Livro Vermelho da ONU deve ser obedecido ditatorialmente como o Livro Vermelho de Mao |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A mídia bombardeia os homens com a falsa ideia de que existe um “consenso científico esmagador” sobre aquecimento global e outros alarmismos.
A falsa ideia é inoculada até nas crianças e na escola.
A repetição é obsessiva e até o presidente Biden anuncia desgraças que se aproximam, como o faria Hitchcock ou outros mestres do terror cinematográfico.
Por exemplo, num discurso de julho de 2022:
“Venho aqui hoje com uma mensagem: como Presidente, tenho a responsabilidade de agir com urgência e determinação quando a nossa nação enfrenta um perigo claro e presente: a mudança climática é um perigo claro e presente.”
Nele, Biden aplaudiu que “os principais cientistas climáticos da ONU chamaram o último relatório climático de nada menos que, entre aspas, 'código vermelho para a humanidade'. Deixe-me repetir: 'Código vermelho para a humanidade'”.
E ainda recalcou: “direi novamente em alto e bom som: como Presidente, usarei os meus poderes executivos para combater o clima – a crise climática na ausência de ações do Congresso, apesar da sua ação incrível.”
Mas Biden, mídia e professores de esquerda silenciam que há cientistas que discordam.
Um deles é o Dr. John Francis Clauser, Prêmio Nobel de Física de 2022.
O Dr John Clauser fanhou o Prêmio Nobel da Física em 2022. Mas não concorda com os blefes das 'mudanças climáticas' e foi punido |
Clauser exaltou a verdade fundadora da ciência: “A boa ciência é sempre baseada em bons experimentos.
Experiências mal realizadas fornecem desinformação científica” que pode ser mal utilizada.
E o Prêmio Nobel teve a coragem de desafiar o falso consenso imposto afirmando:
“Na minha opinião, o IPCC [Painel Internacional das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas] é uma das piores fontes de desinformação perigosa.”
E explicou o por que:
“Acredito que as alterações climáticas não são uma crise.”
O Dr. Clauser foi logo punido. Ele estava escalado para falar no “Escritório de Avaliação Independente” do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o tema “Até que ponto podemos confiar nas previsões climáticas do IPCC?”
Então o FMI cancelou a palestra do Premio Nobel, como autor de uma heresia abominável aos olhos da pior das inquisições: a moderna.
O Dr. Clauser não é o único dissidente altamente qualificado do IPCC que foi punido por suas afirmações científicas, como se vigorassem as rotinas da KGB.
Outra vítima, entre muitas outras, é a climatologista Judith A. Curry, do Georgia Institute of Technology, citada pelo American Insider.
Segundo a Dra. Curry, a agenda da ONU foi “fabricada”. Além disso, denunciou que sua motivação estava modelada pela mentalidade socialista predominante em toda a organização.
A Dra. Curry é membro da Sociedade Meteorológica Americana desde 1995 e membro da União Geofísica Americana desde 2004. Tem títulos e conhecimentos para fazer essa denúncia, ou pelo menos ser ouvida.
“As origens remontam ao programa ambiental da ONU’, diz ela. Os funcionários da ONU foram motivados pelo ‘anti-capitalismo’. Eles odiavam as companhias petrolíferas e aproveitaram a questão das alterações climáticas para fazer avançar as suas políticas”.
Se procuramos uma forma de acabar com a economia de mercado livre, o absolutismo das alterações climáticas seria uma excelente forma de o fazer.
A climatologista Judith Curry tampouco acredita nos blefes climáticos e também foi marginada |
As intimidações foram relativamente simples, para jornalistas ou jovens escritores:
“Promovam os jornais alarmantes! Nem envie os outros para revisão.”
Os cientistas iniciantes ficaram sabendo que a aquiescência ao dogma verde era o preço do sucesso: “Se você quisesse avançar em sua carreira, como estar em uma universidade de prestígio e receber um grande salário, ter um grande espaço de laboratório, obter muitos subsídios, ser diretor de um instituto, você tem claramente um caminho a seguir.”
Alguns cientistas resistiram à pressão predominante. Em 2019, o “Grupo Global de Inteligência Climática” (CLINTEL) foi o autor de uma “Declaração Climática Mundial” que agora conta com mais de 1.609 signatários. Clauser adicionou sua assinatura em agosto de 2023.
Impressionante! Será que chegarão ao ápice da insensatez ao declararem que o vital vapor d'água é um "gás de efeito estufa" e até poluente??! Isso é por demais esquizofrénico!
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