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domingo, 29 de outubro de 2023

Promessas ambientais brasileiras ao Acordo de Paris custariam R$ 1 trilhão

Um trilhão de reais impagáveis para fazer ecologicamente bonito
Um trilhão de reais impagáveis para fazer ecologicamente bonito
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O Brasil precisará de R$ 1 trilhão para cumprir suas promessas de redução de emissão de carbono até 2030, segundo o Fórum Econômico Mundial e a consultoria Oliver Wyman.

O Fórum pede também que o País combata o desmatamento e imponha uma mudança de trabalho ao agronegócio.

A monstruosa promessa não paga e tal vez razoavelmente impagável foi feita pelo governo de Dilma Rousseff na hora de assinar o Acordo de Paris em 2015. O governo esquerdista apresentou como meta do Brasil reduzir em 50% as emissões de CO2 até 2030, tendo como base os níveis de 2005.

O governo Lula apresentou em setembro de 2023 um Plano de Transformação Ecológica (PTE) que “vai muito além dos cuidados com o meio ambiente”, segundo o Ministério da Fazenda.

Mas não especificou detalhes tal vez pela inviabilidade demagógica da promessa. Nesta matéria o excesso verbal é fácil e os aplausos estão garantidos se o governo é de esquerda e faz bonito para a claque ambientalista mundial.

Com o governo de Lula, as condições estão postas para que o Brasil tenha sucesso nos próximos fóruns internacionais e se arvorar em protagonista da agenda ambiental mundial com promessas que afundam o País e que não se sabe se podem se aplicar, como foi o caso das promessas de Dilma no Acordo de Paris.

Kai Keller, líder de engajamento empresarial, estratégia regional e parcerias do Fórum Econômico Mundial, se referiu à expectativa de que o governo brasileiro apresente propostas empolgantes na Conferência do Clima (COP), em novembro, em Dubai.

“Estou muito confiante de que, quando estivermos em Dubai para a COP deste ano, o Brasil terá uma narrativa atraente para contar”, disse.

No acordo de Paris, Dilma Rousseff endividou o Brasil em R$ 1 trilhão em promessas)
No acordo de Paris, Dilma Rousseff endividou o Brasil em R$ 1 trilhão em promessas)
O País estaria buscando assumir um papel de liderança com o PTE. “O compromisso do Brasil em combater a mudança climática está se fortalecendo”, diz o texto.

O alvo primordial é o setor agropecuário, que seria o segundo maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa no País.

O principal culpado é o desmatamento, que mancharia a imagem ambiental do País nos cenáculos das esquerdas mundiais. Também é apontado como culpado o avanço da fronteira agrícola que é posto no mesmo nível do garimpo ilegal.

A indústria nacional, ao igual que os países industrializados, sae menos criticada.

O maior problema é que o mundo enfrenta uma crise de segurança alimentar e o Brasil que é um grande fornecedor global é vitimado por uma ofensiva anti-agronegócio pode reduzir os recursos alimentares de muitos milhões de habitantes da Terra.

A questão entretanto é saber de onde virá o dinheiro em cifras trilionárias para financiar o prejudicial plano verde.



domingo, 22 de outubro de 2023

América do Sul perderá o domínio de sua floresta amazônica?

Cúpula da Amazônia preparou a internacionalização da região. Foto Agência do Brasil, Ricardo Stuckert PR
Cúpula da Amazônia preparou a internacionalização da região.
Foto Agência do Brasil, Ricardo Stuckert PR
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Um encontro dos oito países amazônicos na Cúpula da Amazônia, em agosto, em Belém, Pará, desvendou o que está sendo pensado nas esferas mais esquerdistas do mundo.

Na ocasião, os países que dividem soberanamente a maior floresta tropical úmida da Terrra, pensaram um documento para a próxima COP-28 (28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) que terá lugar em Dubai a partir do 30 de novembro, escreveu “Forum”.

O que se pretenderia é criar um “regime global de urgência” para a região que poderá tirar a soberania legítima dos países e passar astutamente o domínio para um novo poder supremo internacional.

Os chefes de Estado de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela debateram o papel da Amazônia no mundo seguindo submissamente a cartilha ambientalista.

Em 1978 foi excogitada a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que nunca se reuniu para definir políticas comuns.

Mas agora saiu do túmulo burocrático internacional promovendo uma Cúpula com participação de entidades, movimentos sociais, centros de pesquisa, academia e agências governamentais dos países amazônicos.

Leia-se as ONGs privadas e governamentais, nacionais e internacionais, engajadas em “políticas públicas sustentáveis” para a utopia ecologista.

A iniciativa poderá desgarrar a região de seus respectivos países e criar uma unidade sem relação com a história.

Ativismo de ONGs estrangeiras não terá mais controles nacionais
Ativismo de ONGs estrangeiras não terá mais controles nacionais
Seria um passo de gigante para concretizar o sonho de um mundo sem países e sem civilização dirigido apenas por um poder planetário que obedeça as arbitrariedades filosóficas ecologistas.

Uma primeira e irrelevante reunião da OTCA aconteceu durante o segundo mandato de Lula.

Agora, o presidente brasileiro quer reanimar a “grande oportunidade” de executar a utopia elucubrada nos cenáculos de esquerda ‘verde’ e patenteada nas reuniões anuais das COP auto-encarregadas de promover a agenda extremada da ECO-92.

A França mandou representantes e também a República Democrática do Congo e da Indonésia que detêm as outras duas grandes florestas tropicais úmidas e que futuramente poderão também ser desgarradas e transferidas a um poderes planetário ambientalista.

Também participaram a Alemanha e a Noruega que são os mais pesados doadores econômicos do Fundo Amazônia, além de representantes de bancos – IBGE, BID, NBD e outros.

Esses tem um peso decisivo, pois na COP-15, sediada em Copenhagen, e na COP-21 que assinou o Acordo de Paris, governos de países ricos, prometeram cem bilhões de dólares para um poder internacional que administraria a floresta tropical úmida amazônica.

A ministra brasileira de Meio Ambiente, Marina Silva, reclamou essa fortuna prometida, mas até agora jamais transferida nem mesmo parcialmente.

Com essa fortuna a disposição uma administração ecológica multinacional poderá olhar de cima aos governos que hoje detêm legitimamente a soberania sobre a Amazônia.

Em encontro com Gustavo Petro, presidente da Colômbia, Lula afirmou o desejo de empossar um novo senhor da Amazônia, denominado Parlamento Amazônico que de início teria poderes deliberativos ou consultivos.

Lula acenou que está disposto a “compartilhar a exploração científica da riqueza da biodiversidade e, sobretudo melhorar a vida do povo que mora na selva, pescadores, ribeirinhos e extrativistas”.

Belas palavras que mascaram a capitulação monstruosa que mutilaria enormemente os países sul-americanos que detêm soberania sobre a Amazônia.


domingo, 8 de outubro de 2023

Bezerro de ouro do ambientalismo no lugar de Deus?

Na JMJ 2023, espírito ambientalista tornou irreconhecível o catolicismo
Na JMJ 2023, espírito ambientalista tornou irreconhecível o catolicismo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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A última Jornada Mundial da Juventude (JMJ) realizada em Lisboa entronizou moralmente um bezerro de ouro no local reservado a Deus, segundo o experimentado vaticanista Tommaso Scandroglio no site “La Nuova Bussola Quotidiana”

Essa “entronização” foi festejada com singulares danças e estranhos gestos de estilo pagão que os organizadores definiram como o primeiro Rise Up.

Para eles é uma nova forma de catequese, tão nova que nem parece catequese, segundo o vaticanista.

O tema da dança foi a Ecologia Integral, ou como cuidar uns dos outros e de toda a criação.

Ainda houve outros dois Rise Up focados no respeito à Amizade Social e à Misericórdia.

O site oficial da JMJ inicia dita catequese com estas palavras: “Reflitamos sobre os recursos do planeta e sobre o que deixamos às gerações vindouras. [...] Cuidem da nossa casa comum! Agora!".

No manual explicativo a organização recomenda se voltar para a “poluição e alterações climáticas; a questão da água; perda de biodiversidade; deterioração da qualidade de vida humana e degradação social; iniquidade planetária”.

Deus, a Igreja, a salvação da alma, os meios de salvação, sacramentos, moral, estavam ausentes ou ignorados.

Monsenhor Américo Aguiar, responsável pela JMJ de Lisboa, mandou não falar da evangelização, mas sim ouvir e discutir sobre aquecimento global, derretimento de geleiras e ar condicionado.

A nova religiosidade foi formulada e Scandroglio a define assim:

A desertificação da fé foi substituída pela desertificação climático-ambiental;

à poluição das almas a poluição dos rios, lagos e mares;

a ecologia integral substitui a integridade moral;

a salvação eterna ficou ligada à luta contra o aquecimento global;

a conversão ambiental substituiu a conversão a Deus;

os sacramentos foram esquecidos em aras da coleta seletiva de lixo e dos carros elétricos;

a biodiversidade apagou a diversidade dos carismas;

o exame de consciência foi pelo aquecimento global causado pelo homem;

as marchas ambientalistas puseram de lado as procissões;

jejum e abstinência foi reemprazado pelas sextas-feiras magras para poupar os recursos do planeta;

a eco-ansiedade tornou deesprezível o temor de Deus;

Greta Thunberg substituiu a Nossa Senhora.

Em resumo, conclui Tommaso Scandroglio: em lugar de adorar a Deus, se promove a adoração da deusa Terra, e a juventude católica, vestida de verde, foi instruída não para se converter, mas para se perverter.

Caos da nova religião ambientalista ex-católica presidido por Francisco I
O ambientalismo, explica o vaticanista, nada tem a ver com o catolicismo, da mesma maneira que Al-Qaeda nada tem a ver com a paz mundial.

O JMJ 2023 ambientalista, no máximo disfarçou a revolução ecologista de católica, atribuindo dignidade pessoal aos animais, plantas e coisas como se tivessem alma espiritual.

A doutrina católica foi suprimida na prática.

E atribuindo às criaturas materiais um espírito que elas não possuem, o ambientalismo da JMJ derrubou a ordem hierárquica que põe o homem como rei da Criação por vontade divina, superior em dignidade e a quem estão submetidas às demais criaturas corpóreas.

Em lugar de por o homem no reinado que Deus quer, o rebaixou à condição de criminoso devastador do planeta.

A organização da JMJ promoveu uma dinâmica francamente satânica, visto que o diabo só pode criar tamanha desordem, ou seja, inverter especularmente a ordem intrínseca da Criação, avalia o vaticanista.

O bezerro de ouro passou a ser entronizado e adorado na JMJ de Lisboa e este ídolo é nova divindade apresentada para uma humanidade que não quer saber de Deus, de seus Mandamentos nem do profeta legislador Moisés enviado para trazer a Lei que Deus ditou, encerrou Tommaso Scandroglio.