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domingo, 26 de janeiro de 2025

Deter o “aquecimento global” é fantasia cada vez mais inatingível, reconhecem alarmistas

China não fez nada digno de menção para limitar suas fabulosas emissões
China não fez nada digno de menção para limitar suas fabulosas emissões
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Como era de se prever, os governos fizeram poucos ou nulos progressos na redução das suas emissões de gases com efeito de estufa durante o ano passado (2023). De fato, não foi difícil, pois são utópicos e inatingíveis.

O fracasso era inevitável. Porém, o ambientalismo alarmista, alimenta ainda mais a mídia que forja dramas alarmantes em função do aquecimento.

O grupo de investigação Climate Action Tracker estimou que as políticas climáticas e energéticas dos governos do mundo farão subir as temperaturas globais cerca de 2,7 graus Celsius, ou 4,9 graus Fahrenheit, acima dos níveis pré-industriais no ano 2100, escreveu “The New York Times” em ampla reportagem.

O fato é que essa estimativa do aquecimento futuro quase não mudou nos últimos três anos, disse o grupo. Todas as medidas inclusive as mais abusivas não adiantaram de nada.

“Não estamos claramente a conseguir dobrar a curva”, confessou Sofia Gonzales-Zuñiga, especialista climática da Climate Analytics, principal autora do relatório.

O estudo foi divulgado na COP29 em Baku, Azerbaijão, onde os líderes mundiais procuraram biliões de dólares contra o aumento das temperaturas globais. À toa em verdade, mas cobiçando sempre mais bilhões.

O compromisso do Acordo de Paris de 2015 de manter o aquecimento global “bem abaixo” dos 2 graus Celsius, não foi cumprido, malgrado não faltassem bilhões de dólares para os cientistas alarmistas e seus projetos inúteis.

Os cientistas catadores de bilhões acentuaram o terrorismo de maiores riscos de ondas de calor mortais, incêndios florestais, secas, tempestades e extinção de espécies.

Mas o objetivo que eles dizem que se pode atingir com draconianas medidas e leis nacionais e internacionais parece cada vez mais inatingível.

Chuva de dólares para estimular o ativismo alarmista
Chuva de dólares para estimular o ativismo alarmista não adiantou
Segundo o Climate Action Tracker, que examina todas as políticas climáticas planetárias e calcula o aumento de temperatura que se pode esperar, em três anos, nem os EUA com sua Lei de Redução da Inflação, que consume centenas de bilhões de dólares em tecnologias verdes, nem a China vendendo quantidades recordes de veículos elétricos; nem a União Europeia com suas metas repudiadas em massa nas ruas europeias, conseguiram um desaquecimento significativo.

“Nos últimos anos, os combustíveis fósseis venceram a corrida contra as energias renováveis”, pranteou Niklas Höhne, cientista do NewClimate Institute.

Ainda que os governos seguirem em frente, o aquecimento poderá ser limitado a cerca de 2,1 graus Celsius, afirma o relatório, um fracasso rotundo em relação à meta estabelecida.

O problema é que muitos países não apoiaram suas promessas grandiosas com ações concretas.

Acresce que Donald Trump retornou à Casa Branca prometendo desmantelar as regulamentações ambientalistas e poderá levar outros países a enfraquecer ou a abandonar as inviáveis promessas climáticas jamais cumpridas.

Uma de suas primeiras medidas foi denunciar o Acordo de Paris assinado em 2015 numa das incessantes COPs da ONU.

Nas conversações sobre o clima em Baku, muitos líderes mundiais relutaram em reconhecer ser esmagadoramente improvável cumprir as metas.

“É hora de admitir que o mundo ultrapassará 1,5°C.”, escreveu Glen Peters, investigador senior do Centro CICERO para Investigação Climática Internacional em Oslo, Noruega.

Concentrar-se num limite de temperatura irrealista “não é mais útil”, acrescentou. Mas o fanatismo ecologista é cego, ou tem uma meta oculta que não quer revelar.



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