Parece conto da carochinha, mas don Quixote virou a casaca. Na Espanha, as energias renováveis ficaram quixotescas. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A grande crise que abalou a economia mundial no início do século foi pretexto para o governo socialista espanhol de Zapatero empurrar as energias alternativas.
Sempre haverá possíveis novas fontes de energia e é desejável que sempre apareçam novas. O planeta as possui ou recebe – como é do caso do sol – em volumes que superam todo cálculo.
O problema é ter a tecnologia para aproveitá-las. E não desativar aquelas que de momento se apresentam viáveis em troca de um pulo no vazio. Quando atingirmos um conhecimento técnico que justifique a mudança, essa acontecerá naturalmente.
Mas a enigmática e anárquica turma ambientalista quer que o mundo pule no precipício do ignoto. Ou, pior, que se jogue no abismo do que se sabe que agora não é rentável nem viável.