 1997-1998, forte; 1994-1995, moderada; 1990-1993, forte; 1986-1988, moderada; 1982-1983, forte; 1979-1980, fraca; 1977-1978, fraca; 1976-1977, fraca; 1972-1973, forte; 1968-1970, moderada; 1965-1966, moderada; 1963, fraca; 1957-1959, forte; 1953, fraca; 1951, fraca; 1946-1947, moderada; 1939-1941, forte; 1932, moderada; 1925-1926, forte; 1923, moderada; 1918-1919, forte; 1913-1914, moderada; 1911-1912, forte; 1905-1906, forte; 1902-1903, forte; 1899, forte; 1896-1897, forte; 1888-1889, moderada; e 1877-1878, forte.


“Qual será a intensidade e a duração do El Niño 2023-2024? Ninguém sabe. Houve uma dezena de eventos de forte intensidade em cem anos.

Seca do Rio Negro, em Manaus, atingiu nível mais baixo da história
Seca do Rio Negro, em Manaus, atingiu nível mais baixo da história
“O último ocorreu entre 2014 e 2016. Na Amazônia, o nível do Rio Negro baixou mais de 7 metros, apenas em outubro de 2015.

“Dada a dificuldade de locomoção, as aulas foram suspensas para mais de três mil alunos de 29 escolas de Manaus. A capital enfrentou por mais de 20 dias a fumaça de mais de 11 mil focos de queimadas na Amazônia.

“Com a queda na vazão dos principais rios amazônicos, as usinas hidrelétricas paralisaram turbinas e operaram em níveis de geração muito baixos. Prefeituras distribuíram água com caminhões-pipa, como em Paraopeba, dada a seca nos reservatórios.

“Como neste ano [2023], em 2015 uma onda de calor, bem maior, atingiu o Centro-Oeste, o Sudeste, parte do Norte e do Nordeste entre setembro e outubro.

“Mais de 30 cidades com estações do INMET registraram temperaturas acima de 40 °C em 16 de outubro. Palmas registrou 42,1 °C nesse dia. E Manaus teve a sua maior temperatura em 90 anos: 38,9 °C, em 21 de setembro de 2015.

“Agora, a presença do enfant terrible do clima assanha jornais e editoriais: “El Niño ameaça a inflação e já preocupa o Banco Central”, anuncia o Valor Econômico.

“Mais um ponto na atribulada pauta de Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central. “El Niño deve virar Super El Niño e intensificar efeitos no clima no fim do ano”, vaticinam na CNN.

E o catastrofismo não se limita ao Brasil: “El Niño representa a maior ameaça em décadas para espécies vulneráveis em Galápagos”, avisa a agência AFP. Haja travessura.

Navegação do Rio Amazonas
Navegação do Rio Amazonas
“Para os Velhinhos do Restelo, apesar de todo o investimento em tecnologias, desta vez o agro não escapará das travessuras do “El Niño Travieso”.

“A safra brasileira será uma das mais prejudicadas do mundo pelo fenômeno climático El Niño, profetizam na mídia.

“Ano chuvoso ou seco, quente ou mais frio, sempre favorece algumas culturas e prejudica outras.

“Não existe clima ideal simultaneamente para todas as atividades agropecuárias.

“No Nordeste, irregularidade e falta de chuvas podem trazer prejuízos às culturas intensivas na região do Matopiba. Para tanto, o fenômeno deveria ser muito intenso desde já. E isso ainda não ocorre.

“Frustrações de safra de milho e feijão no semiárido trarão dificuldades aos pequenos agricultores do sertão. Ações estão previstas pelas autoridades?

“A mesma falta de chuvas favorece a irrigação no Vale do São Francisco e no semiárido. O excesso de chuvas entre 2021 e início de 2022 comprometeu 80% das safras de uva e de manga do primeiro semestre, com prejuízos estimados em R$ 60 milhões.

“Com as chuvas, as uvas incham e estouram. Na irrigação é dada a água em quantidade necessária para a parreira se desenvolver bem e produzir frutos de qualidade.

Rede de rios na Amazônia
Rede de rios na Amazônia
“El Niño é sinônimo de boas perspectivas para os grãos. Seus padrões de chuva e temperatura favorecem as regiões produtoras de soja e milho no Sul, Sudeste parte do Centro-Oeste.

“Sobretudo para o milho de segunda safra, produzido no inverno, com o aumento da umidade e a maior regularização das chuvas no Sul e no Sudeste. Algumas pragas, doenças e plantas daninhas terão o desenvolvimento favorecido pelo aumento da pluviosidade.

“Os produtores têm tecnologias para enfrentá-las, mesmo com mais gastos com defensivos. Mais chuvas no Sul e no Sudeste favorecem a produção e a permanência das pastagens, mesmo no inverno, com benefício à pecuária.

“Muita chuva, pode causar encharcamentos, prejudicar a cana-de-açúcar, o café e a operação de máquinas no campo. Muita umidade derruba a concentração de açúcar na cana, diminui a extração do caldo (etanol e açúcar) e dificulta colheita e transporte para moagem.

“Para comprometer a safra, o fenômeno precisaria ser muito intenso em 2023 e no início de 2024. Difícil.

“A menor das luzes sempre vence as trevas. Nestas noites, olhe para os céus e poderá enxergar uma chuva especial.

“Não de água, e sim de meteoros: as Oriônidas. Elas estendem-se entre quatro de outubro e 14 de novembro. O máximo é no 21 de outubro: a taxa zenital chega a 23 meteoros por hora.

“Não tem relação com mudanças climáticas. São apenas detritos deixados pelo cometa Halley, quando de sua passagem nestes pagos cósmicos.

“Torça por céu limpo e olhe em direção às Três Marias, o Cinturão de Órion, a partir das 22h45. Lindo de ver em áreas rurais, distantes de luzes urbanas, apagadoras de estrelas.

“Meteoros escrevem direito por linhas elípticas. Fenômeno mais regular e menos conhecido, comparado ao El Niño. E menos polêmico.

“Às trevas da criatura, responde a Noite da Transcendência (São João da Cruz). Atenção à crase (krâsis)”.

Assim fala a ciência, o bom senso, a experiência e a autêntica brasilidade. O Dr. Evaristo de Miranda está de parabéns. Veja a matéria em “Revista Oeste”

Infelizmente, nada disso está presente na agitada mídia alarmista ambientalista. Ela continuará a nos bombardear com seus blefes, como os bombardeios de Putin sobre a Ucrânia vitimada.



domingo, 3 de dezembro de 2023

IPCC pune cientistas que não afinam com o “Código Vermelho” ambientalista

Livro Vermelho da ONU deve ser obedecido ditatorialmente como o Livro Vermelho de Mao
Livro Vermelho da ONU deve ser obedecido ditatorialmente como o Livro Vermelho de Mao
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
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A mídia bombardeia os homens com a falsa ideia de que existe um “consenso científico esmagador” sobre aquecimento global e outros alarmismos.

A falsa ideia é inoculada até nas crianças e na escola. 

A repetição é obsessiva e até o presidente Biden anuncia desgraças que se aproximam, como o faria Hitchcock ou outros mestres do terror cinematográfico.

Por exemplo, num discurso de julho de 2022:

“Venho aqui hoje com uma mensagem: como Presidente, tenho a responsabilidade de agir com urgência e determinação quando a nossa nação enfrenta um perigo claro e presente: a mudança climática é um perigo claro e presente.”

Nele, Biden aplaudiu que “os principais cientistas climáticos da ONU chamaram o último relatório climático de nada menos que, entre aspas, 'código vermelho para a humanidade'. Deixe-me repetir: 'Código vermelho para a humanidade'”.

E ainda recalcou: “direi novamente em alto e bom som: como Presidente, usarei os meus poderes executivos para combater o clima – a crise climática na ausência de ações do Congresso, apesar da sua ação incrível.”


Mas Biden, mídia e professores de esquerda silenciam que há cientistas que discordam.

Um deles é o Dr. John Francis Clauser, Prêmio Nobel de Física de 2022.

O Dr John Clauser fanhou o Prêmio Nobel da Física em 2022. Mas não concorda com os blefes das 'mudanças climáticas' e foi punido
O Dr John Clauser fanhou o Prêmio Nobel da Física em 2022.
Mas não concorda com os blefes das 'mudanças climáticas' e foi punido
Em 25 de julho de 2023, o Dr. Clauser fez um discurso ao Instituto Brownstone. Seu título é uma acusação: “A crise da pseudociência”.

Clauser exaltou a verdade fundadora da ciência: “A boa ciência é sempre baseada em bons experimentos.

Experiências mal realizadas fornecem desinformação científica” que pode ser mal utilizada.

E o Prêmio Nobel teve a coragem de desafiar o falso consenso imposto afirmando:

“Na minha opinião, o IPCC [Painel Internacional das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas] é uma das piores fontes de desinformação perigosa.”

E explicou o por que:

“Acredito que as alterações climáticas não são uma crise.”

O Dr. Clauser foi logo punido. Ele estava escalado para falar no “Escritório de Avaliação Independente” do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o tema “Até que ponto podemos confiar nas previsões climáticas do IPCC?”

Então o FMI cancelou a palestra do Premio Nobel, como autor de uma heresia abominável aos olhos da pior das inquisições: a moderna.

O Dr. Clauser não é o único dissidente altamente qualificado do IPCC que foi punido por suas afirmações científicas, como se vigorassem as rotinas da KGB.

Outra vítima, entre muitas outras, é a climatologista Judith A. Curry, do Georgia Institute of Technology, citada pelo American Insider.

Segundo a Dra. Curry, a agenda da ONU foi “fabricada”. Além disso, denunciou que sua motivação estava modelada pela mentalidade socialista predominante em toda a organização.

A Dra. Curry é membro da Sociedade Meteorológica Americana desde 1995 e membro da União Geofísica Americana desde 2004. Tem títulos e conhecimentos para fazer essa denúncia, ou pelo menos ser ouvida.

“As origens remontam ao programa ambiental da ONU’, diz ela. Os funcionários da ONU foram motivados pelo ‘anti-capitalismo’. Eles odiavam as companhias petrolíferas e aproveitaram a questão das alterações climáticas para fazer avançar as suas políticas”.

Se procuramos uma forma de acabar com a economia de mercado livre, o absolutismo das alterações climáticas seria uma excelente forma de o fazer.

A climatologista Judith Curry tampouco acredita nos blefes climáticos e também foi marginada
A climatologista Judith Curry tampouco acredita nos blefes climáticos
e também foi marginada
A única forma de pessoas razoáveis desistirem dos seus direitos naturais é arguindo alguma ameaça esmagadora. Assim, o IPCC, auxiliado por administradores universitários marxistas, decidiu forjar tal ameaça.


As intimidações foram relativamente simples, para jornalistas ou jovens escritores:

“Promovam os jornais alarmantes! Nem envie os outros para revisão.”

Os cientistas iniciantes ficaram sabendo que a aquiescência ao dogma verde era o preço do sucesso: “Se você quisesse avançar em sua carreira, como estar em uma universidade de prestígio e receber um grande salário, ter um grande espaço de laboratório, obter muitos subsídios, ser diretor de um instituto, você tem claramente um caminho a seguir.”

Alguns cientistas resistiram à pressão predominante. Em 2019, o “Grupo Global de Inteligência Climática” (CLINTEL) foi o autor de uma “Declaração Climática Mundial” que agora conta com mais de 1.609 signatários. Clauser adicionou sua assinatura em agosto de 2023.


domingo, 26 de novembro de 2023

Contra o aquecimento global, IPCC imita o “Livro Vermelho” de Mao Tsé Tung

Livro Vermelho da ONU nas pêgadas do Livro Vermelho de Mao
Livro Vermelho da ONU nas pegadas do Livro Vermelho de Mao
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, anunciou triunfalmente que o organismo, através de sua dependência IPCC, está lançando um “Livro Vermelho” que evoca o “Livro Vermelho” do líder marxista Mao Tsé Tung, responsável pela morte aproximada de uma centena de milhões de pessoas.

O novo “Livro Vermelho para a Humanidade” está focado no combate impossível contra as mudanças climáticas e edstimula dramáticas quedas no nível de vida dos homens, arguiu “United Nations News”. .

Guterres sofismou dizendo que “a evidência é irrefutável: as emissões de gases com efeito de estufa estão a asfixiar e a destruir o planeta. colocando milhares de milhões de pessoas em perigo.

“O aquecimento global está a afetar todas as regiões da Terra, tornando-se muitas das mudanças irreversíveis.Temos de agir de forma decisiva agora para evitar uma catástrofe climática” acrescentou espalhafatosamente António Guterres.

Muitas mudanças como a subida contínua do nível do mar – aliás nunca confirmada globalmente – são “irreversíveis” numa perspectiva de séculos ou milênios futuros, trombeteia o relatório.

Para cogitar esses e muitos outros alarmismos ideologicamente distorcidos o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) pagou gordamente “especialistas”.

A finalidade é que obedeçam as instruções de promover reduções fortes e sustentadas nas emissões de dióxido de carbono (CO2) e outros gases com efeito de estufa para melhorar rapidamente a qualidade do ar e, em 20 a 30 anos, estabilizar as temperaturas globais.

Muda o fanatismo mas o método anticapitalista se perpetua
Muda o fanatismo mas o método anticapitalista se perpetua
O relatório esconde que o maior gás de efeito estufa é a água evaporada que forma as nuvens sobre os oceanos e traz a chuva que torna viável a agricultura e modera a temperatura em toda a Terra.

O vapor de água, o nosso indispensável H2O, constitui o 70% dos gases estufa. O fanatismo verde já chegará a apresentá-la como mortal inimiga. De momento concentra seus blefes contra o benéfico CO2 de ínfima presencia no ar.

Guterres, definiu o relatório do Grupo de Trabalho do IPCC nada menos que “um código vermelho para a humanidade. Os alarmes são ensurdecedores e as provas são irrefutáveis”.

Blefes semelhantes tal vez nem Mao nas suas mais fanáticas arengas conseguiu cogitar.

O limite de 1,5 graus acima dos níveis pré-industriais de aquecimento global, se agitou Guterres, está “perigosamente próximo.

“Corremos o risco iminente de atingir 1,5 graus no curto prazo. A única maneira de evitar ultrapassar este limite é urgentemente intensificando nossos esforços e perseguindo o caminho mais ambicioso.

“Devemos agir de forma decisiva agora, para que continue alcançável”.

O relatório foi preparado por 234 cientistas de 66 países, que obedecendo ao clichê preconcebido, declaram que a influência humana aqueceu o clima a um ritmo sem precedentes, pelo menos nos últimos 2.000 anos.

Blefe do aquecimento global quer fazer engolir proibições extremistas
Blefe do aquecimento global quer fazer engolir proibições extremistas
Blefes do gênero vem sendo contestados por milhares de cientistas de todas as especialidades que, entretanto, ONU e comparsas de esquerda política e eclesiástica não querem ouvir.

O documento insiste no realejo, incansavelmente refutado, de que as emissões humanas de gases estufa são culpadas do aquecimento do clima do planeta.

O IPCC dramatiza o aquecimento global de 2°C que seria ultrapassado durante o século XXI, profetizam eles, se não ocorrem reduções rápidas e profundas para que os objetivos utópicos do Acordo de Paris de 2015 não fiquem “fora de alcance”.

“O papel da influência humana no sistema climático é indiscutível”, afirmou a copresidente do Grupo de Trabalho I do IPCC, Valérie Masson-Delmotte.

A banalidade dessa afirmação tão comum hoje na mídia é incomensurável, mas ela encerra um objetivo envenenado: é preciso acabar com a sociedade capitalista e civilizada, para evitar infindas fictícias tragédias planetárias, senão a morte da Terra com tudo o que nela existe.

O que Marx, Lenine e o autor do primeiro “Livro Vermelho” não conseguiram, agora está sendo empurrado goela adentro da humanidade sob os efeitos do pânico.

Extremos de calor, fortes precipitações; secas; ciclones tropicais intensos; reduções no gelo o Ártico, estações quentes mais longas e estações frias mais curtas que ultrapassem os limiares críticos de tolerância para a agricultura e a saúde.

Mudarão os monções e as inundações costeiras comerão a terra. Eventos extremos outrora seculares acontecerão todos os anos; o permafrost e cobertura sazonal de neve se esvaecerá, o glaciares se derreterão, os polos se desvanecerão, ondas de calor marinho ficarão frequentes, os oceanos se acidificarão, faltará o oxigênio, inundações resultantes das precipitações e a subida do nível do mar engolirão cidades.

Mídia esta obsesionada em apresentar o blefe de um planeta em estado terminal
Mídia tem a obsessão de apresentar o blefe de um planeta em estado terminal
Essas e muitas outras desgraças que os “cientistas do IPCC” (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas parecem ter visto em filmes de ficção como “2012”.

Acresce a abundante produção apocalíptica que corre por Youtube, ou em funambulescas profecias do “Padre Oliveira”, da “vidente Laura”, nas reprovadas aparições de Garabandal, Medjugore, e incontáveis outros profetas de sensacionalismos na mídia ou no Vaticano.


Todos eles apontam para uma imensa catástrofe que justificaria uma urgente miserabilização dos homens que, deveriam adotar uma vida tribal como os dos mais degradados pobres índios da Amazônia.

“Como cidadãos, como empresas e como governos, estamos bem conscientes do drama de que ouvimos falar em todos os boletins de notícias. Este excelente relatório projeta esses cenários para fora”, carregou Inger Andersen, Diretora Executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).


domingo, 19 de novembro de 2023

Ativista pelos “direitos dos animais” acaba chifrada por um touro

Ativista dos 'direitos humanos' dos animais é chifrada na Espanha
Ativista anti-touradas pelos 'direitos humanos' dos animais é chifrada na Espanha
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Com lamentável frequência as redes sociais reproduzem vídeos de imprudentes usuários, “influencers” ou “youtubers” incluídos, que querem tirar insólitas selfies e acabam morrendo de um modo grotesco.

Mas a mistura desta imprudente prática com teorias de fonte ecologista sobre a “bondade” dos animais bravios resulta num cocktail ridiculamente sinistro.

Foi o caso acontecido no município de Titulcia, na periferia de Madri, durante as celebrações que há em toda a Espanha durante os 'encierros' as transferências dos touros pelas ruas para a Praça das corridas e que tem máxima popularidade na Festa de San Fermín em Pamplona, segundo noticiou “La Nación. 

Uma jovem ativista anti-touradas, segundo depuseram os vizinhos para o jornal “La Vanguardia”, tentou demonstrar que os touros eram inofensivos, mas que reagiam com violência por culpa da agressão e das provocações dos humanos.

Salva pelos humanos 'maus'
Salva pelos humanos 'maus'
Para provar sua tese ficou filmando o espetáculo com seu celular numa esquina até que foi atacada pelas costas por um touro que a fez voar pelos ares.

Felizmente, foi ajudada pelos cidadãos “ruins” e “violentos” e rapidamente levada a um centro de saúde de onde saiu viva após ser operada, informou a imprensa local.

As imagens captadas pelos presentes mostram a mulher mexendo em seu smartphone imprudentemente até receber as chifradas do “bom” touro que a levanta do chão pelo menos quatro vezes.

No vídeo difundido nas redes sociais é possível ver vários dos homens “ruins” e “violentos” salvando a ativista pelos direitos dos animais que, segundo as autoridades locais praticou “um ato de imprudência”. 




domingo, 12 de novembro de 2023

Quase 2.000 cientistas negam haver qualquer “emergência climática”

Declaração mundial "Não há emergência climática"
Declaração mundial "Não há emergência climática"
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Muitos ditos “especialistas em clima” pontificam que sofremos ameaçadoras mudanças climáticas aceleradas pela humanidade e a sociedade industrial especialmente culpada das emissões de gases de efeito estufa dos últimos anos.

Essa teoria foi comprada pelos governos de quase todos os países do mundo, foi incluída no Protocolo de Kyoto e, mais recentemente no Tratado de Paris, que estabeleceram como objetivo uma redução dificilmente atingível dessas emissões.

No entanto, milhares de avalizados cientistas vem afirmando há décadas que a alteração do clima de que se fala fazem parte de ciclos normais da Terra.

Ela já ocorreu noutros períodos históricos, razão pela qual consideram desnecessárias as medidas propostas por ONGs e governos para reduzir as emissões de CO2, que é diabolizado insensatamente.

A água, o H2O, constitui o 70% dos gases estufa. Sim, água que está vaporizada nas nuvens e origina as chuvas!!!!

Por causa desta distorção dos fatos naturais, 1.609 cientistas e profissionais assinaram a mensagem urgente “Não há emergência climática” (There is no climate emergency) afirmando que a ciência climática hoje deveria ser menos política e “que as políticas climáticas deveriam ser mais científicas”.

O número de adesões está aumentando continuadamente se aproximando dos 2.000.

O documento foi reproduzido por vários órgãos de comunicação como “El Debate” de Espanha.  A declaração na íntegra, incluindo os nomes dos signatários, está em PDF em CLINTEL.

Premio Nobel Dr. John F.. Clausel assinou mensagem 'Não há emergência climática'
Premio Nobel Dr. John F.. Clausel
assinou mensagem 'Não há emergência climática'
O manifesto é promovido pela Climate Intelligence Foundation (CLINTEL), e mostra que segundo o arquivo geológico o clima da Terra variou desde a existência do planeta, com fases naturais frias e quentes.

“A Pequena Idade do Gelo terminou em 1850, por isso não é surpreendente que estejamos agora a viver um período de aquecimento”, registra.

Destaca também que o mundo aqueceu significativamente menos do que o previsto pelo Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC), com base em modelos que a priori pretendem dizer que a causa está no homem.

Os signatários lembram que o CO2 é um gás que favorece a vegetação, que está na “base de toda a vida na Terra” e que, portanto, não é um poluente.

“Mais ainda: o CO2 é benéfico para a natureza e torna a Terra mais verde: o CO2 no ar promove o crescimento da biomassa vegetal global e é bom para a agricultura, aumentando o rendimento das culturas em todo o mundo”.

Por outro lado, a “mensagem urgente” pede o abandono das fantasias midiáticas e dos fanáticos ‘verdes’.

Ele pede o retorno a critérios científicos e aponta que o aquecimento global não aumentou os desastres naturais. A agência “Infocatólica” sublinhou o ridículo anticientífico em que quedaram os pronunciamentos ambientalistas do Papa Francisco I, inclusive em seu último documento ambientalista “Laudate Deum”

A prova é que não há evidencias estatísticas de que furacões, inundações, secas e desastres naturais estejam a intensificar-se ou a se tornarem mais frequentes.

Em sentido contrário, afirmam que existem amplas evidências de que as medidas de mitigação de CO2 são tão prejudiciais quanto dispendiosas.

Os cientistas terminam a “mensagem urgente” dizendo que não há emergência climática alguma e, portanto, não há razão para pânico ou alarme.

Alegações de 'emergência cllimática' obedecem a manobras políticas e não são científicas
Alegações de 'emergência climática' obedecem a manobras políticas e não são científicas
“Opomo-nos firmemente, dizem, à política prejudicial e irrealista de emissões zero de CO2 proposta para 2050 [no Acordo de Paris].


“Se surgirem abordagens melhores, e elas certamente surgirão, temos tempo suficiente para refletir e reajustar.

“O objetivo político global deve ser a ‘prosperidade para todos’, fornecendo energia fiável e acessível em todos os momentos.

“Numa sociedade próspera, homens e mulheres são bem educados, as taxas de natalidade são proporcionadas e as pessoas preocupam-se com o seu ambiente.”

Entre os signatários estão os ganhadores do Prêmio Nobel Ivar Giaever e John F. Clauser.

Esta declaração reuniu uma grande variedade de cientistas de todo o mundo.

A Climate Intelligence Foundation considera que o conhecimento e experiência expressa na “mensagem urgente” Não há emergência climática são “indispensáveis para alcançar uma visão equilibrada, imparcial e competente das alterações climáticas”.



domingo, 29 de outubro de 2023

Promessas ambientais brasileiras ao Acordo de Paris custariam R$ 1 trilhão

Um trilhão de reais impagáveis para fazer ecologicamente bonito
Um trilhão de reais impagáveis para fazer ecologicamente bonito
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O Brasil precisará de R$ 1 trilhão para cumprir suas promessas de redução de emissão de carbono até 2030, segundo o Fórum Econômico Mundial e a consultoria Oliver Wyman.

O Fórum pede também que o País combata o desmatamento e imponha uma mudança de trabalho ao agronegócio.

A monstruosa promessa não paga e tal vez razoavelmente impagável foi feita pelo governo de Dilma Rousseff na hora de assinar o Acordo de Paris em 2015. O governo esquerdista apresentou como meta do Brasil reduzir em 50% as emissões de CO2 até 2030, tendo como base os níveis de 2005.

O governo Lula apresentou em setembro de 2023 um Plano de Transformação Ecológica (PTE) que “vai muito além dos cuidados com o meio ambiente”, segundo o Ministério da Fazenda.

Mas não especificou detalhes tal vez pela inviabilidade demagógica da promessa. Nesta matéria o excesso verbal é fácil e os aplausos estão garantidos se o governo é de esquerda e faz bonito para a claque ambientalista mundial.

Com o governo de Lula, as condições estão postas para que o Brasil tenha sucesso nos próximos fóruns internacionais e se arvorar em protagonista da agenda ambiental mundial com promessas que afundam o País e que não se sabe se podem se aplicar, como foi o caso das promessas de Dilma no Acordo de Paris.

Kai Keller, líder de engajamento empresarial, estratégia regional e parcerias do Fórum Econômico Mundial, se referiu à expectativa de que o governo brasileiro apresente propostas empolgantes na Conferência do Clima (COP), em novembro, em Dubai.

“Estou muito confiante de que, quando estivermos em Dubai para a COP deste ano, o Brasil terá uma narrativa atraente para contar”, disse.

No acordo de Paris, Dilma Rousseff endividou o Brasil em R$ 1 trilhão em promessas)
No acordo de Paris, Dilma Rousseff endividou o Brasil em R$ 1 trilhão em promessas)
O País estaria buscando assumir um papel de liderança com o PTE. “O compromisso do Brasil em combater a mudança climática está se fortalecendo”, diz o texto.

O alvo primordial é o setor agropecuário, que seria o segundo maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa no País.

O principal culpado é o desmatamento, que mancharia a imagem ambiental do País nos cenáculos das esquerdas mundiais. Também é apontado como culpado o avanço da fronteira agrícola que é posto no mesmo nível do garimpo ilegal.

A indústria nacional, ao igual que os países industrializados, sae menos criticada.

O maior problema é que o mundo enfrenta uma crise de segurança alimentar e o Brasil que é um grande fornecedor global é vitimado por uma ofensiva anti-agronegócio pode reduzir os recursos alimentares de muitos milhões de habitantes da Terra.

A questão entretanto é saber de onde virá o dinheiro em cifras trilionárias para financiar o prejudicial plano verde.



domingo, 22 de outubro de 2023

América do Sul perderá o domínio de sua floresta amazônica?

Cúpula da Amazônia preparou a internacionalização da região. Foto Agência do Brasil, Ricardo Stuckert PR
Cúpula da Amazônia preparou a internacionalização da região.
Foto Agência do Brasil, Ricardo Stuckert PR
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Um encontro dos oito países amazônicos na Cúpula da Amazônia, em agosto, em Belém, Pará, desvendou o que está sendo pensado nas esferas mais esquerdistas do mundo.

Na ocasião, os países que dividem soberanamente a maior floresta tropical úmida da Terrra, pensaram um documento para a próxima COP-28 (28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) que terá lugar em Dubai a partir do 30 de novembro, escreveu “Forum”.

O que se pretenderia é criar um “regime global de urgência” para a região que poderá tirar a soberania legítima dos países e passar astutamente o domínio para um novo poder supremo internacional.

Os chefes de Estado de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela debateram o papel da Amazônia no mundo seguindo submissamente a cartilha ambientalista.

Em 1978 foi excogitada a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que nunca se reuniu para definir políticas comuns.

Mas agora saiu do túmulo burocrático internacional promovendo uma Cúpula com participação de entidades, movimentos sociais, centros de pesquisa, academia e agências governamentais dos países amazônicos.

Leia-se as ONGs privadas e governamentais, nacionais e internacionais, engajadas em “políticas públicas sustentáveis” para a utopia ecologista.

A iniciativa poderá desgarrar a região de seus respectivos países e criar uma unidade sem relação com a história.

Ativismo de ONGs estrangeiras não terá mais controles nacionais
Ativismo de ONGs estrangeiras não terá mais controles nacionais
Seria um passo de gigante para concretizar o sonho de um mundo sem países e sem civilização dirigido apenas por um poder planetário que obedeça as arbitrariedades filosóficas ecologistas.

Uma primeira e irrelevante reunião da OTCA aconteceu durante o segundo mandato de Lula.

Agora, o presidente brasileiro quer reanimar a “grande oportunidade” de executar a utopia elucubrada nos cenáculos de esquerda ‘verde’ e patenteada nas reuniões anuais das COP auto-encarregadas de promover a agenda extremada da ECO-92.

A França mandou representantes e também a República Democrática do Congo e da Indonésia que detêm as outras duas grandes florestas tropicais úmidas e que futuramente poderão também ser desgarradas e transferidas a um poderes planetário ambientalista.

Também participaram a Alemanha e a Noruega que são os mais pesados doadores econômicos do Fundo Amazônia, além de representantes de bancos – IBGE, BID, NBD e outros.

Esses tem um peso decisivo, pois na COP-15, sediada em Copenhagen, e na COP-21 que assinou o Acordo de Paris, governos de países ricos, prometeram cem bilhões de dólares para um poder internacional que administraria a floresta tropical úmida amazônica.

A ministra brasileira de Meio Ambiente, Marina Silva, reclamou essa fortuna prometida, mas até agora jamais transferida nem mesmo parcialmente.

Com essa fortuna a disposição uma administração ecológica multinacional poderá olhar de cima aos governos que hoje detêm legitimamente a soberania sobre a Amazônia.

Em encontro com Gustavo Petro, presidente da Colômbia, Lula afirmou o desejo de empossar um novo senhor da Amazônia, denominado Parlamento Amazônico que de início teria poderes deliberativos ou consultivos.

Lula acenou que está disposto a “compartilhar a exploração científica da riqueza da biodiversidade e, sobretudo melhorar a vida do povo que mora na selva, pescadores, ribeirinhos e extrativistas”.

Belas palavras que mascaram a capitulação monstruosa que mutilaria enormemente os países sul-americanos que detêm soberania sobre a Amazônia.


domingo, 8 de outubro de 2023

Bezerro de ouro do ambientalismo no lugar de Deus?

Na JMJ 2023, espírito ambientalista tornou irreconhecível o catolicismo
Na JMJ 2023, espírito ambientalista tornou irreconhecível o catolicismo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A última Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada em Lisboa entronizou moralmente um bezerro de ouro no local reservado a Deus, segundo o experimentado vaticanista Tommaso Scandroglio no site “La Nuova Bussola Quotidiana”

Essa “entronização” foi festejada com singulares danças e estranhos gestos de estilo pagão que os organizadores definiram como o primeiro Rise Up.

Para eles é uma nova forma de catequese, tão nova que nem parece catequese, segundo o vaticanista.

O tema da dança foi a Ecologia Integral, ou como cuidar uns dos outros e de toda a criação.

Ainda houve outros dois Rise Up focados no respeito à Amizade Social e à Misericórdia.

O site oficial da JMJ inicia dita catequese com estas palavras: “Reflitamos sobre os recursos do planeta e sobre o que deixamos às gerações vindouras. [...] Cuidem da nossa casa comum! Agora!".

No manual explicativo a organização recomenda se voltar para a “poluição e alterações climáticas; a questão da água; perda de biodiversidade; deterioração da qualidade de vida humana e degradação social; iniquidade planetária”.

Deus, a Igreja, a salvação da alma, os meios de salvação, sacramentos, moral, estavam ausentes ou ignorados.

Monsenhor Américo Aguiar, responsável pela JMJ de Lisboa, mandou não falar da evangelização, mas sim ouvir e discutir sobre aquecimento global, derretimento de geleiras e ar condicionado.

A nova religiosidade foi formulada e Scandroglio a define assim:

A desertificação da fé foi substituída pela desertificação climático-ambiental;

à poluição das almas a poluição dos rios, lagos e mares;

a ecologia integral substitui a integridade moral;

a salvação eterna ficou ligada à luta contra o aquecimento global;

a conversão ambiental substituiu a conversão a Deus;

os sacramentos foram esquecidos em aras da coleta seletiva de lixo e dos carros elétricos;

a biodiversidade apagou a diversidade dos carismas;

o exame de consciência foi pelo aquecimento global causado pelo homem;

as marchas ambientalistas puseram de lado as procissões;

jejum e abstinência foi reemprazado pelas sextas-feiras magras para poupar os recursos do planeta;

a eco-ansiedade tornou deesprezível o temor de Deus;

Greta Thunberg substituiu a Nossa Senhora.

Em resumo, conclui Tommaso Scandroglio: em lugar de adorar a Deus, se promove a adoração da deusa Terra, e a juventude católica, vestida de verde, foi instruída não para se converter, mas para se perverter.

Caos da nova religião ambientalista ex-católica presidido por Francisco I
O ambientalismo, explica o vaticanista, nada tem a ver com o catolicismo, da mesma maneira que Al-Qaeda nada tem a ver com a paz mundial.

O JMJ 2023 ambientalista, no máximo disfarçou a revolução ecologista de católica, atribuindo dignidade pessoal aos animais, plantas e coisas como se tivessem alma espiritual.

A doutrina católica foi suprimida na prática.

E atribuindo às criaturas materiais um espírito que elas não possuem, o ambientalismo da JMJ derrubou a ordem hierárquica que põe o homem como rei da Criação por vontade divina, superior em dignidade e a quem estão submetidas às demais criaturas corpóreas.

Em lugar de por o homem no reinado que Deus quer, o rebaixou à condição de criminoso devastador do planeta.

A organização da JMJ promoveu uma dinâmica francamente satânica, visto que o diabo só pode criar tamanha desordem, ou seja, inverter especularmente a ordem intrínseca da Criação, avalia o vaticanista.

O bezerro de ouro passou a ser entronizado e adorado na JMJ de Lisboa e este ídolo é nova divindade apresentada para uma humanidade que não quer saber de Deus, de seus Mandamentos nem do profeta legislador Moisés enviado para trazer a Lei que Deus ditou, encerrou Tommaso Scandroglio.