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Demagogia do 1.5º convenceu a muito poucos |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O programa Copernicus da União Europeia achou que 2024 foi o primeiro ano com temperatura média 1,5ºC acima de tempos pré-industriais.
Na perspectiva ambientalista esse número é intolerável e frustrante pois patenteia que ficou impossível aos governos, ONGs, mídia, organismos internacionais leigos e religiosos cumprirem as promessas feitas no Acordo de Paris (2015).
As dezenas de milhares de militantes, diplomatas e lobistas que fruem todas as benesses de cada custosíssima assembleia anual COP da ONU, pedem mais milhões para eles e mais leis esmagadoras para extorquir e “conscientizar” os simples mortais
Três décadas de despesas milionárias e alarmismo invasivo resultaram em nada, ou pouco mais disso.
Para os entendidos não será possível resolver o engodo na COP30 de Belém.
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Mudança climática virou pretexto para uma meta ideológica inconfessada |
A procura de petróleo na Amazônia poderia ser muito benéfica para o Brasil, mas é incompatível com o Acordo de Paris.
Vibram os alarmistas dizendo que poderá dar prejuízo e ser inviável climática e economicamente se apoiando nas análises ambientais do Ibama, oposto por princípio a essa exploração.
EPE e Petrobras estimam que a extração do vituperado combustível começaria após 2030 e atingiria um pico de 300 mil barris diários 14 anos depois.
Assim, perto da década de 2050 em que – exige o socialismo ‘verde’ – as emissões de carbono já deveriam ter sido eliminadas radicalmente para atingir o objetivo de Paris — na prática deveria ter desaparecido a queima de carvão, petróleo e gás.
Dito em termos ecologistas, deveria ter culminado a “transição para além dos combustíveis fósseis” enunciada na declaração final da COP28 em Dubai (Emirados Árabes), em 2023.
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Exageros manipulando pânico de aquecimento não cessam |
Numa ótica ambientalista, a análise retrospectiva não edulcorada ou voluntarista do que se alcançou até aqui é muito amarga.
As emissões mundiais de carbono e a concentração de CO2 na atmosfera não diminuíram.
Antes bem os frios números apontam o fracasso da utopia.
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