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domingo, 11 de maio de 2025

Fracasso no horizonte da COP30 em Belém

Demagogia do 1.5º convenceu a muito poucos
Demagogia do 1.5º convenceu a muito poucos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O programa Copernicus da União Europeia achou que 2024 foi o primeiro ano com temperatura média 1,5ºC acima de tempos pré-industriais.

Na perspectiva ambientalista esse número é intolerável e frustrante pois patenteia que ficou impossível aos governos, ONGs, mídia, organismos internacionais leigos e religiosos cumprirem as promessas feitas no Acordo de Paris (2015).

As dezenas de milhares de militantes, diplomatas e lobistas que fruem todas as benesses de cada custosíssima assembleia anual COP da ONU, pedem mais milhões para eles e mais leis esmagadoras para extorquir e “conscientizar” os simples mortais

Três décadas de despesas milionárias e alarmismo invasivo resultaram em nada, ou pouco mais disso.

Para os entendidos não será possível resolver o engodo na COP30 de Belém.

Mudança climática virou pretexto para uma meta ideológica inconfessada
Mudança climática virou pretexto para uma meta ideológica inconfessada
Então, descarregam seu mal humor num governo tão amigo quanto o de Lula em políticas climáticas que falou em explorar petróleo na bacia amazônica.

A procura de petróleo na Amazônia poderia ser muito benéfica para o Brasil, mas é incompatível com o Acordo de Paris.

Vibram os alarmistas dizendo que poderá dar prejuízo e ser inviável climática e economicamente se apoiando nas análises ambientais do Ibama, oposto por princípio a essa exploração.

EPE e Petrobras estimam que a extração do vituperado combustível começaria após 2030 e atingiria um pico de 300 mil barris diários 14 anos depois.

Assim, perto da década de 2050 em que – exige o socialismo ‘verde’ – as emissões de carbono já deveriam ter sido eliminadas radicalmente para atingir o objetivo de Paris — na prática deveria ter desaparecido a queima de carvão, petróleo e gás.

Dito em termos ecologistas, deveria ter culminado a “transição para além dos combustíveis fósseis” enunciada na declaração final da COP28 em Dubai (Emirados Árabes), em 2023.

Exageros manipulando panico de aquecimento não cesam
Exageros manipulando pânico de aquecimento não cessam
Mas, a expressão, dogmática até então, desapareceu do comunicado final da COP29 em Baku, Azerbaijão.

Numa ótica ambientalista, a análise retrospectiva não edulcorada ou voluntarista do que se alcançou até aqui é muito amarga.

As emissões mundiais de carbono e a concentração de CO2 na atmosfera não diminuíram.

Antes bem os frios números apontam o fracasso da utopia.


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