Um trilhão de reais impagáveis para fazer ecologicamente bonito |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O Brasil precisará de R$ 1 trilhão para cumprir suas promessas de redução de emissão de carbono até 2030, segundo o Fórum Econômico Mundial e a consultoria Oliver Wyman.
O Fórum pede também que o País combata o desmatamento e imponha uma mudança de trabalho ao agronegócio.
A monstruosa promessa não paga e tal vez razoavelmente impagável foi feita pelo governo de Dilma Rousseff na hora de assinar o Acordo de Paris em 2015. O governo esquerdista apresentou como meta do Brasil reduzir em 50% as emissões de CO2 até 2030, tendo como base os níveis de 2005.
O governo Lula apresentou em setembro de 2023 um Plano de Transformação Ecológica (PTE) que “vai muito além dos cuidados com o meio ambiente”, segundo o Ministério da Fazenda.
Mas não especificou detalhes tal vez pela inviabilidade demagógica da promessa. Nesta matéria o excesso verbal é fácil e os aplausos estão garantidos se o governo é de esquerda e faz bonito para a claque ambientalista mundial.
Com o governo de Lula, as condições estão postas para que o Brasil tenha sucesso nos próximos fóruns internacionais e se arvorar em protagonista da agenda ambiental mundial com promessas que afundam o País e que não se sabe se podem se aplicar, como foi o caso das promessas de Dilma no Acordo de Paris.
Kai Keller, líder de engajamento empresarial, estratégia regional e parcerias do Fórum Econômico Mundial, se referiu à expectativa de que o governo brasileiro apresente propostas empolgantes na Conferência do Clima (COP), em novembro, em Dubai.
“Estou muito confiante de que, quando estivermos em Dubai para a COP deste ano, o Brasil terá uma narrativa atraente para contar”, disse.
No acordo de Paris, Dilma Rousseff endividou o Brasil em R$ 1 trilhão em promessas) |
O alvo primordial é o setor agropecuário, que seria o segundo maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa no País.
O principal culpado é o desmatamento, que mancharia a imagem ambiental do País nos cenáculos das esquerdas mundiais. Também é apontado como culpado o avanço da fronteira agrícola que é posto no mesmo nível do garimpo ilegal.
A indústria nacional, ao igual que os países industrializados, sae menos criticada.
O maior problema é que o mundo enfrenta uma crise de segurança alimentar e o Brasil que é um grande fornecedor global é vitimado por uma ofensiva anti-agronegócio pode reduzir os recursos alimentares de muitos milhões de habitantes da Terra.
A questão entretanto é saber de onde virá o dinheiro em cifras trilionárias para financiar o prejudicial plano verde.
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