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Blefes e pânicos para desanimar da civilização

O sono da razão prooduz monstros, adaptação, Francisco de Goya y Lucientes (1746-1828), Museo del Prado
O sono da razão produz monstros, adaptação.
Francisco de Goya y Lucientes (1746-1828), Museu del Prado
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O BLEFE DA ÁGUA DOCE ESCASSA



Oceano de agua doce sob a Amazônia

Em 2014, os primeiros dados incompletos eram extraordinários
Em 2014, os primeiros dados incompletos eram extraordinários
A Amazônia esconde mais um tesouro de valor incalculável: um oceano subterrâneo de água doce estimado em mais de 160 trilhões de metros cúbicos, tinha escrito João Lara Mesquita no Blog Mar sem fim em 2014!

Mas os inesgotáveis alarmistas verdes fingiram ignorar e com toda sua ciência continuam pressagiando a desertificação da Amazônia e do mundo.

O autor do Blog Mar sem fim contou que na 66ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no campus da Universidade Federal do Acre (UFAC), foi estimado que a Amazônia tem um oceano subterrâneo.

A reserva de água tem volume de cerca de 160 trilhões de metros cúbicos. A estimativa foi de Francisco de Assis Matos de Abreu, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Abreu disse à Agência Fapesp que “a Amazônia transfere, na interação entre a floresta e os recursos hídricos, associada ao movimento de rotação da Terra, cerca de 8 trilhões de metros cúbicos de água anualmente para outras regiões do Brasil (Abreu comenta o que se convencionou chamar rios voadores).

“Essa água, que não é utilizada pela população que vive na região, representa um serviço ambiental colossal prestado pelo bioma ao país, uma vez que sustenta o agronegócio brasileiro e o regime de chuvas responsável pelo enchimento dos reservatórios produtores de hidreletricidade nas regiões Sul e Sudeste do país”.

Não confundir com o Aquífero Guarani: o amazônico é 3,5 vezes maior

O volume é 3,5 vezes maior do que o do Aquífero Guarani, escreveu Lara Mesquita.

Enquanto ia sendo mensurado, o aquífero recebeu diversos nomes, se adotando hoje o de Sistema Aquífero Grande Amazônia.
Enquanto ia sendo mensurado, o aquífero recebeu diversos nomes,
se adotando hoje o de Sistema Aquífero Grande Amazônia.
O Guarani é um depósito de água doce subterrânea que abrange os territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai e Brasil com uma extensão de 1,2 milhão de quilômetros quadrados (km2).

O Aquífero Amazônia só no Brasil se estende por 2 milhões de quilômetros quadrados (estimativa) mas continua nos países vizinhos Bolívia, Equador, Peru, Colômbia e Venezuela.

De acordo com a equipe, a [nova] reserva subterrânea representa mais de 80% do total da água da Amazônia.

A água dos rios amazônicos, por exemplo, representa somente 8% do sistema hidrológico do bioma. As águas atmosféricas têm esse mesmo percentual de participação.

O conhecimento sobre esse “oceano subterrâneo” ainda é escasso.

Precisa ser aprimorado tanto para avaliar a possibilidade de uso para abastecimento humano, como para preservá-lo em razão de sua importância.

Os trabalhos sobre o Aquífero da Amazônia foram iniciados há apenas 10 anos, explica Mar sem fim

O estudo indicou que está situado em meio ao cenário de uma das mais belas praias fluviais do país.

Ele teria um depósito de água doce subterrânea com volume aproximado de 86,4 trilhões de metros cúbicos.

Denominado pelo pesquisador como Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga), ele começou a ser formado a partir do período Cretáceo, há cerca de 135 milhões de anos.

A ANA, Agência Nacional Águas, confirmou em 2019 que o aquífero Alter do Chão (nome anterior mudado para evitar confusões), que já era conhecido dos cientistas, é o maior do mundo.

Os dois máximos aquíferos no Brasil o Grande Amazônia e o Guarani
Os dois máximos aquíferos no Brasil o Grande Amazônia e o Guarani
“Em nenhum outro lugar ela é tão farta. Tirando as geleiras, um quinto da água doce existente no mundo está na Amazônia. Parece muito, mas os rios e lagos do lugar concentram só a parte visível desse tesouro.”

“Debaixo da terra existem lagos gigantes, de água potável, chamados aquíferos. Até agora, o maior do planeta era o Guarani.

“Mas, um grupo de pesquisadores acaba de revelar que o aquífero Alter do Chão, que se estende pelo Amazonas, Pará e Amapá, é quase duas vezes maior.

“Isso representa um volume de água de 86 mil quilômetros cúbicos. Se comparado com o Guarani, por exemplo, ele tem em torno de 45 mil quilômetros cúbicos”, explicou Milton Mata, geólogo da UFPA.


Uma das limitações para a utilização da água disponível é a precariedade do conhecimento sobre suas características. 

Falta obter informações sobre a qualidade da água do reservatório para identificar se é apropriada para o consumo.

Águas permanentemente livres

De acordo com Ingo Daniel Wahnfried, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), um dos principais obstáculos para estudar o Aquífero Amazônia é a complexidade do sistema.

O reservatório é composto por grandes rios, com camadas sedimentares de diferentes profundidades.

Diferentemente do Aquífero Guarani, acessível apenas por suas bordas, as áreas do Aquífero Amazônia são permanentemente livres.

Segundo o pesquisador, a água subterrânea é amplamente distribuída e disponível na Amazônia. No estado do Amazonas 71%, dos 62 municípios, utilizam água subterrânea (não do aquífero) como a principal fonte de abastecimento público.

Já, dos 22 municípios do Estado do Acre, quatro são totalmente abastecidos com água subterrânea, concluiu Mar sem fim.

Entretanto, acrescentamos nós, uma propaganda gravemente atentatória contra o Brasil e contra a verdade da natureza quer barrar o progresso na região Amazônica tão dotada pela Providencia Divina, e favorecer uma vida miserabilista e tribal.

Fanatismo da Teologia da Libertação e do comuno-tribalismo.



Com 124.000 km³ de água explotáveis pode abastecer o Brasil durante 14.000 anos




Pode abastecer toda a humanidade durante 250 anos




Aquífero descoberto no Norte seria o maior do mundo. Catastrofistas silenciam

Infográfico comparativo dos aquíferos Alter do Chão e Guaraní
Quando a natureza se faz ouvir – sempre pela via dos fatos, e não das teorias – em matérias relativas à ideologia verde, fala pesado.

E ela o fez de novamente por ocasião de uma descoberta que nos enche de satisfação.

Ainda não ouvimos dizer que esta nova riqueza natural tenha causado alegria nos arraias do ambientalismo catastrofista, dos ecolo-fanáticos ou dos comuno-missionários.

Trata-se de uma jazida fabulosa... de água doce!

Mas como? Esses “verdes” não estão preocupados sinceramente com a falta de água doce que, segundo eles, ameaça o futuro do planeta?

Eles não deveriam ser então os primeiros a manifestar alívio e distensão para as suas preocupações com a descoberta?

Silêncio incomodado, burburinhos – talvez a Terra seja uma “cética” –, e voltam ao realejo: a Amazônia e o planeta vão desertificar, etc., etc.

Deixemos de lado esse pessimismo e vejamos a boa notícia:

Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), segundo informou Ultimo Segundo, descobriram o que seria o maior aquífero do mundo.

A imensa reserva subterrânea sob os Estados do Pará, Amazonas e Amapá tem o nome provisório de Aqüífero Alter do Chão ‒ em referência à cidade de mesmo nome, centro turístico perto de Santarém.

Lago Superior na América do Norte em foto da NASA:
superfície do maior lago de água doce do mundo
é cinco vezes menor que o aquífero descoberto no Norte
“Temos estudos pontuais e vários dados coletados ao longo de mais de 30 anos que nos permitem dizer que se trata da maior reserva de água doce subterrânea do planeta.

“É maior em espessura que o Aquífero Guarani, considerado pela comunidade científica o maior do mundo”, assegura Milton Matta, geólogo da UFPA.

A capacidade do aqüífero não foi ainda inteiramente estabelecida. Os dados preliminares indicam que ele possui uma área de 437,5 mil quilômetros quadrados e espessura média de 545 metros. “É menor em extensão, mas maior em espessura do que o Guarani.”

Observamos que o maior lago do mundo é o Lago Superior, na fronteira dos EUA com o Canadá. Ele tem uma superfície de 82 mil quilômetros quadrados e uma profundidade média de 149 metros.

O novo aquífero, portanto, supera em cinco vezes a superfície do maior lago de água doce do mundo e em 3,65 vezes a sua profundidade média.

Veja novos dados em: Amazônia tem “oceano subterrâneo” de água doce 
Também: A Amazônia fala pesado e desmente o ecologismo alarmista 


O Mar Cáspio, considerado lago, porém de água salgada, com seus 371 mil quilômetros quadrados, também fica atrás. Como também uma porção de outros mares de água salgada famosos e cheios de história.

Estima-se que o Aquífero Guarani contenha 45.000 quilômetros cúbicos de água ou 45 quatrilhões de litros (4512 litros).

Porém, o Aquífero Alter do Chão contém por volta de 150 quatrilhões de litros, o que daria para abastecer o planeta por pelo menos 250 anos, segundo o professor do Instituto de Geociência da UFPA Francisco Matos.

Matta, prossegue a informação, cita a porosidade da rocha em que a água está depositada como um dos indícios do potencial do reservatório.

“A rocha é muito porosa, o que indica grande capacidade de reserva de água. Além do mais, a permeabilidade ‒ a conexão entre os poros da rocha ‒ também é grande.”

Lago  Baikal na Rússia:
maior lago de água salgada do mundo
tem menos água que o aquífero do Norte brasileiro
Segundo ele, apesar de as dimensões da reserva não terem sido mapeadas, sai do aquífero a água que abastece 100% de Santarém e quase toda Manaus. “A vazão dos poços perfurados na região do aquífero é outro indício de que sua reserva é muito grande”, afirma Matta.

Para o geólogo Ricardo Hirata, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, a comparação com o Guarani é interessante como referência, mas complicada.

“O Guarani é um aquífero extremamente importante para o Brasil e para a América Latina, mas não é o maior do mundo. Há pelo menos um aquífero, na Austrália, que é maior que o Guarani”, contesta.

Se havia dúvidas sobre onde está o maior aquífero do mundo, o novo achado as resolve verdadeiramente pelo lado mais profundo.

Os radicais do ecologismo manifestarão pelo menos um pouco de agrado com esta descoberta?

Porão de lado, ainda que passageiramente, suas habituais profecias sombrias e seu ceticismo crônico sobre o futuro da Terra, de nossa civilização e do nosso Brasil?




A Amazônia desmente mito ecologista da Terra se desertificando por falta de água doce

Rio Amazonas, vista aérea de um aspecto
Com uma frequência que pode chegar até a saturação chega até nós o insistente “slogan”: a água doce é um bem escasso; pior ainda: está se esgotando.

Por vezes chega-se ao paroxismo de anunciar que a Amazônia caminha à desertificação. E num extremo de descontrole, alguns exacerbados espalham o pânico irracional de a Terra toda transformada num planeta desértico como Marte ou a própria Lua.

Visando atemorizar, muitas vezes manipula-se fatos restritos a uma região, astuta e indevidamente estendidos a todo o planeta com insinuações, jogos de palavras, imagens, ou falta de respeito pelo leitor.

Outras vezes se apela a fenômenos temporários, sazonais ou cíclicos que com as mesmas astúcias são extrapolados para um futuro remoto ou indefinido sempre catastrófico.

Cientistas ponderados se empenham em refutar esses alarmismos.

Mas, também a própria natureza e o desinteressado trabalho humano se encarregam de desmentir os boatos de origem ideológica.

Rio Amazonas, visto desde satélite
Em recente edição, a Campanha da Fraternidade fez finca-pé no slogan da “água doce escassa”. Para isso apelou aos slogans e boatos outrora espalhados pelo agora silencioso senador Al Gore e pelo IPCC.

Entre os mais recentes desmentidos da natureza ao rumor da água doce que está acabando e da Amazônia que está virando um novo Saara, está a descoberta de, nada mais e nada menos, um outro Amazonas correndo embaixo do já conhecido maior rio do mundo!

Eis a informação reproduzida por UltimoSegundo em 25/08/2011 e que dispensa comentário:

Rio de 6 mil km é descoberto embaixo do Rio Amazonas

Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros.

Os dois cursos d’água têm o mesmo sentido de fluxo ‒ de oeste para leste ‒, mas se comportam de forma diferente.

A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.

Fluidos que se movimentam por meios porosos ‒ como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica ‒ costumam produzir sutis variações de temperatura.

Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.

O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio.

Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.

Características

Infográfico publicado junto com a informação citada
A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s ‒ maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s.

Para se ter uma idéia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.

As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d’água dos dois rios.

Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros.

Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.

Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície.

Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.

P.S.: pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) fizeram uma outra descoberta de água doce que superaria a do rio Hamza. Dedicaremos próximo post a esse feliz achado.



Mapeados imensos aquíferos de água doce no Saara e em toda África

Entre os medos espalhados por um ecologismo enganador estão os do fim da água doce e os de uma desertificação planetária.

De acordo com a essa montagem demagógica, o mundo, inclusive a Amazônia, estariam a caminho de virar um imenso Saara, por culpa da ‘infausta’ obra do homem!

Descendo, contudo, à realidade, recente mapa geológico elaborado por cientistas britânicos mostra que a África descansa sobre uma “descomunal reserva de água subterrânea” cujos maiores aquíferos ficariam no norte, quer dizer, debaixo do Saara, informou o diário ABC de Madri.

O volume total de água sob a superfície atingiria meio milhão de quilômetros cúbicos ou 500 quatrilhões de litros, quantidade suficiente para alimentar a cidade de São Paulo durante 4.453 anos sem levar em conta a reposição do aquífero.

Água das Cataratas Victoria parece quase nada ao lado dos aquíferos mapeados
Água das Cataratas Victoria parece quase nada ao lado dos aquíferos mapeados
Tal volume equivale a vinte vezes as precipitações anuais em todo o continente africano e é cem vezes maior de tudo o que se conhece na superfície africana.

Alguns poços já podem ser explorados com mínimo investimento, pois a água se encontra a apenas 25 metros de profundidade.

A exceção é a Líbia, onde os aquíferos se encontram a partir de 250 metros. Neles seria necessária uma infraestrutura mais cara e complexa.

Cerca da metade dessas colossais reservas encontram-se na Líbia, na Argélia e no Chade, coincidindo com boa parte do deserto do Saara, explicou Alan MacDonald, o geólogo que liderou a investigação.

“Estas grandes jazidas de água não só poderiam aliviar a situação de mais de 300 milhões de africanos que agora não dispõem de água potável, mas também melhorar a produtividade das plantações”, disse o especialista do instituto científico British Geological Survey.

O trabalho final foi publicado com o título Quantitative maps of groundwater resources in Africa” em “Environmental Research Letters”.
Ver PDF AQUI.

Participaram do trabalho especialistas do University College de Londres e se tratou da primeira investigação de todas as reservas de águas subterrâneas mapeadas do continente.

Os especialistas aproveitaram também os planos hidrológicos elaborados por diversos países e os resultados de 283 estudos regionais prévios.

300 milhões de africanos poderão ter resolvido o problema da água
300 milhões de africanos poderão ter resolvida
a falta de água potável e para irrigação
No norte da África – a região desértica do continente – os depósitos de água têm uma altura de 75 metros e encontram-se protegidos por camadas rochosas de grande resistência, como o granito.

Esses aquíferos não acumulam água de chuva filtrada através da terra, mas remontam a cerca de 5.000 anos, época em que o Saara era formado por hortos, com numerosos lagos e vegetação de savana.

Os aquíferos do Saara não são os únicos na África. Os geólogos acharam grandes jazidas na costa da Mauritânia, do Senegal, da Gâmbia, em parte da Guiné-Bissau e do Congo, bem como na região partilhada entre Zâmbia, Angola, Namíbia e Botsuana.

No Chifre da África há aquíferos menores, mas em quantidade suficiente para o consumo humano e não seria caro explorá-los por meio de poços. Além do mais, não seria necessário investir no tratamento da água, porque sua qualidade é muito boa”, esclareceu MacDonald.

O especialista observou que embora esses sistemas possam sustentar 300 milhões de pessoas, seria prudente explorá-los com certos limites.

“Na maioria da África as precipitações não são suficientes para recompor os aquíferos, por isso eu recomendaria não tirar uma quantidade de água maior que a recarregada a cada ano pela chuva”, acrescentou.

Trata-se de um conselho de bom senso palmar.



“Rios perdidos”: malha hidrográfica do planeta deve ser 44% maior

O hidrólogo Tamlin Pavelsky da Universidade da Carolina do Norte com imagens de satélite Landsat constatou que superfície de água doce é 44% maior do que se dizia.
O hidrólogo Tamlin Pavelsky da Universidade da Carolina do Norte
com imagens de satélite Landsat constatou que superfície de água doce
é 44% maior do que se dizia.
Um estudo realizado com novas tecnologias pelo Departamento de Pesquisas Geológicas da Universidade da Carolina do Norte, EUA, e publicado na revista Science, mostrou que a área coberta pelos rios no mundo é, no mínimo, 44% maior do que se acreditava, noticiou a BBC News reproduzida pela "Folha de S.Paulo".

O temor de uma quimérica desertificação da Terra que seria precedido por um esgotamento da água doce em consequência da atividade humana ficou gravemente esvaziado.

A manipulação demagógica até servira de pretexto para uma Campanha da Fraternidade da CNBB, que apresentava a água doce como um bem “cada vez mais raro, escasso e caro”.

Cfr.: Água doce, recurso escasso? Suas reservas subterrâneas poderiam sepultar a superfície terrestre . Também: água doce

O estudo da Departamento de Pesquisas Geológicas da Universidade da Carolina do Norte, constatou que a superfície de rios e riachos — dos caudalosos aos mais ínfimos, excetuando-se apenas aqueles congelados — é de 773 mil quilômetros quadrados.

O hidrólogo Tamlin Pavelsky da Universidade da Carolina do Norte e equipe estudando in loco os rios do Alaska.
O hidrólogo Tamlin Pavelsky da Universidade da Carolina do Norte e equipe
estudando in loco os rios do Alaska.
“Mostramos que a área global da superfície dos rios é de 773 mil quilômetros quadrados, até 44% maior do que estimativas espaciais anteriores”, explicou o geógrafo Tamlin Pavelsky, professor de hidrologia global da Universidade da Carolina do Norte, citado pela “Folha”.

Embora o aumento do tamanho da superfície dos rios seja impressionante, os volumes subterrâneos de água doce são ainda muito maiores.

Por isso o estudo sublinha que descobrir água doce de forma mais abundante até que não é o mais importante.

O estudo mostra que a rede fluvial tem um papel maior no controle ambiental da Terra.

O trabalho aponta que as superfícies dos rios desempenham grande papel na emissão de CO2 para a atmosfera, como aliás é próprio das grandes massas aquáticas. Por exemplo, dos oceanos que representam o 71% da superfície terrestre.

A liberação de gases pelos rios na atmosfera equivalem a um quinto do total das emissões combinadas da queima de combustíveis fósseis e da produção de cimento do globo.

Os rios, portanto, têm um notório papel controlador do calor terrestre, fato que o simples leigo pode constatar nas agradáveis ribeiras dos rios.

Lançamento na diocese de Apucarana da Campanha ecumênica da Fraternidade 2016 sobre o uso da água com as cores LGBT
Lançamento na diocese de Apucarana da Campanha ecumênica da Fraternidade 2016
sobre o uso da água com as cores LGBT
Houve vários estudos nesse sentido. Em 2012, foi a vez do professor de Ecologia da Universidade de Iowa John Downing e sua equipe.

No ano seguinte, o químico ambiental Peter Raymond, professor de Ecossistemas Ecológicos da Universidade de Yale, fez uma estimativa ainda maior (536 mil quilômetros quadrados).

Ambos os estudos foram limitados pela falta de observações diretas da superfície total dos rios, pelas incertezas estatísticas dos métodos aplicados e por conta da variabilidade regional da geometria hidráulica”, apontou o geógrafo George Allen, da Universidade Texas A&M.

Neste último estudo foram utilizados dados de satélite com uma abordagem estatística capaz de produzir uma medição mais precisa.

Foi utilizado um banco de dados de 3.693 estações que medem variações de volumes de rios pelo mundo.

Rio da Prata visto do Uruguai. A simples observação refuta os pânicos sobre a água doce
Rio da Prata visto do Uruguai.
A simples observação refuta os pânicos sobre a água doce
“Adquirimos 7.376 imagens de satélite, capturadas durante meses. Aplicamos técnicas de processamento de imagens para classificar os rios e medir a localização e a largura”, explicou Tamlin Pavelsky, professor de hidrologia global da Universidade da Carolina do Norte, responsável pelo trabalho.

No total, o banco de dados acumulou mais de 58 milhões de medições, sendo 2,1 milhões de quilômetros lineares de rios com pelo menos 30 metros de largura em sua vazão média anual. Na conta também entraram 7,6 milhões de lagos, reservatório ou canais conectados à rede fluvial.

O resultado, assaz mais preciso, forneceu o dramático – e aliás, muito positivo – aumento da superfície de rios e lagos de água doce.

Desta forma o pânico demagógico sobre um quimérico perigo de esgotamento da água doce por culpa da civilização humana sofreu mais uma grave desqualificação.



Cientistas identificam oceanos de agua no manto terrestre, mas “verdes” espalham pânico de desertificação da Terra

O prof Steve Jacobsen trabalhando no Departamento de Ciências Terrestres e Planetárias da Northwestern University
O prof Steve Jacobsen trabalhando no Departamento de Ciências Terrestres
e Planetárias da Northwestern University
Pesquisadores da Northwestern University de Illinois descobriram que as camadas superficiais do planeta Terra encerram oceanos de água.

Um dos mais profundos se encontra a mais de mil quilômetros de profundidade, segundo noticiou “Atlantico”.


Se esse oceano não se encontrasse nessa profundidade nós ficaríamos submersos”, explicou Steve Jacobsen da Northwestern University, num artigo publicado pela revista Lithos.

“Isso implica a presencia de uma reserva de água no planeta muito maior do que se pensava antes”, sublinhou.

Infográfico de 'O Globo' na época da descoberta. O jornal lamentou a falta de participação de cientistas brasileiros
Infográfico de 'O Globo' na época da descoberta.
O jornal lamentou a falta de participação de cientistas brasileiros
A presença dessa água em grandes profundidades foi revelada por um diamante brasileiro que foi ejetado no passado por um vulcão perto do rio São Luiz em Juina, no estado de Mato Grosso, na divisa com Rondônia.

Os pesquisadores estudaram com microscópio infravermelho as impurezas do diamante e identificaram uma prova inequívoca da existência desses oceanos, segundo Steve Jacobsen.

Na hora de analisar a profundidade na qual teria se formado dito diamante, a composição dos materiais pedia temperaturas e pressões muito elevadas, características da parte mais profunda do manto terrestre, camada da Terra localizada entre a crosta e núcleo terrestres, com profundidades que vão de 30 km até 2.900 km e onde as temperaturas podem atingir os 2.000º.

O estudo agora publicado.
O estudo agora publicado.
A composição do mineral levou os pesquisadores a estipular que foi gerado num profundidade de por volta de 1.000 km.

Nele os cientistas identificaram “a assinatura da água” que só poderia estar nessa profundidade.

Por isso eles acreditam ter a prova de que o ciclo da água da terra é bem maior do que se conhecia até agora e vai até essa profundidade do manto terrestre.

Segundo Steve Jacobsen a descoberta traz dados “sobre a origem da água no planeta e sugere que essa água já existia no momento em que a terra foi formada”.

“Ignoramos como a água foi ter numa tal profundidade. Ela teria podia chegar até o manto por causa do movimento das placas tectônicas primitivas”, disse o cientista.

Steve Jacobsen acha que esses oceanos submersos explicam por que a Terra é o único planeta conhecido que possui placas tectônicas.

O prof. Steve Jacobsen receve o Presidential Early Career Award for Scientists and Engineers, do diretor para ciência e tecnologia da Casa Branca John Holdren (esq) e do diretor do NSF, Dr. Arden Bement (dir.)
O prof. Steve Jacobsen receve o Presidential Early Career Award for Scientists and Engineers,
do diretor para ciência e tecnologia da Casa Branca John Holdren (esq)
e do diretor do NSF, Dr. Arden Bement (dir.)
A água se introduz no manto pela crosta oceânica e “favorece o amolecimento das rochas e assim ajuda aos movimentos das placas tectônicas agindo como lubrificante”, concluiu.

O banzé ecologista forjando o perigo inexistente de a água acabar nada tem a ver com a natureza, mas é propaganda psicológica para impor teses radicais socialo-anarquistas contra a ordem humana.



“Chuva sólida” pode tornar a seca um problema do passado

"Chuva sólida": mais um progresso tecnológico que esvazia alarmismo
"Chuva sólida": mais um progresso tecnológico que esvazia alarmismo
“Profetas” do apocalipse verde – ONU, ONGS e até Campanha da CNBB – martelam que a água doce está se tornando escassa e poderá acabar.

A culpa é sempre da civilização ocidental, de seus progressos e de seu “consumismo”.

Se chover torrencialmente e vales, cidades, países forem alagados, a culpa é do aquecimento global provocado pelo homem, e a civilização ocidental é a grande responsabilizada.

Também a irrigação sofre do mesmo apriorismo ideológico dos “verdes” e seus acólitos, pois tal recurso conduz – por culpa do homem ocidental ávido de consumo – a um desperdício de água que provocaria desequilíbrio no planeta.

Entrementes, estes e outros chavões anticivilização passam por desmentidos ou são minimizados ora pela natureza, ora pelos avanços tecnológicos.

"Chuva sólida": o polímero antes e depois de absorver a água
"Chuva sólida": o polímero antes e depois de absorver a água
Ainda há pouco surgiu um produto que pode permitir o cultivo em terras áridas, conforme noticiou a BBC.

Foi batizado de “chuva sólida”.

Trata-se de um pó que absorve enorme quantidade de água e depois a vai liberando aos poucos, permitindo que as plantas sobrevivam durante o período de estiagem.

O material superabsorvente é um polímero criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nos anos 1970.

Bastam 10 gramas para absorver um litro de água.

Originariamente foi utilizado na fabricação de fraldas. O químico mexicano Sérgio Jesus Rico Velasco desenvolveu uma versão do polímero que pode ser misturada no solo para reter a água.

"Chuva sólida": comparação milho com e sem o produto
"Chuva sólida": comparação milheiral com e sem o polímero na terra
A “chuva sólida” – como vem sendo chamada – está sendo utilizada no México há 10 anos.

O governo daquele país concluiu que a colheita poderia ser ampliada em até 300% com a sua utilização.

Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, “o produto encapsula a água e pode durar de 8 a 10 anos no solo”.

Trata-se de um produto natural que não prejudica o solo, inclusive pode ser usado durante vários anos. Não é tóxico e ao se desintegrar é assimilado pelas plantas.

A quantidade recomendada é de 50 kg/ha, mas a “chuva sólida” ainda cara poderá cair de preço se fabricada em escala.

Mas nem todos estão convencidos de que a Chuva Sólida seja uma solução para a seca. A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, critica o produto e recomenda outro, aliás, bem conhecido: lascas de madeira, que produzem o mesmo efeito e bem mais barato.

"Chuva sólida": o produto comercializado
"Chuva sólida": o produto comercializado
O responsável pela Chuva Sólida afirma que sua empresa vem recebendo milhares de pedidos provenientes de locais áridos, incluindo Índia e Austrália, e mesmo do Reino Unido, onde as secas não constituem problema.

Com efeito, o engenho humano pode amenizar ou solucionar problemas que o catastrofismo verde agita com estardalhaço a fim de indispor a opinião pública contra a vida civilizada no planeta.

Na luta entre o bom senso e a ideologia neocomunista, esta anda sempre à procura de pretextos para ocultar seus sinistros desígnios.



Descoberta exorciza pânico de falta de água doce

O óxido de grafeno permite criar membranas altamente eficiente e econômica para dessalinizar a água do mar.
O óxido de grafeno permite criar membranas
altamente eficientes e econômicas para dessalinizar a água do mar.
Felizmente, mais um pesadelo maquinado nos laboratórios do ambientalismo neocomunista parece ter-se desfeito como um pesadelo à luz do sol. E isso em virtude do talento humano aplicado, da ciência e da tecnologia bem ordenadas a seus fins.

“Verdes”, mas também alumbrados das esquerdas e Campanhas da Fraternidade, entre outros, ficavam martelando que a água doce escasseia, é rara e cara. E jogavam a culpa na civilização moderna, que a usaria inescrupulosamente.

A ficção vem acompanhada de ilustrações propagandisticamente aterradoras e projeções para um futuro que nenhum dos homens hoje vivos poderá conferir.

Porém, o bom senso e a ciência objetiva falavam outra linguagem: água há à vontade no planeta. E se ela vier a faltar, a inteligência que Deus deu ao homem aí está para resolver os problemas até nas regiões naturalmente mais secas.

Mais de 70% da superfície do planeta está coberta pela água salgada dos mares. Ela não poderia ser dessalinizada e aproveitada?

A dificuldade consistia em que as técnicas para dessalinizar em grande escala são caras.

Agora, pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, excogitaram uma ‘peneira’ de grafeno que remove o sal da água do mar a baixo custo. A invenção, segundo a BBC, tem o potencial de ajudar milhões de pessoas sem acesso direto à água potável.

Os resultados da pesquisa foram divulgados na renomeada publicação científica Nature Nanotechnology.

O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, como o diamante e o grafite, mas muito fácil e barato de produzir.

Seu derivado químico, o óxido de grafeno, é altamente eficiente na filtragem do sal, muito melhor que as membranas de dessalinização existentes.

O grafeno, descoberto em 1962, foi pouco estudado até que pesquisadores da Universidade de Manchester, analisando em 2004 sua estrutura, verificaram que consiste em uma camada fina de átomos de carbono organizada em uma espécie de treliça hexagonal.

Filtro de grafeno é tão fino que deixa passar as moléculas de água mas bloqueia os sais.
Filtro de grafeno é tão fino que deixa passar as moléculas de água mas bloqueia os sais.
Sua força elástica e condutividade elétrica tornaram-no um dos materiais mais promissores para futuras aplicações.

Rahul Nair, que liderou a pesquisa, revelou, no entanto, que o óxido de grafeno pode ser feito facilmente em laboratório, informou “La Nación” de Buenos Aires.

Nair e seus colegas puderam ajustar as membranas de grafeno para deixar passar mais ou menos sal de modo mais eficiente e muito mais econômico que os filtros conhecidos até agora.

O grafeno já começava a ser considerado o material do futuro quando a equipe criou o filtro que resolveria a escassez de água potável e que é capaz de ser produzido em escala industrial.

“O óxido de grafeno pode ser produzido por simples oxidação em laboratório", explicou à BBC Rahul Nair, chefe da equipe. “Para produzi-lo em grande volume e pelo custo, o óxido de grafeno tem uma vantagem potencial”.

“Nós conseguimos controlar a dimensão dos poros na membrana e efetivar a dessalinização que antes não era possível”, sublinhou Nair.

A descoberta deverá ainda passar pelo crivo da indústria de baixo custo e da resistência ao contato com a água do mar.

Porém, segundo a BBC, seu desenvolvimento é promissor.






OS OCEANOS INUNDARÃO A TERRA?



Nível dos mares não subirá

A predição alarmista que previa um aumento de 2 metros no nível dos mares neste século por causa do “aquecimento global” estava errada reconheceu estudo apresentado pelo serviço Meteorológico inglês ‒ Met Office ‒ em Londres, escreveu o “Daily Mail”.

Essa profecia falha estava contida no famigerado relatório de 2007 do IPCC ‒ Intergovernmental Panel on Climate Change. O relatório previa cidades submersas pelas águas.

Às graves irregularidades constatadas no relatório do IPCC, especialmente as falsas alegações sobre um inverossímil derretimento dos glaciares do Himalaia por volta de 2035, vieram se somar denúncias de que o derretimento dos glaciares da Groenlândia não teria a transcendência atribuída.

Por sua vez, o Met Office projetou cenários apocalípticos do nível do gênero do filme The Day After Tomorrow.

Agora o próprio Met Office reconheceu que seu primeiro relatório “estava errado”, “atualizou” o anterior, e anunciou que na pior hipótese, os oceanos subiriam um metro.

Assim tentou salvar in extremis a teoria do “aquecimento global”.

Em 2007, o IPCC previa o fim da Corrente do Golfo, fato que sumiria a Grã-Bretanha num frio ártico.

Os registros mais recentes apontam que nada disso está acontecendo, acrescentou o “Daily Mail”.



Aumento do nível dos mares é a “maior mentira já contada”

Christopher Brooker, autor de "Castelo de mentiras" e "A grande enganação"
Christopher Brooker, autor de "Castelo de mentiras" e "A grande enganação"
O aumento do nível dos mares é “a maior mentira já contada”, escreveu Christopher Booker (1937 – 2019) no diário “The Telegraph” de Londres NO ANO DE 2009! Ele depois foi denunciado por Rajendra Pachauri, chefe do IPCC, premio Nobel junto com Al Gore, porque Brooker o apontou como falsário corrupto.

O jornal puniu Brooker e pediu perdão aos leitores. Porém Pachauri acabou sendo condenado pela Justiça da Índia, seu país, por corrupções e falcatruas em prejuízo dos camponeses pobres do norte de Índia com seus falsos programas para combater o derretemento do Himalaia.

A mídia macrocapitalista abafou o escândalo, Pachauri renunciou ao IPCC e sumiu do fulcro da mídia que outrora o incensava.

De lá para cá, se passaram 12 anos e, pelo menos, do ponto de vista do nível dos oceanos, alguns indícios inquietantes deveriam ter sido registrados pelo postuladores do espantalho dos mares que crescem e vão levar as casas de centenas de milhões de homens que habitam as regiões costeiras.

Ou até que vão submergir a Estátua da Liberdade de Nova Iorque, porque o fanatismo cripto comunista verde sonha derrubar com os EUA e o capitalismo todo.

Ou que, pelo menos, algumas ilhas de ínfimo nível acima do mar tivessem sido engolidas pelo nível dos oceanos em ascensão, ou estivessem desaparecendo.

Nils-Axel Mörner
Nils-Axel Mörner
Não aconteceu nada disso, mas sim aconteceu o contrário como destacamos no post -- aliás, entre outros -- Crescem ilhas que o mar deveria ter engolido,

E voltando no tempo no post Ilhas do Pacífico crescem em altura e extensão e desmentem alarmismo climático.

Brooker se apoiava nos trabalhos do físico e geólogo sueco Nils-Axel Mörner, ex-presidente da Comissão Internacional para as Mudanças do Nível do Mar.

Em 2021 voltamos a citá-lo para o leitor ter uma referência de cientista objetivo, que fazem tanta falta nesta era de falastrões.

O Dr Mörner utilizou durante 35 anos todos os métodos conhecidos para estudar a altura das águas no planeta.

E concluiu que, a despeito de flutuações naturais, “o mar não está crescendo e não cresceu nada nos últimos 50 anos”.

Mörner sublinhava que, se as águas subiram algo no ultimo século, “não foi mais de 10 centímetros, com uma margem de incerteza de também 10 centímetros”.

O especialista insistia em que as mais elementares leis da física, como, por exemplo, a quantidade de calor necessária para derreter as geleiras terrestres, afastam a perspectiva de qualquer apocalipse como os profetizados pelo alarmismo ecologista

Nils-Axel Mörner trabalhando na Antártica em 1989. Cientista manuseando a realidade e não um burocrata diante de um computador da ONU
Nils-Axel Mörner trabalhando na Antártica em 1989.
Cientista manuseando a realidade
e não um burocrata diante de um computador da ONU
O Dr Mörner mostrava que esses profetas só aduzem “modelos de computador”, e não descem “ao concreto para observar o que de fato está acontecendo no mundo real”.

O Dr Mörner também salientou que nenhum dos especialistas em nível do mar citados no demagógico relatório do IPCC sobre as mudanças climáticas eram tais.

“Nenhum dos 22 autores que contribuíram na parte dos níveis marítimos era especialista nisso: nenhum”, enfatizou.

Entrementes, Al Gore, propagandista do catastrofismo climático, foi ganhando um prêmio Nobel com o filme “Uma verdade inconveniente”.

Nele apresenta imagens geradas por computador de cidades como Xangai e San Francisco inundadas a metade pelos mares, para sugestionar o público.

Esses e outros dados citados no seu artigo levaram Brooks a afirmar que o aumento dos níveis do mar é a “maior mentira já contada”

Infelizmente essa “maior mentira já contada” prossegue sendo contada ou inoculada em noticiários sobre fatos correntes da natureza como o desprendimento anual cíclico de icebergs na Antártica.

Felizmente, porém, aumenta o número de cientistas verdadeiros e corajosos que denunciam estas tretas da macromídia, de ONGs ideologizadas, de convênios vaticanos com líderes anticristãos e oportunistas desavergonhados.



Enganações sobre o 'derretimento' da Antártica e o aquecimento climático

Península Antártica: generalizar dados ao continente todo é erro primata
Península Antártica, onde fica a Ilha de Ross:
generalizar dados ao continente todo é erro primário
A revista “Veja” publicou em seu site, no dia 15/04/2013, matéria que dificilmente seria mais habilmente apresentada para ludibriar o leitor.

O título bate no realejo do aquecimento climático planetário que vem sendo abandonado em países mais bem informados: “Degelo na Antártica aumentou 10 vezes em 600 anos”. O subtítulo acentua o alarme: “derretimento intensificou-se na segunda metade do século XX, diz estudo”.

O artigo se apoia numa pesquisa publicada pela revista Nature Geoscience. Ela é de autoria dos cientistas Nerilie J. Abram, Robert Mulvaney, Eric W. Wolff, Jack Triest, Sepp Kipfstuhl, Luke D. Trusel, Françoise Vimeux, Louise Fleet e Carol Arrowsmith, patrocinados pela grande Universidade Nacional da Austrália.

O leitor que passa rápido sobre matéria tem ali tudo para sair impressionado pelo aquecimentismo catastrofista: a Antártica toda estaria derretendo em proporções desusadas, notadamente desde a intensificação do desenvolvimento industrial no século XX.

O estudo, entretanto, concentrou-se num local específico, a ilha James Ross, que fica fora do Círculo Polar Antártico, no norte da Península Antártica, e em partes da Antártica ocidental.

A contrapelo da NASA

Talvez se precavendo de críticas e para salvar a imagem de imparcialidade, a página da “Veja” acrescenta um link: Leia também: Nasa afirma que camada de gelo encolhe no Ártico, mas se expande na Antártida.

Em meio a imensas oscilações interanuais e locais,  o gelo da Antártica está crescendo 1% cada década.  A linha amarela indica a média da expansão invernal.  Podem se apreciar diminuições na Antártica Ocidental (à esquerda)  e expansões em muitos outros pontos
Em meio a imensas oscilações interanuais e locais,
o gelo da Antártica está crescendo 1% cada década.
A linha amarela indica a média da expansão invernal.
Podem se apreciar diminuições na Antártica Ocidental (à esquerda)
e expansões em muitos outros pontos
Nesse link encontramos afirmado pela NASA exatamente o oposto do que diz o habilidoso artigo de “Veja”.

A matéria da NASA afirma, em concordância com numerosos e vastos estudos sobre a Antártica, que “houve um aumento geral na camada de gelo marinho na Antártica, que é o contrário do que acontece no Ártico”, segundo Claire Parkinson, cientista do Centro Goddard da NASA. “Entre 1978 e 2010, a extensão da Antártida cresceu 17 mil quilômetros quadrados por ano”, acrescentou ela.

No post “Alarma mundial porque uma pedra de gelo se derrete num copo. Enquanto isso, um elefante entra no salão” apresentamos mais dados sobre o crescimento da superfície gelada da Antártica. Esse aumento desde 1979 supera a superfície do Estado de Texas (676.586,95 km²), deixando bem atrás a superfície de Minas Gerais: 586.528 km².

O título de “Veja” passa a ideia de que o oposto aconteceu nos últimos seis séculos. E, por meio de uma generalização improcedente, precipita o leitor na confusão e no erro.

Generalizações indevidas – provocadas talvez pela vontade do jornalista de fazer bonito para os responsáveis da redação ou de manifestar seu militantismo ideológico ambientalista – são frequentes no catastrofismo climático. Em qualquer caso, o resultado se soma à ofensiva antiocidental, anticivilizatória e anti-humana.

Balanço mal feito

A apresentação de “Veja” omite um dado indispensável para que o leitor não saia enganado. O aumento local anual das temperaturas e a rapidez do consequente degelo devem ser comparados com o fenômeno correlato e também anual do congelamento no inverno das superfícies que vão derreter no verão seguinte.

Mas o artigo de “Veja” funciona como um balanço contábil que só tem uma coluna: a de que mais gosta o “contador”.

O estudo citado pela NASA não cai neste erro primata: “A Antártica – diz – é um continente rodeado de águas abertas, que permitem ao gelo marinho expandir-se durante o inverno, mas que também oferecem menor proteção durante a temporada de degelo. A maior parte do gelo da região cresce e retira-se a cada ano, resultando em uma pequena quantidade de gelo perene na área”.

Antártica: oscilações do gelo entre setembro (inverno) e fevereiro (verão).
Antártica: oscilações do gelo entre setembro (inverno) e fevereiro (verão).
Claire Parkinson, responsável pelo estudo citado pela NASA, adota a teoria da mudança climática, mas age com objetividade e esclarece que “o clima não muda de maneira uniforme. A Terra é muito grande e a expectativa, sem dúvida, seria que houvesse mudanças diferentes nas distintas regiões do mundo”.

Mas o artigo de “Veja” transfere os dados da ilha de Ross para a Antártica toda! E ainda sugere que o impacto pode ser planetário através do aumento (aliás, nunca verificado) do nível dos mares!

Estudo ponderado desfaz pânico

Entrementes, um outro estudo publicado na mesma revista Nature Geoscience explica a causa dos fenômenos detectados na Ilha de Ross, descartando o alarmismo preconcebido.

O esclarecedor estudo “Recent climate and ice-sheet changes in West Antarctica compared with the past 2,000 years”, foi elaborado por uma equipe muito mais numerosa liderada pelo pesquisador Eric J. Steig, do Quaternary Research Center and Department of Earth and Space Sciences, da Universidade de Washington, Seattle, EUA.

Este trabalho concluiu que:

Congelamento da superfície marítima no inverno é cada vez maior
Congelamento da superfície marítima no inverno é cada vez maior
1) alterações na circulação atmosférica estão na base do derretimento referido na Península Antártica;

2) trata-se de alterações imprevisíveis de origem insuficientemente estudada até agora;

3) que alterações dessas vêm acontecendo há pelo menos 2.000 anos (e, portanto, não têm relação com o aquecimento global antropogênico); e por fim conclui:

4) que esta variabilidade representa uma fonte de incerteza permanente em tudo quanto se pode dizer sobre o derretimento do gelo na Antártica ocidental.

“Se pudéssemos olhar para essa região da Antártica nos anos 1940 e 1830, encontraríamos que o clima regional se assemelhava muito ao do dia de hoje, e acho que encontraríamos os glaciares se derretendo essencialmente como o fazem hoje” – comentou Eric Steig, líder desse trabalho ponderado e esclarecedor.

Em resumo, o derretimento no verão da Antártica é mais um sinal de que nada de anormal está acontecendo em matéria de derretimento!

“O análise apresentado mostra que o recente derretimento nessa área (Península Antártica), que causou recentemente uma boa dose de histeria nos círculos alarmistas, de fato é normal” [“Antarctic ice sheet melt 'not that unusual', latest ice core shows”]

“Tudo como d’antes no quartel de Abrantes”


Mais um estudo – “A synthesis of the Antarctic surface mass balance during the last 800 yr”  – elaborado pelos pesquisadores italianos M. Frezzotti, C. Scarchilli, S. Becagli, M. Proposito e S. Urbini, do ENEA (Agenzia Nazionale per le nuove tecnologie, l’energia e lo sviluppo sostenibile) de Roma; do Departmento de Química da Universidade de Florença e do INGV (Istituto Nazionale di Geofisica e Vulcanologia) de Roma, chegou por outras vias à mesma conclusão desmistificadora do alarmismo. 

Alarmismo enganador: fenômenos mal aduzidos para tentar justificar o aquecimentismo  são perfeitamente normais e há milênios!
Alarmismo enganador: fenômenos mal aduzidos para tentar justificar o aquecimentismo
são perfeitamente normais e há milênios!
Segundo os cientistas italianos, as mudanças no derretimento das geleiras antárticas são costumeiras há pelo menos 800 anos.

Mais ainda, o tamanho das geleiras antárticas está aumentando, com o crescimento das geleiras no Leste do continente compensando e superando as perdas das geleiras no Oeste.

Dado importante sonegado no “balanço de coluna única” do artigo de “Veja”: a velocidade do congelamento no inverno está num máximo comparável com a velocidade de derretimento no verão.

Conclusão dos cientistas italianos: não há prova alguma de estarmos diante de algo diferente de um ciclo natural!!!

“Tudo como d’antes no quartel de Abrantes” na Antártica!

E também no método de tapeação do alarmismo aquecimentista.



Derretimento do Ártico: ignorância ou fraude ambientalista?

Washington Post 2-11-1922A toda hora, a mídia sensacionalista e ativistas do apocalipse ecológico espalham descabidas focalizações e conclusões a respeito do derretimento do Ártico.

A tendência é bem conhecida e preconcebida: bloquear o progresso e reduzir a civilização ocidental, com o argumento de que eles levam o planeta a um colapso fatal.

Para esses propagandistas, seria bem interessante lerem a seguinte notícia sobre o derretimento do Ártico veiculada pelo Washington Postem 2 de novembro de 1922. Há quase um século!!!

Ela reproduz um despacho da Associated Press. Matéria semelhante porém bem mais extensa fora publicada pela Monthly Weather Review de 10 de outubro daquele remoto ano.

As matérias patenteiam que o degelo do Ártico não é novidade, e confortam a posição científica de estarmos diante de ciclos de oscilação térmica ainda insuficientemente conhecidos.

Portanto, nada de catastrofismo nem de fim do mundo como quer fazer certa ideologia ecologista, empenhada, como o transato comunismo, em arrefecer e afogar a cultura ocidental.

A notícia foi recuperada por John Lockwood na Livraria do Congresso e foi objeto mais uma vez de matéria do Washington Times de 14 de agosto de 2007.

Também foi comentada em diversos blogs e algumas poucas colunas jornalísticas brasileiras (cfr “Correio do Povo, 29/6/2008).

Catastrofismo ecológico midiático a respeito do  Ártico Porém, a grande mídia abafou e deixou a maioria dos brasileiros na ignorância do achado.

Eis uma tradução do secular recorte do Washington Post:


The Washington Post, 2 de novembro de 1922


O Oceano Ártico esta esquentando; as focas desaparecem e os icebergs derretem

Associated Press

O oceano Ártico está esquentando, os icebergs estão ficando cada vez mais escassos e, em alguns lugares, as focas estão achando as águas quentes demais, de acordo com um relatório para o Departamento de Comércio, enviado ontem pelo cônsul (George Nicolas) Ifft a Bergen, Noruega.

Relatos de pescadores, caçadores de focas e exploradores, afirma o relatório, todos eles apontam uma mudança radical das condições climáticas e até agora inauditas temperaturas na zona do Ártico. Expedições de exploradores relataram que muito pouco gelo foi encontrado, e com dificuldade, em latitudes tão ao norte como 81º 29’.

Sondas mostraram que numa profundidade de 3.100 metros a Corrente do Golfo está ainda muito quente. Onde havia grandes massas de gelo agora pode se ver terra e pedras, continua o relatório, enquanto em muitos pontos glaciares bem conhecidos desapareceram inteiramente.

Encontram-se muito poucas focas e peixes brancos no Ártico oriental, enquanto que vastos cardumes de arenques e eperlanos, que nunca antes tinham se aventurado tão ao norte, estão sendo encontrados em antigas áreas de caça de focas.



Noticiário enviesado sobre um iceberg inusual, mas comum

A rachadura na geleira Larsen C foi monitorada o tempo todo. Fenômeno grande mas comum não trazia perigo algum para homens ou mares.
A rachadura na geleira Larsen C foi monitorada o tempo todo.
Fenômeno grande mas comum não trazia perigo algum para homens ou mares.
Todos os anos blocos de gelo desprendem-se das calotas árticas e antárticas, gerando uma galáxia flutuante de icebergs.

Alguns desses ficaram famosos, como o que afundou tragicamente o Titanic. Outros chamam a atenção pelo seu tamanho, e obviamente são mais raros que os menores.

Foi o caso do iceberg de 5.800 km2 que se destacou da banquisa Larsen C, da Antártica Ocidental. Provavelmente será batizado “A68” e assim será conhecido em sua efêmera existência, escreveu o “Clarín”.

Neste momento ele está sendo levado pelas correntezas para o norte, rumo ao destino inevitável de todos os icebergs: ir se fracionando e, em dois ou três anos, derreter-se inteiramente.

Por ser o maior dos últimos 30 anos, ele foi acompanhado por especialistas da Universidade galesa de Swansea e de outras missões científicas que trabalham no continente branco. No passado foram detectados outros ainda maiores.

O Instituto Alfred Wegener de oceanografia e investigação polar de Bremerhaven, na Alemanha, informou que o iceberg estava sendo acompanhado desde que uma rachadura de 175 km de extensão e uma largura de até 50 quilômetros na banquisa Larsen C era já há tempo perceptível.

Em qualquer hipótese, o “A68” não traz perigo algum para as pessoas, explicou o Instituto alemão.

Sua espessura atinge até 350 metros, mas ao derreter-se não produzirá efeito algum no nível dos oceanos, simplesmente porque já boiava na água antes de se desprender da banquisa. Aliás, é a situação da imensa parte da banquisa da qual ele é apenas um fragmento descolado.

A fissura havia aparecido há anos e se alargou nos últimos meses em que o futuro iceberg esteve unido à Antártica por cinco quilômetros.

Acampamento de cientistas mudava de local metodicamente. Foto Knut Christianson
Acampamento de cientistas mudava de local metodicamente. Foto Knut Christianson
A formação dos icebergs, grandes ou pequenos, é um processo natural, conhecido há milênios pelos homens, ao menos desde que eles navegam nos mares frios.

Os cientistas estudam o fenômeno de sua criação, ruptura e derretimento, inclusive para auxiliar a navegação comercial.

O fato novo que se deu com o “A68” foi o banzé intimidador montado pela imprensa voltada ao sensacionalismo ambientalista.

A revista “Rolling Stone” deu um exemplo através de extensa matéria com manchete apocalíptica de fazer rir: “Juízo Final no Polo Sul”.

Para encher o artigo de terror, entulhou toda espécie de dados, falsos ou não, impressionantes para quem não está habituado às condições extremas do contexto da Antártica.

Só 28 seres humanos tinham pisado na geleira, .informou como algo espantoso Mas é um fato muito normal.

O glaciólogo Knut Christianson, da Universidade de Washington, teve de atravessar com seus colaboradores um “prado” (sic!) de neve e gelo para chegar até a fissura. Não seria compreensível que tivessem de atravessar outra coisa senão gelo.

Eles fizeram testes científicos com “alguns nerds do gelo mapeando a topografia oculta do planeta”, delineando o mapa do “futuro desastre global”. Bom para um filme da NETFLIX ou mais um conto eletrizante de tribo urbana.

Como que esquentada pelo rock, a revista deu de barato que a Terra aquece desastrosa e indefectivelmente.

Por isso, a respeito do “A68”, escreve que só interessa responder a “uma das perguntas mais importantes de nossa era”: o afogamento da metade da população mundial que vive a 80 quilômetros de alguma costa.

O desaparecimento de bilhões de dólares das propriedades próximas das praias e nas concentradas cidades de pouca altura como Miami e Nova York é mais um espectro assustador na fértil pluma do jornalista responsável.

Cenas de cinema, fotomontagens velhas e novas serviram para induzir o pânico
Cenas de cinema, fotomontagens velhas e novas serviram para induzir o pânico
E o terror cinematográfico não para aí. O autor lembra que uma ascensão lenta do nível das águas ao longo de décadas permitiria adaptações. Mas não seria possível se o crescimento for abrupto.

Pura banalidade. Mas a perspectiva de uma ascensão abrupta dos níveis dos oceanos é coisa do cinema. É materialmente impossível, excetuada alguma intervenção divina que não está em foco.

Para apavorar mais ainda o leitor adito ao rock e talvez à droga, sempre desconectado da natureza, “Rolling Stone” cita Ian Howat, glaciólogo da Universidade Ohio State: “Se houver uma catástrofe climática, provavelmente começará ali”.

O problema é que, para que houvesse tal “catástrofe climática”, deveria haver quantidades de gelo que não existem!

E lá prossegue a alucinada acumulação de hipóteses apocalípticas: um “castelo de baralho” de gelo que colapsa; a Antártida Ocidental toda que se perde; em Nova York e Boston as águas sobem até quatro metros por efeito da gravidade terrestre (sic!); pior que o furacão Sandy que alagou Nova York; o sul de Florida vira parque aquático; os aeroportos de Oakland e San Francisco ficarão submersos; a cidade de Sacramento alagada no meio da Califórnia; o Oceano Pacífico fazendo transbordar os grandes rios; Galveston, no Texas, Norfolk, na Virginia e Nova Orleans tragadas, enquanto o mar se deteria a apenas a dois metros da Casa Branca.

Esse é o panorama profetizado, mas só para os EUA. Nem falar de “grandes porções” de Xanghai, Bangkok, Jakarta, Lagos e Londres submersas etc., etc.

A imaginação apavoradora não conheceu limites e anunciou um possível derretimento súbito da Antártica
A imaginação apavoradora não conheceu limites
e anunciou um possível derretimento súbito da Antártica
Glaciólogos que “entendem disso como ninguém”; o ex-secretário de Estado John Kerry que pôs o pé num arquipélago da Noruega; as cordilheiras sob o gelo da Antártica; os relatórios mirabolantes do IPCC; o sumiço dos polos; John Mercer, “um excêntrico glaciólogo da Universidade de Ohio” que trabalhava nu no campo e intuiu que o CO2 derreteria a Antártica; Hans Weertman, o cientista de materiais da Universidade de Northwestern que elaborou a teoria do derretimento súbito e do aumento catastrófico dos níveis do mar.

Tudo e todos caem num mesmo e imenso salpicão tendencioso. A conclusão preconcebida é que o desprendimento do “A68” foi “um berro histérico pelo fim do mundo”.

A história é boa para adeptos de exageros, mas não para pessoas inteligentes e/ou sensatas.

Porém, de modo mais discreto e subtil, ela veio sendo passada pela mídia dita “séria”, que se diz contrária às “fake news”. É claro que não quando estão em jogo suas propensões anticivilização ocidental, porque então a “fake news”, como no caso do “A68”, é uma exigência para a salvação do planeta.

Nesse tom sutil e insidioso o jornal “Libération”, por exemplo, nascido nas barricadas anarquistas de Maio de 68 em Paris, noticiou o desprendimento do grande, mas inócuo “A68”.

“Libération” não incorreu nos exageros desqualificadores de “Rolling Stone”.

Mas noticiou com viés assustador o histórico do imenso iceberg, que interessa tranquilamente e muito aos cientistas sérios que o analisam com bom método e bom senso.



NASA: gelo na Antártica não cessa de crescer e faz descer níveis dos oceanos

Qualquer exagero vale. Exemplo de alarmismo sobre o Ártico difundido por Greenpeace. Agora que o gelo Ártico cresce fanáticos verdes procuram outro espantalho
Qualquer exagero vale. Exemplo de alarmismo sobre o Ártico difundido por Greenpeace.
Agora que o gelo Ártico cresce fanáticos verdes procuram outro espantalho
Enquanto progredia a fase periódica de derretimento do Ártico, o alarmismo verde, sempre ecoado ruidosamente pela grande mídia, bombardeou a opinião pública com relatórios mais ou menos enviesados, não raro com dados deturpados ou interpretações tendenciosas.

Isso serviu para impulsionar o pânico insensato de um aquecimento global que elevaria o nível dos mares até inundar cidades que somam centenas de milhões de moradores das costas.

Mas agora o ciclo periódico de gelo ártico entrou na fase de aumento. Os poucos crédulos no alarmismo verde, que tentaram atravessá-lo inteiramente derretido, tiveram que ser resgatados.

Então o Ártico deixou de interessar aos zelotes do planeta. Eles foram procurar alhures algum outro pretexto para seu forjado “aquecimento global”.

E o encontraram na Antártica, nomeadamente na sua região ocidental, onde a superfície de gelo está diminuída.

Gritaria! O mundo está aquecendo, a Antártica está derretendo e os mares sepultarão centenas de milhões de seres humanos, especialmente os mais pobres!

E recomeçou a enxurrada de noticiários comprovando a teoria concebida em cômodos escritórios perfeitamente ignaros da realidade. Aliás, quiçá não tão ignaros, mas ideologicamente enviesados.

Talvez pensando em pressionar a COP21, acelerou-se o midiático tapage – como se diz elegantemente em francês, quando o mais adequado ao nível do procedimento verde seria dizer “banzé”, do português.
Aumento da massa de gelo antártico segundo o ICESat entre os anos 2003-2008. Credits Jay Zwally-Journal of Glaciology.
Aumento da massa de gelo antártico segundo o ICESat entre os anos 2003-2008.
Credits Jay Zwally-Journal of Glaciology.
Mas eis que um grande novo estudo da NASA pôs os feitores do “banzé” (“lío”, diria o Papa Francisco I) pelo chão.

Resumidamente, a acumulação de gelo da Antártica está crescendo há 10.000 anos e atualmente sua expansão na Antártica Oriental está superando todas as perdas da Antártica Ocidental.

Os dados de satélites apontam que de 1992 até 2001 o aumento total do gelo antártico foi de 112 bilhões de toneladas por ano. Entre 2003 e 2008 houve uma diminuição do ritmo, que ficou em mais 82 bilhões de toneladas por ano.

O crescimento líquido do gelo em 2015 (200 bilhões de toneladas a mais na Antártida Oriental, descontada a perda da Antártida Ocidental, calculada em 65 bilhões de toneladas) deixou um acréscimo de 135 bilhões de toneladas, calculou “The Daily Express”.

Os cientistas acreditam que o forte fenômeno El Niño, resultado de um aquecimento natural das águas superficiais do Pacífico, influencia a Antártica Ocidental, provocando a disparidade em relação à Antártica Oriental, informou a NASA.

Em termos de superfície, a máxima extensão coberta de gelo neste ano, registrada no dia 6 de outubro, foi de 18,83 milhões de quilômetros quadrados (7,27 milhões de milhas quadradas). Esse gigantesco número se encaixa na média dos recordes de extensão registrados em 37 anos de medições via satélite.

Para comparar: superfície total da América do Sul é de 17,84 milhões de km2.

O máximo de 2015 foi ligeiramente menor que o dos três últimos anos, que foram os de maior tamanho na era dos satélites.

O aumento não é só em superfície, mas também na altura do gelo. A acumulação e a compactação do gelo na Antártica Oriental e no interior da Antártica Ocidental aumentaram em média 1,7 centímetros por ano (0.7 polegadas) nos últimos 10.000 anos.

Mais ainda, esse aumento do gelo antártico está provocando a diminuição do nível dos mares numa média de 0,23 milímetros por ano.

Os resultados obtidos pela NASA contradizem os dados do relatório de 2013 aprontado pelos políticos do Intergovernmental Panel on Climate Change’s (IPCC) e por outros grupos de pressão que afirmaram exatamente o oposto.

O gelo do Árctico no mínimo de 12-09-2013. A linha amarela indica a média dos mínimos
Até aí nada de novo, pois o IPCC já foi pego em incontáveis farsas, golpes políticos e até falcatruas pseudoteológicas que forçaram a renúncia de seu presidente Rajendra Pachauri, galardoado com o Prêmio Nobel!

Jay Zwally, glaciologista do NASA Goddard Space Flight Center, de Greenbelt, Maryland, foi o líder da equipe que elaborou o estudo de que estamos falando, o qual foi publicado no dia 30 de outubro de 2015 no Journal of Glaciology.

Zwally fez malabarismos verbais para tentar explicar que a natureza observada não batia com os “modelos” ambientalistas forjados em laboratórios.

Segundo os altímetros de satélites, há uma oscilação na altura do gelo antártico, sobretudo nas proximidades dos oceanos. Nada de novo, pois a natureza está sempre mudando, e não funciona de modo rijamente matemático como uma projeção de software.

Os altímetros usados foram dois de satélites European Space Agency European Remote Sensing (ERS), que varreram o continente de 1992 até 2001, e um altímetro laser do satélite da NASA Ice, Cloud, and land Elevation (ICESat) de 2003 a 2008.

Zwally obstinou-se em focar com uma visualização pessimista os tranquilizadores dados do estudo. As “más notícias”, segundo ele, consistem em que, “se os 0,27 milímetros que os níveis dos mares estão subindo por ano, segundo o relatório do IPCC, não provêm da Antártica, devem provir de alguma outra fonte que não se conhece”.

Novo estudo da NASA mostra que o gelo está aumentando na Antártica e está tirando água dos oceanos e diminuindo seus níveis
Novo estudo da NASA mostra que o gelo está aumentando na Antártica
e está tirando água dos oceanos e diminuindo seus níveis
Mas, com exceção da Antártica, não existe no planeta uma fonte de água capaz de fazer subir os mares.

O fato é que o IPCC errou mais uma vez. Mas isto o fanatismo verde proíbe reconhecer. Maktub! – acrescentariam os islamitas mais exaltados.

Zwally deplorou que alguns “negacionistas” iriam pular de alegria com as informações.

Mas não se trata de “negacionista” ou não, de alegria ou não; trata-se de ciência, e esta, quanto mais próxima da realidade, mais ciência é.

Mas a verdadeira ciência não interessa aos militantes do catastrofismo anticivilizatório. O artifício ideológico para manipular a ciência e voltá-la contra a civilização é o que importa.

E isso deve ser imposto por meio de uma governança mundial socialista e ditatorial, como se deseja na COP21 de Paris.

A ciência, a natureza e os homens que se danem! Está escrito no Corão verde!

Fonte: Zwally, H. Jay; Li, Jun; Robbins, John W.; Saba, Jack L.; Yi, Donghui; Brenner, Anita C., “Mass gains of the Antarctic ice sheet exceed losses”, Journal of Glaciology doi: 10.3189/2015JoG15J071

O estudo completo em PDF: OPEN SOURCE

Extensão máxima do gelo antártico em 2015



O trabalho da NASA sobre ambos polos para medir a área gelada




Crescem ilhas que o mar deveria ter engolido

A ilha de Jeh está crescendo. Limites de 1943 em vermelho. Fonte (USDA)
A ilha de Jeh está crescendo. Limites de 1943 em vermelho. Fonte. USDA
Certas ilhas de baixo nível de altura são os territórios mais vulneráveis ao crescimento do nível do mar. 

Se o mar em volta delas está subindo, como trombeteia o alarmismo ecológico, elas estariam condenadas a desaparecer, se é que já não sumiram do mapa.

Mas, para surpresa do alarmismo e para alegria de todas as pessoas de bem, muitas ilhas da Terra que atendem aos requisitos fatais da propaganda verde, no entanto, nos últimos 100 anos experimentaram um notável crescimento.

Crescimento que é inexplicável segundo os boatos, mas que está sendo estudado e explicado pelos cientistas.

De extremo mal gosto, aliás, foi induzir injustificado apavoramento nos ilhéus de Tuvalu, Kiribati e da Micronésia. Cfr.: Ilhas do Pacífico crescem em altura e extensão e desmentem alarmismo climático


Essas ilhas em crescimento estão localizadas principalmente no Pacífico e desafiam todas as “lógicas” das mudanças climáticas, ou melhor dito, desmentem os enganosos alarmismos climáticos.

A ilha de Jeh com os atuais limite em vermelho. Em cinza como era em 1943 Fonte (USDA)
Em vermelho, atuais limites da ilha de Jeh. Em cinza como era em 1943. Fonte: USDA
Por exemplo, a ilha Jeh, localizada no Atol Ailinglaplap, um dos 29 atóis de recife de coral que compõem a República das Ilhas Marshall, e fica a meio caminho entre o Havaí e a Austrália, descrita por “Clarín”.

Jeh estava entre as mais ameaçadas do mundo pelo fantasma verde de uma elevação do nível do mar atribuída à atividade humana.

Mas, felizmente, Jeh não para de crescer.

Um novo estudo liderado pelo geomorfologista costeiro Murray Ford, da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, e publicado na Geophysical Research Letters, diz que

“ao contrário das previsões, da cobertura da mídia populista e reivindicações políticas, estudos recentes têm mostrado que a maioria das ilhas de recife estudadas se mantiveram estáveis ou aumentaram de tamanho desde meados do século XX”.

As ilhas de atol, como as Ilhas Marshall, se apoiam em sedimentos derivados de recifes depositados nos últimos 5.000 anos ou menos.

Apesar do aumento do nível do mar, os cientistas observaram um crescimento na área terrestre da maioria dos atóis desde meados do século XX, sugerindo que eles podem acumular os sedimentos necessários para se expandir.

Até agora, estudos sobre esse processo de agregação de sedimentos eram escassos e não se sabia se esses sedimentos eram resultado de depósitos recentes ou acumulações ao longo de décadas.

Em termos nossos, a propaganda ambientalista vem alarmando sem saber do que fala.

Ilhas de Tuvalu cresceram de 1971 a 2014
Ilhas de Tuvalu cresceram de 1971 a 2014
O especialista Murray Ford, junto com o professor Paul Kench da Simon Fraser University, no Canadá, comparou fotografias aéreas de 1943 e usou imagens de satélite e datação por radiocarbono dos depósitos de sedimentos na Ilha Jeh. Sabe, portanto, do que fala.

As fotografias e imagens de satélite mostram que a ilha, pouco povoada com cerca de 40 residências, aumentou sua área territorial em 13% desde 1943.

Ela cresceu de 2,02 quilômetros quadrados para 2,26 quilômetros quadrados, chegando a 2,28 quilômetros quadrados em 2015.

Também Jeh resultou de uma fusão de pelo menos duas ilhas anteriormente separadas onde o sedimento se acumulou o suficiente para formar uma área de terra contínua maior.

Além disso, imagens de satélite de 2010, 2015 e 2019 revelam que uma língua na ponta oeste continua a se espalhar, aumentando a área total da terra acima do nível do mar.

Na tentativa de rastrear de onde veio o sedimento e há quanto tempo ele foi se acumulando na ilha, as amostras foram datadas por radiocarbono.

A equipe testou fragmentos de corais, conchas de moluscos e organismos marinhos microscópicos chamados foraminíferos na ponta oeste da ilha.

Kiribati, outra ilha que o alarmismo condena ao desaparecimento, mas cresce
Kiribati, outra ilha que o alarmismo
condena ao desaparecimento, mas cresce
No total, 28 datas de radiocarbono de sedimentos insulares foram analisadas, mostrando que a acumulação de depósitos de sedimentos veio de material mais recente, geralmente após 1950.

“Esse estudo descobriu que a expansão das ilhas é possível por meio da geração de sedimentos em condições de elevação do nível do mar”, disse o especialista.

“Os recifes de coral que circundam essas ilhas são a casa das máquinas para o crescimento das ilhas, produzindo sedimentos que são arrastados pela costa da ilha. Recifes de coral saudáveis são essenciais para que esse processo continue no futuro”, explicam os pesquisadores.

Num estudo publicado na revista científica WIREs em outubro de 2018, de 30 atóis de coral nos oceanos Pacífico e Índico, totalizando 709 ilhas no total, verificou-se que 88,6% das ilhas permaneceram estáveis ou aumentaram de área nas últimas décadas.

Melhor ainda: em geral nenhum dos atóis perdeu superfície terrestre.

“Neste trabalho e em estudos anteriores, descobrimos que as ilhas são resistentes ao aumento do nível do mar e que o fornecimento de sedimentos para alguns atóis está ultrapassando o aumento do nível do mar.

“Não sabemos como isso vai se desenrolar nas próximas décadas, mas os estudos da formação de ilhas de recife de baixa altitude devem levar essas descobertas em consideração”, concluem os especialistas, acenando a parcialidade do terrorismo midiático.



Ilhas do Pacífico crescem em altura e extensão e desmentem aumento do nível dos mares

As maiores ilhas de Kiribati aumentaram sua área
Estudo publicado na revista "Global and Planetary Change", sobre as ilhas de Tuvalu, Kiribati e da Micronésia aponta que as ilhas do Pacífico estão crescendo, e não diminuindo e afundando como fazia acreditar o alarmismo 'verde'.

Essas ilhas em lugar de estarem à beira do afundamento pelo aumento do nível do mar na verdade estão subindo de nível devido ao acúmulo de corais e sedimentos, noticiou a BBC.

Nos últimos anos, a propaganda catastrofista fez acreditar que esses países seriam varridos do mapa devido ao aumento do nível do mar.

A perspectiva alarmou profundamente as populações locais, incapazes de responder a trabalhos supostamente muito certos.

Porém, o novo estudo sobre 27 ilhas, feito ao longo dos últimos 60 anos, sugere que a maioria permaneceu estável, e até algumas, na verdade, cresceram.

Usando fotos históricas e imagens de satélite, os geólogos descobriram que 80% das ilhas permaneceram iguais ou aumentaram ‒ em alguns casos, dramaticamente.

Para o professor Paulo Kench, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, as ilhas não sofrem risco imediato de desaparição.

Esse prognóstico bastante sombrio para essas nações está incorreto”, disse ele, um dos participantes do estudo. “Agora temos provas para sugerir que a base física desses países ainda estará lá dentro de 100 anos, então talvez eles não tenham que deixar seus países”, acrescentou.

A revista “New Scientist” reproduz mais alguns dados contidos no relatório.

Vários deles são até de uma evidência primária e deixam em ridículo o ecologismo apocalíptico.

Por exemplo, o fato de essas ilhas estarem formadas sobre corais. 

Os corais são produzidos por seres vivos pelo que aumentam estavelmente de volume.

Tuvalu também foi beneficiada
“Os atóis estão compostos de material vivo”, explicou Arthur Webb, da South Pacific Applied Geoscience Commission, “então nos temos um crescimento contínuo”.

Outras ilhas acumulam sedimentos marítimos que as fazem crescer. 

O furacão Bebe que atingiu Tuvalu em 1972 depositou 140 hectares de detritos no setor oriental da ilha principal, aumentando sua área num 10 por cento.

John Hunter, oceanógrafo da Universidade de Tasmânia, Austrália, julgou que o estudo é sólido e traz boas notícias para quem estava pensando em evacuações.

O estudo observa que ainda que a massa total da ilha permaneça estável ou cresça, naturalmente sempre haverá algum lado por onde ela será erodida, e não se pode raciocinar apenas com um ou outro dado.

Tuvalu está apenas 4,5 metros acima do nível do Pacífico e o alarmismo profetizava que seria uma das primeiras vítimas do “aquecimento global” e das “mudanças climáticas”.

Arthur Webb e Paul Kench acharam que sete ilhas de um dos nove atóis do arquipélago cresceram 3% por ano desde 1950. A ilha Funamanu ganhou 0,44 hectares, ou seja, perto de 30% de sua área inicialmente observada.

Mudanças similares foram constatadas na vizinha República de Kiribati. Nela, as três maiores ilhas urbanizadas ‒ Betio, Bairiki e Nanikai ‒ dilataram-se num 30% (36 hectares), 16,3% (5,8 hectares) e 12,5% (0,8 hectares), respectivamente.

Entretanto, o fato de a população das ilhas Carteret, parte de Papua Nova Guiné, ter tido que mudar de residência, não altera a conclusão do relatório, pois não se tratou de uma anedótica ascensão dos mares, mas de um problema local de erosão que mudou os limites das ilhas forçando o traslado.



Mais blefes de países-arquipélagos que afundam

Ministro de Tuvalu blefa proferindo discurso para a COP26 desde Tuvalu alagada pela 'elevação do nível do mar'
Ministro de Tuvalu blefa proferindo discurso para a COP26
desde Tuvalu alagada pela 'elevação do nível do mar'
O pânico soprado pelo aquecimentismo, como já foi muitas vezes apontado, explora situações naturais que, quando postas a nu, põem à luz enganações risíveis.

Mais recentemente, a BBC Mundo, explorou a situação de uma pequena nação do Oceano Pacífico, Tuvalu, que estaria no ponto de desaparecer. A reportagem foi reproduzida por “La Nación”.

A causa apontada é uma fake news repetida ad nauseam: a ascensão dos níveis dos mares pelo derretimento dos gelos por culpa dos gases de efeito estufa emitidos pelos países civilizados.

Esta nação estaria se preparando legalmente para o pior cenário: a submersão total de seu território, acrescenta.

E para espantar a quem nunca foi a Tuvalu, a BBC apresenta uma mensagem dramática à COP26, a recente cúpula sobre mudança climática em Glasgow, Escócia.

“Estamos afundando, mas o mesmo está acontecendo com todos”, afirma ele, junto a uma risonha foto do Ministro da Justiça, Comunicações e Relações Exteriores de Tuvalu, Simon Kofe, de terno com a água até os joelhos, lendo o dramático texto.

O local anos atrás foi um terreno seco, e Kofe prenunciou que esse seria o futuro do mundo com os supostamente graves impactos das mudanças climáticas que afetarão cada vez mais muitos outros países do mundo.

Tuvalu é um arquipélago com nove pequenas ilhas principais que resultam da constante emersão de recifes de corais. O paradisíaco arquipélago fica a aproximadamente 4000 km da Austrália e do Havaí ocupando uma área marítima de 1 060 000 km².

Todo o país tem 26 quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 12.000 pessoas. O ponto mais alto acima do nível do mar é de 4 metros.

Em 2009, em foto a Presidência das Maldivas, o ministro da Agricultura e Pesca, Ibrahim Didi, realiza reunião embaixo d´água contra aquecimento global
Em 2009, em foto a Presidência das Maldivas, o ministro da Agricultura e Pesca, Ibrahim Didi,
realiza reunião embaixo d´água contra aquecimento global
O ministro Kofe, na realidade, está dramatizando, como aliás fazem, outras nações-arquipélago em análogas condições.

Ele quer milhões de dólares da COP26 para paliar o drama. E a foto é para reforçar suas palavras “com o aumento do nível do mar, vemos a erosão de partes da ilha”.

Tuvalu enfrentou ciclones fortes e períodos de seca, e até o tsunami.

Kofe deplora que a água do oceano está afetando os aquíferos das ilhas, sem se incomodar com a contradição em sua boca explicando que os habitantes “normalmente obtemos água potável da chuva”.

O Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, IPCC, elabora relatórios que confirmam os terríficos horizontes.

Mas a verdade é que segundo estudo publicado na revista “Global and Planetary Change”, as ilhas de Tuvalu, estão crescendo, e não diminuindo e afundando como faz acreditar o oportunista ministro e a reportagem ecológica da BBC. Cfr. Ilhas do Pacífico crescem em altura e extensão e desmentem aumento do nível dos mares

A BBC tira o corpo dizendo que não há dados específicos sobre Tuvalu, não se sabendo então em que fundamenta suas informações que engrossam a família das fake news.

Principais ilhas de Tuvalu cresceram 3% por ano desde 1950
Principais ilhas de Tuvalu cresceram 3% por ano desde 1950
Essas ilhas em lugar de estarem à beira do afundamento pelo aumento do nível do mar na verdade estão subindo de nível devido ao acúmulo de corais e sedimentos.

A revista “New Scientist” forneceu dados, vários dos quais até de uma evidência primária, que deixam em ridículo o ecologismo apocalíptico.

Por exemplo, o fato de essas ilhas estarem formadas sobre corais que são produzidos por seres vivos que aumentam estavelmente de volume.

“Os atóis estão compostos de material vivo”, explicou Arthur Webb, da South Pacific Applied Geoscience Commission, “então nós temos um crescimento contínuo”.

Outros fatores fazem crescer Tuvalu. O furacão Bebe que atingiu Tuvalu em 1972 depositou 140 hectares de detritos no setor oriental da ilha principal, aumentando sua área num 10 por cento.

John Hunter, oceanógrafo da Universidade de Tasmânia, Austrália, julgou que o estudo acima citado é sólido e traz boas notícias para quem estava pensando em evacuações.

Arthur Webb e Paul Kench com base em fotos satelitais acharam que sete dos nove atóis do arquipélago cresceram 3% por ano desde 1950. A ilha Funamanu ganhou 0,44 hectares, ou seja, perto de 30% de sua área inicialmente observada. Cfr. Crescem ilhas que o mar deveria ter engolido

Malé: capital do país-arquipélago Maldivas. Alguém iria a construir todos esses prédios num país que afunda? O PIB per capita é de mais de três vezes e meio o do Brasil, pelo turismo.
Malé: capital do país-arquipélago Maldivas. Alguém iria a construir todos esses prédios
num país que afunda?
O PIB per capita é de mais de três vezes e meio o do Brasil, pelo turismo.
Para Christopher Booker (1937 – 2019) autor de vários livros sobre a matéria, o aumento do nível dos mares é “a maior mentira já contada”. Cfr. Aumento do nível dos mares é a “maior mentira já contada”

Se o ministro Kofe se fotografou numa praia outrora seca, isso se deve a que o jogo das correntezas muda as orlas marítimas. Espertamente, a fake news não fala das áreas secas acrescentadas.

Mas o ministro, outras ilhas que se dizem afetadas, e seus confrades em ONGs ‘verdes’ pensam em exigir uma milionária compensação por “perdas e danos”.

Já conseguiram a inclusão no Acordo de Paris de uma “referência a compensações por prejuízos climáticos irreversíveis”. Negócio redondo para a máquina de difusão de pânicos ambientalistas.

Também o povo de Tuvalu poderia lucrar como “refugiado do clima” vítima da “inação global” dos países indiciados por “aquecer globalmente o planeta”.




ASTEROIDES, SUPERVULCÕES E PANDEMIAS VÃO NOS EXTINGUIR?




O LIXO NOS INVADE?



Expedição descobre que imensa “ilha de lixo flotante” era ficção ambientalista

Carlos Duarte, responsável da expedição Malaspina:
“Essa famosa ilha de plásticos não existe”
Era uma vez uma imensa ilha de lixo boiando no Pacífico.

Apenas uma ilha? Um subcontinente de 700.000 até 15 milhões de quilômetros quadrados, uma ou duas vezes o tamanho dos EUA fala o ativismo ambientalista!!! (cfr. WIKIPEDIA Great Pacific garbage patch).

Só uma? Por que não várias, até muitas, intoxicando o maior oceano do mundo?

A corrida ao exagero nas denúncias de “catástrofes ecológicas” pede suspeitas e denúncias sempre mais assustadoras.

A incomensurável “massa plástica” gerada pelo consumismo capitalista – porque afinal só ele poderia ter produzido semelhante monstro – teria seus equivalentes em outros oceanos e mares.

Peixes de variadas espécies morriam intoxicados e beiravam a extinção, os oceanos se acidificavam e perdiam o oxigênio, virando desertos líquidos povoados pela morte lá onde outrora houve simpáticos seres vivos.

Algo tão imenso e grave deveria ter sido visto por alguém em alguma parte, em algum momento e de alguma forma.

Mas, de fato, nunca foi visto, excetuadas imprecisas observações de viajantes ou esportistas. Nem mesmo os satélites conseguiam fotografá-lo. Para nossos incorrigíveis verdes, as características deste lixo colossal e assassino impediam as fotos.

As “Grande Ilha de Lixo do Pacífico” ou “Grande Sopa de Lixo do Pacífico” foi imaginada pela primeira vez em fevereiro de 2008 no site da BBC e no jornal britânico The Independent.

Cientista da expedição Malaspina trabalhando
O aterrador espantalho foi glosado pela mídia sensacionalista, empenhada em espalhar cenários ambientalistas apocalípticos.


Mas ninguém nunca o tinha analisado, mesurado, fornecido um parecer científico ponderado. E os “verdes” nunca fariam uma coisa que esfriaria a fervura anticapitalista.

A espantosa imaginação motivou o Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) da Espanha, a maior instituição pública do país, dedicada à investigação científica, e a terceira maior em importância da Europa.

O CSIC, então, arcou “o maior projeto interdisciplinar já feito sobre a mudança global”, de acordo com informação do jornal “El País” de Madri.

O orçamento total foi de seis milhões de euros, além das despesas com os navios oceanográficos da Marinha espanhola — o Hespérides e o Sarmiento de Gamboa.

O trabalho implicou a circunavegação do planeta entre 2010 e 2011 – 35.000 milhas náuticas – e foi batizado “projeto Malaspina”, lembrando a histórica expedição no século XVIII do cientista Alejandro Malaspina.

O oceanógrafo Carlos Duarte foi o principal responsável e apresentou os resultados da expedição a 80 cientistas reunidos especialmente em Barcelona no mês de setembro (2014)

“Essa famosa ilha de plásticos, supostamente entre a costa estadunidense de Oregon e o Havaí, não existe”, afirmou taxativamente Carlos Duarte.

Ele explicou que há cinco grandes acumulações de resíduos plásticos no oceano aberto, em zonas isoladas onde a circulação oceânica concentra a contaminação, mas que não é uma ilha, nem mesmo cinco ilhotas.
“Não é a tal ilha de que tanto se fala”, encerrou Duarte.

O oceanógrafo apresentou um diagnóstico da saúde dos mares de causar profundo desgosto aos apocalípticos verdes e de devolver o sono às pessoas sensatas.

Trata-se, somando e subtraindo, de boas notícias:

O oceano global está melhor do que se achava, a capacidade de degradação dos contaminantes e plásticos é maior do que acreditávamos; as medusas não estão aumentando globalmente [como se temia em virtude do pânico da mudança climática]; a acidificação da água é menos severa em seus efeitos biológicos do que se pensava, e as reservas de peixes são entre 10 e 30 vezes superiores aos cálculos prévios, e não estão sendo pescadas”, disse.

O diagnóstico é francamente positivo, mas não quer dizer que não existam problemas. A ciência está ali para cuidar deles visualizando-os com objetividade e sem se deixar levar por “bichos-papões” verdes inventados em cômodos laboratórios de boatos políticos, ideológicos ou jornalísticos.

O barco oceanográfico 'Hespérides' foi posto a disposição pela Marinha espanhola
O barco oceanográfico 'Hespérides' foi posto a disposição pela Marinha espanhola.
Outro dado positivo: a contaminação por resíduos plásticos é velha dos anos entre 50 e 80, e desde aquelas décadas não cresceu mais. Entrementes, o fabrico desses produtos aumentou muito, mas não a área prejudicada.

Duarte apresentou várias hipóteses: degradação intensiva por causa de microrganismos; fragmentação em partículas tão pequenas que fogem da medição, consumo animal, etc. “Não sabemos”, disse Duarte, enquanto explicava que “na realidade foi encontrado apenas 1% do que se dizia existir”.

Também as sondagens da biomassa de peixes em profundidades entre 400 e 700 metros, onde a luz solar não penetra, trouxeram surpresas positivas. “Trata-se de peixes de 5 a 20 centímetros de tamanho e muito mais abundantes do que se pensava, entre 10 e 30 vezes mais”.

“Acreditava-se que as águas nessas profundezas eram verdadeiros desertos e não é assim. A vida se esconde nas profundezas durante o dia e por volta de um terço desses peixes sobem à noite para se alimentar”, acrescentou.

A expedição Malaspina recolheu entre 4.000 e 5.000 amostras de material. Essas amostras estão agora armazenadas em quatro sedes principais: na Universidade de Cádiz, no Instituto de Ciencias del Mar (CSIC) de Barcelona; no Instituto de Investigaciones Marinas de Vigo e no Instituto de Diagnóstico Ambiental y Estudios del Agua, também do CSIC.

Duarte apresentou razões para o pessimismo ligadas à falta de cientistas habilitados para aproveitar toda a informação obtida.

É claro que os autoproclamados salvadores “verdes” dos oceanos não vão se apresentar para trabalhar. Aliás, nem se sabe se estão capacitados para fazê-lo.

Suas habilidades estão na agitação dos congressos mundiais ambientalistas e nos folgados escritórios burocráticos de ONGs, partidos de esquerda ou da ONU, além dos facílimos exageros midiáticos.

Há trabalho para muitos anos e faltam cientistas sérios, pois esses não recebem verbas ou ordenados proporcionados para fazer um estudo metódico visando ao bem dos oceanos e ao progresso da atividade humana.

Além do mais cientista sério comete com frequência o pior dos crimes para a Inquisição da religião neocomunista verde: diz coisas objetivas!



O fantasma da “acidificação dos oceanos” não existe

Não faltaram custosos operativos de propaganda  para a teoria oca da acidificação dos oceanos por obra do homem.
Não faltaram custosos operativos de propaganda
para a teoria oca da acidificação dos oceanos por obra do homem.
Um reputado especialista acaba de desentranhar uma falsificação comparável talvez à vituperada fraude do gráfico do “hockey stick” de Michael Mann. Veja mais sobre o caso: CLIMATEGATE

Esse escândalo, que deu muito para falar, distorceu os dados para criar um esquema que mostrava o CO2 subindo como um foguete, segundo escreveu Thomas Lifson, diretor do “American Thinker”.

Agora foi apontada outra fraude incubada nas artimanhas alarmistas sobre a suposta acidificação dos oceanos. Veja também: Expedição descobre que imensa “ilha de lixo flotante” era ficção ambientalista

Como o fato é bastante inacessível ao comum das pessoas, foi fácil agitar o espantalho. E depois, como de costume, usá-lo para impor medidas contra o CO2, essencialmente mais impostos, mais sistemas regulatórios, controles da produção e diminuição do consumo da energia que faz funcionar a vida moderna.

A “acidificação dos oceanos” foi apresentada como uma ameaça que destruiria a vida dos mares por culpa dos humanos que usam combustíveis fósseis.

O realejo verde não se cansa de sua repetitiva ladainha: o homem queima carvão, petróleo e gás como fonte de energia e libera dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, aquecendo o planeta.

Mas, eis a novidade, o aumento do CO2 muda a química dos oceanos. Estes absorvem o excesso de CO2 atmosférico e acidificam-se, com graves danos para a vida marinha.

O Dr Richard A Feely forneceu subsídios oceanofráficos  para o condenado golpe de “An Inconvenient Truth” de Al Gore.  Suas teorias valeram a Feely 100.000 dólares, mas...
O Dr Richard A Feely forneceu subsídios oceanofráficos
para o condenado golpe de “An Inconvenient Truth” de Al Gore.
As teorias valeram a Feely 100.000 dólares, mas...
Um dos vates desse fantasma apavorador é o Dr. Richard A. Feely, cientista do Pacific Marine Environmental Laboratory (PMEL) — pertencente à enorme National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA).

Ele montou um mapa do fantasma, que lhe valeu um prêmio de U$ 100.000, concedido pela Heinz Family Foundation e instituído por Teresa Heinz, mulher do secretário de Estado John Kerry.

O site do prêmio Heinz justifica a premiação dizendo: “Agora a acidificação do oceano passou a ser o irmão gêmeo no mal do ‘aquecimento global’”.

E de fato, comenta “American Thinker”, o mapa faz crer que estamos todos perdidos se não paramos de consumir e aquecer a Terra.

Mas o hidrólogo Michael Wallace, autor durante três décadas de numerosos escritos relativos à hidrologia, e que prepara seu PhD na Universidade de New México, ficou interrogado com o singular gráfico.

Wallace percebeu que haviam sido omitidas informações chaves.

Misteriosamente, o mapa começava só em 1988, quando as medições do pH oceânico tiveram início pelo menos 100 anos antes.

Os dados desse século de medições científicas haviam sido substituídos com projeções modeladas em computador.

Wallace mandou e-mails a Feely e a seu colaborador Sabine, mas não recebeu nenhuma resposta útil. Pelo contrário, foi objeto de uma catilinária de Sabine pelo fato de pôr em dúvida os “motivos ou a qualidade de nossa ciência”.

Além da ameaça de que, se continuar assim, “você não vai durar muito na sua carreira”.

Sabine acrescentou alguns links, na maioria quebrados, e concluiu seu último e-mail com a frase: “Espero que você pare de ficar se comunicando comigo”.

Sem dúvida, um comportamento estranho à comunidade científica.

O gráfico de séries temporais de Wallace defendendo  que os oceanos não estão se acidificando foi respondido  com ameaças e reconhecimentos constrangidos
O gráfico de séries temporais de Wallace defendendo
que os oceanos não estão se acidificando foi respondido
com ameaças e reconhecimentos constrangidos
Wallace introduziu um requerimento de informação por meio do Freedom of Information Act (FOIA), o qual obriga o consultado a fornecer suas fontes de informação.

Constrangido pela lei, Sabine reconheceu a correção das observações críticas e esclareceu que de fato Feely e ele não possuíam dados que fundamentassem a sua teoria, mas modelos criados num computador.

Para Wallace, ficou claro: o mapa fundacional da acidificação dos oceanos não repousa sobre dados científicos históricos.


Entrementes a NOAA reeditou seu World Ocean Database, de onde Wallace pode extrair os registos instrumentais indispensáveis para criar uma série de mapas mostrando que os oceanos não estão se acidificando.

Wallace concluiu enfaticamente: “Não existe uma tendência de acidificação global. Para alguns, a acidificação dos oceanos pode parecer uma questão menor, mas, além de estar errada, é um dos apoios cruciais para todo o conto da ‘mudança climática influenciada pelo homem’”.

“Exigindo que nossos líderes na ciência e na política apontem e corrijam essas omissões, você estará ajudando a trazer de novo honestidade, transparência e confiabilidade onde elas estão sendo extremamente precisadas”.



Reciclagem do lixo: a grande mentira

Denuncia de ambientalistas: por trás de uma bandeira verde há um negócio inescrupuloso. E não é o único...
Denuncia de ambientalistas: por trás de uma bandeira verde há um negócio inescrupuloso.
E não é o único...
A reciclagem do lixo, bandeira do ambientalismo, resultou uma grande mentira, pelo menos na Espanha, segundo a ONG ecologista Greenpeace no relatório “Maldito Plástico” por ela elaborado e citado no site Websegur.com.

Greenpeace demonstra que Ecoembes uma celebrada ONG meioambiental muito conhecida na Espanha que age “sem ânimo de lucro para cuidar do meio ambiente a través da reciclagem e do ecodesenho dos vasilhames na Espanha” mente desinibidamente.

E o pior é que faz isso tendo obtido o monopólio da gestão do lixo com gigantescos acordos com os órgãos do governo para criar uma “Espanha limpa”.

Mas por trás há uma enorme falcatrua. Diz recuperar o 77% dos envases plásticos, e só recupera o 25% deles.

Basta olhar as acumulações de lixo plástico em ruas, lixões, rios e mares, diz Greenpeace.

Mas a propaganda faz acreditar que os espanhóis devem se resignar a todas às exigências da Ecoembes apoiada na força dos governos, porque seu trabalho seria excelente.

A modernidade do plástico em todo deu margem ao ambientalismo tribalista que recusa os sensatos usos e costumes da sociedade orgânica cristã.
A modernidade do plástico em todo deu margem ao ambientalismo tribalista
que recusa os sensatos usos e costumes da sociedade orgânica cristã.
Ecoembes é um gigante que paga estudos e cátedras universitárias, gratifica jornalistas bajuladores que silenciam a desastrosa reciclagem atual.

A EFEverde (uma dependência especializada da agencia estatal de notícias EFE) difunde muitas notícias ecológicas, mas nunca diz nada contra Ecoembes porque há acordos entre ambas para formar jornalistas supostamente defensores do meio ambiente.

O grande quotidiano catalão La Vanguardia mantém uma seção para cantar os louvores da trapaça da reciclagem combinada entre políticos e Ecoembes.

Greenpeace prossegue com uma extensa lista de exemplos de sites e publicações com fantásticas notícias para glorificar a corrupção ambientalista.

Esses sites e jornais falam de um país que não existe. Ecoembes engana a população para ganhar dinheiro em conluio com políticos corruptos.

Ecoembes está por trás de incêndios misteriosos de montanhas de lixo plástico que vêm poluindo o ar, em violação dos princípios de que se ufana defender.

Todo fala que a Ecoembes serve às empresas transgressoras das leis sagradas da ecologia. Para isso lhes facilita a vida colando nelas etiquetas de cumprimento das exigências ambientais. Nada indica que esse serviço seja grátis.

Para Greenpeace empresas incriminadas como grandes criminosas ambientais estão associadas com Ecoembes e Ecovidrio, que tem seu próprio mercado, para “o negócio perfeito de ganhar dinheiro, sem se interessarem pela reciclagem ou pela contaminação”.

Antiga farmácia de Mastro Antonio Patanazzi, em Roccavaldina, Messina, Itália. Cada vaso continha uma substância para manipulação. Não se conhecia o lixo. Hoje é museu
Antiga farmácia de Mastro Antonio Patanazzi, em Roccavaldina, Messina, Itália.
Cada vaso continha uma substância para manipulação.
Não se conhecia o lixo. Hoje é museu
Ditas empresas querem produzir muitos vasilhames plásticos e para se exibir como “ecologicamente engajadas” ante seus consumidores pagam para que ativistas verdes reciclem alguns poucos, ou recrutem voluntários para que limpem grátis uma pequena área.

Mera propaganda e desvio de fundos. A verdadeira eliminação não poluente do lixo não é feita. O cidadão comum paga na conta do lixo a promessa mas não a realidade.

Greenpeace, que é grande militante do mundo verde, fornece os nomes das maiores empresas mais poluentes e mostra como seguem contaminando alegremente sob o guarda-chuva protetor da fabulosa ONG Ecoembes associada com o governo.

No mar, os peixes seguem comendo plástico e mercúrio. Na terra os homens seguem se intoxicando com a fumaça de montes de lixo incinerados que atingem 2.5 milhões de toneladas anuais.

E para completar, uma outra campeã do combate ao lixo plástico, quer dizer a União Europeia, exporta navios repletos de materiais tóxicos para imensos lixões na Malásia.

Greenpeace continua professando sua fé na reciclagem e avança perto de cinquenta propostas para supermercados, governos e cidadãos.

Mas também cai em propostas virtualmente inaplicáveis para os consumidores num mundo que recusou a sabedoria.

A sociedade industrial gerou problemas que não existiam, como o do lixo, hoje explorados pelo ambientalismo para derrubar a própria sociedade industrial!
A sociedade industrial gerou problemas que não existiam, como o do lixo,
hoje explorados pelo ambientalismo para derrubar a própria sociedade industrial!
Propõe que os governos legislem pensando no meio ambiente. Mas onde estão os políticos impolutos dispostos a elaborar desinteressadamente leis sábias e prudentes?

Greenpeace exige novos níveis de consciência ecológica. Mas como vai consegui-lo num mundo que se habituou à coima funcionando em toda repartição pública ou até em empresas privadas?

Muitos dos conselhos de Greenpeace eram costumes quotidianamente praticados pelas gerações que nos precederam, mas que foram abolidos como pouco modernos ou caseiros demais.

Muitos desses usos e práticas eram possíveis em famílias grandes com propriedades folgadas e numerosa criadagem. Já ficaram impossíveis nos estreitos apartamentos modernos.

Por exemplo fabricar sabão caseiro ou consumir alimentos naturais da própria horta, galinheiro, etc., coisas muito comuns nos lares dos anos pré-industriais.

Ou o uso rotineiro dos mesmos vasilhames de cerâmica ou vidro, por vezes belos, orgulho do lar.

Lembro ainda o ruído dos cascos do cavalo do carrinho do leiteiro sobre os paralelepípedos do bairro em que morava quando criança, hoje cotado como dos mais caros de Buenos Aires.

Seu eco era um alarme para conferir se as garrafas de leite bem limpas haviam sido sido depositadas no fio da rua, junto com o papelucho avisando quantos litros de leite, iogurte e manteiga a mais, devia deixar o leiteiro.

Mestre açougueiro e seu ajudante aprendiz, segundo o 'Tacuinum Sanitatis'. Era ponto de honra e condição para ser mestre nada desaproveitar por isso não há nada pelo chão.
Mestre açougueiro e seu ajudante aprendiz, segundo o 'Tacuinum Sanitatis'.
Era ponto de honra e condição para ser mestre nada desaproveitar
por isso não há nada pelo chão.
E se precisava muito a cozinheira descia com uma panela que o leiteiro imergia generosamente em algum dos grandes tanques de leite que trazia no carro. E depois anotava num caderno de contas zelosamente conservado por uns e outros. Na poluição ou no lixo nem se pensava porque não havia.

Lembro de dois protestos caseiros. Um era que o leite era tão genuíno que o creme subia e entupia o gargalo. Certa feita, minha mãe enfiou uma faca até o cabo ficando firmes sem se mexer: era tudo creme e do bom! Apenas havia pouco leite na garrafa. Nada de produto industrializado.

Segunda grande queixa: o pitoresco barulho das ferraduras do cavalo e das rodas de madeira revestidas de aço podia acordar as criancinhas! Afinal apareceu a solução: rodas e ferraduras revestidas de borracha.

Um dia o carrinho não passou mais. O leite era preciso pegar no supermercado nos invólucros bem conhecidos, desnatado, pasteurizado e passado por “n” processos de alta tecnologia. Foi tido como um progresso.

Foi progresso deveras?

Hoje o ambientalismo clama contra esse “progresso” e trabalha com ONGs, ONU, Vaticano e governos para nos empurrar à insana vida tribal.

Na Espanha, uma Lei de Resíduos do ano 1998 encheu cidades e casas de imensos lixos coloridos “seletivos” certamente não cheirando bem e afeando os ingressos das casas e apartamentos ou algum de seus pátios interiores, e inclusive ruas e passeios públicos.

Dita Lei prometia que pelo final de 2002 a produção de lixo diminuiria um 6% por habitante.

Mas as prefeituras, governos estaduais e federais multiplicaram as exigências em volume e variedade dos invólucros dos produtos alimentares de modo inimaginável e as plantas para trata-los ficaram caríssimas.

Produtos eletrônicos e brinquedos, entre outros, acrescentaram fabulosas montanhas de material descartável.

Nesta e muitas iluminuras medievais que compulsamos, uma nota está sempre presente: tudo é aproveitado.
Nesta e muitas iluminuras medievais que compulsamos,
uma nota está sempre presente: tudo é aproveitado.
As novas normas para eliminar as pirâmides de lixo requerem fabulosas quantidades de energia para fundi-lo e recicla-lo e assim re-usá-lo para fazer mais e mais lixo que voltará a ser refundido, etc.

Resultado: os cidadãos procuram escapar desse circuito infernal, as empresas “ecologicamente comprometidas” burlam os procedimentos propagandeados. E nos cenáculos ambientalistas se prega pela eliminação sumária da nossa sociedade industrializada.

Exemplo foram as “Jornadas de Basurotopía” na Faculdade de Direito de Albacete onde foi anunciado que por cada 7 kg de qualquer produto que consumimos, foram produzidos 93 kg de lixo de todo tipo.

Os exageros ecologistas tornam essa e outras estatísticas muito pouco críveis. Mas elas são adotadas como oráculos na grande mídia, nos gabinetes do governo, socialistas ou não, nos corredores e simpósios do Vaticano e até nos discursos do Papa Francisco.

E para concluir o que? Pois que temos que imitar os pobres índios amazônicos que andam nus, doentes e miseráveis, na floresta tropical adorando a Pachamama!



OS GLACIARES ESTÃO DESAPARECENDO?



Os glaciares do Himalaia e os métodos do alarmismo. Enxurrada de revelações

A cada dia, a credibilidade IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança Climática) e seus relatórios afundam um degrau.


Capa do famigerado "Climate change 2007 the physical science basis" (AR4)


Enquanto o “Climagate” vai se instalando como fonte constantemente reveladora de procedimentos impróprios, novas falsificações vieram a público.

A mais ecoada levou o IPCC a reconhecer oficialmente que publicara uma previsão mal fundamentada sobre o derretimento das geleiras do Himalaia.

O IPCC previra no seu relatório de 2007 que o “aquecimento global” derreteria as imensas geleiras da região por volta de 2035.

O IPCC sempre fez questão de sublinhar que seus relatórios baseavam-se em trabalhos de 2.500 climatólogos cujas análises eram cotejados e criticados por colegas igualmente categorizados.

Verificou-se há muito que os 2.500 climatólogos não eram tais, mas sim cientistas das mais diversas especialidades. Tirou-se igualmente a limpo que a maioria deles nem fora consultada. Eles foram incluídos na listagem a título de bibliografia, inchando os números, como denunciou o professor Richard Linzen do MIT.

Acrescenta que vários dos consultados deram pareceres diametralmente contrários aos publicados. Alguns deles chegaram a denunciar falcatruas e falsos científicos ovantes, pedindo serem tirados da famosa lista dos 2.500.

Himalaia, Kirguistão 

O Prof. Paul Reiter, do Instituto Pasteur de Paris e conselheiro da OMS, ameaçou o IPCC com processo na Justiça.

O IPCC insistia em colocá-lo como avalista de absurdos contrários aos fatos por ele melhor conhecidos na sua especialidade: mosquitos e malária.

O caso das geleiras causou celeuma na Índia, pois toda uma região sobrevive da agricultura irrigada pelos rios de degelo do Himalaia. A conclusão alarmista do IPCC contrariava também a evidencia que furava os olhos dos habitantes da região e dos cientistas indianos.

O geólogo indiano Vijay Kumar denunciou oficialmente o erro em novembro. Outros acompanharam a denúncia. Porém, o IPCC só se mexeu quando o ministro de ambiente indiano, Jairam Ramesh (foto), contestou frontalmente o órgão da ONU. O ministro até acusou o IPCC de “alarmista”.

Cientistas independentes procuraram a fonte da estranha avaliação do IPCC. De fato, na literatura científica nada há nesse sentido.

A única exceção foi defendida pela ciência soviética e previa o derretimento para 2350 ‒ um erro teria trocado a data por 2035, algo bastante desabonador para um trabalho de alto nível conferido por cientistas também titulados.

Por fim, a origem foi descoberta: um trabalho da ONG ambientalista WWF que, por sua vez, teria tirado as informações de um texto jornalístico publicado pela revista “New Scientist” que por sua vez remetia para um “estudo ainda não publicado”.

Nada científico, puro palavrório alarmista...

Pego com a mão na botija, o IPCC fez uma retratação pública. Tentou, porém, minimizar a gravidade do erro, afirmando que o restante do relatório não era questionado.

Poucas semanas outras espantosas revelações deixaram-no em pior posição ainda.



Será que os dogmas catastrofistas "derretem antes das geleiras"?

Sob o título “O dogma derrete antes das geleiras”, "Veja" publicou interessante artigo assinado por
Okky de Souza.

Tal vez peque de ingenuidade, supondo que as simples revelações das falcatruas de maus cientistas “catastrofistas” seriam suficientes para desanimar a onda anti-civilização industrial, promovida por ex-comunistas hoje porta-estandartes de um verde falsamente ecológico.

Porém, o artigo tece importantes considerações.

Quem duvida do aquecimento global é tratado como inimigo da humanidade. Agora, revelações sobre manipulações e fraudes nos relatórios climáticos mostram que os céticos devem ser levados a sério

Nos últimos anos, a discussão sobre o aquecimento global e suas consequências se tornou onipresente entre governos, empresas e cidadãos. 

É louvável que todos queiram salvar o planeta, mas o debate sobre como fazê-lo chegou ao patamar da irracionalidade.

Entre cientistas e ambientalistas, estabeleceu-se uma espécie de fervor fanático e doutrinário pelas conclusões pessimistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU.

Segundo elas, ou se tomam providências radicais para cortar as emissões de gases do efeito estufa decorrentes da atividade humana, ou o mundo chegará ao fim do século XXI à beira de uma catástrofe.

Nos últimos três meses, numa reviravolta espetacular, a doutrina do aquecimento global vem se desmanchando na esteira de uma série de escândalos.

Descobriu-se que muitas das pesquisas que dão sustentação aos relatórios emitidos pelo IPCC não passam de especulação sem base científica. Pior que isso: os cientistas que conduzem esses estudos manipularam dados para amparar suas conclusões.

O primeiro abalo na doutrina do aquecimento global se deu no fim do ano passado, quando um grupo de hackers capturou e divulgou mais de 1 000 e-mails trocados entre cientistas ligados à Universidade de East Anglia, na Inglaterra, o principal centro mundial de climatologia.

As mensagens revelam que cientistas ideologizados distorceram gráficos para provar que o planeta nunca esteve tão quente nos últimos 1 000 anos.

As trocas de e-mails também mostraram que os climatologistas defensores da tese do aquecimento global boicotam os colegas que divergem de suas opiniões, recusando-se a repassar dados das pesquisas que realizam.

Os e-mails deixam claro, ainda, que o grupo dos catastrofistas age para tentar impedir que os céticos (como são chamados os cientistas que divergem das teses do IPCC) publiquem seus trabalhos nas revistas científicas mais prestigiadas.

O climatologista inglês Phil Jones, diretor do Centro de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia, sumo sacerdote do dogma da mudança climática e responsável pelos e-mails mais comprometedores, protagonizou o episódio mais dramático de reconhecimento de que muito do que divulga o IPCC não passa de má ciência.

Em entrevista concedida depois de se tornar público que ele próprio tinha manipulado dados, Jones admitiu que, em dois períodos (1860-1880 e 1910-1940), o mundo viveu um aquecimento global semelhante ao que ocorre agora, sem que se possa culpar a atividade humana por isso.

O climatologista reconheceu também que desde 1995 o mundo não experimenta aquecimento algum.

A reputação do IPCC sofreu um abalo tectônico no início do ano, quando se descobriu um erro grosseiro numa das pesquisas que compõem seu último relatório, divulgado em 2007.

O texto afirma que as geleiras do Himalaia podem desaparecer até 2035, por causa do aquecimento global.

O derretimento teria consequências devastadoras para bilhões de pessoas na Ásia que dependem da água produzida pelo degelo nas montanhas.

Os próprios cientistas que compõem o IPCC reconheceram que a previsão não tem o menor fundamento científico e foi elaborada com base em uma especulação.

O mais espantoso é que essa bobagem foi tratada como verdade incontestável por três anos, desde a publicação do documento.

Não demorou para que a fraude fosse creditada a interesses pessoais do presidente do IPCC, o climatologista indiano Rajendra Pachauri, cuja renúncia vem sendo pedida com veemência por muitos cientistas.

Pachauri é diretor do instituto de pesquisas Teri, de Nova Délhi, agraciado pela Fundação Carnegie, dos Estados Unidos, com um fundo de meio milhão de dólares destinado a realizar pesquisas... nas geleiras do Himalaia.

A mentira sobre o Himalaia já havia sido denunciada por um estudo encomendado pelo Ministério do Ambiente da Índia, mas o documento foi desqualificado por Pachauri como sendo "ciência de vodu".

Os relatórios do IPCC são elaborados por políticos que citam por volta de 3.000 cientistas de todo o mundo passando como o melhor conjunto de informações disponível para estudar os fenômenos climáticos.

O erro está em considerá-lo infalível e, o que é pior, transformar suas conclusões em dogmas.



Al Gore ganhou iglu junto ao Capitólio e estátua de gelo fumegante

Novo lar para Al Gore em Washington
Os netos do senador Jim Inhofe construíram um iglu com a abundante neve que caiu em Washington e o ofereceram ao ativista do “aquecimento global” e também senador Al Gore, noticiou a CNS News.

As sucessivas e violentas nevascas no Hemisfério Norte inspiraram muitas brincadeiras sobre o cada vez menos acreditável “aquecimento global”.

O iglu foi montado perto do Capitólio, sede do Legislativo americano, e foi batizado familiarmente de “Nova casa de Al Gore”.

Um cartaz convidava os passantes a buzinarem se acreditavam no “aquecimento global”. Obviamente ninguém buzinou, pois a quantidade de neve impedia os carros de circularem.

Cartaz reciclado para o iglu de Al Gore
O senador Inhofe preside a comissão da minoria do Senado para Meio Ambiente, Energia e Obras Públicas e polemizou diversas vezes com o outrora tagarela e hoje taciturno Al Gore, mas disse que seus netos não lhe informaram de nada.

Segundo o “The Wall Street Jornal” a idéia do iglu foi de Jace, 14, neta do senador Inhofe.

A menina disse em tom de brincadeira que queria responder ao apelo de Michelle Obama para que as crianças façam mais exercício, como parte de uma nova campanha para combater a obesidade infantil. “Nós apenas fizemos nossa parte para apoiar a nosso presidente”, observou.

A família Inhofe deplorou a falta de espírito de humor de Al Gore patenteada na ocasião.

Em Fairbanks, Alaska, dois cidadãos erigiram uma escultura de gelo que pesa duas toneladas ironizando o ativista do “aquecimento global” Al Gore.

A escultura expele um jato de vapor enquanto caixas de som reproduzem excertos de falas do ativista sobre “mudança climática”, informou o jornal local “The Fairbanks Daily News-Miner”, citado por “The Washington Times”.

A montagem suscita a hilaridade dos passantes.

A escultura foi encomendada por dois empresários locais, Craig Compeau e Rudy Gavora. Eles desejavam que Gore participasse de um debate sobre o “aquecimento global” em Fairbanks.

Mas, como é bem sabido, o ativista tem pânico de participar numa mesa redonda com alguém crítico de suas posições. Ele fugiu de um convite pelo presidente da República Checa para terem um debate público. O convite chegou a ser impresso como matéria paga de página inteira no “The New York Times”.

O mesmo Al Gore foi intimado a comparecer a audiências no Congresso americano. Não podendo se furtar, incorreu em graves contradições e passou vergonha.

“Nós não acreditamos em suas teorias, nós achamos que há uma motivação financeira por trás delas”, explicou Craig Compeau.

O site frozengore.com fornece fotos e informações sobre a escultura e já atraiu mais de 1,7 milhão de visitas. Outro site mais accesível



Alarma mundial porque uma pedra de gelo se derrete num copo. Enquanto isso, um elefante entra no salão

Antártica atingiu superfície máxima histórica
Antártica atingiu superfície máxima histórica
Enquanto o derretimento cíclico do Ártico é objeto de atemorizantes comentários do ambientalismo radical vestido de científico, um fenômeno muito mais grave para a Terra acontece na Antártica.

Sobre o caráter cíclico plurianual do derretimento do Ártico, leia: “Ignorância ou fraude nos exageros ambientalistas sobre o derretimento do Ártico?”

O fenômeno na Antártica envolve volumes imensamente mais significativos de água e gelo, com potenciais repercussões relevantes sobre o clima planetário. Porém, os mesmos ativistas “verdes” abafam as informações.

De fato, na Antártica, bem menos longínqua do Brasil, o gelo está batendo recordes históricos de crescimento. E não se trata de um fenômeno qualquer.

Superfície do gelo ártico é tão fraca que submarinos
emergem há muito no próprio Pólo Norte sem maiores dificuldades
O Ártico e a Antártica aparecem para o geral dos leitores como duas realidades geográficas equivalentes, uma no Norte e a outra no Sul.

Porém, a similitude fica só na aparência.

O Ártico não tem terra embaixo e é constituído por uma casca de gelo pouco profunda (com frequência de 5 metros) muito irregular.

Essa camada de gelo de água salgada todos os anos se contrai e dilata, de acordo com ciclos anuais além dos plurianuais.

No período atual o Ártico está atingindo um máximo de contração, devendo ser seguido por uma fase de dilatação.

A Antártica, pelo contrário, é um continente dotado de sistemas montanhosos, até de vulcões em atividade, vales secos, lagos superficiais e subterrâneos.

Estratovulcao Monte Erebus: 3.800 metros
Estratovulcao Monte Erebus: 3.800 metros
Entre os vulcões em atividade destaca-se o estratovulcão Erebus na ilha de Ross que tem quase 3.800 metros de altitude.

Uma cadeia de doze vulcões submarinos gigantes, alguns ativos, foi mapeada entre 2007 e 2010 ao sul das Ilhas Sandwich do Sul (ou Ilhas Sanduíche do Sul), segundo informaram sites como Hype Science.

À diferença existente entre os Pólos acresce-se o fato de que a Antártida é em média o continente mais alto da Terra. Seu ponto mais elevado é o monte Vinson, com 4.892m.

Enquanto o Pólo Sul está a 2.992m de altura, expedições americanas atingem o Pólo Norte regularmente há décadas fazendo emergir submarinos que furam a casca de gelo e servem de base para os cientistas.

A diferença de temperaturas negativas entre os dois Pólos é muito grande. No inverno, a média é de -60ºC no Pólo Sul e de -40º no Pólo Norte. No verão, a média de -25ºC no Sul e de 0º no Norte.

Geleiras antárticas cresceram mais que uma Minas Gerais,
mas ambientalismo e mídia silenciam a informação
“No Norte, as correntes marinhas são mais amenas, o que garante um clima menos frio”, explicou Jefferson Cardia Simões, glaciologista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).

A estação russa de Vostok, na Antártica, registrou o recorde mundial dr frio: -89,2°C (-129,8°F).

A sensação térmica na Antártida é piorada pelo fato de ser o continente com mais vento no mundo, tendo sido registradas tempestades de até 320 km/h.

Na Antártica, como 99% do continente são cobertos de gelo, a imensidão branca reflete para o espaço mais de 80% dos raios de sol. Este fenômeno é de importância para o clima global.

Nada a ver com nada, mas para o catastrofismo vale tudo
Nada a ver com nada, mas para o catastrofismo vale tudo
As camadas de gelo (na maioria de água doce) acumuladas na Antártica são formidáveis.

Por exemplo, sobre o lago subterrâneo Vostok (o maior aquífero da Terra) há 4.000 metros de gelo.

A média do gelo continental é de 2.000 metros de altura, enquanto a máxima é de 5.000 metros.

Estes e muitos dados servem para sublinhar a muito maior importância para o clima do planeta do que acontece na Antártica, do que no Ártico.

E acontece que há anos o gelo na Antártica vem crescendo.

Porém, como o ambientalismo e a mídia pró-aquecimento não tiram proveito ideológico deste fato, não falam sobre ele e deixam o público desinformado com informações unilaterais ou demagógicas sobre o Ártico.

O próprio NSIDC (National Snow and Ice Data Center) dos EUA também silencia os dados que seus cientistas e equipamentos fornecem desde a Antártida, preferindo falar de pinguins em perigo, observou o site  Real Science.

O aumento da superfície gelada da Antártica desde 1979 supera a superfície do Estado de Texas (676.586,95 km²) deixando bem atrás a superfície de Minas Gerais: 586.528 km². 

De acordo com Real Science, até o presente nunca fora medida uma superfície tão grande no continente antártico.

Qualquer demagogia serve para o ambientalismo,
mas só se for contra o capitalismo
“Si a atual tendência continua, a Terra acabaria completamente coberta de gelo muito mais cedo do que predizem os modelos computacionais”, acrescentou o site.

Mas, podemos ficar tranquilos: o clima da Terra não acompanha os cálculos retilíneos dos computadores, mas segue sábios ciclos que nada tem a ver com os alarmismos ideologicamente enviesados.

Steve Goreham, diretor da Climate Science Coalition of America achou curioso “que cientistas climáticos estejam tão alarmados pelo declínio do gelo do Ártico.

“A casca de gelo do Ártico representa só 1 a 2% do gelo da Terra, enquanto que o elefante da Antártida acumula perto de 90% do gelo terrestre”.

Para Goreham, estamos vivendo uma situação surrealista: a mídia mundial faz soar a alarme porque derreteu uma pedra de gelo no copo e não ve o elefante que invadiu o salão da casa.

Por que tanto exagero e desinformação a serviço de um alarmismo climático que acaba sendo prejudicial para a humanidade?

Para ursos polares, menos gelo no Ártico significa
mais caça, mais pesca, mais comida, e multiplicam perigosamente
O caso serve para distinguir entre o ambientalismo genuíno e a verdadeira ciência de um lado, e, do outro de um cientificismo faceiro e um ambientalismo feito de impostura.

Para este último, ciência, clima e ambiente são meros pretextos manipulados para favorecer uma estranha “religião” neo-marxista, igualitária e anticristã.

Esta impostura, que está enganando muita gente no Brasil.



Buraco de ozônio mantém a Antártida fria e atalha “aquecimento global”

Buraco de ozônio, 15-06-2004

O cerne da Antártida se mantém frio e nele o gelo não só não derrete mas está se expandindo desde a década de 1970, revelam dados de satélite da NASA analisados por cientistas brasileiros.

O choque entre as baixíssimas temperaturas desse cerne e as menos frias do entorno geram ventos que mantem a região central gelada.

O fenômeno não bate com o chavão do aquecimento global. Mas os cientistas julgam que a periódica diminuição da camada de ozônio é a que mantém os frios extremos na área central.

A ausência de ozônio contribuiria para acelerar os ventos em volta do continente antártico e isolar termicamente a região.

Buraco de ozônio, 5-01-2012 (em azul, centro).
O buraco abre e fecha no ano
“O aumento da intensidade dos ventos ao redor da Antártida reflete o resfriamento da alta atmosfera no centro antártico causado pela depleção da camada de ozônio na região”, explicou o biólogo Márcio Cataldo, do grupo de relação atmosfera-gelo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Frios extremos antárticos equilibram a temperatura mundial
O ozônio, explicaram os cientistas, absorve calor e onde há ozônio as temperaturas são mais quentes. E sobre os polos a diminuição da camada de ozônio é maior que em outras regiões.

Assim o “buraco de ozônio” apresentado como um mal na realidade seria um fator de equilíbrio da temperatura planetária.

O movimento contra o suposto “aquecimento global” ganharia em seriedade se seus promotores estudassem a natureza sem preconceitos ideológicos.



Ambientalismo inocula pânico em leitor desavisado, pelo fato de a “Terra verde” ficar verde!

Derretimento súbito e fugaz de camada superficial do gelo
acontece cada 150 anos
“Os cientistas veem no inusual fenômeno do descongelamento da Groenlândia (Greenland, ou Terra verde, em inglês) indícios de que o aquecimento [global] está se acelerando”.

A notícia no diário madrilense “El País” era para assustar. Apresentava uma mulher contemplando perplexa um panorama da Groenlândia, cuja metade estava degelada.

O leitor desprevenido, acostumado a passar rápido por títulos, fotos e destaques gráficos, facilmente caía na arapuca.

E saía sugestionado por mais esta martelada rasteira em favor do cada vez mais desprestigiado “aquecimento global”.

Groenlândia: vikingos batizaram "Terra Verde" (Greenland)
Porém, para quem lia pelos menos algumas linhas, o truque entrava pelos olhos.

O artigo, para descrever um “acontecimento extremo sem precedentes registrado” – um derretimento parcial notável da cobertura de gelo da Groenlândia –, começava dizendo que “a Groenlândia se encaminha para fazer jus a seu nome”.

Só essa frase é suficiente para afirmar o contrário do que o artigo enfia sorrateiramente na mente do leitor: o fato de se chamar “Terra verde” aponta que, para a Groenlândia, o normal não é estar coberta de gelo, mas ser verde.

E se o “aquecimento global” está derretendo o gelo, esse aquecimento está levando as coisas de volta à normalidade. Portanto, não temos nada a temer dele, e sim a comemorar.

Mas a ilogicidade habita sem incômodos nos mal arejados cômodos da mansão da propaganda ambientalista mundial.

Fugaz fenômeno é bem conhecido pelos habitantes
Após citar “cientistas da NASA” em seu favor, a enganação alarmista acrescenta que o fenômeno de derretimento da camada superficial do gelo na Groenlândia é de tal maneira “único [que] desde que se iniciaram as observações espaciais há 30 anos, que inicialmente os investigadores acharam era erro”.

Alguns parágrafos mais abaixo, o artigo afirma sem rubor, citando um extremado arauto do alarmismo, que “eventos desse tipo acontecem aproximadamente uma vez cada 150 anos”, tendo o último sido registrado em 1889.

É claro que o fato só podia ser “único” para os satélites que trabalham há apenas 30 anos! O leitor que não chegou até os parágrafos mais remotos do artigo saiu ludibriado.

Porém, o artigo, como está na praxe desses golpes, incluiu alguns testemunhos para vacinar as críticas:

“Quiçá a mais prudente seja uma das cientistas da NASA, Dorothy Hall: “É cedo demais para dizer que o acontecido se deve ao aquecimento global. Se continuarmos vendo derretimentos grandes como esse, a evidência apontará que há aceleração do aquecimento”.

Quantas décadas teremos que aguardar para ter essa confirmação?

Qaqortoq, na Groenlândia
Qaqortoq, na Groenlândia
Na realidade, no momento que escrevemos, muitos leitores terão esquecido que a mídia falou desse fenômeno passageiro.

Porém, nos subconscientes se terá acumulado mais uma impressão errônea ao lado de muitos outros jogos midiáticos que envenenam o processo cognitivo do leitor.

O fato certo é que em 8 de julho uma frente quente inusualmente forte estacionou durante três dias sobre a ilha, mas por volta do dia 16 ela estava se dissipando.

Essa frente provocou o degelo de uma área central da Groenlândia que não se derretia desde 1889.

Fenômeno natural foi manipulado  para agitar fantasmas alarmistas  sobre elevação do nível dos mares
Fenômeno natural foi manipulado
para agitar fantasmas alarmistas
sobre elevação do nível dos mares
A seguir, a notícia tecia elucubrações cientificas sobre o que aconteceria se houvesse uma fusão total do gelo da Groenlândia e uma consequente elevação do nível dos oceanos em sete metros.

O exercício abstrato, ou virtual, pode ser proveitoso para cientistas prudentes, que sabem ponderar o lado do jogo intelectual e sua irrealidade nos fatos concretos.

Mas, jogado tendenciosamente num artigo para o grande público, gera desarranjos mentais e pânico.

Para completar, o artigo encerra com uma acesa objurgatória contra os governos que nada fazem para impedir o aquecimento da Terra – como se eles pudessem fazer qualquer coisa nesse sentido – e desacatam as avaliações do IPCC (obviamente sem sequer aludir às inúmeras falcatruas científicas e outras que foram denunciadas nos relatórios desse órgão político da ONU).

O golpe do “El País” não tem nada de novo.

Apenas a ilogicidade extrema com que ele foi aplicado serve para analisarmos com facilidade o mecanismo de distorção da informação e inoculação da ideologia verde no grande público.



Ártico se recupera e ambientalistas aloucados perdem face

A superfície gelada do Ártico, que como é rotineiro nos últimos anos vinha se encolhendo no verão, em 21 de agosto 2013 atingiu uma superfície 60% maior que na mesma data do ano passado.

A superfície do gelo atingiu nessa data 2,25 milhões de milhas quadradas (5,83 milhões de quilômetros quadrados). Em 16 de setembro de 2012 ela alcançou o mínimo absoluto do ano, com 1,67 milhão de milhas quadradas (4,34 milhões de quilômetros quadrados) segundo os dados satelitais publicados pela NASA.

A maior expansão da camada de gelo do Polo Norte já registrada foi em 1996, quando o gelo cobria 3,16 milhões de milhas quadradas (8,2 milhões de quilômetros quadrados).

No Polo Norte não há terra embaixo do gelo – como acontece no Polo Sul –, e a superfície gelada forma uma casca de cinco metros de profundidade média – 200 metros nos locais mais densos.

Por isso é muito sensível a ligeiras modificações e sua superfície muda muito de ano em ano. Na Antártida, por exemplo, a camada de gelo atinge por vezes 4.000 metros sobre a terra!

Submarinos americanos em missão científica têm emergido no próprio Polo Norte, quebrando essa casca relativamente frágil.

Silenciado pela imprensa, o crescimento cíclico do gelo antártico
é mais importante que o derretimento cíclico do Ártico
De muito maior envergadura é o que está acontecendo com o gelo da Antártida, no Polo Sul. Ele está no auge de seu ciclo de crescimento e provavelmente chegará à maior extensão já mensurada: 7,45 milhões de milhas quadradas (19,3 milhões de quilômetros quadrados) em 21/08/2013, segundo a mesma NASA.

O fenômeno obedece a fatores peculiares e envolve volumes de água muitíssimo superiores, mas como atrapalha o terrorismo midiático, é pouco ou nada noticiado pela mídia.

O ciclo de crescimento e decrescimento da superfície gelada do Ártico vem sendo acompanhado há muito. Existe hoje farta documentação científica e histórica sobre essas mudanças cíclicas.

Porém o alarmismo exagera, a ponto de seis anos atrás a prestigiada BBC inglesa anunciar que o Ártico ficaria totalmente sem gelo em 2013.

A culpa? Obviamente, só pode ser da civilização responsável pelo “aquecimento global”, segundo reza o Alcorão do fundamentalismo verde.

Porém, mais uma vez, a profecia do alarmismo fracassou. O derretimento total não aconteceu.

Mas não há perigo: os profetas da “neo-religião” ecológica, igualitária e anticristã voltarão à carga com novos pretextos e agouros.

Quebra-gelo resgata veleiro: a cena passou a se repetir
De momento, estão pagando uma conta especial de mais de 20 iates quebrados no gelo ártico. Seus proprietários e tripulantes – “devotos” verdes, crédulos e enganados – haviam planejado neste verão uma bela travessia do Polo Norte.

Eles estão avariados notadamente em Prince Regent Inlet e no Cape Bathurst. Navios quebra-gelo da guarda costeira do Canadá já tinham partido para socorrê-los.

Já tivemos ocasião de publicar neste blog reproduções de jornais da primeira metade do século XX descrevendo uma diminuição do Ártico comparável à dos últimos verões, ficando evidenciado o caráter cíclico do fenômeno.

Porém, o catastrofismo midiático silenciou os dados que órgãos da mídia, seus colegas, publicaram outrora. Mantiveram assim na ignorância, ou induziram à confusão e/ou engano seus leitores a respeito do “aquecimento global” e de seu suposto efeito sobre o Ártico.

Também tem sido frequente neste ano a publicação de novos recortes de jornal descrevendo o quase derretimento do Ártico em períodos anteriores. Nada, ou quase nada, informou a mídia ao grande público. Nem sequer por respeito aos jornalistas que outrora informaram sobre o fato.

Anunciar, manipulando modelos computacionais, que o Ártico iria desaparecer por culpa do homem, era tão irresponsável quanto anunciar a data do congelamento da Baía de Guanabara projetando matematicamente no futuro o recente aumento do gelo ártico!

A recuperação da camada de gelo no Polo Norte coincide com o ingresso da Terra numa fase de resfriamento global que poderá durar quiçá até 2050 – dependendo a data de fatores naturais e dos critérios de análise utilizados pelos cientistas.



Aquecimentistas presos no gelo antártico

Navio de bandeira russa Akademik Shokalskiy segue imobilizado,  mas cientistas aquecimentistas foram resgatados. Foto: Andrew Peacock-AFP
Navio de bandeira russa Akademik Shokalskiy segue imobilizado,
mas cientistas aquecimentistas foram resgatados. Foto: Andrew Peacock-AFP
O grupo de “cientistas da mudança climática” preso pelo gelo no barco de bandeira russa “Akademic Shokalskiy” foi felizmente resgatado e passa bem.

Um helicóptero do quebra-gelo chinês “Xue Long” (“Dragão da Neve”) os conduziu até o quebra-gelo multipropósito australiano “Aurora Australis” que prudentemente não ingressou na área.

Mas, o quebra-gelo chinês não conseguiu quebrar o gelo e também acabou preso pelo mar em fase de congelamento malgrado o verão antártico.

Os tripulantes dos dois navios ficaram a bordo. Eles aguardam serem liberados pelo quebra-gelo “Polar Star” da Guarda Costeira dos EUA, único habilitado para a tarefa.

A mídia, entrementes, omitiu dizer o que ia fazer a equipe de cientistas: demonstrar o aquecimento global!

40 de 41 (97,5%) crônicas de jornal impresso ou virtual, recenseadas por Mike Ciandella analista do Business &Media Institute, abafaram o objetivo anunciado pelos cientistas até a ocorrência.

Foram constatar a mudança climática  e verificaram na própria pele o contrário
Foram constatar a mudança climática
e verificaram na própria pele o contrário
O noticiário camuflou os cientistas de “passageiros” ou de “turistas”.

A agência AFP apontou os perigos da expedição, a falta de conhecimentos do mar da região e a inexperiência dos participantes dela, além dos riscos do resgate.

A história é hilariante, mas reveladora do clima ideológico e pretensamente científico com que vem sendo tocada a propaganda do “aquecimento global”, e/ou “mudanças climáticas”.

O líder da expedição foi Chris Turney, professor de mudança climática na universidade australiana de New South Wales. Em seu site pessoal, Turney havia anunciado que o objetivo era “descobrir e comunicar as mudanças ambientais que estão acontecendo no sul”.

O perigoso fiasco não lhe ajudou a criar juízo. Em entrevista a Fox News, Turney reafirmou sua crença no derretimento global dos polos.

O 'Dragao da Neve' não conseguiu se desentalar a si proprio  e apelou ao antipatizado EUA
O 'Dragao da Neve' não conseguiu se desentalar a si próprio
e apelou ao antipatizado EUA
“O gelo marinho está desaparecendo devido à mudança climática, mas aqui o gelo está se acumulando”, acrescentou num comunicado, sem se importar com a contradição nos termos.

E depois de uma tentativa de justificação concluiu: “estávamos no lugar errado, na hora errada”.

De fato, o frio na Antártica vem aumentando de modo consiste há 35 anos segundo a NASA.

Respeitadas as oscilações cíclicas, a expansão da superfície gelada da Antártica cresce há 150 anos.

O total da superfície gelada do planeta aumenta regularmente há 25 anos, pois o gelo antártico compensa a diminuição cíclica e temporária da camada de gelo do Ártico.

A marinha australiana conhecia bem o local, mas os alegres ambientalistas ficaram escravos de seus mitos e o navio alugado “Akademic Shokalskiy” amanheceu o dia 30 de dezembro encravado numa banquisa de 4 metros de profundidade.

USCG Polar Star. O vilipendiado vilão aquecedor do planeta (EUA) é a única esperança para solucionar a trapalhada
USCG Polar Star. O vilipendiado vilão aquecedor do planeta (EUA)
é a grande esperança para solucionar a trapalhada
Os ambientalistas pretendiam refazer o percurso da épica mas trágica expedição do explorador Douglas Mawson.

Em 1912, Mawson protagonizou uma histórica façanha de supervivência, passando dois anos na Antártida, vencendo dificuldades gigantescas e ficando como único sobrevivente de uma falida expedição ao polo sul magnético.

Obviamente, os auto-embombados aquecimentistas não estavam dispostos a sofrer nem a milésima parte do que padeceu seu herói e fugiram de helicóptero na primeira dificuldade.

Não lhes faltará financiamento para nova excursão visando provar que o planeta esquenta por todo lado.



Ártico cresce, ursos não morrem e “verdes” procuram apocalipse na Antártica

Fotos da NASA: expansão da superfície de gelo do Ártico nos anos 2012 e 2013.
Movimento de dilatação e contração obedece a ritmos ciclicos normais e tira pretextos para o alarmismo.
Catastrofistas 'esquecem' e mudam para a Antártica à procura de pretextos para tocar o mesmo realejo.
A propaganda ambientalista nos bombardeou com fotos de ursos polares sobre exíguos pedaços de gelo, dando a entender que o derretimento do Ártico condenava à extinção essa espécie.

Nada disso estava acontecendo. O Ártico diminuiu segundo um ciclo que se repete periodicamente. E diminuindo a superfície gelada, os ursos polares tiveram muito mais água para caçar e se alimentar, aumentando sensivelmente sua população. Até aqui a natureza.

De fato, a fase de degelo do Ártico implica um crescimento da população dos ursos, e não a sua diminuição. Em diversos posts temos tratado do crescimento da população dos ursos polares e dos riscos para os humanos.

Agora o Ártico entrou na fase natural de crescimento e com isso os ursos encontram maiores dificuldades para caçar e se alimentar. Nada de novo, mais uma vez. Os ursos não são bobinhos de pelúcia e migram atrás de suas vítimas. Mas tudo isso é silenciado pela propaganda ambientalista radical.

No período que a superfície de gelo do Ártico diminuía, a da Antártica aumentava.
Agora que o Ártico cresce, aquecimentistas espalham pânicos a propósito da Antártica.
A expansão do gelo do Ártico criou zonas onde o gelo atinge uma espessura de cinco metros, como ao sul do Mar de Beaufort, na costa do Alaska, segundo a Dra. Susan J. Crockford, bióloga de British Columbia que estudou os ursos polares durante quase toda sua carreira de 35 anos e falou para a CNSNews.

A maior presa dos ursos polares é a foca-anelada (Pusa hispida, também classificada como Phoca hispida), que faz buracos na superfície gelada para respirar e que não pode furar uma casca de gelo tão grossa. Agora sim, os ursos brancos estão numa situação apertada nessa região. A explicação? Ora, a explicação: o aquecimento global!

Situações semelhantes se verificaram no Mar de Beaufort nos anos 2004 e 2006. A Dra. Susan observou que os biólogos alarmistas viram ursos mais magros e acharam que a culpa era do “aquecimento global”, mas não olharam para a causa real do problema que é o estado do gelo.

Mas não olhar para a realidade e só acreditar nos próprios dogmas pré-concebidos em laboratórios ideológicos de esquerda é uma das especialidades ambientalistas radicais.

Derretimento do Artico favoreceu multiplicação dos ursos polares,
agora eles migram para caçar.

Um relatório do oficial U.S. Geological Survey constatou uma diminuição dos ursos em 2006. O fato foi explorado para incluir os ursos brancos na lista das “espécies ameaçadas” pelo U.S. Fish & Wildlife Service em 2008.

Porém, os responsáveis não levaram em conta que os ursos, quando não encontram presas, pura e simplesmente migram, disse Crockford. Mas o critério de juízo dos verdes foi outro: “se alguns ursos polares não entravam na conta, era porque estavam mortos”, notou a Dra. Susan.

Entretanto, a migração dos ursos invalida as estimativas de diminuição, acrescentou a especialista.

“Este é um fenômeno muito específico dessa parte do Alaska, conhecido desde os anos 1970, quando se tirou a limpo que na realidade o número de ursos e de focas tinha aumentado”, quando pareciam ter diminuído, explicou Crockford a CNSNews.com.

“Isto parece acontecer a cada 10 anos, com o que concordam não só as pessoas que trabalham com ursos polares, mas as que estudam as focas. Condições similares estão se reproduzindo agora, nós sabemos que é época disso acontecer e estamos acompanhando”.

Foca anelada, presa favorita dos ursos, agora aparece menos e ursos migram
Em poucas palavras, os “verdes”, autoproclamados defensores das “espécies ameaçadas”, não sabiam o que estavam dizendo. E os cientistas verdadeiros não eram ecoados pela mídia.

Resultado: o público, o leitor e eu sendo enganados!!!

Não é de espantar que agora, subitamente, a propaganda catastrofista deixe de falar do derretimento do Ártico e da extinção dos ursos.

Está mais na moda da propaganda apocalíptica explorar degelos parciais na Antártica, para profetizar o realejo do afogamento do mundo por mares que crescem assustadoramente.

E o Ártico que estava desaparecendo e os ursos que se extinguiam? Que se danem o Ártico e os ursos, se não servirem para a propaganda anti-humana! parece responder o neocomunismo “verde”.



Cientistas refutam alarmismo com “derretimento” da Antártida

Antártida continente com 70% da agua doce do mundo, vulcões e montanhas
Antártida continente com 70% da agua doce do mundo, vulcões e montanhas
A recuperação cíclica da calota polar do Ártico levou os ecologistas a buscar na Antártida uma nova “prova” – na verdade, um pretexto – para justificar a ‘montagem’ ambientalista radical de um futuro aumento apocalíptico do nível dos mares.

Tomados de súbito interesse pela Antártida – e não por toda ela, mas apenas pela costa ocidental, ou Antártida do Oeste – ‘verdes’, apocalípticos e mídia esqueceram-se do Ártico.

Sem darem nenhuma explicação ao público, por eles ludibriado e apavorado durante alguns anos pela manipulação do derretimento cíclico do Ártico, correm agora para espalhar pânico pelo suposto derretimento do gelo antártico.

Mais um vulcão ativo foi descoberto em 2010 na região de Marie Byrd Land, no ocidente da Antártica
Mais um vulcão ativo foi descoberto em 2010
na região de Marie Byrd Land, no ocidente da Antártica
Enquanto a calota de gelo do Ártico é muito pouco profunda e seu derretimento não produz efeitos sensíveis, a massa de gelo acumulada na Antártida é colossal.

A Antártida é um continente com planaltos, sistemas montanhosos e vulcões.

É também o mais alto em média (acima de 2.000 metros), o mais frio e seco, com ventos registrados de até 320 km/h.

Seu manto de gelo possui em média dois quilômetros de espessura, sendo a máxima de 4.776 metros.

O volume dessa cobertura é estimado em 25,4 milhões de quilômetros cúbicos, que contêm 70% de toda a água doce do planeta.

Por certo, água doce não falta, mas esse volume parece uma ninharia se comparado ao volume de água salgada nos oceanos: 1,332 bilhões de quilômetros cúbicos!

Os dados são da Woods Hole Oceanographic Institution, de Massachusetts, instituição privada que investiga desde 1930 as relações entre as massas de água e o resto do planeta.

Vulcões e não o aquecimento global explicam
derretimento parcial de alguns glaciares
Em consequência dessa desproporção abismal, a Antártida pode derreter-se toda que os oceanos pouco vão mudar; e nem New York, nem o Rio de Janeiro serão engolidos pelas águas.

Porém, o viés alarmista dos infatigáveis ambientalistas exagera dados colhidos na Antártida do Oeste – e quase só nela – para fazer acreditar que o ’aquecimento global’ está derretendo o continente antártico. E que, em consequência, centenas de milhões de pessoas terão que migrar das cidades costeiras ou serem engolidas pelo mar em crescimento furioso.

Entrementes, pesquisadores do Instituto Geofísico da Universidade de Texas–Austin (UTA’s Institute for Geophysics), concluíram que a diminuição das geleiras na Antártica Ocidental se deve ao calor geotermal gerado pelos abundantes vulcões da região. E nada tem a ver com o aquecimento global.


O estudo foi publicado na sisuda revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” e noticiado por diversos órgãos de imprensa como FoxNews.

Os pesquisadores verificaram que o glaciar flutuante Thwaites está diminuindo em virtude do calor geotérmico produzido pelo magma terrestre e pelos vulcões submersos.

Esquema de um vulcão na Antártica
Esquema de um vulcão na Antártica. Fonte: Geology In
Esse glaciar é chave para compreender um hipotético aumento dos níveis dos mares, levando-se em conta sua inusual mutabilidade.

Na Antártida há pelo menos 20 vulcões ativos. Em 2011 foi descoberta uma cadeia de vulcões submersos, vários dos quais ativos.

Um deles é enorme, segundo Philip Leat, vulcanólogo a serviço do British Antarctic Survey e que participou na descoberta.

Os pesquisadores do UTA usaram técnicas de radar para mapear o fundo marítimo sob o glaciar e encontraram níveis de calor muito acima do imaginado e nunca antes verificados.

Esse calor explica o que acontece na geleira flutuante Thwaites, explicou o chefe do estudo David Schroeder.

“É o mais complexo ambiente termal que se possa imaginar”, acrescentou o coautor Don Blankenship. “Tentar criar um modelo dele é virtualmente impossível”.

Mas a verdade e a ciência pouco importam ao alarmismo ambientalista e aos cientistas ideologicamente engajados. Para eles, a Antártida vai para o colapso porque o planeta aquece por culpa da civilização humana. É dogma.

Superfície gelada da Antártida vem batendo recordes.
Estado em 16/09/2013. Linha laranja: média anos 1981-2010.
Recentemente, o glaciologista da NASA Eric Rignot profetizou que o derretimento da superfície de gelo da Antártida ocidental é “imparável” e fará subir dramaticamente o nível dos mares.

Porém, os relatórios sobre a superfície total das geleiras antárticas apontam um crescimento geral continuado, sempre superando recordes.

No fim do mês de maio, o gelo antártico atingiu o máximo tamanho desde que começaram as medições em 1979.

Hoje a superfície gelada está na casa de 13 milhões de quilômetros quadrados — portanto, 10,3% acima da média de 11,7 milhões de km2 do período 1981-2010. O recorde anterior foi de 12,7 milhões de km2 em 2010.

Mas, a utopia anticivilizacão ocidental não quer saber da realidade. O neocomunismo tem outras metas e se a ciência não serve para essas metas, que se dane, a revolução “verde” não pode parar!



Oráculo do pinguim: o gelo da Antártica cresceu demais. Parem a demagogia!

Pinguim de Adélia emitiu seu oráculo em Hope Bay: gelo aumenta e morrem de fome
Pinguim de Adélia emitiu seu oráculo em Hope Bay: gelo aumenta e morrem de fome.
Dogma aquecimentista incontestável: a Terra esquenta! Uma das provas mais aterrorizadoras é que a superfície gelada da Antártida está diminuindo!

Esta é a posição da ONU, das ONGs, dos cientistas no vento premiados com altos cargos nos governos, nas instituições oficiais, reconhecidos como oráculos pela ‘Laudato Si’ e pela mídia.

A outra posição mostra gráficos, provas empíricas, fotografias satelitais, compara resultados e conclui: a Terra não está aquecendo e o gelo da Antártica não diminui mas está crescendo.

Sistematicamente acusados de “céticos” e “negacionistas”, nem mesmo tem algum de seus ponderados trabalhos refutados pela casta superior aquecimentista.

Um diálogo de surdos. De um lado, a propaganda e o dinheiro. Do outro, a ciência e a razão. Uns acham que propaganda não é argumento. Os outros têm o raciocínio em conta de nada.

Como resolver a discussão?

Pinguins têm que caminha demais para poder pescar e filhotes morrem.
Pinguins têm que caminhar demais para pescar e os filhotes morrem.
Em certos campeonatos esportivos ficou comum apelar a um animal para saber antecipadamente quem ganhará a Copa.

Certa feita, um polvo escolheu uma bola de futebol com as cores de quem levaria a Copa.

Aliás, o método vem dos arúspices romanos da Antiguidade e dos xamanes mais primitivos.

Na discussão da Antártica poderíamos escolher, por exemplo, um pinguim e o deixar julgar se o continente branco derrete ou não.
Os inimigos da razão, os defensores dos animais, certamente haveriam de concordar com um método tão pouco científico, mas muito ambientalista.

Vamos lá.

O que nos profetizaram os pinguins a respeito? O site de informações G1, da Globo, nos retransmitiu a sentença final.

Pois, a ONG World Wildlife Fund – WWF uma das mais engajadas no conservacionismo ambiental e das menos impugnáveis de “ceticismo” ou “negacionismo” – informou que os pinguins estão morrendo em grande número na Antártica.

Esse verdadeiro Auschwitz hoje não funciona com fornos crematórios, mas liquida as vítimas não menos desapiedadamente pelo frio. E com auge de sadismo!

Pinguins de Adélia à procura de mar onde pescar e alimentar os filhotes.
Pinguins de Adélia à procura de mar onde pescar e alimentar os filhotes.
Vejamos como, e ali leremos o veredicto.

Segundo essa ONG em virtude das “camadas muito extensas de gelo” que se formaram na superfície dos mares antárticos, os pinguins têm que “viajar mais longe” para dar um mergulho e pescar a comida.

Resultado: a temporada de reprodução de pinguins na Antártica deixou apenas dois sobreviventes entre milhares de filhotes de pinguim-de-Adélia. Esse problema vem se agravando nos últimos anos.

Essa variedade típica da região está tendo mais dificuldades para encontrar alimento, segundo especialistas referidos pelo G1, e acabam morrendo.

As ONGs divulgaram a morte dos filhotes para exigir medidas urgentes no Leste da Antártica e proteger uma colônia de cerca de 36 mil pinguins adultos.

Para o WWF é o homem que tem que ser punido. A pesca de camarões e outros crustáceos na área deve ser interditada para salvar os pinguins e outras espécies.

“Esse acontecimento horrível contrasta com a imagem alegre que as pessoas têm dos pinguins”, disse Rod Downie, chefe de programas polares na WWF. Ele mencionou as “duas temporadas catastróficas de reprodução nos últimos quatro anos”.

Cada vez mais superfície gelada e mais difícil pescar para sobreviver.
Cada vez mais superfície gelada e cada vez mais difícil pescar para sobreviver.
Com essa demagogia anti-humana, que no ambientalismo radical é de praxe para todos os males, a WWF leva as atenções para longe do cerne do problema e se lava as mãos.

O gelo antártico estava crescendo e a WWF e seus colegas aquecimentistas espalhavam que estava encolhendo. Então nada fizeram para salvar os pinguins que iriam morrer e seguem morrendo.

Um ‘pinguinicidio’ de massa agravado por recusa de auxílio!, diríamos se usássemos a linguagem demagógica.

O episódio da morte dos filhotes de pinguins de Adélia entretanto serve de juízo definitivo irrecusável: o gelo da Antártica não está se contraindo mas se expandindo.

E isso é um fenômeno natural cíclico contra o qual o homem não pode fazer nada. Mas a WWF e sua confraria ‘verde’ não quis, não quer e tudo indica que não quererá saber de nada.

Ela continuará pondo todas as culpas no homem, por ideologia anti-humana, aconteça o que acontecer com os pinguins que ela pretexta querer salvar.



AS ESPÉCIES ESTÃO SE EXTINGUINDO?



Medo de extinção de espécies não é proporcionado, mostram pesquisas

Philippe Bouchet, zoólogo
Philippe Bouchet
A se prestar ouvidos ao catastrofismo ecologista, as espécies vivas vegetais e animais estariam no risco de desaparecer mais cedo ou mais tarde por culpa da intromissão da civilização criada pelos humanos.

Nesse contexto, toda medida, até a mais descabelada, para se salvar alguns insetos ou parasitas estaria justificada.

Entretanto, os pesquisadores especializados na classificação dos seres vivos apresentam um panorama muito mais objetivo, e por isso mesmo mais otimista.

Eles julgam que no nosso planeta há ainda nada mais e nada menos que entre 8 e 30 milhões de espécies a serem descobertas, já havia noticiado o jornal “Le Monde” de Paris.

Recente expedição na selva colombiana anunciou a feliz descoberta de mais cem espécies, notadamente de borboletas.

Em matéria de espécies vivas, o quadro não teria o caráter apocalíptico espalhado pela propaganda ambientalista.

Philippe Bouchet, zoólogo do Museu Nacional de História Nacional (MNHN), França, recorda:

“Nos anos 1970, era dominante a ideia de que já tudo tinha sido visto e catalogado.

“Explorar a biodiversidade era uma ideia que se julgava própria do século XIX, e superada”. 


A partir dos anos ‘80 houve uma mudança radical:

“Entomologistas que passaram a usar métodos modernos de prospecção emitiram a hipótese de que vários milhões de espécies de insetos viviam na canopeia”, teto de vegetação formado pela folhagem superior das árvores. E se encontrou todo um ecossistema insuspeitado.

Nesse período, os ambientalistas na moda se exibiam nos congressos e na mídia anunciando a extinção das espécies.

Enquanto  isso, verdadeiros cientistas começaram as explorações de oceanos e fontes hidrotermais, que se revelaram “meios inteiramente novos para a ciência, onde viviam espécies nunca antes vistas!”.

Paralelamente, explicou Bouchet, o acesso a técnicas moleculares, menos caras e mais simples de usar, fez que pudéssemos ver com novos olhos espécies da fauna e da flora que acreditávamos b em conhecias”.

E os esforçados investigadores constataram que estavam diante da perspectiva de rever tudo quanto já havia sido catalogado.

Enquanto isso, ignorantes de todo esse trabalho científico, ou fingindo não saber deles, apóstolos do Apocalipse ecológico espalhavam livros e filmes prenhes de falsos científicos.

Na condição de chefe de expedição, Philippe Bouchet acompanhou durante quatro meses, em 2006, mais de 150 cientistas à ilha Espírito Santo, no arquipélago de Vanuatu, no sul do Pacífico: eles imergiram no mar, subiram as montanhas, fizeram espeleologia.

Obviamente, a grande mídia, devotada em espalhar o pânico sensacionalista do fim das espécies, pouco falou deles.

Uma expedição como essa pode trazer entre “1.000 e 2.000 espécies novas”.

Mas, cinco anos depois, apenas uma centena havia sido devidamente catalogada pela falta de especialistas na enorme massa de novas espécies.

Tivessem anunciado a descoberta de uma espécie vítima do “aquecimento global antropogênico” e talvez teriam sido contemplados com polpudas verbas para completar o serviço.

Acresce-se a isso que o desaparecimento ou a falta de coleta de novos exemplares é algo que não espanta em nada os cientistas. É até um fato recorrente na atividade quotidiana.



Exageros nas “espécies desaparecidas” ou “em via de extinção”

Continuados exageros passam a impressão errada de que a desaparição de um número incontável de espécies é indício certo de estar em andamento o apocalipse ecológico de causas humanas que extinguirá a vida na terra.

Entretanto, enquanto muitos milhões de espécies animais e vegetais aguardam para serem catalogadas, e assim “descobertas”, são frequentes as notícias de espécies “desaparecidas” que não só não desapareceram, mas até passam bem.

Muitos “desaparecimentos” seriam mais bem erros humanos na localização da espécie.

Mas o alarmismo catastrofista não quer prestar ouvidos às “redescobertas” e a grande mídia ideologicamente engajada na revolução comuno-ecologista não lhe dá espaço.

Veja também: Medo de extinção de espécies não é proporcionado, mostram pesquisas

1. Dhritiman Mukherjee, fotógrafo especializado em natureza e vida selvagem, fotografou a espécie de crocodilo gavial (Gavialis gangeticus) declarado em perigo de extinção carregando dezenas de filhotes no topo.

Com 100 filhotes o corcodrilo gavial macho (Gavialis gangeticus) nada numm rio no norte da Índia
Com 100 filhotes o crocodilo gavial macho (Gavialis gangeticus)
nada num rio no norte da Índia
Leopardo nebuloso
Leopardo nebuloso

A imagem é candidata ao prêmio de Melhor Fotógrafo de Vida Selvagem do Museu de História Natural de Londres e foi flagrada no Chambal National Sanctuary de Uttar Pradesh, no norte da Índia, noticiou “La Nación”.

2. Entre muitas espécies de animais declaradas como ameaçadas de extinção figuram desde ursos polares, girafas, rinocerontes de java, gorilas até a própria borboleta-monarca.

Entre esses se destaca o lindo leopardo-nebuloso, ou pantera-nebulosa, que vive em Taiwan. 

E é apenas um exemplo que a grande mídia silencia embora há sites divulgando.

O leopardo-nebuloso voltou a ser visto após 30 anos de ’desaparecimento’ porque tinha migrado para as montanhas quando o seu hábitat natural foi destruído.

Não há nem mesmo uma contagem de quantos exemplares existem. O problema é que a espécie foi declarada extinta, mas não o está. Então não cabe na classificação burocrática.

Acabou na lista de animais vulneráveis da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza).

Canguru-arborícola de Wondiwoi
Canguru-arborícola de Wondiwoi

3. O Canguru-arborícola de Wondiwoi (Dendrolagus mayri) era uma das 25 espécies perdidas mais procuradas.

Ele foi visto apenas uma vez, em 1928. Mas 90 anos depois de ter sido catalogado “extinto”, em julho de 2018, o britânico Michael Smith o flagrou numa área inexplorada da Nova Guiné. 

Eles vivem em uma cordilheira aonde os homens não vão.

4. A abelha gigante Wallace (Megachile pluto) tem o tamanho de um polegar e é bastante visível, mas ela foi considerada extinta durante 120 anos.

Mas foi “redescoberta” em 25 de janeiro de 2019 por uma equipe de exploradores.

Na realidade foi o “segundo redescobrimento”. Em 1981, foi achada em Bacan, nas Molucas do Norte. Nem mesmo os locais lhe davam importância.

5. A Tartaruga Gigante de Galápagos de Fernandina reapareceu em 17 de fevereiro de 2019, 100 anos depois de decretada extinta, no parque nacional de Galápagos. Ainda corre perigo crítico.

6. A pantera negra africana foi fotografada em Loisaba, Quênia. Dizia-se que desaparecera havia 100 anos. 

Faz parte da lista de animais vulneráveis da UICN, mas não está mais extinta.

Pantera negra africana, exemplar em cativerio
Pantera negra africana, exemplar em cativeiro
7. O peixe Celacanto era tido como apenas um fóssil, mas andava nadando no mar. Em 1938 foi “redescoberto” se constatando que existem 2 espécies: o celacanto-indonésio e o celacanto de Comores.

Alguns exemplares chegam a medir 1,5 metro de comprimento, pesam até 68 kg e vivem em águas profundas.

8. O Taguá é um mamífero sul-americano que parece um javali mas não havia registro dele vivo até 1970. Na verdade, era conhecido no Paraguai desde 1930.

Petrel-das-Bermudas
Petrel-das-Bermudas
9.
A bela ave Petrel-das-Bermudas passa quase toda a sua vida sobrevoando os oceanos, mas foi decretada extinta. Cristóvão Colombo viu por volta de meio milhão de casais delas no arquipélago das Bermudas, em 1492.

E elas seguem vivendo nas Bermudas, após 330 anos de “desaparecimento” e após serem “redescobertas” no começo do século XX.

10. A Gastrotheca cornuta reapareceu em uma floresta equatoriana.

11. O Pseudomys novaehollandiae é um pequeno rato declarado extinto há mais de 100 anos.

Ele foi descoberto em 1843 e redescoberto no Ku-ring-gai Chase National Park, um parque nacional em Nova Gales do Sul, na Austrália. 

A espécie é considerada vulnerável pela UICN.

Arara azul gigante, Anodorhynchus hyacinthinus
Arara azul gigante, Anodorhynchus hyacinthinus
12. Uma arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) também “desaparecida” nasceu em 26 de dezembro de 2018, no Paraguai.

Na realidade seu hábitat natural é na Bolívia onde a espécie prolifera e está a salvo. 

Tem um azul intenso e é a maior arara do mundo chegando a medir 1,10 metro do bico até a ponta do rabo.





Biólogos renomados questionam ‘ameaças’ à biodiversidade

Herton Escobar
Herton Escobar
Herton Escobar, repórter de “O Estado de S. Paulo” especializado em Ciência e Meio Ambiente, publicou relevante matéria que desmitifica pânicos verdes artificiosos em matéria de supostas – e nunca demonstradas – estarrecedoras ameaças à biodiversidade.

Eis excertos de seu artigo intitulado “Cientistas questionam previsões pessimistas”, publicado em 25/01/2013:


Cientistas questionam previsões pessimistas

O número de espécies no planeta Terra não é tão grande quanto muitos acreditam ser. Assim como o número de espécies que estão sendo extintas pela ação do homem não é tão grande quanto muitos estimam ser.

E, com um pouco mais de esforço e investimento, é possível descrever e proteger todas as espécies do planeta ainda neste século.

São as conclusões de um artigo publicado hoje na revista Science, que promete se tornar um dos mais comentados e polêmicos da biologia nos últimos tempos.

Assinado por três pesquisadores de renome na área – entre eles, o ecólogo Robert May, da Universidade de Oxford –, o trabalho questiona, de forma contundente, algumas das previsões mais pessimistas sobre o futuro da biodiversidade.

Os autores fazem uma revisão da literatura científica sobre o assunto e concluem que a crise global sobre conhecimento e conservação da biodiversidade não é tão grave quanto a maioria de seus colegas ecólogos e zoólogos acreditam ser.

Segundo eles, o número total de espécies terrestres e marinhas do planeta (não incluindo bactérias) deve girar em torno de 5 milhões (algo entre 2 milhões e 8 milhões), bem abaixo de algumas estimativas do passado, que chegavam a 100 milhões.

O número de espécies já conhecidas, de acordo com eles, é de aproximadamente 1,5 milhão; e a taxa de extinção pode chegar a 5% por década, mas não deve passar de 1%, numa análise mais realista.

“Estimativas superestimadas de taxas de extinção e do número de espécies são autodestrutivas porque deixam a impressão de que esforços para descobrir e conservar a biodiversidade são inúteis”, escrevem os autores na Science.

Além de May, o artigo é assinado por Mark Costello, da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), e Nigel Stork, da Universidade Griffith (Austrália).

As eólicas suscitam a antipatia crescente da população porque poluem intensamente a paisagem e são muito barulhentas para os moradores locais.

“Acreditamos que, com um aumento modesto nos esforços de conservação e taxonomia (ciência que descreve e classifica organismos), a maioria das espécies poderia ser descoberta e protegida da extinção.”

Críticas. Apesar do currículo respeitável dos autores, certamente não faltarão críticas ao artigo. Especialmente por parte de pesquisadores de países tropicais e em desenvolvimento, como o Brasil, que têm o maior número de espécies (conhecidas e desconhecidas) e enfrentam os maiores desafios para descrevê-las.

“Acho que eles estão com uma visão europeia do problema, excessivamente otimista para a nossa realidade”, disse ao Estado o ecólogo Thomas Lewinsohn, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (Abeco). “Há muitos buracos negros subestimados no trabalho.”

Segundo ele, ainda não há uma base científica sólida o suficiente para cravar essa estimativa de 5 milhões de espécies.

“Áreas muito extensas de países com alta diversidade, entre eles o Brasil, nunca foram exploradas nem mesmo superficialmente. E, além disso, os grupos com mais espécies por descobrir e descrever são especialmente mal estudados nos países onde a sua diversidade é maior”, afirma Lewinsohn.

Alguns estudos citados no próprio artigo, segundo ele, estimam que só o número de espécies de insetos (artrópodes) em florestas tropicais pode passar de 6 milhões. “Eles misturam coisas que fazem muito sentido com outras bastante ingênuas”, avalia o brasileiro.

Outro diagnóstico questionado pelo artigo é o de que há uma escassez global de taxonomistas e por isso muitas espécies estariam desaparecendo antes mesmo de sabermos que elas existem.

Eles estimam que há cerca de 50 mil taxonomistas no mundo, descrevendo uma média de 17,5 mil espécies por ano.

“Se essa taxa de descrição for aumentada para 20 mil espécies por ano, 3,5 milhões de espécies serão conhecidas até o ano 2100”, dizem os autores – o que já seriam, potencialmente, todas as espécies do planeta.



Cada dia aparece uma nova espécie na Amazônia

Drosera amazonica, encontrada em 2009
Drosera amazonica, encontrada em 2009
Há já uma década escrevíamos nestee blog que a organização ambientalista internacional WWF (World Wildlife Fund for Nature) elaborou extensa compilação das mais de 1.200 novas espécies de animais e vegetais descobertas na Amazônia nos mais recentes dez anos.

A divulgação do relatório foi noticiada pela BBC Brasil.

Segundo o estudo intitulado “Amazon Alive!”, entre 1999 e 2009, uma nova espécie foi achada a cada três dias na região.

Os números comprovam que a Amazônia é um dos lugares de maior biodiversidade da Terra: foram catalogados não período 637 novas plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 39 mamíferos e 16 pássaros.

“O volume de descobertas de novas espécies é incrível – e isso sem incluir o grupo dos insetos, onde as descobertas também são muitas”, disse a coordenadora da WWF no Brasil, Sarah Hutchison.

Falcão críptico, descoberto em 2002 no Estado do Pará. Acredita-se que haja um grande número deles.
Falcão críptico, descoberto em 2002 no Estado do Pará.
Acredita-se que haja um grande número deles.

A mesma ONG que já temos criticado pela sua militância contra a civilização criada pelo homem e suas simpatias comuno-tribalistas, agindo assim fez um bom serviço que não podemos senão saudar.

A WWF auxiliada pelo Instituto Mamirauá de Tefé, Amazonas, anunciou em dezembro de 2017 que entre os anos 2014 e 2015 o ritmo das descobertas de espécies animais e vegetais desconhecidas havia aumentado a um ritmo de "dia sim, dia não", segundo noticiou o "National Geographic".

Ou quase uma por dia. Exatamente 381 no período analisado, fundamentalmente com dados colhidos em publicações científicas.

A grande mídia costuma despejar uma constante chuva de pessimismo gerada em ambientes verdes a respeito das espécies que estariam em perigo de extinção.

Apistogramma baensch uma das 257 espécies de peixes descobertas nos últimos 10 anos
Apistogramma baensch uma das 257 espécies de peixes
descobertas nos últimos 10 anos

Ela insiste nos riscos e carrega os sublinhados ao falar de sua iminência e de seus assustadores efeitos futuros. O artigo do "National Geographic" que citamos por exemplo chega a falar de que certas espécies apenas descobertas estão "imediatamente ameaçadas" .

Custa-nos entender como se pode saber disso se elas mal acabam de ser conhecidas...

No fim da insistência em "espécie em extinção" se insinua um estatizante e dirigista que com o argumento de salvar o bichinho, terá que criar uma formidável máquina de controle legal e burocrático, mais impostos e mais agências a serviço de um totalitarismo ambientalista que invade a vida dos homens e obstaculiza o progresso.

Dessa mentalidade não escapam os relatórios da WWF que elogiamos sob certgo ponto de vista e restrições em outros.

Pyrilia aurantiocephala habita regiões próximas aos rios Madeira e Tapajós
Pyrilia aurantiocephala habita
regiões próximas aos rios Madeira e Tapajós
Sobre o primeiro diz: a coordenadora da WWF: “esse relatório mostra a incrível diversidade da vida na Amazônia e por isso precisamos de ações urgentes para que essas espécies sobrevivam”.

De fato, ainda há muitas espécies a serem descobertas e o homem nem sabe direito quantas há. alguns falam de milhões se pensamos nos mares.

Algum dia se saberá. Ou tal vez nunca, tantas elas são

Porém, a propaganda “verde” age como se tudo fosse conhecido e dá a entender que os homens estão sempre diminuindo-as de modo perigoso o “escasso” número existente.

Em segundo lugar, o registro de novas espécies – ou o reencontro de espécies julgadas extintas – deveria ser um fator de alegria para os amantes da natureza.

Mas não é bem essa a reação “verde”. 

Pelo contrário, os achados lhes servem o mais das vezes de pretexto para exigir mais dirigismo, controles, críticas ao progresso da civilização, do agronegócio, etc.

Rã Ranitomeya benedicta, habita em várzeas perto de Iquitos
Ranitomeya benedicta, habita em várzeas perto de Iquitos
O pessimismo “verde” só será bem compreendido caso se atente para seu fundo de predisposição: primeiro contra o homem e o predomínio deste pelo fator inteligência, e segundo contra a ordem estabelecida.



“Supercolônia” de 1,5 milhões de pinguins surpreende cientistas e patenteia oco de pânicos ambientalistas

Pinguins pescando nas Ilhas Perigosas, Península Antártica.
Durante os últimos 40 anos veio sendo anunciado que o número total dos pinguins-de-Adélia, uma das variedades mais comuns da península antártica, estava em continuado declínio.

O fato bem se prestava à exploração da propaganda comuno-ambientalista sobre a extinção de espécies atribuída gratuitamente à civilização humana.

Mas eis que satélites do programa Landsat de observação da Terra da NASA colheram imagens que revelavam a presença de guano em diversas ilhas da península antártica e que apontavam uma inesperada presença de pinguins.

Foi assim que um equipe de cientistas da Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) acabou descobrindo uma “supercolônia” que conta com mais de 1,5 milhão de exemplares de pinguins-de-Adélia (Pygoscelis adeliae).

Os resultados do trabalho foram publicados no dia 2 de março (2018) no jornal científico Scientific Reports.

A “supercolônia” da espécie que se temia que entrasse em extinção está bem instalada nas Ilhas Perigosas (Danger Islands), um arquipélago rochoso de difícil acesso para os humanos no norte da Península Antártica.

O relatório da WHOI diz: “nosso estudo revela que as Ilhas Perigosas abrigam 751.527 casais de pinguins-de-Adélia”, ou seja, “mais do que no restante da Península Antártica”.

Foram necessários drones e tecnologia digital para fazer o censo da supercolônia
Foram necessários drones e tecnologia digital para fazer o censo da supercolônia
Os cientistas sabiam que os pinguins-de-Adélia, de barriga branca, cabeça preta e olhos rodeados de manchas brancas, tinham um habitat importante numa das nove ilhotas desse arquipélago do mar de Weddell, ao leste da Península Antártica.

Em 1996/1997, um censo havia contabilizado entre 285.000 e 305.000 ninhos. Mais ninguém acreditava que hoje houvesse tantos assim.

Heather Lynch, professora de Ecologia e Evolução na universidade de Stony Brook disse à AFP: “a princípio, pensei que fosse um erro. Mas, quando vimos as imagens de satélite de alta resolução, nós nos demos conta de que era uma descoberta maior”.

O desconhecimento de supercolônias é atribuído ao caráter inóspito das ilhas e das dificuldades que oferece o mar na região.

Para por em limpo o significado das fotos da NASA, uma equipe de especialistas do WHOI e da Universidade de Oxford desafiaram as dificuldades.

E quando chegaram às Ilhas Perigosas em dezembro de 2015 os cientistas ficaram pasmos. Havia centenas de milhares desses pinguins chocando no pedregoso terreno e pescando no mar.

Logo desistiram da contagem manual e apelaram a drones que tiravam uma foto por segundo e permitiam fazer montagens em 2D e 3D, segundo explicou Hanumant Singh, professor de Engenharia Mecânica e Industrial da Universidade Northeastern.

Em destaque: área da supercolônia de pinguins-de-Adélia
(Scientific Reports)
Outra conclusão dos cientistas é de que a população dos pinguins-de-Adélia “não parece ter sofrido declínio por causa das mudanças climáticas”.

“Foi uma experiência incrível achar e contar tantos pinguins" comentou o pesquisador Tom Hart, do Departamento de Zoologia de Oxford e membro da equipe.

O grupo recuou no tempo, analisando velhas imagens aéreas, algumas até em preto e branco, de 1957. E verificaram que “sempre estiveram ali”, segundo Hart.

A positiva descoberta dos cientistas veio a por o dedo numa chaga que não é científica, mas ideológica: a superficialidade com que o alarmismo ambientalista clama contra o homem e sua civilização.

Eles enchem as mídias e a Internet de supostas ameaças e desastres na natureza provocados pela sociedade humana.

Depois, quando se descobre que era tudo blefe, viram a língua para outro lado e veiculam uma nova invenção desmoralizadora dos homens.

A natureza, o planeta Terra não são servidos em nada com essa revolução. Pelo contrário são perfeitamente desservidos.

Mas a ideologia verde-vermelha não para de clamar contra a civilização, contra o homem, e, não fundo, contra o Deus que nos criou.



Vídeo: “Supercolônia” de 1,5 milhão de pinguins surpreende cientistas e patenteia oco de pânicos ambientalistas




Exemplo típico de pânico induzido em vídeo pela extinção dos pinguins-de-Adélia que não estava acontecendo





Problema dos ursos polares ‘em extinção’: estão gordos e numerosos demais

The Washington Times: a extinção dos ursos polares foi um dos espantalhos de Al Gore em 'An Inconvenient Truth'
The Washington Times: a extinção dos ursos polares
foi um dos espantalhos de Al Gore em 'Uma Verdade Inconveniente'
A especialista em ursos polares, Dra. Susan Crockford, expôs em sua página Polar Bear Science o perigo que está acossando os ursos brancos.

Até agora o alarmismo ambientalista explorava uma possível extinção dos ursos polares como um dos mais propagandísticos ícones das apocalípticas “mudanças climáticas”.

Mas o ícone está sumindo das manchetes alarmistas. O que houve?

Neste ano, os ursos polares da Baía de Hudson, perto de Churchill, Manitoba, apareceram em muito boa forma, apesar de um inverno muito frio. Churchill é um bom indicador e é considerada a “capital mundial do urso polar”.

Não apenas puderam ser flagrados muito gordos, como também apareceram em grande número. E não só na Baía de Hudson, mas também em outros locais onde eles se fazem ver durante o derretimento sazonal do gelo do Ártico.

O site até reproduz um engraçado (e preocupante) vídeo de um urso polar passeando pelas ruas da cidade.

A tendência também foi constatada em Svalbard, Suécia.

Algumas escusas foram tentadas. Por exemplo, o climatologista Michael Mann deplorou a má escolha dos ursos brancos e dos pinguins como indicadores da dramaticidade das “mudanças climáticas”.

Urso polar em Churchill. Foto de Alex De Vries.
Urso polar em Churchill. Foto de Alex De Vries.
Porém, os profetas da extinção dos ursos polares evitaram tratar de uma verdade simples: estavam errados os modelos que prediziam um fim catastrófico desses ursos pela redução dos gelos no verão ártico, em consequência do 'aquecimento global'.

A superfície de gelo ártico no verão declinou e os ursos polares se multiplicaram. Afinal, tem mais espaço aberto para caçar suas presas mais apetecíveis.

Não aconteceu o desastre, antes o contrário.

Os ursos polares, diz a Dra. Susan Crockford, já não são rentáveis para a propaganda do “aquecimento global”: a região dos ursos polares de Churchill é um bom exemplo disso.

Eles terão que procurar outro ícone para prosseguir com suas campanhas voltadas contra o homem e sua civilização.

Mas a confraria verde-socialista é incansável em procurar estratagemas enganosos e logo-logo inventa outro pretexto de pânico.



Caso do leão 'Ciril' mostra que ‘verdes’ nada sabem da natureza, aponta zimbabuano

Leão caça uma impala
Leão caça uma impala
Um fato sugestivo dos exageros ambientalistas aconteceu recentemente no Zimbábue.

Sobre ele nos fala o estudante zimbabuano de bioquímica Goodwell Nzou, que está preparando seu doutorado em biociências moleculares e celulares na Wake Forest University, em Winston-Salem, na Carolina do Norte (EUA).

Inesperadamente ele começou a receber estranhas mensagens de texto e postagens no Facebook que vieram distraí-lo.

“Lamento muito pelo Cecil” – escreviam uns.

“Cecil vivia perto do seu lugar no Zimbábue?” – perguntavam outros.

Goodwell Nzou de início não entendeu o que estava acontecendo.

Mas deixemo-lo contar o resto da história e nos transmitir uma dose de realismo, simpatia e bom senso.

O artigo original foi publicado pelo The New York Times e reproduzido em português pelo O Estado de S.Paulo. 



MENOS UM: NO ZIMBÁBUE,
NÃO CHORAMOS POR LEÕES

“Cecil quem?”, eu me perguntei.

Goodwell Nzou desmitifica tendenciosa montagem verde por um leão
Goodwell Nzou desmitifica tendenciosa
montagem verde por um leão
Quando assisti ao noticiário e descobri que as mensagens diziam respeito ao leão morto por um dentista americano, o menino de aldeia dentro de mim instintivamente vibrou: um leão a menos para ameaçar famílias como a minha.

Meu ardor foi extinto quando percebi que o matador do leão estava sendo pintado como o vilão.

Enfrentei então a mais absoluta contradição cultural que já experimentara em meus cinco anos estudando nos Estados Unidos.

Será que todos esses americanos que assinam petições compreendem que os leões matam pessoas?

Que toda a conversa sobre Cecil ser “amado” ou um “queridinho local” foi badalação da mídia?

Será que Jimmy Kimmel se emocionou porque Cecil foi assassinado ou por tê-lo confundido com Simba de O Rei Leão?

Em minha aldeia no Zimbábue, rodeada por áreas de preservação da vida selvagem, nenhum leão jamais foi amado ou recebeu um apelido afetivo. Eles são objetos de terror.

Quanto eu tinha 9 anos, um leão solitário rondou aldeias perto de minha casa. Depois que ele comeu algumas galinhas, cabras e, por fim, uma vaca, fomos recomendados a andar para a escola em grupos e parar de brincar ao ar livre.

Minhas irmãs não iam mais sozinhas ao rio buscar água ou lavar a louça; minha mãe esperava por meu pai e meus irmãos mais velhos, armados com facões, machados e lanças, para a escoltarem à mata para apanhar lenha.

Uma semana depois, minha mãe reuniu meus nove irmãos e eu para explicar que seu tio havia sido atacado, mas escapara apenas com uma perna ferida.

O leão sugava a vida da aldeia: ninguém espairecia ao lado das fogueiras à noite; ninguém ousava passear até uma fazenda vizinha.

Quando o leão foi finalmente morto, ninguém se importou se o seu matador foi algum morador local ou um caçador de troféus branco, se ele foi caçado legal ou ilegalmente.

Nós dançamos e cantamos sobre a extinção da fera assustadora e nossa salvação de danos graves.

“O leão sugava a vida da aldeia. Quando foi morto
nós dançamos e cantamos”, diz Goodwell Nzou.
Leão africano.
Recentemente, um garoto de 14 anos de uma aldeia não distante da minha não teve a mesma sorte.

Dormindo nos campos de sua família, como os aldeões fazem para proteger as culturas de hipopótamos, búfalos e elefantes que as pisoteiam, ele foi atacado por um leão e morreu.

A morte de Cecil não lhe rendeu muito mais simpatia de zimbabuanos urbanos, embora eles não convivam com semelhante perigo. Poucos deles sequer viram um leão.

Não me compreendam mal: para os zimbabuanos, os animais selvagens têm um significado quase místico. Nós pertencemos a clãs, e cada clã estipula um totem animal como seu ancestral mitológico.

O meu é Nzou, o elefante, e, por tradição, não posso comer carne de elefante; seria o mesmo que comer a carne de um parente.

Mas nosso respeito por esses animais nunca nos impediu de caçá-los ou permitir que fossem caçados (sou familiarizado com animais perigosos; perdi a perna direita numa mordida de cobra quando tinha 11 anos).

A tendência americana de romantizar animais que tenham recebido nomes reais e de se jogar em cadeias de hashtags transformou uma situação comum — 800 leões foram legalmente mortos durante uma década — no que parece, aos meus olhos zimbabuanos, um circo absurdo.

A PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais) está propondo o enforcamento do caçador. Políticos zimbabuanos acusam os Estados Unidos de encenar a matança de Cecil numa “conspiração” para passar uma má imagem de seu país.

E os americanos que não conseguem localizar o Zimbábue num mapa estão aplaudindo a demanda da nação pela extradição do caçador, sem atentar para o fato de que um bebê elefante foi abatido para o mais recente banquete de aniversário de nosso presidente, conforme se noticiou.

Nós zimbabuanos balançamos nossas cabeças, nos perguntando por que os americanos se importam mais com animais africanos do que com a gente africana.

Não nos digam o que fazer sobre nossos animais quando permitiram que seus leões da montanha fossem caçados até as raias da extinção no leste dos Estados Unidos.

Não lamentem o desmatamento de nossas florestas quando vocês transformaram as suas em selvas de concreto.

E, por favor, não me ofereçam condolências sobre Cecil a menos que estejam dispostos a me oferecer condolências por aldeões mortos ou deixados famintos por seus irmãos, pela violência policial ou pela fome.



Boas notícias da natureza que a mídia ecologicamente ideologizada abafa

Christmas tree worm found at Lizard Island. Photo John Huisman, Murdoch University, 2008
Christmas tree worm, achado em Lizard Island. Foto:  John Huisman, Murdoch University
A 100 milhas náuticas de Tasmania, segundo informaram os diários “The Australian” da Austrália e “Times” de Londres, uma equipe de cientistas achou mais de 270 novas espécies marítimas.

Entre elas há peixes, crustáceos, moluscos, esponjas e corais.

Além do mais mapeou 80 novas montanhas subaquáticas, incluindo antigos vulcões.

Pela riqueza de sua biodiversidade a região foi apelidada de “florestas tropicais das profundezas”.

A expedição foi liderada pela Australia’s Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), do governo australiano.

Estrela a 1km profundidade
Estrela a 1km profundidade


Ao anunciar esta rica descoberta, a cientista Kate Wilson, da CSIRO, disse que os oceanos ainda são um mistério pela multiplicidade de espécies, das quais “se sabe menos que da superfície de Marte”.

“Em águas australianas, ‒ acrescentou ‒ por exemplo, mais de 40% das criaturas trazidas a superfície por nossos cientistas jamais tinham sido vistas antes”.

Os cientistas declararam-se convictos de que só foi explorada uma tênue fração da biodiversidade das águas.

Whale shark, Rhincodon typus, Ningaloo Reef. Photo Gary Cranitch, Queensland Museum, 2008
Whale shark, Rhincodon typus, Ningaloo Reef.
Photo Gary Cranitch, Queensland Museum, 2008


Os achados ocorreram durante duas viagens: uma em novembro de 2006 e outra em abril de 2007.

O fato é auspicioso e mereceria ter sido largamente informado.

Os leitores ingleses e australianos gostaram muito de ouvir por parte das ciências naturais substanciosas notícias, trazendo resultados excelentes e bem apresentados.

Nardoa rosea, estrela achada em Heron Island. Foto: Gary Cranitch, Queensland Museum
Nardoa rosea, estrela achada em Heron Island.
Foto: Gary Cranitch, Queensland Museum

Mas há uma predisposição ideológica de certa mídia a esconder este bom noticiário.

Pois ele contradiz a propaganda ecologista que tende a exagerar os fatos e dar a impressão que caminhamos para o desaparecimento das espécies que há no planeta, quando na verdade, o homem nem sequer sabe quantos milhares de espécies existem nele.

Estas expedições não foram as primeiras bem sucedidas.

Cuttlefish descoberto em Lizard Island. Foto: John Huisman, Murdoch UniversityE tudo indica que não serão as últimas.

Continuamente estão sendo feitas novas descobertas biológicas na Oceania e outros mares por dedicados cientistas.

Mas também a censura "ecologicamente correta", abafa, silencia, não da o relevo merecido.

Mas se algum ativista ideologicamente "certo" - apocalíptico - fizer escândalo contra o progresso da civilização por causa de um pobre pingüim doente tem a cobertura jornalística garantida.



ANIMAIS, VEGETAIS E TERRA TÊM "DIREITOS HUMANOS"?



ONU debate conceder “direitos humanos” à “Mãe Terra”

Morales inicia segundo mandato com culto à Mãe Terra
A Bolívia apresentou à ONU a proposta de estender à “Mãe Terra” alguns dos direitos próprios dos humanos, informou a agência LifeSiteNews.

Um especialista em bioética qualificou o pedido de “loucura extrema”. Mas a proposta está em plena coerência com a doutrina ambientalista radical.

Essa promove a extensão dos “Direitos Humanos” a animais, plantas e minérios, introduzindo uma profunda e geral desordem.

O tratado concederia “direitos humanos” à “Mãe Terra” ‒ “Pachamama” no linguajar do paganismo indígena andino e “Gaia” no jargão do ambientalismo mais atualizado.

Culto à Pachamama para ocidentais "verdes", Moray, Peru
Em 2011, Evo Morales promulgou a “Lei dos Direitos da Mãe Terra” que considera os recursos naturais como “bênçãos” que têm direitos plenos.

Maluquice? Não. O texto legal adota a formulação mais “ortodoxa” da “religião verde”.

As semelhanças entre a proposta do governo de Evo Morales e as doutrinas “verdes” levantam a suspeita que o plano seja fruto de algum ideólogo europeu ou americano.

Pelo projeto introduzido na ONU, a Terra teria absurdamente “direito” à vida, à água, ao ar limpo e à ausência de poluição porque seria reconhecida como um ente vivo ‒ tal como postula a Campanha da Fraternidade 2011.

Gaia: aparência nova para velha superstição
Pelo projeto, os homens não teriam direito a “dominá-la e explorá-la”, crime atribuído ao agronegócio e a todo produtor sensato desde o primeiro homem que iniciou a agricultura.

O tratado reconheceria que os humanos causaram “graves destruições ... e que isso é uma ofensa às múltiplas fés, sábias tradições e culturas indígenas para as quais a Mãe Terra é sagrada”.

O tratado deveria instalar um Ministério da Mãe Terra dotado de ombudsman.

A função dele consistiria em atender as reclamações de ativistas verdes e líderes religiosos portadores das queixas da natureza.

Presidente Morales com xamã argentino.
Religiosos e ativistas serão portavozes da natureza
O debate do tratado foi aberto na ONU em 20 de Abril e foi precedido pelo “Dia da Mãe Terra” internacional.

O Dia foi comemorado com apagões simbólicos em dezenas de cidades “capitalistas” e “destruidoras da natureza”.

Diante do absurdo, Wesley Smith, especialista em bioética, alertou que a proposta na realidade destrói os genuínos direitos do homem.

“Eu não posso imaginar vias tão eficazes para subverter a unicidade do ser humano e destruir a prosperidade dos homens como conceder à ‘natureza’ ‘direitos’ co-iguais aos dos humanos”, disse.

“Lembre que possuir direitos implica ter personalidade jurídica... isto é como declarar que a natureza e a terra são pessoas”.

“Acabando com a unicidade do ser humano nós destruímos as próprias bases dos direitos humanos”, acrescentou.

Em 2008, a Bolívia distribuiu na ONU panfletos com os “10 Mandamentos” para “salvar o planeta” que exigem como ponto de partida dar cabo do “capitalismo”.

Aquilo que Marx sonhou e Lenine, Stalin, Mão, Fidel e companheiros não conseguiram, os ambientalistas tentam realizar com vestes seudo-religiosas não vermelhas mas verdes.




Estado indiano equipara direitos de homens e elefantes!

Cerimônia fúnebre de um elefante na Índia
Cerimônia fúnebre de um elefante na Índia

A Suprema Corte de Justiça do estado de Rajastão (Índia) sentenciou que o elefante é uma “criatura vivente equivalente ao ser humano”, estando em pé de igualdade com o homem, inclusive para efeitos do seguro de vida, informou a agência indiana DNA.

Na decisão, pesaram perniciosamente as falsas crenças hinduístas, segundo as quais a alma humana se reencarna sucessivamente em animais e vegetais.

Daí um culto à natureza de tipo panteísta, como se vê na foto à esquerda, de populares “rezando” diante de um elefante morto.

Até lá chegam os absurdos do paganismo. E até lá quer nos arrastar certo ecologismo radical, ebrio de irracionalidade!



Tubarão assassino cuja espécie é protegida multiplica mortes na Austrália

Tuburão branco pegando foca
Tuburão branco pegando foca


O surfista Benjamin Linden, 24, não teve tempo de reagir quando um “tubarão branco” saiu à superfície, cortou-o pelo meio e levou seus restos para o fundo do mar na praia de Wedge Island, ao norte de Perth, Austrália.

Um banhista de jet-ski conseguiu afastar o tubarão e recuperar a metade do dorso de Linden, informou o diário britânico “The Telegraph”.

Os ataques desses enormes e ferozes tubarões na costa oeste da Austrália se tornaram mais frequentes desde que foram declarados “espécie em perigo de extinção”.

O ministro australiano da Pesca, Norman Moore, mostrou-se muito deprimido pelo fato de que com a proteção esses tubarões estejam proliferando tanto. Mas o que esperava o ministro? Esses tubarões não têm outros inimigos senão os homens e algumas baleias.

Wedge Island, local da ocorrência
Wedge Island, local da ocorrência
Por sua vez, o primeiro-ministro do estado da Austrália Ocidental, Colin Barnett, usou argumentos ecologistas para defender a proteção, arguindo que o “oceano é o meio ambiente do tubarão e que se formos tomar banho correremos sempre risco”. Ecologia livre com tubarão livre para matar!

Segundo “The Telegraph”, a onda de mortes está levando a sociedade australiana a questionar a proteção ambientalista aos “tubarões brancos”.

O tubarão que matou Benjamin Linden está sendo procurado. Contudo, para certos ambientalistas, a diminuição dos seres humanos ajuda para atingir o “desenvolvimento sustentável” do planeta.



Austrália manda abater tubarões assassinos e ambientalistas fazem algazarra

Tuburão branco, ex-'espécie protegida', pode ser caçado na Austrália
Tuburão branco, ex-'espécie protegida', pode ser caçado na Austrália

Em três anos, os tubarões assassinos, ou tubarões brancos, feriram de morte sete banhistas da região de Austrália-Ocidental.

O governo decidiu por fim ao morticínio e seu plano entrou em vigor em janeiro.

Esses ferozes tubarões que já foram “espécie protegida” poderão ser mortos pelos pescadores desde que sejam avistados a menos de 20 quilômetros das praias, noticiou “Le Monde” de Paris.

Eles medem 3 metros e podem ser encontrados a menos de um quilômetro da costa.

Por volta de 70 grandes anzóis com isca serão instalados nas praias mais ameaçadas. Essas também serão patrulhadas por pescadores com armas de fogo.

Na Austrália, o tubarão branco vinha sendo protegido desde 2001 em virtude do anexo 2 da Convenção sobre o Comercio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagens e Ameaçados de Extinção, da ONU.

Segundo do ministro de Pesca estadual Troy Buswell o número desses tubarões não fez senão crescer e pediu ao primeiro ministro nacional Tony Abbott, reconsiderar a absurda proteção.

A militância verde saiu logo em defesa da vida. De quem? Dos tubarões assassinos ou dos homens?

Não é difícil adivinhar. Em Perth, capital da Austrália Ocidental, perto de 4.000 “verdes” manifestou em favor dos perigosos predadores.

Ambientalistas em defesa dos tubarões assassinos.
Ambientalistas em defesa dos tubarões assassinos.
A Associação pela proteção dos tubarões convidou seus aderentes a pegarem seus iates e filmarem a caça dos tubarões.

O especialista em tubarões George Burgess expôs na revista Nature seu “desgosto” por essa medida de bom senso reclamada pela população australiana.

Também propôs medidas alternativas que seriam eficazes contra os atentados mortais.

Instalar redes protetoras nas áreas onde os seres humanos tomam banho, reduzir suas horas de frequentação do mar, e se banharem em grupo.

Em suma, restringir a liberdade das vítimas para dar inteira liberdade aos assassinos. É velha conversa já ouvida a propósito de “direitos humanos”: punir a vítima ou o policial e soltar o criminoso.

A polémica trouxe à baila outras reivindicações “verdes”. Como a proposta ambientalista de que humanos e seus animais de estimação deixem de ser carnívoros. Ou também proibir os esportes que incluem animais, como escreveu o “The Pickering Post”.

Ou ainda, o polêmico aborto, segundo o mesmo site, que o ambientalismo australiano promove sem se importar com a chacina de bebes por nascer. Para eles o crime mesmo é que um tubarão assassino seja caçado pelos pescadores!



Como os “direitos dos animais” foram atropelando os verdadeiros direitos do homem

O Tribunal das Águas de Valência julga as disputas sobre irrigação. A alma espiritual e inteligente do homem fundamenta que ele julgue a natureza.
O Tribunal das Águas de Valência julga as disputas sobre irrigação.
A alma espiritual e inteligente do homem fundamenta que ele julgue a natureza.
A Igreja ensina que em cada ser vivo há um agente que põe em movimento esse ser.

No homem é a alma humana; nos animais é a alma animal e nos vegetais é a alma vegetal.

A Igreja entende por “alma” precisamente o principium vitae, o princípio misterioso do qual não se pode dizer outra coisa senão que confere a vida.

Então, há três graus de almas, como há três graus de seres:

A alma do homem que é uma alma intelectiva, que compreende as coisas e que se conhece a si mesma.

O homem conhece as coisas não como um boi conhece. Se o boi olhar para uma árvore e eu olhar também, vemos a mesma coisa.

E como o boi não usa óculos e eu uso, provavelmente o boi vê melhor a árvore do que eu.

Mas ele não entende a árvore. Ele não sabe qual é o fim, nem diferencia os objetos, ele apenas recebe nos olhos a imagem da árvore que entra como numa máquina fotográfica, não é idêntico, mas é parecido com da máquina fotográfica.

Sobretudo o boi não se conhece a si próprio. Nós adquirimos na primeiríssima infância, a noção de que somos um circuito fechado.

É a primeira ideia por onde nos vem a noção do “eu” é quando notamos que uma coisa nos agrada e eu toco, eu sinto, e ninguém sente a não ser eu. Se dói, eu gemo e ninguém geme a não ser eu.

Se eu sou um circuito fechado, e os outros são circuitos fechados, nasce aí uma ideia de que eu sou outro. E de que eu tenho direitos, interesses, bons e maus movimentos, inteiramente diferentes dos outros.

Isto é característico de um ser intelectual, um ser cuja alma é espiritual. O próprio desta alma é que quando o homem morre ela se destaca do corpo e vai ver Deus face a face e ela é julgada e condenada.

Esse é a alma espiritual no homem.

A alma intelecttual do homem lhe confere poder
para decidir sobre os animais que têm um princípio vital material,
ou 'alma animal' que se extingue com a morte.
Agora, o animal não tem alma espiritual. O princípio de vida dele é co-idêntico à matéria. De maneira que ele tem conhecimento das coisas exteriores, mas não entende o que vê.

Tampouco tem conhecimento de si mesmo, não tem ideia de que é um circuito fechado.

Ele funciona como um homem que esteja dormindo tão profundamente que não tem consciência de si. Tem algumas reações físicas, se apertam ele vira de lado, essas coisas, mas ele não tem a menor noção de si mesmo.

E depois tem o vegetal que nem sequer tem conhecimento do mundo externo. Não conhece nada.

O princípio de vida do vegetal é tão mais baixo que ele apenas vive, mas não tem nem sequer movimento. Ele é um simples vegetal.

Depois tem naturalmente os minerais que não tem vida.

Pela ordem estabelecida por Deus, todos esses seres são bons e foram criados à imagem e semelhança dEle.

Uns são imagens de Deus; outros, tem a semelhança de Deus.

Qual a diferença entre imagem e semelhança?

É mais ou menos a seguinte: um filho pode ser semelhante ao pai. É a semelhança.

A imagem: alguém pode fazer uma obra de arte, por exemplo, cinzelar uma jarra em que se percebe a psicologia do artista. Apenas há um traço de analogia entre o artista e a jarra. É a imagem do artista na jarra.

Um outro princípio é que Deus estabeleceu que os animais e as plantas existam para o serviço do homem.

O homem não existe para o serviço do homem. Um homem não tem o direito de matar outro, não tem o direito de comer o outro, porque cada homem foi criado diretamente para Deus.

Mas o homem tem o direito de comer o animal porque este foi criado por Deus para o homem. E o vegetal foi criado por Deus para o homem e para o animal.

O boi come o vegetal não porque tenha direito, mas pela boa ordem da hierarquia dos
princípios vitais. A 'alma animal' material é superior à 'alma vegetal' material de nível inferior.
O boi não tem propriamente o direito de comer uma planta, porque ele não tem direito. Quem não tem alma espiritual não tem direito.

Mas está de acordo com a ordem da natureza que um boi coma uma planta. Mas é muito mais raro que um vegetal coma um animal. Há disso.

Há vegetais com uma propriedade por onde quando passa uma mosca perto, eles se fecham. E o animal ali preso naquela prisão verde acaba perecendo e a matéria de que ele se compõe é assimilado pela planta. Pode-se dizer, portanto, que a planta como que assimila o animal.

Mas isso é exceção na natureza. A ordem estabelecida por Deus é que o ser superior que é o animal se sirva do ser inferior que é a planta, e conforme for, coma a planta.

Por exemplo, tem todo o propósito ver numa paisagem, tranquila, etc., um boi à sombra de uma arvore. A arvore servindo de guarda-sol para o boi.

Não podemos imaginar um animal parado servindo de guarda-sol para uma planta. Qualquer um percebe que seria uma inversão da ordem natural das coisas.

Em consequência, afirmar que uma igualdade entre homens, animais e plantas, é negar a superioridade do homem, negar a alma espiritual humana que lhe dá direitos sobre os animais.

E então, é fazer uma profissão de fé de materialismo. Porque quem nega a alma humana nega a Deus. 

Então, é fazer uma afirmação de fé de ateísmo, ou de não fé, porque o ateísmo não é uma fé. É afirmar o ateísmo.

Mas há doutrinas religiosas que negam isso.

São as doutrinas chamadas da metempsicose, reencarnação, migração das almas de animal em animal, de um homem para outro, para vegetais, e até para o nada.

As religiões que pregam a reencarnação das almas em homens, animais, plantas
até a dissolução no magma do panteísmo são preferidas pelo igualitarismo verde radical.
E para isso tendem ONU, UNESCO, "direitos dos animais" e ... o Sínodo da Amazônia!.
A religião dos brâmanes por exemplo afirma que quando o homem anda bem, morre e se dissolve em Deus.

Mas Deus, para eles, é uma espécie de éter, vago, um fluído, dentro do qual o homem passa a se dilatar agradavelmente. Não é uma pessoa. E está acabado.

Imaginem um carvão que está queimando num turíbulo e faz fumaça. Essa fumaça, tende pela lei da expansão das gazes, a se misturar com a massa aérea e dentro de algum tempo não é senão um todo com a atmosfera.

Na ideia bramanista do fim último do homem Deus seria como esse ar, e o homem seria como a fumaça que se perde no meio desse ar sem sentir nada e sem conhecer nada.

Porque desgraça para eles é conhecer e sentir. O homem é infeliz porque conhece e sente; o verdadeiro é ele se evanescer, e escapar do tormento dessa individualização que o faz sofrer.

Quando o homem é mau, ele morre e vai ser animal; e quando ainda é pior, vai ser planta. Depois, se ele como planta der duro, passa a animal, depois a homem e passa a Deus de novo.

Essa doutrina comporta a ideia que há uma porção de almas que fica fazendo o ciclo perpetuo, que é muito difícil escapar para fundir-se na divindade afinal.

Mas essa doutrina é radicalmente contrária à doutrina católica, é condenada pela Igreja Católica.

A ONU deve ser vista como o laboratório da civilização do século XXI e tem um organismo especializado para elaborar as doutrinas dessa civilização, que se chama UNESCO.

Ora, com toda a normalidade, sem causar surpresa, a UNESCO acobertou o lançamento em 15 de Outubro de 1978 uma espécie manifesto de igualdade entre os animais e os homens, a caminho de uma igualdade entre as plantas, os animais e os homens. Cfr. Declaração Universal dos Direitos Animais. 

E o caminho de uma coisa sumamente misteriosa a respeito da civilização do século XXI que devemos analisar aqui.


(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos resumidos de palestra pronunciada em 8.11.78. Sem revisão do autor)



“Direitos dos animais”: paroxismo verde da “cultura da morte”

O punho fechado comunista e a pata de cachorro artificiosamente reunidos para uma revolução nunca antes sonhada
O punho fechado comunista e a pata de cachorro artificiosamente reunidos
para uma revolução nunca antes sonhada
Na sede da UNESCO, celebrando o trigésimo aniversário de fundação da ONU, foi apresentado em 15 de outubro de 1978 um manifesto pela igualdade entre os animais e os homens, a caminho de uma igualdade entre as plantas, os animais e os homens.

Ele é mais conhecido como “Declaração Universal dos Direitos Animais”, embora não tenha nível jurídico para se apresentar com essa pompa. Cfr. Wikipedia, verbete “Declaração Universal dos Direitos Animais”.

Matreiramente foi introduzida como “proposta para diploma legal internacional, levado por ativistas da causa pela defesa dos direitos animais”.

Mas para os efeitos da agitação ambientalista é apresentada como documento oficial. Assim a opinião pública é sistematicamente enganada e o malicioso texto projeta seus deletérios efeitos sem que as autoridades mundiais os nacionais denunciem.

A declaração dos Direitos do Homem da Revolução Francesa ainda punha o homem no centro e começava dizendo “todos os homens nascem e permanecem livres e iguais”.

Na prática essa vem servido para acobertar os crimes de subversivos e delinquentes “mais livres” e “mais iguais” do que suas vítimas, homens honrados e agentes da ordem.

Mas a UNESCO acobertou um golpe inimaginável contra a ordem bem constituída: a mencionada declaração da igualdade do animal com o homem.

Naquela data, o ecologismo não ousava afirmar ante o público essa monstruosidade e, menos ainda, revelar todas as consequências que se prospectavam.

Por trás de uma fachada simpática de defesa dos animais de estimação se esconde uma revolução universal contra o homem e a civilização
Por trás de uma fachada simpática de defesa dos animais de estimação
se esconde uma revolução universal contra o homem e a civilização
Mas desde aquele momento a ecologia radical vem removendo os véus dissimuladores e vem promovendo iniciativas que se voltam contra a humanidade. O anti-humanismo verde foi assim se revelando.

Da declaração sai a consequência de que o homem se alimentar do animal é um assassinato. E que o homem não pode comer carne.

Então o homem só poderia comer ervas. Isso é pregado por adeptos do ecologismo radical, conhecidos como veganos.

É um costume de religiões degradantes como a hindu. Para ela os bois são sagrados e andam pelas ruas da Índia sem que ninguém possa tocá-los. Alegam até um ser humano estaria encarnado na vaca.

É uma expressão do panteísmo oriental segundo o qual tudo é deus.

E a UNESCO e a ONU, aliás grandes promotoras da “cultura da morte” se prestaram a acobertar semelhante aberração.

Assim agindo, propulsionam a ateização oficial do mundo.

No preâmbulo, a “Declaração Universal dos Direitos Animais” começa pomposa e enganadora dizendo:

Considerando que todo animal possui direitos...

Manifestação vegana Comer carne é matar! A filosofia incubada e mal contada é inimiga do homem
Manifestação vegana Comer carne é matar!
A filosofia incubada e mal contada é inimiga do homem
Como vimos no post anterior é da doutrina católica e do direito natural que o animal não tem direito. Apenas não se deve maltratá-lo sem razão, porque o homem não deve fazer atos que não razoáveis.

... considerando que o desconhecimento e desprezo dos direitos do animal levaram e continuam levando o homem a cometer crimes contra a natureza e contra os animais...

Introduz então, o duplo conceito de crime contra a natureza e crime contra o animal.

Alguém dirá: não é um crime contra a natureza alguém por exemplo destruir uma montanha muito bonita, o Fujiyama, do qual o senhor tanto gosta?

Aqui é preciso ir devagar: se eu fizer isso irrefletidamente, estupidamente, eu cometo um ato desarrazoado e é uma ofensa a Deus que criou aquele monte para que os homens pensem nEle.

Mas não é um direito do monte, é um direito de Deus. O monte não tem direito.

Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência de outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das espécies no mundo...

Quer dizer, nós somos uma espécie de animais, e outros são outra espécie de animais. Os senhores estão vendo o igualitarismo e o ateísmo desse pensamento.

Há animais que vivem de comer outros. De maneira que o sofisma é o mais falso possível porque não só é anticientífico, mas é contra a observação comum.

Vamos dizer, uma lagartixa vive de comer mosquitos. Onde está o direito do mosquito?

Considerando que genocídios são perpetrados pelo homem, ou ameaçam ser perpetrados...

Quer dizer, extinção de raças humanas. Então, o homem é declarado de vez como o grande assassino que ameaça extinguir espécies inteiras de animais.

É um manifesto que pretendem plasmar em muitas leis voltadas contra o homem. O homem é sentado nos bancos dos réus como o grande assassino que tem que ser reprimido.

O resultado é uma legislação eco-trabalhista para o bicho como existe para o operário. São as leis verdes cada vez mais ferozmente ditatoriais.

É uma Revolução tão radical que poucas décadas antes pareceria exagero sequer imaginar que pudesse chegar até lá.

Aquilo que é evidentemente um absurdo, passa a ser o bom senso para eles; e o bom senso de milênios de cultura e civilização passa a ser absurdo e criminoso para eles.

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos resumidos de palestra pronunciada em 8.11.78. Sem revisão do autor)

Imagine o leitor quando “teólogos da libertação animal” ou da Terra são acolhidos para redigirem partes de uma encíclica como a “Laudato Si’”, o que ficará do homem, da civilização e da própria Igreja de Jesus Cristo?



Da revolta contra a dor animal à extinção do ser humano

O culto igualitário dos animais até peçonhentos prepara a extinção da humanidade
O culto igualitário dos animais até peçonhentos prepara a extinção da humanidade
A sociologia marxista inoculou no cerne do espírito moderno a inconformidade, o horror e a revolta contra a dor. E em primeiro lugar, uma revolta contra a dor humana.

É claro que é bom diminuir a dor tanto quando possível por meio da medicina ou outro recurso cabível.

Num segundo grau, com o pretexto de combater a dor, apareceram materialistas que para evitar a dor postularam o pecado, até nas suas formas mais cruéis. Algo típico é a limitação da natalidade para evitar a dor.

Pelo pecado de Eva a mulher gera na dor. Deus disse “darás à luz teus filhos com dor”. Toda atenuação é boa obtida moralmente pela medicina, mas sempre fica um fundo de dor.

Os mesmos materialistas não ficam por ali. Dando mais um passo, eles avançam até o ponto de se revoltar contra a dor animal pelo que ela tem de parecido com a dor humana.

De exagero em exagero, eles acabam aplicando no animal o slogan da revolução anarquista de Maio de 1968: “é proibido proibir”.

Quer dizer deixar que o animal faça o que seus instintos comandam e que o homem não lhe ponha limite algum. Por que? Para que o bicho mesmo danoso não sofra dor nenhuma da parte do homem.

Então o homem, a quem se diz dar liberdade sem limites, fica proibido de proibir os animais mesmo os mais perigosos. O javali destrói as culturas, mata homens, etc.? Ninguém deve proibir, é sua natureza...

Na sede mundial da UNESCO foi feita a apresentação da Declaração Universal dos Direitos dos Animais em 15-10-1978
Na sede mundial da UNESCO foi feita a apresentação
da Declaração Universal dos Direitos dos Animais em 15-10-1978
Aparece assim a anarquia onde deveria haver a ordem, e de outro lado, a tirania onde deveria haver a liberdade.

Na utopia comunista não haverá governo de um homem sobre outro homem, de um pai sobre um filho, de um maestro sobre um aluno, de um patrão sobre o operário.

No cerne dessa liberdade desregrada aparece uma tirania filosófica e policial que impedirá o homem de usar o animal para matar sua própria fome.

De um inocente detido num cárcere se diz: “coitado, se pudesse tirar, é uma injustiça”, e está perfeito.

Mas é desequilibrado dizer: “pobre passarinho, preso nessa gaiola, eu me indigno, pobre passarinho teria direito à sua liberdade, se eu pudesse eu abriria essa gaiola...”.

O passarinho não percebe de modo algum a gaiola, e não é sensato falar dele como se fosse um homem inocente detido sem justa causa.

Não faz sentido ter a mesma compaixão pelo animal como se tem com o homem.

Alguém objetará: “mas dr. Plínio, o senhor há pouco o senhor elogiava os rapazes que dão comida aos passarinhos e se deliciava com os passarinhos comendo uma geleia!”

A resposta é: isto é muito diferente: eu posso fazer bem a um animal, posso lhe fazer cessar a dor, mas é apenas por essa espécie de bondade que significa manter as coisas criadas por Deus na ordem posta por Deus.

Não é que eu vá querer o passarinho como quereria uma criança. Evidente.

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais apresentada na UNESCO prossegue:

Todo animal escolhido pelo homem para companheiro tem direito a uma duração de vida correspondente à sua longevidade natural.

Ativistas radicais verdes aplicam os postulados algo filosóficos da Declaração Universal dos Direitos dos Animais
Ativistas radicais verdes aplicam os postulados algo filosóficos
da Declaração Universal dos Direitos dos Animais
É um charabiá: o homem tem um cachorro e então é obrigado a dar condições para que o cachorro viva a duração natural de um cão.

E se o homem não tem o dinheiro para isso? Ele é obrigado a se privar para atender o cachorro? Se solta o cachorro, é crime.

Sabem qual é o resultado? Nenhum homem mais vai querer ter cachorro.

E quem perde com isso ainda são os cachorros. Porque uma coisa é querer ter um cachorro em casa, outra coisa é admitir uma espécie de filho com polícia ‘verde’ atrás.

Admite o cachorro e atrás dele entra a polícia ambientalista para ver se está tratando bem do cachorro. Para não ter polícia, não quero cachorro. A polícia que elimine seus cachorros.

Todo animal utilizado em trabalho tem direito a uma limitação razoável da duração de trabalho e de uma intensidade desse trabalho com alimentação reparadora e repouso...

Oito horas de serviço... Eu estou certo de que quando os senhores se levantaram hoje, não imaginavam ouvir um absurdo desses.

Com esses critérios, haverá uma regulamentação para canários, para animais de carga, para tudo. E o bicho passa a ser o pesadelo do homem.

Se param de experimentar remédios em animais, o que será do homem?
Se param de experimentar remédios em animais,
o que será do homem?
Isso dá no que eles querem: a proclamação da independência do bicho em relação ao homem. Revolução Francesa na ordem da vida. Está lógico, está claro.

A experimentação animal que envolver sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentação médica, científica, comercial ou de qualquer outra modalidade.

Há inúmeras doenças que se curam porque os laboratórios fizeram experiências prévias, prudenciais, em animais. O animal assim é utilizado para salvar a vida do homem.

Mas segundo a declaração apresentada na UNESCO, isso passa a ser proibido. Acaba-se com as cobaias, se acaba com qualquer experimentação animal. O homem que sofra como quiser, a cobaia tem o direito dela à vida.

Quando a coisa chega a esse ponto, qualquer resquício de bom senso deixa de existir.

Todo ato que implique morte desnecessária de um animal, constitui biocídio, isto é, crime contra a vida.

Artigo 12. Todo ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens, constitui genocídio, isto é, crime contra a espécie.

Então, matar um grande número de animais selvagens ou matar um grande número de homens, é um crime do mesmo gênero.

13. O animal morto deve ser tratado com respeito.
Crema-se hoje o homem; e o animal tem que ser tratado com respeito.

As crianças abortadas são jogadas na lata de lixo e ninguém providencia nada; o animal precisa ser tratado com respeito.

Outdoor na via pública contra comer carne, Überherrn, Saarland, Alemanha. .Acima: 'Comer carne deteriora o clima'. Embaixo:'Homens, não comam carne!'
Outdoor na via pública contra comer carne, Überherrn, Saarland, Alemanha.
.Acima: 'Comer carne deteriora o clima'. Embaixo:'Homens, não comam carne!'
Quem jogar um gato no lixo vai para a cadeia; quem jogar o filho no lixo não tem nada.

Essa declaração bastante abstrata tem desenvolvimentos concretos promovidos pelas famosas ONGs – organizações não-governamentais.

Uma delas chegou a formular umas novas Tábuas da Lei com 10 mandamentos verdes:

É uma paródia blasfema apresentar 10 mandamentos como se fossem os 10 mandamentos da Lei de Deus.
1. Ama a Deus sobre todas as coisas e a natureza como a ti mesmo

2. Não defenderás a natureza em vão com palavras, mas por teus atos.

3. Guardarás as florestas virgens, pois tua vida depende delas.

Então, os desbravadores dos sertões, os bandeirantes, foram grandes celerados. Compreende-se perfeitamente a antipatia visceral do ambientalismo e comuno-tribalismo contra o agronegócio..
5. Não matarás.

O “não matarás” aqui é genérico. Não se refere especificamente aos homens. Não matarás nada do que é vivo, animais e plantas inclusive.

Então, nasce uma pergunta: um dia, do que viverá o homem?

6. Não pecarás contra a pureza do ar, deixando que a indústria suje o que a criança respira.
Cada vez que um homem expira emite CO2 para o ar. E, portanto, inclusive a respiração de uma criancinha, estraga o planeta.

7. Não furtarás da terra sua camada de húmus, raspando-a com o trator, condenando o solo à esterilidade.

8. Não levantarás falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes.

9. Não desejarás para o teu proveito que as fontes e os rios se envenenem com o lixo industrial.

Quer dizer, o lucro e o progresso não justificam que o homem atue sobre a natureza.

10. Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a paisagem; a terra também pertence aos que ainda estão por nascer.

O que outrora teria parecido doidice hoje é exigido nas grandes capitais
O que outrora teria parecido doidice, hoje é exigido nas grandes capitais
Associação Paulista de Proteção à Natureza.

Há uma pergunta: micróbio é ou não é animal? E o antibiótico, como é?

E quando a gente para exterminar os germens da doença num ambiente manda jogar sprays que esterilizam o ambiente? Isso é ou não é crime?

Para concluir: se o homem não utiliza a planta e o animal, onde vai acabar?

Há duas saídas possíveis: primeiro o homem se alimentar de pastilhas minerais. Isso dá numa civilização monstruosa, em que o homem só come pela manhã uma pastilha e depois mais outra. Todas feitas exclusivamente de minerais.

A outra possibilidade está na linha do tribalismo: é o homem utilizar cada vez menos das coisas da natureza. E, levado por uma religião meio hipnotizante, chegar à extinção gradual do gênero humano.

O nascimento vai se tornando cada vez mais raro, as pessoas mais débeis, até que de decadência em decadência se chegue ao fim do gênero humano.

Assim se efetivaria o pior dos genocídios! Por que?

Para poupar os animais e as plantas, os homens se suicidaram.

Morreram do que? Do pecado de ateísmo, do pecado de igualitarismo.

A declaração publicada na UNESCO proclama uma religião nova que entra: a da extinção do homem.


(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos resumidos de palestra pronunciada em 8.11.78. Sem revisão do autor)



Na França, lobos “protegidos” proliferam e dizimam rebanhos

Lobos em parque francês
Após intensa pressão “verde”, a França repovoou seu território com lobos, que se tornaram “espécie protegida”.

Mas eles se multiplicaram tanto e estão fazendo tanto dano, que o país aplicou no período 2013-2017 um “Plano Lobo” para conte-los de alguma forma.

Só em 2012, os 250 lobos controlados atacaram 5.848 animais de criação, informou o jornal de Paris “Le Figaro”.

No jargão burocrático, a França tentaria uma “gestão diferenciada” dos predadores em função das regiões e dos rebanhos.

“Preferiríamos sempre um plano democrático – como se os lobos fossem sensíveis à democracia – antes que o projeto fosse aprovado”, explicou Benoît Hartmann, representante da associação France Nature Environnement.

Lobo ibérico
No projeto, os senadores aprovaram a criação de “zonas de proteção reforçada contra o lobo”.

Frase rebuscada para dizer que os pastores poderão matar as feras sem autorização prévia.

“O governo deveria se opor a essa lei”, disse Delphine Batho, ministra socialista de Meio Ambiente.

Ela insistiu que os predadores estão protegidos pela Convenção de Berna.

Mas a cólera dos criadores de ovelhas assusta o governo.

Os lobos foram reintroduzidos na década de 90 na região dos Alpes.

Em poucos anos eles ampliaram em 25% sua área de ataque.

Em 2008 atacaram “apenas” 2.680 animais, em 2011 fizeram 4.920 vítimas, e em 2012, 5.848.

O governo tentou apaziguar as críticas permitindo “novas modalidades de cálculo” para aumentar o número de lobos que podem ser abatidos cada ano, explicou a contragosto a ministra do Meio Ambiente.

Entretanto, havia malandragem no texto, tendo a ministra verde limitado a 11 o abate dos lobos no período 2012-2013.

Lobos cinzas (Canis lupus) em Yellowstone, uma espécie espalhada pelos verdes na França
Lobos cinzas (Canis lupus) em Yellowstone, uma espécie espalhada pelos verdes na França
As intrigas burocráticas, especialidade dos ecologistas amantes da natureza, acabaram dando no pior: em novembro de 2019 a onda invasora que havia partido dos Alpes chegou até o Atlântico e tinham sido visualizados lobos predadores em cinco novas regiões, informou "Le Monde".

Segundo The National Geographic: os lobos estavam aumentando de maneira exponencial, tendo o governo contabilizado pelo menos 530 exemplares em 2019.

Os estragos cresceram na mesma proporção. Lobo não é bichinho de conto de Chapeuzinho Vermelho, mas animal perigoso para os animais e para os homens.

Mas, o ecologismo radical tem uma estranha afinidade com tudo o que mata e destrói as vidas e a produção bem organizada.



Javalis destroem: chegou a hora da caça. Mas chegou mesmo?

A “Folha de S.Paulo”, domingo 24 de julho de 2011 informa que “Javalis destroem lavouras de milho e soja do oeste de SC”.

Segundo o diário paulista:

“javalis estão destruindo lavouras de milho e soja do oeste de Santa Catarina. Cerca de 200 famílias que vivem próximas ao Parque Nacional das Araucárias já tiveram prejuízo, segundo a Prefeitura de Ponte Serrada (494 km de Florianópolis).

“O secretário de agricultura da cidade, Olivo Cortellini, afirma que as perdas chegam a 75%. O problema existe há cerca de cinco anos.

“Para tentar diminuir a presença dos animais, a polícia liberou a caça ‒ desde que haja autorização do Instituto Chico Mendes ‒ no Estado.”

Comemoramos o bom senso de a autorizar. Essa, dentro dos devidos limites, é filha da ordem natural e da civilização.

Aguardamos que o Instituto Chico Mendes dê um belo exemplo de bom senso autorizando também.

O oposto significaria um triunfo do fundamentalismo ambientalista, da religião “verde” que vem atormentando o País.



Matilhas de lobos ("espécie protegida") devoram até cavalos na França


Na França, o conto do lobo saiu da fantasia. Milagre ambientalista!

Com apenas uma diferença: o lobo pode matar a vontade e ai! do agricultor que defender o rebanho contra essa “espécie protegida” em “via de extinção”.

Após se multiplicarem a vontade nos Alpes protegidos pela legislação ambientalista, passaram a infestar as montanhas dos Vosges.

Tendo adquirido confiança, as matilhas atacam nas planícies da Champagne noticiou a RTL, a maior rádio do país.

Já não só devoram ovelhas mas cavalos e até os cachorros dos pastores. Calcula-se em várias centenas o número dos lobos “ativos”.

Cavalo morto em Haut-Diois
Cavalo morto em Haut-Diois
A lei permite caçadores juramentados abater um certo número.

Mas na hora do ataque ninguém vai pedir ao lobo de aguardar o caçador autorizado.

Em 2012 foram registrados 800 ataques aos rebanhos na região dos Alpes-Marítimos, onde se perderam 2.417 cabeças de ovinos, um terço das perdas totais na França.

Diante da indignação dos agricultores e pastores, o governo liberalizou a caça dos lobos mais agressivos.

Nas caçadas de grandes animais (cervos, javalis) ficou autorizado abrir fogo contra lobos que aparecerem.

Os agricultores da Champagne nunca lidaram com lobos: eles essencialmente plantam grãos, e a criação de ovelhas é uma atividade marginal em encostas não aráveis e sem cercas.

Agora é comum encontrar na plantação ovelhas despedaçadas ou desventradas agonizantes ou mortas.

Lobos fazem estragos recorde na França mas são “espécie protegida”



Em locais onde o lobo era desconhecido
Em locais onde o lobo era desconhecido
Lignol-le-Château, na região de Aube, contabilizou 16 ataques em cinco meses com perda de 51 animais.

De inicio, os criadores de ovelhas não podiam acreditar que fosse obra de lobos até que câmaras os flagraram depredando, informou o diário “Le Monde”.

Os prefeitos de la Haute-Marne e de Aube autorizaram tiros de defesa. Mas, a decisão sublevou os deputados “verdes” que no Parlamento francês estão aliados à maioria socialista.

A morte das ovelhas e o dano aos homens não interessa a esses auto-proclamados amantes da natureza.



Novos animais sagrados, javalis ameaçam cidadãos e lavouras, mas ambientalismo impede que sejam caçados

Perigosos para a vida humana, mas ecologicamente sagrado
Javalis e javaporcos ‒ derivados do cruzamento dos primeiros com porcos domésticos ‒ estão se tornando uma ameaça à vida e à segurança da população brasileira, informou o jornal “O Estado de São Paulo”.

No fim da década de 1980 e início da década de 1990, os javalis entraram no Brasil pelas fronteiras com Uruguai e Argentina.

Ainda alguns foram trazidos para criação com vista à produção de carne. Os animais selvagens e os que fugiram ou foram soltos se reproduzem velozmente.

Os alvos preferenciais da espécie são as lavouras, principalmente de milho e tubérculos.

Javali liberado por ambientalistas na Europa
Sem predadores naturais e nenhum tipo de controle, os animais viraram praga em várias regiões e ameaçam pessoas, lavouras e outras espécies.

“As cercas não conseguem contê-los e um bando pode consumir uma lavoura razoável em uma noite”, alertou o engenheiro agrônomo Rafael Augusto Salerno, integrante do Grupo de Trabalho para o Controle do Javali em Minas Gerais (GT Javali).

Multiplica rápido mas não pode ser caçado na maior parte do País.
“Esses animais comem tudo que está em cima da terra. Répteis, pequenos mamíferos, vegetais”, alerta.

Os animais poderiam ser caçados como na Europa, nos EUA ou na Argentina.

O problema, disse Salerno, é que matar um javali é considerado crime ambiental na maior parte do Brasil. E o Ibama anda de olho.

Honrosas exceções são Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em 2009, o professor Carlos Fonseca, da Universidade de Aveiro, em Portugal, visitou o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (PR), também alvo de infestação de javalis.

Veloz e agressivo, mas "verdes" protegem. Ruim é o homem de campo.
Ele defendeu o uso de métodos de controle da população para afastar o risco.

“Precisaria abater 70% dos animais por ano, só para manter a população estável. E, se chegarem à Amazônia, ninguém pega mais”, concorda Rafael Salerno.

A preocupação do ambientalismo não é de conter a praga perigosa, mas estrangular os produtores agropecuários com leis cada vez mais repressivas de sua benemérita atividade.



Ursos polares em “perigo de extinção” se multiplicam, depredam e matam

Horatio Chapple, 17, foi morto pelo urso polar
O urso polar é um dos mais belos animais da Criação, mas também dos mais perigosos.

Uma errônea propaganda ecologista os apresenta como fofos bichinhos de estimação. O erro tem custado pernas e braços a ingênuos visitantes de zoos do mundo.

Acresce que o ambientalismo obteve que fossem declarados “em perigo de extinção”, e ficaram quase intocáveis.

Porém em Longyearbyen, capital do arquipélago de Svalbard, ainda ecoa o último ataque de um urso branco.

Ele invadiu na madrugada um acampamento de estudantes britânicos, matou um e feriu gravemente mais quatro. Os jovens estavam fazendo “turismo de aventura”.

Acampamento atacado
Horatio Chapple, 17, dormia com dois colegas numa barraca quando o urso apareceu e o estraçalhou.

“Nunca tivemos um ataque com tanta gente envolvida”, disse o vice-governador de Svalbard, Lars Erik Alfheim, que conduz a investigação.

O urso assassino foi um macho faminto de 250 kg. Os ursos-brancos costumam caçar focas e outros grandes animais marinhos, despedaçando-os com ferocidade.

Alfheim tentou tranqüilizar os turistas dizendo que “os ataques mais comuns são a cientistas”, como se isso afastasse a preocupação.

O problema é que, nos últimos anos, os ursos proliferaram muito e ficam girando pela periferia de Longyearbyen, a capital regional.

Ursos polares devoram uma presa
É difícil encontrar um morador que não tenha uma história ameaçadora de um “isbjorn” (literalmente “urso do gelo”, em norueguês) para contar.

Ainda neste verão do Hemisfério Norte um deles entrou no aeroporto local.

O governo norueguês vem alertando para os perigos envolvidos com o ingresso desses ursos em zona urbana.

O problema é que essas feras protegidas já são 3.000 em Svalbard, enquanto a população é de apenas 2.000 seres humanos.

Os habitantes do arquipélago não partilham o sentimentalismo da propaganda ambientalista.

“Em média três são mortos a tiros por ano em legítima defesa”, afirmou o biólogo Jon Aars, do Instituto Polar da Noruega, à “Folha de S.Paulo”.



A proliferação dos ursos polares e a ideologia ambientalista anti-humana

Avanço dos ursos preocupa e crianças não podem ir tranquilas à escola
Avanço dos ursos preocupa e crianças não podem ir tranquilas à escola
Turistas no Ártico russo não podiam acreditar. E a distância acharam que se tratava de blocos de gelo na praia. Mas eram 200 ursos polares, “em perigo de extinção” segundo o mito ambientalista, se banqueteando com uma baleia.

“Nós todos ficamos atônitos”, contou Alexandre Gruzdev, diretor da reserva natural da ilha Wrangel, no Extremo Oriente russo, citado por “Clarín” de Buenos Aires.

Os ursos polares fizeram a festa ao borde da água com uma baleia que foi empurrada pelas ondas.

E o grupo ursino era muito familiar, incluindo duas mães ursas cada uma com quatro crias. Essa quantidade de filhotes é pouco comum explicou Gruzdev, mas indica boa saúde.

Com o degelo cíclico do Ártico em andamento há menos superfície gelada e os ursos polares passam obviamente mais tempo em terra firme. Caçam mais, comem mais, engordam mais e se multiplicam mais, como já tivemos ocasião de comentar neste blog.

Confira: Problema dos ursos polares ‘em extinção’: estão gordos e numerosos demais

Mas essa multiplicação empurra os predadores para perto das cidades vizinhas, que se tornam cada vez mais perigosas para os humanos.

Parce gado, mas o 'rebanho' é de perigosos ursos polares 'em extinção'
Parece gado, mas o 'rebanho' é de perigosos ursos polares 'em extinção'
Os ursos polares descansam entre agosto e novembro na ilha de Wrangel, no nordeste siberiano antes de recomeçar a caçar focas.

As fotos da devoração, tão natural e satisfatória para os ursos, contradizem as imagens divulgadas pela propaganda ambientalista fazendo crer que os fofinhos – em verdade ferozes – ursos estão em 'perigo de extinção'.

Mas na ilha russa de Wrangel estão aparecendo mais e mais numerosos, explicou Eric Regehr, especialista da Universidade de Washington.

Foram contabilizados 589, um número “anormalmente alto” e mais do dobro das estimativas precedentes, alertou Regehr, quem acresceu que estão “com boa saúde”.

“O problema agora é saber quando a população humana começará a sentir os efeitos negativos”, pois “esse umbral vai se alcançar”, disse o especialista.

“São animais engenhosos e capazes de se adaptar” e isso gera um conflito inevitável com os homens.

A partir da metade de outubro, eles passaram a se aproximar perigosamente da aldeia de Ryrkaipi, a 200 km da ilha de Wrangel. Um deles “quebrou a janela de uma casa”, contou Viktor Nikiforov, especialista e coordenador do centro russo de mamíferos marinos.

A cidadinha tem 600 habitantes e está alarmada: as crianças estão proibidas de irem a pé até a escola pois os ursos não são os bichinhos bonzinhos que se faz crer.

O crescimento é constante. Em 2015 cientistas russos ficaram cercados e pediram a intervenção armada do governo.
O crescimento é constante.
Em 2015, cientistas russos ficaram cercados e pediram a intervenção armada do governo.
Ficaram cancelados os atos públicos e guindastes estão tirando esqueletos de morsas trazidos pelo mar.

Agora são os habitantes de Ryrkaipi que poderiam ser declarados em “perigo de extinção”. Mas isso não serve para a propaganda ecologista e as eventuais vítimas não interessam ao militantismo ecologista.

“A concentração de seres humanos e animais na mesma zona aumenta e há conflitos”, denuncia Nikiforov. “Temos que nos preocupar com as transformações que acontecem na natureza”, acrescentou.

Por certo, sim, sobre tudo diante de animais tão perigosos.

Até a pouco a propaganda nos dizia que o “aquecimento global” estava ameaçando a espécie. E agora que a espécie está quase superdimensionada, o que diz a demagogia?

Pois que a culpa toda é do “aquecimento global” provocado pelo homem! Não é piada. É ideologia anti-humana repetida pelos realejos da macromídia.



Os homens? Que as feras os despedacem! Coitadas das feras assassinas!

Gorila arrasta criança no zoo de Cincinnati
Gorila arrasta criança no zoo de Cincinnati
Um gorila do zoológico de Cincinnati, nos EUA, pegou um menino de 4 anos que caiu na área de isolamento do animal e o arrastou como uma presa, causando-lhe feridas diante do olhar desesperado de familiares e do público, que nada podiam fazer.

As autoridades do zoológico consideraram necessário usar força letal para abater o perigoso animal de 17 anos e 180 quilos.

A aplicação de tranquilizantes levaria tempo para fazer efeito e poderia causar a reação brusca do gorila e a eventual morte da criança. Esta foi logo hospitalizada e ficou fora de perigo, embora com ferimentos diversos.

Nada de mais razoável em vista das dramáticas circunstâncias.

Nada? Razoável?

Os supostos 300.000 apoiadores do gorila...
Os supostos 300.000 apoiadores do gorila...
Esse raciocínio, baseado no mais básico sentimento de humanidade e compaixão pela criancinha, na iminência de ser despedaçada pelo imenso e feroz símio, carece de sentido para o fanatismo ambientalista.

Em face do sucedido, ele manifestou em diversas oportunidades o ódio anti-humano que certos filósofos formulam em seus livros e ONGs radicais verdes difundem em suas campanhas.

E criticou o Departamento de Polícia de Cincinnati e o zoológico por abaterem o animal.

Os ambientalistas radicais não pararam aí.

No site Change.org passaram a coletar assinaturas contra as autoridades que salvaram a criança, obtendo, segundo diversas fontes midiáticas, entre 100.000 e 300.000 adesões.

Contudo, a conferição após a publicação desses dados só encontrou uma petição defendendo o gorila e pedindo para desativar todos os zoológicos da terra, apoiada por algo mais de 200 pessoas.

O petitório exige demagogicamente: “Não queremos mais a exploração dos animais! Não queremos mais o sacrifício de animais!”

Crocodilos devoram animal.
Crocodilos devoram animal.

Fato análogo e mais grave ocorreu na mesma ocasião em Thornton Beach, no norte do território de Queensland, na Austrália. Duas mulheres quiseram tomar banho à noite numa área infestada de crocodilos marítimos, animais com mais de 4 metros.

Uma delas foi arrastada e devorada por um crocodilo de cinco metros, segundo informou a revista francesa “Le Point”.

Mas a preocupação do deputado federal Warren Entsch, famoso pela promoção do “casamento” homossexual na Austrália, foi de impedir o que ele qualificou um pouco abstrusamente de “debate reacionário”.

Ele acabou fazendo uma apologia dos animais ferozes contra “eventuais represálias” que ele imaginou poderiam acontecer.

Warren pôs a culpa na imprudência das mulheres, apelou para o ditado romano De non vigilantibus non curat prætor (“O juiz não cuida dos despreocupados”), e defendeu que naquele contexto ambiental “é inevitável acabar sendo devorado”. O corpo da vitima não foi encontrado.

Todo ano morrem duas pessoas em consequência de ataques de crocodilos marinhos na Austrália. Essa espécie é protegida desde 1971 pelas leis ambientalistas e se multiplicou muito no norte do país, onde seu número é estimado em 100.000.

Na Austrália há também uma viva polêmica atiçada pelos militantes ecologistas contra uma norma legal que permite aos pescadores matar baleias assassinas.

Tubarões devoram uma baleia
Tubarões devoram uma baleia
As mortes de seres humanos por ataques desses enormes e ferozes cetáceos – que também foram “espécie protegida” – tinham aumentado em número assustador, levando o governo a moderar a lei.

O deputado Warren Entsc, na verdade temia que o governo, pressionado pela opinião pública, aprovasse alguma norma prudencial protetora das vidas humanas e limitadora dessa espécie perigosa.

A preocupação verde é pelos animais danosos ao homem, e raras vezes pelo próprio homem que, na sua filosofia anti-humana, qualificam de “maior predador da Terra”.



Perigos e tendências ocultas no convívio íntimo com animais

Em 1969 o cineasta Noel Marshall, que participou nos filmes com alusões satanistas Satan's Harvest e O exorcista, concebeu em Moçambique uma película bem do gosto ambientalista.

Roar visava conscientizar o público sobre o suposto dano que se faria aos animais mudando-os de seus habitats naturais, para um zoo por exemplo, segundo reportagem de “La Nación”.

A filmagem de Roar aconteceu em Acton, Califórnia. O cineasta concebeu, dirigiu e protagonizou um “herói anônimo” que vivia entre leões e lutava pela sua preservação, em desafio às leis.

No total, foram 132 os leões, tigres, chitas e panteras com que os atores dormiam, comiam e passavam os dias da filmagem.

Só que as feras não entendiam de filosofias, ainda menos esotéricas como as do ambientalismo radical.

A filmagem acabou demorando dez vezes mais do previsto e consumiu seis vezes o orçamento inicial.

Os leões começaram a atacar sem interrupção: 70 artistas e técnicos riscaram a vida e por volta de cem funcionários saíram feridos.

O diretor de fotografia Jan de Bont teve o coro cabeludo parcialmente arrancado e recebeu 220 pontos. Marshall foi mordido várias vezes em cenas gravadas e foi internado com gangrena.

Sua mulher Hedren e sua filha Griffith, as duas artistas, passaram pelo mesmo. Hedren teve uma perna quebrada numa cena com elefante e foi mordida no pescoço.

Griffith foi arranhada por um leão e teve que passar por uma cirurgia de reconstrução facial ficando desfigurada pelo resto da vida. A cena ficou incluída no filme.

Entre outros, Doron Kauper foi atacado na mandíbula e um leão tentou lhe arrancar uma orelha. Mas ninguém morreu.

Falou-se que uma maldição tinha ficado pairando em decorrência da filmagem de O exorcista onde a casa que serviu de cenário pegou fogo e os artistas sofreram danos e acidentes vários.

Em Roar as feras destruíam câmeras e muitas morriam. Marshall nunca mais voltou a filmar.

“Acreditamos que criando nossos filhos e esses animais sob o mesmo teto minimizaria os ataques, mas não foi uma boa dedução. Foi estúpido fazer esse filme, me espanta que ninguém morreu”, confessou.

Roar foi estreado em 12 de novembro de 1981 e a arrecadação foi desastrosa. Em 2015 voltou à baila em nova tentativa de convencer o público de que “é completamente normal conviver com os animais”.

John Marshall, um dos filhos do realizador, recebeu uma tentadora proposta de dinheiro pelos direitos autorais herdados. E Roar se estreou em 100 salas dos EUA onde não havia sido projetado nos anos 80.

“Não sei como sobrevivemos. Pelejávamos face a face com essas feras grandes e perigosas. Não deveriam ser tratadas como mascotes. São predadores, elos importantes de a cadeia alimentar”, disse Hedren, quiçá tarde demais.

Hedren lidera a ONG The Roar Foundation que preserva gatos selvagens de Shambala. Sua filha não quer fazer declarações.

John Marshall declarou ao New York Post: “nosso pai foi um verdadeiro imbecil por fazer isso a toda a família”.

O filme porém virou “cult” para adeptos ou fãs que fizeram dele um “artefato cultural de adoração”.

A explosão de irracionalidade subjacente nele lateja nas idílicas tendências de convívio dos homens com animais, estimulada pelas modas culturais de fundo panteísta e tribalista “verde”.



“Direitos das plantas”: artifício para escravizar o homem racional

Michael Marder
Michael Marder: "liberar as plantas"!

Advogados ambientalistas de extremada irracionalidade defendem “direitos da natureza”, da “dignidade das plantas” (incluída na Constituição da Suíça), da “personalidade dos rios” (recentemente aprovada na Nova Zelândia) e de “ecocídio”, termo para condenar como “crime contra a paz” qualquer uso da terra por parte do homem, em qualquer escala.

Tal “crime” seria assimilado ao genocídio e à “limpeza étnica”.

Essas teorias são levantadas em jornais de tendência esquerdista como The New York Times.

Neste jornal, Michael Marder fez um apelo pela “liberação das plantas”.

Ele defendeu que “não se justifica o consumo indiscriminado de plantas.

Consumir: o crime máximo?
Então os homens deveriam morrer de fome coletiva?
A mesma lógica, em última instância, submete o corpo das plantas, dos animais e dos humanos a uma instrumentalização total, estabelecendo por cima deles uma mente racional e abstrata”.

A agência destaca que tais propósitos abstrusos devem ser levados a sério, pois os “misantropos verdes” pretendem amarrar os homens racionais nesses erros para assim melhor implementar uma agenda que causaria horror até a um Lenine ou um Stalin.



A TERRA NÃO SUPORTA TANTA POPULAÇÃO?



Biólogo atribui às “mudanças climáticas” uma próxima extinção da humanidade

Frank Fenner: "aquecimento global" iniciou a extinção da humanidade
Frank Fenner: "aquecimento global" iniciou a extinção da humanidade
São múltiplas as vozes que apontam um niilismo anti-humano fundamental em certa pregação ambientalista. Neste blog recolhemos muitos depoimentos neste sentido provenientes de um e outro lado da polêmica.

Porém, esse fundo anti-humano ficou especialmente patente em entrevista do professor Frank Fenner, professor de microbiologia da Australian National University.

O cientista prestou bons serviços na erradicação da varíola. Em contradição com seu trabalho para melhorar a existênica da humanidade, ele manifestou o fundo filosófico pessimista e apocalíptico que inspira o ambientalismo catastrofista.

Fenner declarou em entrevista ao diário de Sydney The Australian que “a raça humana extinguir-se-á nos próximos cem anos e o mesmo acontecerá com muitas espécies animais”. Os propósitos ‒ ou despropósitos ‒ de Fenner foram reproduzidos pelo “Il Corriere della Sera

Os dois fatores que precipitariam esses assustadoras perspectivas seriam a explosão demográfica e o crescimento do consumo fora de controle. “Por causa deles os homens não conseguirão sobreviver”.

O realejo desta pregação apocalíptica volta sempre ao mesmo ponto de partida jamais demonstrado: “o início de tudo terá sido a mudança climática”, martelou Fenner.

“O Homo sapiens extinguir-se-á provavelmente dentro dos próximos 100 anos e o mesmo irá acontecer com muitos animais. A situação já é irreversível e acho que é tarde demais para remediá-la”, insistiu no seu pessimismo.

“Eu não fico dizendo isso porque ainda há pessoas que estão tentando fazer algo, embora as soluções estejam se adiando. Certamente, desde que a raça humana entrou na era conhecida como Antropoceno  sua influência sobre o planeta foi tal que pode ser comparado a uma das glaciações ou ao impacto de um cometa”.

Antropoceno é um termo cunhado em 2000 pelo Premio Nobel Paul Crutzen para definir a era geológica atual, na qual as atividades humanas são as principais culpadas da mudança climática.

Vida tribal: única opção tolerável para o alarmismo ambientalista
“Eis por que estou convencido de que teremos o mesmo destino dos habitantes da Ilha de Páscoa. Atualmente, as mudanças climáticas estão ainda numa fase muito precoce, mas já vemos mudanças significativas no clima”.

Fenner, em coerência com o credo anarco-ecologista fez o elogio da vida tribal:

“Os aborígines têm de mostrado que pode se viver 40 ou 50 mil anos sem a ciência, sem a produção de dióxido de carbono (CO2) e sem aquecimento global, mas o mundo civilizado não pôde. Dessa maneira, a raça humana corre o risco de sofrer o mesmo destino de muitas outras espécies que se extinguiram no transcurso dos anos”.

A visão catastrófica e pessimista de Fenner não parece, entretanto, encontrar grande ressonância entre seus próprios colegas. Porém, fazendo essas afirmações aloucadas abre espaço para que seu correligionários possam apresentar propostas que passem como “moderadas” diante da opinião pública.

“Pode ser que Frank esteja certo ‒ glosou amigavelmente o professor Stephen Boyden, agora aposentado, no Daily Mail ‒ mas alguns de nós ainda esperamos que possa se chegar a uma tomada de consciência da situação e que sejam implementadas as mudanças necessárias para alcançar um desenvolvimento verdadeiramente eco-sustentável”.

“A raça humana ‒ parafraseou Simon Ross, vice-presidente de “Optimum Population Trust” (hoje renomeado Population Matters), uma ONG radicalmente anti-humana ‒ enfrenta os verdadeiros desafios como as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e um crescimento sem precedentes da população”.

Na semana passada o príncipe Charles pareceu acreditar na imaginação de Fenner falando contra o crescimento da população mundial.

Agora é 2014 diz ambientalismo apocalíptico

Por sua vez, o professor Nicholas Boyle da Universidade de Cambridge foi ainda mais longe, fixando 2014 como a data do “Juízo Final”. Assim o explica no livro “2014: como sobreviver n próxima crise global”.

O autor repete o mesmo estribilho: o mundo vai para uma crise global sem precedentes que terá efeitos ainda mais vastos do que a crise econômica internacional. A culpa é das "mudanças climáticas". 

Apenas muda a data do desastre certo e definitivo: nos anos 60 aconteceria em 1980, depois passou para o 2000, depois ainda para 2012, passando para 2014. E como não acontecerá, se ainda estiver vivo e não tiver criado vergonha, "profetizará" mais uma data futura.

Em 2006 o professor James Lovelock impulsionou o alarmismo anti-humano, sustentando que a população mundial perderia 500 milhões por causa do “aquecimento global” e das mudanças climáticas. 

Ele argumentou apocalipticamente que tentativa alguma para mudar o clima resolveria realmente o problema, mas apenas permitiria ganhar tempo.

De fato, há anos ele prega uma radical diminuição da população humana. A atual onda de medo infundado do “aquecimento global” forneceu-lhe mais um pretexto mais na moda.

E o mito do “aquecimento global antropogénico” encontrou nestes filósofos niilistas mais um apoio.

Dois mitos que, na falta de bases sólidas, se apoiam um no outro visando um mesmo fim inimaginável.




O homem é uma “espécie invasora”?

Por vezes, o tratamento que o ambientalismo dispensa ao homem e à civilização atinge abismos que parecem demasia anti-humana.

Certos arautos desse movimento ostentam uma ferocidade estarrecedora. Na coluna ao lado há alguns exemplos.

Essa predisposição anti-humana é descrita, também, no artigo “Ser humano: espécie invasora?” do Dr. José Eustáquio Diniz Alves, colunista do Portal EcoDebate, Doutor em demografia e professor titular do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE. 

De início, o artticulista constata um fato reconhecido desde os filósofos gregos pelo menos, passando por São Tomás de Aquino até nossos dias:

O corpo humano quando comparado com o dos animais patenteia inferioridade de recursos para a supervivência. O homem nasce muito débil sem poder se alimentar a si próprio. Sua pele é delicada: não tem couro, pelo, plumas ou outra proteção. Não nada, não voa, não corre muito, não tem garras, venenos ou outros recursos para se defender ou pegar animais.

Entretanto, ele possui algo muito mais poderoso: a inteligência que lhe permite raciocinar, criar, desenvolver culturas e civilizações e dominar a natureza. Plantar, caçar e domesticar animais, pescar, fazer uma casa aconchegante, fundar cidades, melhorar as condições de vida em todos os sentidos.

Até aqui a concordância de uns e outros é muito grande. Porém, na hora de emitir um juízo sobre essa inteligência o ambientalismo assume uma atitude vertiginosamente contrária ao senso comum.

Possuir inteligência foi para os grandes filósofos da Antiguidade o sinal da natureza espiritual e do destino imortal do homem.

Para a teologia bíblica hebraico-cristã, foi sempre a prova de que o homem está dotado de uma alma espiritual destinada a viver eternamente e atingir a contemplação gozosa do próprio Deus. Por isso mesmo, o homem é posto no centro e tido rei da Criação.

A inteligência é o próprio fundamento de todo direito da natureza humana.

Ato pela "libertação animal"
Porém, o ambientalismo apregoa uma visão em tudo oposta: essa característica exclusiva do homem que o enobrece por cima de todo animal ou vegetal seria uma espécie de desgraça ou maldição para o planeta.

Assim apresenta essa interpretação o prof. José Eustáquio Diniz Alves no referido artigo, após descrever as fases presumidas da expansão humana sobre a face da Terra:

“A natureza do continente americano sofreu muito com a chegada humana, especialmente após o crescimento do volume de pessoas.

“Por exemplo, as migrações humanas que chegaram à ilha de Páscoa (Rapa Nui), pertencentes atualmente ao Chile, acabaram por destruir a natureza local e a própria civilização da terra dos Moais.

“A civilização Nasca no Peru, além de fazer as famosas linhas de Nasca, contribuíram para a degradação ambiental ao cortar as árvores locais que resistiam à pouca precipitação pluviométrica.

“Mas foi após a chegada de Cristóvão Colombo que os danos ao meio ambiente se intensificaram e a crise ambiental se agravou progressivamente.

“Em Galápagos, os equatorianos, durante mais de um século, mataram as tartarugas para fazer óleo e iluminar as cidades (como Guayaquil e Quito).

“Das diversas espécies de tartarugas, uma tem uma dramática extinção, pois só havia sobrado o “solitário George” (último exemplar da espécie), que morreu no mês passado.

“Além disto, houve a introdução de diversas espécies invasores de plantas e bichos que destruíram grande parte da riqueza natural do arquipélago.

“Em dimensão bem maior, os Estados Unidos da América (EUA) são campeões mundiais de destruição ambiental e estão afetando, não só o seu território, mas o clima do Planeta.

“No Brasil, 93% da Mata Atlântica foi destruída a ferro e fogo.

“Outros biomas, como o Cerrado, os Pampas e a Amazônia estão indo pelo mesmo triste caminho.

Os rios das grandes cidades foram destruídos ou simplesmente viraram canais de esgoto, como os rios Tietê, Carioca e Arrudas, respectivamente, em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

“Os exemplos do impacto negativo da população humana são muitos e dramáticos.


“A destruição do solo, das águas e do ar se espalha com grande velocidade, destruindo a riqueza biológica e as espécies nativas e endêmicas.


Por isto, alguns pensadores estão reavaliando o papel das migrações e até considerando o ser humano uma espécie invasora.

“As espécies invasoras são aquelas oriundas de outra região ou bioma, e que se adaptam e proliferam muito bem no novo ambiente, competindo com as espécies nativas por nutrientes, luz solar e espaço físico.

“Em geral, elas modificam o ecossistema original e reduzem a biodiversidade. Por falta de predadores naturais, as espécies invasores multiplicam sua presença como uma praga.

“Por exemplo, o filósofo britânico John Gray, em entrevista à revista Época (29/05/2006), apresenta um prognóstico pessimista sobre a humanidade:

A espécie humana expandiu-se a tal ponto que ameaça a existência dos outros seres. Tornou-se uma praga que destrói e ameaça o equilíbrio do planeta.

“E a Terra reagiu. O processo de eliminação da humanidade já está em curso e, a meu ver, é inevitável.

“Vai se dar pela combinação do agravamento do efeito estufa com desastres climáticos e a escassez de recursos.

“A boa notícia é que, livre do homem, o planeta poderá se recuperar e seguir seu curso”.

O homo sapiens – majora o prof. José Eustáquio Diniz Alves – utilizou o cérebro para construir uma avançada civilização planetária, mas tem utilizado a sua inteligência de maneira instrumental e egoísta.


“O impacto humano já ultrapassou a capacidade de regeneração de todos os continentes.

“Não há mais fronteiras para novas migrações.

“Será que o homo sapiens que se espalhou pelo Planeta (chegando por último ao continente americano) pode ser classificado como uma espécie invasora?

“Ou haverá uma forma evitar seus efeitos daninhos?”
A pregação dessas visualizações tão depreciativas do ser humano, não pressagia catástrofes tal vez iguais ou comparáveis às descritas no “Livro Negro do Comunismo”, precedidas elas também por ideologias que reduzem o homem a mais um animal, puramente material, em evolução?



Ideólogo ‘verde’ condena homem como 'assassino serial' da Criação (sic!)

Yuval Noah Harari e seu livro contra o homem
Yuval Noah Harari e seu livro contra o homem
Do ponto de vista da ecologia, o ser humano é um assassino serial se se acreditar em Yuval Noah Harari, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém.

As teses furibundas do ambientalista o encheram de louvores das grandes tubas do macrocapitalismo publicitário. Ele foi citado mais recentemente pelo colunista e militante verde João Lara Mesquita.

“A Revolução Agrícola foi a maior fraude da história”, “as plantas domaram o Homo Sapiens e não o contrário”, “se a culpa é do Homo sapiens ou não, o fato é que, tão logo eles chegavam a um novo local, a população nativa era extinta”, são alguns dos pensamentos desse arauto contra o ser humano.

Yuval nem adota a fantasia de Jean-Jacques Rousseau do “bom selvagem” ou a quimera comuno-progressista de índios que viveriam “em plena harmonia com a natureza”.

Todos os homens são malignos, mas aquele que raciocina é o pior deles.

Na prática só teria “sobrado” o “homo sapiens” exterminador de outras formas humanas inventadas pela teoria evolucionista. O pior de todos, portanto.

Tais propósitos extremistas contra o gênero humano não são tão raros no ambientalismo radical.

Eles repetem obsessivamente o mesmo ódio contra o homem que Deus criou à sua imagem e semelhança.

Para Yuval, a mola perversa da humanidade teria sido a Reforma Cognitiva que ele acha acontecida entre 70 e 30 mil anos atrás.

A militância anti-humanista não poupa pretextos.
A militância anti-humanista não poupa pretextos.
Nessa data, uma série de desaparecimentos perversos só teria deixado o pior dos seres: o Homo sapiens dotado da capacidade de pensar, falar e escrever.

Essa capacidade intelectual, bem diferente do mero instinto animal, é apresentada como funesta e inútil:

“a capacidade de transmitir informações sobre coisas que não existem (...) a capacidade verdadeiramente única da nossa linguagem. Não sua capacidade de transmitir coisas sobre homens e leões”, cita Lara Mesquita.

A capacidade de conceber pensamentos impediu que o homem agisse de modo diferente dos animais, particularmente dos primatas. Assim agindo se tornou culpado pela transformação do planeta.

“Turistas que visitam a Tundra siberiana, ou a floresta tropical amazônica acreditam que adentraram paisagens inexploradas, intocadas.

“Isso é uma ilusão. Os caçadores coletores estiveram lá e provocaram mudanças drásticas mesmo nas florestas mais densas e nos desertos mais desolados”, imagina Yuval com reprovação.

Mas o pior estava para acontecer, acrescenta Lara Mesquita citando Yuval:

“Os Homo sapiens da Indonésia, descendentes dos macacos que viveram na savana africana, se tornaram marinheiros. Construíram barcos e aprenderam a navegá-los”.

Foi um progresso da humanidade que lhe permitiu ir habitando as terras mais longínquas. Porém para este bardo da ecologia anti-humana foi um fato execrável.

O domínio racional da natureza pelo homem
poderia ser intrinsecamente mau?
Colonizaram então a Austrália e uma série de ilhas e o arauto ‘verde’ prossegue:

“O momento em que o primeiro caçador coletor pôs os pés no litoral australiano (...) se tornou a espécie mais mortífera do planeta Terra”, despeja gratuitamente.

Esses homens teriam exterminado os grandes animais da Austrália. O mesmo “animalicidio” [a extravagância verbal é nossa, não o pensamento anti-pensamento]. teria acontecido no Ártico, onde os caçadores coletores deram cabo dos mamutes, resume Lara Mesquita.

Mesma chacina teria sido praticada em Madagascar.

E Yuval não cansa: “no oceano Pacífico, a principal fonte de extinção começou por volta de 1.500 a.C, quando agricultores polinésios se estabeleceram nas ilhas Salomão, Fiji e Nova Caledônia”

Resultado segundo o propagandista anti-humano: o Homo sapiens levou à extinção cerca de metade dos grandes animais do planeta muito antes dos humanos inventarem a roda ou ferramentas de ferro.

Para Lara Mesquita “qualquer semelhança com o homem de hoje não é mera coincidência”. O homem sempre foi um ente pernicioso, com ou sem civilização.

Hoje, prossegue, além dos caçadores coletores tradicionais (no Brasil habitantes das reservas extrativistas), a população mundial saltou para 7.4 bilhões de pessoas. O aumento é obviamente fonte de piores devastações, para ele.

Essas haveriam de acontecer pela aplicação da lógica à produção.

“A tecnologia foi aplicada aos processos de coleta do Homo sapiens moderno (...)

Corrigidos os abusos que sempre poderá haver
a expansão da civilização é boa, malgrado o anti-humanismo 'verde'
“Fábricas, indústrias químicas, agrotóxicos na agricultura, minas terrestres e extração de petróleo deram a mão que faltava.

“Um bilhão de automóveis rodam pelo mundo, enquanto cem mil navios navegam pelos mares. Poluindo. O resultado desta ação predatória ininterrupta?”

A sentença contra o homem, sobretudo enquanto civilizado, está escrita antes de emitir o julgamento com as palavras do cientista Carlos Nobre, membro brasileiro do IPCC:

“Nunca, em toda a história da vida na Terra, uma espécie alterou tanto o planeta, e em uma escala tão rápida, quanto a humanidade.

“Mudamos os cursos de rios, alteramos a composição química da atmosfera e dos oceanos, domesticamos plantas e animais a ponto de sermos considerados uma 'força tectônica' no planeta.

“Esse impacto é tão forte que alguns cientistas estão propondo mudar a época geológica – deixaríamos o holoceno, que começou com o fim da era do gelo, e passaríamos ao antropoceno, a época dominada pelo homem”.

É verdade que o homem está mudando a face da Terra. Se houve ou há excessos, devem ser corrigidos.

Mas, essencialmente o homem está cumprindo a ordem do Criador, verdadeiro senhor do Universo:

“19. Tendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais dos campos, e todas as aves do céu, levou-os ao homem, para ver como ele os havia de chamar; e todo o nome que o homem pôs aos animais vivos, esse é o seu verdadeiro nome.

“20. O homem pôs nomes a todos os animais, a todas as aves do céu e a todos os animais do campo”; (Gênesis, 2, 19-20)

“28. Deus os abençoou: “Frutificai – disse ele – e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”.

“29. Deus disse: “Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.

“30. E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda a erva verde por alimento. E assim se fez.” (Gênesis, 1, 28-30).

Mas o anti-humanismo ambientalista se julga mais sábio e se põe por cima de Deus...



Alarmista “verde” prega contra seres humanos

David Attenborough, arauto da diminuição drástica dos humanos
David Attenborough é um dos mais ativos arautos ingleses da diminuição drástica da humanidade.

Suas pregações mídiáticas continuam a receber escandalosa cobertura pelo fato de qualificar o gênero humano de praga que depreda o planeta.

Ele acenou ainda com um aterrorizador desastre, que aconteceria nos próximos 50 anos.

E esse desastre adviria se algo não for feito para interromper a multiplicação dos seres humanos, como noticiou há tempos a agência LifeSiteNews.

O método de espalhar pânico é bem conhecido e David Attenborough utiliza-o com desenvoltura.

Ao mesmo tempo, ele oculta numa nuvem de imprecisões que a causa de seus temores é de fundo ideológico anticristão.

Com efeito, já declarou ele à britânica Radio Times:

“Eles [as novas gerações de crianças e jovens] estão vindo para se instalar em nossas casas nos próximos 50 anos aproximadamente.

“Temos necessidade de superfície para cultivar alimentos para essa horda imensa.

“Ou nós limitamos nosso crescimento populacional, ou a natureza o fará por nós, e o mundo natural já está fazendo isso por nós agora exatamente”.
O disparate verbal, de si confuso, a respeito de hordas desconhecidas que viriam nos invadir, tal vez as crianças que podem nascer, não é mera besteira, mas faz parte de um método atemorizador para impor objetivos preconcebidos.

O absurdo deste pânico patenteia-se até no relatório do alarmista Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), da ONU.

O IPCC ficou abalado em sua fé alarmista após patentearem-se muitas de suas falcatruas, e agora reconhece que nas duas últimas décadas o “aquecimento global” foi muito exagerado.

Attenborough alimenta rancores especiais contra os africanos:
“Nós estamos aplicando planos contra a fome na Etiópia.

“Mas, o que está acontecendo, é que lá existem pessoas demais.

“Eles não podem se sustentar a si próprios e não é inumano dizer isso”.
David Attenborough espalhando pânico: contra a humanidade!
Attenborough, que é cineasta, parece ignorar que o problema da Etiópia são efeito das ideias do marxismo favorecidas pelo governo, o qual destrói a economia agrícola, persegue os proprietários rurais e cria assentamentos estatais totalmente improdutivos.

Na Etiópia, para justificar seus fracassos, o governo socialista manipula as teorias malthusianas sobre uma suposta superpopulação do mundo – comentou LifeSiteNews.

E Attenborough, do mesmo modo que muitos observadores ocidentais penetrados de ecologismo radical, ajudam ecoam a velha campanha de desinformação marxista.

O caso etíope serve para justificar as teorias “verdes” segundo as quais o Deus que criou homens à sua imagem e semelhança, na realidade produziu a pior “praga” do planeta.

Attenborough é o presidente de Population Matters, um grupo contrário aos homens e promotor de programas de restrição populacional no mundo.


“Enquanto a humanidade não decidir adotar uma visão planificada do planeta, a situação vai ir de mal a pior”, exige Attenborough.

Ele deu a entender que deseja ver o Fundo para a População da ONU e os governos ocidentais intensificar sua atual guerra aos povos, especialmente aos africanos, para que deixem de ter crianças.

Um plano difícil de acreditar que um ser humano possa conceber e que faz pensar num ódio cristofóbico contra Deus originado em sinistras profundezas.

Mas, não deve nos espantar se ele aparece também aplaudindo o Sínodo da Amazônia e o pontificado ambientalista do Papa Francisco, a encíclica ''Laudato Si'" incluída.



Cercear as liberdades e extinguir bilhões de homens para “salvar o clima”?

François-Marie Bréon: “Não voltaremos a temperaturas normais,
se a população humana não é reduzida à décima parte
Na ótica ambientalista, o que seria necessário para “salvar o planeta”? As respostas vão da banalidade demagógica ao disparate extremado.

François-Marie Bréon, diretor adjunto do laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente (LSCE) do Centre National de Recherches Scientifiques francês (CNRS), resumiu o essencial.

No entanto, “essencial” não quer dizer básico ou sensato, mas significa “medidas radicais” segundo o jornal “Libération” de Paris.

Sim, numa perspectiva ambientalista moderada, para “combater o aquecimento global” devem-se aplicar “medidas radicais” contra o homem, acusado de ser o responsável pela extinção da vida no planeta.

“Nós jamais poderemos voltar a temperaturas ditas normais, a menos que a população humana seja reduzida à décima parte”, dispara Bréon. Ele acrescenta que esse genocídio será o único meio para reduzir o efeito dos gases estufa. (após a publicação deste post, as declarações de François-Marie Bréon, foram recortadas no origiaal)

Em consequência, teríamos “menos aviões, menos casas aquecidas, etc. Hoje seria necessário reduzir à quarta parte nossas emissões, para estabilizar o clima dentro de um aquecimento limitado a 2° C” [N.R.: como recomenda o acordo de Paris, assinado em 2015 na COP 21], prossegue.

Bréon reconhece que os signatários do Acordo de Paris não estão cumprindo as promessas e metas que se fixaram. Nem mesmo a França, anfitriã do Acordo e que se ufana de ser sua zelosa aplicadora, na prática no ano passado [2017] aumentou 2 % suas emissões, o contrário do que deveria reduzir.

A vida nômade primitiva numa terra mal explorada está mais perto da utopia ecologista.
A vida nômade primitiva numa terra mal explorada está mais perto da utopia ecologista.
Segundo o especialista pregador da religião verde-niilista, é necessário ferir a civilização moderna em pontos chaves, simbólicos, mas muito sensíveis:

“É preciso desencorajar as pessoas que querem andar de avião ou de carro. Sabemos que a diminuição da velocidade nas estradas poderá diminuir os gases estufas.

“Será também necessário aumentar o preço do gás, da gasolina, triplicar o valor das passagens de avião, melhorar o isolamento dos prédios existentes.

“Mas todas essas medidas não serão boas para a economia e seriam claramente impopulares.

A luta contra a mudança climática é incompatível com o turismo internacional e com numerosos setores econômicos.

As medidas que será preciso adotar dificilmente vão ser aceitas”.

Com total despudor, explica: “Podemos dizer que a luta contra a mudança climática é contrária às liberdades individuais e, portanto, sem dúvida alguma, à democracia”.

“O ar condicionado, sobretudo, utiliza muita energia e emite gases estufa. Na França, seu uso não causa grande problema ecológico, porque a produção de nossa eletricidade não emite CO2 ou muito pouco [N.R.: provém em máxima parte de centrais nucleares].

Decrescimento e miserabilização: verdadeiros objetivos da ofensiva verde
Decrescimento e miserabilização: verdadeiros objetivos da ofensiva verde
“O problema provém das energias fósseis, como na Alemanha, onde a eletricidade é produzida majoritariamente por centrais movidas a carvão ou gás.

“As centrais consideradas ‘seguras’ pela Autorité de Sûreté Nucléaire (ASN) não devem ser fechadas.

“A luta contra a mudança climática na Franca deve concentrar-se nos transportes e no aquecimento dos lares, os grandes emissores de CO2, não na eletricidade”.

O cientista, apesar de seu extremismo, reconhece que a atual tentativa de aproveitar a energia solar com painéis geradores de energia alternativa “é dinheiro jogado pela janela”.

Segundo ele, os painéis fotovoltaicos fornecem pouca eletricidade no inverno, quando o consumo atinge o máximo, e produz muito no verão, quando o consumo é mínimo.

Mas o ataque para reduzir drasticamente o número dos seres humanos e seus atuais níveis de consumo deve acontecer custe o que custar.

Bréon não manifesta religião definida nem mesmo muito pobremente, pois senão poderia aduzir a encíclica verde do Papa Francisco ‘Laudato si’.



“Igreja da Eutanásia”: no fundo inconfessável do ambientalismo radical

Exibicionista, inumana, blasfema a 'Igreja da Eutanásia' não vai obter o que quer.  Mas agita uma bandeira para a qual tendem os "moderados" do ambientalismo
Exibicionista, inumana, blasfema a 'Igreja da Eutanásia' não vai obter o que quer.
Mas agita uma bandeira para a qual tendem os "moderados" do ambientalismo
Andando pelas ruas, é frequente bater os olhos em novas igrejas das mais inesperadas denominações, em sua maioria de inspiração evangélica ou de cultos e práticas orientais,

Mas nos arraiais ambientalistas radicais surge de vez em quando alguma seita ainda mais inesperada. É o caso da Igreja da Eutanásia, fundada no ano de 1992 em Boston, EUA, por Chris Korda.

Antinatalista, transgênero e vegana, Chris, nascida em 1962, é sobrinha-neta do magnata húngaro Sir Alexander Korda, muito conhecido na indústria cinematográfica britânica, e filha única do renomado escritor e romancista Michael Korda, antigo editor-chefe da rede de livrarias Simon & Schuster.

O dogma fundamental de sua igreja é único, muito simples e de acordo com as crenças verdes radicais: “Salva o planeta, suicida-te”!

Essa igreja verde se autodefine como “associação sem fins lucrativos cujos esforços se encaminham para restabelecer o equilíbrio entre os seres humanos e as demais espécies da Terra”, noticiou o jornal “El Mundo”, de Madri.

Dito equilíbrio planetário só seria possível com uma redução voluntária e massiva da população humana.

Parece uma singularidade de alguns exaltados, mas temos recolhido neste blog abundantes testemunhos de arautos do antinatalismo verde que ocupam altas posições no establishment político-midiático, possuem fortunas enormes e são recebidos com sorrisos nos ambientes vaticanos impregnados pela encíclica Laudato Si’.

A nova religião – não é tão nova assim – tem quatro pilares. O Islã tem cinco, mas nenhum é tão extremista quanto os desta:

Ei-los: 1) suicídio; 2) aborto; 3) canibalismo e, por fim, 4) a sodomia, entendida como qualquer ato sexual não reprodutivo.

Essas normas estão resumidas num só mandamento, exibido no alto de sua página web: “Não procriarás”. Não incluímos o link em virtude do conteúdo altamente pornográfico de algumas de suas páginas.

A homepage do site da “Church of Euthanasia” inclui um demagógico contador do crescimento da humanidade: seus dígitos progridem a quase quatro novas unidades por segundo.

Adeptos fazem passeata. Nenhum deles pensa em suicidar, mas se acham bem sucedidos convencendo que os homens estão 'matando o planeta'
Adeptos fazem passeata. Nenhum deles quer se suicidar,
mas se acham bem sucedidos convencendo que os homens estão 'matando o planeta'
A demagogia é fácil e, comenta “El Mundo”, poderiam ser acrescentados contadores das espécies que desaparecem, das árvores que caem, do desmatamento no Brasil, do aquecimento global, do aumento do nível dos mares, etc., etc.

O culpado por todos esses males apavorantes é um só: o ser humano e seu desejo de ter filhos!

“Estamos presenciando a extinção massiva das espécies. A cada hora desaparece uma. Se formos falar das florestas tropicais úmidas, o ritmo de desaparecimento se multiplica por quatro”, sentencia a “pastora verde” Korda.

Nessa base, a Igreja da Eutanásia prega uma cruzada de cruz invertida em nível global contra todas as formas de crescimento além do humano: o econômico e o tecnológico, por exemplo.

Não só os humanos precisam ser dizimados em proporções que nem Hitler, Stalin ou Mao sonharam, mas os que ficarem devem adotar um nível de vida análogo ao pré-histórico.

A verborragia anti-humana tem muito eco no jet-set planetário, especialmente quando se volta contra a fonte desses “males”: o Deus da Bíblia e os ensinamentos cristãos.

Esses põem o homem no centro da Criação e o definem como feito à imagem e semelhança de Deus, medida, por isso mesmo, de todas as coisas e que governa todo o criado.

A “pastora verde”, ou vermelha, pelo sangue derramado, reconhece que de imediato sua guerra está perdida. Com tais absurdos não poderia ser diferente.

Mas ela tem um segundo objetivo por baixo de suas espalhafatosas e inverossímeis pregações. Korda explica:

“Não podemos impedir que os humanos matem a Terra, mas podemos fazer que se sintam culpados por isso. E podemos convidá-los a se inculparem não tendo filhos, consumindo o mínimo possível e, finalmente, se suicidando”.

Desanimar ter filhos é o objetivo imediato. Cientistas "verdes" e clérigos progressistas vêm atrás mas com ares moderados. A meta é idêntica, mas a Igreja da Eutanásia está mais na frente.
Desanimar ter filhos é o objetivo imediato. Cientistas "verdes"
e clérigos progressistas vêm atrás mas com ares moderados.
A meta é idêntica, mas a Igreja da Eutanásia está mais na frente.
Leis que aprovam a eutanásia até quando solicitada por crianças já vigoram em países como a Holanda, onde é uma causa de morte em contínua ascensão.

Os membros dessa congregação se sentem bem interpretados quando são qualificados de a primeira religião “anti-humana”, como já o fizeram pertinentemente vários polemistas cristãos ou simplesmente humanistas.

A reverenda Korda esclarece que sua congregação não exige de seus membros o suicídio, mas sim que acalentem pensamentos suicidas.

E se o membro vier a praticar esse crime e pecado “que brada ao Céu e clama a Deus por vingança”, converte-se automaticamente em santo.

Após os atentados de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gémeas, essa igreja espalhou um vídeo combinando imagens pornográficas com outras em que mostrava impactos assassinos de massa com fundo de música eletrônica composta pela pastora.

Até 2003, o site distribuía um manual de instruções especificando passo a passo como se suicidar asfixiando-se com o gás hélio. Ele foi tirado do ar após um homem de 52 anos fazer uso da fórmula e o grupo verde religioso sofrer uma tempestade legal.

A pergunta mais óbvia faz rir a reverenda: por que ela não se suicidou?

Ela acredita que tem uma missão evangelizadora que é mais importante: difundir a palavra de sua religião e conscientizar os homens.

Alguns os qualificam de seita suicida, outros de meros provocadores que querem chamar a atenção.

Mas, o certo, diz “El Mundo”, é que eles funcionam como um “ministério da propaganda” de um movimento que vai muito além de suas estreitas paredes e está bem instalado nas cúpulas da “cultura da morte”.

A “solução final” está passando gradual e dissimuladamente em leis nacionais, recomendações da ONU ou do Parlamento Europeu, bem como em declarações internacionais tipo Acordo de Paris sobre o clima.

A máxima autoridade da Igreja da Eutanásia resume sua tarefa:

“Minha meta é passar ideias profundamente subversivas e antissociais. Isso só se faz usando os recursos da sociedade de massas.

“Em certa maneira, minha tarefa é convencer-te de que a causa é boa. E convencer-te até o ponto de fazer meu jogo e passar estas ideias para uma porcentagem crescente de público.

“Se eu conseguir te persuadir, terei êxito. Mas, pelo contrário, se achares que isto é uma charada ou uma brincadeira, eu terei fracassado na minha causa”.

Quantos que seguem as ideias da moda, com formulações vagas ou sentimentais, estão caindo no jogo, quiçá sem sabê-lo, dos apóstolos do suicídio de massa?



Suprimir filhos para impedir a mudança climática?! O anti-humanismo verde fala

A propaganda ambientalista contra os filhos atinge patamares inimagináveis e com o pretexto de combater a mudança climática!!!
A propaganda ambientalista contra os filhos atinge patamares inimagináveis
e com o pretexto de combater a mudança climática!!!
Seth Wynes, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e Kimberly A. Nicholas, da Universidade Lund, na Suécia, com ar de ciência publicaram na revista “Environmental Research Letters” um estudo com conclusões que até há pouco só se ouviam em grupos niilistas extremamente “anti-humanos”.

Em poucas palavras, resumiu Agenda Europe, os autores defendem: “Salve o clima, não tenha filhos. Ou, ainda melhor, erradique a humanidade”.

O pretexto é muito batido e bem fajuto: combater as mudanças climáticas e reduzir a emissão de CO2.

Para isso, eles propõem a introdução em nível planetário de quatro costumes fundamentais: alimentação vegana, parar de viajar de avião, deixar de usar carro e limitar a família.

Ter menos filhos é o mais eficaz dos quatro costumes – aliás, o mais “anti-humano” –, vindo em segundo lugar o abandono do uso do carro.

Na concepção verde-niilista o homem não é mais visto como o resumo da Criação divina, o reflexo mais acabado do Criador que se encarnou para remi-lo.

Se não é nada disso, para que deveria ele então continuar existindo, se causa prejuízo ao planeta? – pergunta Agenda Europe.

Wynes e Nicholas fazem malabarismos com coeficientes e equações a fim de montar pretextos para colocar a humanidade de cabeça para baixo.

Na prática, o objetivo final daria na divisão dos homens em duas singulares castas: a dos que poderiam ainda existir, mas sem procriar, e a casta inferior, que não teria esse privilégio.

Essa divisão em castas já está acontecendo de alguma maneira com uma opressiva promoção legal social, política e econômica das tendências LGBT, da ideologia de gênero, do malthusianismo e das políticas de controle da população, observa Agenda Europee.

A extinção sumária da humanidade não será aceita, por isso a pregação verde prefere embuti-la na (de)formação da juventude
A extinção sumária da humanidade não será aceita,
por isso a pregação verde prefere investir na deformação moral da juventude
Segundo o estudo citado, o combate à população deve de imediato focar as crianças e os adolescentes, notadamente seus livros escolares.

Isso teria efeitos mais profundos do que todas as medidas de controle do CO2 que os governos podem excogitar – explica.

Wynes e Nicholas propõem mudar os costumes dos povos e acham que os adolescentes são os mais sensíveis à transformação. Eles não o dizem em termos diretos, mas tratar-se-ia no fundo de introduzir um chocante viés na educação que favoreceria formas de perversão contrárias à família ou à prole.

Eles sugerem que a promoção do veganismo e o abandono do consumo de carne podem ser mais facilmente introduzidos nas mentes juvenis. O mesmo poderia se dizer do abandono do transporte privado em benefício do transporte público e de formas alternativas como a bicicleta.

Segundo os dois extremados autores, algumas das ações não vão ser bem recebidas. E dão como exemplo o insucesso da proibição das sacolas plásticas em lojas e supermercados.

Em todos os casos, fazer o cérebro dos jovens durante a adolescência parece ser para eles o golpe ideal para provocar uma imensa mudança civilizacional.

A “Folha de S.Paulo” reproduziu um elogio da desequilibrada e invasiva proposta.

“Esqueça a reciclagem ou o uso de lâmpadas mais eficientes: se você deseja dar uma contribuição pessoal significativa para a luta contra as mudanças climáticas, o negócio é ter menos filhos, não andar de carro nem de avião e abolir a carne do cardápio”, comenta colaboração de Reinaldo José Lopes para a “Folha”.

O autor destaca um dos grandes desafios apontados pelo tendencioso estudo: os habitantes dos países em desenvolvimento aspiram a consumir no nível os países ricos. Isso incluiu o uso de carros maiores e comer carne com frequência.

A "política do filho único" chinesa horrorizou o mundo. Mas o radicalismo ambientalista sonho algo pior. Na foto: mãe chinesa junto a seu filho que foi obrigada a abortar
A "política do filho único" chinesa horrorizou o mundo.
Mas o radicalismo ambientalista cogita algo pior e mais eficaz.
Foto: mãe chinesa junto a seu filho que foi obrigada a abortar
Essa tendência natural do espírito humano é focada no estudo como grave vício psicológico que impede ao ambientalismo realizar suas enganosas manobras para “evitar mudanças climáticas extremas”.

“Nós não vamos conseguir diminuir as emissões no ritmo necessário só com novas tecnologias menos poluentes. Se conseguirmos passar de maneira clara a mensagem sobre os métodos que funcionam, temos uma chance de modificar o comportamento das gerações mais novas”, diz Wynes.

A família é o meio ambiente ideal para o homem se desenvolver, viver rodeado do afeto e dos cuidados entre pais e filhos. Mas ela está sendo apresentada como o fulcro do mal.

A vida larga e próspera se torna um dos maiores males a serem combatidos, devendo ser inviabilizada e extinta como produto de uma “reeducação” massiva das gerações jovens.

A solução é análoga à pretendida por Mao-Tse-Tung com a Revolução Cultural chinesa: métodos claros e radicais de conscientização sob a sombra de uma pressão constante.

E quem não se conscientizar?

No caso da China, acabou dando em massacre geral dos relutantes. Para esse ambientalismo, poderia ser uma opção que auxiliaria na redução da humanidade.

De onde as frequentes alusões elogiosas à Revolução Cultural maoísta na boca de socialistas vermelhos e ambientalistas verdes.



Acabar com as criancinhas para desaquecer o planeta?

Para combater a "mudança climática", ONGs ecologistas pedem reduzir crianças até uma média estatística de "meio filho" por casal (sic!).
Para combater a "mudança climática", ONGs ecologistas pedem reduzir crianças
até uma média estatística de "meio filho" por casal (sic!).
Tubarões assassinos, crocodilos perigosos, javalis predadores ou lobos devoradores de gado: todos eles são espécies protegidas pela estranha religião “verde” ainda que causem danos ao homem e a outros animais.

Mas os homens têm que ser reduzidos em número, em direitos, em condições de vida, segundo decreto dessa mesma religião! Têm que ficar insustentáveis nesta terra!

Eles são os únicos seres que não podem nem devem cumprir o preceito ecológico de se auto-sustentar.

O jornal “The Washington Post” trouxe esclarecedor matéria a respeito. Militantes contra o “aquecimento global” se mobilizaram para cortar a taxa de nascimentos de crianças nos EUA.

O sofisma arguido, com muito sabor de luta de classe de pobres contra ricos, diz que os países ricos deveriam desencorajar as pessoas que querem ter filhos.

A causa? Para protegê-los contra os danos – fictícios ou montados artificiosamente – do “aquecimento global” num século venturo e também para reduzir emissões que não explicam claramente.

Travis Rieder, diretor do Instituo Berman de Bioética na Universidade Johns Hopkins, disse à National Public Radio (NPR) que derrubar a fertilidade humana global a meio filho por mulher “poderia ser a coisa que vai nos salvar”.

“Eis um pensamento estimulante: tal vez nós salvaremos nossos filhos não os tendo”, disse.

Ele propôs desanimar a procriação com novos impostos impedindo que os pobres tenham crianças, e impondo penalidades tributárias aos ricos. Algo assim como uma ‘taxa carbono aplicada contra os filhos’.

Rieder acrescentou que essas punições funcionariam melhor contra os ricos. Por sua vez os países ricos dariam o exemplo aos pobres de não ter filhos.

Enfermeira cuida de recém-nascidos em hospital de Jamestown, EUA. Na proposta ambientalista, esta profissão deverá ser vista com maus olhos.
Enfermeira cuida de recém-nascidos em hospital de Jamestown, EUA.
Na proposta ambientalista, esta profissão deverá ser vista com maus olhos.
A proposta é mais radical que a “política do filho único” – pois seria só “meio filho” – e ficou registrada no livro “Population Engineering and the Fight Against Climate Change” (“Engenharia Populacional e o Combate contra a Mudança Climática”) que Rieder escreveu com mais dois professores da Universidade de Georgetown.

A ONG “Futuro concebível” de New Hampshire também adota como premissa a disparatada tese de que “a crise do clima é uma crise reprodutiva”, escreveu o “Washington Times”.

Os extremistas ambientalistas tentaram logo dissimular o fundo totalitário de suas propostas, alegando que não propunham medidas coercitivas, nem leis despóticas como fez a China com a famigerada e fracassada “política do filho único”.

Porém, Marc Morano, diretor do site Climate’s Depot especializado em denunciar as fraudes do ambientalismo radical, observou que as normas ditatoriais que esses ativistas negam com a língua, na prática seriam logicamente inevitáveis se se aprovam suas antinaturais premissas.

Morano também observou que os grupos que se dizem contra a “mudança climática” agora insistem que os homens deveriam ter menos contatos sexuais para conseguir um planeta menos cálido, e também para diminuir a natalidade.

“Os aquecimentistas já cansaram de combater as lâmpadas elétricas, as termoelétricas a carvão, os carros 4X4, e agora se assanham para ficar controlando o tamanho das famílias dos outros”.

Rieder anunciou o livro “Toward a Small Family Ethic: How Overpopulation and Climate Change are Affecting the Morality of Procreation” (“Rumo à ética da família pequena: como a superpopulação e a Mudança Climática estão afetando a moralidade da procriação”).

O disparate anticristão e antinatural salta aos olhos.



Ambientalismo e coronavírus: o gênero humano é o inimigo que se quer dizimar?

A epidemia de um vírus altamente infeccioso
causará mais estragos que a bomba atômica (Bill Gates)
Já tinha acontecido algo parecido na ECO-92 e vem se repetindo nas assembleias planetárias da ONU sobre o estado do clima planetário.

Por exemplo, durante a reunião dos chefes de Estado na Rio+20, em 2012, 105 Academias de Ciência ligadas à rede mundial IAP (Global Network of Sciences Academies)  conclamaram a uma “ação global coordenada” para diminuir a população mundial.

O objetivo é proceder a uma redução acentuada dos seres humanos sobre a Terra e vem sendo levantado novamente com o pretexto do novo coronavírus.

Uma conferência TED de Bill Gates em 2015 foi trazida de novo à primeira página dos maiores sites do mundo. O magnata acena com um vírus assustador que favoreça essa drástica redução dos humanos.

Não é a primeira vez que esse objetivo pasmoso é enunciado publicamente. O perigo está em que ele possa passar em meio à confusão em que se debate o mundo objeto de uma pandemia a a persistente propaganda para uma futura reorganização mundial que permita um “desenvolvimento sustentável”.

De fato, a militância ecologista prega há tempos que a humanidade atingiu um número “insustentável”. A “capacidade de carga” de seres humanos do planeta teria estourado -- perdão por transcrever estas bobagens, mas elas superam às que presidiam os campos de concentração da II Guerra Mundial -- e a “Vingança de Gaia" com pestes e catástrofes se faria sentir como profetizou Lovelock.

Com argumentos especiosos expostos com graus de radicalidade diversa, a turma verde/vermelha trabalha para que a Eco 92, a Rio+20 e muitos outros encontros planetários, inclusive no Vaticano, adotem em suas declarações finais políticas decididas para reduzir o gênero humano.

É o que temem numerosas organizações pela vida no mundo inteiro. Elas apalpam a ameaça  rastejando entre as sinuosidades das discussões desses eventos.

O tema é explosivo e os representantes governamentais evitam falar de público.
Antonio Delfim Neto
“Não há como o planeta sustentar nove bilhões de pessoas com renda de US$ 20 mil cada”, chegou a declarar recentemente o ex-ministro, embaixador e deputado Antonio Delfim Neto. (“O Globo”, 11.5.2012)

Paul Ehrlich
“Um câncer é uma multiplicação descontrolada de células; a explosão populacional é uma multiplicação descontrolada de pessoas ...

“Nossos esforços devem passar do tratamento dos sintomas para a extirpação do câncer… Nós devemos ter um controle populacional … compulsivo se os métodos voluntários fracassam”, insiste há já tempo Paul Ehrlich no livro “The Population Bomb” (Ballantine Books, 1968) considerado uma das “Bíblias” do ambientalismo.

“Eu não vejo outra solução para evitar a ruína da Terra salvo uma drástica redução da população humana”, acrescentou David Foreman, porta-voz da ONG 'Earth First!', citado por Gregg Easterbrook em “The New Republic”, 30-4-1990.

David Attenborough
E o estarrecedor objetivo foi mais recentemente confessado por David Attenborough, diretor da Ong 'The Optimum Population Trust':

“Eu já vi a vida selvagem ameaçada pela crescente pressão humana em todo o mundo, e não é por causa da economia ou da tecnologia.

“É que por trás de cada ameaça está a estarrecedora explosão dos números da população humana. Qualquer ambientalista sério sabe perfeitamente bem que o crescimento da população é o cerne de todos os problemas ambientais”. (The Telegraph, 14.4.2009).

John Holdren
John Holdren, então assessor para Ciência do presidente Obama não ficou na teoria e propôs um método de ação para reduzir compulsoriamente a humanidade:

“um envolvente Regime Planetário controlaria o desenvolvimento, administração, conservação e distribuição de todos os recursos naturais, renováveis e não-renováveis.

“Ele teria o poder de controlar a poluição não só da atmosfera e dos oceanos, mas também da água doce de rios e lagos. Regularia todo o comércio incluindo todos os alimentos.

“ Ele determinaria a população ótima para o mundo. Ele deveria ter poder para impor limites populacionais aos países.

“E se Vs. querem saber quem faria o aborto e a esterilização de massa forçados, eu respondo: ‘pois o Regime Planetário com certeza!’”.

Ted Turner,
E Ted Turner, o magnata da mídia fundador da CNN, avançou números: “o ideal seria que a população mundial fosse de 250-300 milhões de pessoas, quer dizer uma diminuição de 95% dos níveis atuais.”

Estas propostas que soam como altamente criminosas não passariam de frases de extravagantes membros do “jet-set” ou da política se não tivessem encontrado eco nas mais altas esferas das Nações Unidas, sob cuja égide acontece Rio+20.

Ex-frei Leonardo Boff, "teólogo" do ambientalismo anti-humano
O ex-frade Leonardo Boff transformou esse viés anti-humano em “teologia”.  E foi convidado oficialmente a expô-la na 63ª sessão da Assembleia Geral da ONU (22.4.2009) para fundamentar o projeto que instituiu o Dia Internacional da Mãe Terra aprovado pela unanimidade dos 192 representantes presentes.

O ex-frei apelou para uma muito contestável e cerebrina suposição – The Earth Overshoot Day, ou Dia da Ultrapassagem da Terra – segundo a qual em 29.7.2019 a Terra ultrapassou os recursos que necessitamos para viver.

Direto: não sustenta mais a humanidade.

Desde então, segundo o teólogo da libertação, a situação só piora.  

“Já encostamos nos limites físicos da Terra. Um planeta finito não pode suportar um projeto infinito”. Obviamente, nem explicou como faz para se sustentar, se é incapaz de fazê-lo.

O “teólogo” excogitou um sofisma panteísta para dizer o que não é dizível sem apelar para Hitler, Stalin ou Mao: a Terra é um só ser vivo, independente do número dos homens.

“Ela mesma é viva – pregou –, um superorganismo que se autoregula para manter um equilíbrio favorável à existência e à persistência da vida. (...) aduzamos um exemplo do conhecido biólogo Edward Wilson: “num só grama de solo, ou seja em menos de um punhado de terra, vivem cerca de 10 bilhões de bactérias, pertencentes a seis mil espécies diferentes” (A criação, 2008, 26).
Delírios extremistas entram na grande mídia
Delírios extremistas entram na grande mídia

Os bilhões podem desaparecer ou aparecer, a vida perdura. “O ser humano representa aquela porção da própria Terra que, num momento avançado de sua evolução e de sua complexidade, começou a sentir, a pensar e a amar. (...) o ser humano é a Terra...”

Os indivíduos que sentido fazem nessa visão ecolo-panteísta? São mero número que pode aumentar ou diminuir segundo cálculos estatísticos do governo universal “verde”.

Pasma, entretanto que os mesmos slogans anti-humanos tenham sido assumidos pela revista “Veja” no artigo “Gente um tabu a ser enfrentado”  no número especial sobre “As reais questões ambientais que afetam as pessoas aqui e agora foram esquecidas” (20.6.2012).

Quando afirmações dessa ferocidade saem das câmaras obscuras da utopia e aparecem à luz do dia, é sinal que a hora do investida final chegou.

No blog de Jeanne Smits encontramos a fórmula com que se tenciona efetivar esse viés anti-humano ou anti-humanidade na Rio+20. Essa análise, não é só de Jeanne Smiths mas de muitos outros grupos que vêm lutando pela vida no mundo todo.

Cena da “Campanha global 10:10” contra o CO2
Cena demagógica da “Campanha global 10:10” contra o CO2
Eis a fórmula expressa na linguagem hiper-técnica dos documentos da Onu, sob a qual se esconde o plano, segundo Smiths:

“Fornecer o acesso à saúde reprodutiva integral e programas de planificação familiar para todos. Esta questão exige verbas suplementares substanciais e uma atenção política por porte dos governos e dos doadores internacionais”.

A campanha para reduzir a humanidade será acrescida por uma “nova economia verde” mal explicada que visa reduzir também os “estilos de consumo nefastos”.

Feng Jianmei grávida de seu segundo filho
foi pega pela polícia e obrigada a abortar.
A China está na frente do controle compulsivo da natalidade
para reduzir drasticamente a população.
Na foto: a jovem mãe com o cadáver do filho.
O presidente do grupo de academias que citamos no início do post, Charles Godfrey, membro da Royal Society britânica declarou à imprensa:

“Durante tempo demais a população e o consumo ficaram afastados do debate por causa de seu aspecto sensível do ponto de vista político e ético.

“Mas, são questões que mexem com os países desenvolvidos e os países em via de desenvolvimento e nós temos que assumir a responsabilidade conjunta”.

“É preciso puxar as alavancas que determinam o tamanho das famílias.

“Não dá para salvar o ambiente sem uma política de programas de saúde reprodutiva”, comentou Lori Hunter, demógrafa que age nos ambientes da ONU.

“O ser humano, eis o inimigo!”, resumiu Jeanne Smits entre espantada e horrorizada diante dessas teorias e estratégias. Não é para menos neste tempo -- tal vez de exagero -- do coronavírus.



Ambientalismo sem escrúpulos explora medo do coronavírus

IBPES: apresentação atrativa e bem paga esconde apriorismo contra o homem
IBPES: apresentação atrativa e bem paga esconde apriorismo contra o homem
A epidemia do coronavírus ensejou o aparecimento de muitos cientistas e médicos esclarecendo a natureza do contágio e as cautelas a serem observadas.

Porém, muito mais numerosos parecem ser os políticos e ativistas – cientistas ou não – que se aproveitaram da angústia da humanidade para com absoluta falta de escrúpulos puxarem a água para o seu moinho.

Foi o que fez uma turma de cientistas ambientalistas reunidos na IBPES, plataforma internacional que em nome da ciência pressiona os políticos, segundo reportagem do “The Daily Mail” britânico.

Em vez de levarem auxílio ou desafogo aos povos atingidos, aumentaram suas angústias martelando o velho realejo “verde” e anti-humano àqueles que os procuravam em busca de alguma informação esclarecedora ou salvadora.

Em relatório publicado no final de abril, desceram o porrete no gênero humano: “Há uma única espécie culpada pela pandemia da Covid-19: nós!”.

E partindo em seguida para uma descabida generalização, escreveram: “As pandemias recentes são uma consequência direta da atividade humana, especialmente de nossos sistemas globais econômicos e financeiros que valorizam o crescimento econômico a qualquer preço”.

Demagogia socialo-comunista que abunda na encíclica Laudato sì e na Exortação Apostólica Querida Amazônia, ambas do Papa Francisco.

O cacique Raoni desfila em trio elétrico na BA, no carnaval de fevereiro.
Para a Teologia da libertação o evangelizador e colonizador cristão e branco
é culpado das doenças que sofrem os índios
Para agravar o pânico, acenam para um pulular de “mais de 1,7 milhão de vírus conhecidos, mas não identificados, que podem infectar os humanos e que se supõe existir em mamíferos e peixes”.

“Qualquer um desses [vírus] poderá ser a próxima ‘Doença X’, potencialmente mais perturbadora e letal que o novo coronavírus” — prosseguem, espalhando o pânico.

O relatório, publicado no website do IPBES, aponta culpados, que na realidade são os mesmos que o fanatismo ecologista indiciou previamente e que agora são condenados com outro rótulo.

Ei-los: “o crescente desmatamento, a expansão descontrolada da agricultura, a agropecuária intensiva, a mineração, o desenvolvimento da infraestrutura e o aproveitamento de espécies selvagens, que criaram a ‘tempestade perfeita’ que espalhará as doenças”.

O panfleto assustador prossegue dizendo que o aumento das viagens comerciais aéreas e da urbanização permitiu que um vírus existente em morcegos espalhasse sofrimentos humanos indizíveis e paralisasse as economias e as sociedades.

“E essa pandemia foi pela mão do homem e poderá ser apenas o começo”, martela o script que lembra filmes de ficção ou terror.

A solução apresentada é velha e pré-cozinhada, pois surgiu antes do coronavírus.

Ela consiste em reformar a economia e a sociedade mundial – e talvez o próprio homem – numa perspectiva ecológica, valendo-se do dinheiro que deverá ser investido para recuperar a economia na era pós-coronavírus.



Pandemia e projeto ambientalista de dizimar a humanidade

Pode algo ser tão contrário a Deus? Foto suicidio coletivo de colonia 'autossustentável' em Jonestown, Guiana, 1978
Pode algo ser tão contrário a Deus?
Suicídio coletivo de colônia 'autossustentável' em Jonestown, Guiana, 1978
O jornal portenho “La Nación” publicou uma reportagem sobre o que denominou de modo sensacionalista “arrepiante predição de Stephen Hawking sobre o fim da humanidade”.

Segundo o jornal, Hawking teria dito coisas que “parecem se referir à pandemia do coronavírus”.

Em 2001, em entrevista ao “The Telegraph” prognosticava um vírus altamente mortal que provocaria o fim da espécie humana, a qual portanto não desapareceria sob bombas atômicas.

Hawking faleceu em 14 de março de 2018 garantindo estar “mais preocupado pela biologia do que pelas armas nucleares”.

Essa grande pandemia viria pela criação “acidental ou voluntaria” de um vírus que destruiria a vida que conhecemos.

Hawking acrescentava que isso se tornaria “quase uma una certeza nos próximos mil ou dez mil anos”.

Em 2010 acrescentou para o Discovery Channel a fantasiosa chegada de alguma civilização alienígena que atacaria a Terra procurando recursos.

Pedimos ao leitor deste post que nos perdoe por reproduzirmos tais disparates.

Stephen Hawking teria previsto o fim da humanidade por um vírus
Stephen Hawking teria pressagiado
o fim da humanidade por causa de um vírus
Considere que o fazemos para documentar um velho plano acalentado nas profundezas onde se gesta a revolução ‘verde-vermelha’.

Sem essas confissões, nossas afirmações pareceriam saídas de mentes doentias.

Repetidas vezes temos documentado que líderes ou “profetas” do futuro mundo verde e/ou vermelho apregoam a drástica diminuição da humanidade.

O seu número e radicalidade é tão grande e furiosa que não conseguimos nem mesmo fazer a lista completa do que nós já publicamos em nosso blog.

Em 2015, numa conferência TED, Bill Gates acenou com um vírus assustador que favoreceria a drástica redução dos humanos e forçaria uma futura reorganização mundial num “desenvolvimento sustentável”. Cfr. Ambientalismo e coronavírus: o gênero humano é o inimigo que se quer dizimar?

Também multimilionário, Ted Turner, fundador da CNN, defendeu que “o ideal seria que a população mundial fosse de 250-300 milhões de pessoas, quer dizer uma diminuição de 95% dos níveis atuais”. Cfr. Ambientalismo e coronavírus: o gênero humano é o inimigo que se quer dizimar?

O badalado David Attenborough, diretor do “The Optimum Population Trust” (continuador de “Population Matters”) redobrou a aposta genocida.

Após comparar a raça humana a uma praga que depreda o planeta, acenou com um aterrorizador desastre nos próximos 50 anos, se algo não for feito para parar com a reprodução dos humanos informaram em seu momento LifeSiteNews, e Rádio Times, apud Yahoo!

Essas doutrinas e teologias futuristas radicais vão até a extinção dos homens que Deus criou, para deixar espaço a um novo “sujeito da evolução”, tal como a lula gigante de que imaginou o ex-frei Boff, hoje “teólogo da libertação da Terra”. Cfr.: Teólogos da Libertação desvendam segredos da nova “religião” verde

O mesmo ex-frei profetizou uma “tragédia ecológico-humanitária de proporções inimagináveis e, até pelo final do século, o desaparecimento da espécie humana”, espécie que ele qualificou de conglomerado de “células cancerígenas”. (id.ibid.)

Paul Ehrilch, "profeta" da extinção da humanidade
Paul Ehrilch, "profeta" da extinção da humanidade
A mídia comemorou suas teorias malucas e falhas
A mídia comemorou suas teorias malucas e falhas

Há meio século o profeta da extinção da humanidade Paul Ehrlich, em seu livro “The Population Bomb”, (Ballantine Books, 1968) também augurava sinistramente:

“Um câncer é uma multiplicação descontrolada de células; a explosão populacional é uma multiplicação descontrolada de pessoas ... Nossos esforços devem passar do tratamento dos sintomas para a extirpação do câncerNós devemos ter um controle populacionalcompulsivo se os métodos voluntários fracassam”.

Os ecologistas Paul (acima referido) e Anne Ehrlich do Center for Conservation Biology da Universidade de Stanford junto com Gretchen Daily da Universidade de California-Berkeley imaginaram que a humanidade deveria ser reduzida a um terço do que é, e como número máximo, para que o Homo sapiens possa ter futuro.

Isso implicaria uma drástica extinção dos humanos que deveriam cair de por volta de 7,5 bilhões a 1,5 / 2 bilhões. Publicaram suas conclusões na revista Population and Environment, ecoada pelo Stanford University News Service de 07/11/94.

Eles reconheceram que para efetivar esse monstruoso 'optimum' deveriam ser tomadas decisões que atingiriam o estilo de vida da população mundial. Para isso seria preciso suscitar discussões planetárias sobre o que hoje se chama nova normalidade que os seres humanos deveriam adotar.

David Foreman, porta-voz da radical ONG 'Earth First!' foi outro “profeta” anti-humano: “Eu não vejo outra solução para evitar a ruína da Terra salvo uma drástica redução da população humana” (citado por Gregg Easterbrook em “The New Republic”, 30-4-1990, p. 18).

John Holdren, que foi assessor para Ciência do presidente Obama propôs uma governança planetária para reduzir compulsoriamente a humanidade:

um envolvente Regime Planetário, escreveu, controlaria o desenvolvimento, administração, conservação e distribuição de todos os recursos naturais, renováveis e não-renováveis. (...)

“Ele determinaria a população ótima para o mundo. Ele deveria ter poder para impor limites populacionais aos países.

“E se Vs. querem saber quem faria o aborto e a esterilização de massa forçados, eu respondo: ‘pois o Regime Planetário com certeza!’”.


Não menos inimigo da vida humana se mostrou recentemente François-Marie Bréon, diretor adjunto do laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente (LSCE) do Centre National de Recherches Scientifiques francês (CNRS) ao jornal “Libération” de Paris:

“Nós jamais poderemos voltar a temperaturas ditas normais, a menos que a população humana seja reduzida à décima parte”, porque esse genocídio será o único meio para reduzir o efeito dos gases estufa. Cfr. Cercear as liberdades para “salvar o clima”? O totalitarismo verde confessa

A atual pandemia vem ao encontro de sonhos que vem sendo acalentados nos subterrâneos onde se elabora e se dirige a revolução verde-comunista, e cujos porta-vozes vêm sendo frequentemente convidados a falar em simpósios do Vaticano.





COMEREMOS INSETOS?



Barata no pão? Rumo à alimentação ecológica

Comer barata está no cardápio do nojo verde.
Comer barata está no cardápio do nojo do mundo "verde".
Pesquisadoras estudantes da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) acertaram o passo com o bafo das centrais ambientalistas mais radicais favorecidas pela ONU e ONGs.

As alunas de Engenharia Química de Alimentos, desenvolveram uma farinha feita de baratas ! (sic!), noticiou a revista Galileu da Editora Globo.

O pretexto é que essa farinha possui 40% mais proteínas do que a farinha de trigo.

O sofisma é reforçado com o espantalho bem do gosto do extremismo ambientalista de que a Terra ou diminui drasticamente a população ou a humanidade passará fome.

A Organização das Nações Unidas (ONU) anuncia que se a humanidade segue crescendo por volta de 2050, a população mundial sofrerá escassez alimentar.

O blefe é continuamente desmentido pelos fatos, mas o ecologismo radical não entrega os pontos diante da linguagem da evidência.

Hoje o Brasil sozinho produz alimentos para por volta de um bilhão e meio de pessoas. E vai para muito mais.

Baratas utilizadas na produção de farinha são criadas em Betim (Foto Reprodução RBS TV).
Baratas secas usadas na produção de farinha são criadas em Betim.
A “solução” das pesquisadoras para o “bicho papão” da Terra incapaz de alimentar os humanos, foi a velha ideia dos grupos ambientalistas mais radicais para rebaixar o homem: comer insetos como os índios mais degradados.

“Insetos são muito mais disponíveis. A quantidade de alimento que precisam é menor, assim como o tempo que demoram pra crescer” explicou à Galileu a orientadora da pesquisa, Myrian Salas Mellado.

As baratas usadas não são as que aparecem pelos ralos e esgotos, mas de uma variedade diferente não menos repugnante.

As baratas chegam desidratadas e são trituradas. O resultante é peneirado e misturado à farinha de trigo para fazer pães.

O produto ainda não tem a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [ANVISA] para o consumo humano, mas o processo de aprovação está em andamento, disse a pesquisadora Andressa Lucas à Galileu .

As duas alunas planejam introduzir insetos como o grilo e o besouro tenébrio, na alimentação humana.

Veja o cardápio que o ecologismo lhe está preparando:




José Graziano apresenta projeto para homens se alimentarem com insetos em lugar de carne

José Graziano da Silva, diretor da FAO, elogiou proposta
De fato, a organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) vem propondo reformar a gastronomia mundial para reduzir a poluição, já há vários anos.

O objetivo seria acostumar os homens comer insetos como besouros. gafanhotos e formigas em vez de carne bovina e suína, porque o gado é tido arbitrariamente em conta de “aquecedor do planeta”.

Num relatório de 200 páginas divulgado em Roma, a FAO defendeu que comer insetos beneficia o meio ambiente enquanto o gado consome vegetais e ração demais.

O então diretor do organismo, o brasileiro José Graziano da Silva, ex-ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome no gabinete do presidente Lula e ex-responsável do Programa Fome Zero, disse que para combater a fome no mundo grilos e formigas são “essenciais”.


Prato de insetos em Laos
Mas, acrescentou, deveriam ser “mais integrados com as políticas de segurança alimentar e com o uso da terra”, obviamente com reforma agrária e ambientalismo.

O trabalho foi realizado com a colaboração da Universidade de Wageningen, na Holanda.

Ele foi apresentado em Roma durante a Conferência Internacional sobre as florestas para a segurança alimentar e nutrição, segundo informou na época a Folha de S.Paulo.

Escorpião e gusanos de seda para consumo humano em Kunming, China
O documento elogia os insetos por se alimentarem de “resíduos, lixo humano, compostagem e chorume animal”.

“Os insetos estão em todo lugar e se reproduzem rapidamente”, elogia a FAO, acrescentando que eles deixam “pequena pegada ambiental”.

O Programa de Insetos Comestíveis agora lançado também examina o potencial alimentar de aranhas e escorpiões, embora não sejam considerados insetos.

Ministro do Gabão Gabriel Tchango apresentado o relatório da FAO.
Projeto parece horrorizar até os promotores
A FAO reconhece que muitas pessoas que “podem não gostar da ideia de consumir insetos podem já tê-los ingerido em algum momento na vida, já que muitos são engolidos inadvertidamente”.

Mas isso é um acidente repugnante.

Entretanto, para os militantes do ambientalismo radical propostas como esta preanunciam o futuro.




França: por trás dos ditirambos "verdes" e "vermelhos" se rendem à gastronomia refinada
Comer insetos é para o comum dos homens,
não para líder verde no governo
A gastronomia é uma arte verdadeiramente aristocrática. Sobretudo se pensarmos na francesa. Levada à glória na corte de Luiz XIV, ela atingiu paroxismos de requinte em mesas esplêndidas do século XIX, como as do príncipe de Talleyrand. Dali conquistou todas as cortes, palácios, casas de burgueses e hoje inspiram restaurantes e deliciosos pratos caseiros no mundo inteiro.

Porém, em livros e discursos, intelectuais socialistas e comunistas manifestam seu ódio contra a gastronomia e exaltam a alimentação proletária como sendo a única compatível com os pobres, como se estes desconhecessem saborosíssimos pratos populares.

Os verdes execram a gastronomia – inclusive a feijoada e um bom churrasco – e até pregam o consumo de insetos nauseabundos. Sobre isso já falamos em nosso blog.

Porém, observou sagazmente o jornal “Le Monde” de Paris,, após proferirem seus ditirambos, os corifeus do socialismo e do ambientalismo descabelado se reúnem nos templos mais seletos da gastronomia parisiense para se regalarem com suas delícias

Nesse sentido, no tempo dos ministros ferozmente socialistas e autogestionários de François Mitterrand, o apelativo “esquerda caviar” fez sucesso.

Os jornalistas de “Libération” (órgão fundado após a Revolução de Maio de 1968), que “davam a palavra ao povo”, gastam parte importante de seu ordenado em restaurantes “étoilés” (estrelados) de Paris, descreve “Le Monde”.

A nomenklatura soviética nao renunciava a esses prazeres
enquanto o povo morria de fome.
Por que não tambem seus sucessores? Restaurante em Paris
Carlo Petrini, fundador do Slow Food (uma das “pérolas” do ambientalismo), contava que Lucio Magri, diretor do jornal italiano anarco-subversivo “Il Manifesto”, tachava debochadamente de “padres” os militantes que elogiavam a boa mesa.

“Mas – acrescentou Petrini –, nas férias, [o diretor anarquista] ia à França para fazer um giro discreto, mas suculento e requintado, nos melhores restaurantes antes de voltar a se identificar com a classe operária”.

O Club des Cent (Clube dos Cem) foi fundado em 1912 para o punhado de privilegiados franceses que podiam percorrer o país de carro à procura das mais requintadas iguarias. Hoje ele só possui 100 membros. Mas cada uma de suas vagas é disputada, de um lado pelo que o mundo do dinheiro tem de mais rico, e de outro pelo que as esquerdas “chiques” têm de mais populista e anticapitalista.

Nomes que controlam bilhões como Bouygues, Peugeot, Rostchild, ou príncipes como Jean de Luxembourg e Alberto II de Mônaco, podem encontrar socialistas bem “vermelhos” como Jack Lang ou Strauss-Kahn saboreando “œuf à la coque au caviar” ou “royale de foie gras” regados com vinhos como o Puligny-Montrachet, o Gruaud-Larose, e champanhes como o Roederer magnum.

As histórias são intérminas. Lulu, um ex-trotskista, trocou a foice e o martelo pelo garfo e a faca e recebia em seu bistrot da rue du Château o mais restrito círculo de socialistas mitterrandianos que outrora quiseram arrasar o capitalismo.

“Hoje, ele não se sente tão sozinho” – conclui com ironia o jornal pró-socialista, simpático à causa ambientalista radical.



Empresa mineira pretende vender insetos para consumo humano

A empresa mineira Nutrinsecta pediu ao governo estadual, ao Ministério da Agricultura e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) certificação de que os insetos que ela produz para ração animal também podem ser consumidos por seres humanos.

A aprovação era aguardada para junho e será comemorada pelos grupos ambientalistas que pregam que a carne de gado de criação “aquece o planeta” e por isso deve ser substituída e cessar de ser produzida.

Ainda que possa parecer improvável, o movimento verde trabalha pelo fim do consumo de carne, que seria trocado pelo de insetos.

A Nutrinsecta acha que a aprovação oficial servirá de atestado de qualidade. “Eu não seria capaz de comer uma barata, mas já experimentei larvas de besouro fritas e achei gostoso”, disse Luiz Otávio Pôssas Gonçalves, criador da empresa, à revista “Época”.

Segundo a revista, “quanto a levar baratas à mesa, Pôssas reconhece que há uma ‘barreira cultural’.”

Mas, é esta barreira de horror cultural instintiva que o movimento ambientalista radical quer extirpar. Para isso é necessária uma campanha para produzir uma mudança de fundo do modo de sentir dos brasileiros.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) incentiva oficialmente a inclusão de insetos na dieta humana. O repugnante hábito é chamado de entomofagia.

“Os insetos têm vantagens sobre animais convencionais, incluindo um alto nível de proteína, vitaminas e minerais. Além de um sabor único”, afirma Arnold van Huis, entomologista da Universidade Wageningen, na Holanda, e um dos principais arautos do consumo de insetos nojentos por gente, financiado pela FAO.

De acordo com a bióloga mexicana Julieta Ramos Elorduy, a pressão aumentará para favorecer o hábito de comer insetos repulsivos.

Para a FAO, até 2050 o consumo global de carne deverá dobrar e esse alimento se tornará mais caro, raro e “luxuoso”.

Esse alarmismo participa de muitos outros de origem ambientalista e que acabaram se revelando meros instrumentos de propaganda ideológica radical.

Os produtores rurais brasileiros já demonstraram largamente sua capacidade de multiplicar a produtividade. Imensas áreas do território nacional ainda estão disponíveis para a exploração da pecuária.

Porém, os mesmos zelotes “verdes” que querem nos fazer comer insetos, trabalham ativamente para que essas terras nunca entrem na produção.



“Pepinos assassinos”: quando o “ecologicamente correto” toca na realidade

Paciente infectado com E.coli, Alemanha
A imprensa abundou em informações sobre a crise gerada na Europa pelos mal chamados “pepinos assassinos”, “concombres tueurs”, e outros apelativos criados pela fantasia do sensacionalismo publicitário.

No ponto de partida encontra-se uma epidemia da perigosa bactéria Escherichia coli (E.coli, abreviadamente), que causou 35 mortes e intoxicou 3.000 pessoas, especialmente na região de Hamburgo, Alemanha.

A velha e perigosa E.coli é talvez a bactéria mais estudada pelos homens (cfr. Wikipedia). Ela é muito conhecida pelos seus efeitos letais ou gravemente danosos para o homem, exigindo especiais prevenções de tipo fito-sanitário.

A Alemanha pôs a culpa nos pepinos espanhóis, incluindo os “orgânicos” e “ecologicamente corretos”. Os germânicos são famosos pelo seu zelo em controlar a saúde alimentar e favorecer as culturas “orgânicas”, mais “verdes” e menos agro-capitalistas.

A denúncia alemã gerou graves danos aos produtores espanhóis, causando-lhes prejuízos na ordem de 400 milhões de euros.

Restaurante não serve pepinos, tomates e alface. Luebeck, Alemanha
Mas, como os “pepinos contaminados” não apareciam, a culpa foi então passando para os tomates e alfaces. A histeria levou restaurantes a anunciar que não forneceriam refeições com esses vegetais.

A suspeita se estendeu a produtos da França, Holanda e Itália.

A União Europeia exigiu da Alemanha que parasse de dar alarmes, pois os mesmos estavam se revelando falsos e danosos para o comércio e criando animosidade recíproca entre os europeus.

A propaganda “verde” mal conteve seu regozijo ante mais esta má consequência da agricultura que utiliza métodos agroindustriais.

Mas o equívoco não durou muito.

Brotos de feijão de granja orgânica espalharam a bactéria
Afinal, segundo informou o jornal francês “Le Figaro”, as autoridades sanitárias alemãs declararam confirmada a fonte da difusão da bactéria letal: brotos de feijão produzidos pelo Gärtnerhof, uma granja de alimentos “orgânicos” ecologicamente corretos localizada em Bienenbüttel, na Baixa-Saxônia.

Entretanto o produtor não será punido, pois verificou-se que obedecia a todas as normas legais, informou a agência Reuters.

“Foram os brotos de feijão”, declarou Reinhard Burger, diretor do Instituto Robert Koch (RKI), em conferência de imprensa convocada em Berlim pelos três institutos sanitários federais responsáveis pela investigação.

A Alemanha ouviu com pasmo a confirmação de que as bactérias provinham de uma unidade de produção “biológica”, pois acreditava um pouco ingenuamente que os produtos “bio” estão como que livres de todo mal.

Bactéria cresceu em granja orgânica
A propaganda ideológica “verde” havia deformado a opinião pública alemã.

As bactérias – como a E.coli – existem e matam. Como também matam muitos outros fatores adversos que se encontram no planeta e exigem uma luta contínua do produtor para vencê-los.

O mito angelical de que uma sociedade liberada do capitalismo e das boas técnicas modernas de produção levaria a um edênica “reconciliação” com a natureza, não resistiu ao teste.

Segundo esse mito, o homem ecologicamente integrado com a Mãe Terra não teria nada a temer dela, pois não a exploraria como faz o agro-negócio. Ou, em termos da Campanha da Fraternidade, não a faria gemer...

A verdade é que a bactéria letal pode se desenvolver até nas melhores granjas “ecologicamente corretas” e matar homens, sem nenhuma consideração sentimental ou ideológica.

Neste vale de lágrimas a luta é constante e necessária. E se for bem conduzida dá excelentes resultados, como o demonstram nossos produtores rurais, que melhoram a cada ano.



Falso restaurante canibal brasileiro: amostra de ofensiva propaganda vegetariana

A montagem de "Flimé" teve perverso efeito internacional
A Sociedade Alemã de Vegetarianos ‒ VEBU fez grosseira montagem publicitária anunciando a abertura do restaurante “Flimé”, que seria o primeiro canibal de Berlim, propriedade de um brasileiro que responderia pelo nome de Eduardo Amado.

No anúncio oferecia pratos feitos com carne humana. Para maior injúria, a VEBU dizia usar a culinária de uma ignota tribo “Wari” do Brasil.



Diante dos protestos a VEBU tentou se justificar alegando se tratar de “uma campanha para sensibilizar contra o consumo de carne de animais”.

“Se deixássemos de comer carne, acabaríamos com a fome no mundo”, diz a VEBU e acrescenta sem discernimento moral que “comer animais é como comer gente”.

Com argumentos do gênero chegar-se-ia a achar que Lenin, Stalin, Hitler, Mao ou Pol Pot, exterminando milhões de seres humanos praticaram um ato profissional semelhante aos que acontecem todo dia em qualquer casa de carnes, ou em alguma instalação industrial onde se abatem animais.

O inadmissível comunicado da VEBU inclui uma parte “mística”. Nela, ao mesmo tempo que afirma que “todo pedaço de carne é um pedaço da humanidade” defende que “o espírito e a força do ser ingerido passam para quem o come”. Nisto afina com creenças panteístas primitivas, mas muito bem acolhidas na “religião” verde.

A violência do golpe publicitário revelou o fundo deshumano que subjaz na enganadora propaganda vegetariana e que parece eco de um radicalismo igualitário envolvido em trevas infernais.



“Empada de gafanhoto para ambientalistas”

Pizza de insetos. O olhar da mulher transparece profundo mal-estar
Pizza de insetos. O olhar da mulher transparece profundo mal-estar

Certas iniciativas muito acalentadas pelo utopismo verde-vermelho parecem tão absurdas que causam justificadas reações jocosas ou irônicas suscitadas pelo bom senso, pela reta razão ou pelo instinto de conservação.

Pois, quem em seu são juízo iria acreditar que hoje se proporia ciclovias nas grandes cidades como as que vemos implantar ou comer repugnantes insetos com o pretexto de não aquecer o planeta?

Entre as muitas reações nesse sentido, destacamos o inteligente artigo “Empada de gafanhoto para ambientalistas” cujos excertos publicamos a continuação.

 

 

 

Empada de gafanhoto para ambientalistas



Em Moscou, antes da revolução soviética, o padeiro Ivanov era fornecedor da corte do Czar. Foi intimado a se apresentar em palácio, devido a grave acusação.

— Como é que você explica isso?

O Czar exibia pessoalmente um pedaço de pão, onde uma aranha se destacava com todas as suas formas e repugnâncias. Sem se impressionar com a carranca dos presentes, Ivanov pegou tranquilamente o pedaço de pão, deu uma mordida onde se achava a aranha, mastigou e engoliu o corpo de delito. E esclareceu:

— Era uma passa de uva, majestade.

— Desde quando você coloca passas no pão?

— Desde hoje, majestade.

Liberado impune, pois aquela acusação não se sustentava depois de consumido o corpo de delito, a primeira providência de Ivanov ao sair dali foi comprar bom sortimento de passas. E o pão incrementado dele passou a render elogios e dinheiro. Não poderia ter sido mais engenhosa a presença de espírito desse padeiro, apesar da repugnância natural em engolir uma aranha.

Muitas situações justificam gestos como esse, para tirar pessoas de apuros. Presenciei no colégio a esperteza de um colega, que se apressou a engolir suas “colas” enquanto o professor se encaminhava para flagrá-lo. E relatos de prisioneiros em calabouços infectos apontam baratas, lagartixas, lesmas como alimento habitual.

Em certos países, a desgraça ou o paganismo impuseram estranhos hábitos gastronômicos. O ecologismo quer instalá-los em nome de uma estranha religiosidade planetária.
Em certos países, a desgraça ou o paganismo impuseram repugnantes hábitos gastronômicos.
O ecologismo quer instalá-los em nome de uma estranha religiosidade planetária.
Consta que os chineses comem com naturalidade coisas que nos provocariam repulsa ou náuseas, inclusive cobras com mais de dois palmos; ou menos.

Um prato que se considera requintado é a sopa de ninho de andorinhas, feita com a saliva que elas usam para colar gravetos uns nos outros, ao construírem seus ninhos.

De onde vêm esses costumes chineses? Quais calamidades os levaram a isso? Não sei, porém mais de quatro milênios de história nem sempre garantiram vida fácil e agradável na China. Temos disso provas bem recentes.

Não quero criar complicações digestivas para o seu almoço ou jantar, por isso interrompo meu repertório de repugnâncias alimentares, e volto minha atenção para os artífices da decadência humana.

Quem são esses? Que tipo de decadência promovem? O que tem ela a ver com repugnância dos alimentos?

Você já deve ter visto uma onda recente propondo o consumo de insetos como alimentos. Consumo habitual de almoço e jantar, não só naquelas circunstâncias extremas que mencionei.

Os artífices dessa decadência a consideram normal, até desejável. Não faltam cretinos para experimentar a novidade, como voluntários em sessões de alimentação com insetos.

Há propostas gastronômicas 'verdes' que também excluem a higiene
Convidados depois a dar sua apreciação, nunca se declaram envergonhados por terem caído na esparrela, elogiam o alto teor proteico e não sei que outros aspectos. Uma espécie de propaganda para convidar e iludir outros.

Vejo claramente a impressão digital ambientalista nessa proposta de decadência alimentar. Sou condescendente e compreensivo, mas não com esses decadentes voluntários a serviço da decadência.

Estou pensando em compor um fichário de todos eles, para uso em certas emergências. Por exemplo, naquelas pragas de gafanhotos, quando soltam enxames multitudinários e aniquilam as plantações.

Seria muito prático transformar aspiradores de pó em aspiradores de gafanhotos, encher panelões com eles e preparar guisados, sopas, cozidos, moquecas, empadas, suflês, gratinados – pratos deliciosos e variados para ambientalistas desvairados.

E haverá sal de frutas à vontade…

Se você conhece algum desses ambientalistas artífices da decadência, envie-me o nome para expandir o meu fichário.

Pragas assim são difíceis de eliminar, mas podemos reduzir uma delas usando-a como alimento da outra.

Produzindo empada de gafanhoto podemos reduzir as duas pragas. Vale o esforço.

(Excertos do Blog Agudas e crônicas).



Segunda-feira sem carne para “salvar o planeta” engrossa onda anti-civilização ocidental


Foi recebida com um misto de incredulidade e brincadeira a notícia de que a Prefeitura de São Paulo promove a campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) “Segunda sem Carne” para “salvar o planeta”.

Entretanto, o que vem aí é muito sério, conforme noticiou a imprensa paulista. O movimento foi lançado nos EUA e quer limitar a produção mundial de bois, frangos e afins em 15%.

Na Inglaterra o líder é o ex-beatle Paul McCartney.

O movimento está ligado à campanha contra o pretenso “aquecimento global” promovida pela ONU e Al Gore. O movimento aponta a pecuária como principal culpado desse falso aquecimento.


Severas mas graduais medidas coercitivas poderão começar a se desenhar na Conferência de Copenhague.

A tendência é associada com yoga, esoterismo e religiões orientais que visam reduzir a humanidade a uma vida miserabilista, tendo como única compensação experiências “espirituais” de um iogue ou um faquir.

P.S: a proposta não prosperou...



Segure o riso: a ONU pediu comer menos carne para conter o aquecimento global

Não é a vaca que ficou loca, foi o IPCC!.
Não é a vaca que ficou louca, foi o IPCC!.
Em 2015, os países membros da ONU assinaram o Acordo de Paris para “manter o aumento da temperatura média global em bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais e de envidar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais”, entre outras metas.

Esse objetivo logo se verificou inviável. Os EUA saíram do Acordo e vários outros países que bancavam de arautos de sua aplicação trapaceavam fingindo uma execução que não faziam, por interesses nacionais e também porque impossível.

Em nome desse quimérico Acordo uma comissão da ONU produziu agora um relatório-sofisma para dar visos de objetividade a essa exigência ambientalista, noticiou “Clarín” de Buenos Aires.

Segundo ele, a humanidade só poderá atingir a meta de conter o aquecimento global se muda o uso da terra e transforma seus hábitos alimentares.

Uma das principais recomendações com essa finalidade é que os homens comam menos carne e mais vegetais.

Essa conclusão precisou de cinco dias de reuniões de especialistas escolhidos para a 50ª sessão do Grupo Intergovernamental de Especialistas de Mudança Climática das Nações Unidas (IPCC pela sua sigla em inglês).

O IPCC tal vez seja hoje um dos mais famigerados grupos políticos de pressão da terra, embora se apresente enganosamente como um cenáculo de cientistas.

O tema declarado do relatório é convocar os países signatários a “uma melhor gestão do solo que pode contribuir a conter a mudança climática”.

E acrescenta cautelosamente “embora não seja a única solução”.

O relatório foi concebido para influenciar a cúpula anual da ONU que acompanha as medidas contra as mudanças climáticas marcada para dezembro em Santiago do Chile.

Ninguém provou que poupando o gado, o clima esfriou na Índia.
Ninguém provou que poupando o gado, o clima esfriou na Índia.
A reunião também é conhecida como COP 25, ou 25ª sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês).

Este quilométrico nome se aplica a uma Babel burocrática inaugurada na ECO-92 no Rio de Janeiro que todo ano é agigantada com fabulosa concentração de políticos, e é muito criticada pelas faraônicas despesas dos funcionários para satisfazer exigências ambientalistas crescentes em extremismo e fantasia.

O famigerado Acordo de Paris é um desses subprodutos que passou na COP 21 reunida entre 30 de novembro a 12 de dezembro de 2015. A administração do presidente Bolsonaro acenou com tirar o Brasil desse acordo, mas ficou no aceno.

O Acordo de Paris hoje fornece a maior plataforma de ataques ecologistas contra o Brasil.

O relatório do IPCC para a COP 25 recomenda aos governos políticas florestais e agrícolas, e políticas modificar as preferências e gostos alimentares de seus cidadãos.

A ingerência nos costumes cotidianos das pessoas será feita promovendo dietas menos carnívoras que reduzam a população obesa ou com excesso de peso, que órgão da ONU fixa em próxima aos 2 bilhões de pessoas pelo mundo todo.

A preocupação ‘verde’ não é mais a mesma dos ‘vermelhos’ com a fome. O mal máximo é a abundância de alimentos que se verifica a todos os níveis, inclusive do descarte.

O relatório calcula que 25 a 30% dos alimentos produzidos no planeta são desperdiçados, dado que costumam explorar demagogicamente os ativistas da Teologia da Libertação.

O objetivo explícito é impedir o desmatamento e insistir obsessivamente na redução das emissões de CO2, suposto principal causador da “catástrofe climática”.

A pirueta explora um fato de bom senso – não desperdiçar alimento válido – mas visa chegar a um objetivo ideológico dissimulado.

Quem pagará a conta somos nós pois nos será dificultado o consumo de churrascos e pratos feitos com carne

Durante milênios, bilhões de homens comendo carne deveriam ter transformado a Terra num inferno hiper-aquecido
Durante milênios, bilhões de homens comendo carne
deveriam ter transformado a Terra num inferno hiper-aquecido
A relatório da ONU elogia uma dieta mais vegetariana, ou vegana, voltando a acusar o gado de emitir gases de efeito estufa e prejudicar o bom uso da terra e da água.

Acrescenta ainda que vários milhões de quilômetros quadrados de terra poderão ser liberados da praga do gado até 2050.

A imensa extensão visada mostra a radicalidade do objetivo, dissimulado detrás de um linguajar burocrático e pseudocientífico.

Propõe-se também mais uma vez, retomar as práticas agrícolas, pecuárias e florestais das populações indígenas tradicionais. É obvio que essas práticas primitivas provocariam uma carência generalizada de carne.

Considere-se que no Brasil por exemplo não existiam bovinos, suínos, ovinos, caprinos e equinos antes da chegada dos portugueses, animais que as “populações indígenas tradicionais” desconheciam completamente.

Mas o documento elogia “sua experiência” inexistente, porque “pode contribuir para os desafios das mudanças climáticas, segurança alimentar, conservação da biodiversidade e combate à desertificação”.

O sofisma poderá calhar muito bem num Sínodo Pan-amazônico dominado pelas tendências ecologistas e tribalo-comunistas que estão se manifestando escarrapachadamente.

Leia-se: que os governos combatam o consumo de carne, tal vez até a extinção, em países como o Brasil.

Por vez primeira na história, o IPCC da ONU estabelece uma relação direta entre mudança climática e conservação da terra, como se incontáveis gerações de homens produtores nunca tivessem percebido durante milênios.

Tal vez percebendo a fraqueza de seus sofismas, o IPCC acrescenta um medo colateral para tornar engolível a proposta: o aumento de secas em regiões diversas atribuídas, mais uma vez, ao aquecimentismo obsessivo.



Professor da Califórnia: comer carne ajuda à Humanidade

O prof. Frank M. Mitloehner ficou espantado com os exageros contra o consumo de carne
O prof. Frank M. Mitloehner ficou espantado com os exageros contra o consumo de carne
Frank M. Mitloehner é professor especializado em Qualidade do Ar, no Departamento de Ciência Animal na Universidade da Califórnia – Davis.

Ele ficou espantado pela frequência com que a grande mídia pressiona para comer menos carne a pretexto de salvar o clima.

Alguns ativistas chegam a propor um imposto à carne para reduzir o consumo, comentou “El País” de Madri.

O sofisma é que essa produção gera mais gases estufa que todo o setor do transporte.

Porém, diz o professor, isso é falso.

Trata-se de propaganda veiculada por uma mídia que se diz séria e que leva a suposições inexatas sobre a relação do consumo de carne e a mudança climática.

O prof. Mitloehner levou adiante um projeto para estudar a relação entre esses dois fatores e concluiu que renunciar à carne não é a panaceia que se diz, inclusive se se quer influenciar a mudança climática.

E levada ao extremo, pode trazer consequências nutricionais negativas.

É contra a ciência dizer que a pecuária é culpada da mudança climática.
É contra a ciência dizer que a pecuária é culpada da mudança climática.
Como exemplo de exagero, Mitloehner cita um relatório do Worldwatch Institute de Washington.

Em 2009, essa ONG garantia que 51% da emissão de gases de efeito estufa a nível mundial se devia à criação de gado.

Mas, saindo da fantasia, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA procurou as principais fontes emissoras desses gases em 2016 e achou que foram a produção elétrica (28% do total), o transporte (28%) e a indústria (22%). A agropecuária só emitiu o 9%, e a pecuária escassos 3,9%.

Mas as distorções dos jornais e organismos governamentais ditos sérios prosseguem até hoje repetindo o realejo enganador.

Em 2006, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicou mais um estudo de falsas conclusões com o título A grande sombra do gado: problemas ambientais e opções.

O relatório dizia que a pecuária produzia um espantoso 18% dos gases estufa em todo o planeta e que o gado danificava mais o clima que todos os transportes reunidos.

O prof. Mitloehner desmentiu os falsos e a mídia 'objetiva' lhe caiu acima.
O prof. Mitloehner desmentiu os falsos e a mídia 'objetiva' lhe caiu acima.
A afirmação foi declarada falsa e foi desmentida por Henning Steinfeld, o principal autor do relatório. Steinfeld denunciou um acúmulo de falhas metodológicas e conceituais que provocaram monstruosos erros e distorções.

Mas, o documento falso serviu para os ativistas eco-comunistas espalharem ataques contra o agronegócio.

O prof. Mitloehner quis desfazer esses erros numa conferência dirigida a cientistas em San Francisco, em 22 de março de 2010. E o mundo lhe caiu acima, especialmente a grande mídia.

Até a FAO reconheceu a magnitude dos erros, mas a propaganda já os tinha espalhado pelo mundo como sendo verdade revelada.

Até hoje os cientistas, aquecimentistas ou não, lutam para tentar restaurar a verdade sobre os inocentes quadrúpedes.

Uma variante da mesma demagogia de fundo anti-humano recomenda deixar de comer carne pelo menos um dia por semana para contribuir à “luta contra a mudança climática”.

“Nada mais longe da realidade” afirma o professor.

O prof. Mitloehner cita estudo recente que demonstra que se todos os estadunidenses eliminassem todas as proteínas animais de suas dietas, as emissões de gases estufa só diminuiriam num irrelevante 2,6%.

Tentativa da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) “Segunda sem Carne” para “salvar o planeta” foi promovida pela Prefeitura de São Paulo.  Porém, colidiu o bom senso. Acabou no fiasco e na risada.
Tentativa da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) “Segunda sem Carne”
para “salvar o planeta” foi promovida pela Prefeitura de São Paulo.
Porém, colidiu o bom senso. Acabou no fiasco e na risada.
E segundo o trabalho do professor na Universidade de Califórnia – Davis, se toda a população dos EUA adotasse o meatless monday (segunda sem carne), a redução desses gases seria de insignificante 0,5%.

Acresce que as novas tecnologias, sobre tudo em genética e gestão da agropecuária reduziram de modo significativo o problema.

Os países menos desenvolvidos pedem mais carne porque têm carência, por exemplo no Oriente Médio, norte da África e no sudeste asiático.

Nessas regiões o consumo anual de carne oscila em volta da quarta parte dos países consumidores, com desequilíbrio alimentar para populações imensas.

Tampouco resiste à crítica a suposição de que só com plantas o mundo teria mais comida e calorias por pessoa.

Segundo a FAO, perto do 70% das terras agrícolas do mundo só podem ser usadas para pasto de ruminantes.

Calcula-se que por volta do ano 2050 a população mundial atingirá 9,8 bilhões de pessoas. Alimentar essa multidão será um desafio e não é apenas com plantas que se poderá fazê-lo.

Os nutrientes contidos na carne superam todas as opções vegetarianas.

Ciência nenhuma receita vegetariana têm tantos nutrientes e a humanidade precisa da carne.
Ciência: nenhuma receita vegetariana têm tantos nutrientes e a humanidade precisa da carne.
Além do mais criar gado é fonte de recursos econômicos indispensáveis para os pequenos agricultores nos países mais pobres.

Quer dizer para algo assim como um bilhão de pessoas. Isso não é pouco!

Suprimir o consumo de carne equivaleria a condena-los a uma miséria inimaginável.

Se se quer combater os fatores negativos que agem sobre o ar, a água e a terra, se deve aprimorar a agricultura animal. Essa é a conclusão da ciência, encerra o prof. da Universidade da Califórnia – Davis.

Mas, a confraria verde pouco se importa com a ciência. Ela age em função de motivações ideológicas contrárias ao progresso, à ciência e à civilização.


Steve Goreham: vivemos num mundo de superstições ambientalistas (inglês)




Steve Goreham é conferencista, colunista escritor e pesquisador sobre questões ambientais. É diretor executivo da Climate Science Coalition of America. Eis uma apresentação no Friends of Science 'Climate Dogma Exposed', Calgary, Canadá, 09-05-2017.




FAO promove comer insetos nauseabundos para “salvar o planeta”

Escorpiões na China
O professor Arnold van Huis, da Universidade Wageningen, Holanda, e seu colega Dennis Oonincx, promovem a idéia de comer insectos para salvar o planeta, no contexto de um plano promovido pela FAO.

Quiche de minhoca ou larva de besouro, rolinho primavera de grilo e outros pratos feitos com insetos nauseabundos estão no cerne de uma “dieta saudável, barata e ecológica”, cujo estudo foi encomendado pelo órgão da ONU contra a fome.

Para o ativista holandês uma das grandes vantagens dessa sub-alimentaçao é que “ajuda a reduzir o aquecimento global”, noticiou “El Mercurio”, de Santiago de Chile. Desde já, está fórmula talismánica garantiu notoriedade midiática ao promotor.

O professor de entomología tropical se sumou a cruzada para “cambiar os hábitos tradicionais de alimentação e introduzir os insetos na dieta ocidental”, banidos após séculos de civilização.

Comer insetos para evitar a "mudança climática"?
Para van Huis, esses insetos seriam por excelência um alimento “verde” que solucionaria a “crise” alimentar no mundo, a pretensa diminuição dos recursos naturais e a cada vez mais refutada mudança climática.

Van Huis não está só. Junto com uma equipe voltou à carga contra a agropecuária, ao comparar as emissões de gases estufa por parte do gado e dos insetos.

Os resultados, a priori previstos, acabaram dando que criar insetos gera dez vezes menos gases causadores do aquecimento global. A crítica volta-se não apenas contra os bovinos, mas os suínos e as aves.

A equipe defende uma evidência: é mais fácil e barato criar insetos. Aliás, é só ver quando chega a praga. Na procura de qualquer argumento, o estudo destaca que os insetos consomem menos água ‒ para a “religião verde” a água doce está em perigo de acabar ‒ que os quadrúpedes e os galináceos.

A repugnância é profunda até na sessão de apresentação
O holandês promove a escola de gastronomia “Rijn IJssel” que elabora receitas para engolir com aparências de gostoso minhocas e grilos.

Em conferencia pública na Universidade de Wageningen, defendeu diante do auditório que o “único necessário para salvar a selva, melhorar a qualidade da dieta e a saúde, reduzir as emissões de CO2 e gastar menos dinheiro em alimentação é simplesmente comer insetos”.

A FAO organização da ONU para lutar contra a fome se diz preocupada pelo aquecimento global e o aumento da área dedicada à criação do gado, e se propôs trabalhar para reduzir o consumo de carne mundial.

Para esse efeito, promoveu na Tailândia em 2009 um encontro nessee saentido e o professsor van Huis é nada mais e nada menos que o relator de um dos projetos combinados naquela ocasião: comer insetos, revelou “The Guardian”.

Van Huis reproduz a vulgata da “religião verde” e conclui o dogma bem conhecido segundo o qual a Terra não poderá mais alimentar os homens se estes continuam tendo filhos e consumindo nos níveis atuais.

Se alguém oferecer este arroz a um sem-teto pode ter problemas na Justiça
Historicamente o consumo de insetos é característico de povos e tribos degradados. Em certos contextos, tem uma conotação supersticiosa, ligada a crenças primitivas sobre poderes mágicos ou divinos de animais até venenosos e danosos, como escorpiões e cobras.

Em países que a implantação rápida da utopia socialista gerou, como é de praxe nesses casos, espantosas fomes, a ingestão de animais repugnantes significou a salvação para os desesperados.

Em alguma proporção esses hábitos alimentares repulsivos ainda perduram em países como a China ou o Cambodge, misturados com superstições pagãs imemoriais.

A proposta da FAO é reveladora do fundo do falso ambientalismo catastrofista: degradar os povos civilizados e precipitá-los nos horrores do primitivismo e do socialismo.



OS TRANSGÊNICOS, OGM, NOS ENVENENAM?



113 Prêmios Nobel: ações contra transgênicos envolvem “crime contra a humanidade”

O arroz dourado pode salvar a vida de um milhão de crianças pobres, mas ecologistas fanáticos não querem.
O arroz dourado pode salvar a vida de um milhão de crianças pobres,
mas ecologistas fanáticos não querem.
113 Prêmios Nobel e mais de 5.933 cientistas e cidadãos concernidos lançaram um apelo em favor dos OGMs num site dedicado ao assunto “Support Precision Agriculture”.

De fato, o Programa de Alimentação e Agricultura da ONU enfatizou a necessidade de duplicar até o ano 2050 a produção mundial de alimentos para satisfazer a demanda da crescente população mundial.

Entretanto, organizações que se opõem à melhora da produção vegetal moderna e que têm seu mascarão de proa na Greenpeace vêm contrariando e prejudicando as inovações biotecnológicas que tornariam viável essa meta fundamental e afastariam o espectro da subnutrição.

Ditas organizações ambientalistas e/o comuno-socialistas vêm distorcendo os riscos, benefícios e impactos dos OGMs.

Pior ainda, apoiam ou praticam a destruição criminosa das experiências em laboratórios e fazendas aprovadas pela comunidade científica e órgãos de governo, além de sabotarem projetos de investigação.

Os mais de cem Prêmios Nobel e quase 6.000 cientistas apelaram prementemente a Greenpeace e seus seguidores para que recapacitem sobre a importância real das experiências com transgênicos empregados pelos produtores agrícolas e consumidos no mundo todo.

O arroz dourado recebe o nome pela cor e favorece a vitamina A indispensável para a saúde das crianças.
O arroz dourado recebe o nome pela cor e favorece a vitamina A
indispensável para a saúde das crianças.
Eles pedem que os ativistas verde/vermelhos reconheçam as conclusões dos órgãos científicos competentes e dos órgãos reguladores, e abandonem sua campanha ideológica obsessiva contra os transgênicos em geral, e contra o arroz dourado em particular.

O arroz dourado foi geneticamente modificado por cientistas para incluir a vitamina A produzindo betacaroteno.

Nas Filipinas e em Taiwan ele já está sendo consumido e, em breve, deve chegar ao Brasil.

O novo grão foi desenvolvido pela ONG Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz para combater a falta de vitamina A especialmente entre as crianças filipinas, onde o baixo consumo desse nutriente causa cegueira em 250 mil a 500 mil meninos por ano.

Uma tigela de arroz dourado contém 60% da quantidade diária de vitamina A que uma criança saudável precisa.

Além disso, o arroz dourado traz outros benefícios para a saúde e a beleza: ajuda no brilho do cabelo, conserva o esmalte dos dentes, fortalece o sistema imunológico, mantém a saúde dos órgãos reprodutivos, diminui a formação de placas nas artérias, minimiza sintomas de esclerose múltipla, protege a pele de infecções e melhora a visão.

Confira.

Prêmios Nobel, cientistas e cidadãos preocupados lembraram em seu apelo que organismos científicos e reguladores do mundo todo concluíram repetida e consistentemente que os cultivos e alimentos melhorados pela biotecnologia são tão seguros, se não mais, do que os produzidos com qualquer outro método.

Jamais foi confirmado efeito negativo algum na saúde dos seres humanos ou dos animais que o consumem.

Também ficou demonstrado repetidamente que são menos prejudiciais para o meio ambiente e trazem grandes auxilios para a biodiversidade global.

Porém, Greenpeace lidera a oposição ao arroz dourado que reduziria grande parte das mortes e doenças causadas por deficiência de vitamina A (DVA) nos mais pobres da África e do Sudeste da Ásia.

A Organização Mundial da Saúde calcula que 250 milhões de pessoas sofrem dessa carência de vitamina A.

Nesse total estão incluídos 40% das crianças menores de cinco anos nos países subdesenvolvidos.

A UNICEF aponta estatisticamente que entre um e dois milhões de mortes evitáveis acontecem todo ano por causa dessa carência.

ONGS ambientalistas promovem campanhas contra o arroz dourado no mundo. 113 Premios Nobel pedem fim dessa campanha que promove 'c rime contra a humanidade'
ONGS ambientalistas promovem campanhas contra o arroz dourado no mundo.
113 Prêmios Nobel pedem fim dessas ações que têm efeito de 'crime contra a humanidade'
A carência é a principal causa da cegueira infantil em nível mundial castigando entre 250.000 e 500.000 crianças por ano. A metade delas falece 12 meses depois de perder a vista.

Ela causa entre 1,9 milhão e 2,8 milhões de mortes anuais, sobre tudo entre mulheres e crianças com menos de cinco anos.

Por isso, os altos cientistas mencionados endereçaram um pungente apelo a Greenpeace e a seus adeptos para que cessem e desistam de suas campanhas contra o arroz dourado.

Eles pediram que desistissem de seus atentados e propagandas contra a plantação e consumo de alimentos melhorados pela biotecnologia em geral.

Os signatários do apelo também se voltam para os governos do mundo pedindo-lhes que recusem essas campanhas da Greenpeace e de seus congêneres verde/vermelhos.

Eles pedem aos governos para que acelerem o acesso dos produtores agrícolas a todas as ferramentas da biologia moderna, especialmente às sementes melhoradas pela biotecnologia.

Sir Richard John Roberts ganhou em 1993 o Premio Nobel de Medicina e lidera campanha contra o extremismo verde-vermelho.jpg
Sir Richard John Roberts ganhou em 1993 o
Premio Nobel de Medicina
e lidera campanha contra o extremismo verde-vermelho.
Segundo os altos especialistas, deve se deter a oposição baseada na emoção e no dogma da contestação dos dados empíricos.

Eles concluem com uma interrogação dramática:

“Quantas pessoas pobres no mundo inteiro tem que morrer antes que isto [as campanhas de Greenpeace a companheiros de viagem] seja considerado ‘crime contra a humanidade’?”

Richard J. Roberts, articulador da petição, ganhou o Premio Nobel de Medicina em 1993. Ele declarou ao “Washington Post”.

“Nós somos cientistas. Nós compreendemos a lógica da ciência. É fácil ver que o que a Greenpeace está fazendo é danoso e é contra a ciência”.

“Greenpeace e alguns de seus aliados se afastaram deliberadamente de seu caminho para assustar as pessoas. Foi uma maneira para arrecadar dinheiro para a sua causa”.







Transgênicos são saudáveis como os outros alimentos, diz Academia das Ciências dos EUA

Produção de milho no Brasil aumenta com OGM sem danos para a saúde e com melhora para a população.
Produção de milho no Brasil aumenta com OGM
sem danos para a saúde e com melhora para a população.
O maior estudo sobre o impacto dos organismos geneticamente modificados (OGM), feito pela Academia Nacional de Ciências dos EUA, acaba de concluir que essas plantas são indistinguíveis das demais e que não há nenhuma prova de que tenham um impacto negativo sobre a saúde das pessoas, noticiou o jornal espanhol “El País”.

A Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina, principal órgão consultivo dos EUA em assuntos científicos, não encontrou provas conclusivas de que esse tipo de variantes agrícolas cause problemas ambientais.

Reconhece, entretanto, que a resistência dos transgênicos a certos herbicidas está causando “um grande problema agrícola”, porque outras plantas e insetos estão desenvolvendo imunidade aos herbicidas usados nos campos de OGM. Mas pode-se esperar solução para esse problema.

O relatório, apresentado numa conferência de imprensa em Washington, constitui uma revisão abrangente de estudos científicos publicados nos últimos 30 anos, quando se começou a usar milho, soja e outros cultivos transgênicos.

A investigação se concentrou na análise de 900 estudos científicos sobre o impacto desses cultivos, tendo sido supervisionada por um painel de especialistas independentes liderados por Fred Gould, entomologista da Universidade Estadual da Carolina do Norte.

Demagogia da Greenpeace contra os OGM no Ministério da Ciência e Tecnologia. Governantes de esquerda são a última esperança do fanatismo anti-OGM
Demagogia da Greenpeace contra os OGM no Ministério da Ciência e Tecnologia.
Governantes de esquerda são a última esperança do fanatismo anti-OGM.
Estas são as principais conclusões:

— O comitê analisou todos os estudos disponíveis sobre o assunto e não encontrou “nenhuma evidência” de que os transgênicos causem mal à saúde.

— As experiências em animais não revelam diferença alguma para a saúde entre o consumo de um vegetal transgênico e outro que não é.

— Há provas de que os OGM resistentes a pragas significaram um benefício para a saúde humana, ao reduzirem as intoxicações por pesticidas.

— Existem variantes de transgênicos que podem ter um impacto devastador. Cita o caso específico do arroz dourado, uma variante modificada que contém altos níveis de betacaroteno, apesar de poder evitar milhões de casos de cegueira e mortes de crianças por desnutrição nos países em desenvolvimento.

— O uso de transgênicos não reduz a diversidade vegetal nem de insetos nos campos onde são plantados, podendo às vezes até aumentá-la.

— Os genes dos transgênicos acabam invadindo campos onde não são plantados, mas isso não causa nenhum impacto ao meio ambiente.

A linha divisória entre um transgênico e um não transgênico está desaparecendo com a chegada de novas técnicas de edição genética.

Plantação de soja no Brasil: OGM ou não é igualmente boa.
Plantação de soja no Brasil: OGM ou não é igualmente boa.
— Há insetos que estão criando resistência aos pesticidas utilizados nos campos de OGM, mas isso só acontece em lugares onde não são seguidas as regras para evitar essas resistências.

— Os transgênicos trouxeram benefícios econômicos inclusive para pequenos agricultores, que se beneficiaram deles já nos primeiros anos de adoção.

— Baseando-se na evidência científica, o trabalho desaconselha até marcar o rótulo dos produtos com OGM como suposta salvaguarda da saúde pública.



Alimentos vendidos como “orgânicos” não são melhores que os convencionais, diz cientista dinamarquês

Bjorn Lomborg professor da Copenhagen Business School: a utopia e o marketing estão num lado, mas a realidade está no outro
Bjorn Lomborg professor da Copenhagen Business School:
a utopia e o marketing estão num lado, mas a realidade está no outro
Nunca esquecerei quando, num minúsculo restaurante muito caseiro em Foz de Iguaçu, pude comer um frango deveras caipira! Nem das minhas delícias de criança devorando suculentos pêssegos num galho da plantação de um vizinho amigo.

Nem do entusiasmo com os peixes fritos numa praia do Uruguai, recém-descidos das barcas dos pescadores. Nem do “bife de tira” numa fazenda argentina. Nem... Nem...

Positivamente não sou de comida enlatada, congelada, repleta de conservantes, corantes, e muitas outras químicas incompreensíveis que enchem as prateleiras dos supermercados, inclusive dos melhores e mais caros.

Por isso, num primeiro momento meu movimento instintivo foi favorável à “comida orgânica”, apesar de seu preço inacessível para mim.

Resisti a prestar ouvidos a uma espontânea objeção: a turma verde apronta tantas que, quiçá, quiçá... nos sedutores produtos que oferecem, poderia haver “gato encerrado”, como diz o desconfiado espanhol.

Ainda quero sonhar. Mas sonho é sonho, e realidade é realidade.

E o reputado cientista Bjørn Lomborg me puxou para a realidade.

Ele também quer uma alimentação mais saudável. Mas foi estudar e descobriu, para meu pesar, que os “alimentos orgânicos” oferecidos como mais nutritivos, que fazem sofrer menos os animais e protegem o meio ambiente, são antes de tudo um golpe de marketing.

O professor adjunto da Copenhagen Business School explicou-o em artigo para o jornal londrino “The Telegraph”.

Ele contou que, em 2012, o Centro para uma Política Saudável da Universidade de Stanford, Califórnia, realizou a maior comparação já feita entre alimentos vendidos como “orgânicos” e os convencionais.

E a conclusão foi que não se encontrou “uma prova robusta de que os orgânicos sejam mais nutritivos”.

“Os estudos científicos não mostram que os produtos orgânicos sejam mais nutritivos nem mais seguros de que os convencionais”, insiste o estudo.

Tampouco que os animais criados em “granjas orgânicas” são mais saudáveis, e isto na maioria dos casos. Essa conclusão foi a mesma de um estudo de cinco anos feito nos EUA e referido pelo cientista dinamarquês.

Também o Comitê Científico Norueguês para a Segurança Alimentar não achou “diferenças no índice de doenças”: os “porcos e aves orgânicas podem ter mais acesso a áreas abertas, mas apresentam maiores índices de parasitas, fatores patógenos e predadores”.
A despeito da demonização, a agricultura orgânica usa largamente os pesticidas com licença legal.
A despeito da demonização, a agricultura orgânica
usa largamente os pesticidas com licença legal.

Nem mesmo as abelhas criadas “organicamente” passam melhor.

Lomborg aponta que a “agricultura orgânica” como ela é hoje não passa de um “produto” vendido para quem quiser comprar propaganda.

Afirma-se que consome menos energia, emite menos gases estufa, etc., etc. Porém requer uma área cultivável 84% maior e, no fim, acaba produzindo quase a mesma quantidade de gases-estufa, para mencionar um exemplo.

Para produzir organicamente os alimentos que consomem hoje, os EUA precisariam aumentar a área explorada numa extensão que equivale a erradicar os parques naturais e as reservas em 48 de seus Estados.

Alguém poderia objetar que os alimentos orgânicos pelo menos dispensariam os pesticidas. Mas Lomborg mostra que isso é um engano: a “agricultura orgânica” usa pesticidas “naturais” que ele menciona e que causaram doenças, incluída a leucemia, nos agricultores.

O cientista dinamarquês concede que os alimentos convencionais têm maior contaminação com pesticidas. Mas ela, sublinha, é muito reduzida.

A Divisão de Toxicologia do US Food and Drug Administration, concluiu que todos os resíduos de pesticidas convencionais poderiam causar 20 mortes anuais extras por câncer nos EUA.

Muito? Esse número é pálido se comparado ao impacto na mortalidade caso os EUA como um todo passarem para a “agricultura orgânica”.

O Prof. Lomborg explica esta conclusão, surpreendente à primeira vista.

O custo dessa transformação ficaria em algo como 200 bilhões de dólares anuais. Com esse dinheiro poderiam ser construídos hospitais, serviços de segurança social, escolas e infraestrutura, que teriam grande impacto na melhora das condições de vida e na redução das taxas de mortalidade.

As pesquisas apontam que uma redução do PIB em 15 milhões de dólares “estatisticamente” custa uma vida, porque na retração econômica a população gasta menos na saúde e reduz a compra de alimentos de boas marcas.

Em pratos limpos, nos EUA a transformação da produção alimentar convencional em “orgânica” matará 13.000 pessoas por ano.

Na Grã-Bretanha a mesma transformação custará anualmente 22 bilhões de libras esterlinas e mais de 2.000 mortos extras por ano.

A utopia agroecológica mal consegue se sustentar. A produção 'orgânica' atual apela para recursos que teoricamente aborrece mas são produtivos e dão muito retorno.
A utopia agroecológica mal consegue se sustentar.
A produção 'orgânica' atual apela para recursos
que teoricamente aborrece mas são produtivos e dão muito retorno.
Norman Borlaug, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz por impulsionar o fornecimento de alimentos em grande escala, gostava de insistir que “a agricultura orgânica em escala global deixaria dois bilhões de pessoas sem comida”, lembra Lomborg.

Essencialmente, o “alimento orgânico” como é oferecido hoje serve para as pessoas ricas se exibirem gastando seu dinheiro extra.

Da mesma maneira que o gastam em férias e divertimentos que as posicionam na elite do jet-set mundial, como se essa fosse uma categoria moral superior.

Em resumo, Lomborg diz que os “alimentos orgânicos” que se encontram por aí não são mais saudáveis, nem mesmo melhores. Aplicar a “agricultura orgânica” em grande escala custará dezenas de bilhões de dólares, multiplicará os danos ambientais, erradicará florestas globalmente e aumentará as mortes em muitos milhares.

A famosa estilista Vivienne Westwood, ambientalista ardida, exclamou com fastio que o pessoal que não consegue pagar “alimentos orgânicos” deveria “comer menos”.

Para Lomborg, esse slogan patenteia uma insensibilidade moral revoltante muito típica do jet-set verde. Quem está com fome ou não pode pagar a comida que precisa deveria ter acesso a alimento mais econômico.

E esse objetivo humano básico não será atingido com a “agricultura orgânica”.

Concluindo o artigo de Lomborg, fiquei tomado pela impressão de que nessa “agricultura orgânica” há “gato encerrado”. Algo que cheira a MST.

Voltei-me para uma coleção de iluminuras mostrando uma encantadora produção agrícola numa natureza digna de quadro de Fra Angélico: monges medievais transformando a natureza numa imagem do Paraíso.

E pensei: organicidade só é felizmente realizável onde há verdadeira moral. E voltei minhas costas para o marketing verde.



Chef vegano recusado pelos pobres das ruas de Bolonha!

Chef vegano Simone Salvini endeusado pelos 'famosos' foi rejeitado pelos pobres.
Chef vegano Simone Salvini endeusado pelos 'famosos' foi rejeitado pelos pobres.
Os pobres moradores de rua que se reúnem diante do Instituto Antoniano de Bolonha, Itália, regido pelos frades franciscanos, mostraram seu descontentamento com a qualidade dos pratos que lhes foram oferecidos recentemente.

Já somos muito pobres, diziam, comemos pouco e mal, antes nos davam frango assado e churrasco para podermos suportar as noites de frio. Mas, agora, o que estão nos dando: umas saladinhas bem condimentadas?

No centro da polêmica está o chef vegano (vegetariano) Simone Salvini, que foi cozinhar para os miseráveis da cidade, sendo coberto de críticas por eles.

O vegetarianismo, ou veganismo, é uma espécie de religião para o jet-set e os adoradores das modas, sobretudo das mais caras.

No atual pontificado, sob o pretexto de pobreza e de abertura para situações moralmente anômalas, eclesiásticos na moda encontraram a estrada livre para se aprofundar em mundos até agora desaconselhados pelos costumes tradicionais e até pela moral católica.

Mas quem sentiu a desordem na pele foram os poveracci e os indigentes de Bolonha, que nada têm a ver com essa revolução religiosa e cultural.

Os frades franciscanos chamaram o guru dos restaurantes veganos de alto custo para introduzir os necessitados na nova tendência do pontificado do Papa Francisco formulada na encíclica “Laudato Si’”.

Segundo o blog a “Nuova Bussola Quotidiana”, os frades de novo estilo parecem ter raciocinado assim: “Posto que eles não têm nada, por certo não vão recusar.

“Além do mais, com todas as celebridades da música, do esporte e do escândalo que aparecem lado a lado com o Papa Francisco, esses miseráveis com certeza se darão por bem alimentados, e terão até a tão procurada cobertura midiática”.

Pobres e sem-teto das ruas de Bolonha reprovaram a comida ecologicamente correta.
Pobres e sem-teto das ruas de Bolonha reprovaram a comida ecologicamente correta.
Mas as crônicas dos grandes jornais, como o “Corriere della Sera”, saíram cheias de comentários de pobres radicalmente opostos aos do jet-set midiático-eclesiástico.

Eles se queixavam “daquele senhor” que na noite anterior só lhes tinha dado pimentões e salada para comer.

Por sua vez, o chef Salvini falou de sua proeza para o próprio “Corriere della Sera”, vangloriando-se da entusiástica aprovação que teriam dado, segundo ele, os pobres da rua, salvo exceções.

Mas o jornal só ouviu lamentações: “Queremos carne. Estamos voltando para a rua, dormimos no relento e precisamos de carne”.

Repolho e rabanetes poderão ser muito bem apresentados e comemorados como obras de arte por ricos, snobs, modelos, esportistas e cultuadores da linha, além dos eclesiásticos miserabilistas e politicamente corretos que engrossaram as fileiras da “última palavra”.

Mas quem frequenta a mesa dos pobres pode ouvir contar dramas e abismos de solidão e desespero que uma folha de espinafre com molho de cenoura não os farão esquecer.

O pobre também tem bom senso. E talvez muito mais que os “famosos” de roupa de grife ou do new look eclesiástico.

Na prática, os midiáticos franciscanos estavam promovendo uma iniciativa de “marketing” para promover o cozinheiro e sua firma, diz o site. E os pobres estavam sendo usados como cobaias de laboratório para uma revolução cultural verde e miserabilista.

Os marqueteiros dos produtos veganos ou crus aguardavam um sucesso de mercado e um retorno garantido, tudo regado com bastante água benta (sem sal) do novo franciscanismo linha “Laudato Si’”.

Não deu certo. A bem dizer, foi um procedimento que indigna as almas que conservam senso moral.

Nada, escreve a “Nuova Bussola Quotidiana”, consola tanto o caído na desgraça quanto o bifinho feito como o fazia sua mãe em casa, não uma vagem de nome exótico, mas aquele prato de nome caseiro que se comia em família.

Terão refletido nisto os frades jogados na onda “a la Francisco” do Instituo Antoniano?

Terão se recusado a prestar-se ao inexcusável jogo de business mascarado de sentimentos bons afins com o novo pontificado?

Os religiosos “pelos pobres” não parecem tão sensibilizados com a desgraça. Já anunciaram outro chef: Massimo Bottura, também ele um astro do jet-set gastronômico, mas esclarecem como consolação que “provavelmente vai pôr um pouco mais de carne”.

O objetivo, porém – observa a “Nuova Bussola Quotidiana” – parece ser o mesmo. A seita miserabilista disfarçada de verde procura a miséria para todos, até para os mais miseráveis.



Proibir o dendê? O ambientalismo rebaixando a vida dos homens

Árvore de óleo de palma, ou dendê, (Elaeis guineensis), decretada inimigo da planeta pelo ditatorialismo ambientalista
Árvore de óleo de palma, ou dendê, (Elaeis guineensis),
decretada inimigo da planeta pelo ditatorialismo ambientalista
A ministra socialista francesa de Ecologia, Desenvolvimento Sustentável e Energia, Ségolène Royal, denunciou a empresa italiana de doces e chocolates Ferrero de contribuir para o desmatamento do planeta.

Ela apontou que o óleo de palma é usado para o fabrico de Nutella, o creme de cacau, leite e avelãs mais vendido no mundo, noticiaram os jornais Clarín, de Buenos Aires, e La Vanguardia, de Barcelona.

A ministra justificou o gesto arbitrário alegando que o aumento das plantações de palmas da Guiné contribui para o aquecimento global.

“Temos de deixar de comer Nutella, por exemplo, porque está sendo fabricado com óleo de palma”, o azeite de dendê brasileiro, disse a ministra Royal no programa Le Petit Journal do Canal+.
O disparate da ministra espantou até o apresentador do programa, que não conseguiu reprimir a exclamação: “A Nutella é boa!”.

A ministra acabou por afundar sua posição, insistindo: “Sim, mas não é necessária, porque contém óleo de palmas que foram plantadas em lugar de árvores, fato que constitui um dano considerável ao meio ambiente”. Como se a palma não fosse árvore...

Criança consumindo Nutella contribui ao desmatamento, aquecimento global, etc., segundo ministra de Meio Ambiente
Criança consumindo Nutella contribui ao desmatamento,
aquecimento global, etc., segundo ministra de Meio Ambiente
A ministra francesa de Ecologia está lúcida, mas talvez tenha agido com excessiva confiança na onda anticonsumista que alguns achavam que se seguiria à encíclica Laudato Si’.

Dentro de 24 horas a ministra ecologista pediu escusa aos franceses pelo seu desatino, através de sua conta no Twitter.

Entretanto, ela não foi a primeira a conclamar um boicote contra a Nutella, frequentemente acusada de todos os males pelo ambientalismo miserabilista, escreveu o jornal Le Fígaro, de Paris.

Existe até um grupo de deputados no Parlamento Europeu tentando banir o produto!

O próprio ministro italiano de Meio Ambiente, Gian Luca Galletti, colega de ideologia rubro-verde da ministra francesa, puxou as orelhas de sua imprudente correligionária.

A revolta dos consumidores, notadamente das mães que alimentam seus filhos com Nutella, impôs uma marcha-ré acelerada.

Michele Anzaldi, deputado pelo Partido Democrata italiano e membro da Comissão para Assuntos Agrícolas, exigiu truculentamente imediatas desculpas da ministra francesa.

Esta aceitou a correção e escreveu no Twitter que estava “de acordo em valorizar o progresso”.

Em 2012, os deputados verdes franceses introduziram um projeto de “multa Nutella”, impondo um aumento de 300% do tributo que grava o dendê, para lutar, diziam eles, contra o desmatamento e a obesidade.

Quem acha que esta feliz mulher está atentando contra o futuro do planeta?
Um ambientalista, só um ambientalista...
O projeto chegou a ser aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais, mas foi recusado pelo plenário, tão absurdas foram as alegações.

O fato parece anedótico, mas traz um conteúdo envenenado.

Os militantes do radicalismo ambientalista estão se engajando em campanhas para rebaixar o nível de vida dos povos ocidentais, denegridos como vulgares “ricos”. Eles gostariam de encaminhá-los rumo a uma sociedade igualitária e miserabilista.

Episódios como o de Nutella podem se repetir com outros produtos ou costumes de consumo.

A população não quer saber do miserabilismo irracional disfarçado de proteção da natureza, ignaro, mas capcioso, segundo se evidenciou neste malabarismo da ativista francesa.



OS COMBUSTÍVEIS SE ESTÃO ESGOTANDO?



Se for pelo petróleo, o Apocalipse ainda demora séculos

Exploração na jazida da Marcellus Formation, Pennsylvania
Por volta de 2017, os Estados Unidos tornar-se-ão o primeiro produtor mundial de petróleo, superando a Arábia Saudita e a Rússia.

A informação está contida no relatório anual da Agencia Internacional de Energia – AIE, a maior autoridade mundial na matéria.

Habitualmente, estas mudanças demoram mais tempo – explicou a AIE.

Mas a extraordinária expansão da exploração do gás e do petróleo de xisto nos EUA, somada ao susto provocado pela velha central nuclear japonesa de Fukushima, aceleraram os trabalhos.

Fatih Birol, economista chefe da AIE, explicou que os EUA são hoje os maiores importadores de petróleo do Meio-Oriente.

Porém, “daqui a dez anos essas importações ficarão reduzidas a praticamente zero!”.

Exploração nos EUA
“As consequências se farão sentir na política exterior americana e nas relações internacionais”, disse Birol ao “Le Figaro” de Paris.

Já em 2025, as importações petrolíferas dos EUA se reduzirão a perto de 4 milhões de barris por dia, em lugar dos 10 milhões diários de hoje.

Segundo Fatih Birol, 55% dessa queda serão devidos à extração de combustíveis fósseis pela técnica da fragmentação hidráulica.

Método de fragmentação hidráulica
Esta técnica, que torna aproveitáveis as jazidas, deixa histéricos os radicais do ambientalismo.

A restante redução de 45% no consumo de combustíveis obedecerá às melhorias e à economia que estão sendo introduzidas nos motores, outro fator que os pregadores do apocalipse energético parecem não ter tomado conhecimento.

No mercado do gás, os EUA serão os maiores exportadores por volta de 2020.

O gás de xisto representará a metade do crescimento da produção de gás mundial.

Outra consequência será que nos EUA o preço da eletricidade ficará competitivo dentro de dez anos.

Segundo a AIE, o preço do quilowatt/hora na Europa será 50% mais caro que nos EUA, “sobretudo por causa das despesas europeias com subsídios às energias renováveis”.

Os preços da energia na Europa ficarão 300% mais caros do que na China.

Enquanto não houver progressos substanciais, as opções de energia eólica e solar não estão demonstrando ser a panaceia anunciada.

Elas, de momento, são excessivamente caras e de uma capacidade inflacionada pela utopia “verde”.

Jazidas de gás e petróleo de xisto no mundo. Fonte EIA
“Isso terá efeitos na competitividade das indústrias e no poder de compra dos lares”, acrescentou Birol.

É claro que os militantes verdes tentarão todo o possível para sabotar a exploração do gás e do petróleo de xisto que aparecem como salvação, dando novo impulso ao progresso da civilização ocidental.



Nova jazida americana de petróleo é o dobro de todas as reservas da OPEP

Primeiras explorações na Green River Formation avaliaram mais petróleo aproveitável que em toda a OPEP
Primeiras explorações na Green River Formation avaliaram mais petróleo aproveitável que em toda a OPEP


Segundo recente relatório do U.S. Government Accountability Office – GAO, o potencial de petróleo aproveitável na jazida de Green River Formation, nos estados de Utah e Colorado, nos Estados Unidos, seria “igual ao de todas as reservas mundiais de petróleo conhecidas”, informou a ABCNews

Esse volume explorável seria só a metade do existente na jazida, mas equivale às “reservas comprovadas de petróleo do mundo inteiro”.

O total seria, portanto, o dobro das reservas confirmadas da OPEP.

O GAO e a indústria privada estimam que o petróleo aproveitável na jazida atingiria três trilhões de barris.

“Nos últimos 100 anos, toda a humanidade consumiu 1 trilhão de barris de petróleo. E nós temos aqui várias vezes isso”, disse Roger Day, vice-presidente para as operações da American Shale Oil (AMSO).


A jazida não foi incluída no recente relatório da Agência Internacional de Energia – IEA, a qual predisse que por volta de 2020 os EUA serão o maior produtor de petróleo do mundo.

O governo federal já autorizou as perfurações a título experimental na Green River Formation. A exploração da jazida deve usar métodos de extração inovadores devido às camadas de rochas, mas já se pressente a hostilidade dos “verdes”.

Superfície da macro-jazida da Green River Formation, Utah e Colorado, EUA
Superfície da macro-jazida da Green River Formation, Utah e Colorado, EUA

Na Estônia, há 30 anos a petroleira Enefit desenvolveu e aplica a tecnologia que serviria para esta macro-jazida.

No Canadá, uma outra petroleira utiliza uma técnica diferente em condições análogas. Até que a produção em grande escala se torne rentável serão necessários alguns anos de pesquisa e investimento.

Frank Rusco, diretor da GAO, afirma “não há dúvida de que o petróleo está ali, 3 trilhões de barris dele. A tecnologia para avaliar as reservas é bem boa .... agora a questão é extraí-lo com lucro”.

Pensar que profetas do catastrofismo, como o Clube de Roma, anunciavam que o petróleo acabaria em 1980!!!



Reservas de petróleo crescem quando alarmismo profetizou que secavam logo

Enigma: profecias falham mas "profetas" seguem pregando  que é preciso pôr fim à sociedade rica e produtiva
Enigma: profecias falham, mas "profetas" seguem pregando
que é preciso pôr fim à sociedade rica e produtiva
Quando jovem morei em Roma. Os imprevistos da vida me faziam passar com frequência diante de certo palazzo romano, não longe do Lungotevere.

Dentre as inúmeras peculiaridades dos palazzi romani, aquele entretanto me intrigava. Sobretudo uma placa junto ao pórtico de entrada. Nela estava escrito: Clube de Roma.

Em alguma parte eu lera que esse Clube anunciou o esgotamento do petróleo para 1980 e pediu com urgência a reformulação mundial do conceito de crescimento para o planeta.

Em verdade, naquela época eu não me preocupava muito se aquilo era uma turma de esquisitos, ou um boato jornalístico ou confusão minha.

Um dia, falando com um professor, comentei a placa, meu desinteresse e contei minha ignorância sobre o tal clube.

Ele me respondeu muito seriamente se tratar de algo de muito peso, sustentado por Cresos famosos cujos nomes ele declinou como nomes sagrados. E eram potentados mesmo!

Sempre que por lá passava, eu fitava fortuitamente aquela placa misteriosa. Se os homens que comandavam então a economia e as finanças achavam que o mundo não duraria muito, então o clube deveria estar fervilhando de homens atarefados, carregando pesados relatórios com o quadro de suas graves preocupações.

E sem embargo o palazzo dormia no dolce far niente romano.

Foi na Eco-92 que li alguma coisa do tal Clube. Sob o título Limites do Crescimento”, ele anunciava o esgotamento dos recursos da Terra em breve prazo e exigia o congelamento do desenvolvimento econômico do mundo, além de um drástico controle da natalidade visando deter o consumo de bens materiais. Editado em 1972, o livro vendeu mais de 30 milhões de exemplares em 30 idiomas.

Novas jazidas e tecnologias: futuro energético promissor
Novas jazidas e tecnologias: futuro energético tranquilizador
Também fiquei sabendo que, aplicando a tese do livro, o presidente americano Jimmy Carter profetizou:

“Nós poderemos ter esgotado as reservas de petróleo conhecidas no mundo todo lá pelo fim da próxima década”, quer dizer pelos 80.

Os sinistros augúrios do Clube de Roma revelaram-se de tal maneira exagerados que achei que ele tinha fechado.

Mas descubro agora na Wikipédia que o mesmo segue com as velhas teses e conta com uma equipe de patrocinadores de renome.

Ao mesmo tempo, leio por toda parte que não só o petróleo não acabou como é óbvio, mas que as reservas conhecidas estão aumentando de modo impressionante, em virtude sobre tudo do óleo de xisto, odiado pelos ambientalistas.

A quem serve o alarmismo espalhado pelo Clube de Roma, sobre a extinção dos recursos da Terra,  contrariando a verdade objetiva?

As razões desse alarmismo não são de ordem econômica ou científica. Elas provêm, de um conjunto de ideias que ficam na penumbra. Mas aparecem cá e lá na boca de alguns arautos mais imprudentes: um socialismo utópico com muita coisa de religião, desenvolvido de modo “sustentável” numa taba mais ou menos comunista.

Mas tudo isso, acaba se verificando como um blefe para justificar uma utopia. Onde está o blefe?

Eis alguns excertos do esclarecedor artigo “Uma nova era do petróleo está a caminho”, da jornalista Clara Costa, da revista “Veja”, 15/07/2012, que desfazem esse alarmismo:

Um estudo recém-publicado sobre o volume das reservas de petróleo – e as novas descobertas no mar, nas rochas e nas areias – está causando alvoroço no mundo acadêmico.

Intitulada “Petróleo: A nova Revolução”, a pesquisa feita pelo pesquisador italiano Leonardo Maugeri afirma categoricamente que não só o fim da era do petróleo está longe, como o aumento da capacidade de produção alcançará quase 20% nos próximos oito anos – uma taxa de crescimento que não se vê desde a década de 1980.

Maugeri redigiu o relatório durante o ano sabático que tirou para estudar na Universidade de Harvard. Até então, o italiano era um dos altos executivos da petrolífera ENI, a maior empresa do setor em seu país.

Novas tecnologias tornam rentáveis jazidas antes desprezadas ou inacessíveis
Novas tecnologias tornam rentáveis jazidas antes menosprezadas ou inacessíveis
“Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a capacidade de fornecimento de petróleo está crescendo mundialmente a níveis sem precedentes, e que poderão até superar o consumo”, diz em seu estudo.

A argumentação de Maugeri é calcada em dois pontos que se interligam.

O primeiro é a descoberta de novas reservas no mundo ocidental – não apenas de petróleo convencional, como é o caso do encontrado na camada pré-sal brasileira, mas também de jazidas de gás da rocha xisto, nos Estados Unidos, e as areias betuminosas do Canadá.

Segundo ponto defendido pelo pesquisador: que o surgimento de fontes não-convencionais fará com que o Ocidente transforme-se no novo “centro de gravidade” da produção e exploração de petróleo global, diminuindo a dependência da oferta proveniente do Oriente Médio.

Segundo o pesquisador, estima-se que haja no planeta 9 trilhões de barris de combustível fóssil não-convencional. O mundo tem capacidade para produzir, atualmente, 93 milhões de barris por dia – ou 34 bilhões de barris/ano.

Maugeri não sugere que o Iraque ou a Arábia Saudita terão queda em sua capacidade de produção. Muito pelo contrário. As perspectivas para ambos os países são de um acréscimo de 6 milhões de barris/dia de petróleo até 2020.

Gás de xisto nos EUA
Contudo, graças ao avanço da oferta no Ocidente, ele argumenta que o mundo ficará menos sujeito à volatilidade de preço do barril trazida por questões geopolíticas que afetam os países árabes.

Para os Estados Unidos, Maugeri estima que a capacidade de produção passe, dentro de oito anos, dos atuais 8,1 milhões de barris/dia para 11,6 milhões de barris/dia.

Em outras palavras, o país deve desbancar a Rússia e se tornar o segundo maior produtor de petróleo – os sauditas seguirão na liderança.

No caso do Brasil, Maugeri prevê que a capacidade de produção deverá sair de 2 milhões de barris/dia para 4,5 milhões de barris/dia em 2020 devido à exploração do pré-sal.

Avanços tecnológicos – O estudo do pesquisador italiano foi taxado de otimista por parte da comunidade acadêmica. A principal crítica de estudiosos está no fato de Maugeri ter minimizado os riscos e os desafios de investimento nos avanços tecnológicos necessários para extrair petróleo de fontes não convencionais.

Produção de gás poderá superar consumo
Produção de gás poderá superar consumo
Maugeri, contudo, fez a conta. Segundo ele, mesmo com um barril de petróleo cotado a 70 dólares – hoje o contrato para agosto do produto sai por 87,10 dólares o barril nos EUA e 102,40 dólares por barril no mercado europeu –, a extração de toda essa nova capacidade será lucrativa.

“É preciso pensar que o petróleo ‘fácil e barato’ de hoje não era tão fácil e barato quando foi descoberto”, diz ele.

O estudo que publicou em Harvard aponta que 2012 não encontra precedentes em aportes de recursos no desenvolvimento de novas tecnologias de extração e produção. Até o final do ano, serão 600 bilhões de dólares em investimentos – um recorde que deverá implicar melhora de eficiência nos próximos anos.

Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também cita o gás de xisto nos Estados Unidos como exemplo do que está por vir. Há dez anos, o uso deste produto como fonte de energia era praticamente inexistente no país e hoje representa mais de 23% da oferta de combustível.

Jazida de gás e petróleo de xisto de Vaca Muerta na Patagônia em início de exploração. É a segunda maior comercializável do mundo
Jazida de gás e petróleo de xisto de Vaca Muerta na Patagônia em início de exploração.
É a segunda maior comercializável do mundo
“Muitos acreditam que poderá até mesmo haver uma superoferta de gás em 2017”, explica Pires. O estado de Dakota do Norte, onde está localizada a reserva de Bakken, a maior fonte americana de gás, é considerado o eldorado do emprego no país.

Um lugar para os “verdes” – O peso das previsões alarmistas sobre o fim da era do petróleo tende, portanto, a perder força.

Mas é verdade também que toda a gama de fontes renováveis de energia – vistas como um contraponto ao uso de combustíveis fósseis – terá seu lugar garantido no futuro.

Os ambientalistas podem até exercer pressão pela prevalência dos combustíveis “verdes”, mas a continuidade dos investimentos no segmento está assegurada por uma combinação de fatores sociais, econômicos e geopolíticos.

Matriz diversificada – O fator mais relevante, contudo, chama-se legislação. Governos de diversas nações tanto podem, por força de lei, inibir determinados tipos de exploração quanto viabilizar fontes renováveis.
Se a natureza "não presta" para justificar ambientalismo,
caia a lei sobre ela e os "consumistas".
Foto: Dia Mundial do Meio Ambiente, Wilson Dias-ABR
Está fora de discussão que novas fontes energéticas mais limpas, menos poluentes, alternativas eficazes, etc., devem ser bem-vindas.

Mas devem se mostrar proporcionalmente rentáveis e não trazer danos ao ambiente como as eólicas atuais na Europa.

Mas a frase final do excerto que acabamos de reproduzir explica muita coisa do procedimento do “ambientalismo” radical.

Tratar-se-ia para eles de concentrar suas pressões sobre os governos para obter politicamente o que não obteriam de outra forma.

Qual forma?

A civilizada: mostrando os benefícios, argumentando, convencendo a sociedade livre.

E não aterrorizando com boatos e outros artifícios de propaganda.

Mas convencer está ficando duro para o ambientalismo.

É só ver como a hipótese do “aquecimento global” perde adeptos, e dos mais graúdos!

Então, os ambientalistas passam por cima da sociedade e tentam introduzir leis que caiam como pedras sobre ela.




Fabulosas jazidas de gás e petróleo na Patagônia irritam ambientalistas

Por vezes até a natureza traz surpresas aos dirigentes eclesiásticos e políticos, empenhados em levar seus países a uma miséria como a cubana, apresentada por eles como mais de acordo com a pobreza ensinada por Jesus Cristo (e pelo “Capital” de Karl Marx)!

Na Argentina, por exemplo, a presidente “chavista” Cristina Kirchner está ativamente empenhada em quebrar a riqueza agropecuária do país e das classes tradicionais e conservadoras ligadas à terra.

Enquanto ela não consegue frear a produção e as exportações recordes de produtos agrícolas, outra notícia lhe veio a contragosto de uma frente diversa.

Na província de Neuquén, Patagônia, ficou impossível omitir a existência das mais promissoras jazidas de gás e petróleo do mundo, noticiou a agência AFP.  

Em 2013, o governo americano qualificou a jazida de Vaca Muerta, na província de Neuquén, como a 2ª maior reserva mundial de gás de xisto e a 4ª em petróleo de xisto.

Segundo a Accenture, a maior empresa de consultoria do mundo, Vaca Muerta tem o maior potencial de produção de combustíveis fósseis não convencionais conhecido fora dos EUA.

Enquanto algumas das maiores companhias petrolíferas do mundo estão disputando áreas, outras já começaram a extração.

Só que o método de extração é o fracking ou fragmentação hidráulica, arbitrariamente detestado pelo ambientalismo.

A formação geológica de Vaca Muerta se estende numa área de 30.000 km2, onde os combustíveis fósseis não convencionais podem ser extraídos numa profundidade pequena para estes casos, numa região quase despovoada, sem riscos nem mesmo hipotéticos de danificar alguém.

Segundo dados da Administração americana para Informação sobre a Energia, o potencial de Vaca Muerta é de 27 bilhões de barris. Essas reservas de gás e petróleo atenderiam às necessidades da Argentina durante 400 anos.

Assim que começou a produção, mais uma surpresa: por baixo de Vaca Muerta, numa profundidade média de 5.000 metros, existe outra jazida de gás e petróleo de xisto com tamanho e potencial aproximados, segundo as primeiras estimativas, aos da própria Vaca Muerta.

Trata-se da jazida de Los Molles, que poderia começar a ser explorada dentro de cinco anos, segundo informou “Clarín” de Buenos Aires.

“Nós falamos de Vaca Muerta, mas Los Molles é tanto ou mais importante como reserva de gás e petróleo”, explicou o engenheiro Gustavo Nagel, presidente da estatal de Neuquén GyP.

Apontando gráficos, a deputada provincial Beatriz Kreitman, ativista ambientalista empenhada em desmoralizar o aproveitamento dessa riqueza, disse: “A pérola de Vaca Muerta é Los Molles ... é o segredo melhor guardado”.

A empresa alemã Schlumberger já trabalha nas perfurações de Vaca Muerta. Os especialistas provêm de todo o mundo: mexicanos, dominicanos, poloneses, além de argentinos de todas as províncias.

As tecnologias de fragmentação hidráulica usadas no local são menos poluentes que as da exploração de combustíveis fósseis convencionais.

Mas a obstinação ambientalista contra o progresso não pondera as boas razões. E no caso argentino, ela se tornou subitamente muito “espiritual”, inimiga da riqueza, segundo certas pregações ouvidas em igrejas “progressistas” ou em discursos panteístas e neocomunistas verdes.



Agência Ambiental dos EUA: fracking não tem efeitos danosos

Agência Ambiental dos EUA nega que a fragmentação hidráulica tenha efeitos danosos relevantes
A muito respeitada Environmental Protection Agency – EPA (Agência para a Proteção Ambiental, do governo dos EUA) trouxe boas notícias para o aproveitamento do petróleo e do gás de xisto.

Contudo, para o fanatismo ambientalista, inimigo arbitrário, irracional e furioso do fracking (fragmentação hidráulica), técnica que permite explorar as imensas jazidas desse gás e petróleo subterrâneo, tais notícias soaram como um toque de finados.

A agitação ambientalista argüia sem fundamento que o fracking poluiria a água potável, intoxicando as populações.

Essa fantasia agora ruiu, pois a EPA declarou não ter encontrado qualquer evidência de que a extração através do fracking prejudique a água potável da nação, informou The New York Times.

A EPA apontou alguns aspectos ligados às substâncias químicas utilizadas no fracking com vistas a afastar eventuais prejuízos à saúde, não constatados.

A referida agência vinha fazendo esse estudo desde 2010, a pedido do Congresso americano.

O trabalho trouxe “grandes avanços para a nossa compreensão científica do impacto do fracking, e serve como um marco fundacional para futuros estudos”, disse Thomas A. Burke, administrador assistente do Escritório de Pesquisa e Desenvolvimento da EPA.

O fracking permitiu a explosão produtiva de petróleo e gás nos EUA, derrubando a hegemonia árabe-russo-venezuelana no mercado mundial e invertendo os fluxos de combustíveis e capitais no planeta.

EPA: não há qualquer evidência de que a extração através do fraturação hidráulica prejudique a água potável
EPA: não há qualquer evidência
de que a extração através do fraturação hidráulica prejudique a água potável
O fracking criou inúmeros postos de trabalho, atraindo grandes investimentos de indústrias de todo o mundo para os EUA devido ao barateamento dos combustíveis em estados outrora colocados de lado, como North Dakota.

A hostilidade ambientalista investiu sem provas contra o fracking e forjou escândalos falsos, como os contidos no documentário “Gasland”, de 2010, onde torneiras vomitavam fogo no contato com um fósforo e agricultores bebiam uma água nojenta.

A fraude foi denunciada e demonstrada, mas, sem se enrubescerem exteriormente (por dentro eles já são rubros), os “verdes” deram de ombros e continuaram a forjar novos embustes.

Sobre as farsas montadas pelo alarmismo ambientalista contra o fracking, veja, por exemplo: Ardis cinematográficos para impedir exploração de gás de xisto.

Ou clique aqui: FRACKING  GÁS DE XISTO

A EPA também avaliou mais de 3.500 relatórios previamente publicados, não só de fontes científicas, mas também das próprias ONGs ambientalistas.

A mesma agência promoveu 20 estudos com pesquisas científicas adicionais e publicou-os em revistas, após serem devidamente conferidos por outros cientistas (peer-review).

De 2011 a 2014, entre 25.000 e 30.000 novos poços foram abertos através do fracking em pelo menos 25 estados dos EUA. E no período de 2000 a 2013, cerca de 9,4 milhões de pessoas moravam nas regiões adjacentes e tiravam água de 6.800 fontes situadas a uma milha de proximidade de algum poço.

Porém, apesar de a EPA não encontrar dano algum à qualidade da água, como pretendiam os militantes ambientalistas, estes não deixaram de contestar o relatório para a galeria ver. Michael Brune, diretor do Sierra Club, que faz lobby contra o fracking, espalhou que o relatório afirma o contrário do que diz: “O estudo da qualidade da água do E.P.A. confirma o que milhões de americanos já sabiam: que o fracking sujo de petróleo e gás contamina a água potável”.

A frase está malandramente construída, pois é óbvio que uma extração suja estraga a água pura. Mas a conclusão da EPA é de que não encontrou poço sujo.

Muitos leitores distraídos podem ser enganados com esses jogos de palavras.

Contorções verbais análogas serviram para que ativistas verdes, como a pré-candidata presidencial Hillary Clinton, criassem cortinas de fumaça em torno de suas posições, hoje tecnicamente desmentidas, observou Politico.com.

Ambientalistas contra a EPA: a ciência, a técnica e as autoridades desmentem nossas fraudes?
Então mintamos mais forte!
O tema divide toda a política americana. O governador do estado de New York, Andrew Cuomo, recusa o fracking, enquanto o governador da Califórnia, Jerry Brown, o apoia.

O caso se complica nos chamados swing states, Pensilvânia e Ohio, que oscilam entre votar pelos democratas ou pelos republicanos. Nesses dois estados o fracking criou muitos empregos e atraiu bilhões de dólares em investimentos.

Os políticos ávidos de votos procuram popularidade na mídia fazendo exibicionismo anti-fracking, mas sabem que isso pode lhes custar a reeleição. Eles pouco se interessam pela realidade ambiental: procuram aplausos e votos.

O republicano Jim Inhofe, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Trabalhos Públicos do Senado, disse que o relatório deveria “levar o governo federal a tirar as mãos dos estados” na regulamentação do fracking, em alusão à militância pró-verde do presidente Obama.

Dez senadores democratas romperam a unidade partidária esquerdista em 2015 e se somaram aos republicanos, votando contra uma iniciativa anti-fracking.

A militância ambientalista ficou na contramão da História, mas não arreda o pé.



EUA estudam porvir venturoso com gás de xisto, mas viés verde afunda a Europa

Diversas empresas anunciaram investimentos para extrair gás de xisto nos EUA que somados totalizariam 90 bilhões de dólares.

Espera-se que a “revolução do xisto” venha gerar um verdadeiro “renascimento industrial nacional” americano, escreveu o “Financial Times” de Londres.

As indústrias petroquímicas, bem como as de combustíveis, fertilizantes e aço estarão entre as mais beneficiadas pelas novas fontes de energia barata. Os produtos ficarão mais baratos, a competitividade será acrescida e o nível de emprego aumentará.

As eólicas suscitam a antipatia crescente da população porque poluem intensamente a paisagem e são muito barulhentas para os moradores locais.

Os países da Europa, porém, veem com inveja a recuperação americana. Intoxicados pela propaganda “verde”, governos europeus vêm proibindo a exploração das jazidas no xisto ou promovendo energias “alternativas” caríssimas ou utópicas.

Segundo o “Financial Times”, o governo inglês mudou recentemente essa orientação contraproducente, liberando a exploração do xisto para reerguer sua moribunda economia.

Fraturamento hidráulico  na Lituânia garantirá independência do gás russo
Greg Garland, chefe executivo de Phillips 66, grupo americano líder em gás líquido e em combustíveis, disse que as novas fontes preparam uma “profunda mudança na economia”.

O gigante Dow Chemical também anunciou bilionários investimentos petroquímicos no Texas e na Louisiana, que em dois anos atingirão 90 bilhões de dólares ou mais.

Avanços na exploração obtidos com as técnicas de fraturamento hidráulico tornaram aproveitáveis jazidas já conhecidas, mas inviáveis economicamente até o presente.

Militância ambientalista se organiza  contra gás de xisto na França
Militância ambientalista se organiza
contra gás de xisto na França
O preço do gás nos EUA caiu para 3,30 dólares e segue caíndo, após um máximo de cerca de 13 dólares em 2008, ficando mais barato do que na Europa ou na Ásia.

O etano, utilizado na produção de plásticos, caiu em 2012 de 80 centavos o galão para menos de 23 centavos.

Malgrado a crise econômica, a produção industrial americana cresceu 12% desde o início de 2010, enquanto na Grã-Bretanha ela caiu 3% e no Japão 6%.

No mesmo período, a produção alemã aumentou 11%. Porém, segundo o “Financial Times”, empresas alemãs do quilate da Bayer e da BASF vêm alertando que perderão competitividade em face de seus rivais americanos.

A causa é o aumento de custo da energia na Alemanha, gerado pelas mudanças de fontes ao gosto dos “verdes”.

Em Washington já se discute como os EUA poderão definir o volume de gás que exportarão em função dos interesses de sua indústria.

Isto é, como ditarão as cartas no mercado energético mundial, papel até agora exclusivo dos árabes.

Relatório do Departamento de Energia americano avaliou que uma exportação sem restrições de gás liquidificado não traria dano relevante à economia americana e até poderia estimulá-la.

George Biltz, chefe de energia da Dow Chemical, achou que o governo deveria ser “muito prudente” na hora de decidir, isto é, seletivo.

Mas Jack Gerard, presidente do American Petroleum Institute, recomendou uma exportação irrestrita de gás liquido.

Energia fotovoltaica: ainda não conseguiu ser viável
Essas discussões são típicas de quem está olhando de cima para um horizonte prometedor.

Na Europa, os verdes levantam problemas que afundam seus países na miopia e na decadência.

Em suma, eles os preparam para olhar de baixo avassalados.

O que fará o Brasil? Seguirá o cântico de sereia da utopia “verde”?

Ou adotará decididamente o caminho do bom senso, da iniciativa privada e do progresso ordenado e racional?



Estudo oficial esvazia chicanas contra o gás de xisto

O relatório do Departamento de Energia dos EUA
O relatório do Departamento de Energia dos EUA
O Departamento de Energia dos EUA publicou o relatório final – tido como texto de referência – sobre o fraturamento hidráulico ou fracking.

O estudo intitula-se “An Evaluation of Fracture Growth and Gas/Fluid Migration as Horizontal Marcellus Shale Gas Wells are Hydraulically Fractured in Greene County, Pennsylvania” e foi elaborado pelo National Energy Technology Laboratory (NETL), do referido ministério.

Ele pode ser descarregado na íntegra neste endereço: http://1.usa.gov/1u21vuL

O relatório não achou provas de que substâncias químicas ou água turva produzidas pelo método de fracking tivessem contaminado camadas superiores de água potável na Pensilvânia, segundo a agência Associated Press.

É a primeira vez que uma empresa que usa o fracking permite um monitoramento independente de seus métodos de trabalho, arbitrariamente condenados pelo movimento ambientalista.

Após anos de monitoramento, o NETL constatou que os fluidos químicos usados no fracking ficavam a 5.000 pés (mais de 1.500 metros) abaixo dos lençóis de água potável.<

Trata-se do relatório mais detalhado a respeito publicado até agora.

Extração de gás de xisto na Pensilvânia. Foto: Mark Schmerling.
Extração de gás de xisto na Pensilvânia.
Foto: Mark Schmerling.
O ministério de energia americano reconhece que, dependendo da distribuição das camadas geológicas, os números podem variar em outras regiões.

Mas esses resultados soam como um gongo de morte para a agitação ambientalista contra a exploração do petróleo e do gás de xisto.

Utilizando métodos diferentes, um outro estudo – conduzido separadamente por diferentes especialistas que monitoraram locais de exploração na Pensilvânia e no Texas – concluiu que se há algumas correções a se propor às explorações, essas não são devidas ao método de fracking em si mesmo.

Avner Vengosh, cientista da Universidade Duke, que participou desse outro estudo publicado na prestigiosa revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, disse em e-mail que os resultados de sua equipe concordam com o relatório do Departamento de Energia a respeito da Pensilvânia.

Dave Spigelmyer, presidente da Marcellus Shale Coalition, o principal grupo que aplica o fracking na Pensilvânia, disse que o estudo confirma que o faturamento hidráulico “é seguro e uma tecnologia bem controlada”.

Se a ciência e a técnica depõem contra nós, pior para elas parecem dizer 'verdes'. Protesto anti-fracking 'Global Frackdown Rally' em White Plains
Se a ciência e a técnica depõem contra nós, pior para elas parecem dizer 'verdes'.
Protesto anti-fracking 'Global Frackdown Rally' em White Plains
Ele acrescentou que o relatório do Departamento de Energia reflete “o longo e transparente histórico da indústria que trabalha continuamente para melhorar as regulamentações e as melhores práticas visando proteger o meio ambiente”.

Os agitadores ambientalistas anti-fracking ficaram sem cara, mas, uma semana depois, estavam participando de passeata para pressionar a ONU para que proíba o método aprovado pela ciência e pela tecnologia.

É que nada disso interessa ao ambientalismo radical, preocupado em levar a humanidade para um regime comuno-miserabilista utópico, pretenso ideal da integração homem-natureza.



Potentados sauditas tremem diante do gás e petróleo de xisto

Ministro saudita do Petróleo Ali al-Naimi, Rijad, 9/10/2012
Ministro saudita do Petróleo Ali al-Naimi, Rijad, 9/10/2012
O ministro saudita do Petróleo, Ali al-Naimi, já fizera uma primeira advertência por ocasião da reunião do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), que reuniu os ministros do petróleo em Rijad, em outubro de 2012.

Agora voltou a tocar o alarme sobre as ameaças que o gás e o petróleo de xisto significam para os petro-monarquias da região o bilionário príncipe saudita Alwaleed bin Talal, sobrinho do rei Abdullah e um dos maiores investidores do mundo, informou o “The Wall Street Journal”.

A Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo (92% de seu orçamento depende desse produto), mas está reduzindo sua produção porque os países consumidores diminuem as compras.

Produção petrolífera dos EUA cresce mais rápido que a Saudita
Produção petrolífera dos EUA cresce mais rápido que a Saudita
Numa carta aberta ao ministro do Petróleo, o príncipe Alwaleed escreveu: “A crescente produção de petróleo e gás de xisto americano é um desafio inevitável.”

Em 2012, países exportadores da OPEP como a Argélia (-6%) e o Irã (-8%) registraram relevantes diminuições na exportação e nos lucros. Essas quedas são pequenas se comparadas com as previstas para os próximos anos.

A OPEP prevê uma queda de 600.000 barris/dia em 2012. A Agência Internacional de Energia prevê queda análoga até em 2015, depois da qual a diminuição vai se acentuar.


Ainda em março deste ano, o ministro de Relações Exteriores da Noruega previu que o boom do xisto americano vai mudar substancialmente o jogo de poder no Oriente Médio.

Em maio, o vice-presidente da Nexant Middle East, sediada em Bahrein, previu um futuro sombrio para o reino: as empresas vão redirecionar seus investimentos energéticos para os EUA, onde correm menor risco que no Golfo.

O aproveitamento das novas fontes de petróleo e gás está mudando a geopolítica do planeta. E os “verdes” estão mudando sua estratégia.

Após décadas anunciando o esgotamento iminente das reservas de petróleo e de energia do planeta, os alarmistas concentram agora seus esforços em bloquear a produção que dará novo fôlego ao mundo livre.

Projeção aponta que produção petrolífera dos EUA superará logo o petróleo importado
Projeção aponta que produção petrolífera dos EUA superará logo o petróleo importado
Entretanto, há uma constante na conduta “verde”, que nos anos 80 pregava contra a sociedade ocidental. Quem ficaria de pé? Obviamente os árabes, então muito próximos da URSS.

Hoje se verifica que as profecias catastrofistas não passavam de balelas. O que fazem verdes fazem? Criam juízo? Criam vergonha?

Não!

Engajam-se no boicote da exploração do gás e do petróleo de xisto, para que o Brasil, os EUA e a Europa continuem dependentes dos combustíveis árabe e russo, com a esperança de que o progresso ocidental leve a breca.

É assim que eles acham que vão se realizar as profecias miserabilistas do neocomunismo verde.



Geradoras europeias de energia mudam diante do progresso do gás de xisto americano

Reflexos do gás de xisto dos EUA: E·ON pensa hibernar mais centrais de gás.

O crescimento da produção americana de gás de xisto está causando impacto na economia mundial. Esse gás não convencional pôs de lado o carvão nos EUA, cujo excedente o país vende a preço baixo.

Resultado: um número crescente de empresas europeias geradoras de energia elétrica fecham suas modernas plantas de ciclo combinado de gás. E as termoelétricas na base de carvão fazem a festa, escreveu “Wall Street Journal”

A geradora estatal norueguesa Statkraft paralisou uma central de ciclo combinado na Alemanha, pois a mesma não mais podia competir com as suas rivais que funcionam com carvão.

A empresa geradora de energia alemã E·ON considera seriamente hibernar mais centrais de gás, incluindo sua planta de última geração na Eslováquia.

Ela anunciou uma queda de 94% nos lucros do primeiro trimestre de 2013 nas usinas que utilizam a tecnologia de ciclo combinado de gás.

A eletricidade gerada com carvão americano é mais barata e alivia as problemáticas economias europeias. Os opositores argumentam que os países europeus se engajaram em utópicos planos e tratados internacionais para reduzir as emissões de CO2 e instalar fontes de energias renováveis.

Os países europeus não vinham respeitando muito ao pé da letra esses tratados, mas agora a violação é escancarada e imposta pela necessidade.

Em 2012, as exportações estadunidenses de carvão à Europa cresceram por volta de 23%, atingindo 66,4 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Energia dos EUA.

No Reino Unido, a proporção de eletricidade gerada pelo carvão atingiu seu nível máximo em 17 anos, enquanto que a produzida com gás convencional caiu a um mínimo histórico equivalente.

“As empresas geradoras de energia sofrem economicamente operando centrais de gás, inclusive as de última geração” por causa do carvão barato, afirmou Kash Burchet, analista de IHS Energy.

Os preços do carvão no European Energy Exchange , mercado de energia europeu, caíram perto de 19% em doze meses.

Gás de xisto dos EUA liberou carvão que derrubou preços até na Europa
Também a geradora checa CEZ manterá fechada sua nova usina de ciclo combinado. A britânica SSE vai fechar uma usina de gás convencional e não pensa construir mais nenhuma desse tipo durante vários anos.

Segundo Eurelectric, a associação da indústria geradora de eletricidade europeia, em 2010 – o último dado disponível – os 27 países da UE geraram 24% da eletricidade a partir do carvão, 23% a partir de gás, e o restante com centrais nucleares e energias renováveis.

A RWE, maior geradora da Alemanha pela capacidade de produção, obtém 62% de sua produção do carvão e incrementou a produção em 16% em 2012.

Fascinado com a utopia da UE de reduzir em 20% as emissões de CO2 em relação a 1990 e produzir 20% de sua energia com fontes renováveis em 2020, o ambientalismo tropeça com a realidade um pouco por toda parte.

A natureza e a ordem natural das coisas decididamente não trabalham do lado de seus autoproclamados defensores.



Onze países da União Europeia aprovam o ‘fracking’

Poço usa fracking em Grabowiec, perto de Lesniowice, suleste da Polônia.  Ex-satélites da Rússia podem aspirar a um futuro livre da dominação energética russa.
Poço usa fracking em Grabowiec, perto de Lesniowice, suleste da Polônia.
Ex-satélites da Rússia podem aspirar a um futuro livre da dominação energética russa.
A tecnologia do fracking, ou fratura hidráulica, pôs a serviço da humanidade, com baixo custo, imensas quantidades de combustíveis de origem fóssil.

Desde sua aplicação em grande escala nos EUA, o fracking derrubou os preços do petróleo. Também mudou o jogo de influências econômicas globais, afastando a perigosa dependência ocidental do petróleo árabe, russo e venezuelano.

O furor verde se desencadeou contra a nova tecnologia. Delirantes campanhas de detração foram despejadas. Logo ficou provado que elas não tinham fundamento. Mas a sabotagem do progresso continuou do mesmo jeito.

Os governos europeus que se abriram à enganosa propaganda verde cercearam essa tecnologia, danificando as economias nacionais já em crise por outros fatores.

Mas o embuste não durou muito. A militarmente cada vez mais agressiva Rússia de Vladimir Putin acenou com a chantagem do gás e do petróleo em função do sonho expansionista de criar uma “nova URSS”.

A invasão da Criméia e do leste da Ucrânia, salpicada ainda com o morticínio dos 297 passageiros do voo MH17 da Malaysia Airlines, tirou as escamas de muitos olhos europeus até então embaçados.

Jazidas de gás e petróleo de xisto na Europa podem trazer alívio geral a ricos e pobres. Fonte: International Energy Agency, KPMG e serviços de imprensa.
Jazidas de gás e petróleo de xisto na Europa podem trazer alívio geral a ricos e pobres.
Fonte: International Energy Agency, KPMG e serviços de imprensa.
Nesse contexto, a Comissão Europeia, órgão executivo máximo da União Europeia, consultou há um ano os 28 países membros sobre se eles pensavam em autorizar a fratura hidráulica em grande escala, escreveu o jornal El País, de Madri.

A resposta foi desanimadora para essa Comissão e para a confraria verde-comunista. Houve onze “sim” ou “provavelmente”: Dinamarca, Países Baixos, Reino Unido, Polônia, Romênia, Hungria, Lituânia, Áustria, Alemanha, Espanha e Portugal.

Embora os organismos europeus não proíbam o fracking, a Comissão de Indústria, Investigação e Energia do Parlamento Europeu o recusou mais de uma vez, pondo entraves ao procedimento.

Os grupos parlamentares Socialista, Verdes e Esquerda Unitária Europeia continuam apresentando emendas e propostas instando os países membros a não autorizar novas operações de fracking. Vetando esse método, eles tiram a possibilidade de garantir a soberania energética do continente face à Rússia.

Dos 17 países que dizem que não darão licenças, vários sublinham que em seus territórios não há jazidas aproveitáveis com o novo método.

Papa Francisco recebe políticos anti-fracking.  Com o fracking a Argentina está recuperando a independência energética  e as esquerdas estrebucham.
Papa Francisco recebe políticos anti-fracking.
Com o fracking a Argentina está recuperando a independência energética
e as esquerdas estrebucham.
Porém, em certos casos, a recusa foi política ou ideológica. É o caso da França, governada por um presidente socialista.

A presidência anterior se encaminhava para explorar com essa tecnologia as reservas de gás de xisto que fariam da França um Qatar europeu.

Na resposta, o governo socialista francês adota o realejo gasto dos boatos ambientalistas contrários à fratura hidráulica.

A Polônia, que depende perigosamente do gás russo, foi o exemplo da opinião sensata: concedeu 56 licenças de exploração já em atividade, 48 em terra e oito no mar.

Samuel Martín-Sosa, ativista de Ecologistas en Acción, está desanimado e acha que Comissão Europeia não vai mudar de posição.

Mas se em Paris for criada uma governança mundial que esmague os direitos soberanos, então a utopia ambientalista poderá atropelar as evidências em nome da “salvação do planeta”.



Afogado em preconceitos “verdes”, o Brasil não aproveita o gás de xisto

Não faltam jazidas no Brasil