Prejudicam a saúde e à natureza, disse Tribunal |
A Compagnie du Vent, filial da grande empresa de eletricidade GDF-Suez, também foi condenada a pagar indenizações e vai recorrer.
A sentença causou rebuliço nas fileiras ambientalistas, e segundo o jornal “Le Monde”, poucas sentenças foram tão consultadas, copiadas e analisadas em toda a França.
Pois as queixas contra as torres eólicas estão se fazendo ouvir pelo país inteiro, enquanto cientistas e economistas criticam seu custo e real utilidade.
Para moradores, torres eólicas estragaram o meio ambiente original |
Na realidade a produção de energia elétrica dessas imensas hélices está muito abaixo do prometido, e os danos à população e ao meio-ambiente estão ficando intoleráveis para as populações atingidas.
Os autoproclamados defensores “verdes” apareceram, mas para agir contra o meio-ambiente!
“É uma decisão alucinante, disse o advogado ambientalista Alexandre Faro. Eu acho que eles não ganharão na segunda instância, ainda que seja só pelo mau precedente que uma decisão dessas pode criar”.
Os castelões de Flers invocaram ante o Tribunal de Montpellier os danos sonoros e visuais que sofre a população, assim como “a total desnaturação da paisagem bucólica e campestre”.
Esses argumentos são muito do agrado dos ambientalistas e deveriam conquistá-los.
Mas não! A utopia “verde” quer uma coisa diferente da que promete.
E o ambientalismo caiu encima dos defensores da natureza.
As dez torres eólicas implantadas a 40 km de Amiens não serão desmontadas enquanto o apelo não for julgado.
O castelo de Flers existe há séculos bem encaixado na natureza. Mas, as torres do ambientalismo estragaram o meio ambiente. |
As ventanias e os assovios produzidos pelos movimentos das pás desses moinhos de tamanho monstruoso são claramente audíveis e estragam a vida outrora tranquila da cidadezinha de Flers.
Elas atingem 110 metros de altura e emitem um flash luminoso a cada dois segundos, dia e noite.
Os juízes do Tribunal viram nisso um fator gerador de “tensão nervosa” entre os habitantes. Voltando ao castelo após a restauração, “parecia um verdadeiro jogo de fogos”, disse a castelã Ingrid Wallecan.
De fato, a Companhia do Vento consultou os vizinhos, porém ninguém sabia ao certo as consequências reais desses imensos engenhos. No máximo tinham ouvido falar positivamente na TV.
Agora estão imersos no pesadelo. Os políticos locais estão contentes com o lucro adicional proporcionado pelas torres eólicas.
A empresa GDF Suez, dona da Compagnie du Vent, é o segundo maior grupo de energia do Mundo. Também é a maior empresa de serviços públicos do Mundo. No Brasil é a controladora da Tractebel e líder do consórcio para construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, Estado de Rondônia. Portanto, trata-se de uma vitória importante.
ResponderExcluirIsso é vergonhoso para a humanidade. Que tremenda falta de imaginação. Ainda não deram conta que esse sistema de hélices para captação das energia dos ventos, se tecnologia for, foi inspirada nos moinhos de ventos de Cervantes, portanto mais medieval não existe.
ResponderExcluirPorque não usam o sistema de Jaques Yves Cousteau???
http://pt.cyclopaedia.net/wiki/Turbovoile-de-Cousteau