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domingo, 19 de março de 2023

Em 32 anos não achou cientista certo de que o homem esquenta o planeta

NÃO É CIENTIFICO 32 anos procurando e não achou um cientista certo da mudança climática
NÃO É CIENTIFICO: 32 anos procurando
e não achou um cientista certo da mudança climática
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Neil Winton trabalhou como jornalista na agência de notícias Reuters por 32 anos, inclusive como Correspondente global de Ciência e Tecnologia.

Ele testemunha em seu blog Winton's World, falsos da propaganda ecologista que muitos jornalistas também revelaram mas lhes custou uma severa represália de sus diretores.

Eis o que ele conta no artigo Mudança Climática: Un Ponto de Vista Alternativo Porém Apoiado pelos Maiores Especialistas:

“Quando me tornei correspondente global de ciência e tecnologia da Reuters em meados da década de 1990, a história do aquecimento global estava no topo da minha agenda que conhecia das manchetes, e não da pesquisa.

Imagine meu espanto quando comecei a conversar com os principais cientistas climáticos do mundo e descobri uma história completamente diferente.

A ciência não estava nem perto de ser comprovada, e tive grande dificuldade em encontrar alguém para dizer que a ligação entre o excesso de dióxido de carbono produzido pelo homem (CO2) e as mudanças climáticas era clara.

Neil Winton, em 32 anos de jornalismo não achou cientista seguro do aquecimento global antropogênico
Neil Winton, em 32 anos de jornalismo
não achou cientista seguro do aquecimento global antropogênico
Havia muitas suposições, mas nenhuma prova.

No entanto, a BBC e a grande mídia (MSM) relataram constantemente um cenário de destruição comprovado.

“A essa altura, a BBC já estava nos assustando, dizendo que todos morreríamos, a menos que a humanidade consertasse seus modos egoístas.

“O dióxido de carbono (CO2) era o culpado e precisava ser domado e depois eliminado.

“Eu não tinha motivos para pensar que isso não era um fato estabelecido. Eu estava errado.

“Minhas credenciais da Reuters significavam que eu tinha acesso fácil aos melhores cientistas climáticos do mundo.

“Para minha surpresa, nenhum deles diria categoricamente que a ligação entre o CO2 e o aquecimento global, agora conhecido como mudança climática, era um fato científico comprovado.

“Alguns disseram que a produção humana de CO2 era uma causa provável, outros que poderia dar alguma contribuição; alguns disseram que o CO2 não teve nenhum papel.

Cientistas famosos como Bjorn Lomborg publicaram sua negação do alarmismo
Cientistas famosos como Bjorn Lomborg publicaram sua negação do alarmismo
“Todos concordaram que o clima havia esquentado nos últimos 10.000 anos com o recuo da era do gelo, mas a maioria não tinha certeza do porquê.

“A radiação do sol, que muda com o tempo, foi a culpada preferida.

“Minhas reportagens refletiam a ampla gama de pontos de vista, com o estilo típico da Reuters ‘por um lado, isso, por outro, aquilo’.

“Mas, mesmo assim, a grande mídia parece ter esgotado a energia necessária e, muitas vezes, preguiçosamente concordou com a tese opinativa e defeituosa da BBC.

“Foi muito difícil afirmar que a conclusão da BBC foi contestada por muitos cientistas impressionantes.

As fantasías da mudança climática fizeram rir
As fantasias da mudança climática fizeram rir
“Avanço rápido de 20 anos e prova firme de que o CO2 estava aquecendo o clima ainda não foi estabelecido, mas a política assumiu.

“Claro, existem muitos modelos de computador com suas suposições ocultas 'provando' que o homem é culpado da acusação, e a suposição de que tínhamos o poder e o conhecimento para mudar o clima foi incorporada.

A esquerda havia perdido todos os argumentos econômicos na década de 1990, e seus ativistas agarraram ansiosamente a chance de dizer que o livre mercado e o governo pequeno não poderiam nos salvar da mudança climática; somente a intervenção do governo poderia fazer isso.

“Deixar o capitalismo correr livremente era uma forma certa de garantir o fim do planeta; esquerdistas espertos devem assumir o controle e nos salvar de nós mesmos.

“O debate sobre as mudanças climáticas está longe de terminar.

“Não sou um cientista, então não sei o suficiente para dizer que é tudo feito pelo homem ou não.

“Mas políticos e lobistas decidiram que somos todos culpados. Estão a desmantelar o nosso modo de vida, a obrigar-nos a obedecer porque é tudo para o futuro e para os nossos filhos.

O aquecimento e desertificação da Terra é um mito ideológico de esquerda
O aquecimento e desertificação da Terra é um mito ideológico de esquerda
“Se vamos desistir de nossa civilização, pelo menos devemos ter um debate aberto.

“Os jornalistas precisam se levantar e ser contados. O problema é que isso requer bravura e energia, e um desejo de questionar a sabedoria convencional.

“A Reuters deveria liderar esse movimento. Tudo o que ele precisa fazer é defender suas 10 marcas registradas.

“E talvez agradeça à CCN, mas não, obrigado; ela precisa aplicar os princípios da Reuters aos seus relatórios climáticos”.



domingo, 5 de março de 2023

Carvão e gás salvaram Alemanha da chantagem energética

Garzweiler, mina a céu aberto em Renania do Norte-Westfalia
Garzweiler, mina a céu aberto em Renania do Norte-Westfalia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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A Alemanha sofre a ofensiva ecologista contra a indispensável energia para lares e fábricas que no momento atual requer usinas termoelétricas (carvão, gás, derivados do petróleo) ou nucleares.

Se perder a autonomia não poderá subsistir como país livre. Mas a influência ideológica ambientalista está ameaçando constantemente essa autonomia.

O balanço energético alemão para 2022 se apresentava angustiante pela extorsão do gás feita pela Rússia, invasora da Ucrânia.

Porém teve muito a agradecer sua independência à expansão da mina de carvão de Garzweiler, explicou “Science et Avenir”.

A Alemanha se permite queimar mais carvão no curto prazo, porque espera encontrar maneiras de reduzir no longo prazo os efeitos climáticos negativos dessas usinas.

Porém no momento em que luta para sobreviver às carências impostas pela chantagem do agressor russo, a Alemanha se encontra incriminada no relatório do think tank Agora Energiewende.

Termoelétrica a carvão de Neurath, na Alemanha
Termoelétrica a carvão de Neurath, na Alemanha
Esse calculou que o país emitiu cerca de 761 milhões de toneladas de CO2 equivalente (eqCO2), superando em 5 milhões a meta de 756 milhões estabelecida pela lei, mesmo com a queda no consumo geral de energia.

Não querendo ver a pobreza e o frio a que ficariam sujeitos dezenas de milhões de alemães, o relatório viciado de ecologismo ideológico se voltou contra os combustíveis fósseis como o petróleo (para transporte e aquecimento) e carvão (para eletricidade).

As energias alternativas solar e eólica em 2022 diminuíram sua produção por efeito de uma excecional suavidade dos ventos e da insolação numa redução de 4,6% no consumo global de energia face a 2021, segundo constatou a revista ambientalista “klimateporter°”.

A revista, entretanto, insistiu no realejo de incitar o governo alemão a se afastar dos combustíveis fósseis e se voltar mais resolutamente para as fontes renováveis a partir de 2023.

O GNL (gás natural liquefeito), foi o outro combustível que salvou o país da asfixia energética de Vladimir Putin, mas segundo o relatório “verde” deve ser reduzido ao estritamente necessário.

O facciosismo ambientalista do relatório que deve alegrar aos genocidas do Kremlin, também se voltou contra a possibilidade de que a renúncia alemã à energia nuclear leve a um uso maior de usinas a carvão.

O gás natural licuado GNL também salvou a independência energética alemã
O gás natural licuado GNL também salvou a independência energética alemã
A França, entretanto, comemorou a recuperação da independência energética reativando uma parte menor de suas usinas nucleares, outrora desativadas pela pressão verde.

Os engenheiros e cientistas franceses também comemoraram o desenvolvimento das novas tecnologias que permitem construir usinas nucleares mais baratas e quase sem nenhum dos maus efeitos colaterais que eram imputados às usinas de gerações anteriores.


domingo, 26 de fevereiro de 2023

Catástrofes ambientais que não interessam ao ambientalismo

Engenheiros acharam milhares de fissuras na hidroelétrica Coca Codo Sinclair causadas pela má qualidade do aço chinês
Engenheiros acharam milhares de fissuras na hidroelétrica Coca Codo Sinclair
causadas pela má qualidade do aço chinês
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
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Há catástrofes que causam imensa difusão por causa dos danos ao meio ambiente. E isto é muito compreensível.

Mas, há outras não menores, até piores, em que o meio ambiente atingido não interessa à grande mídia. Em geral são catástrofes que envolvem algum grupo de poder socialista ou comunista. A China fornece sem cessar matérias para esta deturpação propagandística ecologista.

Senão vejamos.

A hidrelétrica Coca Codo Sinclair foi construída pela China perto de um vulcão em atividade. Trouxe grande popularidade ao ditador chavista Rafael Correa, significou uma forte entrada do comunismo de Pequim no país andino e paliou a crise energética, ao menos passageiramente.

Foi o maior projeto de infraestrutura já realizado no Equador, um colosso de concreto financiado com dinheiro chinês e é tão importante para Pequim que o líder da China, Xi Jinping, falou na inauguração em 2016, constatou “La Nación”.

Hoje, milhares de rachaduras aparecem na hidrelétrica de US$ 2,7 bilhões, disseram engenheiros do governo. Ao mesmo tempo, as encostas montanhosas do rio Coca estão sendo erodidas pelo caudaloso rio, cortando uma estrada e ficando ameaçada a integridade da barragem.

As falhas de planificação e execução alimentam a preocupação de que a maior fonte de energia do Equador possa vir abaixo.

“Podemos perder tudo”, disse Fabricio Yépez, engenheiro da Universidade de San Francisco, em Quito, que acompanha de perto os problemas do projeto. “Não sabemos se pode ser amanhã ou daqui a seis meses.”

É um dos muitos projetos financiados pela China em todo o mundo atormentados por falhas de construção, mostrou densa reportagem do “Wall Street Journal”.

Ui!! Se isto acontecesse no Brasil teriamos o coro ambientalista-comunistoide, clamando desaforadamente!

Durante a última década, a China distribuiu um trilhão de dólares em empréstimos internacionais como parte da iniciativa Rota da Seda, destinada a desenvolver o comércio expandindo a ânsia de hegemonia da China na Ásia, África e América Latina.

Esses empréstimos fizeram de Pequim o governo mais credor para o mundo em desenvolvimento, com empréstimos quase equivalentes aos de todos os outros governos juntos, de acordo com o Banco Mundial.

Erosão do rio Coca pela má planificação chinesa da barragem Coca Codo Sinclair
Erosão do rio Coca pela má planificação chinesa da barragem Coca Codo Sinclair
No entanto, as práticas de empréstimos da China foram criticadas por líderes estrangeiros, economistas e outros, que dizem que o programa contribuiu para crises de dívida em lugares como Sri Lanka e Zâmbia, e muitos países que têm dificuldades para pagar os empréstimos.

Alguns projetos também resultaram incompatíveis com as necessidades de infraestrutura de um país ou prejudiciais ao meio ambiente.

A construção de baixa qualidade pode prejudicar a infraestrutura principal e sobrecarregar as nações com ainda mais custos nos próximos anos, em lugar de remediar os problemas.

“Estamos sofrendo hoje por causa da má qualidade de equipamentos e peças” em projetos construídos na China, disse René Ortiz, ex-ministro de Energia do Equador e ex-secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

A Embaixada da China no Equador não respondeu aos pedidos de comentários sobre o projeto hidrelétrico.

O dinheiro chinês foi usado para construir de tudo, desde um porto no Paquistão até estradas na Etiópia e uma linha de transmissão no Brasil.

As empresas de construção chinesas se apoiam em combinações ideológicas com autoridades locais prometendo pacotes de financiamento de bancos e seguradoras chineses, por vezes irrigando com dinheiro bolsos particulares.

Seria o caso de investigar um pouco mais como a China está entrando dessa maneira no nosso país. Ui!!

Na África, mais de 60% da receita dos principais contratos em 2019 foram para empresas chinesas, de acordo com um artigo de 2021 da Iniciativa de Pesquisa China-África da Universidade Johns Hopkins.

Em pouco tempo, vieram à tona graves falhas em alguns dos projetos.

O Paquistão fechou a hidrelétrica Neelum-Jhelum feita por chineses por perigo de desabamento detectado
O Paquistão fechou a hidrelétrica Neelum-Jhelum feita por chineses
por perigo de desabamento detectado
As autoridades do Paquistão fecharam a usina hidrelétrica Neelum-Jhelum em 2022 depois de detectar rachaduras em um túnel que transporta água por uma montanha para acionar uma turbina.

O chefe do regulador de eletricidade do país, Tauseef Farooqui, disse ao Senado do Paquistão que estava preocupado com o colapso do túnel apenas quatro anos depois que a usina de 969 megawatts entrou em operação.

O fechamento da usina já custou ao Paquistão cerca de US$ 44 milhões por mês em custos de energia, de acordo com o órgão regulador.

A empresa de geração de energia de Uganda identificou mais de 500 defeitos de construção em uma usina hidrelétrica de 183 megawatts construída pela China no rio Nilo, que gerou quebras frequentes desde que entrou em operação em 2019.

O Projeto de Energia Hidrelétrica Karuma de 600 megawatts no Nilo, também na Uganda, está três anos atrasada por defeitos de construção, incluindo paredes rachadas.

A empreiteira chinesa Sinohydro Corp., instalou cabos, interruptores e um sistema de extinção de incêndio defeituosos.

A China International Water & Electric Corp., que liderou construção da Usina Hidrelétrica de Isimba, falhou em construir uma barreira flutuante para proteger a represa de ervas daninhas e outros detritos, o que levou a turbinas entupidas e falta de energia, de acordo com a Uganda Electricity Generation Co., ou UEGC.

Em Angola, 10 anos depois que os primeiros inquilinos se mudaram para o Kilamba Kiaxi, um vasto projeto de habitação social fora da capital Luanda, muitos reclamam de paredes rachadas, tetos mofados e construção precária.

O projeto foi construído pelo CITIC Group da China.

“O nosso prédio tem muitas fissuras”, disse Aida Francisco, que vive num apartamento de quatro quartos no Kilamba com o marido e três filhos.

Uganda identificou defeitos graves na hidrelétrica Isimba (na foto em construção)
Uganda identificou defeitos graves na hidrelétrica Isimba (na foto em construção)
A umidade se acumula nas paredes do apartamento, causando mofo enquanto muitos materiais de construção, incluindo portas e grades, são de baixa qualidade.

Nos últimos anos muitos edifícios, incluindo o dela, caíram em desuso.

“Esses prédios não vão durar muito”, disse dona Francisco. “Eles estão desmoronando pouco a pouco.”

Na pobre província de Jujuy, no norte da Argentina, a PowerChina construiu o parque solar Cauchari, o maior projeto do gênero na América do Sul. A mais de 13.000 pés acima do nível do mar, é capaz de abastecer cerca de 160.000 residências, de acordo com o governo argentino.

No Brasil, a State Grid da China construiu uma das linhas de transmissão mais longas do mundo, conectando a barragem de Belo Monte, no Nordeste, a cidades do sul, a cerca de 1.550 milhas de distância.

No Equador parlamentares, ex-ministros e ativistas anticorrupção dizem que os empréstimos carecem de transparência, os contratos foram concedidos sem licitações públicas, resultando em construção de má qualidade, altos custos e corrupção.

Funcionários do governo atual e economistas equatorianos disseram que alguns projetos fazem pouco sentido, incluindo a expropriação de milhares de acres de terras agrícolas em um vale andino para construir uma nova metrópole chamada Yachay City, que deveria transformar o Equador em uma potência tecnológica regional.

O Export-Import Bank of China forneceu um empréstimo de US$ 200 milhões para as primeiras obras de infraestrutura. Hoje, o projeto foi abandonado, com um supercomputador de $ 6,3 milhões inutilizado, mas que deveria ser usado por pesquisadores sentados ao ar livre.

Em 2019, a controladoria-geral revisou a construção de 200 escolas feitas pelos chineses, relatando que alguns dos prédios apresentavam problemas nas fundações e outros tinham salas de aula com piso inclinado e cabos expostos. Cinquenta e sete das escolas foram concluídas com atraso, disse o escritório do controlador geral.

“Correa gastou em muitos projetos que não eram adequados”, disse Vicente Albornoz, economista da Universidade de Las Américas em Quito. “E a China estava financiando os gastos de Correa [nos projetos].”

O ex-presidente esquerdista Correa disse que o dinheiro impulsionou o desenvolvimento com novas rodovias, hospitais e escolas, mas foi condenado em 2020 por corrupção e está exilado na Bélgica.

A família Carranza salvou tudo o que pode temendo o desabamento da usina chinesa
A família Carranza salvou tudo o que pode temendo o desabamento da usina chinesa
Desde a inauguração da hidroelétrica Coca Codo Sinclair em 2016, funcionários da concessionária estadual de eletricidade encontraram mais de 17.000 rachaduras nas oito turbinas da usina. Eles atribuem as fissuras ao aço defeituoso importado da China.

Em 2020, as encostas do rio Coca começaram a desmoronar sacudindo o solo como um terremoto. A erosão destruiu a maior cachoeira do Equador, uma estrada importante e um oleoduto.

O Pink House, um bordel em San Luis que os moradores dizem ser popular entre os trabalhadores chineses e equatorianos, caiu no rio.

Temendo pela segurança de sua família, a Sra. Carranza fugiu de San Luis em março, salvando tudo o que pôde de sua casa, tirando janelas, portas e até mesmo o telhado.

O governo precisará realocar uma parte importante da usina o que custaria milhões de dólares, antes que a estrutura seja destruída pela erosão.

Nancy Chicaiza, moradora de San Luis, tem poucas esperanças de sobrevivência de sua cidade, e acha que a erosão acabará por destruir toda San Luis. “A Coca Codo foi considerada muito boa. Ninguém pensou nessas consequências”, disse Chicaiza

Essa família e muitas outras pobres, também são parte do meio ambiente e o vem modelando há séculos. Mas a desgraça destes pobres em nada interessa ao ecologismo verde por fora e vermelho por dentro!!!


domingo, 12 de fevereiro de 2023

A fraude das “energias verdes”

Os veículos elétricos escondem negociatas entre governos e milionários 'verdes', a diz o especialista J.B. Shurk
Os veículos elétricos escondem negociatas entre governos e milionários 'verdes',
diz o especialista J.B. Shurk
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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política internacional,
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A ecologia clama para que o intervencionismo estatal regule a natureza e seus recursos como a energia. Ou limite a extração de petróleo, carvão e gás, e no fundo provoque a escassez com preços muito elevados, avaliou o analista americano J.B. Shurk escrevendo para o Gatestone Institute.

E aplaude quando as empresas são forçadas a comprar “créditos de carbono” (na realidade, rochas comuns) de fornecedores “verdes” iniciados nas manobras.

Há uma guerra aos ditos “combustíveis fósseis” que é o suprassumo do pulo do gato dos “verdes” que saem com os bolsos cheios.

Para os governos as regulamentações, restrições e proibições do aproveitamento de recursos que exige o ambientalismo são muito lucrativas criando novos impostos além de cabides de emprego que servem para engordar as receitas ou ganhar votos.

Chovem, então, as verbas para as “organizações ambientalistas sem fins lucrativos” ávidas de se locupletarem com os gastos do governo em manobras “verdes” arranjadas entre essas ONGS ambientalistas e governos demagógicos ou sem escrúpulos.

Espalha-se que os veículos elétricos são tão poderosos quanto os similares com motores de combustão interna. Publica-se que as energias eólica e solar podem garantir redes elétricas confiáveis sem constantes apagões, sem se conseguir provar que isso seja verdade, ou pelo menos mais econômico.

Sem petróleo não há como fabricar plásticos, óleo de calefação e a maioria dos materiais sintéticos encontrados nos lares. Porém, sem antes apresentar um substituto natural se fazendo acreditar que sim e se empurrando os lares para a miséria.

Aqui deveria ter uma plantação verde para absorver CO2, Banda, Uttar Pradesh (Índia). ONGs, governo e ONU repartiram o orçamento. E o planeta?
Aqui deveria ter uma plantação verde para absorver CO2, Banda, Uttar Pradesh (Índia).
ONGs, governo e ONU repartiram o orçamento. E o planeta?
É impossível evitar a fome e a inanição quando os produtores rurais são forçados a alterar os métodos de produção agrícola e pecuária para cumprir as leis “verdes” contra o CO2, metano, nitrogênio e fosfato; compostos essenciais para agricultura e fertilizantes de alto rendimento.

ONGs e governos ludibriam os cidadãos como no conto do comerciante ganancioso que vende rochas comuns pintadas de amarelo como se fossem ouro. Agora o conto pintaria de um verde resplandecente.

Estão se promovendo ações como se fossem necessárias para salvar o planeta pintando-as de “verde” reluzente, e transformando fantasias equivocadas, em ouro.

Há uma ideologia desviante e uma fraude tácita, porém inconfundível, por trás dessas políticas “politicamente corretas”, apoiadas pelo IPCC e a incansáveis COPs da ONU, escreve Shurk.

Por trás do intervencionismo governamental engordam bilionários ambientalistas que alavancam ganhos estratosféricos.

Quando reis e imperadores ordenam que os motores de combustão interna sejam jogados para escanteio e que todos os veículos funcionem com baterias de lítio, os fabricantes de veículos elétricos são ungidos, a exemplo do vendedor de rochas pintadas, nos novos Cresos da Terra.

Aqueles que aderiram ao movimento “verde” e investiram em tecnologias apresentadas como substitutas inelutáveis das máquinas tradicionais, amealharam imensas fortunas.

A principal força motriz por trás de grande parte da revolução “verde” parece não ter sido a preocupação ambiental e sim a boa e velha ganância desavergonhada.

Virar “verde” está sendo muito lucrativo para alguns. Ainda quando não cumprem as metas, os políticos aumentam o preço de outras fontes de energia e enforcam os cidadãos, esses sim apontados como inimigos do planeta.

Secretário Geral da ONU posa para demagógica foto de Tuvalu, ilha que não some no mar, mas até cresce
Secretário Geral da ONU posa para demagógica foto de Tuvalu,
ilha que não some no mar, mas até cresce
Com portarias locupletatórias, os governos criam ativos “verdes” que se valorizam artificialmente e sem limites.

No fundo, se insinua como derradeiro objetivo o confisco da riqueza e dos frutos do trabalho.

Se os mortais não renunciam ao consumo de produtos tradicionais com a pressa que os agentes governamentais e a militância ecologista exigem, eles serão proibidos de ficar com automóveis, modernas tecnologias, confortos corriqueiros, ar condicionado ou mesmo até calefação.

Nenhum custo pessoal, nem fantásticas despesas governamentais, são altas demais para a Nova Ordem Mundial Verde (ou a Ordem dos Fornecedores “Verdes” prediletos e seus amigos no governo).

Enquanto se impõe o plano, as liberdades dos cidadãos vão despencando.

Isso soa incrivelmente parecido com a filosofia política que pede o fim de toda propriedade privada, aplicando o velho ditado atribuído a Vladimir Lenine: “os capitalistas vão nos vender a corda que usaremos para enforcá-los”.

A manobra faz que alimentos e combustíveis se tornem caros ou escassos. E os arautos “verdes” que dogmatizam as novas virtudes morais ambientalistas aplaudem que os cidadãos se empobreçam cada vez mais e até pior do que nunca para “salvar o planeta”.

A atual “loucura” ambientalista que pinta rochas inúteis de verde brilhante acabará trucidando até os endinheirados neocapitalistas do meio-ambiente e fará os cidadãos empobrecidos agonizarem por não muito tempo, conclui Shurk.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

“Compostagem humana”: paroxismo da irreligião ecológica

Compostagem humana auge do ateismo ecologista
Compostagem humana: auge da religião o ateia ecologista
Luis Dufaur
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O estado de Nova York se somou a outras cinco unidades da federação que legalizaram um ímpio processo de decomposição do corpo dos defuntos.

O pretexto radicalmente ateu visa produzir uma espécie de adubo como “alternativa ecológica” que recicla o corpo para dar um composto que reduz sua pegada de CO2, noticiou a BFMTV.

O ato é um desrespeito do destino final das almas e da Fé na ressurreição dos mortos no fim do mundo para comparecer ante Deus no Juízo Final. Essa fé dogmática professada no Credo católico pede dar digna sepultura aos restos que ressuscitarão ao som da trombeta do anjo. E é ocasião para renovarmos as orações pelos defuntos.

Mas o ateísmo ecologista adaptou um velho procedimento anticristão com o pretexto de transformar o corpo em húmus supostamente para o bem do planeta. Na realidade atrai uma maldição sobre a terra que o acolhe. A medida foi aprovada pela governadora de Nova York, Kathy Hochul.

O método é considerado muito mais respeitoso com o meio ambiente, mas para o católico pensa nos locais onde se cometeram crimes que espalham um imponderável de horror.

Essa filosofia ateia e materialista já foi posta em prática em massa pelo comunismo dos khmer-rouges cambojanos nos campos da reforma agrária onde morreram milhões de homens. O “Livro Negro do comunismo” narra até a cena em que um escravo faminto encontra um tubérculo que cresceu aderido a um pedaço de caveira.

O caso ecologista americano pretende ser mais sofisticado: os restos mortais devem ser entregues a uma empresa especializada em “redução orgânica” e não devem conter nenhuma bateria, célula elétrica ou implante radioativo.

O destino eterno das almas e a dogmática ressurreição final dos mortos são desrespeitados
O destino eterno das almas e a dogmática ressurreição final dos mortos são desrespeitados
O falecido é colocado em um recipiente semi-aberto reutilizável contendo um leito de aparas de madeira, alfafa ou palha para que os micróbios cresçam apodrecendo o corpo em horrenda tarefa.

O processo dura de seis a oito semanas, e produz um metro cúbico de terra rica em nutrientes e maldição que pode ser usado como fertilizante, explica a mídia inglesa.

“Qualquer coisa que possamos fazer para desviar as pessoas de forros de concreto, caixões sofisticados e embalsamamento, devemos fazer e apoiar”, disse Michelle Menter, diretora do Greensprings Natural Cemetery Preserve, cemitério construído propositadamente no centro de Nova York.

“A compostagem é um processo utilizado para resíduos domésticos ou agrícolas, e não oferece o respeito devido aos restos corporais”, disse em indignada nota de imprensa a Conferência Católica deste Estado.

O estado de Washington foi o primeiro estado a legalizar a prática em 2019, seguido pelos de Colorado e Oregon em 2021, e depois Vermont e Califórnia no final de 2022. Califórnia começará a aplica-lo em 2017.

Na França, análoga proposta chamada de “humusação” surgiu em 2016, mas foi proibida.

O ministério responsável não a aceitou alegando “questões importantes, relacionadas com a falta de estatuto jurídico das partículas resultantes”.

Mas a proposta abriu caminho para “uma reflexão aprofundada que poderia continuar no âmbito do Conselho Nacional de Operações Funerárias (CNOF)”.

Anjo resguarda túmulo familiar no aguardo da Ressurreição
Anjo resguarda túmulo familiar no aguardo da Ressurreição
Na Califórnia, desde 2027, será possível jogar o cadáver para se decompor passando por cima dos costumes cristãos, e de acordo com um método “mais respeitoso com o meio ambiente do que a cremação ou o enterro”, informou a BFMTV.

A lei de produção de adubo foi assinada pelo governador do estado. O método é igualmente repugnante ao de New York e o “adubo” é devolvido aos familiares da pessoa falecida.

Cristina Garcia, membro da Assembleia da Califórnia, defende que a técnica é “mais ecológica do que o enterro, que pode liberar produtos químicos no solo, ou a cremação, que usa combustíveis fósseis e libera dióxido de carbono que aquece o planeta”.

“Este é um método alternativo de descarte de corpos que não contribuirá para as emissões em nossa atmosfera”, sublinhou.

Custa entre 5.000 e 7.000 dólares, dependendo das empresas.

O procedimento já é legal em toda a Suécia, acrescentou o Huffpost.


domingo, 29 de janeiro de 2023

Ambientalista implora não cair no conto das energias alternativas

Capital ucraniana na escuridão atingida por mísseis de Putin. Ecologia gostaria ver nossas cidades assim empobrecidas
Capital ucraniana na escuridão atingida por mísseis de Putin.
Ecologia gostaria ver nossas cidades assim empobrecidas para "salvar o clima"
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Enquanto soldados russos na Ucrânia votam com os pés contra a guerra vergonhosa de Putin, abandonando armas, bagagens, uniformes, e até se entregando prisioneiros para não morrer numa guerra que não desejam, o ditador tenta novas formas de guerra.

Especialmente visa deixar os civis ucranianos sem serviços básicos como energia, água, esgotos, e até hospitais. Manda chuvas de mísseis sobre centrais elétricas, de água potável e até de uma maternidade onde matou um recém-nascido.

Seu objetivo é ver se o rigoroso frio invernal (pode chegar a -30º C na Ucrânia) quebra a resistência do povo ucraniano, paralisa as fábricas, corta os alimentos e diminui os fornecimentos bélicos.

É uma “guerra fria” atroz contra civis desarmados, em sua maioria idosos, mulheres e crianças.

Também neste inverno tenta literalmente congelar a Europa Ocidental cortando o fornecimento de petróleo e gás russo para cortar as ajudas que essa envia para a Ucrânia.

Energias alternativas ainda não mostraram eficácia para substituir combustíveis fósseis
Energias alternativas ainda não mostraram eficácia para substituir combustíveis fósseis
Os antecessores soviéticos de Putin levaram milhões à morte para consolidar sua ditadura e vencer resistências aparentemente invencíveis.

Putin tem na rede ecologista um poderoso aliado que sabota com muita propaganda as fontes de subsistência dos países ocidentais.

São os companheiros de estrada verdes que convergem com os objetivos da tentativa de ofensiva putinista.

O famoso jornalista de esquerda Thomas Friedman, chegou a implorar “que os EUA e seus aliados ocidentais parem de viver em um mundo de fantasia verde que diz que podemos passar de combustíveis fósseis sujos para energia renovável limpa com o apertar de um botão”.

Friedman que há 27 anos defende a energia limpa e milita na movimentação ecologista pelas mudanças climáticas escreveu isso no “The New York Times”.

Ele reconhece que “apesar de todos os investimentos em energia eólica e solar nos últimos cinco anos, os combustíveis fósseis (petróleo, gás e carvão) ainda representam 82% do uso total global de energia primária em 2021 (necessário para aquecimento, transporte e geração de eletricidade), apenas abaixo de 3 pontos percentuais nesses cinco anos”.

Essa iniciativa ambientalista ajuda a Putin que quer jogar muitos milhões de famílias na miséria, na fome e até a morte.

A introdução das tecnologias hoje apresentadas pelo ambientalismo não serve como substituto das fontes conhecidas de energia. Só uma transição inteligente e pragmática poderá dar certo, segundo Friedman.

Pela via atual, Putin e seus amigos ambientalistas preparam uma desgraça planetária que teve prefiguras nos extermínios de milhões de pessoas ordenados por Stalin na própria Ucrânia, ou Holodomor.

Drama da Europa sobreviver sem gás russo. Com sofrimento o continente está sobrevivendo
Drama da Europa: sobreviver sem o gás e o petróleo russo.
Com sofrimento o continente está se livrando da chantagem
Na Europa, sem suprimentos alternativos ao gás russo, informou o Financial Times, algumas fábricas tiveram que fechar “incapazes de arcar com o custo do combustível”.

As contas de energia, que aumentaram 400% em alguns países europeus, “estão levando os consumidores à beira da pobreza”, acrescenta o jornal.

Para muitos ucranianos e não poucos europeus, a escolha neste inverno pode ser aquecer ou comer.

Os verdes adoram painéis solares, mas odeiam linhas de transmissão e tecnologias como as atuais, então é só com boa sorte que pode se salvar o planeta.

Mas essa roleta russa é o contrário do uso da inteligência e o preludio do insucesso mortal, acrescentamos nós.


domingo, 15 de janeiro de 2023

França recupera independência elétrica reativando usinas nucleares

As usinas nucleares salvaram a independência energética da França
As usinas nucleares salvaram a independência energética da França
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A França se preparava para preocupantes arrochos energéticos resultantes dos cortes de gás russo e a subsequente redução da produção de energia elétrica.

Para regozijo de Putin, os cidadãos franceses sofreriam severos cortes no aquecimento, aliás necessário no inverno do Hemisfério Norte.

O ditador do Kremlin imaginava com a colaboração de seus movimentos amigos da extrema esquerda e da extrema direita provocar distúrbios sociais que pressionassem os auxílios franceses à flagelada nação ucraniana.

A falta de eletricidade e a dependência do gás russo foi provocada pelo ativismo ecologista que levou a desativar muitas usinas nucleares. A França tem um papel destacado na instalação e aproveitamento dessas usinas.

Mas apenas 30 reatores tinham ficado ativos pela sabotagem propagandística dos “Verdes”.

A França reativou 6 dessas usinas, passando de 30 a 36 em operação e passou a atender inteiramente suas necessidades de eletricidade. E ainda tem mais 20 reatores que podem ser reativados.

Xavier Piechaczyk, presidente do conselho de administração da Réseau de Transport d'Électricité (RTE), empresa operadora da transmissão da eletricidade na França, anunciou pelo canal France Inter “boas notícias registradas nos últimos dias”, informou o jornal “L’Indépendent”

Desmantelamento de uma usina nuclear francesa
Desmantelamento de uma usina nuclear francesa.
O ecologismo teria querido acabar com todas elas, mas não conseguiu.
Ele informou que a Électricité de France – EDF (a maior produtora e distribuidora de energia da França), conseguiu “arrancar 37 reatores”.

No entanto, de acordo com dados da RTE, existem 36 reatores atualmente ativos na França. Em meados de setembro, havia apenas 32 reatores ativos e tinha caído para 30 no início de novembro. O total é de 56 reatores nucleares.

Acresce, segundo Xavier Piechaczyk, que a França reduziu seu consumo de eletricidade de -6 para -7%. “Uma queda puxada pelos fabricantes à medida que começamos a ver a queda no consumo das famílias”.

“Devemos continuar a ter esse equilíbrio entre menor consumo e maior produção”, indicou o gerente da RTE.

O governo tinha anunciado um plano de possíveis cortes de energia que tem gerou alguma ansiedade no país.

Xavier Piechaczyk explicou que “é normal e responsável preparar” esse tipo de planos. De fato mais vale prevenir que curar.

A pressão da frente comum Putin-extremas direita e esquerda francesas-ecologistas se está mostrando furada.


domingo, 18 de dezembro de 2022

Deputada ecologista pede acabar com aeroportos e supermercados

Manifestação ecologista contra o aeroporto de Orly, Paris
Manifestação ecologista contra o aeroporto de Orly, Paris
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
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A deputada francesa pelo partido Europa Ecologia Os Verdes (EELV) Sandrine Rousseau se disse “favorável” à extinção de supermercados e aeroportos na crise energética europeia que, aliás, a imprensa apresenta com tons exagerados.

Ela defendeu essas medidas radicais numa entrevista concedida ao programa “Le face à face” de Apolline de Malherbe no canal de notícias francês BFM TV, e citada no jornal francês “L’Indépendant”.

Demagogicamente respondeu a uma pergunta sobre isso: “Porque não? Em vez de um respirador artificial, sim, acho que é mais importante. Desligamos tudo o que não é absolutamente essencial”.

E desfaçatadamente incluiu os supermercados na lista do que ela e seus colegas anticapitalistas consideram não essenciais: “Poderíamos desligar os supermercados. A questão é: o que é vital? É o acesso à saúde, os hospitais devem ser absolutamente preservados”.

O acesso a respiradores de maneira alguma está em perigo e a opção vital entre respiradores ou aeroportos é um desproporcionado estapafúrdio.

A alternativa saúde versus aeroportos ou supermercados é também uma abstração sem contato com a realidade. Mas se conseguir a supressão terá um efeito muito danoso.

O grupo ecologista 'Juntos pelo clima' presiona os clientes de um supermercado, Marcq-en-Baroeul, norte da França
O grupo ecologista 'Juntos pelo clima' pressiona os clientes de um supermercado,
em Marcq-en-Baroeul, norte da França
Sobre os cortes de energia nos aeroportos, o porta-voz da Enedis (empresa encarregada de gerir o 95 % da rede de distribuição da eletricidade na França), Laurent Méric, desmentiu os pânicos infundados sobre a falta de eletricidade, e afirmou no mesmo canal:

“Um avião nunca decola sem saber se é capaz de pousar, um comboio não parte sem saber se consegue fazer toda a sua viagem.

“Os aeroportos têm sua própria eletricidade de backup e são capazes de se autoalimentar. Tudo isso é previsível e se acontecerem cortes de energia, a informação estará disponível no dia anterior”.

Os cortes de energia nos aeroportos, disse o mesmo porta-voz, são “uma hipótese”, como aliás em qualquer parte, inexistindo temores peculiares.

Tais pânicos servem para a campanha ecologista que visa diminuir a atividade das sociedades melhor desenvolvidas e rebaixar o nível de vida de seus cidadãos.

É claro que, no contexto atual, golpeia pelas costas os países que Putin tenta deixar sem energia em decorrência de seu infeliz esforço de invasão da Ucrânia, e quiçá num futuro próximo de outros países, recorrendo até à bomba atômica.



domingo, 27 de novembro de 2022

Ambientalistas emporcalham obras de arte famosas

Atentado contra 'Girassóis' de Van Gogh
Atentado contra 'Girassóis' de Van Gogh
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Dois ativistas ambientalistas da organização britânica Just Stop Oil jogaram duas latas de sopa de tomate no quadro “Girassóis” (1888), de Van Gogh, exposto na Galeria Nacional de Londres e avaliado em mais de 500 milhões de reais, mas um vidro o protegeu.

Após o atentado, a dupla se “grudou” na parede para maior efeito propagandístico. Mas foi presa pela Scotland Yard e indiciada por “danos criminais e invasão agravada”.

A sopa derramou-se no vidro que cobria o quadro e a sua moldura dourada.

Os manifestantes alvejaram o quadro “Girassóis” apenas porque era uma “pintura a óleo”.

O governo inglês poucos dias antes havia suspendido uma moratória do fraturamento hidráulico no Reino Unido, ou fracking, que poderia resolver as carências energéticos do país, agora agravadas pela ferocidade das represálias da Rússia de Putin.

A dupla já atentara contra a pintura “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, entre outros quadros famosos.

No final de junho, ativistas atacaram a pintura de 1889 “Peach Trees in Blossom” na Courtauld Gallery de Londres.

Ecologistas derramam leite das prateleiras em protesto contra o gado que aqueceria o planeta
Ecologistas derramam leite das prateleiras em protesto contra o gado que aqueceria o planeta
Este tipo de ataques ecologistas visa parar novos projetos de exploração de hidrocarbonetos no país, informou pouco depois a organização ambiental em comunicado, com o sofisma de combater o aquecimento climático.

“O que vale mais, arte ou vida? Arte vale mais que comida? Mais que justiça? Você está mais preocupado em proteger uma pintura ou proteger nosso planeta e as pessoas?”, sofismou Phoebe Plummer, 21 anos, um extremista do grupo Just Stop Oil.

No mesmo mês, cúmplices do grupo climático italiano Ultima Generazione se colaram a uma pintura de Sandro Botticelli no museu Uffizi, em Florença. Ações semelhantes também ocorreram na Austrália, informou “The Washington Post”.

Vários anos atrás, ativistas do grupo ecológico-climático Extinction Rebellion subiram no teto de um trem em Londres, impedindo que as pessoas chegassem ao trabalho e causando uma briga entre passageiros e manifestantes.

Mais recentemente, outros manifestantes climáticos bloquearam rodovias na área de Washington para impor ao presidente Biden a declaração de uma “emergência climática”.

Ambientalismo visa degradar a cultura e a civilização
Ambientalismo visa degradar a cultura e a civilização
Outro grupo “verde”, conhecido como Extintores de Pneus, vem esvaziando os pneus de utilitários esportivos em todo o Reino Unido e em Nova York, argumentando que os veículos consomem mais gasolina e prejudicam pedestres e ciclistas.

A mídia é benévola e acostuma o público a esse ativismo danoso lhe dando repercussão nos noticiários, sem se interessar no dano feito à cultura e às pessoas que respeitam a lei e querem ordem.

O “The Washington Post” reconhece que esta tática planificada a nível mundial suscita a irritação dos cidadãos impedidos de se deslocar para o trabalho ou dos que apreciam obras de arte insubstituíveis que estão sendo prejudicadas.

Por isso, a tática poderá custar muito caro à propaganda do movimento “contra a mudança climática”. 

Uma coisa é certa: eles estão deixando patente que a revolução verde visa destruir a cultura e a ordem de raiz cristã.


Fanáticos 'climáticos' jogaram puré num quadro de Monet na Alemanha





 

Atentado contra a "Mona Lisa" no Louvre





domingo, 23 de outubro de 2022

Extinções de espécies estão exageradas até num 160%

Amostras de vida marítima achadas na Califórnia
Amostras de vida marítima achadas na Califórnia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Nas últimas décadas, a propaganda ambientalista pressagia o desaparecimento cerca de 20 a 50 por cento das espécies da Terra dentro de 500 anos.

Mas, a destruição do habitat de algumas espécies estaria sendo exagerada para impor teorias não científicas por meio da pressão do sensacionalismo midiático.

Científicamente é verdade que há espécies que podem estar morrendo, mas o declínio acontece num ritmo mais lento do que o espalhafato ecologista diz.

É o que afirma Stephen Hubbell, ecologista da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, coautor de um estudo a respeito publicado pelo “National Geographic”.

Segundo ele, as taxas de extinção global podem ter sido superestimadas em até 160%.

O que é que houve? Os métodos para medir extinções são falhos?

Picapau marfim o governo americano gastou milhões para localizar, mas pode reaparecer a qualquer moimento
Picapau marfim o governo americano gastou milhões para localizar,
mas pode reaparecer a qualquer moimento

De fato, escreve Hubbell, não existe um método direto comprovado para verificar as taxas de extinção.

Então a maioria dos cientistas apela a um método indireto para imaginar a rapidez com que plantas e animais desaparecem.

Esse método calcula a taxa na qual novas espécies são encontradas quando uma nova área de habitat é amostrada – chamada de relação espécie-área (SAR) – e inverte a curva para especular o número de espécies que se extinguirão.

Hubbell diz que o método é falho, porque para uma extinção deve ser medida uma área de terra muito maior da necessária para encontrar uma nova espécie.

Isso porque o achado de apenas um indivíduo de uma espécie é suficiente para que os cientistas definam uma nova espécie, mas a extinção exige que todos os membros de uma espécie desapareçam e eles podem estar muito espalhados.

“Você tem que destruir todo o habitat que contém todos os indivíduos de uma espécie antes de declarar que essa espécie foi extinta”, explica. E isso é algo muito grande.

Hubbell e seu colega Fangliang He, da Universidade Sun Yat-sen, em Guangzhou, China, analisaram oito áreas florestais previamente mapeadas de todo o mundo. Cada parcela tinha entre cerca de 50 e 125 acres (20 e 50 hectares).

A equipe também analisou várias espécies de aves no território continental dos Estados Unidos.

Oito espécies declaradas extintas que voltaram a aparecer após décadas
Oito espécies declaradas extintas que voltaram a aparecer após décadas
Com base nos dados da vida real e um modelo matemático os cientistas calcularam que as taxas de extinção foram exageradas em até 160%.

A equipe também sugeriu que estudos futuros poderiam revelar estimativas ainda maiores foram inflacionadas em alguns lugares.

No entanto, o ecologista Eric Dinerstein, que não esteve envolvido no novo estudo, vice-presidente de ciência da conservação do WWF, acrescentou que é difícil determinar quando uma espécie foi extinta, como se evidencia nos numerosos animais considerados desaparecidos, mas que depois foram encontrados vivos em pequenos números ou em outros lugares.

E a extinção final de uma espécie – um mosquito por exemplo – pode ser algo irrelevante, disse Dinerstein.

O que realmente importa é quando uma população deixa de desempenhar um papel no ecossistema, disse Dinerstein.

Neste ponto, a espécie diminuída tem tão pouca interação com as outras plantas e animais no habitat que a espécie poderia desaparecer do ecossistema embora espécimes continuam existindo.

Hubbell e He enfatizaram que aprender a calcular corretamente as taxas de extinção é fundamental para a se falar em conservação.

Relatórios como os do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas e a Avaliação Ecossistêmica do Milênio da ONU – IPCC fazem estimativas que “terão consequências para bilhões de dólares em esforços de conservação, mas deveríamos saber melhor por que estamos gastando esse dinheiro e averiguar se os números são reais” disse Hubbell.



A "mega-abelha" exinta voltou a aparecer




Hubbell e He acrescentaram que para determinar as taxas de extinção há um longo caminho a percorrer.

E “ainda não temos bons métodos para estimar a extinção”, explicou Hubbell.

“Embora possamos observar a destruição do habitat a partir de satélites, muitas vezes simplesmente não sabemos onde as espécies vivem no solo”, explicou Hubbell.

Em poucas palavras, não há bom contato com a realidade da natureza. Mas a propaganda verde nos engana fazendo acreditar que as extinções são atribuídas com dados solidamente confirmados.