Declaração mundial "Não há emergência climática" |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Muitos ditos “especialistas em clima” pontificam que sofremos ameaçadoras mudanças climáticas aceleradas pela humanidade e a sociedade industrial especialmente culpada das emissões de gases de efeito estufa dos últimos anos.
Essa teoria foi comprada pelos governos de quase todos os países do mundo, foi incluída no Protocolo de Kyoto e, mais recentemente no Tratado de Paris, que estabeleceram como objetivo uma redução dificilmente atingível dessas emissões.
No entanto, milhares de avalizados cientistas vem afirmando há décadas que a alteração do clima de que se fala fazem parte de ciclos normais da Terra.
Ela já ocorreu noutros períodos históricos, razão pela qual consideram desnecessárias as medidas propostas por ONGs e governos para reduzir as emissões de CO2, que é diabolizado insensatamente.
A água, o H2O, constitui o 70% dos gases estufa. Sim, água que está vaporizada nas nuvens e origina as chuvas!!!!
Por causa desta distorção dos fatos naturais, 1.609 cientistas e profissionais assinaram a mensagem urgente “Não há emergência climática” (There is no climate emergency) afirmando que a ciência climática hoje deveria ser menos política e “que as políticas climáticas deveriam ser mais científicas”.
O número de adesões está aumentando continuadamente se aproximando dos 2.000.
O documento foi reproduzido por vários órgãos de comunicação como “El Debate” de Espanha. A declaração na íntegra, incluindo os nomes dos signatários, está em PDF em CLINTEL.
Premio Nobel Dr. John F.. Clausel assinou mensagem 'Não há emergência climática' |
O manifesto é promovido pela Climate Intelligence Foundation (CLINTEL), e mostra que segundo o arquivo geológico o clima da Terra variou desde a existência do planeta, com fases naturais frias e quentes.
“A Pequena Idade do Gelo terminou em 1850, por isso não é surpreendente que estejamos agora a viver um período de aquecimento”, registra.
Destaca também que o mundo aqueceu significativamente menos do que o previsto pelo Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC), com base em modelos que a priori pretendem dizer que a causa está no homem.
Os signatários lembram que o CO2 é um gás que favorece a vegetação, que está na “base de toda a vida na Terra” e que, portanto, não é um poluente.
“Mais ainda: o CO2 é benéfico para a natureza e torna a Terra mais verde: o CO2 no ar promove o crescimento da biomassa vegetal global e é bom para a agricultura, aumentando o rendimento das culturas em todo o mundo”.
Por outro lado, a “mensagem urgente” pede o abandono das fantasias midiáticas e dos fanáticos ‘verdes’.
Ele pede o retorno a critérios científicos e aponta que o aquecimento global não aumentou os desastres naturais. A agência “Infocatólica” sublinhou o ridículo anticientífico em que quedaram os pronunciamentos ambientalistas do Papa Francisco I, inclusive em seu último documento ambientalista “Laudate Deum”.
A prova é que não há evidencias estatísticas de que furacões, inundações, secas e desastres naturais estejam a intensificar-se ou a se tornarem mais frequentes.
Em sentido contrário, afirmam que existem amplas evidências de que as medidas de mitigação de CO2 são tão prejudiciais quanto dispendiosas.
Os cientistas terminam a “mensagem urgente” dizendo que não há emergência climática alguma e, portanto, não há razão para pânico ou alarme.
“Opomo-nos firmemente, dizem, à política prejudicial e irrealista de emissões zero de CO2 proposta para 2050 [no Acordo de Paris].
Alegações de 'emergência climática' obedecem a manobras políticas e não são científicas
“Se surgirem abordagens melhores, e elas certamente surgirão, temos tempo suficiente para refletir e reajustar.
“O objetivo político global deve ser a ‘prosperidade para todos’, fornecendo energia fiável e acessível em todos os momentos.
“Numa sociedade próspera, homens e mulheres são bem educados, as taxas de natalidade são proporcionadas e as pessoas preocupam-se com o seu ambiente.”
Entre os signatários estão os ganhadores do Prêmio Nobel Ivar Giaever e John F. Clauser.
Esta declaração reuniu uma grande variedade de cientistas de todo o mundo.
A Climate Intelligence Foundation considera que o conhecimento e experiência expressa na “mensagem urgente” Não há emergência climática são “indispensáveis para alcançar uma visão equilibrada, imparcial e competente das alterações climáticas”.
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