Atentado contra 'Girassóis' de Van Gogh |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Dois ativistas ambientalistas da organização britânica Just Stop Oil jogaram duas latas de sopa de tomate no quadro “Girassóis” (1888), de Van Gogh, exposto na Galeria Nacional de Londres e avaliado em mais de 500 milhões de reais, mas um vidro o protegeu.
Após o atentado, a dupla se “grudou” na parede para maior efeito propagandístico. Mas foi presa pela Scotland Yard e indiciada por “danos criminais e invasão agravada”.
A sopa derramou-se no vidro que cobria o quadro e a sua moldura dourada.
Os manifestantes alvejaram o quadro “Girassóis” apenas porque era uma “pintura a óleo”.
O governo inglês poucos dias antes havia suspendido uma moratória do fraturamento hidráulico no Reino Unido, ou fracking, que poderia resolver as carências energéticos do país, agora agravadas pela ferocidade das represálias da Rússia de Putin.
A dupla já atentara contra a pintura “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, entre outros quadros famosos.
No final de junho, ativistas atacaram a pintura de 1889 “Peach Trees in Blossom” na Courtauld Gallery de Londres.
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“O que vale mais, arte ou vida? Arte vale mais que comida? Mais que justiça? Você está mais preocupado em proteger uma pintura ou proteger nosso planeta e as pessoas?”, sofismou Phoebe Plummer, 21 anos, um extremista do grupo Just Stop Oil.
No mesmo mês, cúmplices do grupo climático italiano Ultima Generazione se colaram a uma pintura de Sandro Botticelli no museu Uffizi, em Florença. Ações semelhantes também ocorreram na Austrália, informou “The Washington Post”.
Vários anos atrás, ativistas do grupo ecológico-climático Extinction Rebellion subiram no teto de um trem em Londres, impedindo que as pessoas chegassem ao trabalho e causando uma briga entre passageiros e manifestantes.
Mais recentemente, outros manifestantes climáticos bloquearam rodovias na área de Washington para impor ao presidente Biden a declaração de uma “emergência climática”.
Ambientalismo visa degradar a cultura e a civilização |
A mídia é benévola e acostuma o público a esse ativismo danoso lhe dando repercussão nos noticiários, sem se interessar no dano feito à cultura e às pessoas que respeitam a lei e querem ordem.
O “The Washington Post” reconhece que esta tática planificada a nível mundial suscita a irritação dos cidadãos impedidos de se deslocar para o trabalho ou dos que apreciam obras de arte insubstituíveis que estão sendo prejudicadas.
Por isso, a tática poderá custar muito caro à propaganda do movimento “contra a mudança climática”.
Uma coisa é certa: eles estão deixando patente que a revolução verde visa destruir a cultura e a ordem de raiz cristã.
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