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domingo, 29 de setembro de 2024

China bate recordes de intoxicação pelo quarto ano consecutivo

Termoelétricas queimam mais carvão que todas suas equivalentes no resto do mundo
Termoelétricas queimam mais carvão que todas suas equivalentes no resto do mundo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







As emissões de dióxido de carbono da China (CO2) completaram mais um ano em alta e o país pode ter alcançado seu pico de emissão em 2023, sete anos antes do ano projetado, mostrou relatório do geógrafo finlandês Lauri Myllyvirta de repercussão nacional e internacional, segundo já noticiou a “Folha de S.Paulo”. 

Myllyvirta é fundador do Centro de Investigação em Energia e Ar Limpo de Helsinque e especialista em China do think tank nova-iorquino Asia Policy.

Há quatro anos o ditador Xi Jinping trombeteou na Assembleia Geral da ONU que: “Nosso objetivo é alcançar a neutralidade de carbono antes de 2060”.

Foi mais um gigantesco blefe engolido entusiasticamente pela diplomacia e pela mídia ocidental.

O geógrafo só constatou em 2021 que “Pequim havia atingido o pico em 2012”, pela manutenção das políticas de aumento de usinas de carvão.

“Precisamos deixar de aprovar novas centrais a carvão, deixar de construí-las”, disse ele.

Geógrafo Lauri Myllyvirta a China deve parar de aprovar termoelétricas
Geógrafo Lauri Myllyvirta a China deve parar de aprovar termoelétricas
O ministério chinês para redução de emissões neste ano e no próximo reafirma, contra os fatos, que a China está fazendo tudo para acabar com uma situação que, do ponto de vista ecologista, e simplesmente humanitário, é desastroso.

O sinal dado foi aplaudido até por Myllyvirta como “bastante positivo”, embora a China nunca cumpra suas belas agendas.

Essas são mais concebidas em função da propaganda e da desmoralização das economias ocidentais.

Alguma diminuição da queima de carvão pode ser registrada por caausa da decadência da produção industrial e da menor atividade na construção civil, dos últimos anos.

Mas o geólogo encerra o relatório com “um grande ponto de interrogação”, sobre o que pode acontecer porque há “visões amplamente divergentes” sobre o que a China fará visto seu longo histórico de falsos testemunhos.


domingo, 15 de setembro de 2024

Setor eólico fecha portas no Brasil

Afetados por parques eólicos relatam impactos danosos na saúde e no meio ambiente
Afetados por parques eólicos relatam impactos danosos na saúde e no meio ambiente
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Em Jacobina, na Bahia, Adilson Jordão, 33, hoje entrega produtos da chinesa Shopee para poder arcar com suas despesas após ser demitido da Torres Eólicas do Nordeste (TEN), joint venture entre a brasileira Andrade Gutierrez e a americana GE.

A TEN demitiu, em junho de 2023, 500 funcionários por falta de demanda. Adilson foi um deles teve que se resignar a um emprego que lhe rende a terceira parte em dinheiro e sem benefícios trabalhistas.

A empresa criada em função do futuro da “energia renovável” ficou reduzida a 50 empregados.

O caso informado pela “Folha de S.Paulo” não é isolado. As indústrias eólicas vivem seu pior momento em décadas no país, escreve esse jornal.

A Aeris Energy, produtora de pás eólicas, por exemplo, demitiu mais de 1.500 funcionários que trabalhavam em Pecém, no Ceará, também por falta de demanda.

A empresa encerrou o contrato com a europeia Siemens Gamesa. Aliás essa empresa também suspendeu suas operações em Camaçari, na Bahia. E a GE já tinha adotado o mesmo caminho em 2022.

A indústria eólica que se jogou atrás de uma utopia agora vê que cai a construção de novos parques eólicos.

Edna Pereira mostra as caixas dos remédios que usa continuamente
Edna Pereira mostra as caixas dos remédios que ficou obrigada a usar continuamente
com a saúde prejudicada pelos aerogeradores
Como no mundo todo, o setor eólico gerador dessa “energia alternativa” nasceu no Brasil impulsionado por leilões públicos organizados pelo Ministério de Minas e Energia e pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

Os preços eram favoráveis porque definidos pelo governo em leilões com contrato de 20 anos. Assim alavancados os parques eólicos atingiram um recorde de acréscimo de capacidade instalada produzindo irrealmente.

Quando foi instalado o mercado livre de preços ninguém vendeu contrato e em 2023 e 2024 [os contratos] não estão chegando. A realidade bateu na utopia.

A primeira iniciativa do ministério de Minas e Energias do novo governo petista foi reverter o cenário livre e natural.

Segundo a BNEF, organização de pesquisas sobre transição energética da Bloomberg, o Brasil atingiu em 2023 o, totalizando 4,98 GW (gigawatts) . Nos próximos quatros anos, porém, a tendência é ladeira abaixo, chegando a apenas 1,4 GW adicionados em 2027.

Turbinas eólicas no mar acabam com a pesca
Turbinas eólicas no mar acabam com a pesca
James Ellis, chefe de pesquisa da BNEF na América Latina, afirma sua empresa foi a que mais entregou aerogeradores no Brasil em 2023 (2,2 GW), mais de 40% do total instalado no país. A empresa, porém, não está nem um pouco satisfeita com o atual momento do setor.

Uma das causas dessa crise foi a repetição do esquema de subsídios e vantagens comerciais desta vez dadas a instaladores de placas solares, ainda considerando que esses importam quase 100% dos componentes da China.

Enquanto não vem uma solução imediata, se as estrangeiras estão indo embora, e as empresas brasileiras procuram uma tábua de salvação no mercado internacional.


domingo, 1 de setembro de 2024

Florida suprime política ambientalista

Ron DeSantis, governador da Florida, baniu leis ecologistas
Ron DeSantis, governador da Florida, baniu leis ecologistas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Nos EUA, a maioria dos líderes do também maioritário partido republicano não acredita nos blefes da “mudança climática”.

Um dos mais recentes exemplos foi dado pelo governador da Florida assinando uma lei que remove da política de seu estado a preocupação pelas alterações climáticas, noticiou “RFI”.

A lei também encerra programas destinados a incentivar as energias renováveis e as supostas medidas de conservação ecológica. Na Florida se verificam muitos fenômenos climáticos desde que é conhecida quando foi descoberta pelos primeiros exploradores espanhóis no século XVI.

A nova lei foi assinada pelo Governador Ron DeSantis, e exime o estado da Florida de ter em conta as alterações climáticas na sua política energética.

O governador falou sem rodeios: “Impediremos a instalação de turbinas eólicas nas nossas praias, manteremos gasolina nos nossos tanques e rejeitaremos o programa dos ambientalistas radicais”.

A lei que proíbe a construção de turbinas eólicas também revoga os subsídios para incentivar a poupança de fontes de energia tradicionais para substitui-las pelas ditas “energias renováveis”.

As autoridades públicas já não são obrigadas a adquirir veículos elétricos ou a utilizar produtos ecológicos.

A Flórida, entretanto, sofre todo ano fenômenos climáticos ou hidrológicos de grandes dimensões, entre os quais crescimento temporário do nível das águas e furacões com frequência muito violentos.

Porém, a maioria dos habitantes do estado entendem que esses são fenômenos naturais próprios da região provocados por singularidades físicas que existem desde todo e sempre, registrados desde a chegada dos primeiros descobridores e missionários espanhóis no século XVI.

Geografia e climatologia favorecem eventos conhecidos desde que a civilização chegou à Florida
Geografia e climatologia favorecem eventos conhecidos desde que a civilização chegou à Florida
Essa certeza dos residentes força os políticos a adotá-la contrariando a pressão da mídia, grupos ambientalistas radicais, governo federal, órgãos internacionais e até encíclicas do Papa Francisco I, em geral não lidas pelos católicos.

Por isso, a decisão do governador da Florida não foi nova para a maioria dos habitantes. Talvez fez rasgar as vestes a ecologistas, enganados ou fanáticos, do exterior, ou frequentadores das assembleias da ONU ou promovidas pelo Vaticano no atual pontificado.

Em 2023, o governador recusou 346 milhões de dólares oferecidos pela administração federal chefiada pelo presidente Biden, supostamente para ajudar os residentes a tornar as suas casas mais eficientes em termos energéticos.

Obviamente, a Casa Branca e os legisladores do Partido Democrático, sempre propenso a adotar as causas das esquerdas, criticaram fortemente a nova lei da Flórida. Como se não existisse democracia e regras específicas para lidar com casos do gênero dentro da lei.

A porta-voz do executivo federal, Karine Jean-Pierre vituperou a nova legislação como uma “vergonha”.

“As alterações climáticas são um facto indiscutível”, disse Frederica Wilson, representante da Florida na Câmara dos Representantes do Congresso nacional, como se não houvesse centenas e milhares de cientistas e especialistas que contestam abertamente os blefes e enganos em que se baseiam os alarmismos ecologistas.