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domingo, 24 de dezembro de 2023

Santo Natal e Feliz Ano Novo !

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




domingo, 17 de dezembro de 2023

O retorno das pombas

As gárgulas da catedral de Dijon passavam muito frio no Natal
As gárgulas da catedral de Dijon passavam muito frio no Natal
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Na Borgonha, as pedras nunca são brancas por vontade de Deus.

Ao contrário, com o passar dos anos e dos séculos elas ficam bem cinzentas e até pretas.

No alto da catedral, as gárgulas – aquelas esculturas de animais quiméricos colocadas para dar vazão às águas de chuva e qualquer outra sujeira tirada por esta do telhado –, sempre bem alinhadas, estavam mais do que feias.

Mais. Sentiam-se doentes e tristes no seu pétreo silêncio.

Por obra dos entalhadores, elas tinham formas de diabos, monstros e animais horríveis.

O vento, a chuva, as geadas, as fumaças, tudo contribuía para deixá-las mais estragadas, repulsivas e decadentes.

Acontecia também – e ninguém sabia explicar – que as pombas tinham diminuído em número, a ponto de quase desaparecerem.

Só restavam algumas, mas estavam velhas e doentes. Já não se via seu vulto branco no céu e nos galhos das árvores.

A Virgem Negra da catedral de Dijon
A Virgem Negra da catedral de Dijon
Elas não mais arrulhavam como outrora nos jardins.

O Natal foi se aproximando, e com ele o frio, o vento gélido e os nevoeiros do inverno que estragavam as gárgulas.

Uma noite gelou de rachar a pedra, que rachou verdadeiramente numa noite de lua: o gelo fez estourar encanamentos e gárgulas.

Essa tragédia desencadeou uma revolta. Enquanto os homens dormiam, as gárgulas saíram de seu sono pétreo, reuniram-se num conciliábulo noturno e tomaram uma grande decisão.

Dias atrás elas tinham ouvido que na capela da Virgem Negra, na catedral, havia sido montado um grande presépio.

Dizia-se que ali havia velas, luz, calor.

Na véspera, os sinos haviam repicado com maior força e toda a cidade fora visitar o referido presépio.

Mais tarde, as pessoas voltaram felizes às suas casas aquecidas, enquanto as portas da catedral eram fechadas.

Ouviram que o mais belo Menino estava lá
As gárgulas haviam visto aquele espetáculo.

Mais: do alto da catedral, elas contemplavam de um extremo a outro da cidade centenas de janelas iluminadas nos aconchegantes lares.

Ainda ouviram elas que dentro da capela podia-se ver o mais belo bebê que nasceu na Terra.

As gárgulas chegaram a um acordo: embora feitas de pedra estragada pelo frio, elas se refugiariam na capela e falariam com o Menino.

Acabariam com aquele frio e, além do mais, fariam alguma coisa inusual!

Na hora mais pesada da noite, começaram elas a se movimentar, cada uma mais feia do que a outra, mais enegrecida e suja do que a vizinha, mais torta e espantosa do que se podia imaginar.

Agrupadas se pareciam mais com um bando de corvos negros.

Elas eram dezenas e voavam em torno do campanário à procura de alguma entrada. Assim que a descobriram enfiaram-se todas dentro num só e sinistro voo.

Quando o Menino as viu chegar chorou de espanto
Quando o Menino as viu chegar com suas enormes asas pretas e repugnantes bicos pontiagudos, começou a chorar de horror.

Nem sua Mãe conseguia acalmar seu choro de medo.

Apavorados pelo pânico que eles próprios tinham suscitado, os corvos-gárgulas retrocederam.

E se reuniram de lado de fora, numa hora em que a neve começara a cair.

Puseram-se então a discutir o que fazer.

A disputa foi longe e não chegavam a um acordo. Voltar ao teto da catedral? Que horror! Que frio!

Mas fazer chorar um recém-nascido era um crime insuportável!

Finalmente, decidiram voltar à capela, devagarzinho, em boa ordem, calmamente, com silêncio e disciplina.

Vendo-as o Menino riu
Na segunda vez, vendo-as o Menino riu
Quando o Menino os viu, começou a rir. E o fazia a plenos pulmões de gáudio e satisfação.

Os corvos-gárgulas não acreditavam no que viam. Eles, esses monstros alegravam o Menino?

Eles se olharam uns aos outros e atinaram com estupefação que não se pareciam mais corvos.

A neve que caíra sobre eles do lado de fora os tinha recoberto com seu manto branco.

Vendo-os chegar, a Mãe daquela divina Criança voltou seu olhar com um sorriso apiedado para o tabernáculo, e rogou para que a neve branca e delicada que os cobria nunca mais derretesse.

Se aqueles pássaros não assustaram o Menino era porque sua plumagem tinha ficado suave, sedosa e alva.

Foi assim que numa bela manhã de Natal os habitantes de Dijon viram que as pombas haviam reaparecido voando sobre a catedral.

É por isso também que os guias honestos contam aos turistas que as gárgulas hoje existentes na catedral não são as originais, mas meras cópias.

Marcelo Dufaur, desde a França

(Fonte: Sophie e Béatrix Leroy d’Harbonville, “Au rendez-vous de la Légende Bourguignonne”, ed. S.A.E.P., Ingersheim 68000, Colmar, França)


domingo, 10 de dezembro de 2023

Blefes ambientalistas com seca cíclica na Amazônia

Dr. Evaristo de Miranda
Dr. Evaristo de Miranda
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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A seca de 2023 na região amazônica foi explorada pela mídia alarmista como sinal do aquecimento global e outros pânicos... até que choveu.

A grande seca havida é atribuível ao fenômeno denominado El Niño, que ainda vai trazer outros efeitos nestes anos, explica o Dr. Evaristo de Miranda. 

Mas isto não tem nada de novo e é exagero palmar liga-lo aos corriqueiros pânicos artificiais tão do gosto do ambientalismo.

O Dr. Evaristo de Miranda, de grande trajetória no ambiente científico nacional no Brasil, particularmente na cúpula da EMBRAPA, desfez esses blefes ecologistas em extenso artigo para a “Revista Oeste” da qual extraímos parágrafos.

Em 1926, explica, aconteceu seca análoga pelas mesmas causas e a ninguém ocorreu que fosse culpa dos homens, do agronegócio ou do desmatamento, ou qualquer outro pretexto ideológico, pois nada disso nem mesmo existia.

A seca na bacia amazônica só teve uma responsabilidade: o fenômeno climático El Niño que não depende dos homens.

“Cem anos ou quase passaram. Em 1926, rios, igarapés e lagos amazônicos baixaram e secaram.

“Ribeirinhos caminhavam por rios e lagos onde antes navegavam e pescavam com pirogas.

“Barcos e casas flutuantes ficaram encalhados nas margens a mais de um quilômetro da água corrente dos Rios Negro, Solimões e Amazonas.

“O nível do Rio Amazonas baixou ao menor valor já registrado em Manaus até hoje!

“Em 1926, a onipotência humana ainda não tinha dimensões amazônicas.

“Ninguém se sentia capaz de secar o Amazonas, destruir o planeta ou muito menos realizar sua salvação.

Ninguém culpou o desmatamento da Amazônia. A seca de 1926 na bacia amazônica tinha um “responsável”, o fenômeno climático El Niño.

“Sem chuvas, as matas dos igapós pareciam de terra firme. A mortandade de peixes foi grande, para alegria de muitas aves.

“Em Rondônia, na Cachoeira de Santo Antônio, podia-se quase atravessar o Rio Madeira sobre as rochas.

“Em Manaus, casas sobre palafitas ficaram em terra seca. Imensas ilhas e praias de areia surgiram nos rios.

Navio encalhado no Rio Solimões
Navio encalhado no leito seco do Rio Solimões
“Há séculos é assim, a cada três ou quatro anos, com maior ou menor intensidade. Não se assuste com imagens midiáticas.

“El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico de ocorrência no Pacífico Equatorial, há milhares de anos.

“As águas ficam com temperaturas superiores à condição média histórica.

“Essa mudança acarreta efeitos globais nos padrões de circulação atmosférica, transporte de umidade, temperatura e precipitação, diferenciados em várias partes do planeta.

“A concentração de águas oceânicas mais quentes nas costas do Peru reduz os cardumes e prejudica a pesca.

“Por ocorrer no tempo do Advento do Natal, os pescadores, há séculos, deram ao fenômeno um nome associado ao do Menino Jesus.

“Era um sinal. Um direito trabalhista: El Niño desejava vê-los descansar e passar mais tempo com suas famílias no Advento do Senhor.

“Em muitas questões climáticas, como no El Niño, as narrativas do perene consórcio da mídia e seus “especialistas” apresentam como excepcionais eventos absolutamente normais. E tentam impor comportamentos e teses anormais à sociedade, como se normais fossem.

“Ano chuvoso ou seco, quente ou mais frio, sempre favorece algumas culturas e prejudica outras. Não existe clima ideal simultaneamente para todas as atividades agropecuárias

“O leitor não se assuste com narrativas climáticas catastrofistas. Nos últimos cem anos, foram contabilizados 27 episódios de El Niño de intensidades variadas.

“O fenômeno pode durar um ano, dois e até três. Foram 54 anos sob influência do El Niño, em um século, desde 1923!

“Nada de excepcional neste advento do El Niño, ao contrário do assinalado por parte da mídia apocalíptica e seus habituais “especialistas”, em tom de terrorismo climático.

“Os registros temporais do El Niño alcançam um século e meio, com vários tipos e consequências. Quem tiver paciência pode ler e constatar as durações e intensidades: 2018-2019, fraca; 2014-2016, forte; 2009-2010, moderada; 2006-2007, forte; 2004-2005, fraca; 2002-2003, moderada; 1997-1998, forte; 1994-1995, moderada; 1990-1993, forte; 1986-1988, moderada; 1982-1983, forte; 1979-1980, fraca; 1977-1978, fraca; 1976-1977, fraca; 1972-1973, forte; 1968-1970, moderada; 1965-1966, moderada; 1963, fraca; 1957-1959, forte; 1953, fraca; 1951, fraca; 1946-1947, moderada; 1939-1941, forte; 1932, moderada; 1925-1926, forte; 1923, moderada; 1918-1919, forte; 1913-1914, moderada; 1911-1912, forte; 1905-1906, forte; 1902-1903, forte; 1899, forte; 1896-1897, forte; 1888-1889, moderada; e 1877-1878, forte.


“Qual será a intensidade e a duração do El Niño 2023-2024? Ninguém sabe. Houve uma dezena de eventos de forte intensidade em cem anos.

Seca do Rio Negro, em Manaus, atingiu nível mais baixo da história
Seca do Rio Negro, em Manaus, atingiu nível mais baixo da história
“O último ocorreu entre 2014 e 2016. Na Amazônia, o nível do Rio Negro baixou mais de 7 metros, apenas em outubro de 2015.

“Dada a dificuldade de locomoção, as aulas foram suspensas para mais de três mil alunos de 29 escolas de Manaus. A capital enfrentou por mais de 20 dias a fumaça de mais de 11 mil focos de queimadas na Amazônia.

“Com a queda na vazão dos principais rios amazônicos, as usinas hidrelétricas paralisaram turbinas e operaram em níveis de geração muito baixos. Prefeituras distribuíram água com caminhões-pipa, como em Paraopeba, dada a seca nos reservatórios.

“Como neste ano [2023], em 2015 uma onda de calor, bem maior, atingiu o Centro-Oeste, o Sudeste, parte do Norte e do Nordeste entre setembro e outubro.

“Mais de 30 cidades com estações do INMET registraram temperaturas acima de 40 °C em 16 de outubro. Palmas registrou 42,1 °C nesse dia. E Manaus teve a sua maior temperatura em 90 anos: 38,9 °C, em 21 de setembro de 2015.

“Agora, a presença do enfant terrible do clima assanha jornais e editoriais: “El Niño ameaça a inflação e já preocupa o Banco Central”, anuncia o Valor Econômico.

“Mais um ponto na atribulada pauta de Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central. “El Niño deve virar Super El Niño e intensificar efeitos no clima no fim do ano”, vaticinam na CNN.

E o catastrofismo não se limita ao Brasil: “El Niño representa a maior ameaça em décadas para espécies vulneráveis em Galápagos”, avisa a agência AFP. Haja travessura.

Navegação do Rio Amazonas
Navegação do Rio Amazonas
“Para os Velhinhos do Restelo, apesar de todo o investimento em tecnologias, desta vez o agro não escapará das travessuras do “El Niño Travieso”.

“A safra brasileira será uma das mais prejudicadas do mundo pelo fenômeno climático El Niño, profetizam na mídia.

“Ano chuvoso ou seco, quente ou mais frio, sempre favorece algumas culturas e prejudica outras.

“Não existe clima ideal simultaneamente para todas as atividades agropecuárias.

“No Nordeste, irregularidade e falta de chuvas podem trazer prejuízos às culturas intensivas na região do Matopiba. Para tanto, o fenômeno deveria ser muito intenso desde já. E isso ainda não ocorre.

“Frustrações de safra de milho e feijão no semiárido trarão dificuldades aos pequenos agricultores do sertão. Ações estão previstas pelas autoridades?

“A mesma falta de chuvas favorece a irrigação no Vale do São Francisco e no semiárido. O excesso de chuvas entre 2021 e início de 2022 comprometeu 80% das safras de uva e de manga do primeiro semestre, com prejuízos estimados em R$ 60 milhões.

“Com as chuvas, as uvas incham e estouram. Na irrigação é dada a água em quantidade necessária para a parreira se desenvolver bem e produzir frutos de qualidade.

Rede de rios na Amazônia
Rede de rios na Amazônia
“El Niño é sinônimo de boas perspectivas para os grãos. Seus padrões de chuva e temperatura favorecem as regiões produtoras de soja e milho no Sul, Sudeste parte do Centro-Oeste.

“Sobretudo para o milho de segunda safra, produzido no inverno, com o aumento da umidade e a maior regularização das chuvas no Sul e no Sudeste. Algumas pragas, doenças e plantas daninhas terão o desenvolvimento favorecido pelo aumento da pluviosidade.

“Os produtores têm tecnologias para enfrentá-las, mesmo com mais gastos com defensivos. Mais chuvas no Sul e no Sudeste favorecem a produção e a permanência das pastagens, mesmo no inverno, com benefício à pecuária.

“Muita chuva, pode causar encharcamentos, prejudicar a cana-de-açúcar, o café e a operação de máquinas no campo. Muita umidade derruba a concentração de açúcar na cana, diminui a extração do caldo (etanol e açúcar) e dificulta colheita e transporte para moagem.

“Para comprometer a safra, o fenômeno precisaria ser muito intenso em 2023 e no início de 2024. Difícil.

“A menor das luzes sempre vence as trevas. Nestas noites, olhe para os céus e poderá enxergar uma chuva especial.

“Não de água, e sim de meteoros: as Oriônidas. Elas estendem-se entre quatro de outubro e 14 de novembro. O máximo é no 21 de outubro: a taxa zenital chega a 23 meteoros por hora.

“Não tem relação com mudanças climáticas. São apenas detritos deixados pelo cometa Halley, quando de sua passagem nestes pagos cósmicos.

“Torça por céu limpo e olhe em direção às Três Marias, o Cinturão de Órion, a partir das 22h45. Lindo de ver em áreas rurais, distantes de luzes urbanas, apagadoras de estrelas.

“Meteoros escrevem direito por linhas elípticas. Fenômeno mais regular e menos conhecido, comparado ao El Niño. E menos polêmico.

“Às trevas da criatura, responde a Noite da Transcendência (São João da Cruz). Atenção à crase (krâsis)”.

Assim fala a ciência, o bom senso, a experiência e a autêntica brasilidade. O Dr. Evaristo de Miranda está de parabéns. Veja a matéria em “Revista Oeste”

Infelizmente, nada disso está presente na agitada mídia alarmista ambientalista. Ela continuará a nos bombardear com seus blefes, como os bombardeios de Putin sobre a Ucrânia vitimada.



domingo, 3 de dezembro de 2023

IPCC pune cientistas que não afinam com o “Código Vermelho” ambientalista

Livro Vermelho da ONU deve ser obedecido ditatorialmente como o Livro Vermelho de Mao
Livro Vermelho da ONU deve ser obedecido ditatorialmente como o Livro Vermelho de Mao
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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A mídia bombardeia os homens com a falsa ideia de que existe um “consenso científico esmagador” sobre aquecimento global e outros alarmismos.

A falsa ideia é inoculada até nas crianças e na escola. 

A repetição é obsessiva e até o presidente Biden anuncia desgraças que se aproximam, como o faria Hitchcock ou outros mestres do terror cinematográfico.

Por exemplo, num discurso de julho de 2022:

“Venho aqui hoje com uma mensagem: como Presidente, tenho a responsabilidade de agir com urgência e determinação quando a nossa nação enfrenta um perigo claro e presente: a mudança climática é um perigo claro e presente.”

Nele, Biden aplaudiu que “os principais cientistas climáticos da ONU chamaram o último relatório climático de nada menos que, entre aspas, 'código vermelho para a humanidade'. Deixe-me repetir: 'Código vermelho para a humanidade'”.

E ainda recalcou: “direi novamente em alto e bom som: como Presidente, usarei os meus poderes executivos para combater o clima – a crise climática na ausência de ações do Congresso, apesar da sua ação incrível.”


Mas Biden, mídia e professores de esquerda silenciam que há cientistas que discordam.

Um deles é o Dr. John Francis Clauser, Prêmio Nobel de Física de 2022.

O Dr John Clauser fanhou o Prêmio Nobel da Física em 2022. Mas não concorda com os blefes das 'mudanças climáticas' e foi punido
O Dr John Clauser fanhou o Prêmio Nobel da Física em 2022.
Mas não concorda com os blefes das 'mudanças climáticas' e foi punido
Em 25 de julho de 2023, o Dr. Clauser fez um discurso ao Instituto Brownstone. Seu título é uma acusação: “A crise da pseudociência”.

Clauser exaltou a verdade fundadora da ciência: “A boa ciência é sempre baseada em bons experimentos.

Experiências mal realizadas fornecem desinformação científica” que pode ser mal utilizada.

E o Prêmio Nobel teve a coragem de desafiar o falso consenso imposto afirmando:

“Na minha opinião, o IPCC [Painel Internacional das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas] é uma das piores fontes de desinformação perigosa.”

E explicou o por que:

“Acredito que as alterações climáticas não são uma crise.”

O Dr. Clauser foi logo punido. Ele estava escalado para falar no “Escritório de Avaliação Independente” do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o tema “Até que ponto podemos confiar nas previsões climáticas do IPCC?”

Então o FMI cancelou a palestra do Premio Nobel, como autor de uma heresia abominável aos olhos da pior das inquisições: a moderna.

O Dr. Clauser não é o único dissidente altamente qualificado do IPCC que foi punido por suas afirmações científicas, como se vigorassem as rotinas da KGB.

Outra vítima, entre muitas outras, é a climatologista Judith A. Curry, do Georgia Institute of Technology, citada pelo American Insider.

Segundo a Dra. Curry, a agenda da ONU foi “fabricada”. Além disso, denunciou que sua motivação estava modelada pela mentalidade socialista predominante em toda a organização.

A Dra. Curry é membro da Sociedade Meteorológica Americana desde 1995 e membro da União Geofísica Americana desde 2004. Tem títulos e conhecimentos para fazer essa denúncia, ou pelo menos ser ouvida.

“As origens remontam ao programa ambiental da ONU’, diz ela. Os funcionários da ONU foram motivados pelo ‘anti-capitalismo’. Eles odiavam as companhias petrolíferas e aproveitaram a questão das alterações climáticas para fazer avançar as suas políticas”.

Se procuramos uma forma de acabar com a economia de mercado livre, o absolutismo das alterações climáticas seria uma excelente forma de o fazer.

A climatologista Judith Curry tampouco acredita nos blefes climáticos e também foi marginada
A climatologista Judith Curry tampouco acredita nos blefes climáticos
e também foi marginada
A única forma de pessoas razoáveis desistirem dos seus direitos naturais é arguindo alguma ameaça esmagadora. Assim, o IPCC, auxiliado por administradores universitários marxistas, decidiu forjar tal ameaça.


As intimidações foram relativamente simples, para jornalistas ou jovens escritores:

“Promovam os jornais alarmantes! Nem envie os outros para revisão.”

Os cientistas iniciantes ficaram sabendo que a aquiescência ao dogma verde era o preço do sucesso: “Se você quisesse avançar em sua carreira, como estar em uma universidade de prestígio e receber um grande salário, ter um grande espaço de laboratório, obter muitos subsídios, ser diretor de um instituto, você tem claramente um caminho a seguir.”

Alguns cientistas resistiram à pressão predominante. Em 2019, o “Grupo Global de Inteligência Climática” (CLINTEL) foi o autor de uma “Declaração Climática Mundial” que agora conta com mais de 1.609 signatários. Clauser adicionou sua assinatura em agosto de 2023.