O sono da razão produz monstros, adaptação. Francisco de Goya y Lucientes (1746-1828), Museu del Prado |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Morreremos de sede ou afogados?
Globalmente super-aquecidos ou congelados?
Ilhas somem, ursos morrem e icebergs imensos avançam?
Asteroides, supervulcões e pandemias vão nos extinguir?
A Terra não suporta tanto ser humano?
Temos que suprimir bilhões?
Sacrificaremos as crianças?
Não comer carne, mas insetos?
Os transgênicos, OGM, nos envenenam?
As espécies estão se extinguindo?
Animais, plantas e Terra têm direitos humanos?
O lixo nos invade?
Os combustíveis, petróleo, gás, se esgotam?
Taxar, lockdown, proibir, mais lockdown, mais regulamentos ... para 'salvar o clima'!?
Em 2014, os primeiros dados incompletos eram extraordinários |
Mas os inesgotáveis alarmistas verdes fingiram ignorar e com toda sua ciência continuam pressagiando a desertificação da Amazônia e do mundo.
A Amazônia desmente mito ecologista da Terra se desertificando por falta de água doce
Aquífero descoberto no Norte seria o maior do mundo. Catastrofistas silenciam.
Amazônia tem “oceano subterrâneo” de água doce
Água doce, recurso escasso? Suas reservas subterrâneas poderiam sepultar a superfície terrestre
A reserva de água tem volume de cerca de 160 trilhões de metros cúbicos. A estimativa foi de Francisco de Assis Matos de Abreu, professor da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Abreu disse à Agência Fapesp que “a Amazônia transfere, na interação entre a floresta e os recursos hídricos, associada ao movimento de rotação da Terra, cerca de 8 trilhões de metros cúbicos de água anualmente para outras regiões do Brasil (Abreu comenta o que se convencionou chamar rios voadores).
“Essa água, que não é utilizada pela população que vive na região, representa um serviço ambiental colossal prestado pelo bioma ao país, uma vez que sustenta o agronegócio brasileiro e o regime de chuvas responsável pelo enchimento dos reservatórios produtores de hidreletricidade nas regiões Sul e Sudeste do país”.
O volume é 3,5 vezes maior do que o do Aquífero Guarani, escreveu Lara Mesquita.
Enquanto ia sendo mensurado, o aquífero recebeu diversos nomes, se adotando hoje o de Sistema Aquífero Grande Amazônia. |
O Aquífero Amazônia só no Brasil se estende por 2 milhões de quilômetros quadrados (estimativa) mas continua nos países vizinhos Bolívia, Equador, Peru, Colômbia e Venezuela.
De acordo com a equipe, a [nova] reserva subterrânea representa mais de 80% do total da água da Amazônia.
A água dos rios amazônicos, por exemplo, representa somente 8% do sistema hidrológico do bioma. As águas atmosféricas têm esse mesmo percentual de participação.
O conhecimento sobre esse “oceano subterrâneo” ainda é escasso.
Precisa ser aprimorado tanto para avaliar a possibilidade de uso para abastecimento humano, como para preservá-lo em razão de sua importância.
Os trabalhos sobre o Aquífero da Amazônia foram iniciados há apenas 10 anos, explica Mar sem fim
O estudo indicou que está situado em meio ao cenário de uma das mais belas praias fluviais do país.
Ele teria um depósito de água doce subterrânea com volume aproximado de 86,4 trilhões de metros cúbicos.
Denominado pelo pesquisador como Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga), ele começou a ser formado a partir do período Cretáceo, há cerca de 135 milhões de anos.
A ANA, Agência Nacional Águas, confirmou em 2019 que o aquífero Alter do Chão (nome anterior mudado para evitar confusões), que já era conhecido dos cientistas, é o maior do mundo.
“Em nenhum outro lugar ela é tão farta. Tirando as geleiras, um quinto da água doce existente no mundo está na Amazônia. Parece muito, mas os rios e lagos do lugar concentram só a parte visível desse tesouro.”
Os dois máximos aquíferos no Brasil o Grande Amazônia e o Guarani
“Debaixo da terra existem lagos gigantes, de água potável, chamados aquíferos. Até agora, o maior do planeta era o Guarani.
“Mas, um grupo de pesquisadores acaba de revelar que o aquífero Alter do Chão, que se estende pelo Amazonas, Pará e Amapá, é quase duas vezes maior.
“Isso representa um volume de água de 86 mil quilômetros cúbicos. Se comparado com o Guarani, por exemplo, ele tem em torno de 45 mil quilômetros cúbicos”, explicou Milton Mata, geólogo da UFPA.
Uma das limitações para a utilização da água disponível é a precariedade do conhecimento sobre suas características.
Falta obter informações sobre a qualidade da água do reservatório para identificar se é apropriada para o consumo.
De acordo com Ingo Daniel Wahnfried, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), um dos principais obstáculos para estudar o Aquífero Amazônia é a complexidade do sistema.
O reservatório é composto por grandes rios, com camadas sedimentares de diferentes profundidades.
Diferentemente do Aquífero Guarani, acessível apenas por suas bordas, as áreas do Aquífero Amazônia são permanentemente livres.
Segundo o pesquisador, a água subterrânea é amplamente distribuída e disponível na Amazônia. No estado do Amazonas 71%, dos 62 municípios, utilizam água subterrânea (não do aquífero) como a principal fonte de abastecimento público.
Já, dos 22 municípios do Estado do Acre, quatro são totalmente abastecidos com água subterrânea, concluiu Mar sem fim.
Entretanto, acrescentamos nós, uma propaganda gravemente atentatória contra o Brasil e contra a verdade da natureza quer barrar o progresso na região Amazônica tão dotada pela Providencia Divina, e favorecer uma vida miserabilista e tribal.
Fanatismo da Teologia da Libertação e do comuno-tribalismo.
Infográfico comparativo dos aquíferos Alter do Chão e Guaraní |
E ela o fez de novamente por ocasião de uma descoberta que nos enche de satisfação.
Ainda não ouvimos dizer que esta nova riqueza natural tenha causado alegria nos arraias do ambientalismo catastrofista, dos ecolo-fanáticos ou dos comuno-missionários.
Trata-se de uma jazida fabulosa... de água doce!
Mas como? Esses “verdes” não estão preocupados sinceramente com a falta de água doce que, segundo eles, ameaça o futuro do planeta?
Eles não deveriam ser então os primeiros a manifestar alívio e distensão para as suas preocupações com a descoberta?
Silêncio incomodado, burburinhos – talvez a Terra seja uma “cética” –, e voltam ao realejo: a Amazônia e o planeta vão desertificar, etc., etc.
Deixemos de lado esse pessimismo e vejamos a boa notícia:
Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), segundo informou Ultimo Segundo, descobriram o que seria o maior aquífero do mundo.
A imensa reserva subterrânea sob os Estados do Pará, Amazonas e Amapá tem o nome provisório de Aqüífero Alter do Chão ‒ em referência à cidade de mesmo nome, centro turístico perto de Santarém.
“Temos estudos pontuais e vários dados coletados ao longo de mais de 30 anos que nos permitem dizer que se trata da maior reserva de água doce subterrânea do planeta.
Lago Superior na América do Norte em foto da NASA:
superfície do maior lago de água doce do mundo
é cinco vezes menor que o aquífero descoberto no Norte
“É maior em espessura que o Aquífero Guarani, considerado pela comunidade científica o maior do mundo”, assegura Milton Matta, geólogo da UFPA.
A capacidade do aqüífero não foi ainda inteiramente estabelecida. Os dados preliminares indicam que ele possui uma área de 437,5 mil quilômetros quadrados e espessura média de 545 metros. “É menor em extensão, mas maior em espessura do que o Guarani.”
Observamos que o maior lago do mundo é o Lago Superior, na fronteira dos EUA com o Canadá. Ele tem uma superfície de 82 mil quilômetros quadrados e uma profundidade média de 149 metros.
O novo aquífero, portanto, supera em cinco vezes a superfície do maior lago de água doce do mundo e em 3,65 vezes a sua profundidade média.
Veja novos dados em: Amazônia tem “oceano subterrâneo” de água doce
Também: A Amazônia fala pesado e desmente o ecologismo alarmista
O Mar Cáspio, considerado lago, porém de água salgada, com seus 371 mil quilômetros quadrados, também fica atrás. Como também uma porção de outros mares de água salgada famosos e cheios de história.
Estima-se que o Aquífero Guarani contenha 45.000 quilômetros cúbicos de água ou 45 quatrilhões de litros (4512 litros).
Porém, o Aquífero Alter do Chão contém por volta de 150 quatrilhões de litros, o que daria para abastecer o planeta por pelo menos 250 anos, segundo o professor do Instituto de Geociência da UFPA Francisco Matos.
Matta, prossegue a informação, cita a porosidade da rocha em que a água está depositada como um dos indícios do potencial do reservatório.
“A rocha é muito porosa, o que indica grande capacidade de reserva de água. Além do mais, a permeabilidade ‒ a conexão entre os poros da rocha ‒ também é grande.”
Segundo ele, apesar de as dimensões da reserva não terem sido mapeadas, sai do aquífero a água que abastece 100% de Santarém e quase toda Manaus. “A vazão dos poços perfurados na região do aquífero é outro indício de que sua reserva é muito grande”, afirma Matta.
Lago Baikal na Rússia:
maior lago de água salgada do mundo
tem menos água que o aquífero do Norte brasileiro
Para o geólogo Ricardo Hirata, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, a comparação com o Guarani é interessante como referência, mas complicada.
“O Guarani é um aquífero extremamente importante para o Brasil e para a América Latina, mas não é o maior do mundo. Há pelo menos um aquífero, na Austrália, que é maior que o Guarani”, contesta.
Se havia dúvidas sobre onde está o maior aquífero do mundo, o novo achado as resolve verdadeiramente pelo lado mais profundo.
Os radicais do ecologismo manifestarão pelo menos um pouco de agrado com esta descoberta?
Porão de lado, ainda que passageiramente, suas habituais profecias sombrias e seu ceticismo crônico sobre o futuro da Terra, de nossa civilização e do nosso Brasil?
Rio Amazonas, vista aérea de um aspecto |
Por vezes chega-se ao paroxismo de anunciar que a Amazônia caminha à desertificação. E num extremo de descontrole, alguns exacerbados espalham o pânico irracional de a Terra toda transformada num planeta desértico como Marte ou a própria Lua.
Visando atemorizar, muitas vezes manipula-se fatos restritos a uma região, astuta e indevidamente estendidos a todo o planeta com insinuações, jogos de palavras, imagens, ou falta de respeito pelo leitor.
Outras vezes se apela a fenômenos temporários, sazonais ou cíclicos que com as mesmas astúcias são extrapolados para um futuro remoto ou indefinido sempre catastrófico.
Cientistas ponderados se empenham em refutar esses alarmismos.
Mas, também a própria natureza e o desinteressado trabalho humano se encarregam de desmentir os boatos de origem ideológica.
Rio Amazonas, visto desde satélite |
Entre os mais recentes desmentidos da natureza ao rumor da água doce que está acabando e da Amazônia que está virando um novo Saara, está a descoberta de, nada mais e nada menos, um outro Amazonas correndo embaixo do já conhecido maior rio do mundo!
Eis a informação reproduzida por UltimoSegundo em 25/08/2011 e que dispensa comentário:
Rio de 6 mil km é descoberto embaixo do Rio Amazonas
Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros.
Os dois cursos d’água têm o mesmo sentido de fluxo ‒ de oeste para leste ‒, mas se comportam de forma diferente.
A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo.
Fluidos que se movimentam por meios porosos ‒ como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica ‒ costumam produzir sutis variações de temperatura.
Com a informação térmica fornecida pela Petrobras, os cientistas Valiya Hamza, da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional, e a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, identificaram a movimentação de águas subterrâneas em profundidades de até 4 mil metros.
O dados do doutorado de Elizabeth, sob orientação de Hamza, foram apresentados na semana passada no 12.º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio.
Em homenagem ao orientador, um pesquisador indiano que vive no Brasil desde 1974, os cientistas batizaram o fluxo subterrâneo de Rio Hamza.
Características
A vazão média do Rio Amazonas é estimada em 133 mil metros cúbicos de água por segundo (m3/s). O fluxo subterrâneo contém apenas 2% desse volume com uma vazão de 3 mil m3/s ‒ maior que a do Rio São Francisco, que corta Minas e o Nordeste e beneficia 13 milhões de pessoas, de 2,7 mil m3/s.
Infográfico publicado junto com a informação citada
Para se ter uma idéia da força do Hamza, quando a calha do Rio Tietê, em São Paulo, está cheia, a vazão alcança pouco mais de 1 mil m3/s.
As diferenças entre o Amazonas e o Hamza também são significativas quando se compara a largura e a velocidade do curso d’água dos dois rios.
Enquanto as margens do Amazonas distam de 1 a 100 quilômetros, a largura do rio subterrâneo varia de 200 a 400 quilômetros.
Por outro lado, a s águas do Amazonas correm de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo do local. Embaixo da terra, a velocidade é muito menor: de 10 a 100 metros por ano.
Há uma explicação simples para a lentidão subterrânea. Na superfície, a água movimenta-se sobre a calha do rio, como um líquido que escorre sobre a superfície.
Nas profundezas, não há um túnel por onde a água possa correr. Ela vence pouco a pouco a resistência de sedimentos que atuam como uma gigantesca esponja: o líquido caminha pelos poros da rocha rumo ao mar.
P.S.: pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) fizeram uma outra descoberta de água doce que superaria a do rio Hamza. Dedicaremos próximo post a esse feliz achado.
Entre os medos espalhados por um ecologismo enganador estão os do fim da água doce e os de uma desertificação planetária.
De acordo com a essa montagem demagógica, o mundo, inclusive a Amazônia, estariam a caminho de virar um imenso Saara, por culpa da ‘infausta’ obra do homem!
Descendo, contudo, à realidade, recente mapa geológico elaborado por cientistas britânicos mostra que a África descansa sobre uma “descomunal reserva de água subterrânea” cujos maiores aquíferos ficariam no norte, quer dizer, debaixo do Saara, informou o diário “ABC” de Madri.
O volume total de água sob a superfície atingiria meio milhão de quilômetros cúbicos ou 500 quatrilhões de litros, quantidade suficiente para alimentar a cidade de São Paulo durante 4.453 anos sem levar em conta a reposição do aquífero.
Água das Cataratas Victoria parece quase nada ao lado dos aquíferos mapeados |
Alguns poços já podem ser explorados com mínimo investimento, pois a água se encontra a apenas 25 metros de profundidade.
A exceção é a Líbia, onde os aquíferos se encontram a partir de 250 metros. Neles seria necessária uma infraestrutura mais cara e complexa.
Cerca da metade dessas colossais reservas encontram-se na Líbia, na Argélia e no Chade, coincidindo com boa parte do deserto do Saara, explicou Alan MacDonald, o geólogo que liderou a investigação.
“Estas grandes jazidas de água não só poderiam aliviar a situação de mais de 300 milhões de africanos que agora não dispõem de água potável, mas também melhorar a produtividade das plantações”, disse o especialista do instituto científico British Geological Survey.
O trabalho final foi publicado com o título “Quantitative maps of groundwater resources in Africa” em “Environmental Research Letters”.
Ver PDF AQUI.
Participaram do trabalho especialistas do University College de Londres e se tratou da primeira investigação de todas as reservas de águas subterrâneas mapeadas do continente.
Os especialistas aproveitaram também os planos hidrológicos elaborados por diversos países e os resultados de 283 estudos regionais prévios.
300 milhões de africanos poderão ter resolvida a falta de água potável e para irrigação |
Esses aquíferos não acumulam água de chuva filtrada através da terra, mas remontam a cerca de 5.000 anos, época em que o Saara era formado por hortos, com numerosos lagos e vegetação de savana.
Os aquíferos do Saara não são os únicos na África. Os geólogos acharam grandes jazidas na costa da Mauritânia, do Senegal, da Gâmbia, em parte da Guiné-Bissau e do Congo, bem como na região partilhada entre Zâmbia, Angola, Namíbia e Botsuana.
“No Chifre da África há aquíferos menores, mas em quantidade suficiente para o consumo humano e não seria caro explorá-los por meio de poços. Além do mais, não seria necessário investir no tratamento da água, porque sua qualidade é muito boa”, esclareceu MacDonald.
O especialista observou que embora esses sistemas possam sustentar 300 milhões de pessoas, seria prudente explorá-los com certos limites.
“Na maioria da África as precipitações não são suficientes para recompor os aquíferos, por isso eu recomendaria não tirar uma quantidade de água maior que a recarregada a cada ano pela chuva”, acrescentou.
Trata-se de um conselho de bom senso palmar.
O hidrólogo Tamlin Pavelsky da Universidade da Carolina do Norte com imagens de satélite Landsat constatou que superfície de água doce é 44% maior do que se dizia. |
O temor de uma quimérica desertificação da Terra que seria precedido por um esgotamento da água doce em consequência da atividade humana ficou gravemente esvaziado.
A manipulação demagógica até servira de pretexto para uma Campanha da Fraternidade da CNBB, que apresentava a água doce como um bem “cada vez mais raro, escasso e caro”.
Cfr.: Água doce, recurso escasso? Suas reservas subterrâneas poderiam sepultar a superfície terrestre . Também: água doce
O estudo da Departamento de Pesquisas Geológicas da Universidade da Carolina do Norte, constatou que a superfície de rios e riachos — dos caudalosos aos mais ínfimos, excetuando-se apenas aqueles congelados — é de 773 mil quilômetros quadrados.
O hidrólogo Tamlin Pavelsky da Universidade da Carolina do Norte e equipe estudando in loco os rios do Alaska. |
“Mostramos que a área global da superfície dos rios é de 773 mil quilômetros quadrados, até 44% maior do que estimativas espaciais anteriores”, explicou o geógrafo Tamlin Pavelsky, professor de hidrologia global da Universidade da Carolina do Norte, citado pela “Folha”.
Embora o aumento do tamanho da superfície dos rios seja impressionante, os volumes subterrâneos de água doce são ainda muito maiores.
Por isso o estudo sublinha que descobrir água doce de forma mais abundante até que não é o mais importante.
O estudo mostra que a rede fluvial tem um papel maior no controle ambiental da Terra.
O trabalho aponta que as superfícies dos rios desempenham grande papel na emissão de CO2 para a atmosfera, como aliás é próprio das grandes massas aquáticas. Por exemplo, dos oceanos que representam o 71% da superfície terrestre.
A liberação de gases pelos rios na atmosfera equivalem a um quinto do total das emissões combinadas da queima de combustíveis fósseis e da produção de cimento do globo.
Os rios, portanto, têm um notório papel controlador do calor terrestre, fato que o simples leigo pode constatar nas agradáveis ribeiras dos rios.
Lançamento na diocese de Apucarana da Campanha ecumênica da Fraternidade 2016 sobre o uso da água com as cores LGBT |
No ano seguinte, o químico ambiental Peter Raymond, professor de Ecossistemas Ecológicos da Universidade de Yale, fez uma estimativa ainda maior (536 mil quilômetros quadrados).
“Ambos os estudos foram limitados pela falta de observações diretas da superfície total dos rios, pelas incertezas estatísticas dos métodos aplicados e por conta da variabilidade regional da geometria hidráulica”, apontou o geógrafo George Allen, da Universidade Texas A&M.
Neste último estudo foram utilizados dados de satélite com uma abordagem estatística capaz de produzir uma medição mais precisa.
Foi utilizado um banco de dados de 3.693 estações que medem variações de volumes de rios pelo mundo.
“Adquirimos 7.376 imagens de satélite, capturadas durante meses. Aplicamos técnicas de processamento de imagens para classificar os rios e medir a localização e a largura”, explicou Tamlin Pavelsky, professor de hidrologia global da Universidade da Carolina do Norte, responsável pelo trabalho.
Rio da Prata visto do Uruguai.
A simples observação refuta os pânicos sobre a água doce
No total, o banco de dados acumulou mais de 58 milhões de medições, sendo 2,1 milhões de quilômetros lineares de rios com pelo menos 30 metros de largura em sua vazão média anual. Na conta também entraram 7,6 milhões de lagos, reservatório ou canais conectados à rede fluvial.
O resultado, assaz mais preciso, forneceu o dramático – e aliás, muito positivo – aumento da superfície de rios e lagos de água doce.
Desta forma o pânico demagógico sobre um quimérico perigo de esgotamento da água doce por culpa da civilização humana sofreu mais uma grave desqualificação.
O prof Steve Jacobsen trabalhando no Departamento de Ciências Terrestres e Planetárias da Northwestern University |
Um dos mais profundos se encontra a mais de mil quilômetros de profundidade, segundo noticiou “Atlantico”.
“Se esse oceano não se encontrasse nessa profundidade nós ficaríamos submersos”, explicou Steve Jacobsen da Northwestern University, num artigo publicado pela revista Lithos.
“Isso implica a presencia de uma reserva de água no planeta muito maior do que se pensava antes”, sublinhou.
Infográfico de 'O Globo' na época da descoberta. O jornal lamentou a falta de participação de cientistas brasileiros |
Os pesquisadores estudaram com microscópio infravermelho as impurezas do diamante e identificaram uma prova inequívoca da existência desses oceanos, segundo Steve Jacobsen.
Na hora de analisar a profundidade na qual teria se formado dito diamante, a composição dos materiais pedia temperaturas e pressões muito elevadas, características da parte mais profunda do manto terrestre, camada da Terra localizada entre a crosta e núcleo terrestres, com profundidades que vão de 30 km até 2.900 km e onde as temperaturas podem atingir os 2.000º.
O estudo agora publicado. |
Nele os cientistas identificaram “a assinatura da água” que só poderia estar nessa profundidade.
Por isso eles acreditam ter a prova de que o ciclo da água da terra é bem maior do que se conhecia até agora e vai até essa profundidade do manto terrestre.
Segundo Steve Jacobsen a descoberta traz dados “sobre a origem da água no planeta e sugere que essa água já existia no momento em que a terra foi formada”.
“Ignoramos como a água foi ter numa tal profundidade. Ela teria podia chegar até o manto por causa do movimento das placas tectônicas primitivas”, disse o cientista.
Steve Jacobsen acha que esses oceanos submersos explicam por que a Terra é o único planeta conhecido que possui placas tectônicas.
O banzé ecologista forjando o perigo inexistente de a água acabar nada tem a ver com a natureza, mas é propaganda psicológica para impor teses radicais socialo-anarquistas contra a ordem humana.
"Chuva sólida": mais um progresso tecnológico que esvazia alarmismo |
A culpa é sempre da civilização ocidental, de seus progressos e de seu “consumismo”.
Se chover torrencialmente e vales, cidades, países forem alagados, a culpa é do aquecimento global provocado pelo homem, e a civilização ocidental é a grande responsabilizada.
Também a irrigação sofre do mesmo apriorismo ideológico dos “verdes” e seus acólitos, pois tal recurso conduz – por culpa do homem ocidental ávido de consumo – a um desperdício de água que provocaria desequilíbrio no planeta.
Entrementes, estes e outros chavões anticivilização passam por desmentidos ou são minimizados ora pela natureza, ora pelos avanços tecnológicos.
"Chuva sólida": o polímero antes e depois de absorver a água |
Foi batizado de “chuva sólida”.
Trata-se de um pó que absorve enorme quantidade de água e depois a vai liberando aos poucos, permitindo que as plantas sobrevivam durante o período de estiagem.
O material superabsorvente é um polímero criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nos anos 1970.
Bastam 10 gramas para absorver um litro de água.
Originariamente foi utilizado na fabricação de fraldas. O químico mexicano Sérgio Jesus Rico Velasco desenvolveu uma versão do polímero que pode ser misturada no solo para reter a água.
"Chuva sólida": comparação milheiral com e sem o polímero na terra |
O governo daquele país concluiu que a colheita poderia ser ampliada em até 300% com a sua utilização.
Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, “o produto encapsula a água e pode durar de 8 a 10 anos no solo”.
Trata-se de um produto natural que não prejudica o solo, inclusive pode ser usado durante vários anos. Não é tóxico e ao se desintegrar é assimilado pelas plantas.
A quantidade recomendada é de 50 kg/ha, mas a “chuva sólida” ainda cara poderá cair de preço se fabricada em escala.
Mas nem todos estão convencidos de que a Chuva Sólida seja uma solução para a seca. A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, critica o produto e recomenda outro, aliás, bem conhecido: lascas de madeira, que produzem o mesmo efeito e bem mais barato.
"Chuva sólida": o produto comercializado |
Com efeito, o engenho humano pode amenizar ou solucionar problemas que o catastrofismo verde agita com estardalhaço a fim de indispor a opinião pública contra a vida civilizada no planeta.
Na luta entre o bom senso e a ideologia neocomunista, esta anda sempre à procura de pretextos para ocultar seus sinistros desígnios.
O óxido de grafeno permite criar membranas altamente eficientes e econômicas para dessalinizar a água do mar. |
“Verdes”, mas também alumbrados das esquerdas e Campanhas da Fraternidade, entre outros, ficavam martelando que a água doce escasseia, é rara e cara. E jogavam a culpa na civilização moderna, que a usaria inescrupulosamente.
A ficção vem acompanhada de ilustrações propagandisticamente aterradoras e projeções para um futuro que nenhum dos homens hoje vivos poderá conferir.
Porém, o bom senso e a ciência objetiva falavam outra linguagem: água há à vontade no planeta. E se ela vier a faltar, a inteligência que Deus deu ao homem aí está para resolver os problemas até nas regiões naturalmente mais secas.
Mais de 70% da superfície do planeta está coberta pela água salgada dos mares. Ela não poderia ser dessalinizada e aproveitada?
A dificuldade consistia em que as técnicas para dessalinizar em grande escala são caras.
Agora, pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, excogitaram uma ‘peneira’ de grafeno que remove o sal da água do mar a baixo custo. A invenção, segundo a BBC, tem o potencial de ajudar milhões de pessoas sem acesso direto à água potável.
Os resultados da pesquisa foram divulgados na renomeada publicação científica Nature Nanotechnology.
O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, como o diamante e o grafite, mas muito fácil e barato de produzir.
Seu derivado químico, o óxido de grafeno, é altamente eficiente na filtragem do sal, muito melhor que as membranas de dessalinização existentes.
O grafeno, descoberto em 1962, foi pouco estudado até que pesquisadores da Universidade de Manchester, analisando em 2004 sua estrutura, verificaram que consiste em uma camada fina de átomos de carbono organizada em uma espécie de treliça hexagonal.
Filtro de grafeno é tão fino que deixa passar as moléculas de água mas bloqueia os sais. |
Rahul Nair, que liderou a pesquisa, revelou, no entanto, que o óxido de grafeno pode ser feito facilmente em laboratório, informou “La Nación” de Buenos Aires.
Nair e seus colegas puderam ajustar as membranas de grafeno para deixar passar mais ou menos sal de modo mais eficiente e muito mais econômico que os filtros conhecidos até agora.
O grafeno já começava a ser considerado o material do futuro quando a equipe criou o filtro que resolveria a escassez de água potável e que é capaz de ser produzido em escala industrial.
“O óxido de grafeno pode ser produzido por simples oxidação em laboratório", explicou à BBC Rahul Nair, chefe da equipe. “Para produzi-lo em grande volume e pelo custo, o óxido de grafeno tem uma vantagem potencial”.
“Nós conseguimos controlar a dimensão dos poros na membrana e efetivar a dessalinização que antes não era possível”, sublinhou Nair.
A descoberta deverá ainda passar pelo crivo da indústria de baixo custo e da resistência ao contato com a água do mar.
Porém, segundo a BBC, seu desenvolvimento é promissor.
A predição alarmista que previa um aumento de 2 metros no nível dos mares neste século por causa do “aquecimento global” estava errada reconheceu estudo apresentado pelo serviço Meteorológico inglês ‒ Met Office ‒ em Londres, escreveu o “Daily Mail”.
Essa profecia falha estava contida no famigerado relatório de 2007 do IPCC ‒ Intergovernmental Panel on Climate Change. O relatório previa cidades submersas pelas águas.
Às graves irregularidades constatadas no relatório do IPCC, especialmente as falsas alegações sobre um inverossímil derretimento dos glaciares do Himalaia por volta de 2035, vieram se somar denúncias de que o derretimento dos glaciares da Groenlândia não teria a transcendência atribuída.
Por sua vez, o Met Office projetou cenários apocalípticos do nível do gênero do filme The Day After Tomorrow.
Agora o próprio Met Office reconheceu que seu primeiro relatório “estava errado”, “atualizou” o anterior, e anunciou que na pior hipótese, os oceanos subiriam um metro.
Assim tentou salvar in extremis a teoria do “aquecimento global”.
Em 2007, o IPCC previa o fim da Corrente do Golfo, fato que sumiria a Grã-Bretanha num frio ártico.
Os registros mais recentes apontam que nada disso está acontecendo, acrescentou o “Daily Mail”.
Christopher Brooker, autor de "Castelo de mentiras" e "A grande enganação" |
O jornal puniu Brooker e pediu perdão aos leitores. Porém Pachauri acabou sendo condenado pela Justiça da Índia, seu país, por corrupções e falcatruas em prejuízo dos camponeses pobres do norte de Índia com seus falsos programas para combater o derretemento do Himalaia.
A mídia macrocapitalista abafou o escândalo, Pachauri renunciou ao IPCC e sumiu do fulcro da mídia que outrora o incensava.
De lá para cá, se passaram 12 anos e, pelo menos, do ponto de vista do nível dos oceanos, alguns indícios inquietantes deveriam ter sido registrados pelo postuladores do espantalho dos mares que crescem e vão levar as casas de centenas de milhões de homens que habitam as regiões costeiras.
Ou até que vão submergir a Estátua da Liberdade de Nova Iorque, porque o fanatismo cripto comunista verde sonha derrubar com os EUA e o capitalismo todo.
Ou que, pelo menos, algumas ilhas de ínfimo nível acima do mar tivessem sido engolidas pelo nível dos oceanos em ascensão, ou estivessem desaparecendo.
Nils-Axel Mörner |
E voltando no tempo no post Ilhas do Pacífico crescem em altura e extensão e desmentem alarmismo climático.
Brooker se apoiava nos trabalhos do físico e geólogo sueco Nils-Axel Mörner, ex-presidente da Comissão Internacional para as Mudanças do Nível do Mar.
Em 2021 voltamos a citá-lo para o leitor ter uma referência de cientista objetivo, que fazem tanta falta nesta era de falastrões.
O Dr Mörner utilizou durante 35 anos todos os métodos conhecidos para estudar a altura das águas no planeta.
E concluiu que, a despeito de flutuações naturais, “o mar não está crescendo e não cresceu nada nos últimos 50 anos”.
Mörner sublinhava que, se as águas subiram algo no ultimo século, “não foi mais de 10 centímetros, com uma margem de incerteza de também 10 centímetros”.
O especialista insistia em que as mais elementares leis da física, como, por exemplo, a quantidade de calor necessária para derreter as geleiras terrestres, afastam a perspectiva de qualquer apocalipse como os profetizados pelo alarmismo ecologista
Nils-Axel Mörner trabalhando na Antártica em 1989. Cientista manuseando a realidade e não um burocrata diante de um computador da ONU |
O Dr Mörner também salientou que nenhum dos especialistas em nível do mar citados no demagógico relatório do IPCC sobre as mudanças climáticas eram tais.
“Nenhum dos 22 autores que contribuíram na parte dos níveis marítimos era especialista nisso: nenhum”, enfatizou.
Entrementes, Al Gore, propagandista do catastrofismo climático, foi ganhando um prêmio Nobel com o filme “Uma verdade inconveniente”.
Nele apresenta imagens geradas por computador de cidades como Xangai e San Francisco inundadas a metade pelos mares, para sugestionar o público.
Esses e outros dados citados no seu artigo levaram Brooks a afirmar que o aumento dos níveis do mar é a “maior mentira já contada”
Infelizmente essa “maior mentira já contada” prossegue sendo contada ou inoculada em noticiários sobre fatos correntes da natureza como o desprendimento anual cíclico de icebergs na Antártica.
Felizmente, porém, aumenta o número de cientistas verdadeiros e corajosos que denunciam estas tretas da macromídia, de ONGs ideologizadas, de convênios vaticanos com líderes anticristãos e oportunistas desavergonhados.
Península Antártica, onde fica a Ilha de Ross: generalizar dados ao continente todo é erro primário |
O título bate no realejo do aquecimento climático planetário que vem sendo abandonado em países mais bem informados: “Degelo na Antártica aumentou 10 vezes em 600 anos”. O subtítulo acentua o alarme: “derretimento intensificou-se na segunda metade do século XX, diz estudo”.
O artigo se apoia numa pesquisa publicada pela revista Nature Geoscience. Ela é de autoria dos cientistas Nerilie J. Abram, Robert Mulvaney, Eric W. Wolff, Jack Triest, Sepp Kipfstuhl, Luke D. Trusel, Françoise Vimeux, Louise Fleet e Carol Arrowsmith, patrocinados pela grande Universidade Nacional da Austrália.
O leitor que passa rápido sobre matéria tem ali tudo para sair impressionado pelo aquecimentismo catastrofista: a Antártica toda estaria derretendo em proporções desusadas, notadamente desde a intensificação do desenvolvimento industrial no século XX.
O estudo, entretanto, concentrou-se num local específico, a ilha James Ross, que fica fora do Círculo Polar Antártico, no norte da Península Antártica, e em partes da Antártica ocidental.
Talvez se precavendo de críticas e para salvar a imagem de imparcialidade, a página da “Veja” acrescenta um link: Leia também: Nasa afirma que camada de gelo encolhe no Ártico, mas se expande na Antártida.
A matéria da NASA afirma, em concordância com numerosos e vastos estudos sobre a Antártica, que “houve um aumento geral na camada de gelo marinho na Antártica, que é o contrário do que acontece no Ártico”, segundo Claire Parkinson, cientista do Centro Goddard da NASA. “Entre 1978 e 2010, a extensão da Antártida cresceu 17 mil quilômetros quadrados por ano”, acrescentou ela.
No post “Alarma mundial porque uma pedra de gelo se derrete num copo. Enquanto isso, um elefante entra no salão” apresentamos mais dados sobre o crescimento da superfície gelada da Antártica. Esse aumento desde 1979 supera a superfície do Estado de Texas (676.586,95 km²), deixando bem atrás a superfície de Minas Gerais: 586.528 km².
O título de “Veja” passa a ideia de que o oposto aconteceu nos últimos seis séculos. E, por meio de uma generalização improcedente, precipita o leitor na confusão e no erro.
Generalizações indevidas – provocadas talvez pela vontade do jornalista de fazer bonito para os responsáveis da redação ou de manifestar seu militantismo ideológico ambientalista – são frequentes no catastrofismo climático. Em qualquer caso, o resultado se soma à ofensiva antiocidental, anticivilizatória e anti-humana.
A apresentação de “Veja” omite um dado indispensável para que o leitor não saia enganado. O aumento local anual das temperaturas e a rapidez do consequente degelo devem ser comparados com o fenômeno correlato e também anual do congelamento no inverno das superfícies que vão derreter no verão seguinte.
Mas o artigo de “Veja” funciona como um balanço contábil que só tem uma coluna: a de que mais gosta o “contador”.
O estudo citado pela NASA não cai neste erro primata: “A Antártica – diz – é um continente rodeado de águas abertas, que permitem ao gelo marinho expandir-se durante o inverno, mas que também oferecem menor proteção durante a temporada de degelo. A maior parte do gelo da região cresce e retira-se a cada ano, resultando em uma pequena quantidade de gelo perene na área”.
Antártica: oscilações do gelo entre setembro (inverno) e fevereiro (verão). |
Mas o artigo de “Veja” transfere os dados da ilha de Ross para a Antártica toda! E ainda sugere que o impacto pode ser planetário através do aumento (aliás, nunca verificado) do nível dos mares!
Entrementes, um outro estudo publicado na mesma revista Nature Geoscience explica a causa dos fenômenos detectados na Ilha de Ross, descartando o alarmismo preconcebido.
O esclarecedor estudo “Recent climate and ice-sheet changes in West Antarctica compared with the past 2,000 years”, foi elaborado por uma equipe muito mais numerosa liderada pelo pesquisador Eric J. Steig, do Quaternary Research Center and Department of Earth and Space Sciences, da Universidade de Washington, Seattle, EUA.
Este trabalho concluiu que:
Congelamento da superfície marítima no inverno é cada vez maior |
2) trata-se de alterações imprevisíveis de origem insuficientemente estudada até agora;
3) que alterações dessas vêm acontecendo há pelo menos 2.000 anos (e, portanto, não têm relação com o aquecimento global antropogênico); e por fim conclui:
4) que esta variabilidade representa uma fonte de incerteza permanente em tudo quanto se pode dizer sobre o derretimento do gelo na Antártica ocidental.
“Se pudéssemos olhar para essa região da Antártica nos anos 1940 e 1830, encontraríamos que o clima regional se assemelhava muito ao do dia de hoje, e acho que encontraríamos os glaciares se derretendo essencialmente como o fazem hoje” – comentou Eric Steig, líder desse trabalho ponderado e esclarecedor.
Em resumo, o derretimento no verão da Antártica é mais um sinal de que nada de anormal está acontecendo em matéria de derretimento!
“O análise apresentado mostra que o recente derretimento nessa área (Península Antártica), que causou recentemente uma boa dose de histeria nos círculos alarmistas, de fato é normal” [“Antarctic ice sheet melt 'not that unusual', latest ice core shows”]
Mais um estudo – “A synthesis of the Antarctic surface mass balance during the last 800 yr” – elaborado pelos pesquisadores italianos M. Frezzotti, C. Scarchilli, S. Becagli, M. Proposito e S. Urbini, do ENEA (Agenzia Nazionale per le nuove tecnologie, l’energia e lo sviluppo sostenibile) de Roma; do Departmento de Química da Universidade de Florença e do INGV (Istituto Nazionale di Geofisica e Vulcanologia) de Roma, chegou por outras vias à mesma conclusão desmistificadora do alarmismo.
Alarmismo enganador: fenômenos mal aduzidos para tentar justificar o aquecimentismo são perfeitamente normais e há milênios! |
Mais ainda, o tamanho das geleiras antárticas está aumentando, com o crescimento das geleiras no Leste do continente compensando e superando as perdas das geleiras no Oeste.
Dado importante sonegado no “balanço de coluna única” do artigo de “Veja”: a velocidade do congelamento no inverno está num máximo comparável com a velocidade de derretimento no verão.
Conclusão dos cientistas italianos: não há prova alguma de estarmos diante de algo diferente de um ciclo natural!!!
“Tudo como d’antes no quartel de Abrantes” na Antártica!
E também no método de tapeação do alarmismo aquecimentista.
A toda hora, a mídia sensacionalista e ativistas do apocalipse ecológico espalham descabidas focalizações e conclusões a respeito do derretimento do Ártico.
A tendência é bem conhecida e preconcebida: bloquear o progresso e reduzir a civilização ocidental, com o argumento de que eles levam o planeta a um colapso fatal.
Para esses propagandistas, seria bem interessante lerem a seguinte notícia sobre o derretimento do Ártico veiculada pelo “Washington Post” em 2 de novembro de 1922. Há quase um século!!!
Ela reproduz um despacho da Associated Press. Matéria semelhante porém bem mais extensa fora publicada pela Monthly Weather Review de 10 de outubro daquele remoto ano.
As matérias patenteiam que o degelo do Ártico não é novidade, e confortam a posição científica de estarmos diante de ciclos de oscilação térmica ainda insuficientemente conhecidos.
Portanto, nada de catastrofismo nem de fim do mundo como quer fazer certa ideologia ecologista, empenhada, como o transato comunismo, em arrefecer e afogar a cultura ocidental.
A notícia foi recuperada por John Lockwood na Livraria do Congresso e foi objeto mais uma vez de matéria do Washington Times de 14 de agosto de 2007.
Também foi comentada em diversos blogs e algumas poucas colunas jornalísticas brasileiras (cfr “Correio do Povo, 29/6/2008).
Porém, a grande mídia abafou e deixou a maioria dos brasileiros na ignorância do achado.
Eis uma tradução do secular recorte do Washington Post:
The Washington Post, 2 de novembro de 1922
O Oceano Ártico esta esquentando; as focas desaparecem e os icebergs derretem
Associated Press
O oceano Ártico está esquentando, os icebergs estão ficando cada vez mais escassos e, em alguns lugares, as focas estão achando as águas quentes demais, de acordo com um relatório para o Departamento de Comércio, enviado ontem pelo cônsul (George Nicolas) Ifft a Bergen, Noruega.
Relatos de pescadores, caçadores de focas e exploradores, afirma o relatório, todos eles apontam uma mudança radical das condições climáticas e até agora inauditas temperaturas na zona do Ártico. Expedições de exploradores relataram que muito pouco gelo foi encontrado, e com dificuldade, em latitudes tão ao norte como 81º 29’.
Sondas mostraram que numa profundidade de 3.100 metros a Corrente do Golfo está ainda muito quente. Onde havia grandes massas de gelo agora pode se ver terra e pedras, continua o relatório, enquanto em muitos pontos glaciares bem conhecidos desapareceram inteiramente.
Encontram-se muito poucas focas e peixes brancos no Ártico oriental, enquanto que vastos cardumes de arenques e eperlanos, que nunca antes tinham se aventurado tão ao norte, estão sendo encontrados em antigas áreas de caça de focas.
A rachadura na geleira Larsen C foi monitorada o tempo todo. Fenômeno grande mas comum não trazia perigo algum para homens ou mares. |
Alguns desses ficaram famosos, como o que afundou tragicamente o Titanic. Outros chamam a atenção pelo seu tamanho, e obviamente são mais raros que os menores.
Foi o caso do iceberg de 5.800 km2 que se destacou da banquisa Larsen C, da Antártica Ocidental. Provavelmente será batizado “A68” e assim será conhecido em sua efêmera existência, escreveu o “Clarín”.
Neste momento ele está sendo levado pelas correntezas para o norte, rumo ao destino inevitável de todos os icebergs: ir se fracionando e, em dois ou três anos, derreter-se inteiramente.
Por ser o maior dos últimos 30 anos, ele foi acompanhado por especialistas da Universidade galesa de Swansea e de outras missões científicas que trabalham no continente branco. No passado foram detectados outros ainda maiores.
O Instituto Alfred Wegener de oceanografia e investigação polar de Bremerhaven, na Alemanha, informou que o iceberg estava sendo acompanhado desde que uma rachadura de 175 km de extensão e uma largura de até 50 quilômetros na banquisa Larsen C era já há tempo perceptível.
Em qualquer hipótese, o “A68” não traz perigo algum para as pessoas, explicou o Instituto alemão.
Sua espessura atinge até 350 metros, mas ao derreter-se não produzirá efeito algum no nível dos oceanos, simplesmente porque já boiava na água antes de se desprender da banquisa. Aliás, é a situação da imensa parte da banquisa da qual ele é apenas um fragmento descolado.
A fissura havia aparecido há anos e se alargou nos últimos meses em que o futuro iceberg esteve unido à Antártica por cinco quilômetros.
Acampamento de cientistas mudava de local metodicamente. Foto Knut Christianson |
Os cientistas estudam o fenômeno de sua criação, ruptura e derretimento, inclusive para auxiliar a navegação comercial.
O fato novo que se deu com o “A68” foi o banzé intimidador montado pela imprensa voltada ao sensacionalismo ambientalista.
A revista “Rolling Stone” deu um exemplo através de extensa matéria com manchete apocalíptica de fazer rir: “Juízo Final no Polo Sul”.
Para encher o artigo de terror, entulhou toda espécie de dados, falsos ou não, impressionantes para quem não está habituado às condições extremas do contexto da Antártica.
Só 28 seres humanos tinham pisado na geleira, .informou como algo espantoso Mas é um fato muito normal.
O glaciólogo Knut Christianson, da Universidade de Washington, teve de atravessar com seus colaboradores um “prado” (sic!) de neve e gelo para chegar até a fissura. Não seria compreensível que tivessem de atravessar outra coisa senão gelo.
Eles fizeram testes científicos com “alguns nerds do gelo mapeando a topografia oculta do planeta”, delineando o mapa do “futuro desastre global”. Bom para um filme da NETFLIX ou mais um conto eletrizante de tribo urbana.
Como que esquentada pelo rock, a revista deu de barato que a Terra aquece desastrosa e indefectivelmente.
Por isso, a respeito do “A68”, escreve que só interessa responder a “uma das perguntas mais importantes de nossa era”: o afogamento da metade da população mundial que vive a 80 quilômetros de alguma costa.
O desaparecimento de bilhões de dólares das propriedades próximas das praias e nas concentradas cidades de pouca altura como Miami e Nova York é mais um espectro assustador na fértil pluma do jornalista responsável.
Cenas de cinema, fotomontagens velhas e novas serviram para induzir o pânico |
Pura banalidade. Mas a perspectiva de uma ascensão abrupta dos níveis dos oceanos é coisa do cinema. É materialmente impossível, excetuada alguma intervenção divina que não está em foco.
Para apavorar mais ainda o leitor adito ao rock e talvez à droga, sempre desconectado da natureza, “Rolling Stone” cita Ian Howat, glaciólogo da Universidade Ohio State: “Se houver uma catástrofe climática, provavelmente começará ali”.
O problema é que, para que houvesse tal “catástrofe climática”, deveria haver quantidades de gelo que não existem!
E lá prossegue a alucinada acumulação de hipóteses apocalípticas: um “castelo de baralho” de gelo que colapsa; a Antártida Ocidental toda que se perde; em Nova York e Boston as águas sobem até quatro metros por efeito da gravidade terrestre (sic!); pior que o furacão Sandy que alagou Nova York; o sul de Florida vira parque aquático; os aeroportos de Oakland e San Francisco ficarão submersos; a cidade de Sacramento alagada no meio da Califórnia; o Oceano Pacífico fazendo transbordar os grandes rios; Galveston, no Texas, Norfolk, na Virginia e Nova Orleans tragadas, enquanto o mar se deteria a apenas a dois metros da Casa Branca.
Esse é o panorama profetizado, mas só para os EUA. Nem falar de “grandes porções” de Xanghai, Bangkok, Jakarta, Lagos e Londres submersas etc., etc.
A imaginação apavoradora não conheceu limites e anunciou um possível derretimento súbito da Antártica |
Tudo e todos caem num mesmo e imenso salpicão tendencioso. A conclusão preconcebida é que o desprendimento do “A68” foi “um berro histérico pelo fim do mundo”.
A história é boa para adeptos de exageros, mas não para pessoas inteligentes e/ou sensatas.
Porém, de modo mais discreto e subtil, ela veio sendo passada pela mídia dita “séria”, que se diz contrária às “fake news”. É claro que não quando estão em jogo suas propensões anticivilização ocidental, porque então a “fake news”, como no caso do “A68”, é uma exigência para a salvação do planeta.
Nesse tom sutil e insidioso o jornal “Libération”, por exemplo, nascido nas barricadas anarquistas de Maio de 68 em Paris, noticiou o desprendimento do grande, mas inócuo “A68”.
“Libération” não incorreu nos exageros desqualificadores de “Rolling Stone”.
Mas noticiou com viés assustador o histórico do imenso iceberg, que interessa tranquilamente e muito aos cientistas sérios que o analisam com bom método e bom senso.
Qualquer exagero vale. Exemplo de alarmismo sobre o Ártico difundido por Greenpeace. Agora que o gelo Ártico cresce fanáticos verdes procuram outro espantalho |
Isso serviu para impulsionar o pânico insensato de um aquecimento global que elevaria o nível dos mares até inundar cidades que somam centenas de milhões de moradores das costas.
Mas agora o ciclo periódico de gelo ártico entrou na fase de aumento. Os poucos crédulos no alarmismo verde, que tentaram atravessá-lo inteiramente derretido, tiveram que ser resgatados.
Então o Ártico deixou de interessar aos zelotes do planeta. Eles foram procurar alhures algum outro pretexto para seu forjado “aquecimento global”.
E o encontraram na Antártica, nomeadamente na sua região ocidental, onde a superfície de gelo está diminuída.
Gritaria! O mundo está aquecendo, a Antártica está derretendo e os mares sepultarão centenas de milhões de seres humanos, especialmente os mais pobres!
E recomeçou a enxurrada de noticiários comprovando a teoria concebida em cômodos escritórios perfeitamente ignaros da realidade. Aliás, quiçá não tão ignaros, mas ideologicamente enviesados.
Talvez pensando em pressionar a COP21, acelerou-se o midiático tapage – como se diz elegantemente em francês, quando o mais adequado ao nível do procedimento verde seria dizer “banzé”, do português.
Aumento da massa de gelo antártico segundo o ICESat entre os anos 2003-2008. Credits Jay Zwally-Journal of Glaciology. |
Resumidamente, a acumulação de gelo da Antártica está crescendo há 10.000 anos e atualmente sua expansão na Antártica Oriental está superando todas as perdas da Antártica Ocidental.
Os dados de satélites apontam que de 1992 até 2001 o aumento total do gelo antártico foi de 112 bilhões de toneladas por ano. Entre 2003 e 2008 houve uma diminuição do ritmo, que ficou em mais 82 bilhões de toneladas por ano.
O crescimento líquido do gelo em 2015 (200 bilhões de toneladas a mais na Antártida Oriental, descontada a perda da Antártida Ocidental, calculada em 65 bilhões de toneladas) deixou um acréscimo de 135 bilhões de toneladas, calculou “The Daily Express”.
Os cientistas acreditam que o forte fenômeno El Niño, resultado de um aquecimento natural das águas superficiais do Pacífico, influencia a Antártica Ocidental, provocando a disparidade em relação à Antártica Oriental, informou a NASA.
Em termos de superfície, a máxima extensão coberta de gelo neste ano, registrada no dia 6 de outubro, foi de 18,83 milhões de quilômetros quadrados (7,27 milhões de milhas quadradas). Esse gigantesco número se encaixa na média dos recordes de extensão registrados em 37 anos de medições via satélite.
Para comparar: superfície total da América do Sul é de 17,84 milhões de km2.
O máximo de 2015 foi ligeiramente menor que o dos três últimos anos, que foram os de maior tamanho na era dos satélites.
O aumento não é só em superfície, mas também na altura do gelo. A acumulação e a compactação do gelo na Antártica Oriental e no interior da Antártica Ocidental aumentaram em média 1,7 centímetros por ano (0.7 polegadas) nos últimos 10.000 anos.
Mais ainda, esse aumento do gelo antártico está provocando a diminuição do nível dos mares numa média de 0,23 milímetros por ano.
Os resultados obtidos pela NASA contradizem os dados do relatório de 2013 aprontado pelos políticos do Intergovernmental Panel on Climate Change’s (IPCC) e por outros grupos de pressão que afirmaram exatamente o oposto.
O gelo do Árctico no mínimo de 12-09-2013. A linha amarela indica a média dos mínimos |
Jay Zwally, glaciologista do NASA Goddard Space Flight Center, de Greenbelt, Maryland, foi o líder da equipe que elaborou o estudo de que estamos falando, o qual foi publicado no dia 30 de outubro de 2015 no Journal of Glaciology.
Zwally fez malabarismos verbais para tentar explicar que a natureza observada não batia com os “modelos” ambientalistas forjados em laboratórios.
Segundo os altímetros de satélites, há uma oscilação na altura do gelo antártico, sobretudo nas proximidades dos oceanos. Nada de novo, pois a natureza está sempre mudando, e não funciona de modo rijamente matemático como uma projeção de software.
Os altímetros usados foram dois de satélites European Space Agency European Remote Sensing (ERS), que varreram o continente de 1992 até 2001, e um altímetro laser do satélite da NASA Ice, Cloud, and land Elevation (ICESat) de 2003 a 2008.
Zwally obstinou-se em focar com uma visualização pessimista os tranquilizadores dados do estudo. As “más notícias”, segundo ele, consistem em que, “se os 0,27 milímetros que os níveis dos mares estão subindo por ano, segundo o relatório do IPCC, não provêm da Antártica, devem provir de alguma outra fonte que não se conhece”.
Novo estudo da NASA mostra que o gelo está aumentando na Antártica e está tirando água dos oceanos e diminuindo seus níveis |
O fato é que o IPCC errou mais uma vez. Mas isto o fanatismo verde proíbe reconhecer. Maktub! – acrescentariam os islamitas mais exaltados.
Zwally deplorou que alguns “negacionistas” iriam pular de alegria com as informações.
Mas não se trata de “negacionista” ou não, de alegria ou não; trata-se de ciência, e esta, quanto mais próxima da realidade, mais ciência é.
Mas a verdadeira ciência não interessa aos militantes do catastrofismo anticivilizatório. O artifício ideológico para manipular a ciência e voltá-la contra a civilização é o que importa.
E isso deve ser imposto por meio de uma governança mundial socialista e ditatorial, como se deseja na COP21 de Paris.
A ciência, a natureza e os homens que se danem! Está escrito no Corão verde!
Fonte: Zwally, H. Jay; Li, Jun; Robbins, John W.; Saba, Jack L.; Yi, Donghui; Brenner, Anita C., “Mass gains of the Antarctic ice sheet exceed losses”, Journal of Glaciology doi: 10.3189/2015JoG15J071
O estudo completo em PDF: OPEN SOURCE
A ilha de Jeh está crescendo. Limites de 1943 em vermelho. Fonte. USDA |
Se o mar em volta delas está subindo, como trombeteia o alarmismo ecológico, elas estariam condenadas a desaparecer, se é que já não sumiram do mapa.
Mas, para surpresa do alarmismo e para alegria de todas as pessoas de bem, muitas ilhas da Terra que atendem aos requisitos fatais da propaganda verde, no entanto, nos últimos 100 anos experimentaram um notável crescimento.
Crescimento que é inexplicável segundo os boatos, mas que está sendo estudado e explicado pelos cientistas.
De extremo mal gosto, aliás, foi induzir injustificado apavoramento nos ilhéus de Tuvalu, Kiribati e da Micronésia. Cfr.: Ilhas do Pacífico crescem em altura e extensão e desmentem alarmismo climático
Essas ilhas em crescimento estão localizadas principalmente no Pacífico e desafiam todas as “lógicas” das mudanças climáticas, ou melhor dito, desmentem os enganosos alarmismos climáticos.
Em vermelho, atuais limites da ilha de Jeh. Em cinza como era em 1943. Fonte: USDA |
Jeh estava entre as mais ameaçadas do mundo pelo fantasma verde de uma elevação do nível do mar atribuída à atividade humana.
Mas, felizmente, Jeh não para de crescer.
Um novo estudo liderado pelo geomorfologista costeiro Murray Ford, da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, e publicado na Geophysical Research Letters, diz que
“ao contrário das previsões, da cobertura da mídia populista e reivindicações políticas, estudos recentes têm mostrado que a maioria das ilhas de recife estudadas se mantiveram estáveis ou aumentaram de tamanho desde meados do século XX”.
As ilhas de atol, como as Ilhas Marshall, se apoiam em sedimentos derivados de recifes depositados nos últimos 5.000 anos ou menos.
Apesar do aumento do nível do mar, os cientistas observaram um crescimento na área terrestre da maioria dos atóis desde meados do século XX, sugerindo que eles podem acumular os sedimentos necessários para se expandir.
Até agora, estudos sobre esse processo de agregação de sedimentos eram escassos e não se sabia se esses sedimentos eram resultado de depósitos recentes ou acumulações ao longo de décadas.
Em termos nossos, a propaganda ambientalista vem alarmando sem saber do que fala.
Ilhas de Tuvalu cresceram de 1971 a 2014 |
As fotografias e imagens de satélite mostram que a ilha, pouco povoada com cerca de 40 residências, aumentou sua área territorial em 13% desde 1943.
Ela cresceu de 2,02 quilômetros quadrados para 2,26 quilômetros quadrados, chegando a 2,28 quilômetros quadrados em 2015.
Também Jeh resultou de uma fusão de pelo menos duas ilhas anteriormente separadas onde o sedimento se acumulou o suficiente para formar uma área de terra contínua maior.
Além disso, imagens de satélite de 2010, 2015 e 2019 revelam que uma língua na ponta oeste continua a se espalhar, aumentando a área total da terra acima do nível do mar.
Na tentativa de rastrear de onde veio o sedimento e há quanto tempo ele foi se acumulando na ilha, as amostras foram datadas por radiocarbono.
A equipe testou fragmentos de corais, conchas de moluscos e organismos marinhos microscópicos chamados foraminíferos na ponta oeste da ilha.
Kiribati, outra ilha que o alarmismo condena ao desaparecimento, mas cresce |
“Esse estudo descobriu que a expansão das ilhas é possível por meio da geração de sedimentos em condições de elevação do nível do mar”, disse o especialista.
“Os recifes de coral que circundam essas ilhas são a casa das máquinas para o crescimento das ilhas, produzindo sedimentos que são arrastados pela costa da ilha. Recifes de coral saudáveis são essenciais para que esse processo continue no futuro”, explicam os pesquisadores.
Num estudo publicado na revista científica WIREs em outubro de 2018, de 30 atóis de coral nos oceanos Pacífico e Índico, totalizando 709 ilhas no total, verificou-se que 88,6% das ilhas permaneceram estáveis ou aumentaram de área nas últimas décadas.
Melhor ainda: em geral nenhum dos atóis perdeu superfície terrestre.
“Neste trabalho e em estudos anteriores, descobrimos que as ilhas são resistentes ao aumento do nível do mar e que o fornecimento de sedimentos para alguns atóis está ultrapassando o aumento do nível do mar.
“Não sabemos como isso vai se desenrolar nas próximas décadas, mas os estudos da formação de ilhas de recife de baixa altitude devem levar essas descobertas em consideração”, concluem os especialistas, acenando a parcialidade do terrorismo midiático.
As maiores ilhas de Kiribati aumentaram sua área |
Essas ilhas em lugar de estarem à beira do afundamento pelo aumento do nível do mar na verdade estão subindo de nível devido ao acúmulo de corais e sedimentos, noticiou a BBC.
Nos últimos anos, a propaganda catastrofista fez acreditar que esses países seriam varridos do mapa devido ao aumento do nível do mar.
A perspectiva alarmou profundamente as populações locais, incapazes de responder a trabalhos supostamente muito certos.
Porém, o novo estudo sobre 27 ilhas, feito ao longo dos últimos 60 anos, sugere que a maioria permaneceu estável, e até algumas, na verdade, cresceram.
Usando fotos históricas e imagens de satélite, os geólogos descobriram que 80% das ilhas permaneceram iguais ou aumentaram ‒ em alguns casos, dramaticamente.
Para o professor Paulo Kench, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, as ilhas não sofrem risco imediato de desaparição.
“Esse prognóstico bastante sombrio para essas nações está incorreto”, disse ele, um dos participantes do estudo. “Agora temos provas para sugerir que a base física desses países ainda estará lá dentro de 100 anos, então talvez eles não tenham que deixar seus países”, acrescentou.
A revista “New Scientist” reproduz mais alguns dados contidos no relatório.
Vários deles são até de uma evidência primária e deixam em ridículo o ecologismo apocalíptico.
Por exemplo, o fato de essas ilhas estarem formadas sobre corais.
Os corais são produzidos por seres vivos pelo que aumentam estavelmente de volume.
Tuvalu também foi beneficiada |
Outras ilhas acumulam sedimentos marítimos que as fazem crescer.
O furacão Bebe que atingiu Tuvalu em 1972 depositou 140 hectares de detritos no setor oriental da ilha principal, aumentando sua área num 10 por cento.
John Hunter, oceanógrafo da Universidade de Tasmânia, Austrália, julgou que o estudo é sólido e traz boas notícias para quem estava pensando em evacuações.
O estudo observa que ainda que a massa total da ilha permaneça estável ou cresça, naturalmente sempre haverá algum lado por onde ela será erodida, e não se pode raciocinar apenas com um ou outro dado.
Tuvalu está apenas 4,5 metros acima do nível do Pacífico e o alarmismo profetizava que seria uma das primeiras vítimas do “aquecimento global” e das “mudanças climáticas”.
Arthur Webb e Paul Kench acharam que sete ilhas de um dos nove atóis do arquipélago cresceram 3% por ano desde 1950. A ilha Funamanu ganhou 0,44 hectares, ou seja, perto de 30% de sua área inicialmente observada.
Mudanças similares foram constatadas na vizinha República de Kiribati. Nela, as três maiores ilhas urbanizadas ‒ Betio, Bairiki e Nanikai ‒ dilataram-se num 30% (36 hectares), 16,3% (5,8 hectares) e 12,5% (0,8 hectares), respectivamente.
Entretanto, o fato de a população das ilhas Carteret, parte de Papua Nova Guiné, ter tido que mudar de residência, não altera a conclusão do relatório, pois não se tratou de uma anedótica ascensão dos mares, mas de um problema local de erosão que mudou os limites das ilhas forçando o traslado.
Ministro de Tuvalu blefa proferindo discurso para a COP26 desde Tuvalu alagada pela 'elevação do nível do mar' |
Mais recentemente, a BBC Mundo, explorou a situação de uma pequena nação do Oceano Pacífico, Tuvalu, que estaria no ponto de desaparecer. A reportagem foi reproduzida por “La Nación”.
A causa apontada é uma fake news repetida ad nauseam: a ascensão dos níveis dos mares pelo derretimento dos gelos por culpa dos gases de efeito estufa emitidos pelos países civilizados.
Esta nação estaria se preparando legalmente para o pior cenário: a submersão total de seu território, acrescenta.
E para espantar a quem nunca foi a Tuvalu, a BBC apresenta uma mensagem dramática à COP26, a recente cúpula sobre mudança climática em Glasgow, Escócia.
“Estamos afundando, mas o mesmo está acontecendo com todos”, afirma ele, junto a uma risonha foto do Ministro da Justiça, Comunicações e Relações Exteriores de Tuvalu, Simon Kofe, de terno com a água até os joelhos, lendo o dramático texto.
O local anos atrás foi um terreno seco, e Kofe prenunciou que esse seria o futuro do mundo com os supostamente graves impactos das mudanças climáticas que afetarão cada vez mais muitos outros países do mundo.
Tuvalu é um arquipélago com nove pequenas ilhas principais que resultam da constante emersão de recifes de corais. O paradisíaco arquipélago fica a aproximadamente 4000 km da Austrália e do Havaí ocupando uma área marítima de 1 060 000 km².
Todo o país tem 26 quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 12.000 pessoas. O ponto mais alto acima do nível do mar é de 4 metros.
Em 2009, em foto a Presidência das Maldivas, o ministro da Agricultura e Pesca, Ibrahim Didi, realiza reunião embaixo d´água contra aquecimento global |
Ele quer milhões de dólares da COP26 para paliar o drama. E a foto é para reforçar suas palavras “com o aumento do nível do mar, vemos a erosão de partes da ilha”.
Tuvalu enfrentou ciclones fortes e períodos de seca, e até o tsunami.
Kofe deplora que a água do oceano está afetando os aquíferos das ilhas, sem se incomodar com a contradição em sua boca explicando que os habitantes “normalmente obtemos água potável da chuva”.
O Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, IPCC, elabora relatórios que confirmam os terríficos horizontes.
Mas a verdade é que segundo estudo publicado na revista “Global and Planetary Change”, as ilhas de Tuvalu, estão crescendo, e não diminuindo e afundando como faz acreditar o oportunista ministro e a reportagem ecológica da BBC. Cfr. Ilhas do Pacífico crescem em altura e extensão e desmentem aumento do nível dos mares
A BBC tira o corpo dizendo que não há dados específicos sobre Tuvalu, não se sabendo então em que fundamenta suas informações que engrossam a família das fake news.
Principais ilhas de Tuvalu cresceram 3% por ano desde 1950 |
A revista “New Scientist” forneceu dados, vários dos quais até de uma evidência primária, que deixam em ridículo o ecologismo apocalíptico.
Por exemplo, o fato de essas ilhas estarem formadas sobre corais que são produzidos por seres vivos que aumentam estavelmente de volume.
“Os atóis estão compostos de material vivo”, explicou Arthur Webb, da South Pacific Applied Geoscience Commission, “então nós temos um crescimento contínuo”.
Outros fatores fazem crescer Tuvalu. O furacão Bebe que atingiu Tuvalu em 1972 depositou 140 hectares de detritos no setor oriental da ilha principal, aumentando sua área num 10 por cento.
John Hunter, oceanógrafo da Universidade de Tasmânia, Austrália, julgou que o estudo acima citado é sólido e traz boas notícias para quem estava pensando em evacuações.
Arthur Webb e Paul Kench com base em fotos satelitais acharam que sete dos nove atóis do arquipélago cresceram 3% por ano desde 1950. A ilha Funamanu ganhou 0,44 hectares, ou seja, perto de 30% de sua área inicialmente observada. Cfr. Crescem ilhas que o mar deveria ter engolido
Malé: capital do país-arquipélago Maldivas. Alguém iria a construir
todos esses prédios num país que afunda? O PIB per capita é de mais de três vezes e meio o do Brasil, pelo turismo. |
Se o ministro Kofe se fotografou numa praia outrora seca, isso se deve a que o jogo das correntezas muda as orlas marítimas. Espertamente, a fake news não fala das áreas secas acrescentadas.
Mas o ministro, outras ilhas que se dizem afetadas, e seus confrades em ONGs ‘verdes’ pensam em exigir uma milionária compensação por “perdas e danos”.
Já conseguiram a inclusão no Acordo de Paris de uma “referência a compensações por prejuízos climáticos irreversíveis”. Negócio redondo para a máquina de difusão de pânicos ambientalistas.
Também o povo de Tuvalu poderia lucrar como “refugiado do clima” vítima da “inação global” dos países indiciados por “aquecer globalmente o planeta”.
Carlos Duarte, responsável da expedição Malaspina: “Essa famosa ilha de plásticos não existe” |
Apenas uma ilha? Um subcontinente de 700.000 até 15 milhões de quilômetros quadrados, uma ou duas vezes o tamanho dos EUA fala o ativismo ambientalista!!! (cfr. WIKIPEDIA Great Pacific garbage patch).
Só uma? Por que não várias, até muitas, intoxicando o maior oceano do mundo?
A corrida ao exagero nas denúncias de “catástrofes ecológicas” pede suspeitas e denúncias sempre mais assustadoras.
A incomensurável “massa plástica” gerada pelo consumismo capitalista – porque afinal só ele poderia ter produzido semelhante monstro – teria seus equivalentes em outros oceanos e mares.
Peixes de variadas espécies morriam intoxicados e beiravam a extinção, os oceanos se acidificavam e perdiam o oxigênio, virando desertos líquidos povoados pela morte lá onde outrora houve simpáticos seres vivos.
Algo tão imenso e grave deveria ter sido visto por alguém em alguma parte, em algum momento e de alguma forma.
Mas, de fato, nunca foi visto, excetuadas imprecisas observações de viajantes ou esportistas. Nem mesmo os satélites conseguiam fotografá-lo. Para nossos incorrigíveis verdes, as características deste lixo colossal e assassino impediam as fotos.
As “Grande Ilha de Lixo do Pacífico” ou “Grande Sopa de Lixo do Pacífico” foi imaginada pela primeira vez em fevereiro de 2008 no site da BBC e no jornal britânico The Independent.
Cientista da expedição Malaspina trabalhando |
Mas ninguém nunca o tinha analisado, mesurado, fornecido um parecer científico ponderado. E os “verdes” nunca fariam uma coisa que esfriaria a fervura anticapitalista.
A espantosa imaginação motivou o Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) da Espanha, a maior instituição pública do país, dedicada à investigação científica, e a terceira maior em importância da Europa.
O CSIC, então, arcou “o maior projeto interdisciplinar já feito sobre a mudança global”, de acordo com informação do jornal “El País” de Madri.
O orçamento total foi de seis milhões de euros, além das despesas com os navios oceanográficos da Marinha espanhola — o Hespérides e o Sarmiento de Gamboa.
O trabalho implicou a circunavegação do planeta entre 2010 e 2011 – 35.000 milhas náuticas – e foi batizado “projeto Malaspina”, lembrando a histórica expedição no século XVIII do cientista Alejandro Malaspina.
O oceanógrafo Carlos Duarte foi o principal responsável e apresentou os resultados da expedição a 80 cientistas reunidos especialmente em Barcelona no mês de setembro (2014)
“Essa famosa ilha de plásticos, supostamente entre a costa estadunidense de Oregon e o Havaí, não existe”, afirmou taxativamente Carlos Duarte.
Ele explicou que há cinco grandes acumulações de resíduos plásticos no oceano aberto, em zonas isoladas onde a circulação oceânica concentra a contaminação, mas que não é uma ilha, nem mesmo cinco ilhotas.
“Não é a tal ilha de que tanto se fala”, encerrou Duarte.
O oceanógrafo apresentou um diagnóstico da saúde dos mares de causar profundo desgosto aos apocalípticos verdes e de devolver o sono às pessoas sensatas.
Trata-se, somando e subtraindo, de boas notícias:
“O oceano global está melhor do que se achava, a capacidade de degradação dos contaminantes e plásticos é maior do que acreditávamos; as medusas não estão aumentando globalmente [como se temia em virtude do pânico da mudança climática]; a acidificação da água é menos severa em seus efeitos biológicos do que se pensava, e as reservas de peixes são entre 10 e 30 vezes superiores aos cálculos prévios, e não estão sendo pescadas”, disse.
O diagnóstico é francamente positivo, mas não quer dizer que não existam problemas. A ciência está ali para cuidar deles visualizando-os com objetividade e sem se deixar levar por “bichos-papões” verdes inventados em cômodos laboratórios de boatos políticos, ideológicos ou jornalísticos.
O barco oceanográfico 'Hespérides' foi posto a disposição pela Marinha espanhola. |
Duarte apresentou várias hipóteses: degradação intensiva por causa de microrganismos; fragmentação em partículas tão pequenas que fogem da medição, consumo animal, etc. “Não sabemos”, disse Duarte, enquanto explicava que “na realidade foi encontrado apenas 1% do que se dizia existir”.
Também as sondagens da biomassa de peixes em profundidades entre 400 e 700 metros, onde a luz solar não penetra, trouxeram surpresas positivas. “Trata-se de peixes de 5 a 20 centímetros de tamanho e muito mais abundantes do que se pensava, entre 10 e 30 vezes mais”.
“Acreditava-se que as águas nessas profundezas eram verdadeiros desertos e não é assim. A vida se esconde nas profundezas durante o dia e por volta de um terço desses peixes sobem à noite para se alimentar”, acrescentou.
A expedição Malaspina recolheu entre 4.000 e 5.000 amostras de material. Essas amostras estão agora armazenadas em quatro sedes principais: na Universidade de Cádiz, no Instituto de Ciencias del Mar (CSIC) de Barcelona; no Instituto de Investigaciones Marinas de Vigo e no Instituto de Diagnóstico Ambiental y Estudios del Agua, também do CSIC.
Duarte apresentou razões para o pessimismo ligadas à falta de cientistas habilitados para aproveitar toda a informação obtida.
É claro que os autoproclamados salvadores “verdes” dos oceanos não vão se apresentar para trabalhar. Aliás, nem se sabe se estão capacitados para fazê-lo.
Suas habilidades estão na agitação dos congressos mundiais ambientalistas e nos folgados escritórios burocráticos de ONGs, partidos de esquerda ou da ONU, além dos facílimos exageros midiáticos.
Há trabalho para muitos anos e faltam cientistas sérios, pois esses não recebem verbas ou ordenados proporcionados para fazer um estudo metódico visando ao bem dos oceanos e ao progresso da atividade humana.
Além do mais cientista sério comete com frequência o pior dos crimes para a Inquisição da religião neocomunista verde: diz coisas objetivas!
Não faltaram custosos operativos de propaganda para a teoria oca da acidificação dos oceanos por obra do homem. |
Esse escândalo, que deu muito para falar, distorceu os dados para criar um esquema que mostrava o CO2 subindo como um foguete, segundo escreveu Thomas Lifson, diretor do “American Thinker”.
Agora foi apontada outra fraude incubada nas artimanhas alarmistas sobre a suposta acidificação dos oceanos. Veja também: Expedição descobre que imensa “ilha de lixo flotante” era ficção ambientalista
Como o fato é bastante inacessível ao comum das pessoas, foi fácil agitar o espantalho. E depois, como de costume, usá-lo para impor medidas contra o CO2, essencialmente mais impostos, mais sistemas regulatórios, controles da produção e diminuição do consumo da energia que faz funcionar a vida moderna.
A “acidificação dos oceanos” foi apresentada como uma ameaça que destruiria a vida dos mares por culpa dos humanos que usam combustíveis fósseis.
O realejo verde não se cansa de sua repetitiva ladainha: o homem queima carvão, petróleo e gás como fonte de energia e libera dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, aquecendo o planeta.
Mas, eis a novidade, o aumento do CO2 muda a química dos oceanos. Estes absorvem o excesso de CO2 atmosférico e acidificam-se, com graves danos para a vida marinha.
O Dr Richard A Feely forneceu subsídios oceanofráficos para o condenado golpe de “An Inconvenient Truth” de Al Gore. As teorias valeram a Feely 100.000 dólares, mas... |
Ele montou um mapa do fantasma, que lhe valeu um prêmio de U$ 100.000, concedido pela Heinz Family Foundation e instituído por Teresa Heinz, mulher do secretário de Estado John Kerry.
O site do prêmio Heinz justifica a premiação dizendo: “Agora a acidificação do oceano passou a ser o irmão gêmeo no mal do ‘aquecimento global’”.
E de fato, comenta “American Thinker”, o mapa faz crer que estamos todos perdidos se não paramos de consumir e aquecer a Terra.
Mas o hidrólogo Michael Wallace, autor durante três décadas de numerosos escritos relativos à hidrologia, e que prepara seu PhD na Universidade de New México, ficou interrogado com o singular gráfico.
Wallace percebeu que haviam sido omitidas informações chaves.
Misteriosamente, o mapa começava só em 1988, quando as medições do pH oceânico tiveram início pelo menos 100 anos antes.
Os dados desse século de medições científicas haviam sido substituídos com projeções modeladas em computador.
Wallace mandou e-mails a Feely e a seu colaborador Sabine, mas não recebeu nenhuma resposta útil. Pelo contrário, foi objeto de uma catilinária de Sabine pelo fato de pôr em dúvida os “motivos ou a qualidade de nossa ciência”.
Além da ameaça de que, se continuar assim, “você não vai durar muito na sua carreira”.
Sabine acrescentou alguns links, na maioria quebrados, e concluiu seu último e-mail com a frase: “Espero que você pare de ficar se comunicando comigo”.
Sem dúvida, um comportamento estranho à comunidade científica.
O gráfico de séries temporais de Wallace defendendo que os oceanos não estão se acidificando foi respondido com ameaças e reconhecimentos constrangidos |
Constrangido pela lei, Sabine reconheceu a correção das observações críticas e esclareceu que de fato Feely e ele não possuíam dados que fundamentassem a sua teoria, mas modelos criados num computador.
Para Wallace, ficou claro: o mapa fundacional da acidificação dos oceanos não repousa sobre dados científicos históricos.
Entrementes a NOAA reeditou seu World Ocean Database, de onde Wallace pode extrair os registos instrumentais indispensáveis para criar uma série de mapas mostrando que os oceanos não estão se acidificando.
Wallace concluiu enfaticamente: “Não existe uma tendência de acidificação global. Para alguns, a acidificação dos oceanos pode parecer uma questão menor, mas, além de estar errada, é um dos apoios cruciais para todo o conto da ‘mudança climática influenciada pelo homem’”.
“Exigindo que nossos líderes na ciência e na política apontem e corrijam essas omissões, você estará ajudando a trazer de novo honestidade, transparência e confiabilidade onde elas estão sendo extremamente precisadas”.
Denuncia de ambientalistas: por trás de uma bandeira verde há um negócio inescrupuloso. E não é o único... |
Greenpeace demonstra que Ecoembes uma celebrada ONG meioambiental muito conhecida na Espanha que age “sem ânimo de lucro para cuidar do meio ambiente a través da reciclagem e do ecodesenho dos vasilhames na Espanha” mente desinibidamente.
E o pior é que faz isso tendo obtido o monopólio da gestão do lixo com gigantescos acordos com os órgãos do governo para criar uma “Espanha limpa”.
Mas por trás há uma enorme falcatrua. Diz recuperar o 77% dos envases plásticos, e só recupera o 25% deles.
Basta olhar as acumulações de lixo plástico em ruas, lixões, rios e mares, diz Greenpeace.
Mas a propaganda faz acreditar que os espanhóis devem se resignar a todas às exigências da Ecoembes apoiada na força dos governos, porque seu trabalho seria excelente.
A modernidade do plástico em todo deu margem ao ambientalismo tribalista que recusa os sensatos usos e costumes da sociedade orgânica cristã. |
A EFEverde (uma dependência especializada da agencia estatal de notícias EFE) difunde muitas notícias ecológicas, mas nunca diz nada contra Ecoembes porque há acordos entre ambas para formar jornalistas supostamente defensores do meio ambiente.
O grande quotidiano catalão La Vanguardia mantém uma seção para cantar os louvores da trapaça da reciclagem combinada entre políticos e Ecoembes.
Greenpeace prossegue com uma extensa lista de exemplos de sites e publicações com fantásticas notícias para glorificar a corrupção ambientalista.
Esses sites e jornais falam de um país que não existe. Ecoembes engana a população para ganhar dinheiro em conluio com políticos corruptos.
Ecoembes está por trás de incêndios misteriosos de montanhas de lixo plástico que vêm poluindo o ar, em violação dos princípios de que se ufana defender.
Todo fala que a Ecoembes serve às empresas transgressoras das leis sagradas da ecologia. Para isso lhes facilita a vida colando nelas etiquetas de cumprimento das exigências ambientais. Nada indica que esse serviço seja grátis.
Para Greenpeace empresas incriminadas como grandes criminosas ambientais estão associadas com Ecoembes e Ecovidrio, que tem seu próprio mercado, para “o negócio perfeito de ganhar dinheiro, sem se interessarem pela reciclagem ou pela contaminação”.
Antiga farmácia de Mastro Antonio Patanazzi, em Roccavaldina, Messina, Itália. Cada vaso continha uma substância para manipulação. Não se conhecia o lixo. Hoje é museu |
Mera propaganda e desvio de fundos. A verdadeira eliminação não poluente do lixo não é feita. O cidadão comum paga na conta do lixo a promessa mas não a realidade.
Greenpeace, que é grande militante do mundo verde, fornece os nomes das maiores empresas mais poluentes e mostra como seguem contaminando alegremente sob o guarda-chuva protetor da fabulosa ONG Ecoembes associada com o governo.
No mar, os peixes seguem comendo plástico e mercúrio. Na terra os homens seguem se intoxicando com a fumaça de montes de lixo incinerados que atingem 2.5 milhões de toneladas anuais.
E para completar, uma outra campeã do combate ao lixo plástico, quer dizer a União Europeia, exporta navios repletos de materiais tóxicos para imensos lixões na Malásia.
Greenpeace continua professando sua fé na reciclagem e avança perto de cinquenta propostas para supermercados, governos e cidadãos.
Mas também cai em propostas virtualmente inaplicáveis para os consumidores num mundo que recusou a sabedoria.
A sociedade industrial gerou problemas que não existiam, como o do lixo, hoje explorados pelo ambientalismo para derrubar a própria sociedade industrial! |
Greenpeace exige novos níveis de consciência ecológica. Mas como vai consegui-lo num mundo que se habituou à coima funcionando em toda repartição pública ou até em empresas privadas?
Muitos dos conselhos de Greenpeace eram costumes quotidianamente praticados pelas gerações que nos precederam, mas que foram abolidos como pouco modernos ou caseiros demais.
Muitos desses usos e práticas eram possíveis em famílias grandes com propriedades folgadas e numerosa criadagem. Já ficaram impossíveis nos estreitos apartamentos modernos.
Por exemplo fabricar sabão caseiro ou consumir alimentos naturais da própria horta, galinheiro, etc., coisas muito comuns nos lares dos anos pré-industriais.
Ou o uso rotineiro dos mesmos vasilhames de cerâmica ou vidro, por vezes belos, orgulho do lar.
Lembro ainda o ruído dos cascos do cavalo do carrinho do leiteiro sobre os paralelepípedos do bairro em que morava quando criança, hoje cotado como dos mais caros de Buenos Aires.
Seu eco era um alarme para conferir se as garrafas de leite bem limpas haviam sido sido depositadas no fio da rua, junto com o papelucho avisando quantos litros de leite, iogurte e manteiga a mais, devia deixar o leiteiro.
Mestre açougueiro e seu ajudante aprendiz, segundo o 'Tacuinum Sanitatis'. Era ponto de honra e condição para ser mestre nada desaproveitar por isso não há nada pelo chão. |
Lembro de dois protestos caseiros. Um era que o leite era tão genuíno que o creme subia e entupia o gargalo. Certa feita, minha mãe enfiou uma faca até o cabo ficando firmes sem se mexer: era tudo creme e do bom! Apenas havia pouco leite na garrafa. Nada de produto industrializado.
Segunda grande queixa: o pitoresco barulho das ferraduras do cavalo e das rodas de madeira revestidas de aço podia acordar as criancinhas! Afinal apareceu a solução: rodas e ferraduras revestidas de borracha.
Um dia o carrinho não passou mais. O leite era preciso pegar no supermercado nos invólucros bem conhecidos, desnatado, pasteurizado e passado por “n” processos de alta tecnologia. Foi tido como um progresso.
Foi progresso deveras?
Hoje o ambientalismo clama contra esse “progresso” e trabalha com ONGs, ONU, Vaticano e governos para nos empurrar à insana vida tribal.
Na Espanha, uma Lei de Resíduos do ano 1998 encheu cidades e casas de imensos lixos coloridos “seletivos” certamente não cheirando bem e afeando os ingressos das casas e apartamentos ou algum de seus pátios interiores, e inclusive ruas e passeios públicos.
Dita Lei prometia que pelo final de 2002 a produção de lixo diminuiria um 6% por habitante.
Mas as prefeituras, governos estaduais e federais multiplicaram as exigências em volume e variedade dos invólucros dos produtos alimentares de modo inimaginável e as plantas para trata-los ficaram caríssimas.
Produtos eletrônicos e brinquedos, entre outros, acrescentaram fabulosas montanhas de material descartável.
Nesta e muitas iluminuras medievais que compulsamos, uma nota está sempre presente: tudo é aproveitado. |
Resultado: os cidadãos procuram escapar desse circuito infernal, as empresas “ecologicamente comprometidas” burlam os procedimentos propagandeados. E nos cenáculos ambientalistas se prega pela eliminação sumária da nossa sociedade industrializada.
Exemplo foram as “Jornadas de Basurotopía” na Faculdade de Direito de Albacete onde foi anunciado que por cada 7 kg de qualquer produto que consumimos, foram produzidos 93 kg de lixo de todo tipo.
Os exageros ecologistas tornam essa e outras estatísticas muito pouco críveis. Mas elas são adotadas como oráculos na grande mídia, nos gabinetes do governo, socialistas ou não, nos corredores e simpósios do Vaticano e até nos discursos do Papa Francisco.
E para concluir o que? Pois que temos que imitar os pobres índios amazônicos que andam nus, doentes e miseráveis, na floresta tropical adorando a Pachamama!
A cada dia, a credibilidade IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança Climática) e seus relatórios afundam um degrau.
Enquanto o “Climagate” vai se instalando como fonte constantemente reveladora de procedimentos impróprios, novas falsificações vieram a público.
A mais ecoada levou o IPCC a reconhecer oficialmente que publicara uma previsão mal fundamentada sobre o derretimento das geleiras do Himalaia.
O IPCC previra no seu relatório de 2007 que o “aquecimento global” derreteria as imensas geleiras da região por volta de 2035.
O IPCC sempre fez questão de sublinhar que seus relatórios baseavam-se em trabalhos de 2.500 climatólogos cujas análises eram cotejados e criticados por colegas igualmente categorizados.
Verificou-se há muito que os 2.500 climatólogos não eram tais, mas sim cientistas das mais diversas especialidades. Tirou-se igualmente a limpo que a maioria deles nem fora consultada. Eles foram incluídos na listagem a título de bibliografia, inchando os números, como denunciou o professor Richard Linzen do MIT.
Acrescenta que vários dos consultados deram pareceres diametralmente contrários aos publicados. Alguns deles chegaram a denunciar falcatruas e falsos científicos ovantes, pedindo serem tirados da famosa lista dos 2.500.
Himalaia, Kirguistão
O Prof. Paul Reiter, do Instituto Pasteur de Paris e conselheiro da OMS, ameaçou o IPCC com processo na Justiça.
O IPCC insistia em colocá-lo como avalista de absurdos contrários aos fatos por ele melhor conhecidos na sua especialidade: mosquitos e malária.
O caso das geleiras causou celeuma na Índia, pois toda uma região sobrevive da agricultura irrigada pelos rios de degelo do Himalaia. A conclusão alarmista do IPCC contrariava também a evidencia que furava os olhos dos habitantes da região e dos cientistas indianos.
O geólogo indiano Vijay Kumar denunciou oficialmente o erro em novembro. Outros acompanharam a denúncia. Porém, o IPCC só se mexeu quando o ministro de ambiente indiano, Jairam Ramesh (foto), contestou frontalmente o órgão da ONU. O ministro até acusou o IPCC de “alarmista”.
Cientistas independentes procuraram a fonte da estranha avaliação do IPCC. De fato, na literatura científica nada há nesse sentido.
A única exceção foi defendida pela ciência soviética e previa o derretimento para 2350 ‒ um erro teria trocado a data por 2035, algo bastante desabonador para um trabalho de alto nível conferido por cientistas também titulados.
Por fim, a origem foi descoberta: um trabalho da ONG ambientalista WWF que, por sua vez, teria tirado as informações de um texto jornalístico publicado pela revista “New Scientist” que por sua vez remetia para um “estudo ainda não publicado”.
Nada científico, puro palavrório alarmista...
Pego com a mão na botija, o IPCC fez uma retratação pública. Tentou, porém, minimizar a gravidade do erro, afirmando que o restante do relatório não era questionado.
Poucas semanas outras espantosas revelações deixaram-no em pior posição ainda.
Sob o título “O dogma derrete antes das geleiras”, "Veja" publicou interessante artigo assinado por
Okky de Souza.
Tal vez peque de ingenuidade, supondo que as simples revelações das falcatruas de maus cientistas “catastrofistas” seriam suficientes para desanimar a onda anti-civilização industrial, promovida por ex-comunistas hoje porta-estandartes de um verde falsamente ecológico.
Porém, o artigo tece importantes considerações.
Quem duvida do aquecimento global é tratado como inimigo da humanidade. Agora, revelações sobre manipulações e fraudes nos relatórios climáticos mostram que os céticos devem ser levados a sério
Nos últimos anos, a discussão sobre o aquecimento global e suas consequências se tornou onipresente entre governos, empresas e cidadãos.
É louvável que todos queiram salvar o planeta, mas o debate sobre como fazê-lo chegou ao patamar da irracionalidade.
Entre cientistas e ambientalistas, estabeleceu-se uma espécie de fervor fanático e doutrinário pelas conclusões pessimistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU.
Segundo elas, ou se tomam providências radicais para cortar as emissões de gases do efeito estufa decorrentes da atividade humana, ou o mundo chegará ao fim do século XXI à beira de uma catástrofe.
Nos últimos três meses, numa reviravolta espetacular, a doutrina do aquecimento global vem se desmanchando na esteira de uma série de escândalos.
Descobriu-se que muitas das pesquisas que dão sustentação aos relatórios emitidos pelo IPCC não passam de especulação sem base científica. Pior que isso: os cientistas que conduzem esses estudos manipularam dados para amparar suas conclusões.
O primeiro abalo na doutrina do aquecimento global se deu no fim do ano passado, quando um grupo de hackers capturou e divulgou mais de 1 000 e-mails trocados entre cientistas ligados à Universidade de East Anglia, na Inglaterra, o principal centro mundial de climatologia.
As mensagens revelam que cientistas ideologizados distorceram gráficos para provar que o planeta nunca esteve tão quente nos últimos 1 000 anos.
As trocas de e-mails também mostraram que os climatologistas defensores da tese do aquecimento global boicotam os colegas que divergem de suas opiniões, recusando-se a repassar dados das pesquisas que realizam.
Os e-mails deixam claro, ainda, que o grupo dos catastrofistas age para tentar impedir que os céticos (como são chamados os cientistas que divergem das teses do IPCC) publiquem seus trabalhos nas revistas científicas mais prestigiadas.
O climatologista inglês Phil Jones, diretor do Centro de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia, sumo sacerdote do dogma da mudança climática e responsável pelos e-mails mais comprometedores, protagonizou o episódio mais dramático de reconhecimento de que muito do que divulga o IPCC não passa de má ciência.
Em entrevista concedida depois de se tornar público que ele próprio tinha manipulado dados, Jones admitiu que, em dois períodos (1860-1880 e 1910-1940), o mundo viveu um aquecimento global semelhante ao que ocorre agora, sem que se possa culpar a atividade humana por isso.
O climatologista reconheceu também que desde 1995 o mundo não experimenta aquecimento algum.
A reputação do IPCC sofreu um abalo tectônico no início do ano, quando se descobriu um erro grosseiro numa das pesquisas que compõem seu último relatório, divulgado em 2007.
O texto afirma que as geleiras do Himalaia podem desaparecer até 2035, por causa do aquecimento global.
O derretimento teria consequências devastadoras para bilhões de pessoas na Ásia que dependem da água produzida pelo degelo nas montanhas.
Os próprios cientistas que compõem o IPCC reconheceram que a previsão não tem o menor fundamento científico e foi elaborada com base em uma especulação.
O mais espantoso é que essa bobagem foi tratada como verdade incontestável por três anos, desde a publicação do documento.
Não demorou para que a fraude fosse creditada a interesses pessoais do presidente do IPCC, o climatologista indiano Rajendra Pachauri, cuja renúncia vem sendo pedida com veemência por muitos cientistas.
Pachauri é diretor do instituto de pesquisas Teri, de Nova Délhi, agraciado pela Fundação Carnegie, dos Estados Unidos, com um fundo de meio milhão de dólares destinado a realizar pesquisas... nas geleiras do Himalaia.
A mentira sobre o Himalaia já havia sido denunciada por um estudo encomendado pelo Ministério do Ambiente da Índia, mas o documento foi desqualificado por Pachauri como sendo "ciência de vodu".
Os relatórios do IPCC são elaborados por políticos que citam por volta de 3.000 cientistas de todo o mundo passando como o melhor conjunto de informações disponível para estudar os fenômenos climáticos.
O erro está em considerá-lo infalível e, o que é pior, transformar suas conclusões em dogmas.
Novo lar para Al Gore em Washington |
As sucessivas e violentas nevascas no Hemisfério Norte inspiraram muitas brincadeiras sobre o cada vez menos acreditável “aquecimento global”.
O iglu foi montado perto do Capitólio, sede do Legislativo americano, e foi batizado familiarmente de “Nova casa de Al Gore”.
Um cartaz convidava os passantes a buzinarem se acreditavam no “aquecimento global”. Obviamente ninguém buzinou, pois a quantidade de neve impedia os carros de circularem.
Cartaz reciclado para o iglu de Al Gore |
Segundo o “The Wall Street Jornal” a idéia do iglu foi de Jace, 14, neta do senador Inhofe.
A menina disse em tom de brincadeira que queria responder ao apelo de Michelle Obama para que as crianças façam mais exercício, como parte de uma nova campanha para combater a obesidade infantil. “Nós apenas fizemos nossa parte para apoiar a nosso presidente”, observou.
A família Inhofe deplorou a falta de espírito de humor de Al Gore patenteada na ocasião.
Em Fairbanks, Alaska, dois cidadãos erigiram uma escultura de gelo que pesa duas toneladas ironizando o ativista do “aquecimento global” Al Gore.
A escultura expele um jato de vapor enquanto caixas de som reproduzem excertos de falas do ativista sobre “mudança climática”, informou o jornal local “The Fairbanks Daily News-Miner”, citado por “The Washington Times”.
A montagem suscita a hilaridade dos passantes.
A escultura foi encomendada por dois empresários locais, Craig Compeau e Rudy Gavora. Eles desejavam que Gore participasse de um debate sobre o “aquecimento global” em Fairbanks.
Mas, como é bem sabido, o ativista tem pânico de participar numa mesa redonda com alguém crítico de suas posições. Ele fugiu de um convite pelo presidente da República Checa para terem um debate público. O convite chegou a ser impresso como matéria paga de página inteira no “The New York Times”.
O mesmo Al Gore foi intimado a comparecer a audiências no Congresso americano. Não podendo se furtar, incorreu em graves contradições e passou vergonha.
“Nós não acreditamos em suas teorias, nós achamos que há uma motivação financeira por trás delas”, explicou Craig Compeau.
O site frozengore.com fornece fotos e informações sobre a escultura e já atraiu mais de 1,7 milhão de visitas. Outro site mais accesível
Antártica atingiu superfície máxima histórica |
Sobre o caráter cíclico plurianual do derretimento do Ártico, leia: “Ignorância ou fraude nos exageros ambientalistas sobre o derretimento do Ártico?”
O fenômeno na Antártica envolve volumes imensamente mais significativos de água e gelo, com potenciais repercussões relevantes sobre o clima planetário. Porém, os mesmos ativistas “verdes” abafam as informações.
De fato, na Antártica, bem menos longínqua do Brasil, o gelo está batendo recordes históricos de crescimento. E não se trata de um fenômeno qualquer.
Superfície do gelo ártico é tão fraca que submarinos emergem há muito no próprio Pólo Norte sem maiores dificuldades |
Porém, a similitude fica só na aparência.
O Ártico não tem terra embaixo e é constituído por uma casca de gelo pouco profunda (com frequência de 5 metros) muito irregular.
Essa camada de gelo de água salgada todos os anos se contrai e dilata, de acordo com ciclos anuais além dos plurianuais.
No período atual o Ártico está atingindo um máximo de contração, devendo ser seguido por uma fase de dilatação.
A Antártica, pelo contrário, é um continente dotado de sistemas montanhosos, até de vulcões em atividade, vales secos, lagos superficiais e subterrâneos.
Estratovulcao Monte Erebus: 3.800 metros |
Uma cadeia de doze vulcões submarinos gigantes, alguns ativos, foi mapeada entre 2007 e 2010 ao sul das Ilhas Sandwich do Sul (ou Ilhas Sanduíche do Sul), segundo informaram sites como Hype Science.
À diferença existente entre os Pólos acresce-se o fato de que a Antártida é em média o continente mais alto da Terra. Seu ponto mais elevado é o monte Vinson, com 4.892m.
Enquanto o Pólo Sul está a 2.992m de altura, expedições americanas atingem o Pólo Norte regularmente há décadas fazendo emergir submarinos que furam a casca de gelo e servem de base para os cientistas.
A diferença de temperaturas negativas entre os dois Pólos é muito grande. No inverno, a média é de -60ºC no Pólo Sul e de -40º no Pólo Norte. No verão, a média de -25ºC no Sul e de 0º no Norte.
“No Norte, as correntes marinhas são mais amenas, o que garante um clima menos frio”, explicou Jefferson Cardia Simões, glaciologista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
Geleiras antárticas cresceram mais que uma Minas Gerais,
mas ambientalismo e mídia silenciam a informação
A estação russa de Vostok, na Antártica, registrou o recorde mundial dr frio: -89,2°C (-129,8°F).
A sensação térmica na Antártida é piorada pelo fato de ser o continente com mais vento no mundo, tendo sido registradas tempestades de até 320 km/h.
Na Antártica, como 99% do continente são cobertos de gelo, a imensidão branca reflete para o espaço mais de 80% dos raios de sol. Este fenômeno é de importância para o clima global.
Nada a ver com nada, mas para o catastrofismo vale tudo |
Por exemplo, sobre o lago subterrâneo Vostok (o maior aquífero da Terra) há 4.000 metros de gelo.
A média do gelo continental é de 2.000 metros de altura, enquanto a máxima é de 5.000 metros.
Estes e muitos dados servem para sublinhar a muito maior importância para o clima do planeta do que acontece na Antártica, do que no Ártico.
E acontece que há anos o gelo na Antártica vem crescendo.
Porém, como o ambientalismo e a mídia pró-aquecimento não tiram proveito ideológico deste fato, não falam sobre ele e deixam o público desinformado com informações unilaterais ou demagógicas sobre o Ártico.
O próprio NSIDC (National Snow and Ice Data Center) dos EUA também silencia os dados que seus cientistas e equipamentos fornecem desde a Antártida, preferindo falar de pinguins em perigo, observou o site Real Science.
O aumento da superfície gelada da Antártica desde 1979 supera a superfície do Estado de Texas (676.586,95 km²) deixando bem atrás a superfície de Minas Gerais: 586.528 km².
De acordo com Real Science, até o presente nunca fora medida uma superfície tão grande no continente antártico.
Qualquer demagogia serve para o ambientalismo, mas só se for contra o capitalismo |
“Si a atual tendência continua, a Terra acabaria completamente coberta de gelo muito mais cedo do que predizem os modelos computacionais”, acrescentou o site.
Mas, podemos ficar tranquilos: o clima da Terra não acompanha os cálculos retilíneos dos computadores, mas segue sábios ciclos que nada tem a ver com os alarmismos ideologicamente enviesados.
Steve Goreham, diretor da Climate Science Coalition of America achou curioso “que cientistas climáticos estejam tão alarmados pelo declínio do gelo do Ártico.
“A casca de gelo do Ártico representa só 1 a 2% do gelo da Terra, enquanto que o elefante da Antártida acumula perto de 90% do gelo terrestre”.
Para Goreham, estamos vivendo uma situação surrealista: a mídia mundial faz soar a alarme porque derreteu uma pedra de gelo no copo e não ve o elefante que invadiu o salão da casa.
Por que tanto exagero e desinformação a serviço de um alarmismo climático que acaba sendo prejudicial para a humanidade?
Para ursos polares, menos gelo no Ártico significa mais caça, mais pesca, mais comida, e multiplicam perigosamente |
Para este último, ciência, clima e ambiente são meros pretextos manipulados para favorecer uma estranha “religião” neo-marxista, igualitária e anticristã.
Esta impostura, que está enganando muita gente no Brasil.
Buraco de ozônio, 15-06-2004 |
O cerne da Antártida se mantém frio e nele o gelo não só não derrete mas está se expandindo desde a década de 1970, revelam dados de satélite da NASA analisados por cientistas brasileiros.
O choque entre as baixíssimas temperaturas desse cerne e as menos frias do entorno geram ventos que mantem a região central gelada.
O fenômeno não bate com o chavão do aquecimento global. Mas os cientistas julgam que a periódica diminuição da camada de ozônio é a que mantém os frios extremos na área central.
A ausência de ozônio contribuiria para acelerar os ventos em volta do continente antártico e isolar termicamente a região.
Buraco de ozônio, 5-01-2012 (em azul, centro). O buraco abre e fecha no ano |
Frios extremos antárticos equilibram a temperatura mundial |
Assim o “buraco de ozônio” apresentado como um mal na realidade seria um fator de equilíbrio da temperatura planetária.
O movimento contra o suposto “aquecimento global” ganharia em seriedade se seus promotores estudassem a natureza sem preconceitos ideológicos.
Derretimento súbito e fugaz de camada superficial do gelo acontece cada 150 anos |
A notícia no diário madrilense “El País” era para assustar. Apresentava uma mulher contemplando perplexa um panorama da Groenlândia, cuja metade estava degelada.
O leitor desprevenido, acostumado a passar rápido por títulos, fotos e destaques gráficos, facilmente caía na arapuca.
E saía sugestionado por mais esta martelada rasteira em favor do cada vez mais desprestigiado “aquecimento global”.
Groenlândia: vikingos batizaram "Terra Verde" (Greenland) |
O artigo, para descrever um “acontecimento extremo sem precedentes registrado” – um derretimento parcial notável da cobertura de gelo da Groenlândia –, começava dizendo que “a Groenlândia se encaminha para fazer jus a seu nome”.
Só essa frase é suficiente para afirmar o contrário do que o artigo enfia sorrateiramente na mente do leitor: o fato de se chamar “Terra verde” aponta que, para a Groenlândia, o normal não é estar coberta de gelo, mas ser verde.
E se o “aquecimento global” está derretendo o gelo, esse aquecimento está levando as coisas de volta à normalidade. Portanto, não temos nada a temer dele, e sim a comemorar.
Mas a ilogicidade habita sem incômodos nos mal arejados cômodos da mansão da propaganda ambientalista mundial.
Fugaz fenômeno é bem conhecido pelos habitantes |
Alguns parágrafos mais abaixo, o artigo afirma sem rubor, citando um extremado arauto do alarmismo, que “eventos desse tipo acontecem aproximadamente uma vez cada 150 anos”, tendo o último sido registrado em 1889.
É claro que o fato só podia ser “único” para os satélites que trabalham há apenas 30 anos! O leitor que não chegou até os parágrafos mais remotos do artigo saiu ludibriado.
Porém, o artigo, como está na praxe desses golpes, incluiu alguns testemunhos para vacinar as críticas:
“Quiçá a mais prudente seja uma das cientistas da NASA, Dorothy Hall: “É cedo demais para dizer que o acontecido se deve ao aquecimento global. Se continuarmos vendo derretimentos grandes como esse, a evidência apontará que há aceleração do aquecimento”.
Quantas décadas teremos que aguardar para ter essa confirmação?
Qaqortoq, na Groenlândia |
Porém, nos subconscientes se terá acumulado mais uma impressão errônea ao lado de muitos outros jogos midiáticos que envenenam o processo cognitivo do leitor.
O fato certo é que em 8 de julho uma frente quente inusualmente forte estacionou durante três dias sobre a ilha, mas por volta do dia 16 ela estava se dissipando.
Essa frente provocou o degelo de uma área central da Groenlândia que não se derretia desde 1889.
Fenômeno natural foi manipulado para agitar fantasmas alarmistas sobre elevação do nível dos mares |
O exercício abstrato, ou virtual, pode ser proveitoso para cientistas prudentes, que sabem ponderar o lado do jogo intelectual e sua irrealidade nos fatos concretos.
Mas, jogado tendenciosamente num artigo para o grande público, gera desarranjos mentais e pânico.
Para completar, o artigo encerra com uma acesa objurgatória contra os governos que nada fazem para impedir o aquecimento da Terra – como se eles pudessem fazer qualquer coisa nesse sentido – e desacatam as avaliações do IPCC (obviamente sem sequer aludir às inúmeras falcatruas científicas e outras que foram denunciadas nos relatórios desse órgão político da ONU).
O golpe do “El País” não tem nada de novo.
Apenas a ilogicidade extrema com que ele foi aplicado serve para analisarmos com facilidade o mecanismo de distorção da informação e inoculação da ideologia verde no grande público.
A superfície gelada do Ártico, que como é rotineiro nos últimos anos vinha se encolhendo no verão, em 21 de agosto 2013 atingiu uma superfície 60% maior que na mesma data do ano passado.
A superfície do gelo atingiu nessa data 2,25 milhões de milhas quadradas (5,83 milhões de quilômetros quadrados). Em 16 de setembro de 2012 ela alcançou o mínimo absoluto do ano, com 1,67 milhão de milhas quadradas (4,34 milhões de quilômetros quadrados) segundo os dados satelitais publicados pela NASA.
A maior expansão da camada de gelo do Polo Norte já registrada foi em 1996, quando o gelo cobria 3,16 milhões de milhas quadradas (8,2 milhões de quilômetros quadrados).
No Polo Norte não há terra embaixo do gelo – como acontece no Polo Sul –, e a superfície gelada forma uma casca de cinco metros de profundidade média – 200 metros nos locais mais densos.
Por isso é muito sensível a ligeiras modificações e sua superfície muda muito de ano em ano. Na Antártida, por exemplo, a camada de gelo atinge por vezes 4.000 metros sobre a terra!
Submarinos americanos em missão científica têm emergido no próprio Polo Norte, quebrando essa casca relativamente frágil.
Silenciado pela imprensa, o crescimento cíclico do gelo antártico é mais importante que o derretimento cíclico do Ártico |
O fenômeno obedece a fatores peculiares e envolve volumes de água muitíssimo superiores, mas como atrapalha o terrorismo midiático, é pouco ou nada noticiado pela mídia.
O ciclo de crescimento e decrescimento da superfície gelada do Ártico vem sendo acompanhado há muito. Existe hoje farta documentação científica e histórica sobre essas mudanças cíclicas.
Porém o alarmismo exagera, a ponto de seis anos atrás a prestigiada BBC inglesa anunciar que o Ártico ficaria totalmente sem gelo em 2013.
A culpa? Obviamente, só pode ser da civilização responsável pelo “aquecimento global”, segundo reza o Alcorão do fundamentalismo verde.
Porém, mais uma vez, a profecia do alarmismo fracassou. O derretimento total não aconteceu.
Mas não há perigo: os profetas da “neo-religião” ecológica, igualitária e anticristã voltarão à carga com novos pretextos e agouros.
Quebra-gelo resgata veleiro: a cena passou a se repetir |
Eles estão avariados notadamente em Prince Regent Inlet e no Cape Bathurst. Navios quebra-gelo da guarda costeira do Canadá já tinham partido para socorrê-los.
Já tivemos ocasião de publicar neste blog reproduções de jornais da primeira metade do século XX descrevendo uma diminuição do Ártico comparável à dos últimos verões, ficando evidenciado o caráter cíclico do fenômeno.
Porém, o catastrofismo midiático silenciou os dados que órgãos da mídia, seus colegas, publicaram outrora. Mantiveram assim na ignorância, ou induziram à confusão e/ou engano seus leitores a respeito do “aquecimento global” e de seu suposto efeito sobre o Ártico.
Também tem sido frequente neste ano a publicação de novos recortes de jornal descrevendo o quase derretimento do Ártico em períodos anteriores. Nada, ou quase nada, informou a mídia ao grande público. Nem sequer por respeito aos jornalistas que outrora informaram sobre o fato.
Anunciar, manipulando modelos computacionais, que o Ártico iria desaparecer por culpa do homem, era tão irresponsável quanto anunciar a data do congelamento da Baía de Guanabara projetando matematicamente no futuro o recente aumento do gelo ártico!
A recuperação da camada de gelo no Polo Norte coincide com o ingresso da Terra numa fase de resfriamento global que poderá durar quiçá até 2050 – dependendo a data de fatores naturais e dos critérios de análise utilizados pelos cientistas.
Navio de bandeira russa Akademik Shokalskiy segue imobilizado, mas cientistas aquecimentistas foram resgatados. Foto: Andrew Peacock-AFP |
Um helicóptero do quebra-gelo chinês “Xue Long” (“Dragão da Neve”) os conduziu até o quebra-gelo multipropósito australiano “Aurora Australis” que prudentemente não ingressou na área.
Mas, o quebra-gelo chinês não conseguiu quebrar o gelo e também acabou preso pelo mar em fase de congelamento malgrado o verão antártico.
Os tripulantes dos dois navios ficaram a bordo. Eles aguardam serem liberados pelo quebra-gelo “Polar Star” da Guarda Costeira dos EUA, único habilitado para a tarefa.
A mídia, entrementes, omitiu dizer o que ia fazer a equipe de cientistas: demonstrar o aquecimento global!
40 de 41 (97,5%) crônicas de jornal impresso ou virtual, recenseadas por Mike Ciandella analista do Business &Media Institute, abafaram o objetivo anunciado pelos cientistas até a ocorrência.
Foram constatar a mudança climática e verificaram na própria pele o contrário |
A agência AFP apontou os perigos da expedição, a falta de conhecimentos do mar da região e a inexperiência dos participantes dela, além dos riscos do resgate.
A história é hilariante, mas reveladora do clima ideológico e pretensamente científico com que vem sendo tocada a propaganda do “aquecimento global”, e/ou “mudanças climáticas”.
O líder da expedição foi Chris Turney, professor de mudança climática na universidade australiana de New South Wales. Em seu site pessoal, Turney havia anunciado que o objetivo era “descobrir e comunicar as mudanças ambientais que estão acontecendo no sul”.
O perigoso fiasco não lhe ajudou a criar juízo. Em entrevista a Fox News, Turney reafirmou sua crença no derretimento global dos polos.
O 'Dragao da Neve' não conseguiu se desentalar a si próprio e apelou ao antipatizado EUA |
E depois de uma tentativa de justificação concluiu: “estávamos no lugar errado, na hora errada”.
De fato, o frio na Antártica vem aumentando de modo consiste há 35 anos segundo a NASA.
Respeitadas as oscilações cíclicas, a expansão da superfície gelada da Antártica cresce há 150 anos.
O total da superfície gelada do planeta aumenta regularmente há 25 anos, pois o gelo antártico compensa a diminuição cíclica e temporária da camada de gelo do Ártico.
A marinha australiana conhecia bem o local, mas os alegres ambientalistas ficaram escravos de seus mitos e o navio alugado “Akademic Shokalskiy” amanheceu o dia 30 de dezembro encravado numa banquisa de 4 metros de profundidade.
USCG Polar Star. O vilipendiado vilão aquecedor do planeta (EUA) é a grande esperança para solucionar a trapalhada |
Em 1912, Mawson protagonizou uma histórica façanha de supervivência, passando dois anos na Antártida, vencendo dificuldades gigantescas e ficando como único sobrevivente de uma falida expedição ao polo sul magnético.
Obviamente, os auto-embombados aquecimentistas não estavam dispostos a sofrer nem a milésima parte do que padeceu seu herói e fugiram de helicóptero na primeira dificuldade.
Não lhes faltará financiamento para nova excursão visando provar que o planeta esquenta por todo lado.
Nada disso estava acontecendo. O Ártico diminuiu segundo um ciclo que se repete periodicamente. E diminuindo a superfície gelada, os ursos polares tiveram muito mais água para caçar e se alimentar, aumentando sensivelmente sua população. Até aqui a natureza.
De fato, a fase de degelo do Ártico implica um crescimento da população dos ursos, e não a sua diminuição. Em diversos posts temos tratado do crescimento da população dos ursos polares e dos riscos para os humanos.
Agora o Ártico entrou na fase natural de crescimento e com isso os ursos encontram maiores dificuldades para caçar e se alimentar. Nada de novo, mais uma vez. Os ursos não são bobinhos de pelúcia e migram atrás de suas vítimas. Mas tudo isso é silenciado pela propaganda ambientalista radical.
No período que a superfície de gelo do Ártico diminuía, a da Antártica aumentava. Agora que o Ártico cresce, aquecimentistas espalham pânicos a propósito da Antártica. |
A maior presa dos ursos polares é a foca-anelada (Pusa hispida, também classificada como Phoca hispida), que faz buracos na superfície gelada para respirar e que não pode furar uma casca de gelo tão grossa. Agora sim, os ursos brancos estão numa situação apertada nessa região. A explicação? Ora, a explicação: o aquecimento global!
Situações semelhantes se verificaram no Mar de Beaufort nos anos 2004 e 2006. A Dra. Susan observou que os biólogos alarmistas viram ursos mais magros e acharam que a culpa era do “aquecimento global”, mas não olharam para a causa real do problema que é o estado do gelo.
Mas não olhar para a realidade e só acreditar nos próprios dogmas pré-concebidos em laboratórios ideológicos de esquerda é uma das especialidades ambientalistas radicais.
Derretimento do Artico favoreceu multiplicação dos ursos polares, agora eles migram para caçar. |
Um relatório do oficial U.S. Geological Survey constatou uma diminuição dos ursos em 2006. O fato foi explorado para incluir os ursos brancos na lista das “espécies ameaçadas” pelo U.S. Fish & Wildlife Service em 2008.
Porém, os responsáveis não levaram em conta que os ursos, quando não encontram presas, pura e simplesmente migram, disse Crockford. Mas o critério de juízo dos verdes foi outro: “se alguns ursos polares não entravam na conta, era porque estavam mortos”, notou a Dra. Susan.
Entretanto, a migração dos ursos invalida as estimativas de diminuição, acrescentou a especialista.
“Este é um fenômeno muito específico dessa parte do Alaska, conhecido desde os anos 1970, quando se tirou a limpo que na realidade o número de ursos e de focas tinha aumentado”, quando pareciam ter diminuído, explicou Crockford a CNSNews.com.
“Isto parece acontecer a cada 10 anos, com o que concordam não só as pessoas que trabalham com ursos polares, mas as que estudam as focas. Condições similares estão se reproduzindo agora, nós sabemos que é época disso acontecer e estamos acompanhando”.
Foca anelada, presa favorita dos ursos, agora aparece menos e ursos migram |
Resultado: o público, o leitor e eu sendo enganados!!!
Não é de espantar que agora, subitamente, a propaganda catastrofista deixe de falar do derretimento do Ártico e da extinção dos ursos.
Está mais na moda da propaganda apocalíptica explorar degelos parciais na Antártica, para profetizar o realejo do afogamento do mundo por mares que crescem assustadoramente.
E o Ártico que estava desaparecendo e os ursos que se extinguiam? Que se danem o Ártico e os ursos, se não servirem para a propaganda anti-humana! parece responder o neocomunismo “verde”.
Antártida continente com 70% da agua doce do mundo, vulcões e montanhas |
Tomados de súbito interesse pela Antártida – e não por toda ela, mas apenas pela costa ocidental, ou Antártida do Oeste – ‘verdes’, apocalípticos e mídia esqueceram-se do Ártico.
Sem darem nenhuma explicação ao público, por eles ludibriado e apavorado durante alguns anos pela manipulação do derretimento cíclico do Ártico, correm agora para espalhar pânico pelo suposto derretimento do gelo antártico.
Mais um vulcão ativo foi descoberto em 2010 na região de Marie Byrd Land, no ocidente da Antártica |
A Antártida é um continente com planaltos, sistemas montanhosos e vulcões.
É também o mais alto em média (acima de 2.000 metros), o mais frio e seco, com ventos registrados de até 320 km/h.
Seu manto de gelo possui em média dois quilômetros de espessura, sendo a máxima de 4.776 metros.
O volume dessa cobertura é estimado em 25,4 milhões de quilômetros cúbicos, que contêm 70% de toda a água doce do planeta.
Por certo, água doce não falta, mas esse volume parece uma ninharia se comparado ao volume de água salgada nos oceanos: 1,332 bilhões de quilômetros cúbicos!
Os dados são da Woods Hole Oceanographic Institution, de Massachusetts, instituição privada que investiga desde 1930 as relações entre as massas de água e o resto do planeta.
Vulcões e não o aquecimento global explicam derretimento parcial de alguns glaciares |
Porém, o viés alarmista dos infatigáveis ambientalistas exagera dados colhidos na Antártida do Oeste – e quase só nela – para fazer acreditar que o ’aquecimento global’ está derretendo o continente antártico. E que, em consequência, centenas de milhões de pessoas terão que migrar das cidades costeiras ou serem engolidas pelo mar em crescimento furioso.
Entrementes, pesquisadores do Instituto Geofísico da Universidade de Texas–Austin (UTA’s Institute for Geophysics), concluíram que a diminuição das geleiras na Antártica Ocidental se deve ao calor geotermal gerado pelos abundantes vulcões da região. E nada tem a ver com o aquecimento global.
O estudo foi publicado na sisuda revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” e noticiado por diversos órgãos de imprensa como FoxNews.
Os pesquisadores verificaram que o glaciar flutuante Thwaites está diminuindo em virtude do calor geotérmico produzido pelo magma terrestre e pelos vulcões submersos.
Esquema de um vulcão na Antártica. Fonte: Geology In |
Na Antártida há pelo menos 20 vulcões ativos. Em 2011 foi descoberta uma cadeia de vulcões submersos, vários dos quais ativos.
Um deles é enorme, segundo Philip Leat, vulcanólogo a serviço do British Antarctic Survey e que participou na descoberta.
Os pesquisadores do UTA usaram técnicas de radar para mapear o fundo marítimo sob o glaciar e encontraram níveis de calor muito acima do imaginado e nunca antes verificados.
Esse calor explica o que acontece na geleira flutuante Thwaites, explicou o chefe do estudo David Schroeder.
“É o mais complexo ambiente termal que se possa imaginar”, acrescentou o coautor Don Blankenship. “Tentar criar um modelo dele é virtualmente impossível”.
Mas a verdade e a ciência pouco importam ao alarmismo ambientalista e aos cientistas ideologicamente engajados. Para eles, a Antártida vai para o colapso porque o planeta aquece por culpa da civilização humana. É dogma.
Superfície gelada da Antártida vem batendo recordes. Estado em 16/09/2013. Linha laranja: média anos 1981-2010. |
Porém, os relatórios sobre a superfície total das geleiras antárticas apontam um crescimento geral continuado, sempre superando recordes.
No fim do mês de maio, o gelo antártico atingiu o máximo tamanho desde que começaram as medições em 1979.
Hoje a superfície gelada está na casa de 13 milhões de quilômetros quadrados — portanto, 10,3% acima da média de 11,7 milhões de km2 do período 1981-2010. O recorde anterior foi de 12,7 milhões de km2 em 2010.
Mas, a utopia anticivilizacão ocidental não quer saber da realidade. O neocomunismo tem outras metas e se a ciência não serve para essas metas, que se dane, a revolução “verde” não pode parar!
Pinguim de Adélia emitiu seu oráculo em Hope Bay: gelo aumenta e morrem de fome. |
Esta é a posição da ONU, das ONGs, dos cientistas no vento premiados com altos cargos nos governos, nas instituições oficiais, reconhecidos como oráculos pela ‘Laudato Si’ e pela mídia.
A outra posição mostra gráficos, provas empíricas, fotografias satelitais, compara resultados e conclui: a Terra não está aquecendo e o gelo da Antártica não diminui mas está crescendo.
Sistematicamente acusados de “céticos” e “negacionistas”, nem mesmo tem algum de seus ponderados trabalhos refutados pela casta superior aquecimentista.
Um diálogo de surdos. De um lado, a propaganda e o dinheiro. Do outro, a ciência e a razão. Uns acham que propaganda não é argumento. Os outros têm o raciocínio em conta de nada.
Como resolver a discussão?
Pinguins têm que caminhar demais para pescar e os filhotes morrem. |
Certa feita, um polvo escolheu uma bola de futebol com as cores de quem levaria a Copa.
Aliás, o método vem dos arúspices romanos da Antiguidade e dos xamanes mais primitivos.
Na discussão da Antártica poderíamos escolher, por exemplo, um pinguim e o deixar julgar se o continente branco derrete ou não.
Os inimigos da razão, os defensores dos animais, certamente haveriam de concordar com um método tão pouco científico, mas muito ambientalista.
Vamos lá.
O que nos profetizaram os pinguins a respeito? O site de informações G1, da Globo, nos retransmitiu a sentença final.
Pois, a ONG World Wildlife Fund – WWF uma das mais engajadas no conservacionismo ambiental e das menos impugnáveis de “ceticismo” ou “negacionismo” – informou que os pinguins estão morrendo em grande número na Antártica.
Esse verdadeiro Auschwitz hoje não funciona com fornos crematórios, mas liquida as vítimas não menos desapiedadamente pelo frio. E com auge de sadismo!
Pinguins de Adélia à procura de mar onde pescar e alimentar os filhotes. |
Segundo essa ONG em virtude das “camadas muito extensas de gelo” que se formaram na superfície dos mares antárticos, os pinguins têm que “viajar mais longe” para dar um mergulho e pescar a comida.
Resultado: a temporada de reprodução de pinguins na Antártica deixou apenas dois sobreviventes entre milhares de filhotes de pinguim-de-Adélia. Esse problema vem se agravando nos últimos anos.
Essa variedade típica da região está tendo mais dificuldades para encontrar alimento, segundo especialistas referidos pelo G1, e acabam morrendo.
As ONGs divulgaram a morte dos filhotes para exigir medidas urgentes no Leste da Antártica e proteger uma colônia de cerca de 36 mil pinguins adultos.
Para o WWF é o homem que tem que ser punido. A pesca de camarões e outros crustáceos na área deve ser interditada para salvar os pinguins e outras espécies.
“Esse acontecimento horrível contrasta com a imagem alegre que as pessoas têm dos pinguins”, disse Rod Downie, chefe de programas polares na WWF. Ele mencionou as “duas temporadas catastróficas de reprodução nos últimos quatro anos”.
Cada vez mais superfície gelada e cada vez mais difícil pescar para sobreviver. |
O gelo antártico estava crescendo e a WWF e seus colegas aquecimentistas espalhavam que estava encolhendo. Então nada fizeram para salvar os pinguins que iriam morrer e seguem morrendo.
Um ‘pinguinicidio’ de massa agravado por recusa de auxílio!, diríamos se usássemos a linguagem demagógica.
O episódio da morte dos filhotes de pinguins de Adélia entretanto serve de juízo definitivo irrecusável: o gelo da Antártica não está se contraindo mas se expandindo.
E isso é um fenômeno natural cíclico contra o qual o homem não pode fazer nada. Mas a WWF e sua confraria ‘verde’ não quis, não quer e tudo indica que não quererá saber de nada.
Ela continuará pondo todas as culpas no homem, por ideologia anti-humana, aconteça o que acontecer com os pinguins que ela pretexta querer salvar.
Philippe Bouchet, zoólogo |
Philippe Bouchet |
Nesse contexto, toda medida, até a mais descabelada, para se salvar alguns insetos ou parasitas estaria justificada.
Entretanto, os pesquisadores especializados na classificação dos seres vivos apresentam um panorama muito mais objetivo, e por isso mesmo mais otimista.
Eles julgam que no nosso planeta há ainda nada mais e nada menos que entre 8 e 30 milhões de espécies a serem descobertas, já havia noticiado o jornal “Le Monde” de Paris.
Recente expedição na selva colombiana anunciou a feliz descoberta de mais cem espécies, notadamente de borboletas.
Em matéria de espécies vivas, o quadro não teria o caráter apocalíptico espalhado pela propaganda ambientalista.
Philippe Bouchet, zoólogo do Museu Nacional de História Nacional (MNHN), França, recorda:
“Nos anos 1970, era dominante a ideia de que já tudo tinha sido visto e catalogado.
“Explorar a biodiversidade era uma ideia que se julgava própria do século XIX, e superada”.
A partir dos anos ‘80 houve uma mudança radical:
“Entomologistas que passaram a usar métodos modernos de prospecção emitiram a hipótese de que vários milhões de espécies de insetos viviam na canopeia”, teto de vegetação formado pela folhagem superior das árvores. E se encontrou todo um ecossistema insuspeitado.
Nesse período, os ambientalistas na moda se exibiam nos congressos e na mídia anunciando a extinção das espécies.
Enquanto isso, verdadeiros cientistas começaram as explorações de oceanos e fontes hidrotermais, que se revelaram “meios inteiramente novos para a ciência, onde viviam espécies nunca antes vistas!”.
Paralelamente, explicou Bouchet, o acesso a técnicas moleculares, menos caras e mais simples de usar, fez que pudéssemos ver com novos olhos espécies da fauna e da flora que acreditávamos b em conhecias”.
E os esforçados investigadores constataram que estavam diante da perspectiva de rever tudo quanto já havia sido catalogado.
Enquanto isso, ignorantes de todo esse trabalho científico, ou fingindo não saber deles, apóstolos do Apocalipse ecológico espalhavam livros e filmes prenhes de falsos científicos.
Na condição de chefe de expedição, Philippe Bouchet acompanhou durante quatro meses, em 2006, mais de 150 cientistas à ilha Espírito Santo, no arquipélago de Vanuatu, no sul do Pacífico: eles imergiram no mar, subiram as montanhas, fizeram espeleologia.
Obviamente, a grande mídia, devotada em espalhar o pânico sensacionalista do fim das espécies, pouco falou deles.
Uma expedição como essa pode trazer entre “1.000 e 2.000 espécies novas”.
Mas, cinco anos depois, apenas uma centena havia sido devidamente catalogada pela falta de especialistas na enorme massa de novas espécies.
Tivessem anunciado a descoberta de uma espécie vítima do “aquecimento global antropogênico” e talvez teriam sido contemplados com polpudas verbas para completar o serviço.
Acresce-se a isso que o desaparecimento ou a falta de coleta de novos exemplares é algo que não espanta em nada os cientistas. É até um fato recorrente na atividade quotidiana.
Continuados exageros passam a impressão errada de que a desaparição de um número incontável de espécies é indício certo de estar em andamento o apocalipse ecológico de causas humanas que extinguirá a vida na terra.
Entretanto, enquanto muitos milhões de espécies animais e vegetais aguardam para serem catalogadas, e assim “descobertas”, são frequentes as notícias de espécies “desaparecidas” que não só não desapareceram, mas até passam bem.
Muitos “desaparecimentos” seriam mais bem erros humanos na localização da espécie.
Mas o alarmismo catastrofista não quer prestar ouvidos às “redescobertas” e a grande mídia ideologicamente engajada na revolução comuno-ecologista não lhe dá espaço.
Veja também: Medo de extinção de espécies não é proporcionado, mostram pesquisas
1. Dhritiman Mukherjee, fotógrafo especializado em natureza e vida selvagem, fotografou a espécie de crocodilo gavial (Gavialis gangeticus) declarado em perigo de extinção carregando dezenas de filhotes no topo.
Com 100 filhotes o crocodilo gavial macho (Gavialis gangeticus) nada num rio no norte da Índia |
Leopardo nebuloso |
A imagem é candidata ao prêmio de Melhor Fotógrafo de Vida Selvagem do Museu de História Natural de Londres e foi flagrada no Chambal National Sanctuary de Uttar Pradesh, no norte da Índia, noticiou “La Nación”.
2. Entre muitas espécies de animais declaradas como ameaçadas de extinção figuram desde ursos polares, girafas, rinocerontes de java, gorilas até a própria borboleta-monarca.
Entre esses se destaca o lindo leopardo-nebuloso, ou pantera-nebulosa, que vive em Taiwan.
E é apenas um exemplo que a grande mídia silencia embora há sites divulgando.
O leopardo-nebuloso voltou a ser visto após 30 anos de ’desaparecimento’ porque tinha migrado para as montanhas quando o seu hábitat natural foi destruído.
Não há nem mesmo uma contagem de quantos exemplares existem. O problema é que a espécie foi declarada extinta, mas não o está. Então não cabe na classificação burocrática.
Acabou na lista de animais vulneráveis da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza).
Canguru-arborícola de Wondiwoi |
3. O Canguru-arborícola de Wondiwoi (Dendrolagus mayri) era uma das 25 espécies perdidas mais procuradas.
Ele foi visto apenas uma vez, em 1928. Mas 90 anos depois de ter sido catalogado “extinto”, em julho de 2018, o britânico Michael Smith o flagrou numa área inexplorada da Nova Guiné.
Eles vivem em uma cordilheira aonde os homens não vão.
4. A abelha gigante Wallace (Megachile pluto) tem o tamanho de um polegar e é bastante visível, mas ela foi considerada extinta durante 120 anos.
Mas foi “redescoberta” em 25 de janeiro de 2019 por uma equipe de exploradores.
Na realidade foi o “segundo redescobrimento”. Em 1981, foi achada em Bacan, nas Molucas do Norte. Nem mesmo os locais lhe davam importância.
5. A Tartaruga Gigante de Galápagos de Fernandina reapareceu em 17 de fevereiro de 2019, 100 anos depois de decretada extinta, no parque nacional de Galápagos. Ainda corre perigo crítico.
6. A pantera negra africana foi fotografada em Loisaba, Quênia. Dizia-se que desaparecera havia 100 anos.
Faz parte da lista de animais vulneráveis da UICN, mas não está mais extinta.
Pantera negra africana, exemplar em cativeiro |
Alguns exemplares chegam a medir 1,5 metro de comprimento, pesam até 68 kg e vivem em águas profundas.
8. O Taguá é um mamífero sul-americano que parece um javali mas não havia registro dele vivo até 1970. Na verdade, era conhecido no Paraguai desde 1930.
Petrel-das-Bermudas |
E elas seguem vivendo nas Bermudas, após 330 anos de “desaparecimento” e após serem “redescobertas” no começo do século XX.
10. A Gastrotheca cornuta reapareceu em uma floresta equatoriana.
11. O Pseudomys novaehollandiae é um pequeno rato declarado extinto há mais de 100 anos.
Ele foi descoberto em 1843 e redescoberto no Ku-ring-gai Chase National Park, um parque nacional em Nova Gales do Sul, na Austrália.
A espécie é considerada vulnerável pela UICN.
Arara azul gigante, Anodorhynchus hyacinthinus |
Na realidade seu hábitat natural é na Bolívia onde a espécie prolifera e está a salvo.
Tem um azul intenso e é a maior arara do mundo chegando a medir 1,10 metro do bico até a ponta do rabo.
Herton Escobar |
Eis excertos de seu artigo intitulado “Cientistas questionam previsões pessimistas”, publicado em 25/01/2013:
Cientistas questionam previsões pessimistas
O número de espécies no planeta Terra não é tão grande quanto muitos acreditam ser. Assim como o número de espécies que estão sendo extintas pela ação do homem não é tão grande quanto muitos estimam ser.
E, com um pouco mais de esforço e investimento, é possível descrever e proteger todas as espécies do planeta ainda neste século.
São as conclusões de um artigo publicado hoje na revista Science, que promete se tornar um dos mais comentados e polêmicos da biologia nos últimos tempos.
Assinado por três pesquisadores de renome na área – entre eles, o ecólogo Robert May, da Universidade de Oxford –, o trabalho questiona, de forma contundente, algumas das previsões mais pessimistas sobre o futuro da biodiversidade.
Os autores fazem uma revisão da literatura científica sobre o assunto e concluem que a crise global sobre conhecimento e conservação da biodiversidade não é tão grave quanto a maioria de seus colegas ecólogos e zoólogos acreditam ser.
Segundo eles, o número total de espécies terrestres e marinhas do planeta (não incluindo bactérias) deve girar em torno de 5 milhões (algo entre 2 milhões e 8 milhões), bem abaixo de algumas estimativas do passado, que chegavam a 100 milhões.
O número de espécies já conhecidas, de acordo com eles, é de aproximadamente 1,5 milhão; e a taxa de extinção pode chegar a 5% por década, mas não deve passar de 1%, numa análise mais realista.
“Estimativas superestimadas de taxas de extinção e do número de espécies são autodestrutivas porque deixam a impressão de que esforços para descobrir e conservar a biodiversidade são inúteis”, escrevem os autores na Science.
Além de May, o artigo é assinado por Mark Costello, da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), e Nigel Stork, da Universidade Griffith (Austrália).
As eólicas suscitam a antipatia crescente da população porque poluem intensamente a paisagem e são muito barulhentas para os moradores locais.
“Acreditamos que, com um aumento modesto nos esforços de conservação e taxonomia (ciência que descreve e classifica organismos), a maioria das espécies poderia ser descoberta e protegida da extinção.”
Críticas. Apesar do currículo respeitável dos autores, certamente não faltarão críticas ao artigo. Especialmente por parte de pesquisadores de países tropicais e em desenvolvimento, como o Brasil, que têm o maior número de espécies (conhecidas e desconhecidas) e enfrentam os maiores desafios para descrevê-las.
“Acho que eles estão com uma visão europeia do problema, excessivamente otimista para a nossa realidade”, disse ao Estado o ecólogo Thomas Lewinsohn, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (Abeco). “Há muitos buracos negros subestimados no trabalho.”
Segundo ele, ainda não há uma base científica sólida o suficiente para cravar essa estimativa de 5 milhões de espécies.
“Áreas muito extensas de países com alta diversidade, entre eles o Brasil, nunca foram exploradas nem mesmo superficialmente. E, além disso, os grupos com mais espécies por descobrir e descrever são especialmente mal estudados nos países onde a sua diversidade é maior”, afirma Lewinsohn.
Alguns estudos citados no próprio artigo, segundo ele, estimam que só o número de espécies de insetos (artrópodes) em florestas tropicais pode passar de 6 milhões. “Eles misturam coisas que fazem muito sentido com outras bastante ingênuas”, avalia o brasileiro.
Outro diagnóstico questionado pelo artigo é o de que há uma escassez global de taxonomistas e por isso muitas espécies estariam desaparecendo antes mesmo de sabermos que elas existem.
Eles estimam que há cerca de 50 mil taxonomistas no mundo, descrevendo uma média de 17,5 mil espécies por ano.
“Se essa taxa de descrição for aumentada para 20 mil espécies por ano, 3,5 milhões de espécies serão conhecidas até o ano 2100”, dizem os autores – o que já seriam, potencialmente, todas as espécies do planeta.
Drosera amazonica, encontrada em 2009 |
A divulgação do relatório foi noticiada pela BBC Brasil.
Segundo o estudo intitulado “Amazon Alive!”, entre 1999 e 2009, uma nova espécie foi achada a cada três dias na região.
Os números comprovam que a Amazônia é um dos lugares de maior biodiversidade da Terra: foram catalogados não período 637 novas plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 39 mamíferos e 16 pássaros.
“O volume de descobertas de novas espécies é incrível – e isso sem incluir o grupo dos insetos, onde as descobertas também são muitas”, disse a coordenadora da WWF no Brasil, Sarah Hutchison.
Falcão críptico, descoberto em 2002 no Estado do Pará. Acredita-se que haja um grande número deles. |
A mesma ONG que já temos criticado pela sua militância contra a civilização criada pelo homem e suas simpatias comuno-tribalistas, agindo assim fez um bom serviço que não podemos senão saudar.
A WWF auxiliada pelo Instituto Mamirauá de Tefé, Amazonas, anunciou em dezembro de 2017 que entre os anos 2014 e 2015 o ritmo das descobertas de espécies animais e vegetais desconhecidas havia aumentado a um ritmo de "dia sim, dia não", segundo noticiou o "National Geographic".
Ou quase uma por dia. Exatamente 381 no período analisado, fundamentalmente com dados colhidos em publicações científicas.
A grande mídia costuma despejar uma constante chuva de pessimismo gerada em ambientes verdes a respeito das espécies que estariam em perigo de extinção.
Apistogramma baensch uma das 257 espécies de peixes descobertas nos últimos 10 anos |
Ela insiste nos riscos e carrega os sublinhados ao falar de sua iminência e de seus assustadores efeitos futuros. O artigo do "National Geographic" que citamos por exemplo chega a falar de que certas espécies apenas descobertas estão "imediatamente ameaçadas" .
Custa-nos entender como se pode saber disso se elas mal acabam de ser conhecidas...
No fim da insistência em "espécie em extinção" se insinua um estatizante e dirigista que com o argumento de salvar o bichinho, terá que criar uma formidável máquina de controle legal e burocrático, mais impostos e mais agências a serviço de um totalitarismo ambientalista que invade a vida dos homens e obstaculiza o progresso.
Dessa mentalidade não escapam os relatórios da WWF que elogiamos sob certgo ponto de vista e restrições em outros.
Pyrilia aurantiocephala habita regiões próximas aos rios Madeira e Tapajós |
De fato, ainda há muitas espécies a serem descobertas e o homem nem sabe direito quantas há. alguns falam de milhões se pensamos nos mares.
Algum dia se saberá. Ou tal vez nunca, tantas elas são
Porém, a propaganda “verde” age como se tudo fosse conhecido e dá a entender que os homens estão sempre diminuindo-as de modo perigoso o “escasso” número existente.
Em segundo lugar, o registro de novas espécies – ou o reencontro de espécies julgadas extintas – deveria ser um fator de alegria para os amantes da natureza.
Mas não é bem essa a reação “verde”.
Pelo contrário, os achados lhes servem o mais das vezes de pretexto para exigir mais dirigismo, controles, críticas ao progresso da civilização, do agronegócio, etc.
Rã Ranitomeya benedicta, habita em várzeas perto de Iquitos |
Pinguins pescando nas Ilhas Perigosas, Península Antártica. |
O fato bem se prestava à exploração da propaganda comuno-ambientalista sobre a extinção de espécies atribuída gratuitamente à civilização humana.
Mas eis que satélites do programa Landsat de observação da Terra da NASA colheram imagens que revelavam a presença de guano em diversas ilhas da península antártica e que apontavam uma inesperada presença de pinguins.
Foi assim que um equipe de cientistas da Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) acabou descobrindo uma “supercolônia” que conta com mais de 1,5 milhão de exemplares de pinguins-de-Adélia (Pygoscelis adeliae).
Os resultados do trabalho foram publicados no dia 2 de março (2018) no jornal científico Scientific Reports.
A “supercolônia” da espécie que se temia que entrasse em extinção está bem instalada nas Ilhas Perigosas (Danger Islands), um arquipélago rochoso de difícil acesso para os humanos no norte da Península Antártica.
O relatório da WHOI diz: “nosso estudo revela que as Ilhas Perigosas abrigam 751.527 casais de pinguins-de-Adélia”, ou seja, “mais do que no restante da Península Antártica”.
Foram necessários drones e tecnologia digital para fazer o censo da supercolônia |
Em 1996/1997, um censo havia contabilizado entre 285.000 e 305.000 ninhos. Mais ninguém acreditava que hoje houvesse tantos assim.
Heather Lynch, professora de Ecologia e Evolução na universidade de Stony Brook disse à AFP: “a princípio, pensei que fosse um erro. Mas, quando vimos as imagens de satélite de alta resolução, nós nos demos conta de que era uma descoberta maior”.
O desconhecimento de supercolônias é atribuído ao caráter inóspito das ilhas e das dificuldades que oferece o mar na região.
Para por em limpo o significado das fotos da NASA, uma equipe de especialistas do WHOI e da Universidade de Oxford desafiaram as dificuldades.
E quando chegaram às Ilhas Perigosas em dezembro de 2015 os cientistas ficaram pasmos. Havia centenas de milhares desses pinguins chocando no pedregoso terreno e pescando no mar.
Logo desistiram da contagem manual e apelaram a drones que tiravam uma foto por segundo e permitiam fazer montagens em 2D e 3D, segundo explicou Hanumant Singh, professor de Engenharia Mecânica e Industrial da Universidade Northeastern.
Em destaque: área da supercolônia de pinguins-de-Adélia (Scientific Reports) |
“Foi uma experiência incrível achar e contar tantos pinguins" comentou o pesquisador Tom Hart, do Departamento de Zoologia de Oxford e membro da equipe.
O grupo recuou no tempo, analisando velhas imagens aéreas, algumas até em preto e branco, de 1957. E verificaram que “sempre estiveram ali”, segundo Hart.
A positiva descoberta dos cientistas veio a por o dedo numa chaga que não é científica, mas ideológica: a superficialidade com que o alarmismo ambientalista clama contra o homem e sua civilização.
Eles enchem as mídias e a Internet de supostas ameaças e desastres na natureza provocados pela sociedade humana.
Depois, quando se descobre que era tudo blefe, viram a língua para outro lado e veiculam uma nova invenção desmoralizadora dos homens.
A natureza, o planeta Terra não são servidos em nada com essa revolução. Pelo contrário são perfeitamente desservidos.
Mas a ideologia verde-vermelha não para de clamar contra a civilização, contra o homem, e, não fundo, contra o Deus que nos criou.
The Washington Times: a extinção dos ursos polares foi um dos espantalhos de Al Gore em 'Uma Verdade Inconveniente' |
Até agora o alarmismo ambientalista explorava uma possível extinção dos ursos polares como um dos mais propagandísticos ícones das apocalípticas “mudanças climáticas”.
Mas o ícone está sumindo das manchetes alarmistas. O que houve?
Neste ano, os ursos polares da Baía de Hudson, perto de Churchill, Manitoba, apareceram em muito boa forma, apesar de um inverno muito frio. Churchill é um bom indicador e é considerada a “capital mundial do urso polar”.
Não apenas puderam ser flagrados muito gordos, como também apareceram em grande número. E não só na Baía de Hudson, mas também em outros locais onde eles se fazem ver durante o derretimento sazonal do gelo do Ártico.
O site até reproduz um engraçado (e preocupante) vídeo de um urso polar passeando pelas ruas da cidade.
A tendência também foi constatada em Svalbard, Suécia.
Algumas escusas foram tentadas. Por exemplo, o climatologista Michael Mann deplorou a má escolha dos ursos brancos e dos pinguins como indicadores da dramaticidade das “mudanças climáticas”.
Urso polar em Churchill. Foto de Alex De Vries. |
A superfície de gelo ártico no verão declinou e os ursos polares se multiplicaram. Afinal, tem mais espaço aberto para caçar suas presas mais apetecíveis.
Não aconteceu o desastre, antes o contrário.
Os ursos polares, diz a Dra. Susan Crockford, já não são rentáveis para a propaganda do “aquecimento global”: a região dos ursos polares de Churchill é um bom exemplo disso.
Eles terão que procurar outro ícone para prosseguir com suas campanhas voltadas contra o homem e sua civilização.
Mas a confraria verde-socialista é incansável em procurar estratagemas enganosos e logo-logo inventa outro pretexto de pânico.
Leão caça uma impala |
Sobre ele nos fala o estudante zimbabuano de bioquímica Goodwell Nzou, que está preparando seu doutorado em biociências moleculares e celulares na Wake Forest University, em Winston-Salem, na Carolina do Norte (EUA).
Inesperadamente ele começou a receber estranhas mensagens de texto e postagens no Facebook que vieram distraí-lo.
“Lamento muito pelo Cecil” – escreviam uns.
“Cecil vivia perto do seu lugar no Zimbábue?” – perguntavam outros.
Goodwell Nzou de início não entendeu o que estava acontecendo.
Mas deixemo-lo contar o resto da história e nos transmitir uma dose de realismo, simpatia e bom senso.
O artigo original foi publicado pelo The New York Times e reproduzido em português pelo O Estado de S.Paulo.
NÃO CHORAMOS POR LEÕES
“Cecil quem?”, eu me perguntei.
Goodwell Nzou desmitifica tendenciosa montagem verde por um leão |
Meu ardor foi extinto quando percebi que o matador do leão estava sendo pintado como o vilão.
Enfrentei então a mais absoluta contradição cultural que já experimentara em meus cinco anos estudando nos Estados Unidos.
Será que todos esses americanos que assinam petições compreendem que os leões matam pessoas?
Que toda a conversa sobre Cecil ser “amado” ou um “queridinho local” foi badalação da mídia?
Será que Jimmy Kimmel se emocionou porque Cecil foi assassinado ou por tê-lo confundido com Simba de O Rei Leão?
Em minha aldeia no Zimbábue, rodeada por áreas de preservação da vida selvagem, nenhum leão jamais foi amado ou recebeu um apelido afetivo. Eles são objetos de terror.
Quanto eu tinha 9 anos, um leão solitário rondou aldeias perto de minha casa. Depois que ele comeu algumas galinhas, cabras e, por fim, uma vaca, fomos recomendados a andar para a escola em grupos e parar de brincar ao ar livre.
Minhas irmãs não iam mais sozinhas ao rio buscar água ou lavar a louça; minha mãe esperava por meu pai e meus irmãos mais velhos, armados com facões, machados e lanças, para a escoltarem à mata para apanhar lenha.
Uma semana depois, minha mãe reuniu meus nove irmãos e eu para explicar que seu tio havia sido atacado, mas escapara apenas com uma perna ferida.
O leão sugava a vida da aldeia: ninguém espairecia ao lado das fogueiras à noite; ninguém ousava passear até uma fazenda vizinha.
Quando o leão foi finalmente morto, ninguém se importou se o seu matador foi algum morador local ou um caçador de troféus branco, se ele foi caçado legal ou ilegalmente.
Nós dançamos e cantamos sobre a extinção da fera assustadora e nossa salvação de danos graves.
“O leão sugava a vida da aldeia. Quando foi morto nós dançamos e cantamos”, diz Goodwell Nzou. Leão africano. |
Dormindo nos campos de sua família, como os aldeões fazem para proteger as culturas de hipopótamos, búfalos e elefantes que as pisoteiam, ele foi atacado por um leão e morreu.
A morte de Cecil não lhe rendeu muito mais simpatia de zimbabuanos urbanos, embora eles não convivam com semelhante perigo. Poucos deles sequer viram um leão.
Não me compreendam mal: para os zimbabuanos, os animais selvagens têm um significado quase místico. Nós pertencemos a clãs, e cada clã estipula um totem animal como seu ancestral mitológico.
O meu é Nzou, o elefante, e, por tradição, não posso comer carne de elefante; seria o mesmo que comer a carne de um parente.
Mas nosso respeito por esses animais nunca nos impediu de caçá-los ou permitir que fossem caçados (sou familiarizado com animais perigosos; perdi a perna direita numa mordida de cobra quando tinha 11 anos).
A tendência americana de romantizar animais que tenham recebido nomes reais e de se jogar em cadeias de hashtags transformou uma situação comum — 800 leões foram legalmente mortos durante uma década — no que parece, aos meus olhos zimbabuanos, um circo absurdo.
A PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético de Animais) está propondo o enforcamento do caçador. Políticos zimbabuanos acusam os Estados Unidos de encenar a matança de Cecil numa “conspiração” para passar uma má imagem de seu país.
E os americanos que não conseguem localizar o Zimbábue num mapa estão aplaudindo a demanda da nação pela extradição do caçador, sem atentar para o fato de que um bebê elefante foi abatido para o mais recente banquete de aniversário de nosso presidente, conforme se noticiou.
Nós zimbabuanos balançamos nossas cabeças, nos perguntando por que os americanos se importam mais com animais africanos do que com a gente africana.
Não nos digam o que fazer sobre nossos animais quando permitiram que seus leões da montanha fossem caçados até as raias da extinção no leste dos Estados Unidos.
Não lamentem o desmatamento de nossas florestas quando vocês transformaram as suas em selvas de concreto.
E, por favor, não me ofereçam condolências sobre Cecil a menos que estejam dispostos a me oferecer condolências por aldeões mortos ou deixados famintos por seus irmãos, pela violência policial ou pela fome.
Christmas tree worm, achado em Lizard Island. Foto: John Huisman, Murdoch University |
Entre elas há peixes, crustáceos, moluscos, esponjas e corais.
Além do mais mapeou 80 novas montanhas subaquáticas, incluindo antigos vulcões.
Pela riqueza de sua biodiversidade a região foi apelidada de “florestas tropicais das profundezas”.
A expedição foi liderada pela Australia’s Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), do governo australiano.
Estrela a 1km profundidade |
Ao anunciar esta rica descoberta, a cientista Kate Wilson, da CSIRO, disse que os oceanos ainda são um mistério pela multiplicidade de espécies, das quais “se sabe menos que da superfície de Marte”.
“Em águas australianas, ‒ acrescentou ‒ por exemplo, mais de 40% das criaturas trazidas a superfície por nossos cientistas jamais tinham sido vistas antes”.
Os cientistas declararam-se convictos de que só foi explorada uma tênue fração da biodiversidade das águas.
Whale shark, Rhincodon typus, Ningaloo Reef. Photo Gary Cranitch, Queensland Museum, 2008 |
Os achados ocorreram durante duas viagens: uma em novembro de 2006 e outra em abril de 2007.
O fato é auspicioso e mereceria ter sido largamente informado.
Os leitores ingleses e australianos gostaram muito de ouvir por parte das ciências naturais substanciosas notícias, trazendo resultados excelentes e bem apresentados.
Nardoa rosea, estrela achada em Heron Island. Foto: Gary Cranitch, Queensland Museum |
Mas há uma predisposição ideológica de certa mídia a esconder este bom noticiário.
Pois ele contradiz a propaganda ecologista que tende a exagerar os fatos e dar a impressão que caminhamos para o desaparecimento das espécies que há no planeta, quando na verdade, o homem nem sequer sabe quantos milhares de espécies existem nele.
Estas expedições não foram as primeiras bem sucedidas.
E tudo indica que não serão as últimas.
Continuamente estão sendo feitas novas descobertas biológicas na Oceania e outros mares por dedicados cientistas.
Mas também a censura "ecologicamente correta", abafa, silencia, não da o relevo merecido.
Mas se algum ativista ideologicamente "certo" - apocalíptico - fizer escândalo contra o progresso da civilização por causa de um pobre pingüim doente tem a cobertura jornalística garantida.
Morales inicia segundo mandato com culto à Mãe Terra |
Um especialista em bioética qualificou o pedido de “loucura extrema”. Mas a proposta está em plena coerência com a doutrina ambientalista radical.
Essa promove a extensão dos “Direitos Humanos” a animais, plantas e minérios, introduzindo uma profunda e geral desordem.
O tratado concederia “direitos humanos” à “Mãe Terra” ‒ “Pachamama” no linguajar do paganismo indígena andino e “Gaia” no jargão do ambientalismo mais atualizado.
Culto à Pachamama para ocidentais "verdes", Moray, Peru |
Maluquice? Não. O texto legal adota a formulação mais “ortodoxa” da “religião verde”.
As semelhanças entre a proposta do governo de Evo Morales e as doutrinas “verdes” levantam a suspeita que o plano seja fruto de algum ideólogo europeu ou americano.
Pelo projeto introduzido na ONU, a Terra teria absurdamente “direito” à vida, à água, ao ar limpo e à ausência de poluição porque seria reconhecida como um ente vivo ‒ tal como postula a Campanha da Fraternidade 2011.
Gaia: aparência nova para velha superstição |
O tratado reconheceria que os humanos causaram “graves destruições ... e que isso é uma ofensa às múltiplas fés, sábias tradições e culturas indígenas para as quais a Mãe Terra é sagrada”.
O tratado deveria instalar um Ministério da Mãe Terra dotado de ombudsman.
A função dele consistiria em atender as reclamações de ativistas verdes e líderes religiosos portadores das queixas da natureza.
Presidente Morales com xamã argentino. Religiosos e ativistas serão portavozes da natureza |
O Dia foi comemorado com apagões simbólicos em dezenas de cidades “capitalistas” e “destruidoras da natureza”.
Diante do absurdo, Wesley Smith, especialista em bioética, alertou que a proposta na realidade destrói os genuínos direitos do homem.
“Eu não posso imaginar vias tão eficazes para subverter a unicidade do ser humano e destruir a prosperidade dos homens como conceder à ‘natureza’ ‘direitos’ co-iguais aos dos humanos”, disse.
“Lembre que possuir direitos implica ter personalidade jurídica... isto é como declarar que a natureza e a terra são pessoas”.
“Acabando com a unicidade do ser humano nós destruímos as próprias bases dos direitos humanos”, acrescentou.
Em 2008, a Bolívia distribuiu na ONU panfletos com os “10 Mandamentos” para “salvar o planeta” que exigem como ponto de partida dar cabo do “capitalismo”.
Aquilo que Marx sonhou e Lenine, Stalin, Mão, Fidel e companheiros não conseguiram, os ambientalistas tentam realizar com vestes seudo-religiosas não vermelhas mas verdes.
Cerimônia fúnebre de um elefante na Índia |
A Suprema Corte de Justiça do estado de Rajastão (Índia) sentenciou que o elefante é uma “criatura vivente equivalente ao ser humano”, estando em pé de igualdade com o homem, inclusive para efeitos do seguro de vida, informou a agência indiana DNA.
Na decisão, pesaram perniciosamente as falsas crenças hinduístas, segundo as quais a alma humana se reencarna sucessivamente em animais e vegetais.
Daí um culto à natureza de tipo panteísta, como se vê na foto à esquerda, de populares “rezando” diante de um elefante morto.
Até lá chegam os absurdos do paganismo. E até lá quer nos arrastar certo ecologismo radical, ebrio de irracionalidade!
Tuburão branco pegando foca |
O surfista Benjamin Linden, 24, não teve tempo de reagir quando um “tubarão branco” saiu à superfície, cortou-o pelo meio e levou seus restos para o fundo do mar na praia de Wedge Island, ao norte de Perth, Austrália.
Um banhista de jet-ski conseguiu afastar o tubarão e recuperar a metade do dorso de Linden, informou o diário britânico “The Telegraph”.
Os ataques desses enormes e ferozes tubarões na costa oeste da Austrália se tornaram mais frequentes desde que foram declarados “espécie em perigo de extinção”.
O ministro australiano da Pesca, Norman Moore, mostrou-se muito deprimido pelo fato de que com a proteção esses tubarões estejam proliferando tanto. Mas o que esperava o ministro? Esses tubarões não têm outros inimigos senão os homens e algumas baleias.
Wedge Island, local da ocorrência |
Segundo “The Telegraph”, a onda de mortes está levando a sociedade australiana a questionar a proteção ambientalista aos “tubarões brancos”.
O tubarão que matou Benjamin Linden está sendo procurado. Contudo, para certos ambientalistas, a diminuição dos seres humanos ajuda para atingir o “desenvolvimento sustentável” do planeta.
Tuburão branco, ex-'espécie protegida', pode ser caçado na Austrália |
Em três anos, os tubarões assassinos, ou tubarões brancos, feriram de morte sete banhistas da região de Austrália-Ocidental.
O governo decidiu por fim ao morticínio e seu plano entrou em vigor em janeiro.
Esses ferozes tubarões que já foram “espécie protegida” poderão ser mortos pelos pescadores desde que sejam avistados a menos de 20 quilômetros das praias, noticiou “Le Monde” de Paris.
Eles medem 3 metros e podem ser encontrados a menos de um quilômetro da costa.
Por volta de 70 grandes anzóis com isca serão instalados nas praias mais ameaçadas. Essas também serão patrulhadas por pescadores com armas de fogo.
Na Austrália, o tubarão branco vinha sendo protegido desde 2001 em virtude do anexo 2 da Convenção sobre o Comercio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagens e Ameaçados de Extinção, da ONU.
Segundo do ministro de Pesca estadual Troy Buswell o número desses tubarões não fez senão crescer e pediu ao primeiro ministro nacional Tony Abbott, reconsiderar a absurda proteção.
A militância verde saiu logo em defesa da vida. De quem? Dos tubarões assassinos ou dos homens?
Não é difícil adivinhar. Em Perth, capital da Austrália Ocidental, perto de 4.000 “verdes” manifestou em favor dos perigosos predadores.
Ambientalistas em defesa dos tubarões assassinos. |
O especialista em tubarões George Burgess expôs na revista Nature seu “desgosto” por essa medida de bom senso reclamada pela população australiana.
Também propôs medidas alternativas que seriam eficazes contra os atentados mortais.
Instalar redes protetoras nas áreas onde os seres humanos tomam banho, reduzir suas horas de frequentação do mar, e se banharem em grupo.
Em suma, restringir a liberdade das vítimas para dar inteira liberdade aos assassinos. É velha conversa já ouvida a propósito de “direitos humanos”: punir a vítima ou o policial e soltar o criminoso.
A polémica trouxe à baila outras reivindicações “verdes”. Como a proposta ambientalista de que humanos e seus animais de estimação deixem de ser carnívoros. Ou também proibir os esportes que incluem animais, como escreveu o “The Pickering Post”.
Ou ainda, o polêmico aborto, segundo o mesmo site, que o ambientalismo australiano promove sem se importar com a chacina de bebes por nascer. Para eles o crime mesmo é que um tubarão assassino seja caçado pelos pescadores!
O Tribunal das Águas de Valência julga as disputas sobre irrigação. A alma espiritual e inteligente do homem fundamenta que ele julgue a natureza. |
No homem é a alma humana; nos animais é a alma animal e nos vegetais é a alma vegetal.
A Igreja entende por “alma” precisamente o principium vitae, o princípio misterioso do qual não se pode dizer outra coisa senão que confere a vida.
Então, há três graus de almas, como há três graus de seres:
A alma do homem que é uma alma intelectiva, que compreende as coisas e que se conhece a si mesma.
O homem conhece as coisas não como um boi conhece. Se o boi olhar para uma árvore e eu olhar também, vemos a mesma coisa.
E como o boi não usa óculos e eu uso, provavelmente o boi vê melhor a árvore do que eu.
Mas ele não entende a árvore. Ele não sabe qual é o fim, nem diferencia os objetos, ele apenas recebe nos olhos a imagem da árvore que entra como numa máquina fotográfica, não é idêntico, mas é parecido com da máquina fotográfica.
Sobretudo o boi não se conhece a si próprio. Nós adquirimos na primeiríssima infância, a noção de que somos um circuito fechado.
É a primeira ideia por onde nos vem a noção do “eu” é quando notamos que uma coisa nos agrada e eu toco, eu sinto, e ninguém sente a não ser eu. Se dói, eu gemo e ninguém geme a não ser eu.
Se eu sou um circuito fechado, e os outros são circuitos fechados, nasce aí uma ideia de que eu sou outro. E de que eu tenho direitos, interesses, bons e maus movimentos, inteiramente diferentes dos outros.
Isto é característico de um ser intelectual, um ser cuja alma é espiritual. O próprio desta alma é que quando o homem morre ela se destaca do corpo e vai ver Deus face a face e ela é julgada e condenada.
Esse é a alma espiritual no homem.
A alma intelecttual do homem lhe confere poder para decidir sobre os animais que têm um princípio vital material, ou 'alma animal' que se extingue com a morte. |
Tampouco tem conhecimento de si mesmo, não tem ideia de que é um circuito fechado.
Ele funciona como um homem que esteja dormindo tão profundamente que não tem consciência de si. Tem algumas reações físicas, se apertam ele vira de lado, essas coisas, mas ele não tem a menor noção de si mesmo.
E depois tem o vegetal que nem sequer tem conhecimento do mundo externo. Não conhece nada.
O princípio de vida do vegetal é tão mais baixo que ele apenas vive, mas não tem nem sequer movimento. Ele é um simples vegetal.
Depois tem naturalmente os minerais que não tem vida.
Pela ordem estabelecida por Deus, todos esses seres são bons e foram criados à imagem e semelhança dEle.
Uns são imagens de Deus; outros, tem a semelhança de Deus.
Qual a diferença entre imagem e semelhança?
É mais ou menos a seguinte: um filho pode ser semelhante ao pai. É a semelhança.
A imagem: alguém pode fazer uma obra de arte, por exemplo, cinzelar uma jarra em que se percebe a psicologia do artista. Apenas há um traço de analogia entre o artista e a jarra. É a imagem do artista na jarra.
Um outro princípio é que Deus estabeleceu que os animais e as plantas existam para o serviço do homem.
O homem não existe para o serviço do homem. Um homem não tem o direito de matar outro, não tem o direito de comer o outro, porque cada homem foi criado diretamente para Deus.
Mas o homem tem o direito de comer o animal porque este foi criado por Deus para o homem. E o vegetal foi criado por Deus para o homem e para o animal.
O boi come o vegetal não porque tenha direito, mas pela boa ordem da hierarquia dos princípios vitais. A 'alma animal' material é superior à 'alma vegetal' material de nível inferior. |
Mas está de acordo com a ordem da natureza que um boi coma uma planta. Mas é muito mais raro que um vegetal coma um animal. Há disso.
Há vegetais com uma propriedade por onde quando passa uma mosca perto, eles se fecham. E o animal ali preso naquela prisão verde acaba perecendo e a matéria de que ele se compõe é assimilado pela planta. Pode-se dizer, portanto, que a planta como que assimila o animal.
Mas isso é exceção na natureza. A ordem estabelecida por Deus é que o ser superior que é o animal se sirva do ser inferior que é a planta, e conforme for, coma a planta.
Por exemplo, tem todo o propósito ver numa paisagem, tranquila, etc., um boi à sombra de uma arvore. A arvore servindo de guarda-sol para o boi.
Não podemos imaginar um animal parado servindo de guarda-sol para uma planta. Qualquer um percebe que seria uma inversão da ordem natural das coisas.
Em consequência, afirmar que uma igualdade entre homens, animais e plantas, é negar a superioridade do homem, negar a alma espiritual humana que lhe dá direitos sobre os animais.
E então, é fazer uma profissão de fé de materialismo. Porque quem nega a alma humana nega a Deus.
Então, é fazer uma afirmação de fé de ateísmo, ou de não fé, porque o ateísmo não é uma fé. É afirmar o ateísmo.
Mas há doutrinas religiosas que negam isso.
São as doutrinas chamadas da metempsicose, reencarnação, migração das almas de animal em animal, de um homem para outro, para vegetais, e até para o nada.
Mas Deus, para eles, é uma espécie de éter, vago, um fluído, dentro do qual o homem passa a se dilatar agradavelmente. Não é uma pessoa. E está acabado.
Imaginem um carvão que está queimando num turíbulo e faz fumaça. Essa fumaça, tende pela lei da expansão das gazes, a se misturar com a massa aérea e dentro de algum tempo não é senão um todo com a atmosfera.
Na ideia bramanista do fim último do homem Deus seria como esse ar, e o homem seria como a fumaça que se perde no meio desse ar sem sentir nada e sem conhecer nada.
Porque desgraça para eles é conhecer e sentir. O homem é infeliz porque conhece e sente; o verdadeiro é ele se evanescer, e escapar do tormento dessa individualização que o faz sofrer.
Quando o homem é mau, ele morre e vai ser animal; e quando ainda é pior, vai ser planta. Depois, se ele como planta der duro, passa a animal, depois a homem e passa a Deus de novo.
Essa doutrina comporta a ideia que há uma porção de almas que fica fazendo o ciclo perpetuo, que é muito difícil escapar para fundir-se na divindade afinal.
Mas essa doutrina é radicalmente contrária à doutrina católica, é condenada pela Igreja Católica.
A ONU deve ser vista como o laboratório da civilização do século XXI e tem um organismo especializado para elaborar as doutrinas dessa civilização, que se chama UNESCO.
Ora, com toda a normalidade, sem causar surpresa, a UNESCO acobertou o lançamento em 15 de Outubro de 1978 uma espécie manifesto de igualdade entre os animais e os homens, a caminho de uma igualdade entre as plantas, os animais e os homens. Cfr. Declaração Universal dos Direitos Animais.
E o caminho de uma coisa sumamente misteriosa a respeito da civilização do século XXI que devemos analisar aqui.
O punho fechado comunista e a pata de cachorro artificiosamente reunidos para uma revolução nunca antes sonhada |
Ele é mais conhecido como “Declaração Universal dos Direitos Animais”, embora não tenha nível jurídico para se apresentar com essa pompa. Cfr. Wikipedia, verbete “Declaração Universal dos Direitos Animais”.
Matreiramente foi introduzida como “proposta para diploma legal internacional, levado por ativistas da causa pela defesa dos direitos animais”.
Mas para os efeitos da agitação ambientalista é apresentada como documento oficial. Assim a opinião pública é sistematicamente enganada e o malicioso texto projeta seus deletérios efeitos sem que as autoridades mundiais os nacionais denunciem.
A declaração dos Direitos do Homem da Revolução Francesa ainda punha o homem no centro e começava dizendo “todos os homens nascem e permanecem livres e iguais”.
Na prática essa vem servido para acobertar os crimes de subversivos e delinquentes “mais livres” e “mais iguais” do que suas vítimas, homens honrados e agentes da ordem.
Mas a UNESCO acobertou um golpe inimaginável contra a ordem bem constituída: a mencionada declaração da igualdade do animal com o homem.
Naquela data, o ecologismo não ousava afirmar ante o público essa monstruosidade e, menos ainda, revelar todas as consequências que se prospectavam.
Por trás de uma fachada simpática de defesa dos animais de estimação se esconde uma revolução universal contra o homem e a civilização |
Da declaração sai a consequência de que o homem se alimentar do animal é um assassinato. E que o homem não pode comer carne.
Então o homem só poderia comer ervas. Isso é pregado por adeptos do ecologismo radical, conhecidos como veganos.
É um costume de religiões degradantes como a hindu. Para ela os bois são sagrados e andam pelas ruas da Índia sem que ninguém possa tocá-los. Alegam até um ser humano estaria encarnado na vaca.
É uma expressão do panteísmo oriental segundo o qual tudo é deus.
E a UNESCO e a ONU, aliás grandes promotoras da “cultura da morte” se prestaram a acobertar semelhante aberração.
Assim agindo, propulsionam a ateização oficial do mundo.
No preâmbulo, a “Declaração Universal dos Direitos Animais” começa pomposa e enganadora dizendo:
Considerando que todo animal possui direitos...
Manifestação vegana Comer carne é matar! A filosofia incubada e mal contada é inimiga do homem |
... considerando que o desconhecimento e desprezo dos direitos do animal levaram e continuam levando o homem a cometer crimes contra a natureza e contra os animais...
Introduz então, o duplo conceito de crime contra a natureza e crime contra o animal.
Alguém dirá: não é um crime contra a natureza alguém por exemplo destruir uma montanha muito bonita, o Fujiyama, do qual o senhor tanto gosta?
Aqui é preciso ir devagar: se eu fizer isso irrefletidamente, estupidamente, eu cometo um ato desarrazoado e é uma ofensa a Deus que criou aquele monte para que os homens pensem nEle.
Mas não é um direito do monte, é um direito de Deus. O monte não tem direito.
Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência de outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das espécies no mundo...
Quer dizer, nós somos uma espécie de animais, e outros são outra espécie de animais. Os senhores estão vendo o igualitarismo e o ateísmo desse pensamento.
Há animais que vivem de comer outros. De maneira que o sofisma é o mais falso possível porque não só é anticientífico, mas é contra a observação comum.
Vamos dizer, uma lagartixa vive de comer mosquitos. Onde está o direito do mosquito?
Considerando que genocídios são perpetrados pelo homem, ou ameaçam ser perpetrados...
Quer dizer, extinção de raças humanas. Então, o homem é declarado de vez como o grande assassino que ameaça extinguir espécies inteiras de animais.
É um manifesto que pretendem plasmar em muitas leis voltadas contra o homem. O homem é sentado nos bancos dos réus como o grande assassino que tem que ser reprimido.
O resultado é uma legislação eco-trabalhista para o bicho como existe para o operário. São as leis verdes cada vez mais ferozmente ditatoriais.
É uma Revolução tão radical que poucas décadas antes pareceria exagero sequer imaginar que pudesse chegar até lá.
Aquilo que é evidentemente um absurdo, passa a ser o bom senso para eles; e o bom senso de milênios de cultura e civilização passa a ser absurdo e criminoso para eles.
Imagine o leitor quando “teólogos da libertação animal” ou da Terra são acolhidos para redigirem partes de uma encíclica como a “Laudato Si’”, o que ficará do homem, da civilização e da própria Igreja de Jesus Cristo?
O culto igualitário dos animais até peçonhentos prepara a extinção da humanidade |
É claro que é bom diminuir a dor tanto quando possível por meio da medicina ou outro recurso cabível.
Num segundo grau, com o pretexto de combater a dor, apareceram materialistas que para evitar a dor postularam o pecado, até nas suas formas mais cruéis. Algo típico é a limitação da natalidade para evitar a dor.
Pelo pecado de Eva a mulher gera na dor. Deus disse “darás à luz teus filhos com dor”. Toda atenuação é boa obtida moralmente pela medicina, mas sempre fica um fundo de dor.
Os mesmos materialistas não ficam por ali. Dando mais um passo, eles avançam até o ponto de se revoltar contra a dor animal pelo que ela tem de parecido com a dor humana.
De exagero em exagero, eles acabam aplicando no animal o slogan da revolução anarquista de Maio de 1968: “é proibido proibir”.
Quer dizer deixar que o animal faça o que seus instintos comandam e que o homem não lhe ponha limite algum. Por que? Para que o bicho mesmo danoso não sofra dor nenhuma da parte do homem.
Então o homem, a quem se diz dar liberdade sem limites, fica proibido de proibir os animais mesmo os mais perigosos. O javali destrói as culturas, mata homens, etc.? Ninguém deve proibir, é sua natureza...
Na sede mundial da UNESCO foi feita a apresentação da Declaração Universal dos Direitos dos Animais em 15-10-1978 |
Na utopia comunista não haverá governo de um homem sobre outro homem, de um pai sobre um filho, de um maestro sobre um aluno, de um patrão sobre o operário.
No cerne dessa liberdade desregrada aparece uma tirania filosófica e policial que impedirá o homem de usar o animal para matar sua própria fome.
De um inocente detido num cárcere se diz: “coitado, se pudesse tirar, é uma injustiça”, e está perfeito.
Mas é desequilibrado dizer: “pobre passarinho, preso nessa gaiola, eu me indigno, pobre passarinho teria direito à sua liberdade, se eu pudesse eu abriria essa gaiola...”.
O passarinho não percebe de modo algum a gaiola, e não é sensato falar dele como se fosse um homem inocente detido sem justa causa.
Não faz sentido ter a mesma compaixão pelo animal como se tem com o homem.
Alguém objetará: “mas dr. Plínio, o senhor há pouco o senhor elogiava os rapazes que dão comida aos passarinhos e se deliciava com os passarinhos comendo uma geleia!”
A resposta é: isto é muito diferente: eu posso fazer bem a um animal, posso lhe fazer cessar a dor, mas é apenas por essa espécie de bondade que significa manter as coisas criadas por Deus na ordem posta por Deus.
Não é que eu vá querer o passarinho como quereria uma criança. Evidente.
A Declaração Universal dos Direitos dos Animais apresentada na UNESCO prossegue:
Todo animal escolhido pelo homem para companheiro tem direito a uma duração de vida correspondente à sua longevidade natural.
Ativistas radicais verdes aplicam os postulados algo filosóficos da Declaração Universal dos Direitos dos Animais |
E se o homem não tem o dinheiro para isso? Ele é obrigado a se privar para atender o cachorro? Se solta o cachorro, é crime.
Sabem qual é o resultado? Nenhum homem mais vai querer ter cachorro.
E quem perde com isso ainda são os cachorros. Porque uma coisa é querer ter um cachorro em casa, outra coisa é admitir uma espécie de filho com polícia ‘verde’ atrás.
Admite o cachorro e atrás dele entra a polícia ambientalista para ver se está tratando bem do cachorro. Para não ter polícia, não quero cachorro. A polícia que elimine seus cachorros.
Todo animal utilizado em trabalho tem direito a uma limitação razoável da duração de trabalho e de uma intensidade desse trabalho com alimentação reparadora e repouso...
Oito horas de serviço... Eu estou certo de que quando os senhores se levantaram hoje, não imaginavam ouvir um absurdo desses.
Com esses critérios, haverá uma regulamentação para canários, para animais de carga, para tudo. E o bicho passa a ser o pesadelo do homem.
Se param de experimentar remédios em animais, o que será do homem? |
A experimentação animal que envolver sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentação médica, científica, comercial ou de qualquer outra modalidade.
Há inúmeras doenças que se curam porque os laboratórios fizeram experiências prévias, prudenciais, em animais. O animal assim é utilizado para salvar a vida do homem.
Mas segundo a declaração apresentada na UNESCO, isso passa a ser proibido. Acaba-se com as cobaias, se acaba com qualquer experimentação animal. O homem que sofra como quiser, a cobaia tem o direito dela à vida.
Quando a coisa chega a esse ponto, qualquer resquício de bom senso deixa de existir.
Todo ato que implique morte desnecessária de um animal, constitui biocídio, isto é, crime contra a vida.
Artigo 12. Todo ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens, constitui genocídio, isto é, crime contra a espécie.
Então, matar um grande número de animais selvagens ou matar um grande número de homens, é um crime do mesmo gênero.
13. O animal morto deve ser tratado com respeito.Crema-se hoje o homem; e o animal tem que ser tratado com respeito.
As crianças abortadas são jogadas na lata de lixo e ninguém providencia nada; o animal precisa ser tratado com respeito.
Outdoor na via pública contra comer carne, Überherrn, Saarland, Alemanha. .Acima: 'Comer carne deteriora o clima'. Embaixo:'Homens, não comam carne!' |
Essa declaração bastante abstrata tem desenvolvimentos concretos promovidos pelas famosas ONGs – organizações não-governamentais.
Uma delas chegou a formular umas novas Tábuas da Lei com 10 mandamentos verdes:
É uma paródia blasfema apresentar 10 mandamentos como se fossem os 10 mandamentos da Lei de Deus.
1. Ama a Deus sobre todas as coisas e a natureza como a ti mesmo
2. Não defenderás a natureza em vão com palavras, mas por teus atos.
3. Guardarás as florestas virgens, pois tua vida depende delas.
Então, os desbravadores dos sertões, os bandeirantes, foram grandes celerados. Compreende-se perfeitamente a antipatia visceral do ambientalismo e comuno-tribalismo contra o agronegócio..
5. Não matarás.
O “não matarás” aqui é genérico. Não se refere especificamente aos homens. Não matarás nada do que é vivo, animais e plantas inclusive.
Então, nasce uma pergunta: um dia, do que viverá o homem?
6. Não pecarás contra a pureza do ar, deixando que a indústria suje o que a criança respira.Cada vez que um homem expira emite CO2 para o ar. E, portanto, inclusive a respiração de uma criancinha, estraga o planeta.
7. Não furtarás da terra sua camada de húmus, raspando-a com o trator, condenando o solo à esterilidade.
8. Não levantarás falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes.
9. Não desejarás para o teu proveito que as fontes e os rios se envenenem com o lixo industrial.
Quer dizer, o lucro e o progresso não justificam que o homem atue sobre a natureza.
10. Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a paisagem; a terra também pertence aos que ainda estão por nascer.
Associação Paulista de Proteção à Natureza.
O que outrora teria parecido doidice, hoje é exigido nas grandes capitais
Há uma pergunta: micróbio é ou não é animal? E o antibiótico, como é?
E quando a gente para exterminar os germens da doença num ambiente manda jogar sprays que esterilizam o ambiente? Isso é ou não é crime?
Para concluir: se o homem não utiliza a planta e o animal, onde vai acabar?
Há duas saídas possíveis: primeiro o homem se alimentar de pastilhas minerais. Isso dá numa civilização monstruosa, em que o homem só come pela manhã uma pastilha e depois mais outra. Todas feitas exclusivamente de minerais.
A outra possibilidade está na linha do tribalismo: é o homem utilizar cada vez menos das coisas da natureza. E, levado por uma religião meio hipnotizante, chegar à extinção gradual do gênero humano.
O nascimento vai se tornando cada vez mais raro, as pessoas mais débeis, até que de decadência em decadência se chegue ao fim do gênero humano.
Assim se efetivaria o pior dos genocídios! Por que?
Para poupar os animais e as plantas, os homens se suicidaram.
Morreram do que? Do pecado de ateísmo, do pecado de igualitarismo.
A declaração publicada na UNESCO proclama uma religião nova que entra: a da extinção do homem.
Lobos em parque francês |
Mas eles se multiplicaram tanto e estão fazendo tanto dano, que o país aplicou no período 2013-2017 um “Plano Lobo” para conte-los de alguma forma.
Só em 2012, os 250 lobos controlados atacaram 5.848 animais de criação, informou o jornal de Paris “Le Figaro”.
No jargão burocrático, a França tentaria uma “gestão diferenciada” dos predadores em função das regiões e dos rebanhos.
“Preferiríamos sempre um plano democrático – como se os lobos fossem sensíveis à democracia – antes que o projeto fosse aprovado”, explicou Benoît Hartmann, representante da associação France Nature Environnement.
Lobo ibérico |
Frase rebuscada para dizer que os pastores poderão matar as feras sem autorização prévia.
“O governo deveria se opor a essa lei”, disse Delphine Batho, ministra socialista de Meio Ambiente.
Ela insistiu que os predadores estão protegidos pela Convenção de Berna.
Mas a cólera dos criadores de ovelhas assusta o governo.
Os lobos foram reintroduzidos na década de 90 na região dos Alpes.
Em poucos anos eles ampliaram em 25% sua área de ataque.
Em 2008 atacaram “apenas” 2.680 animais, em 2011 fizeram 4.920 vítimas, e em 2012, 5.848.
O governo tentou apaziguar as críticas permitindo “novas modalidades de cálculo” para aumentar o número de lobos que podem ser abatidos cada ano, explicou a contragosto a ministra do Meio Ambiente.
Entretanto, havia malandragem no texto, tendo a ministra verde limitado a 11 o abate dos lobos no período 2012-2013.
Lobos cinzas (Canis lupus) em Yellowstone, uma espécie espalhada pelos verdes na França |
Segundo The National Geographic: os lobos estavam aumentando de maneira exponencial, tendo o governo contabilizado pelo menos 530 exemplares em 2019.
Os estragos cresceram na mesma proporção. Lobo não é bichinho de conto de Chapeuzinho Vermelho, mas animal perigoso para os animais e para os homens.
Mas, o ecologismo radical tem uma estranha afinidade com tudo o que mata e destrói as vidas e a produção bem organizada.
A “Folha de S.Paulo”, domingo 24 de julho de 2011 informa que “Javalis destroem lavouras de milho e soja do oeste de SC”.
Segundo o diário paulista:
“javalis estão destruindo lavouras de milho e soja do oeste de Santa Catarina. Cerca de 200 famílias que vivem próximas ao Parque Nacional das Araucárias já tiveram prejuízo, segundo a Prefeitura de Ponte Serrada (494 km de Florianópolis).
“O secretário de agricultura da cidade, Olivo Cortellini, afirma que as perdas chegam a 75%. O problema existe há cerca de cinco anos.
“Para tentar diminuir a presença dos animais, a polícia liberou a caça ‒ desde que haja autorização do Instituto Chico Mendes ‒ no Estado.”
Comemoramos o bom senso de a autorizar. Essa, dentro dos devidos limites, é filha da ordem natural e da civilização.
Aguardamos que o Instituto Chico Mendes dê um belo exemplo de bom senso autorizando também.
O oposto significaria um triunfo do fundamentalismo ambientalista, da religião “verde” que vem atormentando o País.
Na França, o conto do lobo saiu da fantasia. Milagre ambientalista!
Com apenas uma diferença: o lobo pode matar a vontade e ai! do agricultor que defender o rebanho contra essa “espécie protegida” em “via de extinção”.
Após se multiplicarem a vontade nos Alpes protegidos pela legislação ambientalista, passaram a infestar as montanhas dos Vosges.
Tendo adquirido confiança, as matilhas atacam nas planícies da Champagne noticiou a RTL, a maior rádio do país.
Já não só devoram ovelhas mas cavalos e até os cachorros dos pastores. Calcula-se em várias centenas o número dos lobos “ativos”.
Cavalo morto em Haut-Diois |
Mas na hora do ataque ninguém vai pedir ao lobo de aguardar o caçador autorizado.
Em 2012 foram registrados 800 ataques aos rebanhos na região dos Alpes-Marítimos, onde se perderam 2.417 cabeças de ovinos, um terço das perdas totais na França.
Diante da indignação dos agricultores e pastores, o governo liberalizou a caça dos lobos mais agressivos.
Nas caçadas de grandes animais (cervos, javalis) ficou autorizado abrir fogo contra lobos que aparecerem.
Os agricultores da Champagne nunca lidaram com lobos: eles essencialmente plantam grãos, e a criação de ovelhas é uma atividade marginal em encostas não aráveis e sem cercas.
Agora é comum encontrar na plantação ovelhas despedaçadas ou desventradas agonizantes ou mortas.
Em locais onde o lobo era desconhecido |
De inicio, os criadores de ovelhas não podiam acreditar que fosse obra de lobos até que câmaras os flagraram depredando, informou o diário “Le Monde”.
Os prefeitos de la Haute-Marne e de Aube autorizaram tiros de defesa. Mas, a decisão sublevou os deputados “verdes” que no Parlamento francês estão aliados à maioria socialista.
A morte das ovelhas e o dano aos homens não interessa a esses auto-proclamados amantes da natureza.
Perigosos para a vida humana, mas ecologicamente sagrado |
No fim da década de 1980 e início da década de 1990, os javalis entraram no Brasil pelas fronteiras com Uruguai e Argentina.
Ainda alguns foram trazidos para criação com vista à produção de carne. Os animais selvagens e os que fugiram ou foram soltos se reproduzem velozmente.
Os alvos preferenciais da espécie são as lavouras, principalmente de milho e tubérculos.
Javali liberado por ambientalistas na Europa |
“As cercas não conseguem contê-los e um bando pode consumir uma lavoura razoável em uma noite”, alertou o engenheiro agrônomo Rafael Augusto Salerno, integrante do Grupo de Trabalho para o Controle do Javali em Minas Gerais (GT Javali).
Multiplica rápido mas não pode ser caçado na maior parte do País. |
Os animais poderiam ser caçados como na Europa, nos EUA ou na Argentina.
O problema, disse Salerno, é que matar um javali é considerado crime ambiental na maior parte do Brasil. E o Ibama anda de olho.
Honrosas exceções são Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Em 2009, o professor Carlos Fonseca, da Universidade de Aveiro, em Portugal, visitou o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (PR), também alvo de infestação de javalis.
Veloz e agressivo, mas "verdes" protegem. Ruim é o homem de campo. |
“Precisaria abater 70% dos animais por ano, só para manter a população estável. E, se chegarem à Amazônia, ninguém pega mais”, concorda Rafael Salerno.
A preocupação do ambientalismo não é de conter a praga perigosa, mas estrangular os produtores agropecuários com leis cada vez mais repressivas de sua benemérita atividade.
Horatio Chapple, 17, foi morto pelo urso polar |
Uma errônea propaganda ecologista os apresenta como fofos bichinhos de estimação. O erro tem custado pernas e braços a ingênuos visitantes de zoos do mundo.
Acresce que o ambientalismo obteve que fossem declarados “em perigo de extinção”, e ficaram quase intocáveis.
Porém em Longyearbyen, capital do arquipélago de Svalbard, ainda ecoa o último ataque de um urso branco.
Ele invadiu na madrugada um acampamento de estudantes britânicos, matou um e feriu gravemente mais quatro. Os jovens estavam fazendo “turismo de aventura”.
Acampamento atacado |
“Nunca tivemos um ataque com tanta gente envolvida”, disse o vice-governador de Svalbard, Lars Erik Alfheim, que conduz a investigação.
O urso assassino foi um macho faminto de 250 kg. Os ursos-brancos costumam caçar focas e outros grandes animais marinhos, despedaçando-os com ferocidade.
Alfheim tentou tranqüilizar os turistas dizendo que “os ataques mais comuns são a cientistas”, como se isso afastasse a preocupação.
O problema é que, nos últimos anos, os ursos proliferaram muito e ficam girando pela periferia de Longyearbyen, a capital regional.
Ursos polares devoram uma presa |
Ainda neste verão do Hemisfério Norte um deles entrou no aeroporto local.
O governo norueguês vem alertando para os perigos envolvidos com o ingresso desses ursos em zona urbana.
O problema é que essas feras protegidas já são 3.000 em Svalbard, enquanto a população é de apenas 2.000 seres humanos.
Os habitantes do arquipélago não partilham o sentimentalismo da propaganda ambientalista.
“Em média três são mortos a tiros por ano em legítima defesa”, afirmou o biólogo Jon Aars, do Instituto Polar da Noruega, à “Folha de S.Paulo”.
Avanço dos ursos preocupa e crianças não podem ir tranquilas à escola |
“Nós todos ficamos atônitos”, contou Alexandre Gruzdev, diretor da reserva natural da ilha Wrangel, no Extremo Oriente russo, citado por “Clarín” de Buenos Aires.
Os ursos polares fizeram a festa ao borde da água com uma baleia que foi empurrada pelas ondas.
E o grupo ursino era muito familiar, incluindo duas mães ursas cada uma com quatro crias. Essa quantidade de filhotes é pouco comum explicou Gruzdev, mas indica boa saúde.
Com o degelo cíclico do Ártico em andamento há menos superfície gelada e os ursos polares passam obviamente mais tempo em terra firme. Caçam mais, comem mais, engordam mais e se multiplicam mais, como já tivemos ocasião de comentar neste blog.
Confira: Problema dos ursos polares ‘em extinção’: estão gordos e numerosos demais
Mas essa multiplicação empurra os predadores para perto das cidades vizinhas, que se tornam cada vez mais perigosas para os humanos.
Parece gado, mas o 'rebanho' é de perigosos ursos polares 'em extinção' |
As fotos da devoração, tão natural e satisfatória para os ursos, contradizem as imagens divulgadas pela propaganda ambientalista fazendo crer que os fofinhos – em verdade ferozes – ursos estão em 'perigo de extinção'.
Mas na ilha russa de Wrangel estão aparecendo mais e mais numerosos, explicou Eric Regehr, especialista da Universidade de Washington.
Foram contabilizados 589, um número “anormalmente alto” e mais do dobro das estimativas precedentes, alertou Regehr, quem acresceu que estão “com boa saúde”.
“O problema agora é saber quando a população humana começará a sentir os efeitos negativos”, pois “esse umbral vai se alcançar”, disse o especialista.
“São animais engenhosos e capazes de se adaptar” e isso gera um conflito inevitável com os homens.
A partir da metade de outubro, eles passaram a se aproximar perigosamente da aldeia de Ryrkaipi, a 200 km da ilha de Wrangel. Um deles “quebrou a janela de uma casa”, contou Viktor Nikiforov, especialista e coordenador do centro russo de mamíferos marinos.
A cidadinha tem 600 habitantes e está alarmada: as crianças estão proibidas de irem a pé até a escola pois os ursos não são os bichinhos bonzinhos que se faz crer.
O crescimento é constante. Em 2015, cientistas russos ficaram cercados e pediram a intervenção armada do governo. |
Agora são os habitantes de Ryrkaipi que poderiam ser declarados em “perigo de extinção”. Mas isso não serve para a propaganda ecologista e as eventuais vítimas não interessam ao militantismo ecologista.
“A concentração de seres humanos e animais na mesma zona aumenta e há conflitos”, denuncia Nikiforov. “Temos que nos preocupar com as transformações que acontecem na natureza”, acrescentou.
Por certo, sim, sobre tudo diante de animais tão perigosos.
Até a pouco a propaganda nos dizia que o “aquecimento global” estava ameaçando a espécie. E agora que a espécie está quase superdimensionada, o que diz a demagogia?
Pois que a culpa toda é do “aquecimento global” provocado pelo homem! Não é piada. É ideologia anti-humana repetida pelos realejos da macromídia.
Gorila arrasta criança no zoo de Cincinnati |
As autoridades do zoológico consideraram necessário usar força letal para abater o perigoso animal de 17 anos e 180 quilos.
A aplicação de tranquilizantes levaria tempo para fazer efeito e poderia causar a reação brusca do gorila e a eventual morte da criança. Esta foi logo hospitalizada e ficou fora de perigo, embora com ferimentos diversos.
Nada de mais razoável em vista das dramáticas circunstâncias.
Nada? Razoável?
Os supostos 300.000 apoiadores do gorila... |
Em face do sucedido, ele manifestou em diversas oportunidades o ódio anti-humano que certos filósofos formulam em seus livros e ONGs radicais verdes difundem em suas campanhas.
E criticou o Departamento de Polícia de Cincinnati e o zoológico por abaterem o animal.
Os ambientalistas radicais não pararam aí.
No site Change.org passaram a coletar assinaturas contra as autoridades que salvaram a criança, obtendo, segundo diversas fontes midiáticas, entre 100.000 e 300.000 adesões.
Contudo, a conferição após a publicação desses dados só encontrou uma petição defendendo o gorila e pedindo para desativar todos os zoológicos da terra, apoiada por algo mais de 200 pessoas.
O petitório exige demagogicamente: “Não queremos mais a exploração dos animais! Não queremos mais o sacrifício de animais!”
Crocodilos devoram animal. |
Fato análogo e mais grave ocorreu na mesma ocasião em Thornton Beach, no norte do território de Queensland, na Austrália. Duas mulheres quiseram tomar banho à noite numa área infestada de crocodilos marítimos, animais com mais de 4 metros.
Uma delas foi arrastada e devorada por um crocodilo de cinco metros, segundo informou a revista francesa “Le Point”.
Mas a preocupação do deputado federal Warren Entsch, famoso pela promoção do “casamento” homossexual na Austrália, foi de impedir o que ele qualificou um pouco abstrusamente de “debate reacionário”.
Ele acabou fazendo uma apologia dos animais ferozes contra “eventuais represálias” que ele imaginou poderiam acontecer.
Warren pôs a culpa na imprudência das mulheres, apelou para o ditado romano De non vigilantibus non curat prætor (“O juiz não cuida dos despreocupados”), e defendeu que naquele contexto ambiental “é inevitável acabar sendo devorado”. O corpo da vitima não foi encontrado.
Todo ano morrem duas pessoas em consequência de ataques de crocodilos marinhos na Austrália. Essa espécie é protegida desde 1971 pelas leis ambientalistas e se multiplicou muito no norte do país, onde seu número é estimado em 100.000.
Na Austrália há também uma viva polêmica atiçada pelos militantes ecologistas contra uma norma legal que permite aos pescadores matar baleias assassinas.
Tubarões devoram uma baleia |
O deputado Warren Entsc, na verdade temia que o governo, pressionado pela opinião pública, aprovasse alguma norma prudencial protetora das vidas humanas e limitadora dessa espécie perigosa.
A preocupação verde é pelos animais danosos ao homem, e raras vezes pelo próprio homem que, na sua filosofia anti-humana, qualificam de “maior predador da Terra”.
Em 1969 o cineasta Noel Marshall, que participou nos filmes com alusões satanistas Satan's Harvest e O exorcista, concebeu em Moçambique uma película bem do gosto ambientalista.
Roar visava conscientizar o público sobre o suposto dano que se faria aos animais mudando-os de seus habitats naturais, para um zoo por exemplo, segundo reportagem de “La Nación”.
A filmagem de Roar aconteceu em Acton, Califórnia. O cineasta concebeu, dirigiu e protagonizou um “herói anônimo” que vivia entre leões e lutava pela sua preservação, em desafio às leis.
No total, foram 132 os leões, tigres, chitas e panteras com que os atores dormiam, comiam e passavam os dias da filmagem.
Só que as feras não entendiam de filosofias, ainda menos esotéricas como as do ambientalismo radical.
A filmagem acabou demorando dez vezes mais do previsto e consumiu seis vezes o orçamento inicial.
Os leões começaram a atacar sem interrupção: 70 artistas e técnicos riscaram a vida e por volta de cem funcionários saíram feridos.
O diretor de fotografia Jan de Bont teve o coro cabeludo parcialmente arrancado e recebeu 220 pontos. Marshall foi mordido várias vezes em cenas gravadas e foi internado com gangrena.
Sua mulher Hedren e sua filha Griffith, as duas artistas, passaram pelo mesmo. Hedren teve uma perna quebrada numa cena com elefante e foi mordida no pescoço.
Griffith foi arranhada por um leão e teve que passar por uma cirurgia de reconstrução facial ficando desfigurada pelo resto da vida. A cena ficou incluída no filme.
Entre outros, Doron Kauper foi atacado na mandíbula e um leão tentou lhe arrancar uma orelha. Mas ninguém morreu.
Falou-se que uma maldição tinha ficado pairando em decorrência da filmagem de O exorcista onde a casa que serviu de cenário pegou fogo e os artistas sofreram danos e acidentes vários.
Em Roar as feras destruíam câmeras e muitas morriam. Marshall nunca mais voltou a filmar.
“Acreditamos que criando nossos filhos e esses animais sob o mesmo teto minimizaria os ataques, mas não foi uma boa dedução. Foi estúpido fazer esse filme, me espanta que ninguém morreu”, confessou.
Roar foi estreado em 12 de novembro de 1981 e a arrecadação foi desastrosa. Em 2015 voltou à baila em nova tentativa de convencer o público de que “é completamente normal conviver com os animais”.
John Marshall, um dos filhos do realizador, recebeu uma tentadora proposta de dinheiro pelos direitos autorais herdados. E Roar se estreou em 100 salas dos EUA onde não havia sido projetado nos anos 80.
“Não sei como sobrevivemos. Pelejávamos face a face com essas feras grandes e perigosas. Não deveriam ser tratadas como mascotes. São predadores, elos importantes de a cadeia alimentar”, disse Hedren, quiçá tarde demais.
Hedren lidera a ONG The Roar Foundation que preserva gatos selvagens de Shambala. Sua filha não quer fazer declarações.
John Marshall declarou ao New York Post: “nosso pai foi um verdadeiro imbecil por fazer isso a toda a família”.
O filme porém virou “cult” para adeptos ou fãs que fizeram dele um “artefato cultural de adoração”.
A explosão de irracionalidade subjacente nele lateja nas idílicas tendências de convívio dos homens com animais, estimulada pelas modas culturais de fundo panteísta e tribalista “verde”.
Michael Marder: "liberar as plantas"! |
Advogados ambientalistas de extremada irracionalidade defendem “direitos da natureza”, da “dignidade das plantas” (incluída na Constituição da Suíça), da “personalidade dos rios” (recentemente aprovada na Nova Zelândia) e de “ecocídio”, termo para condenar como “crime contra a paz” qualquer uso da terra por parte do homem, em qualquer escala.
Tal “crime” seria assimilado ao genocídio e à “limpeza étnica”.
Essas teorias são levantadas em jornais de tendência esquerdista como The New York Times.
Neste jornal, Michael Marder fez um apelo pela “liberação das plantas”.
Ele defendeu que “não se justifica o consumo indiscriminado de plantas.
A mesma lógica, em última instância, submete o corpo das plantas, dos animais e dos humanos a uma instrumentalização total, estabelecendo por cima deles uma mente racional e abstrata”.
Consumir: o crime máximo?
Então os homens deveriam morrer de fome coletiva?
A agência destaca que tais propósitos abstrusos devem ser levados a sério, pois os “misantropos verdes” pretendem amarrar os homens racionais nesses erros para assim melhor implementar uma agenda que causaria horror até a um Lenine ou um Stalin.
Frank Fenner: "aquecimento global" iniciou a extinção da humanidade |
Porém, esse fundo anti-humano ficou especialmente patente em entrevista do professor Frank Fenner, professor de microbiologia da Australian National University.
O cientista prestou bons serviços na erradicação da varíola. Em contradição com seu trabalho para melhorar a existênica da humanidade, ele manifestou o fundo filosófico pessimista e apocalíptico que inspira o ambientalismo catastrofista.
Fenner declarou em entrevista ao diário de Sydney The Australian que “a raça humana extinguir-se-á nos próximos cem anos e o mesmo acontecerá com muitas espécies animais”. Os propósitos ‒ ou despropósitos ‒ de Fenner foram reproduzidos pelo “Il Corriere della Sera”
Os dois fatores que precipitariam esses assustadoras perspectivas seriam a explosão demográfica e o crescimento do consumo fora de controle. “Por causa deles os homens não conseguirão sobreviver”.
O realejo desta pregação apocalíptica volta sempre ao mesmo ponto de partida jamais demonstrado: “o início de tudo terá sido a mudança climática”, martelou Fenner.
“O Homo sapiens extinguir-se-á provavelmente dentro dos próximos 100 anos e o mesmo irá acontecer com muitos animais. A situação já é irreversível e acho que é tarde demais para remediá-la”, insistiu no seu pessimismo.
“Eu não fico dizendo isso porque ainda há pessoas que estão tentando fazer algo, embora as soluções estejam se adiando. Certamente, desde que a raça humana entrou na era conhecida como Antropoceno sua influência sobre o planeta foi tal que pode ser comparado a uma das glaciações ou ao impacto de um cometa”.
Antropoceno é um termo cunhado em 2000 pelo Premio Nobel Paul Crutzen para definir a era geológica atual, na qual as atividades humanas são as principais culpadas da mudança climática.
Vida tribal: única opção tolerável para o alarmismo ambientalista |
Fenner, em coerência com o credo anarco-ecologista fez o elogio da vida tribal:
“Os aborígines têm de mostrado que pode se viver 40 ou 50 mil anos sem a ciência, sem a produção de dióxido de carbono (CO2) e sem aquecimento global, mas o mundo civilizado não pôde. Dessa maneira, a raça humana corre o risco de sofrer o mesmo destino de muitas outras espécies que se extinguiram no transcurso dos anos”.
A visão catastrófica e pessimista de Fenner não parece, entretanto, encontrar grande ressonância entre seus próprios colegas. Porém, fazendo essas afirmações aloucadas abre espaço para que seu correligionários possam apresentar propostas que passem como “moderadas” diante da opinião pública.
“Pode ser que Frank esteja certo ‒ glosou amigavelmente o professor Stephen Boyden, agora aposentado, no Daily Mail ‒ mas alguns de nós ainda esperamos que possa se chegar a uma tomada de consciência da situação e que sejam implementadas as mudanças necessárias para alcançar um desenvolvimento verdadeiramente eco-sustentável”.
“A raça humana ‒ parafraseou Simon Ross, vice-presidente de “Optimum Population Trust” (hoje renomeado Population Matters), uma ONG radicalmente anti-humana ‒ enfrenta os verdadeiros desafios como as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e um crescimento sem precedentes da população”.
Na semana passada o príncipe Charles pareceu acreditar na imaginação de Fenner falando contra o crescimento da população mundial.
Agora é 2014 diz ambientalismo apocalíptico |
Por sua vez, o professor Nicholas Boyle da Universidade de Cambridge foi ainda mais longe, fixando 2014 como a data do “Juízo Final”. Assim o explica no livro “2014: como sobreviver n próxima crise global”.
O autor repete o mesmo estribilho: o mundo vai para uma crise global sem precedentes que terá efeitos ainda mais vastos do que a crise econômica internacional. A culpa é das "mudanças climáticas".
Apenas muda a data do desastre certo e definitivo: nos anos 60 aconteceria em 1980, depois passou para o 2000, depois ainda para 2012, passando para 2014. E como não acontecerá, se ainda estiver vivo e não tiver criado vergonha, "profetizará" mais uma data futura.
Em 2006 o professor James Lovelock impulsionou o alarmismo anti-humano, sustentando que a população mundial perderia 500 milhões por causa do “aquecimento global” e das mudanças climáticas.
Ele argumentou apocalipticamente que tentativa alguma para mudar o clima resolveria realmente o problema, mas apenas permitiria ganhar tempo.
De fato, há anos ele prega uma radical diminuição da população humana. A atual onda de medo infundado do “aquecimento global” forneceu-lhe mais um pretexto mais na moda.
E o mito do “aquecimento global antropogénico” encontrou nestes filósofos niilistas mais um apoio.
Dois mitos que, na falta de bases sólidas, se apoiam um no outro visando um mesmo fim inimaginável.
Por vezes, o tratamento que o ambientalismo dispensa ao homem e à civilização atinge abismos que parecem demasia anti-humana.
Certos arautos desse movimento ostentam uma ferocidade estarrecedora. Na coluna ao lado há alguns exemplos.
Essa predisposição anti-humana é descrita, também, no artigo “Ser humano: espécie invasora?” do Dr. José Eustáquio Diniz Alves, colunista do Portal EcoDebate, Doutor em demografia e professor titular do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE.
De início, o artticulista constata um fato reconhecido desde os filósofos gregos pelo menos, passando por São Tomás de Aquino até nossos dias:
O corpo humano quando comparado com o dos animais patenteia inferioridade de recursos para a supervivência. O homem nasce muito débil sem poder se alimentar a si próprio. Sua pele é delicada: não tem couro, pelo, plumas ou outra proteção. Não nada, não voa, não corre muito, não tem garras, venenos ou outros recursos para se defender ou pegar animais.
Entretanto, ele possui algo muito mais poderoso: a inteligência que lhe permite raciocinar, criar, desenvolver culturas e civilizações e dominar a natureza. Plantar, caçar e domesticar animais, pescar, fazer uma casa aconchegante, fundar cidades, melhorar as condições de vida em todos os sentidos.
Até aqui a concordância de uns e outros é muito grande. Porém, na hora de emitir um juízo sobre essa inteligência o ambientalismo assume uma atitude vertiginosamente contrária ao senso comum.
Possuir inteligência foi para os grandes filósofos da Antiguidade o sinal da natureza espiritual e do destino imortal do homem.
Para a teologia bíblica hebraico-cristã, foi sempre a prova de que o homem está dotado de uma alma espiritual destinada a viver eternamente e atingir a contemplação gozosa do próprio Deus. Por isso mesmo, o homem é posto no centro e tido rei da Criação.
A inteligência é o próprio fundamento de todo direito da natureza humana.
Ato pela "libertação animal" |
Assim apresenta essa interpretação o prof. José Eustáquio Diniz Alves no referido artigo, após descrever as fases presumidas da expansão humana sobre a face da Terra:
“A natureza do continente americano sofreu muito com a chegada humana, especialmente após o crescimento do volume de pessoas.A pregação dessas visualizações tão depreciativas do ser humano, não pressagia catástrofes tal vez iguais ou comparáveis às descritas no “Livro Negro do Comunismo”, precedidas elas também por ideologias que reduzem o homem a mais um animal, puramente material, em evolução?
“Por exemplo, as migrações humanas que chegaram à ilha de Páscoa (Rapa Nui), pertencentes atualmente ao Chile, acabaram por destruir a natureza local e a própria civilização da terra dos Moais.
“A civilização Nasca no Peru, além de fazer as famosas linhas de Nasca, contribuíram para a degradação ambiental ao cortar as árvores locais que resistiam à pouca precipitação pluviométrica.
“Mas foi após a chegada de Cristóvão Colombo que os danos ao meio ambiente se intensificaram e a crise ambiental se agravou progressivamente.
“Em Galápagos, os equatorianos, durante mais de um século, mataram as tartarugas para fazer óleo e iluminar as cidades (como Guayaquil e Quito).
“Das diversas espécies de tartarugas, uma tem uma dramática extinção, pois só havia sobrado o “solitário George” (último exemplar da espécie), que morreu no mês passado.
“Além disto, houve a introdução de diversas espécies invasores de plantas e bichos que destruíram grande parte da riqueza natural do arquipélago.
“Em dimensão bem maior, os Estados Unidos da América (EUA) são campeões mundiais de destruição ambiental e estão afetando, não só o seu território, mas o clima do Planeta.
“No Brasil, 93% da Mata Atlântica foi destruída a ferro e fogo.
“Outros biomas, como o Cerrado, os Pampas e a Amazônia estão indo pelo mesmo triste caminho.
“Os rios das grandes cidades foram destruídos ou simplesmente viraram canais de esgoto, como os rios Tietê, Carioca e Arrudas, respectivamente, em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
“Os exemplos do impacto negativo da população humana são muitos e dramáticos.
“A destruição do solo, das águas e do ar se espalha com grande velocidade, destruindo a riqueza biológica e as espécies nativas e endêmicas.
“Por isto, alguns pensadores estão reavaliando o papel das migrações e até considerando o ser humano uma espécie invasora.
“As espécies invasoras são aquelas oriundas de outra região ou bioma, e que se adaptam e proliferam muito bem no novo ambiente, competindo com as espécies nativas por nutrientes, luz solar e espaço físico.
“Em geral, elas modificam o ecossistema original e reduzem a biodiversidade. Por falta de predadores naturais, as espécies invasores multiplicam sua presença como uma praga.
“Por exemplo, o filósofo britânico John Gray, em entrevista à revista Época (29/05/2006), apresenta um prognóstico pessimista sobre a humanidade:
“A espécie humana expandiu-se a tal ponto que ameaça a existência dos outros seres. Tornou-se uma praga que destrói e ameaça o equilíbrio do planeta.
“E a Terra reagiu. O processo de eliminação da humanidade já está em curso e, a meu ver, é inevitável.
“Vai se dar pela combinação do agravamento do efeito estufa com desastres climáticos e a escassez de recursos.
“A boa notícia é que, livre do homem, o planeta poderá se recuperar e seguir seu curso”.
“O homo sapiens – majora o prof. José Eustáquio Diniz Alves – utilizou o cérebro para construir uma avançada civilização planetária, mas tem utilizado a sua inteligência de maneira instrumental e egoísta.
“O impacto humano já ultrapassou a capacidade de regeneração de todos os continentes.
“Não há mais fronteiras para novas migrações.
“Será que o homo sapiens que se espalhou pelo Planeta (chegando por último ao continente americano) pode ser classificado como uma espécie invasora?
“Ou haverá uma forma evitar seus efeitos daninhos?”
Yuval Noah Harari e seu livro contra o homem |
As teses furibundas do ambientalista o encheram de louvores das grandes tubas do macrocapitalismo publicitário. Ele foi citado mais recentemente pelo colunista e militante verde João Lara Mesquita.
“A Revolução Agrícola foi a maior fraude da história”, “as plantas domaram o Homo Sapiens e não o contrário”, “se a culpa é do Homo sapiens ou não, o fato é que, tão logo eles chegavam a um novo local, a população nativa era extinta”, são alguns dos pensamentos desse arauto contra o ser humano.
Yuval nem adota a fantasia de Jean-Jacques Rousseau do “bom selvagem” ou a quimera comuno-progressista de índios que viveriam “em plena harmonia com a natureza”.
Todos os homens são malignos, mas aquele que raciocina é o pior deles.
Na prática só teria “sobrado” o “homo sapiens” exterminador de outras formas humanas inventadas pela teoria evolucionista. O pior de todos, portanto.
Tais propósitos extremistas contra o gênero humano não são tão raros no ambientalismo radical.
Eles repetem obsessivamente o mesmo ódio contra o homem que Deus criou à sua imagem e semelhança.
Para Yuval, a mola perversa da humanidade teria sido a Reforma Cognitiva que ele acha acontecida entre 70 e 30 mil anos atrás.
A militância anti-humanista não poupa pretextos. |
Essa capacidade intelectual, bem diferente do mero instinto animal, é apresentada como funesta e inútil:
“a capacidade de transmitir informações sobre coisas que não existem (...) a capacidade verdadeiramente única da nossa linguagem. Não sua capacidade de transmitir coisas sobre homens e leões”, cita Lara Mesquita.
A capacidade de conceber pensamentos impediu que o homem agisse de modo diferente dos animais, particularmente dos primatas. Assim agindo se tornou culpado pela transformação do planeta.
“Turistas que visitam a Tundra siberiana, ou a floresta tropical amazônica acreditam que adentraram paisagens inexploradas, intocadas.
“Isso é uma ilusão. Os caçadores coletores estiveram lá e provocaram mudanças drásticas mesmo nas florestas mais densas e nos desertos mais desolados”, imagina Yuval com reprovação.
Mas o pior estava para acontecer, acrescenta Lara Mesquita citando Yuval:
“Os Homo sapiens da Indonésia, descendentes dos macacos que viveram na savana africana, se tornaram marinheiros. Construíram barcos e aprenderam a navegá-los”.
Foi um progresso da humanidade que lhe permitiu ir habitando as terras mais longínquas. Porém para este bardo da ecologia anti-humana foi um fato execrável.
Colonizaram então a Austrália e uma série de ilhas e o arauto ‘verde’ prossegue:
O domínio racional da natureza pelo homem
poderia ser intrinsecamente mau?
“O momento em que o primeiro caçador coletor pôs os pés no litoral australiano (...) se tornou a espécie mais mortífera do planeta Terra”, despeja gratuitamente.
Esses homens teriam exterminado os grandes animais da Austrália. O mesmo “animalicidio” [a extravagância verbal é nossa, não o pensamento anti-pensamento]. teria acontecido no Ártico, onde os caçadores coletores deram cabo dos mamutes, resume Lara Mesquita.
Mesma chacina teria sido praticada em Madagascar.
E Yuval não cansa: “no oceano Pacífico, a principal fonte de extinção começou por volta de 1.500 a.C, quando agricultores polinésios se estabeleceram nas ilhas Salomão, Fiji e Nova Caledônia”
Resultado segundo o propagandista anti-humano: o Homo sapiens levou à extinção cerca de metade dos grandes animais do planeta muito antes dos humanos inventarem a roda ou ferramentas de ferro.
Para Lara Mesquita “qualquer semelhança com o homem de hoje não é mera coincidência”. O homem sempre foi um ente pernicioso, com ou sem civilização.
Hoje, prossegue, além dos caçadores coletores tradicionais (no Brasil habitantes das reservas extrativistas), a população mundial saltou para 7.4 bilhões de pessoas. O aumento é obviamente fonte de piores devastações, para ele.
Essas haveriam de acontecer pela aplicação da lógica à produção.
“A tecnologia foi aplicada aos processos de coleta do Homo sapiens moderno (...)
“Fábricas, indústrias químicas, agrotóxicos na agricultura, minas terrestres e extração de petróleo deram a mão que faltava.
Corrigidos os abusos que sempre poderá haver
a expansão da civilização é boa, malgrado o anti-humanismo 'verde'
“Um bilhão de automóveis rodam pelo mundo, enquanto cem mil navios navegam pelos mares. Poluindo. O resultado desta ação predatória ininterrupta?”
A sentença contra o homem, sobretudo enquanto civilizado, está escrita antes de emitir o julgamento com as palavras do cientista Carlos Nobre, membro brasileiro do IPCC:
“Nunca, em toda a história da vida na Terra, uma espécie alterou tanto o planeta, e em uma escala tão rápida, quanto a humanidade.
“Mudamos os cursos de rios, alteramos a composição química da atmosfera e dos oceanos, domesticamos plantas e animais a ponto de sermos considerados uma 'força tectônica' no planeta.
“Esse impacto é tão forte que alguns cientistas estão propondo mudar a época geológica – deixaríamos o holoceno, que começou com o fim da era do gelo, e passaríamos ao antropoceno, a época dominada pelo homem”.
É verdade que o homem está mudando a face da Terra. Se houve ou há excessos, devem ser corrigidos.
Mas, essencialmente o homem está cumprindo a ordem do Criador, verdadeiro senhor do Universo:
“19. Tendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais dos campos, e todas as aves do céu, levou-os ao homem, para ver como ele os havia de chamar; e todo o nome que o homem pôs aos animais vivos, esse é o seu verdadeiro nome.
“20. O homem pôs nomes a todos os animais, a todas as aves do céu e a todos os animais do campo”; (Gênesis, 2, 19-20)
“28. Deus os abençoou: “Frutificai – disse ele – e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra”.
“29. Deus disse: “Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.
“30. E a todos os animais da terra, a todas as aves do céu, a tudo o que se arrasta sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda a erva verde por alimento. E assim se fez.” (Gênesis, 1, 28-30).
Mas o anti-humanismo ambientalista se julga mais sábio e se põe por cima de Deus...
David Attenborough, arauto da diminuição drástica dos humanos |
Suas pregações mídiáticas continuam a receber escandalosa cobertura pelo fato de qualificar o gênero humano de praga que depreda o planeta.
Ele acenou ainda com um aterrorizador desastre, que aconteceria nos próximos 50 anos.
E esse desastre adviria se algo não for feito para interromper a multiplicação dos seres humanos, como noticiou há tempos a agência LifeSiteNews.
O método de espalhar pânico é bem conhecido e David Attenborough utiliza-o com desenvoltura.
Ao mesmo tempo, ele oculta numa nuvem de imprecisões que a causa de seus temores é de fundo ideológico anticristão.
Com efeito, já declarou ele à britânica Radio Times:
“Eles [as novas gerações de crianças e jovens] estão vindo para se instalar em nossas casas nos próximos 50 anos aproximadamente.O disparate verbal, de si confuso, a respeito de hordas desconhecidas que viriam nos invadir, tal vez as crianças que podem nascer, não é mera besteira, mas faz parte de um método atemorizador para impor objetivos preconcebidos.
“Temos necessidade de superfície para cultivar alimentos para essa horda imensa.
“Ou nós limitamos nosso crescimento populacional, ou a natureza o fará por nós, e o mundo natural já está fazendo isso por nós agora exatamente”.
O absurdo deste pânico patenteia-se até no relatório do alarmista Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), da ONU.
O IPCC ficou abalado em sua fé alarmista após patentearem-se muitas de suas falcatruas, e agora reconhece que nas duas últimas décadas o “aquecimento global” foi muito exagerado.
Attenborough alimenta rancores especiais contra os africanos:
“Nós estamos aplicando planos contra a fome na Etiópia.
“Mas, o que está acontecendo, é que lá existem pessoas demais.
“Eles não podem se sustentar a si próprios e não é inumano dizer isso”.
David Attenborough espalhando pânico: contra a humanidade! |
Na Etiópia, para justificar seus fracassos, o governo socialista manipula as teorias malthusianas sobre uma suposta superpopulação do mundo – comentou LifeSiteNews.
E Attenborough, do mesmo modo que muitos observadores ocidentais penetrados de ecologismo radical, ajudam ecoam a velha campanha de desinformação marxista.
O caso etíope serve para justificar as teorias “verdes” segundo as quais o Deus que criou homens à sua imagem e semelhança, na realidade produziu a pior “praga” do planeta.
Attenborough é o presidente de Population Matters, um grupo contrário aos homens e promotor de programas de restrição populacional no mundo.
“Enquanto a humanidade não decidir adotar uma visão planificada do planeta, a situação vai ir de mal a pior”, exige Attenborough.
Ele deu a entender que deseja ver o Fundo para a População da ONU e os governos ocidentais intensificar sua atual guerra aos povos, especialmente aos africanos, para que deixem de ter crianças.
Um plano difícil de acreditar que um ser humano possa conceber e que faz pensar num ódio cristofóbico contra Deus originado em sinistras profundezas.
Mas, não deve nos espantar se ele aparece também aplaudindo o Sínodo da Amazônia e o pontificado ambientalista do Papa Francisco, a encíclica ''Laudato Si'" incluída.
François-Marie Bréon: “Não voltaremos a temperaturas normais, se a população humana não é reduzida à décima parte” |
François-Marie Bréon, diretor adjunto do laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente (LSCE) do Centre National de Recherches Scientifiques francês (CNRS), resumiu o essencial.
No entanto, “essencial” não quer dizer básico ou sensato, mas significa “medidas radicais” segundo o jornal “Libération” de Paris.
Sim, numa perspectiva ambientalista moderada, para “combater o aquecimento global” devem-se aplicar “medidas radicais” contra o homem, acusado de ser o responsável pela extinção da vida no planeta.
“Nós jamais poderemos voltar a temperaturas ditas normais, a menos que a população humana seja reduzida à décima parte”, dispara Bréon. Ele acrescenta que esse genocídio será o único meio para reduzir o efeito dos gases estufa. (após a publicação deste post, as declarações de François-Marie Bréon, foram recortadas no origiaal)
Em consequência, teríamos “menos aviões, menos casas aquecidas, etc. Hoje seria necessário reduzir à quarta parte nossas emissões, para estabilizar o clima dentro de um aquecimento limitado a 2° C” [N.R.: como recomenda o acordo de Paris, assinado em 2015 na COP 21], prossegue.
Bréon reconhece que os signatários do Acordo de Paris não estão cumprindo as promessas e metas que se fixaram. Nem mesmo a França, anfitriã do Acordo e que se ufana de ser sua zelosa aplicadora, na prática no ano passado [2017] aumentou 2 % suas emissões, o contrário do que deveria reduzir.
Segundo o especialista pregador da religião verde-niilista, é necessário ferir a civilização moderna em pontos chaves, simbólicos, mas muito sensíveis:
A vida nômade primitiva numa terra mal explorada está mais perto da utopia ecologista.
“É preciso desencorajar as pessoas que querem andar de avião ou de carro. Sabemos que a diminuição da velocidade nas estradas poderá diminuir os gases estufas.
“Será também necessário aumentar o preço do gás, da gasolina, triplicar o valor das passagens de avião, melhorar o isolamento dos prédios existentes.
“Mas todas essas medidas não serão boas para a economia e seriam claramente impopulares.
“A luta contra a mudança climática é incompatível com o turismo internacional e com numerosos setores econômicos.
“As medidas que será preciso adotar dificilmente vão ser aceitas”.
Com total despudor, explica: “Podemos dizer que a luta contra a mudança climática é contrária às liberdades individuais e, portanto, sem dúvida alguma, à democracia”.
“O ar condicionado, sobretudo, utiliza muita energia e emite gases estufa. Na França, seu uso não causa grande problema ecológico, porque a produção de nossa eletricidade não emite CO2 ou muito pouco [N.R.: provém em máxima parte de centrais nucleares].
“O problema provém das energias fósseis, como na Alemanha, onde a eletricidade é produzida majoritariamente por centrais movidas a carvão ou gás.
Decrescimento e miserabilização: verdadeiros objetivos da ofensiva verde
“As centrais consideradas ‘seguras’ pela Autorité de Sûreté Nucléaire (ASN) não devem ser fechadas.
“A luta contra a mudança climática na Franca deve concentrar-se nos transportes e no aquecimento dos lares, os grandes emissores de CO2, não na eletricidade”.
O cientista, apesar de seu extremismo, reconhece que a atual tentativa de aproveitar a energia solar com painéis geradores de energia alternativa “é dinheiro jogado pela janela”.
Segundo ele, os painéis fotovoltaicos fornecem pouca eletricidade no inverno, quando o consumo atinge o máximo, e produz muito no verão, quando o consumo é mínimo.
Mas o ataque para reduzir drasticamente o número dos seres humanos e seus atuais níveis de consumo deve acontecer custe o que custar.
Bréon não manifesta religião definida nem mesmo muito pobremente, pois senão poderia aduzir a encíclica verde do Papa Francisco ‘Laudato si’.
Exibicionista, inumana, blasfema a 'Igreja da Eutanásia' não vai obter o que quer. Mas agita uma bandeira para a qual tendem os "moderados" do ambientalismo |
Mas nos arraiais ambientalistas radicais surge de vez em quando alguma seita ainda mais inesperada. É o caso da Igreja da Eutanásia, fundada no ano de 1992 em Boston, EUA, por Chris Korda.
Antinatalista, transgênero e vegana, Chris, nascida em 1962, é sobrinha-neta do magnata húngaro Sir Alexander Korda, muito conhecido na indústria cinematográfica britânica, e filha única do renomado escritor e romancista Michael Korda, antigo editor-chefe da rede de livrarias Simon & Schuster.
O dogma fundamental de sua igreja é único, muito simples e de acordo com as crenças verdes radicais: “Salva o planeta, suicida-te”!
Essa igreja verde se autodefine como “associação sem fins lucrativos cujos esforços se encaminham para restabelecer o equilíbrio entre os seres humanos e as demais espécies da Terra”, noticiou o jornal “El Mundo”, de Madri.
Dito equilíbrio planetário só seria possível com uma redução voluntária e massiva da população humana.
Parece uma singularidade de alguns exaltados, mas temos recolhido neste blog abundantes testemunhos de arautos do antinatalismo verde que ocupam altas posições no establishment político-midiático, possuem fortunas enormes e são recebidos com sorrisos nos ambientes vaticanos impregnados pela encíclica Laudato Si’.
A nova religião – não é tão nova assim – tem quatro pilares. O Islã tem cinco, mas nenhum é tão extremista quanto os desta:
Ei-los: 1) suicídio; 2) aborto; 3) canibalismo e, por fim, 4) a sodomia, entendida como qualquer ato sexual não reprodutivo.
Essas normas estão resumidas num só mandamento, exibido no alto de sua página web: “Não procriarás”. Não incluímos o link em virtude do conteúdo altamente pornográfico de algumas de suas páginas.
A homepage do site da “Church of Euthanasia” inclui um demagógico contador do crescimento da humanidade: seus dígitos progridem a quase quatro novas unidades por segundo.
Adeptos fazem passeata. Nenhum deles quer se suicidar, mas se acham bem sucedidos convencendo que os homens estão 'matando o planeta' |
O culpado por todos esses males apavorantes é um só: o ser humano e seu desejo de ter filhos!
“Estamos presenciando a extinção massiva das espécies. A cada hora desaparece uma. Se formos falar das florestas tropicais úmidas, o ritmo de desaparecimento se multiplica por quatro”, sentencia a “pastora verde” Korda.
Nessa base, a Igreja da Eutanásia prega uma cruzada de cruz invertida em nível global contra todas as formas de crescimento além do humano: o econômico e o tecnológico, por exemplo.
Não só os humanos precisam ser dizimados em proporções que nem Hitler, Stalin ou Mao sonharam, mas os que ficarem devem adotar um nível de vida análogo ao pré-histórico.
A verborragia anti-humana tem muito eco no jet-set planetário, especialmente quando se volta contra a fonte desses “males”: o Deus da Bíblia e os ensinamentos cristãos.
Esses põem o homem no centro da Criação e o definem como feito à imagem e semelhança de Deus, medida, por isso mesmo, de todas as coisas e que governa todo o criado.
A “pastora verde”, ou vermelha, pelo sangue derramado, reconhece que de imediato sua guerra está perdida. Com tais absurdos não poderia ser diferente.
Mas ela tem um segundo objetivo por baixo de suas espalhafatosas e inverossímeis pregações. Korda explica:
“Não podemos impedir que os humanos matem a Terra, mas podemos fazer que se sintam culpados por isso. E podemos convidá-los a se inculparem não tendo filhos, consumindo o mínimo possível e, finalmente, se suicidando”.
Desanimar ter filhos é o objetivo imediato. Cientistas "verdes" e clérigos progressistas vêm atrás mas com ares moderados. A meta é idêntica, mas a Igreja da Eutanásia está mais na frente. |
Os membros dessa congregação se sentem bem interpretados quando são qualificados de a primeira religião “anti-humana”, como já o fizeram pertinentemente vários polemistas cristãos ou simplesmente humanistas.
A reverenda Korda esclarece que sua congregação não exige de seus membros o suicídio, mas sim que acalentem pensamentos suicidas.
E se o membro vier a praticar esse crime e pecado “que brada ao Céu e clama a Deus por vingança”, converte-se automaticamente em santo.
Após os atentados de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gémeas, essa igreja espalhou um vídeo combinando imagens pornográficas com outras em que mostrava impactos assassinos de massa com fundo de música eletrônica composta pela pastora.
Até 2003, o site distribuía um manual de instruções especificando passo a passo como se suicidar asfixiando-se com o gás hélio. Ele foi tirado do ar após um homem de 52 anos fazer uso da fórmula e o grupo verde religioso sofrer uma tempestade legal.
A pergunta mais óbvia faz rir a reverenda: por que ela não se suicidou?
Ela acredita que tem uma missão evangelizadora que é mais importante: difundir a palavra de sua religião e conscientizar os homens.
Alguns os qualificam de seita suicida, outros de meros provocadores que querem chamar a atenção.
Mas, o certo, diz “El Mundo”, é que eles funcionam como um “ministério da propaganda” de um movimento que vai muito além de suas estreitas paredes e está bem instalado nas cúpulas da “cultura da morte”.
A “solução final” está passando gradual e dissimuladamente em leis nacionais, recomendações da ONU ou do Parlamento Europeu, bem como em declarações internacionais tipo Acordo de Paris sobre o clima.
A máxima autoridade da Igreja da Eutanásia resume sua tarefa:
“Minha meta é passar ideias profundamente subversivas e antissociais. Isso só se faz usando os recursos da sociedade de massas.
“Em certa maneira, minha tarefa é convencer-te de que a causa é boa. E convencer-te até o ponto de fazer meu jogo e passar estas ideias para uma porcentagem crescente de público.
“Se eu conseguir te persuadir, terei êxito. Mas, pelo contrário, se achares que isto é uma charada ou uma brincadeira, eu terei fracassado na minha causa”.
Quantos que seguem as ideias da moda, com formulações vagas ou sentimentais, estão caindo no jogo, quiçá sem sabê-lo, dos apóstolos do suicídio de massa?
A propaganda ambientalista contra os filhos atinge patamares inimagináveis e com o pretexto de combater a mudança climática!!! |
Em poucas palavras, resumiu Agenda Europe, os autores defendem: “Salve o clima, não tenha filhos. Ou, ainda melhor, erradique a humanidade”.
O pretexto é muito batido e bem fajuto: combater as mudanças climáticas e reduzir a emissão de CO2.
Para isso, eles propõem a introdução em nível planetário de quatro costumes fundamentais: alimentação vegana, parar de viajar de avião, deixar de usar carro e limitar a família.
Ter menos filhos é o mais eficaz dos quatro costumes – aliás, o mais “anti-humano” –, vindo em segundo lugar o abandono do uso do carro.
Na concepção verde-niilista o homem não é mais visto como o resumo da Criação divina, o reflexo mais acabado do Criador que se encarnou para remi-lo.
Se não é nada disso, para que deveria ele então continuar existindo, se causa prejuízo ao planeta? – pergunta Agenda Europe.
Wynes e Nicholas fazem malabarismos com coeficientes e equações a fim de montar pretextos para colocar a humanidade de cabeça para baixo.
Na prática, o objetivo final daria na divisão dos homens em duas singulares castas: a dos que poderiam ainda existir, mas sem procriar, e a casta inferior, que não teria esse privilégio.
Essa divisão em castas já está acontecendo de alguma maneira com uma opressiva promoção legal social, política e econômica das tendências LGBT, da ideologia de gênero, do malthusianismo e das políticas de controle da população, observa Agenda Europee.
A extinção sumária da humanidade não será aceita, por isso a pregação verde prefere investir na deformação moral da juventude |
Isso teria efeitos mais profundos do que todas as medidas de controle do CO2 que os governos podem excogitar – explica.
Wynes e Nicholas propõem mudar os costumes dos povos e acham que os adolescentes são os mais sensíveis à transformação. Eles não o dizem em termos diretos, mas tratar-se-ia no fundo de introduzir um chocante viés na educação que favoreceria formas de perversão contrárias à família ou à prole.
Eles sugerem que a promoção do veganismo e o abandono do consumo de carne podem ser mais facilmente introduzidos nas mentes juvenis. O mesmo poderia se dizer do abandono do transporte privado em benefício do transporte público e de formas alternativas como a bicicleta.
Segundo os dois extremados autores, algumas das ações não vão ser bem recebidas. E dão como exemplo o insucesso da proibição das sacolas plásticas em lojas e supermercados.
Em todos os casos, fazer o cérebro dos jovens durante a adolescência parece ser para eles o golpe ideal para provocar uma imensa mudança civilizacional.
A “Folha de S.Paulo” reproduziu um elogio da desequilibrada e invasiva proposta.
“Esqueça a reciclagem ou o uso de lâmpadas mais eficientes: se você deseja dar uma contribuição pessoal significativa para a luta contra as mudanças climáticas, o negócio é ter menos filhos, não andar de carro nem de avião e abolir a carne do cardápio”, comenta colaboração de Reinaldo José Lopes para a “Folha”.
O autor destaca um dos grandes desafios apontados pelo tendencioso estudo: os habitantes dos países em desenvolvimento aspiram a consumir no nível os países ricos. Isso incluiu o uso de carros maiores e comer carne com frequência.
A "política do filho único" chinesa horrorizou o mundo. Mas o radicalismo ambientalista cogita algo pior e mais eficaz. Foto: mãe chinesa junto a seu filho que foi obrigada a abortar |
“Nós não vamos conseguir diminuir as emissões no ritmo necessário só com novas tecnologias menos poluentes. Se conseguirmos passar de maneira clara a mensagem sobre os métodos que funcionam, temos uma chance de modificar o comportamento das gerações mais novas”, diz Wynes.
A família é o meio ambiente ideal para o homem se desenvolver, viver rodeado do afeto e dos cuidados entre pais e filhos. Mas ela está sendo apresentada como o fulcro do mal.
A vida larga e próspera se torna um dos maiores males a serem combatidos, devendo ser inviabilizada e extinta como produto de uma “reeducação” massiva das gerações jovens.
A solução é análoga à pretendida por Mao-Tse-Tung com a Revolução Cultural chinesa: métodos claros e radicais de conscientização sob a sombra de uma pressão constante.
E quem não se conscientizar?
No caso da China, acabou dando em massacre geral dos relutantes. Para esse ambientalismo, poderia ser uma opção que auxiliaria na redução da humanidade.
De onde as frequentes alusões elogiosas à Revolução Cultural maoísta na boca de socialistas vermelhos e ambientalistas verdes.
Para combater a "mudança climática", ONGs ecologistas pedem reduzir crianças até uma média estatística de "meio filho" por casal (sic!). |
Mas os homens têm que ser reduzidos em número, em direitos, em condições de vida, segundo decreto dessa mesma religião! Têm que ficar insustentáveis nesta terra!
Eles são os únicos seres que não podem nem devem cumprir o preceito ecológico de se auto-sustentar.
O jornal “The Washington Post” trouxe esclarecedor matéria a respeito. Militantes contra o “aquecimento global” se mobilizaram para cortar a taxa de nascimentos de crianças nos EUA.
O sofisma arguido, com muito sabor de luta de classe de pobres contra ricos, diz que os países ricos deveriam desencorajar as pessoas que querem ter filhos.
A causa? Para protegê-los contra os danos – fictícios ou montados artificiosamente – do “aquecimento global” num século venturo e também para reduzir emissões que não explicam claramente.
Travis Rieder, diretor do Instituo Berman de Bioética na Universidade Johns Hopkins, disse à National Public Radio (NPR) que derrubar a fertilidade humana global a meio filho por mulher “poderia ser a coisa que vai nos salvar”.
“Eis um pensamento estimulante: tal vez nós salvaremos nossos filhos não os tendo”, disse.
Ele propôs desanimar a procriação com novos impostos impedindo que os pobres tenham crianças, e impondo penalidades tributárias aos ricos. Algo assim como uma ‘taxa carbono aplicada contra os filhos’.
Rieder acrescentou que essas punições funcionariam melhor contra os ricos. Por sua vez os países ricos dariam o exemplo aos pobres de não ter filhos.
Enfermeira cuida de recém-nascidos em hospital de Jamestown, EUA. Na proposta ambientalista, esta profissão deverá ser vista com maus olhos. |
A ONG “Futuro concebível” de New Hampshire também adota como premissa a disparatada tese de que “a crise do clima é uma crise reprodutiva”, escreveu o “Washington Times”.
Os extremistas ambientalistas tentaram logo dissimular o fundo totalitário de suas propostas, alegando que não propunham medidas coercitivas, nem leis despóticas como fez a China com a famigerada e fracassada “política do filho único”.
Porém, Marc Morano, diretor do site Climate’s Depot especializado em denunciar as fraudes do ambientalismo radical, observou que as normas ditatoriais que esses ativistas negam com a língua, na prática seriam logicamente inevitáveis se se aprovam suas antinaturais premissas.
Morano também observou que os grupos que se dizem contra a “mudança climática” agora insistem que os homens deveriam ter menos contatos sexuais para conseguir um planeta menos cálido, e também para diminuir a natalidade.
“Os aquecimentistas já cansaram de combater as lâmpadas elétricas, as termoelétricas a carvão, os carros 4X4, e agora se assanham para ficar controlando o tamanho das famílias dos outros”.
Rieder anunciou o livro “Toward a Small Family Ethic: How Overpopulation and Climate Change are Affecting the Morality of Procreation” (“Rumo à ética da família pequena: como a superpopulação e a Mudança Climática estão afetando a moralidade da procriação”).
O disparate anticristão e antinatural salta aos olhos.
A epidemia de um vírus altamente infeccioso causará mais estragos que a bomba atômica (Bill Gates) |
Por exemplo, durante a reunião dos chefes de Estado na Rio+20, em 2012, 105 Academias de Ciência ligadas à rede mundial IAP (Global Network of Sciences Academies) conclamaram a uma “ação global coordenada” para diminuir a população mundial.
O objetivo é proceder a uma redução acentuada dos seres humanos sobre a Terra e vem sendo levantado novamente com o pretexto do novo coronavírus.
Uma conferência TED de Bill Gates em 2015 foi trazida de novo à primeira página dos maiores sites do mundo. O magnata acena com um vírus assustador que favoreça essa drástica redução dos humanos.
Não é a primeira vez que esse objetivo pasmoso é enunciado publicamente. O perigo está em que ele possa passar em meio à confusão em que se debate o mundo objeto de uma pandemia a a persistente propaganda para uma futura reorganização mundial que permita um “desenvolvimento sustentável”.
De fato, a militância ecologista prega há tempos que a humanidade atingiu um número “insustentável”. A “capacidade de carga” de seres humanos do planeta teria estourado -- perdão por transcrever estas bobagens, mas elas superam às que presidiam os campos de concentração da II Guerra Mundial -- e a “Vingança de Gaia" com pestes e catástrofes se faria sentir como profetizou Lovelock.
Com argumentos especiosos expostos com graus de radicalidade diversa, a turma verde/vermelha trabalha para que a Eco 92, a Rio+20 e muitos outros encontros planetários, inclusive no Vaticano, adotem em suas declarações finais políticas decididas para reduzir o gênero humano.
É o que temem numerosas organizações pela vida no mundo inteiro. Elas apalpam a ameaça rastejando entre as sinuosidades das discussões desses eventos.
O tema é explosivo e os representantes governamentais evitam falar de público.
“Não há como o planeta sustentar nove bilhões de pessoas com renda de US$ 20 mil cada”, chegou a declarar recentemente o ex-ministro, embaixador e deputado Antonio Delfim Neto. (“O Globo”, 11.5.2012)
Antonio Delfim Neto
“Um câncer é uma multiplicação descontrolada de células; a explosão populacional é uma multiplicação descontrolada de pessoas ...
Paul Ehrlich
“Nossos esforços devem passar do tratamento dos sintomas para a extirpação do câncer… Nós devemos ter um controle populacional … compulsivo se os métodos voluntários fracassam”, insiste há já tempo Paul Ehrlich no livro “The Population Bomb” (Ballantine Books, 1968) considerado uma das “Bíblias” do ambientalismo.
“Eu não vejo outra solução para evitar a ruína da Terra salvo uma drástica redução da população humana”, acrescentou David Foreman, porta-voz da ONG 'Earth First!', citado por Gregg Easterbrook em “The New Republic”, 30-4-1990.
E o estarrecedor objetivo foi mais recentemente confessado por David Attenborough, diretor da Ong 'The Optimum Population Trust':
David Attenborough
“Eu já vi a vida selvagem ameaçada pela crescente pressão humana em todo o mundo, e não é por causa da economia ou da tecnologia.
“É que por trás de cada ameaça está a estarrecedora explosão dos números da população humana. Qualquer ambientalista sério sabe perfeitamente bem que o crescimento da população é o cerne de todos os problemas ambientais”. (The Telegraph, 14.4.2009).
John Holdren, então assessor para Ciência do presidente Obama não ficou na teoria e propôs um método de ação para reduzir compulsoriamente a humanidade:
John Holdren
“um envolvente Regime Planetário controlaria o desenvolvimento, administração, conservação e distribuição de todos os recursos naturais, renováveis e não-renováveis.
“Ele teria o poder de controlar a poluição não só da atmosfera e dos oceanos, mas também da água doce de rios e lagos. Regularia todo o comércio incluindo todos os alimentos.
“ Ele determinaria a população ótima para o mundo. Ele deveria ter poder para impor limites populacionais aos países.
“E se Vs. querem saber quem faria o aborto e a esterilização de massa forçados, eu respondo: ‘pois o Regime Planetário com certeza!’”.
E Ted Turner, o magnata da mídia fundador da CNN, avançou números: “o ideal seria que a população mundial fosse de 250-300 milhões de pessoas, quer dizer uma diminuição de 95% dos níveis atuais.”
Ted Turner,
Estas propostas que soam como altamente criminosas não passariam de frases de extravagantes membros do “jet-set” ou da política se não tivessem encontrado eco nas mais altas esferas das Nações Unidas, sob cuja égide acontece Rio+20.
Ex-frei Leonardo Boff, "teólogo" do ambientalismo anti-humano |
O ex-frei apelou para uma muito contestável e cerebrina suposição – The Earth Overshoot Day, ou Dia da Ultrapassagem da Terra – segundo a qual em 29.7.2019 a Terra ultrapassou os recursos que necessitamos para viver.
Direto: não sustenta mais a humanidade.
Desde então, segundo o teólogo da libertação, a situação só piora.
“Já encostamos nos limites físicos da Terra. Um planeta finito não pode suportar um projeto infinito”. Obviamente, nem explicou como faz para se sustentar, se é incapaz de fazê-lo.
O “teólogo” excogitou um sofisma panteísta para dizer o que não é dizível sem apelar para Hitler, Stalin ou Mao: a Terra é um só ser vivo, independente do número dos homens.
“Ela mesma é viva – pregou –, um superorganismo que se autoregula para manter um equilíbrio favorável à existência e à persistência da vida. (...) aduzamos um exemplo do conhecido biólogo Edward Wilson: “num só grama de solo, ou seja em menos de um punhado de terra, vivem cerca de 10 bilhões de bactérias, pertencentes a seis mil espécies diferentes” (A criação, 2008, 26).
Delírios extremistas entram na grande mídia |
Os bilhões podem desaparecer ou aparecer, a vida perdura. “O ser humano representa aquela porção da própria Terra que, num momento avançado de sua evolução e de sua complexidade, começou a sentir, a pensar e a amar. (...) o ser humano é a Terra...”
Os indivíduos que sentido fazem nessa visão ecolo-panteísta? São mero número que pode aumentar ou diminuir segundo cálculos estatísticos do governo universal “verde”.
Pasma, entretanto que os mesmos slogans anti-humanos tenham sido assumidos pela revista “Veja” no artigo “Gente um tabu a ser enfrentado” no número especial sobre “As reais questões ambientais que afetam as pessoas aqui e agora foram esquecidas” (20.6.2012).
Quando afirmações dessa ferocidade saem das câmaras obscuras da utopia e aparecem à luz do dia, é sinal que a hora do investida final chegou.
No blog de Jeanne Smits encontramos a fórmula com que se tenciona efetivar esse viés anti-humano ou anti-humanidade na Rio+20. Essa análise, não é só de Jeanne Smiths mas de muitos outros grupos que vêm lutando pela vida no mundo todo.
Cena demagógica da “Campanha global 10:10” contra o CO2 |
“Fornecer o acesso à saúde reprodutiva integral e programas de planificação familiar para todos. Esta questão exige verbas suplementares substanciais e uma atenção política por porte dos governos e dos doadores internacionais”.
A campanha para reduzir a humanidade será acrescida por uma “nova economia verde” mal explicada que visa reduzir também os “estilos de consumo nefastos”.
“Durante tempo demais a população e o consumo ficaram afastados do debate por causa de seu aspecto sensível do ponto de vista político e ético.
“Mas, são questões que mexem com os países desenvolvidos e os países em via de desenvolvimento e nós temos que assumir a responsabilidade conjunta”.
“É preciso puxar as alavancas que determinam o tamanho das famílias.
“Não dá para salvar o ambiente sem uma política de programas de saúde reprodutiva”, comentou Lori Hunter, demógrafa que age nos ambientes da ONU.
“O ser humano, eis o inimigo!”, resumiu Jeanne Smits entre espantada e horrorizada diante dessas teorias e estratégias. Não é para menos neste tempo -- tal vez de exagero -- do coronavírus.
IBPES: apresentação atrativa e bem paga esconde apriorismo contra o homem |
Porém, muito mais numerosos parecem ser os políticos e ativistas – cientistas ou não – que se aproveitaram da angústia da humanidade para com absoluta falta de escrúpulos puxarem a água para o seu moinho.
Foi o que fez uma turma de cientistas ambientalistas reunidos na IBPES, plataforma internacional que em nome da ciência pressiona os políticos, segundo reportagem do “The Daily Mail” britânico.
Em vez de levarem auxílio ou desafogo aos povos atingidos, aumentaram suas angústias martelando o velho realejo “verde” e anti-humano àqueles que os procuravam em busca de alguma informação esclarecedora ou salvadora.
Em relatório publicado no final de abril, desceram o porrete no gênero humano: “Há uma única espécie culpada pela pandemia da Covid-19: nós!”.
E partindo em seguida para uma descabida generalização, escreveram: “As pandemias recentes são uma consequência direta da atividade humana, especialmente de nossos sistemas globais econômicos e financeiros que valorizam o crescimento econômico a qualquer preço”.
Demagogia socialo-comunista que abunda na encíclica Laudato sì e na Exortação Apostólica Querida Amazônia, ambas do Papa Francisco.
O cacique Raoni desfila em trio elétrico na BA, no carnaval de fevereiro. Para a Teologia da libertação o evangelizador e colonizador cristão e branco é culpado das doenças que sofrem os índios |
“Qualquer um desses [vírus] poderá ser a próxima ‘Doença X’, potencialmente mais perturbadora e letal que o novo coronavírus” — prosseguem, espalhando o pânico.
O relatório, publicado no website do IPBES, aponta culpados, que na realidade são os mesmos que o fanatismo ecologista indiciou previamente e que agora são condenados com outro rótulo.
Ei-los: “o crescente desmatamento, a expansão descontrolada da agricultura, a agropecuária intensiva, a mineração, o desenvolvimento da infraestrutura e o aproveitamento de espécies selvagens, que criaram a ‘tempestade perfeita’ que espalhará as doenças”.
O panfleto assustador prossegue dizendo que o aumento das viagens comerciais aéreas e da urbanização permitiu que um vírus existente em morcegos espalhasse sofrimentos humanos indizíveis e paralisasse as economias e as sociedades.
“E essa pandemia foi pela mão do homem e poderá ser apenas o começo”, martela o script que lembra filmes de ficção ou terror.
A solução apresentada é velha e pré-cozinhada, pois surgiu antes do coronavírus.
Ela consiste em reformar a economia e a sociedade mundial – e talvez o próprio homem – numa perspectiva ecológica, valendo-se do dinheiro que deverá ser investido para recuperar a economia na era pós-coronavírus.
Pode algo ser tão contrário a Deus? Suicídio coletivo de colônia 'autossustentável' em Jonestown, Guiana, 1978 |
Segundo o jornal, Hawking teria dito coisas que “parecem se referir à pandemia do coronavírus”.
Em 2001, em entrevista ao “The Telegraph” prognosticava um vírus altamente mortal que provocaria o fim da espécie humana, a qual portanto não desapareceria sob bombas atômicas.
Hawking faleceu em 14 de março de 2018 garantindo estar “mais preocupado pela biologia do que pelas armas nucleares”.
Essa grande pandemia viria pela criação “acidental ou voluntaria” de um vírus que destruiria a vida que conhecemos.
Hawking acrescentava que isso se tornaria “quase uma una certeza nos próximos mil ou dez mil anos”.
Em 2010 acrescentou para o Discovery Channel a fantasiosa chegada de alguma civilização alienígena que atacaria a Terra procurando recursos.
Pedimos ao leitor deste post que nos perdoe por reproduzirmos tais disparates.
Stephen Hawking teria pressagiado o fim da humanidade por causa de um vírus |
Sem essas confissões, nossas afirmações pareceriam saídas de mentes doentias.
Repetidas vezes temos documentado que líderes ou “profetas” do futuro mundo verde e/ou vermelho apregoam a drástica diminuição da humanidade.
O seu número e radicalidade é tão grande e furiosa que não conseguimos nem mesmo fazer a lista completa do que nós já publicamos em nosso blog.
Em 2015, numa conferência TED, Bill Gates acenou com um vírus assustador que favoreceria a drástica redução dos humanos e forçaria uma futura reorganização mundial num “desenvolvimento sustentável”. Cfr. Ambientalismo e coronavírus: o gênero humano é o inimigo que se quer dizimar?
Também multimilionário, Ted Turner, fundador da CNN, defendeu que “o ideal seria que a população mundial fosse de 250-300 milhões de pessoas, quer dizer uma diminuição de 95% dos níveis atuais”. Cfr. Ambientalismo e coronavírus: o gênero humano é o inimigo que se quer dizimar?
O badalado David Attenborough, diretor do “The Optimum Population Trust” (continuador de “Population Matters”) redobrou a aposta genocida.
Após comparar a raça humana a uma praga que depreda o planeta, acenou com um aterrorizador desastre nos próximos 50 anos, se algo não for feito para parar com a reprodução dos humanos informaram em seu momento LifeSiteNews, e Rádio Times, apud Yahoo!
Essas doutrinas e teologias futuristas radicais vão até a extinção dos homens que Deus criou, para deixar espaço a um novo “sujeito da evolução”, tal como a lula gigante de que imaginou o ex-frei Boff, hoje “teólogo da libertação da Terra”. Cfr.: Teólogos da Libertação desvendam segredos da nova “religião” verde
O mesmo ex-frei profetizou uma “tragédia ecológico-humanitária de proporções inimagináveis e, até pelo final do século, o desaparecimento da espécie humana”, espécie que ele qualificou de conglomerado de “células cancerígenas”. (id.ibid.)
Paul Ehrilch, "profeta" da extinção da humanidade
A mídia comemorou suas teorias malucas e falhas
Há meio século o profeta da extinção da humanidade Paul Ehrlich, em seu livro “The Population Bomb”, (Ballantine Books, 1968) também augurava sinistramente:
“Um câncer é uma multiplicação descontrolada de células; a explosão populacional é uma multiplicação descontrolada de pessoas ... Nossos esforços devem passar do tratamento dos sintomas para a extirpação do câncer… Nós devemos ter um controle populacional … compulsivo se os métodos voluntários fracassam”.
Os ecologistas Paul (acima referido) e Anne Ehrlich do Center for Conservation Biology da Universidade de Stanford junto com Gretchen Daily da Universidade de California-Berkeley imaginaram que a humanidade deveria ser reduzida a um terço do que é, e como número máximo, para que o Homo sapiens possa ter futuro.
Isso implicaria uma drástica extinção dos humanos que deveriam cair de por volta de 7,5 bilhões a 1,5 / 2 bilhões. Publicaram suas conclusões na revista Population and Environment, ecoada pelo Stanford University News Service de 07/11/94.
Eles reconheceram que para efetivar esse monstruoso 'optimum' deveriam ser tomadas decisões que atingiriam o estilo de vida da população mundial. Para isso seria preciso suscitar discussões planetárias sobre o que hoje se chama nova normalidade que os seres humanos deveriam adotar.
David Foreman, porta-voz da radical ONG 'Earth First!' foi outro “profeta” anti-humano: “Eu não vejo outra solução para evitar a ruína da Terra salvo uma drástica redução da população humana” (citado por Gregg Easterbrook em “The New Republic”, 30-4-1990, p. 18).
John Holdren, que foi assessor para Ciência do presidente Obama propôs uma governança planetária para reduzir compulsoriamente a humanidade:
“um envolvente Regime Planetário, escreveu, controlaria o desenvolvimento, administração, conservação e distribuição de todos os recursos naturais, renováveis e não-renováveis. (...)
“Ele determinaria a população ótima para o mundo. Ele deveria ter poder para impor limites populacionais aos países.
“E se Vs. querem saber quem faria o aborto e a esterilização de massa forçados, eu respondo: ‘pois o Regime Planetário com certeza!’”.
Não menos inimigo da vida humana se mostrou recentemente François-Marie Bréon, diretor adjunto do laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente (LSCE) do Centre National de Recherches Scientifiques francês (CNRS) ao jornal “Libération” de Paris:
“Nós jamais poderemos voltar a temperaturas ditas normais, a menos que a população humana seja reduzida à décima parte”, porque esse genocídio será o único meio para reduzir o efeito dos gases estufa. Cfr. Cercear as liberdades para “salvar o clima”? O totalitarismo verde confessa
A atual pandemia vem ao encontro de sonhos que vem sendo acalentados nos subterrâneos onde se elabora e se dirige a revolução verde-comunista, e cujos porta-vozes vêm sendo frequentemente convidados a falar em simpósios do Vaticano.
Comer barata está no cardápio do nojo do mundo "verde". |
As alunas de Engenharia Química de Alimentos, desenvolveram uma farinha feita de baratas ! (sic!), noticiou a revista Galileu da Editora Globo.
O pretexto é que essa farinha possui 40% mais proteínas do que a farinha de trigo.
O sofisma é reforçado com o espantalho bem do gosto do extremismo ambientalista de que a Terra ou diminui drasticamente a população ou a humanidade passará fome.
A Organização das Nações Unidas (ONU) anuncia que se a humanidade segue crescendo por volta de 2050, a população mundial sofrerá escassez alimentar.
O blefe é continuamente desmentido pelos fatos, mas o ecologismo radical não entrega os pontos diante da linguagem da evidência.
Hoje o Brasil sozinho produz alimentos para por volta de um bilhão e meio de pessoas. E vai para muito mais.
Baratas secas usadas na produção de farinha são criadas em Betim. |
“Insetos são muito mais disponíveis. A quantidade de alimento que precisam é menor, assim como o tempo que demoram pra crescer” explicou à Galileu a orientadora da pesquisa, Myrian Salas Mellado.
As baratas usadas não são as que aparecem pelos ralos e esgotos, mas de uma variedade diferente não menos repugnante.
As baratas chegam desidratadas e são trituradas. O resultante é peneirado e misturado à farinha de trigo para fazer pães.
O produto ainda não tem a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária [ANVISA] para o consumo humano, mas o processo de aprovação está em andamento, disse a pesquisadora Andressa Lucas à Galileu .
As duas alunas planejam introduzir insetos como o grilo e o besouro tenébrio, na alimentação humana.
José Graziano da Silva, diretor da FAO, elogiou proposta |
O objetivo seria acostumar os homens comer insetos como besouros. gafanhotos e formigas em vez de carne bovina e suína, porque o gado é tido arbitrariamente em conta de “aquecedor do planeta”.
Num relatório de 200 páginas divulgado em Roma, a FAO defendeu que comer insetos beneficia o meio ambiente enquanto o gado consome vegetais e ração demais.
O então diretor do organismo, o brasileiro José Graziano da Silva, ex-ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome no gabinete do presidente Lula e ex-responsável do Programa Fome Zero, disse que para combater a fome no mundo grilos e formigas são “essenciais”.
- Mais sobre o tema em:
- FAO promove comer insetos nauseabundos para “salvar o planeta”
- “Pepinos assassinos”: quando o “ecologicamente correto” toca na realidade
- Empresa mineira pretende vender insetos para consumo humano
- França: por trás dos ditirambos "verdes" e "vermelhos" se rendem à gastronomia refinada
Prato de insetos em Laos |
O trabalho foi realizado com a colaboração da Universidade de Wageningen, na Holanda.
Ele foi apresentado em Roma durante a Conferência Internacional sobre as florestas para a segurança alimentar e nutrição, segundo informou na época a Folha de S.Paulo.
Escorpião e gusanos de seda para consumo humano em Kunming, China |
“Os insetos estão em todo lugar e se reproduzem rapidamente”, elogia a FAO, acrescentando que eles deixam “pequena pegada ambiental”.
O Programa de Insetos Comestíveis agora lançado também examina o potencial alimentar de aranhas e escorpiões, embora não sejam considerados insetos.
Ministro do Gabão Gabriel Tchango apresentado o relatório da FAO. Projeto parece horrorizar até os promotores |
Mas isso é um acidente repugnante.
Entretanto, para os militantes do ambientalismo radical propostas como esta preanunciam o futuro.
Comer insetos é para o comum dos homens, não para líder verde no governo |
Porém, em livros e discursos, intelectuais socialistas e comunistas manifestam seu ódio contra a gastronomia e exaltam a alimentação proletária como sendo a única compatível com os pobres, como se estes desconhecessem saborosíssimos pratos populares.
Os verdes execram a gastronomia – inclusive a feijoada e um bom churrasco – e até pregam o consumo de insetos nauseabundos. Sobre isso já falamos em nosso blog.
Porém, observou sagazmente o jornal “Le Monde” de Paris,, após proferirem seus ditirambos, os corifeus do socialismo e do ambientalismo descabelado se reúnem nos templos mais seletos da gastronomia parisiense para se regalarem com suas delícias
Nesse sentido, no tempo dos ministros ferozmente socialistas e autogestionários de François Mitterrand, o apelativo “esquerda caviar” fez sucesso.
Os jornalistas de “Libération” (órgão fundado após a Revolução de Maio de 1968), que “davam a palavra ao povo”, gastam parte importante de seu ordenado em restaurantes “étoilés” (estrelados) de Paris, descreve “Le Monde”.
A nomenklatura soviética nao renunciava a esses prazeres enquanto o povo morria de fome. Por que não tambem seus sucessores? Restaurante em Paris |
“Mas – acrescentou Petrini –, nas férias, [o diretor anarquista] ia à França para fazer um giro discreto, mas suculento e requintado, nos melhores restaurantes antes de voltar a se identificar com a classe operária”.
O Club des Cent (Clube dos Cem) foi fundado em 1912 para o punhado de privilegiados franceses que podiam percorrer o país de carro à procura das mais requintadas iguarias. Hoje ele só possui 100 membros. Mas cada uma de suas vagas é disputada, de um lado pelo que o mundo do dinheiro tem de mais rico, e de outro pelo que as esquerdas “chiques” têm de mais populista e anticapitalista.
Nomes que controlam bilhões como Bouygues, Peugeot, Rostchild, ou príncipes como Jean de Luxembourg e Alberto II de Mônaco, podem encontrar socialistas bem “vermelhos” como Jack Lang ou Strauss-Kahn saboreando “œuf à la coque au caviar” ou “royale de foie gras” regados com vinhos como o Puligny-Montrachet, o Gruaud-Larose, e champanhes como o Roederer magnum.
As histórias são intérminas. Lulu, um ex-trotskista, trocou a foice e o martelo pelo garfo e a faca e recebia em seu bistrot da rue du Château o mais restrito círculo de socialistas mitterrandianos que outrora quiseram arrasar o capitalismo.
“Hoje, ele não se sente tão sozinho” – conclui com ironia o jornal pró-socialista, simpático à causa ambientalista radical.
A empresa mineira Nutrinsecta pediu ao governo estadual, ao Ministério da Agricultura e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) certificação de que os insetos que ela produz para ração animal também podem ser consumidos por seres humanos.
A aprovação era aguardada para junho e será comemorada pelos grupos ambientalistas que pregam que a carne de gado de criação “aquece o planeta” e por isso deve ser substituída e cessar de ser produzida.
Ainda que possa parecer improvável, o movimento verde trabalha pelo fim do consumo de carne, que seria trocado pelo de insetos.
A Nutrinsecta acha que a aprovação oficial servirá de atestado de qualidade. “Eu não seria capaz de comer uma barata, mas já experimentei larvas de besouro fritas e achei gostoso”, disse Luiz Otávio Pôssas Gonçalves, criador da empresa, à revista “Época”.
Segundo a revista, “quanto a levar baratas à mesa, Pôssas reconhece que há uma ‘barreira cultural’.”
Mas, é esta barreira de horror cultural instintiva que o movimento ambientalista radical quer extirpar. Para isso é necessária uma campanha para produzir uma mudança de fundo do modo de sentir dos brasileiros.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) incentiva oficialmente a inclusão de insetos na dieta humana. O repugnante hábito é chamado de entomofagia.
“Os insetos têm vantagens sobre animais convencionais, incluindo um alto nível de proteína, vitaminas e minerais. Além de um sabor único”, afirma Arnold van Huis, entomologista da Universidade Wageningen, na Holanda, e um dos principais arautos do consumo de insetos nojentos por gente, financiado pela FAO.
De acordo com a bióloga mexicana Julieta Ramos Elorduy, a pressão aumentará para favorecer o hábito de comer insetos repulsivos.
Para a FAO, até 2050 o consumo global de carne deverá dobrar e esse alimento se tornará mais caro, raro e “luxuoso”.
Esse alarmismo participa de muitos outros de origem ambientalista e que acabaram se revelando meros instrumentos de propaganda ideológica radical.
Os produtores rurais brasileiros já demonstraram largamente sua capacidade de multiplicar a produtividade. Imensas áreas do território nacional ainda estão disponíveis para a exploração da pecuária.
Porém, os mesmos zelotes “verdes” que querem nos fazer comer insetos, trabalham ativamente para que essas terras nunca entrem na produção.
Paciente infectado com E.coli, Alemanha |
No ponto de partida encontra-se uma epidemia da perigosa bactéria Escherichia coli (E.coli, abreviadamente), que causou 35 mortes e intoxicou 3.000 pessoas, especialmente na região de Hamburgo, Alemanha.
A velha e perigosa E.coli é talvez a bactéria mais estudada pelos homens (cfr. Wikipedia). Ela é muito conhecida pelos seus efeitos letais ou gravemente danosos para o homem, exigindo especiais prevenções de tipo fito-sanitário.
A Alemanha pôs a culpa nos pepinos espanhóis, incluindo os “orgânicos” e “ecologicamente corretos”. Os germânicos são famosos pelo seu zelo em controlar a saúde alimentar e favorecer as culturas “orgânicas”, mais “verdes” e menos agro-capitalistas.
A denúncia alemã gerou graves danos aos produtores espanhóis, causando-lhes prejuízos na ordem de 400 milhões de euros.
Restaurante não serve pepinos, tomates e alface. Luebeck, Alemanha |
A suspeita se estendeu a produtos da França, Holanda e Itália.
A União Europeia exigiu da Alemanha que parasse de dar alarmes, pois os mesmos estavam se revelando falsos e danosos para o comércio e criando animosidade recíproca entre os europeus.
A propaganda “verde” mal conteve seu regozijo ante mais esta má consequência da agricultura que utiliza métodos agroindustriais.
Mas o equívoco não durou muito.
Brotos de feijão de granja orgânica espalharam a bactéria |
Entretanto o produtor não será punido, pois verificou-se que obedecia a todas as normas legais, informou a agência Reuters.
“Foram os brotos de feijão”, declarou Reinhard Burger, diretor do Instituto Robert Koch (RKI), em conferência de imprensa convocada em Berlim pelos três institutos sanitários federais responsáveis pela investigação.
A Alemanha ouviu com pasmo a confirmação de que as bactérias provinham de uma unidade de produção “biológica”, pois acreditava um pouco ingenuamente que os produtos “bio” estão como que livres de todo mal.
Bactéria cresceu em granja orgânica |
As bactérias – como a E.coli – existem e matam. Como também matam muitos outros fatores adversos que se encontram no planeta e exigem uma luta contínua do produtor para vencê-los.
O mito angelical de que uma sociedade liberada do capitalismo e das boas técnicas modernas de produção levaria a um edênica “reconciliação” com a natureza, não resistiu ao teste.
Segundo esse mito, o homem ecologicamente integrado com a Mãe Terra não teria nada a temer dela, pois não a exploraria como faz o agro-negócio. Ou, em termos da Campanha da Fraternidade, não a faria gemer...
A verdade é que a bactéria letal pode se desenvolver até nas melhores granjas “ecologicamente corretas” e matar homens, sem nenhuma consideração sentimental ou ideológica.
Neste vale de lágrimas a luta é constante e necessária. E se for bem conduzida dá excelentes resultados, como o demonstram nossos produtores rurais, que melhoram a cada ano.
A montagem de "Flimé" teve perverso efeito internacional |
No anúncio oferecia pratos feitos com carne humana. Para maior injúria, a VEBU dizia usar a culinária de uma ignota tribo “Wari” do Brasil.
Diante dos protestos a VEBU tentou se justificar alegando se tratar de “uma campanha para sensibilizar contra o consumo de carne de animais”.
“Se deixássemos de comer carne, acabaríamos com a fome no mundo”, diz a VEBU e acrescenta sem discernimento moral que “comer animais é como comer gente”.
Com argumentos do gênero chegar-se-ia a achar que Lenin, Stalin, Hitler, Mao ou Pol Pot, exterminando milhões de seres humanos praticaram um ato profissional semelhante aos que acontecem todo dia em qualquer casa de carnes, ou em alguma instalação industrial onde se abatem animais.
O inadmissível comunicado da VEBU inclui uma parte “mística”. Nela, ao mesmo tempo que afirma que “todo pedaço de carne é um pedaço da humanidade” defende que “o espírito e a força do ser ingerido passam para quem o come”. Nisto afina com creenças panteístas primitivas, mas muito bem acolhidas na “religião” verde.
A violência do golpe publicitário revelou o fundo deshumano que subjaz na enganadora propaganda vegetariana e que parece eco de um radicalismo igualitário envolvido em trevas infernais.
Pizza de insetos. O olhar da mulher transparece profundo mal-estar |
Certas iniciativas muito acalentadas pelo utopismo verde-vermelho parecem tão absurdas que causam justificadas reações jocosas ou irônicas suscitadas pelo bom senso, pela reta razão ou pelo instinto de conservação.
Pois, quem em seu são juízo iria acreditar que hoje se proporia ciclovias nas grandes cidades como as que vemos implantar ou comer repugnantes insetos com o pretexto de não aquecer o planeta?
Entre as muitas reações nesse sentido, destacamos o inteligente artigo “Empada de gafanhoto para ambientalistas” cujos excertos publicamos a continuação.
Empada de gafanhoto para ambientalistas
Em Moscou, antes da revolução soviética, o padeiro Ivanov era fornecedor da corte do Czar. Foi intimado a se apresentar em palácio, devido a grave acusação.
— Como é que você explica isso?
O Czar exibia pessoalmente um pedaço de pão, onde uma aranha se destacava com todas as suas formas e repugnâncias. Sem se impressionar com a carranca dos presentes, Ivanov pegou tranquilamente o pedaço de pão, deu uma mordida onde se achava a aranha, mastigou e engoliu o corpo de delito. E esclareceu:
— Era uma passa de uva, majestade.
— Desde quando você coloca passas no pão?
— Desde hoje, majestade.
Liberado impune, pois aquela acusação não se sustentava depois de consumido o corpo de delito, a primeira providência de Ivanov ao sair dali foi comprar bom sortimento de passas. E o pão incrementado dele passou a render elogios e dinheiro. Não poderia ter sido mais engenhosa a presença de espírito desse padeiro, apesar da repugnância natural em engolir uma aranha.
Muitas situações justificam gestos como esse, para tirar pessoas de apuros. Presenciei no colégio a esperteza de um colega, que se apressou a engolir suas “colas” enquanto o professor se encaminhava para flagrá-lo. E relatos de prisioneiros em calabouços infectos apontam baratas, lagartixas, lesmas como alimento habitual.
Consta que os chineses comem com naturalidade coisas que nos provocariam repulsa ou náuseas, inclusive cobras com mais de dois palmos; ou menos.
Em certos países, a desgraça ou o paganismo impuseram repugnantes hábitos gastronômicos.
O ecologismo quer instalá-los em nome de uma estranha religiosidade planetária.
Um prato que se considera requintado é a sopa de ninho de andorinhas, feita com a saliva que elas usam para colar gravetos uns nos outros, ao construírem seus ninhos.
De onde vêm esses costumes chineses? Quais calamidades os levaram a isso? Não sei, porém mais de quatro milênios de história nem sempre garantiram vida fácil e agradável na China. Temos disso provas bem recentes.
Não quero criar complicações digestivas para o seu almoço ou jantar, por isso interrompo meu repertório de repugnâncias alimentares, e volto minha atenção para os artífices da decadência humana.
Quem são esses? Que tipo de decadência promovem? O que tem ela a ver com repugnância dos alimentos?
Você já deve ter visto uma onda recente propondo o consumo de insetos como alimentos. Consumo habitual de almoço e jantar, não só naquelas circunstâncias extremas que mencionei.
Os artífices dessa decadência a consideram normal, até desejável. Não faltam cretinos para experimentar a novidade, como voluntários em sessões de alimentação com insetos.
Convidados depois a dar sua apreciação, nunca se declaram envergonhados por terem caído na esparrela, elogiam o alto teor proteico e não sei que outros aspectos. Uma espécie de propaganda para convidar e iludir outros.
Há propostas gastronômicas 'verdes' que também excluem a higiene
Vejo claramente a impressão digital ambientalista nessa proposta de decadência alimentar. Sou condescendente e compreensivo, mas não com esses decadentes voluntários a serviço da decadência.
Estou pensando em compor um fichário de todos eles, para uso em certas emergências. Por exemplo, naquelas pragas de gafanhotos, quando soltam enxames multitudinários e aniquilam as plantações.
Seria muito prático transformar aspiradores de pó em aspiradores de gafanhotos, encher panelões com eles e preparar guisados, sopas, cozidos, moquecas, empadas, suflês, gratinados – pratos deliciosos e variados para ambientalistas desvairados.
E haverá sal de frutas à vontade…
Se você conhece algum desses ambientalistas artífices da decadência, envie-me o nome para expandir o meu fichário.
Pragas assim são difíceis de eliminar, mas podemos reduzir uma delas usando-a como alimento da outra.
Produzindo empada de gafanhoto podemos reduzir as duas pragas. Vale o esforço.
(Excertos do Blog Agudas e crônicas).
Foi recebida com um misto de incredulidade e brincadeira a notícia de que a Prefeitura de São Paulo promove a campanha da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) “Segunda sem Carne” para “salvar o planeta”.
Entretanto, o que vem aí é muito sério, conforme noticiou a imprensa paulista. O movimento foi lançado nos EUA e quer limitar a produção mundial de bois, frangos e afins em 15%.
Na Inglaterra o líder é o ex-beatle Paul McCartney.
O movimento está ligado à campanha contra o pretenso “aquecimento global” promovida pela ONU e Al Gore. O movimento aponta a pecuária como principal culpado desse falso aquecimento.
Severas mas graduais medidas coercitivas poderão começar a se desenhar na Conferência de Copenhague.
A tendência é associada com yoga, esoterismo e religiões orientais que visam reduzir a humanidade a uma vida miserabilista, tendo como única compensação experiências “espirituais” de um iogue ou um faquir.
P.S: a proposta não prosperou...
Não é a vaca que ficou louca, foi o IPCC!. |
Esse objetivo logo se verificou inviável. Os EUA saíram do Acordo e vários outros países que bancavam de arautos de sua aplicação trapaceavam fingindo uma execução que não faziam, por interesses nacionais e também porque impossível.
Em nome desse quimérico Acordo uma comissão da ONU produziu agora um relatório-sofisma para dar visos de objetividade a essa exigência ambientalista, noticiou “Clarín” de Buenos Aires.
Segundo ele, a humanidade só poderá atingir a meta de conter o aquecimento global se muda o uso da terra e transforma seus hábitos alimentares.
Uma das principais recomendações com essa finalidade é que os homens comam menos carne e mais vegetais.
Essa conclusão precisou de cinco dias de reuniões de especialistas escolhidos para a 50ª sessão do Grupo Intergovernamental de Especialistas de Mudança Climática das Nações Unidas (IPCC pela sua sigla em inglês).
O IPCC tal vez seja hoje um dos mais famigerados grupos políticos de pressão da terra, embora se apresente enganosamente como um cenáculo de cientistas.
O tema declarado do relatório é convocar os países signatários a “uma melhor gestão do solo que pode contribuir a conter a mudança climática”.
E acrescenta cautelosamente “embora não seja a única solução”.
O relatório foi concebido para influenciar a cúpula anual da ONU que acompanha as medidas contra as mudanças climáticas marcada para dezembro em Santiago do Chile.
Ninguém provou que poupando o gado, o clima esfriou na Índia. |
Este quilométrico nome se aplica a uma Babel burocrática inaugurada na ECO-92 no Rio de Janeiro que todo ano é agigantada com fabulosa concentração de políticos, e é muito criticada pelas faraônicas despesas dos funcionários para satisfazer exigências ambientalistas crescentes em extremismo e fantasia.
O famigerado Acordo de Paris é um desses subprodutos que passou na COP 21 reunida entre 30 de novembro a 12 de dezembro de 2015. A administração do presidente Bolsonaro acenou com tirar o Brasil desse acordo, mas ficou no aceno.
O Acordo de Paris hoje fornece a maior plataforma de ataques ecologistas contra o Brasil.
O relatório do IPCC para a COP 25 recomenda aos governos políticas florestais e agrícolas, e políticas modificar as preferências e gostos alimentares de seus cidadãos.
A ingerência nos costumes cotidianos das pessoas será feita promovendo dietas menos carnívoras que reduzam a população obesa ou com excesso de peso, que órgão da ONU fixa em próxima aos 2 bilhões de pessoas pelo mundo todo.
A preocupação ‘verde’ não é mais a mesma dos ‘vermelhos’ com a fome. O mal máximo é a abundância de alimentos que se verifica a todos os níveis, inclusive do descarte.
O relatório calcula que 25 a 30% dos alimentos produzidos no planeta são desperdiçados, dado que costumam explorar demagogicamente os ativistas da Teologia da Libertação.
O objetivo explícito é impedir o desmatamento e insistir obsessivamente na redução das emissões de CO2, suposto principal causador da “catástrofe climática”.
A pirueta explora um fato de bom senso – não desperdiçar alimento válido – mas visa chegar a um objetivo ideológico dissimulado.
Quem pagará a conta somos nós pois nos será dificultado o consumo de churrascos e pratos feitos com carne
Durante milênios, bilhões de homens comendo carne deveriam ter transformado a Terra num inferno hiper-aquecido |
Acrescenta ainda que vários milhões de quilômetros quadrados de terra poderão ser liberados da praga do gado até 2050.
A imensa extensão visada mostra a radicalidade do objetivo, dissimulado detrás de um linguajar burocrático e pseudocientífico.
Propõe-se também mais uma vez, retomar as práticas agrícolas, pecuárias e florestais das populações indígenas tradicionais. É obvio que essas práticas primitivas provocariam uma carência generalizada de carne.
Considere-se que no Brasil por exemplo não existiam bovinos, suínos, ovinos, caprinos e equinos antes da chegada dos portugueses, animais que as “populações indígenas tradicionais” desconheciam completamente.
Mas o documento elogia “sua experiência” inexistente, porque “pode contribuir para os desafios das mudanças climáticas, segurança alimentar, conservação da biodiversidade e combate à desertificação”.
O sofisma poderá calhar muito bem num Sínodo Pan-amazônico dominado pelas tendências ecologistas e tribalo-comunistas que estão se manifestando escarrapachadamente.
Leia-se: que os governos combatam o consumo de carne, tal vez até a extinção, em países como o Brasil.
Por vez primeira na história, o IPCC da ONU estabelece uma relação direta entre mudança climática e conservação da terra, como se incontáveis gerações de homens produtores nunca tivessem percebido durante milênios.
Tal vez percebendo a fraqueza de seus sofismas, o IPCC acrescenta um medo colateral para tornar engolível a proposta: o aumento de secas em regiões diversas atribuídas, mais uma vez, ao aquecimentismo obsessivo.
O prof. Frank M. Mitloehner ficou espantado com os exageros contra o consumo de carne |
Ele ficou espantado pela frequência com que a grande mídia pressiona para comer menos carne a pretexto de salvar o clima.
Alguns ativistas chegam a propor um imposto à carne para reduzir o consumo, comentou “El País” de Madri.
O sofisma é que essa produção gera mais gases estufa que todo o setor do transporte.
Porém, diz o professor, isso é falso.
Trata-se de propaganda veiculada por uma mídia que se diz séria e que leva a suposições inexatas sobre a relação do consumo de carne e a mudança climática.
O prof. Mitloehner levou adiante um projeto para estudar a relação entre esses dois fatores e concluiu que renunciar à carne não é a panaceia que se diz, inclusive se se quer influenciar a mudança climática.
E levada ao extremo, pode trazer consequências nutricionais negativas.
É contra a ciência dizer que a pecuária é culpada da mudança climática. |
Em 2009, essa ONG garantia que 51% da emissão de gases de efeito estufa a nível mundial se devia à criação de gado.
Mas, saindo da fantasia, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA procurou as principais fontes emissoras desses gases em 2016 e achou que foram a produção elétrica (28% do total), o transporte (28%) e a indústria (22%). A agropecuária só emitiu o 9%, e a pecuária escassos 3,9%.
Mas as distorções dos jornais e organismos governamentais ditos sérios prosseguem até hoje repetindo o realejo enganador.
Em 2006, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicou mais um estudo de falsas conclusões com o título A grande sombra do gado: problemas ambientais e opções.
O relatório dizia que a pecuária produzia um espantoso 18% dos gases estufa em todo o planeta e que o gado danificava mais o clima que todos os transportes reunidos.
O prof. Mitloehner desmentiu os falsos e a mídia 'objetiva' lhe caiu acima. |
Mas, o documento falso serviu para os ativistas eco-comunistas espalharem ataques contra o agronegócio.
O prof. Mitloehner quis desfazer esses erros numa conferência dirigida a cientistas em San Francisco, em 22 de março de 2010. E o mundo lhe caiu acima, especialmente a grande mídia.
Até a FAO reconheceu a magnitude dos erros, mas a propaganda já os tinha espalhado pelo mundo como sendo verdade revelada.
Até hoje os cientistas, aquecimentistas ou não, lutam para tentar restaurar a verdade sobre os inocentes quadrúpedes.
Uma variante da mesma demagogia de fundo anti-humano recomenda deixar de comer carne pelo menos um dia por semana para contribuir à “luta contra a mudança climática”.
“Nada mais longe da realidade” afirma o professor.
O prof. Mitloehner cita estudo recente que demonstra que se todos os estadunidenses eliminassem todas as proteínas animais de suas dietas, as emissões de gases estufa só diminuiriam num irrelevante 2,6%.
Tentativa da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) “Segunda sem Carne” para “salvar o planeta” foi promovida pela Prefeitura de São Paulo. Porém, colidiu o bom senso. Acabou no fiasco e na risada. |
Acresce que as novas tecnologias, sobre tudo em genética e gestão da agropecuária reduziram de modo significativo o problema.
Os países menos desenvolvidos pedem mais carne porque têm carência, por exemplo no Oriente Médio, norte da África e no sudeste asiático.
Nessas regiões o consumo anual de carne oscila em volta da quarta parte dos países consumidores, com desequilíbrio alimentar para populações imensas.
Tampouco resiste à crítica a suposição de que só com plantas o mundo teria mais comida e calorias por pessoa.
Segundo a FAO, perto do 70% das terras agrícolas do mundo só podem ser usadas para pasto de ruminantes.
Calcula-se que por volta do ano 2050 a população mundial atingirá 9,8 bilhões de pessoas. Alimentar essa multidão será um desafio e não é apenas com plantas que se poderá fazê-lo.
Os nutrientes contidos na carne superam todas as opções vegetarianas.
Ciência: nenhuma receita vegetariana têm tantos nutrientes e a humanidade precisa da carne. |
Quer dizer para algo assim como um bilhão de pessoas. Isso não é pouco!
Suprimir o consumo de carne equivaleria a condena-los a uma miséria inimaginável.
Se se quer combater os fatores negativos que agem sobre o ar, a água e a terra, se deve aprimorar a agricultura animal. Essa é a conclusão da ciência, encerra o prof. da Universidade da Califórnia – Davis.
Mas, a confraria verde pouco se importa com a ciência. Ela age em função de motivações ideológicas contrárias ao progresso, à ciência e à civilização.
Steve Goreham: vivemos num mundo de superstições ambientalistas (inglês)
Steve Goreham é conferencista, colunista escritor e pesquisador sobre questões ambientais. É diretor executivo da Climate Science Coalition of America. Eis uma apresentação no Friends of Science 'Climate Dogma Exposed', Calgary, Canadá, 09-05-2017.
Escorpiões na China |
Quiche de minhoca ou larva de besouro, rolinho primavera de grilo e outros pratos feitos com insetos nauseabundos estão no cerne de uma “dieta saudável, barata e ecológica”, cujo estudo foi encomendado pelo órgão da ONU contra a fome.
Para o ativista holandês uma das grandes vantagens dessa sub-alimentaçao é que “ajuda a reduzir o aquecimento global”, noticiou “El Mercurio”, de Santiago de Chile. Desde já, está fórmula talismánica garantiu notoriedade midiática ao promotor.
O professor de entomología tropical se sumou a cruzada para “cambiar os hábitos tradicionais de alimentação e introduzir os insetos na dieta ocidental”, banidos após séculos de civilização.
Comer insetos para evitar a "mudança climática"? |
Van Huis não está só. Junto com uma equipe voltou à carga contra a agropecuária, ao comparar as emissões de gases estufa por parte do gado e dos insetos.
Os resultados, a priori previstos, acabaram dando que criar insetos gera dez vezes menos gases causadores do aquecimento global. A crítica volta-se não apenas contra os bovinos, mas os suínos e as aves.
A equipe defende uma evidência: é mais fácil e barato criar insetos. Aliás, é só ver quando chega a praga. Na procura de qualquer argumento, o estudo destaca que os insetos consomem menos água ‒ para a “religião verde” a água doce está em perigo de acabar ‒ que os quadrúpedes e os galináceos.
A repugnância é profunda até na sessão de apresentação |
Em conferencia pública na Universidade de Wageningen, defendeu diante do auditório que o “único necessário para salvar a selva, melhorar a qualidade da dieta e a saúde, reduzir as emissões de CO2 e gastar menos dinheiro em alimentação é simplesmente comer insetos”.
A FAO organização da ONU para lutar contra a fome se diz preocupada pelo aquecimento global e o aumento da área dedicada à criação do gado, e se propôs trabalhar para reduzir o consumo de carne mundial.
Para esse efeito, promoveu na Tailândia em 2009 um encontro nessee saentido e o professsor van Huis é nada mais e nada menos que o relator de um dos projetos combinados naquela ocasião: comer insetos, revelou “The Guardian”.
Van Huis reproduz a vulgata da “religião verde” e conclui o dogma bem conhecido segundo o qual a Terra não poderá mais alimentar os homens se estes continuam tendo filhos e consumindo nos níveis atuais.
Se alguém oferecer este arroz a um sem-teto pode ter problemas na Justiça |
Em países que a implantação rápida da utopia socialista gerou, como é de praxe nesses casos, espantosas fomes, a ingestão de animais repugnantes significou a salvação para os desesperados.
Em alguma proporção esses hábitos alimentares repulsivos ainda perduram em países como a China ou o Cambodge, misturados com superstições pagãs imemoriais.
A proposta da FAO é reveladora do fundo do falso ambientalismo catastrofista: degradar os povos civilizados e precipitá-los nos horrores do primitivismo e do socialismo.
O arroz dourado pode salvar a vida de um milhão de crianças pobres, mas ecologistas fanáticos não querem. |
De fato, o Programa de Alimentação e Agricultura da ONU enfatizou a necessidade de duplicar até o ano 2050 a produção mundial de alimentos para satisfazer a demanda da crescente população mundial.
Entretanto, organizações que se opõem à melhora da produção vegetal moderna e que têm seu mascarão de proa na Greenpeace vêm contrariando e prejudicando as inovações biotecnológicas que tornariam viável essa meta fundamental e afastariam o espectro da subnutrição.
Ditas organizações ambientalistas e/o comuno-socialistas vêm distorcendo os riscos, benefícios e impactos dos OGMs.
Pior ainda, apoiam ou praticam a destruição criminosa das experiências em laboratórios e fazendas aprovadas pela comunidade científica e órgãos de governo, além de sabotarem projetos de investigação.
Os mais de cem Prêmios Nobel e quase 6.000 cientistas apelaram prementemente a Greenpeace e seus seguidores para que recapacitem sobre a importância real das experiências com transgênicos empregados pelos produtores agrícolas e consumidos no mundo todo.
O arroz dourado recebe o nome pela cor e favorece a vitamina A indispensável para a saúde das crianças. |
Nas Filipinas e em Taiwan ele já está sendo consumido e, em breve, deve chegar ao Brasil.
O novo grão foi desenvolvido pela ONG Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz para combater a falta de vitamina A especialmente entre as crianças filipinas, onde o baixo consumo desse nutriente causa cegueira em 250 mil a 500 mil meninos por ano.
Uma tigela de arroz dourado contém 60% da quantidade diária de vitamina A que uma criança saudável precisa.
Além disso, o arroz dourado traz outros benefícios para a saúde e a beleza: ajuda no brilho do cabelo, conserva o esmalte dos dentes, fortalece o sistema imunológico, mantém a saúde dos órgãos reprodutivos, diminui a formação de placas nas artérias, minimiza sintomas de esclerose múltipla, protege a pele de infecções e melhora a visão.
Confira.
Prêmios Nobel, cientistas e cidadãos preocupados lembraram em seu apelo que organismos científicos e reguladores do mundo todo concluíram repetida e consistentemente que os cultivos e alimentos melhorados pela biotecnologia são tão seguros, se não mais, do que os produzidos com qualquer outro método.
Jamais foi confirmado efeito negativo algum na saúde dos seres humanos ou dos animais que o consumem.
Também ficou demonstrado repetidamente que são menos prejudiciais para o meio ambiente e trazem grandes auxilios para a biodiversidade global.
Porém, Greenpeace lidera a oposição ao arroz dourado que reduziria grande parte das mortes e doenças causadas por deficiência de vitamina A (DVA) nos mais pobres da África e do Sudeste da Ásia.
A Organização Mundial da Saúde calcula que 250 milhões de pessoas sofrem dessa carência de vitamina A.
Nesse total estão incluídos 40% das crianças menores de cinco anos nos países subdesenvolvidos.
A UNICEF aponta estatisticamente que entre um e dois milhões de mortes evitáveis acontecem todo ano por causa dessa carência.
ONGS ambientalistas promovem campanhas contra o arroz dourado no mundo. 113 Prêmios Nobel pedem fim dessas ações que têm efeito de 'crime contra a humanidade' |
Ela causa entre 1,9 milhão e 2,8 milhões de mortes anuais, sobre tudo entre mulheres e crianças com menos de cinco anos.
Por isso, os altos cientistas mencionados endereçaram um pungente apelo a Greenpeace e a seus adeptos para que cessem e desistam de suas campanhas contra o arroz dourado.
Eles pediram que desistissem de seus atentados e propagandas contra a plantação e consumo de alimentos melhorados pela biotecnologia em geral.
Os signatários do apelo também se voltam para os governos do mundo pedindo-lhes que recusem essas campanhas da Greenpeace e de seus congêneres verde/vermelhos.
Eles pedem aos governos para que acelerem o acesso dos produtores agrícolas a todas as ferramentas da biologia moderna, especialmente às sementes melhoradas pela biotecnologia.
Sir Richard John Roberts ganhou em 1993 o Premio Nobel de Medicina e lidera campanha contra o extremismo verde-vermelho. |
Eles concluem com uma interrogação dramática:
“Quantas pessoas pobres no mundo inteiro tem que morrer antes que isto [as campanhas de Greenpeace a companheiros de viagem] seja considerado ‘crime contra a humanidade’?”
Richard J. Roberts, articulador da petição, ganhou o Premio Nobel de Medicina em 1993. Ele declarou ao “Washington Post”.
“Nós somos cientistas. Nós compreendemos a lógica da ciência. É fácil ver que o que a Greenpeace está fazendo é danoso e é contra a ciência”.
“Greenpeace e alguns de seus aliados se afastaram deliberadamente de seu caminho para assustar as pessoas. Foi uma maneira para arrecadar dinheiro para a sua causa”.
Produção de milho no Brasil aumenta com OGM sem danos para a saúde e com melhora para a população. |
A Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina, principal órgão consultivo dos EUA em assuntos científicos, não encontrou provas conclusivas de que esse tipo de variantes agrícolas cause problemas ambientais.
Reconhece, entretanto, que a resistência dos transgênicos a certos herbicidas está causando “um grande problema agrícola”, porque outras plantas e insetos estão desenvolvendo imunidade aos herbicidas usados nos campos de OGM. Mas pode-se esperar solução para esse problema.
O relatório, apresentado numa conferência de imprensa em Washington, constitui uma revisão abrangente de estudos científicos publicados nos últimos 30 anos, quando se começou a usar milho, soja e outros cultivos transgênicos.
A investigação se concentrou na análise de 900 estudos científicos sobre o impacto desses cultivos, tendo sido supervisionada por um painel de especialistas independentes liderados por Fred Gould, entomologista da Universidade Estadual da Carolina do Norte.
Estas são as principais conclusões:
Demagogia da Greenpeace contra os OGM no Ministério da Ciência e Tecnologia.
Governantes de esquerda são a última esperança do fanatismo anti-OGM.
— O comitê analisou todos os estudos disponíveis sobre o assunto e não encontrou “nenhuma evidência” de que os transgênicos causem mal à saúde.
— As experiências em animais não revelam diferença alguma para a saúde entre o consumo de um vegetal transgênico e outro que não é.
— Há provas de que os OGM resistentes a pragas significaram um benefício para a saúde humana, ao reduzirem as intoxicações por pesticidas.
— Existem variantes de transgênicos que podem ter um impacto devastador. Cita o caso específico do arroz dourado, uma variante modificada que contém altos níveis de betacaroteno, apesar de poder evitar milhões de casos de cegueira e mortes de crianças por desnutrição nos países em desenvolvimento.
— O uso de transgênicos não reduz a diversidade vegetal nem de insetos nos campos onde são plantados, podendo às vezes até aumentá-la.
— Os genes dos transgênicos acabam invadindo campos onde não são plantados, mas isso não causa nenhum impacto ao meio ambiente.
— A linha divisória entre um transgênico e um não transgênico está desaparecendo com a chegada de novas técnicas de edição genética.
— Há insetos que estão criando resistência aos pesticidas utilizados nos campos de OGM, mas isso só acontece em lugares onde não são seguidas as regras para evitar essas resistências.
Plantação de soja no Brasil: OGM ou não é igualmente boa.
— Os transgênicos trouxeram benefícios econômicos inclusive para pequenos agricultores, que se beneficiaram deles já nos primeiros anos de adoção.
— Baseando-se na evidência científica, o trabalho desaconselha até marcar o rótulo dos produtos com OGM como suposta salvaguarda da saúde pública.
Bjorn Lomborg professor da Copenhagen Business School: a utopia e o marketing estão num lado, mas a realidade está no outro |
Nem do entusiasmo com os peixes fritos numa praia do Uruguai, recém-descidos das barcas dos pescadores. Nem do “bife de tira” numa fazenda argentina. Nem... Nem...
Positivamente não sou de comida enlatada, congelada, repleta de conservantes, corantes, e muitas outras químicas incompreensíveis que enchem as prateleiras dos supermercados, inclusive dos melhores e mais caros.
Por isso, num primeiro momento meu movimento instintivo foi favorável à “comida orgânica”, apesar de seu preço inacessível para mim.
Resisti a prestar ouvidos a uma espontânea objeção: a turma verde apronta tantas que, quiçá, quiçá... nos sedutores produtos que oferecem, poderia haver “gato encerrado”, como diz o desconfiado espanhol.
Ainda quero sonhar. Mas sonho é sonho, e realidade é realidade.
E o reputado cientista Bjørn Lomborg me puxou para a realidade.
Ele também quer uma alimentação mais saudável. Mas foi estudar e descobriu, para meu pesar, que os “alimentos orgânicos” oferecidos como mais nutritivos, que fazem sofrer menos os animais e protegem o meio ambiente, são antes de tudo um golpe de marketing.
O professor adjunto da Copenhagen Business School explicou-o em artigo para o jornal londrino “The Telegraph”.
Ele contou que, em 2012, o Centro para uma Política Saudável da Universidade de Stanford, Califórnia, realizou a maior comparação já feita entre alimentos vendidos como “orgânicos” e os convencionais.
E a conclusão foi que não se encontrou “uma prova robusta de que os orgânicos sejam mais nutritivos”.
“Os estudos científicos não mostram que os produtos orgânicos sejam mais nutritivos nem mais seguros de que os convencionais”, insiste o estudo.
Tampouco que os animais criados em “granjas orgânicas” são mais saudáveis, e isto na maioria dos casos. Essa conclusão foi a mesma de um estudo de cinco anos feito nos EUA e referido pelo cientista dinamarquês.
Também o Comitê Científico Norueguês para a Segurança Alimentar não achou “diferenças no índice de doenças”: os “porcos e aves orgânicas podem ter mais acesso a áreas abertas, mas apresentam maiores índices de parasitas, fatores patógenos e predadores”.
A despeito da demonização, a agricultura orgânica usa largamente os pesticidas com licença legal. |
Nem mesmo as abelhas criadas “organicamente” passam melhor.
Lomborg aponta que a “agricultura orgânica” como ela é hoje não passa de um “produto” vendido para quem quiser comprar propaganda.
Afirma-se que consome menos energia, emite menos gases estufa, etc., etc. Porém requer uma área cultivável 84% maior e, no fim, acaba produzindo quase a mesma quantidade de gases-estufa, para mencionar um exemplo.
Para produzir organicamente os alimentos que consomem hoje, os EUA precisariam aumentar a área explorada numa extensão que equivale a erradicar os parques naturais e as reservas em 48 de seus Estados.
Alguém poderia objetar que os alimentos orgânicos pelo menos dispensariam os pesticidas. Mas Lomborg mostra que isso é um engano: a “agricultura orgânica” usa pesticidas “naturais” que ele menciona e que causaram doenças, incluída a leucemia, nos agricultores.
O cientista dinamarquês concede que os alimentos convencionais têm maior contaminação com pesticidas. Mas ela, sublinha, é muito reduzida.
A Divisão de Toxicologia do US Food and Drug Administration, concluiu que todos os resíduos de pesticidas convencionais poderiam causar 20 mortes anuais extras por câncer nos EUA.
Muito? Esse número é pálido se comparado ao impacto na mortalidade caso os EUA como um todo passarem para a “agricultura orgânica”.
O Prof. Lomborg explica esta conclusão, surpreendente à primeira vista.
O custo dessa transformação ficaria em algo como 200 bilhões de dólares anuais. Com esse dinheiro poderiam ser construídos hospitais, serviços de segurança social, escolas e infraestrutura, que teriam grande impacto na melhora das condições de vida e na redução das taxas de mortalidade.
As pesquisas apontam que uma redução do PIB em 15 milhões de dólares “estatisticamente” custa uma vida, porque na retração econômica a população gasta menos na saúde e reduz a compra de alimentos de boas marcas.
Em pratos limpos, nos EUA a transformação da produção alimentar convencional em “orgânica” matará 13.000 pessoas por ano.
Na Grã-Bretanha a mesma transformação custará anualmente 22 bilhões de libras esterlinas e mais de 2.000 mortos extras por ano.
A utopia agroecológica mal consegue se sustentar. A produção 'orgânica' atual apela para recursos que teoricamente aborrece mas são produtivos e dão muito retorno. |
Essencialmente, o “alimento orgânico” como é oferecido hoje serve para as pessoas ricas se exibirem gastando seu dinheiro extra.
Da mesma maneira que o gastam em férias e divertimentos que as posicionam na elite do jet-set mundial, como se essa fosse uma categoria moral superior.
Em resumo, Lomborg diz que os “alimentos orgânicos” que se encontram por aí não são mais saudáveis, nem mesmo melhores. Aplicar a “agricultura orgânica” em grande escala custará dezenas de bilhões de dólares, multiplicará os danos ambientais, erradicará florestas globalmente e aumentará as mortes em muitos milhares.
A famosa estilista Vivienne Westwood, ambientalista ardida, exclamou com fastio que o pessoal que não consegue pagar “alimentos orgânicos” deveria “comer menos”.
Para Lomborg, esse slogan patenteia uma insensibilidade moral revoltante muito típica do jet-set verde. Quem está com fome ou não pode pagar a comida que precisa deveria ter acesso a alimento mais econômico.
E esse objetivo humano básico não será atingido com a “agricultura orgânica”.
Concluindo o artigo de Lomborg, fiquei tomado pela impressão de que nessa “agricultura orgânica” há “gato encerrado”. Algo que cheira a MST.
Voltei-me para uma coleção de iluminuras mostrando uma encantadora produção agrícola numa natureza digna de quadro de Fra Angélico: monges medievais transformando a natureza numa imagem do Paraíso.
E pensei: organicidade só é felizmente realizável onde há verdadeira moral. E voltei minhas costas para o marketing verde.
Chef vegano Simone Salvini endeusado pelos 'famosos' foi rejeitado pelos pobres. |
Já somos muito pobres, diziam, comemos pouco e mal, antes nos davam frango assado e churrasco para podermos suportar as noites de frio. Mas, agora, o que estão nos dando: umas saladinhas bem condimentadas?
No centro da polêmica está o chef vegano (vegetariano) Simone Salvini, que foi cozinhar para os miseráveis da cidade, sendo coberto de críticas por eles.
O vegetarianismo, ou veganismo, é uma espécie de religião para o jet-set e os adoradores das modas, sobretudo das mais caras.
No atual pontificado, sob o pretexto de pobreza e de abertura para situações moralmente anômalas, eclesiásticos na moda encontraram a estrada livre para se aprofundar em mundos até agora desaconselhados pelos costumes tradicionais e até pela moral católica.
Mas quem sentiu a desordem na pele foram os poveracci e os indigentes de Bolonha, que nada têm a ver com essa revolução religiosa e cultural.
Os frades franciscanos chamaram o guru dos restaurantes veganos de alto custo para introduzir os necessitados na nova tendência do pontificado do Papa Francisco formulada na encíclica “Laudato Si’”.
Segundo o blog a “Nuova Bussola Quotidiana”, os frades de novo estilo parecem ter raciocinado assim: “Posto que eles não têm nada, por certo não vão recusar.
“Além do mais, com todas as celebridades da música, do esporte e do escândalo que aparecem lado a lado com o Papa Francisco, esses miseráveis com certeza se darão por bem alimentados, e terão até a tão procurada cobertura midiática”.
Pobres e sem-teto das ruas de Bolonha reprovaram a comida ecologicamente correta. |
Eles se queixavam “daquele senhor” que na noite anterior só lhes tinha dado pimentões e salada para comer.
Por sua vez, o chef Salvini falou de sua proeza para o próprio “Corriere della Sera”, vangloriando-se da entusiástica aprovação que teriam dado, segundo ele, os pobres da rua, salvo exceções.
Mas o jornal só ouviu lamentações: “Queremos carne. Estamos voltando para a rua, dormimos no relento e precisamos de carne”.
Repolho e rabanetes poderão ser muito bem apresentados e comemorados como obras de arte por ricos, snobs, modelos, esportistas e cultuadores da linha, além dos eclesiásticos miserabilistas e politicamente corretos que engrossaram as fileiras da “última palavra”.
Mas quem frequenta a mesa dos pobres pode ouvir contar dramas e abismos de solidão e desespero que uma folha de espinafre com molho de cenoura não os farão esquecer.
O pobre também tem bom senso. E talvez muito mais que os “famosos” de roupa de grife ou do new look eclesiástico.
Na prática, os midiáticos franciscanos estavam promovendo uma iniciativa de “marketing” para promover o cozinheiro e sua firma, diz o site. E os pobres estavam sendo usados como cobaias de laboratório para uma revolução cultural verde e miserabilista.
Os marqueteiros dos produtos veganos ou crus aguardavam um sucesso de mercado e um retorno garantido, tudo regado com bastante água benta (sem sal) do novo franciscanismo linha “Laudato Si’”.
Não deu certo. A bem dizer, foi um procedimento que indigna as almas que conservam senso moral.
Nada, escreve a “Nuova Bussola Quotidiana”, consola tanto o caído na desgraça quanto o bifinho feito como o fazia sua mãe em casa, não uma vagem de nome exótico, mas aquele prato de nome caseiro que se comia em família.
Terão refletido nisto os frades jogados na onda “a la Francisco” do Instituo Antoniano?
Terão se recusado a prestar-se ao inexcusável jogo de business mascarado de sentimentos bons afins com o novo pontificado?
Os religiosos “pelos pobres” não parecem tão sensibilizados com a desgraça. Já anunciaram outro chef: Massimo Bottura, também ele um astro do jet-set gastronômico, mas esclarecem como consolação que “provavelmente vai pôr um pouco mais de carne”.
O objetivo, porém – observa a “Nuova Bussola Quotidiana” – parece ser o mesmo. A seita miserabilista disfarçada de verde procura a miséria para todos, até para os mais miseráveis.
Árvore de óleo de palma, ou dendê, (Elaeis guineensis), decretada inimigo da planeta pelo ditatorialismo ambientalista |
Ela apontou que o óleo de palma é usado para o fabrico de Nutella, o creme de cacau, leite e avelãs mais vendido no mundo, noticiaram os jornais Clarín, de Buenos Aires, e La Vanguardia, de Barcelona.
A ministra justificou o gesto arbitrário alegando que o aumento das plantações de palmas da Guiné contribui para o aquecimento global.
“Temos de deixar de comer Nutella, por exemplo, porque está sendo fabricado com óleo de palma”, o azeite de dendê brasileiro, disse a ministra Royal no programa Le Petit Journal do Canal+.O disparate da ministra espantou até o apresentador do programa, que não conseguiu reprimir a exclamação: “A Nutella é boa!”.
A ministra acabou por afundar sua posição, insistindo: “Sim, mas não é necessária, porque contém óleo de palmas que foram plantadas em lugar de árvores, fato que constitui um dano considerável ao meio ambiente”. Como se a palma não fosse árvore...
Criança consumindo Nutella contribui ao desmatamento, aquecimento global, etc., segundo ministra de Meio Ambiente |
Dentro de 24 horas a ministra ecologista pediu escusa aos franceses pelo seu desatino, através de sua conta no Twitter.
Entretanto, ela não foi a primeira a conclamar um boicote contra a Nutella, frequentemente acusada de todos os males pelo ambientalismo miserabilista, escreveu o jornal Le Fígaro, de Paris.
Existe até um grupo de deputados no Parlamento Europeu tentando banir o produto!
O próprio ministro italiano de Meio Ambiente, Gian Luca Galletti, colega de ideologia rubro-verde da ministra francesa, puxou as orelhas de sua imprudente correligionária.
A revolta dos consumidores, notadamente das mães que alimentam seus filhos com Nutella, impôs uma marcha-ré acelerada.
Michele Anzaldi, deputado pelo Partido Democrata italiano e membro da Comissão para Assuntos Agrícolas, exigiu truculentamente imediatas desculpas da ministra francesa.
Esta aceitou a correção e escreveu no Twitter que estava “de acordo em valorizar o progresso”.
Em 2012, os deputados verdes franceses introduziram um projeto de “multa Nutella”, impondo um aumento de 300% do tributo que grava o dendê, para lutar, diziam eles, contra o desmatamento e a obesidade.
Quem acha que esta feliz mulher está atentando contra o futuro do planeta? Um ambientalista, só um ambientalista... |
O fato parece anedótico, mas traz um conteúdo envenenado.
Os militantes do radicalismo ambientalista estão se engajando em campanhas para rebaixar o nível de vida dos povos ocidentais, denegridos como vulgares “ricos”. Eles gostariam de encaminhá-los rumo a uma sociedade igualitária e miserabilista.
Episódios como o de Nutella podem se repetir com outros produtos ou costumes de consumo.
A população não quer saber do miserabilismo irracional disfarçado de proteção da natureza, ignaro, mas capcioso, segundo se evidenciou neste malabarismo da ativista francesa.
Exploração na jazida da Marcellus Formation, Pennsylvania |
A informação está contida no relatório anual da Agencia Internacional de Energia – AIE, a maior autoridade mundial na matéria.
Habitualmente, estas mudanças demoram mais tempo – explicou a AIE.
Mas a extraordinária expansão da exploração do gás e do petróleo de xisto nos EUA, somada ao susto provocado pela velha central nuclear japonesa de Fukushima, aceleraram os trabalhos.
Fatih Birol, economista chefe da AIE, explicou que os EUA são hoje os maiores importadores de petróleo do Meio-Oriente.
Porém, “daqui a dez anos essas importações ficarão reduzidas a praticamente zero!”.
Exploração nos EUA |
Já em 2025, as importações petrolíferas dos EUA se reduzirão a perto de 4 milhões de barris por dia, em lugar dos 10 milhões diários de hoje.
Segundo Fatih Birol, 55% dessa queda serão devidos à extração de combustíveis fósseis pela técnica da fragmentação hidráulica.
Método de fragmentação hidráulica |
A restante redução de 45% no consumo de combustíveis obedecerá às melhorias e à economia que estão sendo introduzidas nos motores, outro fator que os pregadores do apocalipse energético parecem não ter tomado conhecimento.
No mercado do gás, os EUA serão os maiores exportadores por volta de 2020.
O gás de xisto representará a metade do crescimento da produção de gás mundial.
Outra consequência será que nos EUA o preço da eletricidade ficará competitivo dentro de dez anos.
Segundo a AIE, o preço do quilowatt/hora na Europa será 50% mais caro que nos EUA, “sobretudo por causa das despesas europeias com subsídios às energias renováveis”.
Os preços da energia na Europa ficarão 300% mais caros do que na China.
Enquanto não houver progressos substanciais, as opções de energia eólica e solar não estão demonstrando ser a panaceia anunciada.
Elas, de momento, são excessivamente caras e de uma capacidade inflacionada pela utopia “verde”.
Jazidas de gás e petróleo de xisto no mundo. Fonte EIA |
É claro que os militantes verdes tentarão todo o possível para sabotar a exploração do gás e do petróleo de xisto que aparecem como salvação, dando novo impulso ao progresso da civilização ocidental.
Primeiras explorações na Green River Formation avaliaram mais petróleo aproveitável que em toda a OPEP |
Segundo recente relatório do U.S. Government Accountability Office – GAO, o potencial de petróleo aproveitável na jazida de Green River Formation, nos estados de Utah e Colorado, nos Estados Unidos, seria “igual ao de todas as reservas mundiais de petróleo conhecidas”, informou a ABCNews.
Esse volume explorável seria só a metade do existente na jazida, mas equivale às “reservas comprovadas de petróleo do mundo inteiro”.
O total seria, portanto, o dobro das reservas confirmadas da OPEP.
O GAO e a indústria privada estimam que o petróleo aproveitável na jazida atingiria três trilhões de barris.
“Nos últimos 100 anos, toda a humanidade consumiu 1 trilhão de barris de petróleo. E nós temos aqui várias vezes isso”, disse Roger Day, vice-presidente para as operações da American Shale Oil (AMSO).
A jazida não foi incluída no recente relatório da Agência Internacional de Energia – IEA, a qual predisse que por volta de 2020 os EUA serão o maior produtor de petróleo do mundo.
O governo federal já autorizou as perfurações a título experimental na Green River Formation. A exploração da jazida deve usar métodos de extração inovadores devido às camadas de rochas, mas já se pressente a hostilidade dos “verdes”.
Superfície da macro-jazida da Green River Formation, Utah e Colorado, EUA |
Na Estônia, há 30 anos a petroleira Enefit desenvolveu e aplica a tecnologia que serviria para esta macro-jazida.
No Canadá, uma outra petroleira utiliza uma técnica diferente em condições análogas. Até que a produção em grande escala se torne rentável serão necessários alguns anos de pesquisa e investimento.
Frank Rusco, diretor da GAO, afirma “não há dúvida de que o petróleo está ali, 3 trilhões de barris dele. A tecnologia para avaliar as reservas é bem boa .... agora a questão é extraí-lo com lucro”.
Pensar que profetas do catastrofismo, como o Clube de Roma, anunciavam que o petróleo acabaria em 1980!!!
Enigma: profecias falham, mas "profetas" seguem pregando que é preciso pôr fim à sociedade rica e produtiva |
Dentre as inúmeras peculiaridades dos palazzi romani, aquele entretanto me intrigava. Sobretudo uma placa junto ao pórtico de entrada. Nela estava escrito: Clube de Roma.
Em alguma parte eu lera que esse Clube anunciou o esgotamento do petróleo para 1980 e pediu com urgência a reformulação mundial do conceito de crescimento para o planeta.
Em verdade, naquela época eu não me preocupava muito se aquilo era uma turma de esquisitos, ou um boato jornalístico ou confusão minha.
Um dia, falando com um professor, comentei a placa, meu desinteresse e contei minha ignorância sobre o tal clube.
Ele me respondeu muito seriamente se tratar de algo de muito peso, sustentado por Cresos famosos cujos nomes ele declinou como nomes sagrados. E eram potentados mesmo!
Sempre que por lá passava, eu fitava fortuitamente aquela placa misteriosa. Se os homens que comandavam então a economia e as finanças achavam que o mundo não duraria muito, então o clube deveria estar fervilhando de homens atarefados, carregando pesados relatórios com o quadro de suas graves preocupações.
E sem embargo o palazzo dormia no dolce far niente romano.
Foi na Eco-92 que li alguma coisa do tal Clube. Sob o título “Limites do Crescimento”, ele anunciava o esgotamento dos recursos da Terra em breve prazo e exigia o congelamento do desenvolvimento econômico do mundo, além de um drástico controle da natalidade visando deter o consumo de bens materiais. Editado em 1972, o livro vendeu mais de 30 milhões de exemplares em 30 idiomas.
Novas jazidas e tecnologias: futuro energético tranquilizador |
“Nós poderemos ter esgotado as reservas de petróleo conhecidas no mundo todo lá pelo fim da próxima década”, quer dizer pelos 80.
Os sinistros augúrios do Clube de Roma revelaram-se de tal maneira exagerados que achei que ele tinha fechado.
Mas descubro agora na Wikipédia que o mesmo segue com as velhas teses e conta com uma equipe de patrocinadores de renome.
Ao mesmo tempo, leio por toda parte que não só o petróleo não acabou como é óbvio, mas que as reservas conhecidas estão aumentando de modo impressionante, em virtude sobre tudo do óleo de xisto, odiado pelos ambientalistas.
A quem serve o alarmismo espalhado pelo Clube de Roma, sobre a extinção dos recursos da Terra, contrariando a verdade objetiva?
As razões desse alarmismo não são de ordem econômica ou científica. Elas provêm, de um conjunto de ideias que ficam na penumbra. Mas aparecem cá e lá na boca de alguns arautos mais imprudentes: um socialismo utópico com muita coisa de religião, desenvolvido de modo “sustentável” numa taba mais ou menos comunista.
Mas tudo isso, acaba se verificando como um blefe para justificar uma utopia. Onde está o blefe?
Eis alguns excertos do esclarecedor artigo “Uma nova era do petróleo está a caminho”, da jornalista Clara Costa, da revista “Veja”, 15/07/2012, que desfazem esse alarmismo:
Um estudo recém-publicado sobre o volume das reservas de petróleo – e as novas descobertas no mar, nas rochas e nas areias – está causando alvoroço no mundo acadêmico.
Intitulada “Petróleo: A nova Revolução”, a pesquisa feita pelo pesquisador italiano Leonardo Maugeri afirma categoricamente que não só o fim da era do petróleo está longe, como o aumento da capacidade de produção alcançará quase 20% nos próximos oito anos – uma taxa de crescimento que não se vê desde a década de 1980.
Maugeri redigiu o relatório durante o ano sabático que tirou para estudar na Universidade de Harvard. Até então, o italiano era um dos altos executivos da petrolífera ENI, a maior empresa do setor em seu país.
“Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, a capacidade de fornecimento de petróleo está crescendo mundialmente a níveis sem precedentes, e que poderão até superar o consumo”, diz em seu estudo.
Novas tecnologias tornam rentáveis jazidas antes menosprezadas ou inacessíveis
A argumentação de Maugeri é calcada em dois pontos que se interligam.
O primeiro é a descoberta de novas reservas no mundo ocidental – não apenas de petróleo convencional, como é o caso do encontrado na camada pré-sal brasileira, mas também de jazidas de gás da rocha xisto, nos Estados Unidos, e as areias betuminosas do Canadá.
Segundo ponto defendido pelo pesquisador: que o surgimento de fontes não-convencionais fará com que o Ocidente transforme-se no novo “centro de gravidade” da produção e exploração de petróleo global, diminuindo a dependência da oferta proveniente do Oriente Médio.
Segundo o pesquisador, estima-se que haja no planeta 9 trilhões de barris de combustível fóssil não-convencional. O mundo tem capacidade para produzir, atualmente, 93 milhões de barris por dia – ou 34 bilhões de barris/ano.
Maugeri não sugere que o Iraque ou a Arábia Saudita terão queda em sua capacidade de produção. Muito pelo contrário. As perspectivas para ambos os países são de um acréscimo de 6 milhões de barris/dia de petróleo até 2020.
Contudo, graças ao avanço da oferta no Ocidente, ele argumenta que o mundo ficará menos sujeito à volatilidade de preço do barril trazida por questões geopolíticas que afetam os países árabes.
Gás de xisto nos EUA
Para os Estados Unidos, Maugeri estima que a capacidade de produção passe, dentro de oito anos, dos atuais 8,1 milhões de barris/dia para 11,6 milhões de barris/dia.
Em outras palavras, o país deve desbancar a Rússia e se tornar o segundo maior produtor de petróleo – os sauditas seguirão na liderança.
No caso do Brasil, Maugeri prevê que a capacidade de produção deverá sair de 2 milhões de barris/dia para 4,5 milhões de barris/dia em 2020 devido à exploração do pré-sal.
Avanços tecnológicos – O estudo do pesquisador italiano foi taxado de otimista por parte da comunidade acadêmica. A principal crítica de estudiosos está no fato de Maugeri ter minimizado os riscos e os desafios de investimento nos avanços tecnológicos necessários para extrair petróleo de fontes não convencionais.
Maugeri, contudo, fez a conta. Segundo ele, mesmo com um barril de petróleo cotado a 70 dólares – hoje o contrato para agosto do produto sai por 87,10 dólares o barril nos EUA e 102,40 dólares por barril no mercado europeu –, a extração de toda essa nova capacidade será lucrativa.
Produção de gás poderá superar consumo
“É preciso pensar que o petróleo ‘fácil e barato’ de hoje não era tão fácil e barato quando foi descoberto”, diz ele.
O estudo que publicou em Harvard aponta que 2012 não encontra precedentes em aportes de recursos no desenvolvimento de novas tecnologias de extração e produção. Até o final do ano, serão 600 bilhões de dólares em investimentos – um recorde que deverá implicar melhora de eficiência nos próximos anos.
Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também cita o gás de xisto nos Estados Unidos como exemplo do que está por vir. Há dez anos, o uso deste produto como fonte de energia era praticamente inexistente no país e hoje representa mais de 23% da oferta de combustível.
“Muitos acreditam que poderá até mesmo haver uma superoferta de gás em 2017”, explica Pires. O estado de Dakota do Norte, onde está localizada a reserva de Bakken, a maior fonte americana de gás, é considerado o eldorado do emprego no país.
Jazida de gás e petróleo de xisto de Vaca Muerta na Patagônia em início de exploração.
É a segunda maior comercializável do mundo
Um lugar para os “verdes” – O peso das previsões alarmistas sobre o fim da era do petróleo tende, portanto, a perder força.
Mas é verdade também que toda a gama de fontes renováveis de energia – vistas como um contraponto ao uso de combustíveis fósseis – terá seu lugar garantido no futuro.
Os ambientalistas podem até exercer pressão pela prevalência dos combustíveis “verdes”, mas a continuidade dos investimentos no segmento está assegurada por uma combinação de fatores sociais, econômicos e geopolíticos.
Matriz diversificada – O fator mais relevante, contudo, chama-se legislação. Governos de diversas nações tanto podem, por força de lei, inibir determinados tipos de exploração quanto viabilizar fontes renováveis.
Se a natureza "não presta" para justificar ambientalismo, caia a lei sobre ela e os "consumistas". Foto: Dia Mundial do Meio Ambiente, Wilson Dias-ABR |
Mas devem se mostrar proporcionalmente rentáveis e não trazer danos ao ambiente como as eólicas atuais na Europa.
Mas a frase final do excerto que acabamos de reproduzir explica muita coisa do procedimento do “ambientalismo” radical.
Tratar-se-ia para eles de concentrar suas pressões sobre os governos para obter politicamente o que não obteriam de outra forma.
Qual forma?
A civilizada: mostrando os benefícios, argumentando, convencendo a sociedade livre.
E não aterrorizando com boatos e outros artifícios de propaganda.
Mas convencer está ficando duro para o ambientalismo.
É só ver como a hipótese do “aquecimento global” perde adeptos, e dos mais graúdos!
Então, os ambientalistas passam por cima da sociedade e tentam introduzir leis que caiam como pedras sobre ela.
Por vezes até a natureza traz surpresas aos dirigentes eclesiásticos e políticos, empenhados em levar seus países a uma miséria como a cubana, apresentada por eles como mais de acordo com a pobreza ensinada por Jesus Cristo (e pelo “Capital” de Karl Marx)!
Na Argentina, por exemplo, a presidente “chavista” Cristina Kirchner está ativamente empenhada em quebrar a riqueza agropecuária do país e das classes tradicionais e conservadoras ligadas à terra.
Enquanto ela não consegue frear a produção e as exportações recordes de produtos agrícolas, outra notícia lhe veio a contragosto de uma frente diversa.
Na província de Neuquén, Patagônia, ficou impossível omitir a existência das mais promissoras jazidas de gás e petróleo do mundo, noticiou a agência AFP.
Em 2013, o governo americano qualificou a jazida de Vaca Muerta, na província de Neuquén, como a 2ª maior reserva mundial de gás de xisto e a 4ª em petróleo de xisto.
Segundo a Accenture, a maior empresa de consultoria do mundo, Vaca Muerta tem o maior potencial de produção de combustíveis fósseis não convencionais conhecido fora dos EUA.
Enquanto algumas das maiores companhias petrolíferas do mundo estão disputando áreas, outras já começaram a extração.
Só que o método de extração é o fracking ou fragmentação hidráulica, arbitrariamente detestado pelo ambientalismo.
A formação geológica de Vaca Muerta se estende numa área de 30.000 km2, onde os combustíveis fósseis não convencionais podem ser extraídos numa profundidade pequena para estes casos, numa região quase despovoada, sem riscos nem mesmo hipotéticos de danificar alguém.
Segundo dados da Administração americana para Informação sobre a Energia, o potencial de Vaca Muerta é de 27 bilhões de barris. Essas reservas de gás e petróleo atenderiam às necessidades da Argentina durante 400 anos.
Assim que começou a produção, mais uma surpresa: por baixo de Vaca Muerta, numa profundidade média de 5.000 metros, existe outra jazida de gás e petróleo de xisto com tamanho e potencial aproximados, segundo as primeiras estimativas, aos da própria Vaca Muerta.
Trata-se da jazida de Los Molles, que poderia começar a ser explorada dentro de cinco anos, segundo informou “Clarín” de Buenos Aires.
“Nós falamos de Vaca Muerta, mas Los Molles é tanto ou mais importante como reserva de gás e petróleo”, explicou o engenheiro Gustavo Nagel, presidente da estatal de Neuquén GyP.
Apontando gráficos, a deputada provincial Beatriz Kreitman, ativista ambientalista empenhada em desmoralizar o aproveitamento dessa riqueza, disse: “A pérola de Vaca Muerta é Los Molles ... é o segredo melhor guardado”.
A empresa alemã Schlumberger já trabalha nas perfurações de Vaca Muerta. Os especialistas provêm de todo o mundo: mexicanos, dominicanos, poloneses, além de argentinos de todas as províncias.
As tecnologias de fragmentação hidráulica usadas no local são menos poluentes que as da exploração de combustíveis fósseis convencionais.
Mas a obstinação ambientalista contra o progresso não pondera as boas razões. E no caso argentino, ela se tornou subitamente muito “espiritual”, inimiga da riqueza, segundo certas pregações ouvidas em igrejas “progressistas” ou em discursos panteístas e neocomunistas verdes.
Agência Ambiental dos EUA nega que a fragmentação hidráulica tenha efeitos danosos relevantes |
Contudo, para o fanatismo ambientalista, inimigo arbitrário, irracional e furioso do fracking (fragmentação hidráulica), técnica que permite explorar as imensas jazidas desse gás e petróleo subterrâneo, tais notícias soaram como um toque de finados.
A agitação ambientalista argüia sem fundamento que o fracking poluiria a água potável, intoxicando as populações.
Essa fantasia agora ruiu, pois a EPA declarou não ter encontrado qualquer evidência de que a extração através do fracking prejudique a água potável da nação, informou The New York Times.
A EPA apontou alguns aspectos ligados às substâncias químicas utilizadas no fracking com vistas a afastar eventuais prejuízos à saúde, não constatados.
A referida agência vinha fazendo esse estudo desde 2010, a pedido do Congresso americano.
O trabalho trouxe “grandes avanços para a nossa compreensão científica do impacto do fracking, e serve como um marco fundacional para futuros estudos”, disse Thomas A. Burke, administrador assistente do Escritório de Pesquisa e Desenvolvimento da EPA.
O fracking permitiu a explosão produtiva de petróleo e gás nos EUA, derrubando a hegemonia árabe-russo-venezuelana no mercado mundial e invertendo os fluxos de combustíveis e capitais no planeta.
EPA: não há qualquer evidência de que a extração através do fraturação hidráulica prejudique a água potável |
A hostilidade ambientalista investiu sem provas contra o fracking e forjou escândalos falsos, como os contidos no documentário “Gasland”, de 2010, onde torneiras vomitavam fogo no contato com um fósforo e agricultores bebiam uma água nojenta.
A fraude foi denunciada e demonstrada, mas, sem se enrubescerem exteriormente (por dentro eles já são rubros), os “verdes” deram de ombros e continuaram a forjar novos embustes.
Sobre as farsas montadas pelo alarmismo ambientalista contra o fracking, veja, por exemplo: Ardis cinematográficos para impedir exploração de gás de xisto.
Ou clique aqui: FRACKING – GÁS DE XISTO
A EPA também avaliou mais de 3.500 relatórios previamente publicados, não só de fontes científicas, mas também das próprias ONGs ambientalistas.
A mesma agência promoveu 20 estudos com pesquisas científicas adicionais e publicou-os em revistas, após serem devidamente conferidos por outros cientistas (peer-review).
De 2011 a 2014, entre 25.000 e 30.000 novos poços foram abertos através do fracking em pelo menos 25 estados dos EUA. E no período de 2000 a 2013, cerca de 9,4 milhões de pessoas moravam nas regiões adjacentes e tiravam água de 6.800 fontes situadas a uma milha de proximidade de algum poço.
Porém, apesar de a EPA não encontrar dano algum à qualidade da água, como pretendiam os militantes ambientalistas, estes não deixaram de contestar o relatório para a galeria ver. Michael Brune, diretor do Sierra Club, que faz lobby contra o fracking, espalhou que o relatório afirma o contrário do que diz: “O estudo da qualidade da água do E.P.A. confirma o que milhões de americanos já sabiam: que o fracking sujo de petróleo e gás contamina a água potável”.
A frase está malandramente construída, pois é óbvio que uma extração suja estraga a água pura. Mas a conclusão da EPA é de que não encontrou poço sujo.
Muitos leitores distraídos podem ser enganados com esses jogos de palavras.
Contorções verbais análogas serviram para que ativistas verdes, como a pré-candidata presidencial Hillary Clinton, criassem cortinas de fumaça em torno de suas posições, hoje tecnicamente desmentidas, observou Politico.com.
Ambientalistas contra a EPA: a ciência, a técnica e as autoridades desmentem nossas fraudes? Então mintamos mais forte! |
O caso se complica nos chamados swing states, Pensilvânia e Ohio, que oscilam entre votar pelos democratas ou pelos republicanos. Nesses dois estados o fracking criou muitos empregos e atraiu bilhões de dólares em investimentos.
Os políticos ávidos de votos procuram popularidade na mídia fazendo exibicionismo anti-fracking, mas sabem que isso pode lhes custar a reeleição. Eles pouco se interessam pela realidade ambiental: procuram aplausos e votos.
O republicano Jim Inhofe, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Trabalhos Públicos do Senado, disse que o relatório deveria “levar o governo federal a tirar as mãos dos estados” na regulamentação do fracking, em alusão à militância pró-verde do presidente Obama.
Dez senadores democratas romperam a unidade partidária esquerdista em 2015 e se somaram aos republicanos, votando contra uma iniciativa anti-fracking.
A militância ambientalista ficou na contramão da História, mas não arreda o pé.
Diversas empresas anunciaram investimentos para extrair gás de xisto nos EUA que somados totalizariam 90 bilhões de dólares.
Espera-se que a “revolução do xisto” venha gerar um verdadeiro “renascimento industrial nacional” americano, escreveu o “Financial Times” de Londres.
As indústrias petroquímicas, bem como as de combustíveis, fertilizantes e aço estarão entre as mais beneficiadas pelas novas fontes de energia barata. Os produtos ficarão mais baratos, a competitividade será acrescida e o nível de emprego aumentará.
As eólicas suscitam a antipatia crescente da população porque poluem intensamente a paisagem e são muito barulhentas para os moradores locais.
Os países da Europa, porém, veem com inveja a recuperação americana. Intoxicados pela propaganda “verde”, governos europeus vêm proibindo a exploração das jazidas no xisto ou promovendo energias “alternativas” caríssimas ou utópicas.
Segundo o “Financial Times”, o governo inglês mudou recentemente essa orientação contraproducente, liberando a exploração do xisto para reerguer sua moribunda economia.
Fraturamento hidráulico na Lituânia garantirá independência do gás russo |
O gigante Dow Chemical também anunciou bilionários investimentos petroquímicos no Texas e na Louisiana, que em dois anos atingirão 90 bilhões de dólares ou mais.
Avanços na exploração obtidos com as técnicas de fraturamento hidráulico tornaram aproveitáveis jazidas já conhecidas, mas inviáveis economicamente até o presente.
Militância ambientalista se organiza contra gás de xisto na França |
O etano, utilizado na produção de plásticos, caiu em 2012 de 80 centavos o galão para menos de 23 centavos.
Malgrado a crise econômica, a produção industrial americana cresceu 12% desde o início de 2010, enquanto na Grã-Bretanha ela caiu 3% e no Japão 6%.
No mesmo período, a produção alemã aumentou 11%. Porém, segundo o “Financial Times”, empresas alemãs do quilate da Bayer e da BASF vêm alertando que perderão competitividade em face de seus rivais americanos.
A causa é o aumento de custo da energia na Alemanha, gerado pelas mudanças de fontes ao gosto dos “verdes”.
Em Washington já se discute como os EUA poderão definir o volume de gás que exportarão em função dos interesses de sua indústria.
Isto é, como ditarão as cartas no mercado energético mundial, papel até agora exclusivo dos árabes.
Relatório do Departamento de Energia americano avaliou que uma exportação sem restrições de gás liquidificado não traria dano relevante à economia americana e até poderia estimulá-la.
George Biltz, chefe de energia da Dow Chemical, achou que o governo deveria ser “muito prudente” na hora de decidir, isto é, seletivo.
Mas Jack Gerard, presidente do American Petroleum Institute, recomendou uma exportação irrestrita de gás liquido.
Energia fotovoltaica: ainda não conseguiu ser viável |
Na Europa, os verdes levantam problemas que afundam seus países na miopia e na decadência.
Em suma, eles os preparam para olhar de baixo avassalados.
O que fará o Brasil? Seguirá o cântico de sereia da utopia “verde”?
Ou adotará decididamente o caminho do bom senso, da iniciativa privada e do progresso ordenado e racional?
O relatório do Departamento de Energia dos EUA |
O estudo intitula-se “An Evaluation of Fracture Growth and Gas/Fluid Migration as Horizontal Marcellus Shale Gas Wells are Hydraulically Fractured in Greene County, Pennsylvania” e foi elaborado pelo National Energy Technology Laboratory (NETL), do referido ministério.
Ele pode ser descarregado na íntegra neste endereço: http://1.usa.gov/1u21vuL
O relatório não achou provas de que substâncias químicas ou água turva produzidas pelo método de fracking tivessem contaminado camadas superiores de água potável na Pensilvânia, segundo a agência Associated Press.
É a primeira vez que uma empresa que usa o fracking permite um monitoramento independente de seus métodos de trabalho, arbitrariamente condenados pelo movimento ambientalista.
Após anos de monitoramento, o NETL constatou que os fluidos químicos usados no fracking ficavam a 5.000 pés (mais de 1.500 metros) abaixo dos lençóis de água potável.<
Trata-se do relatório mais detalhado a respeito publicado até agora.
Extração de gás de xisto na Pensilvânia. Foto: Mark Schmerling. |
Mas esses resultados soam como um gongo de morte para a agitação ambientalista contra a exploração do petróleo e do gás de xisto.
Utilizando métodos diferentes, um outro estudo – conduzido separadamente por diferentes especialistas que monitoraram locais de exploração na Pensilvânia e no Texas – concluiu que se há algumas correções a se propor às explorações, essas não são devidas ao método de fracking em si mesmo.
Avner Vengosh, cientista da Universidade Duke, que participou desse outro estudo publicado na prestigiosa revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, disse em e-mail que os resultados de sua equipe concordam com o relatório do Departamento de Energia a respeito da Pensilvânia.
Dave Spigelmyer, presidente da Marcellus Shale Coalition, o principal grupo que aplica o fracking na Pensilvânia, disse que o estudo confirma que o faturamento hidráulico “é seguro e uma tecnologia bem controlada”.
Se a ciência e a técnica depõem contra nós, pior para elas parecem dizer 'verdes'. Protesto anti-fracking 'Global Frackdown Rally' em White Plains |
Os agitadores ambientalistas anti-fracking ficaram sem cara, mas, uma semana depois, estavam participando de passeata para pressionar a ONU para que proíba o método aprovado pela ciência e pela tecnologia.
É que nada disso interessa ao ambientalismo radical, preocupado em levar a humanidade para um regime comuno-miserabilista utópico, pretenso ideal da integração homem-natureza.
Ministro saudita do Petróleo Ali al-Naimi, Rijad, 9/10/2012 |
Agora voltou a tocar o alarme sobre as ameaças que o gás e o petróleo de xisto significam para os petro-monarquias da região o bilionário príncipe saudita Alwaleed bin Talal, sobrinho do rei Abdullah e um dos maiores investidores do mundo, informou o “The Wall Street Journal”.
A Arábia Saudita é o maior exportador mundial de petróleo (92% de seu orçamento depende desse produto), mas está reduzindo sua produção porque os países consumidores diminuem as compras.
Produção petrolífera dos EUA cresce mais rápido que a Saudita |
Em 2012, países exportadores da OPEP como a Argélia (-6%) e o Irã (-8%) registraram relevantes diminuições na exportação e nos lucros. Essas quedas são pequenas se comparadas com as previstas para os próximos anos.
A OPEP prevê uma queda de 600.000 barris/dia em 2012. A Agência Internacional de Energia prevê queda análoga até em 2015, depois da qual a diminuição vai se acentuar.
Ainda em março deste ano, o ministro de Relações Exteriores da Noruega previu que o boom do xisto americano vai mudar substancialmente o jogo de poder no Oriente Médio.
Em maio, o vice-presidente da Nexant Middle East, sediada em Bahrein, previu um futuro sombrio para o reino: as empresas vão redirecionar seus investimentos energéticos para os EUA, onde correm menor risco que no Golfo.
O aproveitamento das novas fontes de petróleo e gás está mudando a geopolítica do planeta. E os “verdes” estão mudando sua estratégia.
Após décadas anunciando o esgotamento iminente das reservas de petróleo e de energia do planeta, os alarmistas concentram agora seus esforços em bloquear a produção que dará novo fôlego ao mundo livre.
Projeção aponta que produção petrolífera dos EUA superará logo o petróleo importado |
Hoje se verifica que as profecias catastrofistas não passavam de balelas. O que fazem verdes fazem? Criam juízo? Criam vergonha?
Não!
Engajam-se no boicote da exploração do gás e do petróleo de xisto, para que o Brasil, os EUA e a Europa continuem dependentes dos combustíveis árabe e russo, com a esperança de que o progresso ocidental leve a breca.
É assim que eles acham que vão se realizar as profecias miserabilistas do neocomunismo verde.
Reflexos do gás de xisto dos EUA: E·ON pensa hibernar mais centrais de gás. |
O crescimento da produção americana de gás de xisto está causando impacto na economia mundial. Esse gás não convencional pôs de lado o carvão nos EUA, cujo excedente o país vende a preço baixo.
Resultado: um número crescente de empresas europeias geradoras de energia elétrica fecham suas modernas plantas de ciclo combinado de gás. E as termoelétricas na base de carvão fazem a festa, escreveu “Wall Street Journal”.
A geradora estatal norueguesa Statkraft paralisou uma central de ciclo combinado na Alemanha, pois a mesma não mais podia competir com as suas rivais que funcionam com carvão.
A empresa geradora de energia alemã E·ON considera seriamente hibernar mais centrais de gás, incluindo sua planta de última geração na Eslováquia.
Ela anunciou uma queda de 94% nos lucros do primeiro trimestre de 2013 nas usinas que utilizam a tecnologia de ciclo combinado de gás.
A eletricidade gerada com carvão americano é mais barata e alivia as problemáticas economias europeias. Os opositores argumentam que os países europeus se engajaram em utópicos planos e tratados internacionais para reduzir as emissões de CO2 e instalar fontes de energias renováveis.
Os países europeus não vinham respeitando muito ao pé da letra esses tratados, mas agora a violação é escancarada e imposta pela necessidade.
Em 2012, as exportações estadunidenses de carvão à Europa cresceram por volta de 23%, atingindo 66,4 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Energia dos EUA.
No Reino Unido, a proporção de eletricidade gerada pelo carvão atingiu seu nível máximo em 17 anos, enquanto que a produzida com gás convencional caiu a um mínimo histórico equivalente.
“As empresas geradoras de energia sofrem economicamente operando centrais de gás, inclusive as de última geração” por causa do carvão barato, afirmou Kash Burchet, analista de IHS Energy.
Os preços do carvão no European Energy Exchange , mercado de energia europeu, caíram perto de 19% em doze meses.
Gás de xisto dos EUA liberou carvão que derrubou preços até na Europa |
Segundo Eurelectric, a associação da indústria geradora de eletricidade europeia, em 2010 – o último dado disponível – os 27 países da UE geraram 24% da eletricidade a partir do carvão, 23% a partir de gás, e o restante com centrais nucleares e energias renováveis.
A RWE, maior geradora da Alemanha pela capacidade de produção, obtém 62% de sua produção do carvão e incrementou a produção em 16% em 2012.
Fascinado com a utopia da UE de reduzir em 20% as emissões de CO2 em relação a 1990 e produzir 20% de sua energia com fontes renováveis em 2020, o ambientalismo tropeça com a realidade um pouco por toda parte.
A natureza e a ordem natural das coisas decididamente não trabalham do lado de seus autoproclamados defensores.
Poço usa fracking em Grabowiec, perto de Lesniowice, suleste da Polônia. Ex-satélites da Rússia podem aspirar a um futuro livre da dominação energética russa. |
Desde sua aplicação em grande escala nos EUA, o fracking derrubou os preços do petróleo. Também mudou o jogo de influências econômicas globais, afastando a perigosa dependência ocidental do petróleo árabe, russo e venezuelano.
O furor verde se desencadeou contra a nova tecnologia. Delirantes campanhas de detração foram despejadas. Logo ficou provado que elas não tinham fundamento. Mas a sabotagem do progresso continuou do mesmo jeito.
Os governos europeus que se abriram à enganosa propaganda verde cercearam essa tecnologia, danificando as economias nacionais já em crise por outros fatores.
Mas o embuste não durou muito. A militarmente cada vez mais agressiva Rússia de Vladimir Putin acenou com a chantagem do gás e do petróleo em função do sonho expansionista de criar uma “nova URSS”.
A invasão da Criméia e do leste da Ucrânia, salpicada ainda com o morticínio dos 297 passageiros do voo MH17 da Malaysia Airlines, tirou as escamas de muitos olhos europeus até então embaçados.
Jazidas de gás e petróleo de xisto na Europa podem trazer alívio geral a ricos e pobres. Fonte: International Energy Agency, KPMG e serviços de imprensa. |
A resposta foi desanimadora para essa Comissão e para a confraria verde-comunista. Houve onze “sim” ou “provavelmente”: Dinamarca, Países Baixos, Reino Unido, Polônia, Romênia, Hungria, Lituânia, Áustria, Alemanha, Espanha e Portugal.
Embora os organismos europeus não proíbam o fracking, a Comissão de Indústria, Investigação e Energia do Parlamento Europeu o recusou mais de uma vez, pondo entraves ao procedimento.
Os grupos parlamentares Socialista, Verdes e Esquerda Unitária Europeia continuam apresentando emendas e propostas instando os países membros a não autorizar novas operações de fracking. Vetando esse método, eles tiram a possibilidade de garantir a soberania energética do continente face à Rússia.
Dos 17 países que dizem que não darão licenças, vários sublinham que em seus territórios não há jazidas aproveitáveis com o novo método.
Papa Francisco recebe políticos anti-fracking. Com o fracking a Argentina está recuperando a independência energética e as esquerdas estrebucham. |
A presidência anterior se encaminhava para explorar com essa tecnologia as reservas de gás de xisto que fariam da França um Qatar europeu.
Na resposta, o governo socialista francês adota o realejo gasto dos boatos ambientalistas contrários à fratura hidráulica.
A Polônia, que depende perigosamente do gás russo, foi o exemplo da opinião sensata: concedeu 56 licenças de exploração já em atividade, 48 em terra e oito no mar.
Samuel Martín-Sosa, ativista de Ecologistas en Acción, está desanimado e acha que Comissão Europeia não vai mudar de posição.
Mas se em Paris for criada uma governança mundial que esmague os direitos soberanos, então a utopia ambientalista poderá atropelar as evidências em nome da “salvação do planeta”.
Não faltam jazidas no Brasil |
Essa explora em grande escala os recursos do xisto e afetou o equilíbrio mundial dos grandes produtores e exportadores de petróleo e gás, os investimentos industriais e transfere recursos do mercado brasileiro ao americano, interpelando os formuladores da política brasileira – observou “O Estado de S.Paulo”.
O gás de xisto custa nos EUA um quinto do gás encontrado no Brasil, cujas indústrias – de cerâmica, vidro e petroquímica, por exemplo – dependem muito do gás, perdendo competitividade, adiando sua expansão ou apontando investimentos para fora do País.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) decidiu sair da estagnação e incluir a exploração do xisto no próximo leilão de blocos de gás, previsto para os dias 30 e 31 de outubro.
Verdes brasileiros mal conhecem o tema. Mas americanos vão fornecer os sofismas |
A ideia é usar a técnica americana de fraturação das rochas de xisto, uma blasfêmia para o ambientalismo tupiniquim, bem instalado em cargos públicos, ONGs e sacristias.
Os EUA poderão vir a se tornar independentes, ou quase tanto, do petróleo importado, além de grandes produtores e exportadores, para manifesto desconforto da Rússia.
As reservas brasileiras conhecidas, estimadas em 6,4 trilhões de metros cúbicos, estão em décimo lugar na classificação internacional. Não está tão mal para começar.
A China detém as maiores reservas (36,1 trilhões de metros cúbicos), seguida pelos Estados Unidos (24,4 trilhões) e pela Argentina (21,9 trilhões).
As atividades em terra podem deixar em segundo plano os dispendiosos e propagandísticos projetos de procurar a independência energética abaixo do fundo do mar.
Diferenças de custos causam estragos econômicos para o Brasil |
Se a propaganda política em torno do pré-sal rendeu para o PT, ela não foi suficiente para evitar o soçobro da Petrobrás, hoje grande importadora de combustíveis.
O custo para o País do golpe marqueteiro lulista poderá significar a perda ou o adiamento de bilhões de dólares em investimentos.
“Uma fatia importante do setor está com o forno desligado. Estamos perdendo competitividade. O risco é a produção nacional ser substituída pela importada”, declarou ao mesmo jornal Antonio Carlos Kieling, osuperintendente da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos (Anfacer).
Segundo Kieling, as importações do setor estouraram 9.000% em sete anos, para US$ 220 milhões ao ano, já que 25% dos custos vêm do gás. A perda de competitividade é a mesma em vários setores, mas atinge com maior peso a indústria química e petroquímica. Empresas como Braskem, Unigel e Dow Chemical paralisaram investimentos de bilhões de dólares.
Técnicas de limpeza afastam críticas bem-intencionadas |
A decisão de dobrar a capacidade, com mais R$ 800 milhões, foi suspensa por tempo indeterminado. Unidades da multinacional nos Estados Unidos, Emirados Árabes, Arábia Saudita e Egito, onde o preço do gás é 20% do cobrado no Brasil, ganharam preferência para a aplicação desses recursos.
A multinacional Cebrace planejou até R$ 1 bilhão para fazer do Brasil uma plataforma de exportação de vidros para a América Latina. Mas estancou novos investimentos e olha para países como Argentina e Colômbia. Hoje, o setor importa 35% do vidro plano, ante 10% de 2007.
O preço do gás americano fica entre US$ 2,5 e US$ 3 por milhão/BTUs. No Brasil o preço vai para entre US$ 12 e US$ 16, 500% mais caro. Na Europa, ronda entre US$ 8 e US$ 10.
“Todo mundo que tem produção no Brasil está reclamando conosco”, diz uma fonte do governo, segundo o jornal paulista.
Gasodutos russos construídos com tecnologia europeia |
A Polônia e outros países europeus estão prestes a decidir o futuro das suas reservas de gás de xisto.
A tecnologia de fraturação hidráulica ou fracking forneceu uma inestimável oportunidade de salvar o continente do desastre e proteger seus legítimos interesses políticos e econômicos, escreveu a revista polonesa “Polityka”, de Varsóvia.
Mas essa esperança encontra um grande opositor de olhar enigmático e preocupado: a Rússia, que puxa astuciosamente os fios das redes que a KGB deixou instaladas no Ocidente.
O domínio quase absoluto sobre os mercados de gás de vários países da União Europeia é exercido pela Gazprom, empresa estatal russa que se tornou a maior produtora mundial de gás natural graças às aplicações maciças de capitais e tecnologias europeias.
Porém, esse poder enorme pode ser posto em xeque pelo gás de xisto, especialmente o polonês e o báltico.
Lenine formulou a estrategia: “Os capitalistas vão nos vender a corda com a qual os enforcaremos” |
“Os capitalistas vão nos vender a corda com a qual os enforcaremos”, ensinou Lenine a seus discípulos.
Cordas não lhes faltaram ao longo das décadas, mas a indescritível inépcia do “socialismo soviético” dificultou muito o uso delas.
Até que Brejnev combinou com a então nascente União Europeia a construção dos imensos gasodutos atuais, pagos pela Europa, que selou assim a sua dependência a Moscou.
Brejnev não chegou a ver a conclusão dessas imensas redes de “cordas de aço”.
Depois dele, a URSS caiu de podre e, passando por tumultuada transição, o coronel da polícia secreta soviética KGB, Vladimir Putin, apossou-se do poder, com a fabulosa rede de gasodutos já em funcionamento e a Europa de joelhos diante da Rússia no decisivo quesito energético.
Putin herdou a estrategia para instalar a hegemonia russa |
Como na dança indígena em que os verdugos se aproximam e afastam-se da vítima amarrada, a Europa adormecida viu a punhalada criminosa chegar cada vez mais perto em uma ou outra ocasião, sem até o momento desfechar o golpe final.
Mas tudo estava correndo no sentido desejado por Lenine...
A possibilidade de extrair o gás do xisto, porém, mudou um dado decisivo no jogo de forças. Nações altamente dependentes do gás russo, como a Polônia e os Países bálticos, ficaram com tudo para se tornarem independentes da Rússia do ponto de vista energético.
Em graus diversos, também pode vir a ser o caso dos países da Europa Central e da Alemanha, menos dependentes da Rússia, e dos países mediterrâneos, mais dependentes dos árabes.
Para a Rússia, a prazo médio a notícia significa o fim de uma cartada laboriosamente preparada.
Nessa hora crítica para os herdeiros dos soviets – que figuram entre os mais poluidores da Terra – eis que surgem em sua defesa, como por arte de magia, os “verdes salvadores do planeta”.
Em Dobrich, cidade a noroeste da Bulgária, estouraram manifestações contra a prospecção de gás de xisto. Na Bulgária? Não!
O gás de xisto pode neutralizar a manobra russa inspirada em Lenine |
Os pretextos não faltam. Os manifestantes dizem recear que as pesquisas destruam a região histórica de Dobruja, na fronteira romeno-búlgara.
Quais são as provas dessa destruição, que se fossem verdadeiras exigiriam a maior prudência? – Nenhuma! Eles falam dogmaticamente, e ponto final.
Na falta de provas, os ambientalistas búlgaros foram procurar um filme nos EUA, onde a ofensiva contra a extração do gás de xisto é mais renhida.
“Tal como os seus congêneres europeus, o movimento búlgaro anti-gás de xisto utiliza os mesmos argumentos e segue o mesmo profeta, o realizador Josh Fox”, escreve “Polityka”.
De fato, o “documentário” Gasland, de Josh Fox , montou cenários assustadores com testemunhos de pessoas afetadas por doenças crônicas, contaminação do ar, dos poços e das águas de superfície em consequência da fraturação hidráulica, ou fracking.
Numa das cenas mais impressionantes e hilariantes do filme, um proprietário de Weld County, no Colorado, acende com isqueiro uma chama numa torneira de água de sua casa.
Gasland provocou uma histeria global, seu autor ganhou um Emmy e foi indicado para um Oscar.
Porém, três jornalistas – dois irlandeses e um polonês – foram visitar os locais e entrevistar as próprias “vítimas”. E puderam constatar que o filme era uma mera peça de desinformação sobre o processo da fraturação hidráulica do gás de xisto.
E fizeram então seu filme FrackNation, no qual expõem as inconsistências, inverdades e montagens do badalado Gasland.
Veja embaixo excertos de FrackNation:
Malgrado suas jazidas de gás de xisto serem estimadas em mais de 500 mil milhões de metros cúbicos, a Bulgária baniu de momento a fraturação hidráulica.
Se esse gás fosse usado, o país reduziria sua dependência energética em relação à Rússia, que é a grande beneficiada da pressão ambientalista.
Na Bulgária, copiando os métodos dos EUA: "Verdes" em favor da Rússia |
Na Alemanha – país que sob o governo do chanceler socialista Gerhard Schröder implementou a construção das “cordas de aço” ou gasodutos russos – o gás de xisto poderia esvaziar os decepcionantes projetos de energias alternativas (eólica, solar e de biomassa) que mantêm essa grande nação na dependência das fontes de energia russa.
Na França, chamada de a Qatar do gás de xisto pelo tamanho de suas reservas – o governo socialista é o mais irredutível opositor à sua exploração.
O presidente francês François Hollande diz acreditar nos slogans ambientalistas contra a fraturação hidráulica e cortou com pulso firme a utilização dessa tecnologia, deixando o país sob um pé árabe e outro russo em matéria de gás.
A Lituânia depende quase exclusivamente das importações da Rússia, pagando 40% mais caro do que a Alemanha. Porém, introduziu uma moratória na prospecção do gás salvador pelo “serviço” ambientalista em favor da Rússia que esmagou cruelmente o país e não oculta sua vontade de reabsorvê-la.
Para cúmulo do escárnio, as jazidas conhecidas de gás de xisto da Lituânia atenderiam às necessidades energéticas do país durante uma década.
O ativista Josh Fox criou "Gasland", um "documentário" caricatual |
No filme, o ator Matt Damon interpreta um executivo de uma produtora do gás questionado.
Ele "engana" aos produtores rurais para que aceitem a exploração do xisto.
Mas, depois acontecem coisas estranhas e o rebanho de uma cidade começa a morrer bebendo água possivelmente contaminada.
"Terra Prometida" apresenta um cenário intimidador |
O "documentário" mostra entre outras cenas de efeito, um morador “incendiando” a água da torneira com um fósforo.
O estilo alarmista continua pela trilha aberta por Al Gore e sua “A Verdade Inconveniente” condenada pela Justiça britânica.
A Independent Petroleum Association of America criou uma pagina web para hospedar a lista de fatos distorcidos em “Gasland”. Leia em PDF
O Dr. Michael Economides, professor de Engenharia na Universidade de Houston, escreveu na revista Forbes que “Gasland” é errôneo e irresponsável por muitos lados.
"Gasland" forjou cenas para impressionar desprevenidos |
Esta resposta, analisa os métodos usados por "Gasland" para montar o "documentário".
E é muito revelador do viés ideológico esquerdista e a carência de verdade no filme ambientalista.
No Brasil, segundo a ANP, o leilão de jazidas de gás não convencional seguirá o mesmo trâmite dos demais, e para o presidente do conselho de administração da consultoria Gas Energy, Marco Tavares, os riscos ambientais do gás não convencional já foram equacionados.
No leilão de outubro serão oferecidos blocos nas bacias do Paraná, Parecis, Parnaíba, Recôncavo, Acre e São Francisco.
Para o ex-deputado federal verde Fabio Feldmann (PV), a falta de debate é o maior problema. “Não existe nada específico sendo estudado pelo Ibama, Ministério do Meio Ambiente ou ANA (Agência Nacional de Água).”
Ou há muita falta de ânimo na militância verde brasileira ou realmente não está achando nada de concreto para objetar.
Jazidas de gás de xiso na Europa e reservas estimadas: a França e a Polônia têm mais |
A França é para o “gás de xisto o que o Qatar é para o petróleo”, defendeu o ex-primeiro ministro socialista francês Michel Rocard.
E ainda disse para seus colegas do governo socialista que, por isso mesmo, “a França é abençoada pelos deuses”, noticiou o site da TV do governo FranceTV.info.
Porém, o fanatismo ambientalista que tomou conta desse partido estatista e anticapitalista pode fazer que a França não só não aproveite esse potencial, mas que pura e simplesmente proíba explorá-lo.
Rocard criticou a decisão do governo Hollande de desaprovar a retomada das pesquisas para a exploração desse gás, preconizada por relatório de peritos.
Delphine Batho, ministra socialista da Ecologia e Energia mantém a proibição de explorar |
A França tem muito pouco petróleo e gás, sendo obrigada a importar ingentes volumes, ou do mundo árabe ou da Rússia.
Além disso, recorre maciçamente a usinas nucleares para atender a 70% de suas necessidades de eletricidade.
Mas o ecologismo radical enquistado no Partido Verde, um aliado do governo Hollande, e nas próprias fileiras socialistas preconiza o fim das usinas nucleares, pondo o país entre a espada e a parede.
Além do mais, sobre o gás e o petróleo russo e árabe pendem espadas de Dâmocles, que independem da nação francesa e que podem levá-la a um estrangulamento energético num momento inesperado, por razões que nada têm a ver com ela.
O gás de xisto daria à França a independência energética indispensável a um país soberano e a uma grande economia.
Além de socialista histórico, Rocard é também ecologista. “Muito ecologista” – corrige – mas não fanático. Sobretudo quer conservar a sensatez. Por isso, seu testemunho é respeitado.
Verdes manifestam em Figeac contra o gás de xisto |
“Sobre esta questão, eu me abstive de falar durante muito tempo, pois sou muito ecologista. Porém, nada li que seja completamente convincente” contra as jazidas de xisto, explicou em entrevista ao diário “Le Monde” de Paris.
Rocard deplorou a existência de um “fantasma”, que age como um recalque similar às reações histéricas contra as sementes geneticamente modificadas.
Fanatismo verde deixa a França de joelhos face à Rússia e aos árabes |
Bastou que o ministro de Recuperação produtiva, Arnaud Montebourg, afirmasse ter “refletido” sobre a exploração do gás de xisto, que Jean-Vincent Placé, presidente do grupo ecologista no Senado, denunciasse que “uma virada do governo seria uma violação absoluta do acordo passado entre o os partidos Socialista e Europe Ecologie-Les Verts”.
Proibido pensar!
Placé ameaçou, dizendo que se o primeiro-ministro continuar se abrindo ao gás de xisto “acontecerá uma grande ruptura na aliança de governo com os ecologistas”.
De momento, atendendo às exigências dos fanáticos verdes, seus aliados, o presidente Hollande recusa a exploração de jazidas de xisto.
Edward Davey, ministro de Meio Ambiente inglês liberou exploração do gás de xisto |
“O gás de xisto representa uma nova fonte energética promissora para o Reino Unido e poderá contribuir significativamente para nossa segurança energética pela redução de nossa dependência do gás importado”, explicou Edward Davey, ministro da Energia e Mudanças Climáticas.
O ministro sublinhou que esta nova fonte de energia será “especialmente valiosa para substituir os recursos em declínio no Mar do Norte”, permitindo criar emprego, atrair mais receitas fiscais e impulsionar a economia.
A associação dos empresários ingleses Institute of Directors (IOD) estima que o gás de xisto poderá atender durante um século a 10% das necessidades de gás da Grã-Bretanha.
Hoje não há no país exploração alguma desse tipo de gás. A única exploração que havia foi suspensa em 2011.
Exploração de gás de xisto em Lancashire é promessa de progresso para a estagnada economia inglesa |
Após definir os controles prudentes para continuar a exploração, o governo deu a luz verde para utilizar a técnica de fraturamento hidráulico (fracking) que permite extrair esse gás com custos razoáveis.
O método de fraturamento hidráulico consiste em fragmentar camadas rochosas de grande profundidade com uma mistura de água e produtos químicos jogados com alta pressão para liberar combustíveis fósseis, notadamente gás e petróleo.
Na França, as pressões verde-vermelhas dos ambientalistas e as socialo-comunistas conseguiram proibir esta técnica sem admitir considerações ou correções.
Ela foi qualificada de poluidora pelos detratores sistemáticos verdes, embora seja utilizada nos EUA sem que essa dificuldade tenha sido relevante.
O ministro britânico das Finanças, George Osborne, anunciou em seu discurso de abertura do ano legal que até concederia isenções fiscais para o gás de xisto.
As eólicas suscitam a antipatia crescente da população porque poluem intensamente a paisagem e são muito barulhentas para os moradores locais.
Uma equipe de especialistas ingleses designados pelo governo que analisaram o caso de Lancanshire recomendou em seu relatório final retomar a exploração, apontando apenas algumas cautelas e vigilância.
O governo inglês aguarda que novas empresas passem agora a investir na sua procura e na exploração.
O ministro da Energia e Mudanças Climáticas acha que já neste ano serão concedidas as primeiras licenças. Porém, até iniciar a exploração comercial, poderão transcorrer alguns anos, como sói acontecer num negócio desta dimensão.
Sempre prestes a obstaculizar qualquer progresso, ainda que marcado pela prudência, como neste caso, a militância ambientalista iniciou uma campanha visando atemorizar os vizinhos das jazidas sobre supostos riscos de poluição.
“Pelo país todo, nossas comunidades vão ser perturbadas por esta decisão, que ameaça contaminar nossa água, nosso ar e sabotar nossos objetivos face ao clima”, tripudiou a associação verde “Amigos da Terra”.
Apalhaçados protestos ambientalistas visam bloquear progresso em Lancashire
Trata-se de uma das mais radicais e intolerantes ONGs geradas pelo movimento ambientalista, e muito ativa a partir de seus cômodos escritórios burocráticos.
Poço em Vaca Muerta, província de Neuquén |
Na mega-jazida de Vaca Muerta, província de Neuquén, o governo argentino queria comemorar o início da extração de petróleo e gás não convencionais (shale oil e shale gas), escreve o jornal “Clarin”, de Buenos Aires.
A desastrosa gestão populista da reestatizada petrolífera YPF redundou numa carência de combustíveis fósseis que até poucos anos atrás eram exportados pela Argentina.
Na angustiante falta de recursos energéticos e sob a pressão das críticas populares, o governo populista quereria recuperar a independência energética com o petróleo e o gás de xisto.
A petrolífera anglo-holandesa Shell informou que sua subsidiária O&G Developments abriu o primeiro poço com técnica de fraturamento hidráulico (fracking) e está produzindo petróleo e gás na área de Sierras Blancas, parte da formação de Vaca Muerta.
A Shell detém 65% da O&G, que por sua vez tem como associadas a petrolífera local Medanito (25%) e a estatal provincial Gas y Petróleo de Neuquén (10%). A mega-jazida é considerada a terceira maior do mundo.
Suas reservas provadas atingem cerca de 927 milhões de barris, mas seu potencial total alcançaria 22,5 bilhões de barris ou mais.
A colapsada estatal YPF fez novos anúncios para desenvolver com a Dow Argentina, do grupo americano Dow Chemical, os recursos gasosos da mega-jazida para explorar o gás de xisto no bloco “El Orejano”, setor de Vaca Muerta.
Em dezembro, o governo assinou “cartas de intenção” com a Chevron e a Bridas para explorar as áreas de Loma La Lata, Bajada de Añelo e Bandurria. Porém, o populismo estatizante do governo está desanimando e afastando as empresas, comentou o diário espanhol "El Mundo".
Para que o projeto de exploração do gás de xisto possa deslanchar, a YPF, politizada e incompetente, cederia 50% de sua participação na área de “El Orejano”.
Jazidas de gás e petróleo de xisto na Argentina (em verde) |
A agitação ambientalista e o esquerdismo populista, entretano, trabalham para inviabilizar projetos que envolvem potenciais naturais imensos. “Verdes” cooperam sempre com os “Vermelhos” para miserabilizar e comunistizar países ricos que poderiam ter um futuro venturoso.
Nada disso tem a ver com um sadio interesse pela natureza e o meio-ambiente, mas com ideologia esquerdista.
A hostilidade militante contra a exploração do gás de xisto – o tipo mais procurado de gás não convencional – quer ser atiçada pela internacional ambientalista no Brasil.
Para isso tenta imitar as estratagemas de seus colegas ideológicos dos EUA, França e Bulgária, pois esta imensa fonte de energia está prestes a ser explorada no país em grande escala.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) marcou para os dias 30 e 31 de outubro o primeiro leilão de blocos de gás não convencional.
Durante leiloes de maio de jazidas convencionais e pré-sal, movimentos sociais realizaram protestos em diferentes capitais do país com diversos pretextos.
As desordens serviram também de treino da militância das esquerdas para a polêmica do xisto.
Em Brasília, 800 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) barraram o acesso de servidores ao Ministério de Minas e Energia.
Os emessetistas viraram “sem petróleo” rápido demais.
O Correio Braziliense conversou com algums deles acampados na Esplanada dos Ministérios.
Poucos sabiam o real motivo de estarem ali.
Para muitos o governo distribuiria ali mesmo novas terras.
“Não estou sabendo dessa história de petróleo, não”, disse uma mulher, sem se identificar.
Ela veio de Trevo, interior do Goiás, porque pelo transbordamento de um rio “perdemos a nossa casa. Agora, estamos esperando ganhar nosso pedaço de chão para voltar a plantar”.
O ambientalismo não tem verdadeira militância e precissa recorrer a “golpes” deste nível.
Voltanto ao gás não convencional, segundo a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, as reservas desse gás podem ultrapassar as do pré-sal.
Projeções da ANP indicam potencial de reservas de 500 TFC (trilhões de pés cúbicos), o dobro dos 226 TFCs conhecidos até hoje.
Entre as áreas oferecidas há algumas com potencial para a extração que não estão livres nos reservatórios subterrâneos, como o gás comum.
Para extraí-lo é preciso fragmentar (a técnica do fracking, ou fragmentação) as rochas, injetando no subsolo água, areia e produtos químicos.
MST, Atingidos por Barragem, quilombolas e Federação Única dos Petroleiros, ocupam o Ministério de Minas e Energia Foto: Valter Campanato - ABr |
Mas os laboratórios de propaganda “verde-vermelhos” estrangeiros já produziram algumas peças apavorantes que poderão ser traduzidas e adaptadas para desanimar o aproveitamento dessa fonte de energia no Brasil.
A descoberta de grandes reservas de gás de xisto nos EUA levou a uma queda significativa no preço do insumo, atraindo a instalação de novas indústrias.
Enquanto no Brasil o preço do gás convencional gira em torno de US$ 12 o milhão de BTU (BTU = British Termal Unit, corresponde a 252,2 calorias e é medida usada internacionalmente), nos EUA ele caiu para U$ 3.
Xisto, infografia de Veja |
O secretário de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, diz que a técnica de fraturamento não é nova na indústria de petróleo. “Teremos algumas exigências adicionais [em relação aos leilões habituais], como fragmentação com poço revestido, cimentação mais adequada e projeto aprovado pela ANP.”
Segundo Luís Antonio Menzes da Silva, da Villemor Amaral Advogados, a exploração gerou milhares de ações judiciais nos EUA e no Canadá. No Brasil não deverá ser diferente. “A atividade tem especificidades próprias e não se pode apenas reproduzir o que é feito nas licitações de petróleo e gás.”
As ações judiciais visam atrasar o máximo possível a exploração desse gás, pegando os juízes de surpresa com problemáticas pouco conhecidas.
Arde o metano libertado e pinga água. Fonte: United States Geological Survey |
A pergunta é procedente e a resposta poderia sepultar definitivamente as alegações catastrofistas de uma civilização planetária que se apaga por esgotamento de suas fontes de energias.
Uma nova fonte de energia foi identificada nos leitos marítimos do mundo. E vários países já correm para gerar a tecnologia que a torne acessível.
O Japão já poderia começar a explorá-la na próxima década, segundo longa reportagem de “Expansion.com”.
Trata-se dos hidratos de metano (uma espécie de gás metano congelado, o gás de cozinha), cujas reservas superam as do petróleo, do gás natural e do carvão somados.
No momento atual, a última palavra em matéria energética está mudando a geopolítica mundial: o petróleo e o gás de xisto.
Eles são responsáveis por tornar os EUA o maior produtor mundial de petróleo e de gás, estão derrubando os preços do barril de petróleo e mudando os equilíbrios de poder em todo o Planeta.
Outras nações com enormes reservas de hidrocarbonetos não convencionais tentam emular a experiência americana.
Gelo combustível: moléculas de gás, principalmente metano, encapsuladas em uma estrutura de água congelada |
Por incrível que pareça, a fonte provêm de um gás que aparece em forma de gelo normal.
Mas, caso se aproxime dele uma chama, pega fogo porque contém grande proporção de gás metano.
Trata-se de moléculas de metano presas em moléculas de água congelada e que se encontram em imensas quantidades no fundo dos mares, a partir de 500 metros de profundidade; e no solo das regiões polares a partir de 150 metros. Os depósitos submarinos concentram 98% do total estimado.
O Serviço de Geologia norte-americano (USGS) acha que a acumulação desse combustível poderia ser até 100 vezes maior que todas as reservas de gás de xisto. Sua intensidade energética é muito superior à do metano convencional: um metro cúbico de hidrato de metano equivale a 164 metros cúbicos de gás metano.
As dificuldades técnicas e tecnológicas para explorá-lo de modo rentável ainda não foram superadas. Mas o uso do metano contamina menos que a queima de petróleo ou carvão.
Não faltam ambientalistas que alegam o perigo de o aquecimento global aumentar com o novo metano. Imaginam até os mares aquecendo, os polos descongelando e liberando naturalmente o metano na atmosfera, num apocalipse universal.
O mapa de um futuro boom energético. |
O USGS julga muito pouco provável um efeito sobre o aquecimento global, se é que existe.
Os cientistas vêm experimentando diversas técnicas de extração por aquecimento ou despressurização. É provável, porém, que com tempo e dinheiro suficiente a solução será encontrada sem danificar o meio ambiente.
O gás de xisto encontrava-se na mesma situação há dez anos. Os hidratos de metano já eram conhecidos no século XIX, mas a corrida para aproveitá-lo é do século XXI.
O engenho humano tem-se mostrado como que inesgotável. O Japão incentiva a investigação desta energia alternativa. A Japan Oil e o governo japonês iniciaram estudos para definir a tecnologia necessária para extraí-lo já em 2018 e iniciar sua comercialização entre 2023 e 2027.
Para outros, os hidratos de metano serão uma realidade comercial só na década de 2030.
Em qualquer caso, desponta no horizonte uma nova e imensa fonte no cenário energético global que exorciza os pavores espalhados pelo catastrofismo “verde”.
Uma das objeções do ambientalismo contra a indústria papeleira é que, além de plantar em áreas recuperadas à mata, ela produz ingentes quantidades de papel que servem para aumentar o lixo e poluir o planeta.
Mas, quanta poluição de papel e de tinta produzem os nossos utópicos “verdes”?
No Brasil, somente as licenças ambientais são reguladas, direta ou indiretamente, por cerca de 30 mil diferentes instrumentos legais produzidos pelos governos federal e estaduais, segundo “O Estado de S.Paulo”.
Tentei imaginar o que isso significa em papel empregado.
Uma folha A4 (210 x 297 milímetros) tem 62.370 milímetros quadrados, e se, por absurdo, cada um desses instrumentos legais consumisse uma folha, teríamos 1.871.100.000 mm2, ou, mais simplesmente, 1.871,1 metros quadrados.
Se a média fosse de 10 folhas por instrumento legal, equivaleria a 18.711 m2.
A superfície do campo de futebol do Maracanã é de 7.140 m2, segundo a última adaptação (105x68). Imagine ter que ler um escrito legal duas vezes e meia maior do que o Maracanã. É de ficar doente.
Em peso, equivaleria a 1.403,325 kg de papel de 75g/m2. Simplificando: 1,4 toneladas.
Se for mais de 10 folhas por instrumento, começa-se a multiplicar.
O cálculo pressupõe a edição de um só exemplar por instrumento legal.
Se a edição média for de 100: então 140 toneladas. E se for mais, segue multiplicando.
A isso se acresce que as regras não “casam” umas com as outras e, às vezes, se sobrepõem, criando um emaranhado jurídico tão ou mais complexo do que o tributário, diz o jornal.
A solução do cipoal burocrático inextricável vai recair em Varas entupidas de processos legais de natureza ambiental.
Aqui, confesso, parei de tentar calcular. Talvez ninguém consiga saber bem a tonelagem. E não se detém aí.
O licenciamento ambiental – explica o jornal paulista – não é exigência apenas para grandes obras: pequenos negócios, como postos de gasolina, também são obrigados a se submeter à pirâmide de regulamentações. Mais burocracia, controles e papelada.
O gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria CNI, Shelley Carneiro, explica que a licença ambiental “do jeito como ela vem sendo feita, só gera uma burocracia imensa que não resulta em nada de bom para o meio ambiente.”
Ditas licenças são a grande causa de demora dos investimentos de infraestrutura do País.
Segundo a CNI, o tempo médio para obtê-la é de 28 meses.
Quanta papelada é gerada em média nesses 28 meses de estudos de viabilidade e em burocracia conexa?
Só uma fada maligna poderia dizer quantas toneladas a mais de papel acrescentar a este título.
A CNI acrescenta que as listas de exigências de programas de sustentabilidade estão cada vez mais amplas, em parte porque “os políticos às vezes aproveitam para pedir coisas que não têm nada a ver com o projeto”.
O IBAMA admite que não há limites claramente definidos na legislação atual para a imposição das condicionantes em obras de grande envergadura, como usinas hidrelétricas na região da Amazônia, por exemplo.
Na falta de parâmetros, comenta Carneiro, tudo “depende da interpretação do licenciador.” “É um mundo de dinheiro”, assegurou.
Na usina Santo Antônio, no rio Madeira (RO), R$ 2 bilhões no programa de sustentabilidade. Em Belo Monte, no Xingu (PA), as ações socioambientais somam R$ 3,7 bilhões.
Quanta burocracia e papel para planejar e gerir essas aplicações?
Os faraós foram sepultados em pirâmides de pedra. O Brasil está sendo sepultado em pirâmides de papel, regulamentos e burocracia.
O que tem isto a ver com “salvar o planeta” e outros idílicos slogans ambientalistas?
Nada! O efeito é um só: brecar o progresso e a prosperidade do País e da civilização, por uma razão que o ambientalismo não ousa confessar claramente mas seu efeito é palpável e danoso.
Espanhóis protestam por aumentos abusivos para 'salvar o clima' |
Pois as medidas pelo absurdo de ‘combater as mudanças climáticas’ na prática não se traduzem em benefícios para a humanidade, mas em toda espécie de malefícios expressos em mais taxas e restrições ao bolso dos cidadãos.
A Espanha foi percorrida por estridentes manifestações contra o aumento das contas de eletricidade. Na Grécia os protestos foram contra o encerramento de minas de carvão fornecedoras de combustível para as geradoras de energia elétrica. Na França também se multiplicaram os protestos em áreas rurais e pequenas cidades pelo encarecimento acentuado dos preços da gasolina.
Segundo os jornais a máxima preocupação dos políticos erigidos em heróis da luta pelo clima, é que os custos das medidas que estão impondo desencadeiem reações populares negativas que lhes possam pôr em risco os saborosos cargos públicos que usufruem.
Na Europa, os legisladores alertam que cresce a agitação social contra as políticas ‘climáticas’. Temem que o enfraquecimento do apoio público lhes custe a cadeira nas eleições.
Protestos populares na França assustam mais aos políticos que o 'apocalipse climático' |
“A transição relacionada às mudanças climáticas continua a representar um risco para todas as democracias porque será muito caro, muito mais do que o esperado”, disse Bruno Le Maire, ministro das finanças da França, em uma entrevista, citada pelo “The New York Times”.
“Se não formos cautelosos, corremos o risco de ter outro movimento de colete amarelo, que pode surgir em toda a Europa”, acrescentou.
O ‘movimento de colete amarelo’ na França em 2018 engajou milhões de pessoas que usavam coletes luminosos de emergência como um símbolo de perigo econômico representado pelo aumento abusivo de taxas e combustíveis para ‘salvar o clima’.
O movimento ficou gravado nas mentes dos líderes europeus que excogitam políticas para o continente parar de emitir carbono até 2050.
Essas políticas nunca poderão mudar o clima, algo que supera totalmente as capacidades do homem, mas resultam em aumentos aflitivos nas contas dos serviços públicos cobrados aos particulares, nos combustíveis e em diversos artifícios impositivos.
Grupelhos ativistas pressionam COP26 para a mídia ver e políticos enforcar povos pretextando crise climática |
Pois pareciam não se preocupar com a vontade do soberano que na democracia é o povo, mas sim em ludibria-lo, para lhe tirar mais dinheiro sem suscitar mais inconformidades.
“As pessoas precisam pensar no fim do mês antes de poderem pensar no fim do mundo”, disse Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, um órgão da ONU, se referindo à demagogia ambientalista.
“Se os governos se esquecerem de incorporar em suas políticas relacionadas ao aquecimento global, as pessoas deixarão de apoiar as medidas relacionadas com as mudanças climáticas”, acrescentou.
Greta Thunberg entre agitadores 'pelo clima', mas o povo sofre e quer o oposto |
O dinheiro só pode sair do bolso dos populares que já foi muito castigado pela pandemia.
Acresce que a Europa depende cada vez mais do gás natural russo, também ele de origem fóssil. Essa dependência poderá ser uma arma de extorsão nas mãos de Putin nos atritos fronteiriços e /ou outros militares nas fronteiras da Ucrânia, Polonia e Países Bálticos.
Não espanta que políticos de muitos países compareçam às reuniões da ONU como a COP26 fazendo discursos ecológicos “corretos” para conseguirem dinheiro, mas que depois na prática não cumpram as metas prometidas.
Banir picapes e carros particulares para 'salvar o clima'? |
‘É hora de proibir a venda de picapes’, ‘abandone totalmente a dependência de veículos particulares’ são algumas das mais recentes reivindicações verde/vermelhas, observa “Climatedepot”.
Davide Mastracci, editor-chefe do grupo ecologista canadense Passage, que se autodescreve como “aspirante a marxista” propôs em julho de 2021:
“Cortar drasticamente as emissões do setor de transporte é de extrema importância para uma estratégia climática de sucesso.
“Uma forma de ajudar a fazer isso é proibir a venda de picapes para todos os consumidores, a menos que sejam capazes de atender a requisitos estritos para provar que serão usadas principalmente para fins de trabalho”.
Para eles, os veículos particulares, independentemente do modelo, “colocam todos nós em perigo devido aos seus níveis de emissão”.
“Reduzir ainda a destruição do clima e os acidentes rodoviários fatais é mais importante do que a liberdade da empresa ou do consumidor”.
Explorar os efeitos da pandemia para afogar a indústria |
Exige reduzir drasticamente as emissões do setor de transporte proibindo entre outras coisas, a venda de picapes para todos os consumidores, que não provem que vão usa-las no trabalho.
“The Guardian” quotidiano britânico de esquerda adota o velho raciocínio comunista contra os ricos que agora seriam os usuários de voos frequentes “superemissores” de gases de efeito de estufa.
Esses, parafraseando a retórica marxista, representam apenas 1% da população mundial, mas são responsáveis por metade das emissões de carbono da aviação em 2018, de acordo com um estudo da revista Global Environmental Change, da confraria ecologista.
Também seriam indiciáveis as companhias aéreas. Elas teriam produzido um bilhão de toneladas de CO2 mas teriam desviado US$ 100 bilhões por não compensarem os danos climáticos causados.
Cemitérios de aviões de passageiros, um fruto dos 'lockdowns climáticos' |
As emissões de aviação para servir esses ricos são maiores do que as produzidas pelos 10 países somados que lhe seguem na lista.
Esse é o grupo de elite apresentado como fazendo mal ao planeta enquanto desfruta de voos frequentes e agrava a crise climática que afeta a todos.
É a visualização em termos ecologistas da luta de classe marxista em que uma minoria de oligarcas exploradores explora a massa do povo que sofre as consequências.
A proposta pede provocar a diminuição de passageiros aproveitando a pandemia e cortando os auxílios dos governos à aviação comercial.
Stefan Gössling da Universidade Linnaeus na Suécia, que liderou o estudo diz: “os ricos têm liberdade demais para projetar o planeta de acordo com seus desejos. Devemos ver a crise como uma oportunidade para enxugar o sistema de transporte aéreo”.
Mas nem tudo é pretexto tirado da natureza. Há filosofia igualitária apriorística pelo meio.
Dan Rutherford, do Conselho Internacional de Transporte Limpo, disse que a análise levantou a questão da igualdade.
“Os benefícios da aviação são compartilhados de forma mais desigual em todo o mundo”, disse, “as companhias aéreas só protegem os interesses econômicos dos ricos”.
Aviões parados pelo lockdown da pandemia. Modelo para 'salvar o clima'? |
Também Andrew Yang, quem foi pré-candidato democrata à presidência americana, superado por Joe Biden, encarnou a tendência anti-transporte privado que cresce no seio de seu partido.
Ele defendeu eliminar a posse de carros particulares para combater a mudança climática, em fórum da MSNBC na Universidade de Georgetown, na capital americana.
“Talvez não tenhamos nossos próprios carros” até 2050 para livrar os EUA dos combustíveis fósseis, qualificando a propriedade de carros particulares de “ineficiente e ruim para o meio ambiente”.
Eles seriam substituídos por uma “frota constante de carros elétricos” que, obviamente, só o governo poderia pagar, limitando a liberdade individual e deixando o cidadão à mercê de uma burocracia de tipo estatista ou socialista.
Yang calcula que seu plano climático custaria quase US$ 5 trilhões em 20 anos e que a interdição dos carros privados forçará centenas de bilhões de dólares em investimentos em transportes coletivos supostamente sem emissões, mas estimuladores da igualdade utópica.
Como a despesa é assustadora, ele pretende justifica-la agitando medos de danos e mortes causados pelas mudanças climáticas, que nunca deixaram de acontecer na ordem da natureza.
Proibição Absoluta durante três décadas |
O assustador relatório “recomenda uma transformação radical na forma como vivemos.
“Todos os embarques devem ser eliminados até 2050, e também todo o uso de argamassa ou concreto à base de cimento.
“Na Grã-Bretanha, todos os aeroportos, exceto Heathrow e Glasgow terão que fechar até 2029, e aqueles dois até 2049.
“A aviação deve se tornar ilegal até então e, afirma o relatório, garantir que o carbono seja zero deve se tornar ‘uma questão de regulamentação, com proibições sobre o uso de carbono semelhantes a proibições sobre o uso de amianto’”.
O relatório “Zero Absoluto” é de novembro de 2019 e foi financiado pelo governo do Reino Unido.
Ele define as condutas que do cidadão que luta por salvar o planeta, e por contraste, dos “vilões” suscetíveis de condenação pela ditadura verde:
“As grandes ações são:
• “viajar menos distâncias,
• “viajar de trem ou em pequenos carros elétricos (ou puramente elétricos)
• “parar de voar;
• “usar menos o aquecimento e eletrificar o aquecedor;
• “construa com metade do material para durar o dobro do tempo;
• “pare de comer carne de boi e de cordeiro.
• “Cada ação que tomamos para reduzir as emissões, em casa ou no trabalho, cria um efeito cascata positivo”.
E se o cidadão não quiser essa austeridade imposta?
Gareth Dale |
Em seu resumo executivo “Zero Absoluto” condensa os pontos-chave:
“Temos que reduzir nossas emissões de gases de efeito estufa a zero até 2050”.
E para isso “o preço efetivo do carbono deve ser proibitivamente alto até 2050”.
Mas alto a ponto de não poder ser usados os aviões ou carros, como acima dito.
Assim explica: “aviões elétricos não estarão operando em escalas comerciais dentro de 30 anos, então emissão zero significa que por algum período, todos nós vamos parar de usar aviões”.
E prosseguem as proibições: “além disso, obedecer à nossa Lei de Mudanças Climáticas exige que paremos de fazer qualquer coisa que cause emissões, independentemente de sua fonte de energia.
“Isso exige que paremos de comer carne bovina e cordeiro – ruminantes que liberam metano ao digerir a grama. Muitas pessoas já começaram a adotar dietas mais vegetarianas”.
Deverá haver um “crescimento em novas dietas de emissões zero”.
É difícil imaginar as consequências dessas imensas transformações derivadas dessas medidas. Mas o extremista verde Gareth Dale acima citado explica:
“Ao pedir uma redução no atacado na maioria dos setores econômicos e uma desglobalização econômica radical (fim da aviação, fim do transporte marítimo), isso trará tremenda oposição, até mesmo hostilidade, dos capitalistas, da comunidade empresarial”.
A faixa anticapitalista astuciosamente revela seu pensamento com letras pequenas: EXTINÇÃO e REBELIÃO |
Não espanta nada que Lord Lipsey no debate da Câmara dos Lords em 6 de fevereiro de 2020 tenha dito: “se apresentássemos este relatório ao povo britânico, ele seria recebido: ‘Oh, você não pode estar falando sério’”.
Muitos leitores que tenham acompanhado o post até aqui poderão pensar o mesmo.
Mas o projeto contra a civilização hodierna continua sendo montado nos antros verde/vermelhos eclesiásticos e civis.
E o que parece piada é tremendamente sério.
Absurda ideia de lockdowns climáticos para salvar o clima prospera em altas esferas |
Com essa medida de exceção os governadores ambientalistas teriam “poderes de emergência” ditatoriais, denunciou Marc Morano, do informado site Climate Depot, no programa Fox News.
Mas não é só ele que pede poderes arbitrários, prosseguiu Morano. Também “os funcionários da Organização Mundial de Saúde estão recomendando bloqueios climáticos. ...
“No Reino Unido, eles propuseram cartões de racionamento de CO2 para que o governo ou empregadores monitorassem seus níveis de CO2, seu uso de energia.....
E acrescentou que “um orçamento de CO2 para cada homem, mulher e criança no planeta foi proposto por um consultor climático alemão”.
Morano denunciou nesse sentido o “principal relatório do Reino Unido” e o “relatório da Agência Internacional de Energia (...) pedindo essencialmente o mesmo tipo de bloqueio”.
Esse lockdown restringe a movimentação dos cidadãos a ponto de que na “emergência climática você só pode voar quando é 'moralmente justificável'”.
Nenhum destes absurdos ditatoriais é muito novo, mas agora seus fanáticos propugnadores estão muito bem posicionados.
Lockdowns dos voos para salvar o clima? A ideia outrora seria de um louco. |
Acresce que a confusão introduzida pela pandemia lhes permite ousar a aplicação de seus planos preconcebidos sobre uma humanidade desavisada.
Morano alertou: “Eles estão visando a liberdade de movimento; eles estão perseguindo a propriedade de um carro particular, eles estão indo atrás de tudo que significa ser uma pessoa livre e entregando isso ao Estado que administraria tudo”.
Em poucas palavras um Estado totalitário verde/vermelho.
A economista italiana Mariana Mazzucato, professora do Centro de Economia da Inovação e Valor Público da University College de Londres, abriu mais jogo na hora de detalhar esse radical “bloqueio climático”.
“Os governos limitariam o uso de veículos particulares, proibiriam o consumo de carne vermelha e imporiam medidas extremas de economia de energia, enquanto que as empresas que trabalham com combustíveis fósseis teriam que parar de perfurar [poços de extração]”, disse ela.
Mas, astuciosa – e tal vez, imprudentemente – abre ainda mais jogo e enuncia o verdadeiro objetivo que seria apresentado como a alternativa para evitar um futuro tão negro.
“Para evitar tal cenário, devemos reformular nossas estruturas econômicas e fazer o capitalismo de maneira diferente”.
Esta proposta já se sai do estritamente ecológico ou ambiental e envolve imensas transformações socioeconômicas que não explica direito, mas soam a anticapitalismo radical propagado por uma militante que o The New York Times definiu como "a economista de esquerda com uma nova história sobre o capitalismo". Cfr. BBC News "A economista que defende uma mudança radical do capitalismo para o mundo pós-pandemia".
Pois enuncia um objetivo que há tempos só as esquerdas mais extremistas reclamam na política e na economia.
O plano da prof. Mazzucato foi publicado pela primeira vez em outubro de 2020 pelo Project Syndicate, uma organização de mídia financiada pela Open Society Foundations, da Bill & Melinda Gates Foundation.
O churrasco será também proibido pelos planos de lockdowns climáticos??? |
A WBCSD reúne grandes empresas cujas receitas anuais somadas atingem 8 trilhões de dólares, diz Morano. É um grupo que representa quase todos os bancos, empresas de petróleo e gigantes da tecnologia do planeta.
As propostas contidas nas fontes acima mencionadas não contem tanto argumentos, mas sim um ultimato, disse ainda Morano.
São como uma arma apontada para a cabeça coletiva do público, defendeu ele.
Mazzucato no fundo diz aos simples cidadãos: “não queremos trancá-los dentro de suas casas, forçá-los a comer cubos de soja processados e levar embora seus carros”.
Para evitar esse horror propõe que os homens se curvem à proposta ambientalista. Mas “talvez seja necessário, se você não seguir nosso conselho” ameaça Mazzucato.
Em poucas palavras: uma chantagem planetária por uma Revolução Cultural monstruosa que o Papa Francisco já preparou religiosamente na encíclica ‘Laudato Si’ e no Sínodo da Amazônia.
Decrescimiento: lei ambientalista deixa aviões da Air France lacrados em desuso |
Bryan Walsh parafraseia Winston Churchill sobre a democracia: ela tem seus defeitos, mas é a maneira menos pior de organizar uma economia.
Mas a fanática confraria eco-comunista, parafraseia diferente: o decrescimento pandêmico terá defeitos, mas quanto mais mal faça para a civilização e para os homens melhor será para a natureza. Como eles a entendem, obviamente...
Um exemplo. O governo francês proibiu com lei os voos domésticos que possam ser substituídos por trens que façam o percurso em no máximo duas horas e meia.
Considerando a extensão a rede de Trens de Grande Velocidade – TGV, que viajam a perto de 300 quilômetros/hora, as empresas aeronáuticas saíram muito prejudicadas, informou o site especializado Airport Technology.
O pretexto dos deputados é reduzir a emissão de CO2 como a França se comprometeu no Acordo de Paris. Só um punhado de trajetos ficarão ativos.
Alguns deputados – e até de tendências ideológicas opostas – condenaram a lei como “medida de decrescimento e desemprego”.
Austrian Airlines: paralisado hoje pelo Covid-19. Amanhã para 'salvar o clima'? |
Mas os ativistas ecologistas como a ONG Greenpeace comemoraram a norma e preveem que será replicada em toda a União Europeia. E já reclamam que sejam interditados voos de ainda maior duração.
Em novembro de 2020, a Austrian Airlines substituiu seus voos entre Viena e Graz com viagens de trem que duram três horas. Agora incluiu na interdição mais dois voos – a Linz e a Salzburg.
A discussão se estendeu ao Reino Unido, onde sondagens apontam o país dividido, mas ligeiramente inclinado a uma proibição semelhante a francesa.
Os pobres, como estes da Cachemira, Índia, são os que mais sofrem com a sucessão de lockdowns |
Os ativistas verdes julgam ter achado a fórmula e postulam análogas medidas com o pretexto de combater as “mudanças climáticas” e propõem “recessões planejadas” para combater o aquecimento global antropogênico.
O termo “decrescimento” cunhado pelo filósofo existencialista-marxista e depois ecológico-político austro francês André Gorz (1923 — 2007), nascido Gerhart Hirsch, cujas ideias foram defendidas no Brasil pelo senador Gerar Eduardo Suplicy (PT).
“O crescimento pelo crescimento torna-se o objetivo primordial, senão o único da vida, na sociedade capitalista, o que acarreta uma degradação progressiva do ambiente e dos recursos globais. Vivemos, atualmente, às vésperas de catástrofes previsíveis” resumia essa filosofia deprimente da civilização Serge Latouche em “Le Monde Diplomatique Brasil”.
Serge Latouche resume: “uma sociedade que produza menos e consuma menos” em sintonia com a Teologia da Libertação e seus arautos como a Unisinos.
O movimento pelo depauperamento e diminuição agora tem seus próprios jornais acadêmicos, associações e conferências, denunciou Marc Morano em seu site “Depósito do Clima”. Aliás ex-comunistas que ficaram sem trabalho após a queda da URSS.Morano explica que “para os decrescentes, simplesmente limpar a economia global trocando os combustíveis fósseis por fontes de energia com zero de carbono não é suficiente.
Para o ecologismo radical este ambiente deprimido é digno de aplauso e incentivo
E explicou que eles querem “inverter o crescimento econômico, objetivo que tem assumido praticamente todos os governos em todo o mundo” neste singular combate à pandemia. “O problema em si é rebaixar o nível de vida e consumo dos humanos”, acrescentou.
Marc Morano, reproduz o site Axio, onde Bryan Walsh ficou horrorizando vendo ambientalistas e economistas pressionando pelo “decrescimento”, sofisma para reduzir a economia e empobrecer os homens para assim supostamente evitar uma catástrofe ambiental.
É um sofisma que procura a salvação no “quanto pior, melhor”.
Para os eco-anarquistas o decrescimento é a única resposta razoável aos desafios climáticos.
Pequeno comércio e pequena indústria estarão entre os mais danificados pelas quarentenas que quer o ambientalismo 'para salvar o clima' |
Os fatos são claros: a economia global encolheu cerca de 4,3% em 2020, de acordo com o Banco Mundial.
A contração não se deveu tanto à pandemia quanto aos efeitos das medidas de “lockdowns” e distanciamento social excogitadas por governos esquerdistas ou demagógicos.
O ano 2020 foi o mais triste exemplo do sádico “decrescimento” verde-vermelho preconizado.
Mas para os “dráculas” do decrescimento não foi suficiente. Eles querem atingir a coluna vertebral do crescimento econômico em si mesmo até com as encíclicas “Laudato Si’” e “Querida Amazonia” na mão.
A ativista ambiental Greta Thunberg é um modelo de pregadora desse “decrescimento”. Ela deblaterou contra os delegados em uma cúpula do clima da ONU em 2019, e os acusou de genocídio.
Passeata pelo 'decrescimento' na Rio+20 |
A pobre ativista ambiental Greta Thunberg inspira pena. Ela é manipulada pelos mesmos que montaram análoga parodia na Eco-92 com Severn Suzuki moça de 12 anos. Greta repete o ritornello de Severn: “parem de falar de economia, o planeta está morrendo”.
O Pew Research Center descobriu que as classes de renda média global – aquelas que vivem com US$ 10,01 a US$ 20 por dia – diminuíram em 54 milhões em 2020 e o número de pobres globais aumentou em 131 milhões.
As paralisações das atividades no mundo reduziram em perto de 6% as emissões globais de CO2, atribuível à maior queda anual da atividade humana desde a Segunda Guerra Mundial.
Mas, o caro leitor viu esse queda mencionada em sua mídia preferida, jornal, TV ou rede social?
Nada. O diabolizado CO2 em verdade não interessa.
Decrescimento o mal dissimulado sob o slogan 'crescimento sustentável' |
Seus arautos não escondem: querem o igualitarismo global na miséria que a URSS sonhou que não conseguiu. Agora poderia ser...
Bryan Walsh cita artigo do economista Max Roser, do Our World in Data, que prega um crescimento global de 410% para que os pobres de todo o mundo possam se elevar ao nível de riqueza da Dinamarca.
Morano pede comiseração pelos pobres: se sentimos sensibilidade por eles devemos propiciar para eles pelo menos requisitos básicos como eletricidade.
Mas os “humanitários” verdes, ou comunistas disfarçados, pregam para eles “decrescimento” e mais estagnação econômica.
No século XIX a renda média na Inglaterra era de apenas US$ 2.858 em valores corrigidos, mas hoje, com uma população muito maior, é de quase US $ 40.000. Essa melhora foi obtida pelo crescimento.
Uma redução dramática da humanidade é considerada um bem para a 'Mãe Terra' |
Concluindo, Bryan Walsh parafraseia Winston Churchill sobre a democracia: ela tem seus defeitos, mas é a maneira menos pior de organizar uma economia.
Mas a fanática confraria eco-comunista, parafraseia diferente: o decrescimento pandêmico terá defeitos, mas quanto pior melhor.
Como na URSS de Stalin ou na paróquia comuno-tribalista ou no sonho da tribo primitiva amazônica, canibal, endiabrada e pré-histórica endeusada no Sínodo da Amazônia.
Evaristo de Miranda, coordenador do Grupo de Inteligência Territorial
Estratégica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) |
“Não tem uma categoria profissional no Brasil que preserve mais o meio ambiente do que o produtor rural”, garantiu o agrônomo Evaristo de Miranda, coordenador do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), citou a Agência Brasil.
A afirmação foi feita numa das exposições mais aplaudidas da sexta edição do Fórum de Agricultura da América do Sul, acontecida em Curitiba.
Miranda se dedicou a “desmistificar” acusações de que o setor é uma ameaça ao meio ambiente.
“Qual a categoria do Brasil dedica seu patrimônio pessoal, privado e mobiliza R$ 3 trilhões para o meio ambiente? É uma poupança não remunerada que ainda gera custo para ser mantida e, se pegar fogo, a culpa é sua, se roubarem madeira você é o responsável.”, assegurou.
Miranda afirmou que, somado às áreas protegidas – mais de 1,8 mil unidades de conservação e outras áreas indígenas – e terras devolutas, o total do território preservado no Brasil ultrapassa os 66% do total.
“E a lavoura ocupa 7,8%. Essa parcela para toda a produção de cana, de soja, de milho”, disse. Segundo ele, as áreas de pastagens também vem decrescendo, assim como o volume de rebanho.Países europeus e os Estados Unidos, entre outros, preservam 10%.
“Ser acusado de não proteger suas florestas é um absurdo”, criticou.
Para ele, as pressões internacionais sobre essa questão se baseiam em interesses de produtores de outras economias que tentam se proteger da potencialidade do território brasileiro.
“Não tem uma categoria profissional no Brasil que preserve mais o meio ambiente do que o produtor rural” |
Os dados de Minas Gerais não deixam dúvida, segundo a ABAG: 18% das matas preservadas naquele Estado estão nas propriedades rurais, percentual 6 vezes superior aos 3% conservados pelos parques públicos.
Essa informação foi dada também pelo chefe geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, Evaristo de Miranda, em palestra no evento Brazil & Sustainable Coffee Conference, promovido nesta terça (25), em São Paulo, pela Cooxupé – Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé, BASF e ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio.
“A constatação do nosso estudo não é uma estimativa, mas sim um retrato fiel da realidade das propriedades, uma vez que, com o satélite, temos condições de mapear cada metro quadrado do território analisado.
“Isso reforça a concepção de que o Brasil é, comprovadamente, um dos países que mais protege suas matas, já que temos 30,2% do nosso território conservado. Na sequência, entre os países de grande território, vem a Austrália que projete 17,2%”, explicou Miranda.
Dr. Evaristo Eduardo de Miranda |
Nele, põe a nu com sobrada ciência, o absurdos dos males que o ambientalismo dominante traz para o Brasil e até para a própria natureza.
Ele demonstra que a política ambientalista promovida por órgãos de governo, mídia, ONGs e até púlpitos:
1) atrai perigos perfeitamente identificados para a saúde dos brasileiros no campo e na cidade;
2) ameaça aos próprios animais nativos;
3) põe em risco cultivos e residências humanas;
4) em suma, sob pretexto de proteger o meio ambiente e a biodiversidade, na realidade atenta contra ele e cria uma autêntica bioadversidade, fonte de toda espécie de males para o País.
O artigo dispensa todo comentário e o reproduzimos aprazidos:
A febre maculosa espalhada
pelo carrapato-estrela é responsável
pela morte de dezenas de pessoasContra a bioadversidade
Nas áreas rurais, nas periferias urbanas e na produção agropecuária, os brasileiros enfrentam uma dura e cotidiana batalha contra a bioadversidade: pragas e doenças atacam humanos, animais, cultivos e o meio ambiente.
Sem ações efetivas de gestão e controle, populações de animais selvagens, nativos e exóticos, proliferam.
Exemplo conhecido é a proliferação das capivaras em espaços urbanos e áreas agrícolas.
Além da destruição na vegetação, elas disseminam a febre maculosa, por meio do carrapato-estrela, responsável pela morte de dezenas de pessoas. Isso interditou o acesso a espaços públicos em diversas cidades.
As placas advertem: “Capivaras. Afaste-se. Risco de febre maculosa”. Eliminá-las não é fácil e constitui crime ambiental inafiançável. As prefeituras estão de mãos atadas.
Problema análogo ocorre com a proliferação de micos, saguis e até do macaco-prego, capazes de devorar ovos e filhotes, mesmo nos ninhos mais escondidos.
Eles causam o declínio e a extinção local de populações de aves, além de invadirem residências e destruírem a vegetação.
Como as pombas, os “ratos do céu”, as maritacas adaptaram-se às cidades, não cessam sua expansão e causam diversos danos, até às instalações elétricas.
Capivaras trazem carrapato da febre maculosa,
mas eliminá-las é crime ambiental inafiançável
Com a pomba-amargosa e outras pragas aladas, as maritacas chegam a impossibilitar o cultivo de girassol, sorgo e outras plantas, causam danos à fruticultura e atacam os grãos no transporte, como o amendoim.
Dois graves problemas faunísticos vieram da Argentina e do Uruguai: a lebre e o javali.
A superpopulação da lebre europeia virou caso de segurança aeroviária.
O grande número desses animais ágeis e de hábito noturno preocupa a operação de aeroportos.
Sua reprodução crescente e rápida torna inviável a produção de hortaliças. Elas destroem plantações de maracujá, laranjais e cafezais em formação. Não há cerca ou tela capaz de contê-las.
Já o javali segue em expansão e ataca as mais diversas lavouras e ambientes naturais.
Não há defesa contra esse animal agressivo que chega a 200 quilos, atua em bandos e invade até mesmo criações de suínos em busca de fêmeas.
Em áreas protegidas, o javali ocupa o hábitat e concorre com a queixada e o cateto. MAIS SOBRE O JAVALI
Sem manejo adequado, a recuperação das áreas de preservação permanente e de reserva legal, determinada pelo novo Código Florestal, criará corredores e novos espaços para ampliar ainda mais essas pragas e as doenças transmitidas.
Seu contato com a fauna selvagem e doméstica ampliará a proliferação de várias doenças, como febre amarela, aftosa, lepra, raiva, leishmaniose, etc.
Sem gestão territorial e ambiental, a introdução e a aproximação desses animais de áreas rurais e urbanas tornará inviável a eliminação de diversas doenças e trará novas – e difíceis – realidades ao combate às zoonoses.
A bioadversidade dos invertebrados resulta em parte da biodiversidade de mosquitos, pernilongos, carapanãs, borrachudos e assimilados.
A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ultrapassou 1,5 milhão de casos em 2013, três vezes mais do que em 2012!
A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti,
ultrapassou 1,5 milhão de casos em 2013,
três vezes mais do que em 2012!
Código Florestal cria grandes espaços para sua multiplicação!
Um recorde como nunca antes se viu na História deste país. Foram 500 mortes registradas. E prosseguem crônicas a febre amarela, a malária, a oncocercose, etc.
A bioadversidade provocada por vermes e assimilados também vai bem. Esquistossomose, Chagas, toxoplasmose, amebíases, lombrigas e giardíases proliferam.
A falta de saneamento e de água tratada afeta criticamente tanto populações amazônicas ao longo de grandes rios como a periferia de cidades e áreas rurais.
Mais de 88% das mortes por diarreia se devem à falta de saneamento e 84% dessas mortes atingem as crianças. As infecções são contraídas pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
Apesar dos progressos (entre 2010 e 2011 houve um aumento de 1,4 milhão de ramais de água e 1,3 milhão na rede de esgotos), não se coleta nem metade do esgoto. E, do coletado, apenas 38% recebe algum tratamento.
As inundações de verão, além de deslizamentos, trazem a leptospirose e o perigo do tifo e do tétano.
A recém-chegada lagarta Helicoverpa armigera já trouxe prejuízos de bilhões à agricultura brasileira!
Isso não se resolve apenas com reflexões metafísicas. É preciso agir.
Explicações simplistas de que o desmatamento ou o “desequilíbrio ecológico” levam esses animais a se refugiar em cidades não servem nem como piada.
No mundo inteiro existem gestão e manejo ambiental, como abate direcionado de animais e uso preventivo do fogo, por exemplo, até em unidades de conservação.
No Brasil não se pode fazer manejo e gestão ambiental nem sequer em áreas agrícolas. Capacitar técnicos para o manejo seria indução ao crime.
A política resume-se a aplicar redomas legais de proteção sobre territórios e espécies, mesmo se invasoras ou em superpopulação.
A lagarta Helicoverpa armigera já trouxe
prejuízos de bilhões à agricultura brasileira!
Mitos abastratos ambientalistas impedem combate com fogo
Não existem ações efetivas de controle dessas populações.
A situação sanitária atual e futura precisa ser objeto de uma atenção mais racional e preventiva.
Como enfrentar essa bioadversidade quando qualquer tipo de caça é crime e a posse de armas, mesmo em áreas rurais isoladas, é quase impossível?
Maior que o desafio de preservar a natureza é o de geri-la e controlar suas populações animais.
Enfrentar a bioadversidade exige, além de financiamento, um cabedal de ciência, inovação e competência, algo raro, quase em extinção, no campo ambiental
O alimento abundante acabará com a imposição do ambientalismo radical. Foto: Mercado Municipal de São Paulo |
“Já se provou igualmente que as áreas desmatadas e plantadas da mata atlântica não tiveram influência sobre o clima, por exemplo, no regime de chuvas.
“As terras não viraram desertos, tornaram-se antes uma das maiores áreas produtoras do mundo.
“Nessa perspectiva, os desmatadores em novas regiões do País podem ter errado, mas muitos deles sem a intenção de fazê-lo, como por exemplo nos casos decorrentes da terceirização dos serviços de desmates, sem contar inúmeros outros induzidos por leis injustas.
“Exemplo característico foi a Medida Provisória que se tornou lei em 2001, ampliando as áreas de reservas na Amazônia de 50% para 80%, e de 20% para 35% nas áreas de cerrado, o que obrigou à recuperação de grandes áreas desmatadas em todo o País.
“A grande maioria dos desmatamentos fora feita de acordo com as leis da época, e agora tais áreas produzem alimentos ou são florestas plantadas.
Lula quando institui Comissão Nacional de Política Indigenista. Se voltar mandará aprofundar essa política desastrosa. Foto: Antonio Cruz-ABr. |
“Como obrigar os produtores a cumprir as leis ambientais de hoje, sem garantias de que amanhã eles poderão estar novamente fora-da-lei e correndo o risco de receber mais penalidades, como vem acontecendo?
“Em décadas passadas, o governo federal dava incentivo a agricultores e pecuaristas para desmatar florestas, áreas de cerrado e várzeas, para a produção de alimentos, com a intenção de transformar o Brasil num dos celeiros do mundo, como já o é.
“Poderá ocorrer num futuro próximo, com o aumento populacional brasileiro e mundial, que a situação se reverta e se dê novamente preferência à produção de alimentos.
“Se isso ocorrer, os “vigaristas” e “criminosos” de hoje (os agricultores) seriam reabilitados e enaltecidos, e os atuais defensores radicais do meio ambiente tornar-se-iam réus, responsabilizados e cobrados pelos excessos do passado.
O alimento suficiente e variado é possível porque a mata foi aberta e a terra foi consagrada à produção. Mercado Municipal de São Paulo |
“1 – Em entrevista ao “Financial Times”, Daniel Nepstad, do Centro de pesquisas Woods Hole dos Estados Unidos, afirma que a utilização das imagens de satélite produzidas pelo INPE para medir o nível de desmatamento da floresta pode provocar uma “nova onda de anarquia”.
“Nepstad declarou que as imagens são imprecisas, e só deveriam servir como base para a verificação in loco do desmatamento em si: “Definir medidas do governo com base em dados incertos é simplesmente um erro”.
“2 – Duplicidades de autos de infração feitas por fiscais diferentes para a mesma infração.
“3 – Multas com valores absurdos e de épocas diferentes, e mesmo impagáveis, enquanto outras são lavradas com base em fotos não só de satélites, mas feitas até de avião.
“4 – Multas lavradas com vistorias feitas anteriormente, ou mesmo contestadas, mostrando o agricultor que naquela propriedade não houve queimada, mas sim na propriedade vizinha.
“5 – Multas pela falta de reserva legal, embora tal reserva exista em outra área da propriedade.
“Com efeito, torna-se impossível para o produtor rural continuar se defendendo de tantas penalidades diante de certos órgãos estatais, que medem a produtividade de seus fiscais pelo número de multas aplicadas.
“São multas que não acabam mais! A continuar esse sistema, será estabelecido o caos em nossos campos, já duramente conturbados.
“Além de fazer justiça aos agropecuaristas — eles prestam grande serviço ao País — seria coerente colocar os possíveis infratores ambientais (possíveis, pois ainda não foram julgados) novamente dentro da lei, e para isso há três caminhos:
• “Acelerar o julgamento dos processos administrativos, que são julgados pelos próprios órgãos estatais aplicadores das penalidades.
• “Acelerar a obtenção da LAU (Licença Ambiental Única) emitida pelas secretarias dos estados da federação.
• “E por fim, acelerar os processos jurídicos.
“Como esses processos demoram anos ou até décadas para serem julgados, os produtores rurais suspeitos de se encontrarem em situação irregular continuarão penalizados durante todo o período de espera, como no caso das multas e dos embargos de propriedades, respondendo a processos e impossibilitados de obter financiamento.
“Cumpre ressaltar que tais penalidades são registradas e identificadas pelo CPF do proprietário, e portanto não atingem somente a área dentro da propriedade que teria sofrido danos ambientais, mas sim todas as outras eventuais propriedades e empresas que o autuado possua no território nacional.
“Devido à longa demora nos julgamentos, ele deixará de produzir, pois continuará a ser tratado como fora-da-lei.
“Todos esses suspeitos de culpabilidade querem ser reintegrados.
“Além do mais, é obrigação do Estado lhes conceder este direito, principalmente tendo-se em vista que quase todas as penalidades lhes foram impostas antes mesmo de eles serem julgados.
“Parece até que as autoridades estão mais preocupadas — e com pressa desmesurada — em colocar na desgraça os produtores rurais do que em corrigir possíveis danos ambientais", concluem Nelson Barretto e Paulo Henrique Chaves.
Desgastada calúnia: o Brasil está acabando com a Floresta Amazônica |
Tantos são os problemas que assolam o Brasil e o seu povo que se torna difícil traçar uma unidade descritiva desse circo de horrores em que a esquerda pretende transformar nosso País.
Na verdade, ela quer tocar fogo no circo e permanecer imune e impune.
Literalmente, quer ver o circo pegar fogo, ou pelo menos a Amazônia em chamas…
Comecemos por ver e analisar as desgastadas calúnias de que o Brasil está acabando com a Floresta Amazônica.
Os focos de queimadas podem ser decorrentes da técnica milenar da coivara utilizada na limpeza de pastagens ou na preparação de roças para o plantio de pequenos produtores.
Ou até mesmo de festas juninas.
Mas, em todo caso, as queimadas diminuíram em relação a 2019 segundo dados coletados pela Embrapa Territorial e divulgados em 17-8-20.
A Embrapa noticia que o monitoramento por satélite de referência da NASA das queimadas e fogos ativos, de 1º de janeiro a 16 de agosto deste ano, registrou no Brasil um total de 63.616 pontos de calor.
Com relação ao mesmo período do ano de 2019 houve no Brasil uma redução de 2%.
A Embrapa informa ainda que no bioma Amazônia, apesar do falso alarde de alguns, até 16-8-20, houve uma redução de 15% nas queimadas: 29.710 em 2020 contra 35.145 no mesmo período em 2019.
Queimadas e incêndios, acidentais ou provocados vem diminuindo, mas mídia, Teologia da Libertação e ecologia de Francisco silenciam |
O Mato Grosso apresenta 0% de variação nas queimadas com relação a 2019.
O Estado registrou até 16-10-20 o total de 13.225 queimadas, incluindo as de parte do Pantanal.
O número é quase igual ao do ano passado: 13.238.
No Pantanal, muitas queimadas transformaram-se em incêndios.
Outros foram provocados por raios e por ações criminosas ou de negligência.
Segundo a Embrapa, a vegetação aberta e caducifólia da região, onde predominam gramíneas e arbustos, facilita a ocorrência e propagação dos incêndios.
Raios com frequência provocam incêndios. A chegada das chuvas tende a encerrar esse ciclo de fogo.
O que os 152 bispos têm a dizer sobre isso? Macron? Merkel? Greta?
A dizimação de florestas — de que somos acusados sem cessar — ocorre em sua imensa maioria em áreas de cerrado, pois a floresta amazônica, a rain forest, não pega fogo, tão elevada a sua umidade.
Mesmo assim, a derrubada de florestas no País não atingiu 10.000 km2.
Não que concordemos com esse desmate, mas o fato concreto é que nesse ritmo demoraríamos cerca de 500 anos para abater a última árvore em nosso País.
A Greta estaria viva para assistir a cena?
A imensidão do território nacional é tal que, se por uma catástrofe viesse um novo dilúvio universal e restasse ileso apenas o Brasil — além da pomba e do corvo do relato bíblico da Arca de Noé — caberiam aqui, com a densidade da população de Bangladesh mais de 9 bilhões de pessoas.
O Brasil é 57 vezes maior do que o território de Bangladesh, que conta com 164 milhões de habitantes em uma área de 147.000 km2.
Ou seja, 50.000 km2 menor que o Estado do Paraná com seus 11 milhões de habitantes (Boletim da FAEP, nº. 1477, de 9-6-19).
Soja em Sorriso-MT... em 2007! De lá para cá crescimento foi exponencial |
Se considerarmos os mesmos índices de produtividade atuais e raciocinarmos em termos hipotéticos, tomando 100% de nosso território, então seríamos capazes de alimentar 6 bilhões de pessoas.
E haveria mais, muito mais.
Basta somarmos, além dos 8,5 milhões de km2, mais 4,5 milhões de km2 da denominada “Amazônia azul” — que é nosso território marítimo e zona econômica exclusiva equivalente à superfície da Floresta Amazônica — em nossa costa com 7.400 km de extensão.
Estudos recentes apontam que fazendas aquáticas seriam capazes de produzir o equivalente à atual produção terrestre do Brasil em frutos do mar e algas marinhas.
Senhores catastrofistas de plantão e ambientalistas radicais, falem com mais fundamento quando disserem que é preciso eliminar 1 bilhão de pessoas da face da Terra para começar a diminuir a pobreza.
O exemplo começa em casa.
Ajudem com suas fortunas incalculáveis a que os povos tenham mais religião, moral, cultura e tecnologia para produzir mais com menos terras.
Sigam o exemplo do Brasil que vocês tratam como vilão, mas que em 50 anos, ao aumentar apenas 40% de sua área cultivada, obteve um aumento de mais de 300% na produção, superando índices de produtividade dos EUA.
Agora, tratemos um pouco do propalado genocídio dos 100 mil mortos pela Covid-19 no Brasil.
Parece que 152 bispos que se pronunciaram contra o Governo estão caolhos.
Afinal, só enxergam eventuais erros no Governo, mas não enxergaram, por exemplo, as blasfêmias todas que ocorreram no carnaval nem a liberação do carnaval por governadores irresponsáveis.
Será por serem caolhos ou será por falta de reta intenção?
Basta ver o jornal “O Estado de S. Paulo”, 8-8-20, que fornece a lista dos Estados que liberaram o carnaval: AM, PA, MA, CE, PE, BA, RJ, SP.
Esses Estados totalizaram 69.724 mortes, ou seja, 70.000 em números redondos.
Em relação às 100.000 mortes, isso significa que esses Estados que liberaram o carnaval foram responsáveis por 70% das mortes por Covid-19 no Brasil, supondo evidentemente que não se tratem de fake-óbitos.
Soja resistente a altas temperaturas no cerrado em Formoso do Araguaia (TO) - Projeto da EMBRAPA. Teólogos da Libertação se viram contra o Brasil e se cegam para a realidade |
152 bispos no Brasil propalam genocídio do Governo, mas não falam uma palavra de eventual genocídio dos Estados.
Alegam responsabilidade do Governo por essas mortes, mas não enxergam que apenas 30% das mortes seriam eventualmente de responsabilidade do Governo e dos Municípios.
Conforme tínhamos advertido em artigo, em abril, no início da pandemia, já denunciávamos que os Estados que tinham liberado o carnaval apresentavam uma quantidade muito maior de infectados.
Além disso, nem 152 bispos, nem mídia, nem esquerda mundial disseram uma só palavra sobre os responsáveis pelo vírus, ao deixá-lo escapar de maneira acidental ou culposamente.
Estatísticas apontam quase 1 milhão de mortos e 20 milhões de contaminados em todo o mundo.
Isso sem contar o desastre econômico e psicológico que abalou o mundo, enquanto China parece continuar crescendo economicamente.
É bem verdade que ninguém sabe ao certo quantos morreram na China, porque nenhum regime do mundo foi tão fechado como o regime escravagista chinês.
Mas, conforme apontamos em recente artigo tratando a respeito dos fake-óbitos, o número de mortes foi inflado no ocidente e desinflado na China.
Talvez para glorificar a eficiência chinesa no combate à epidemia, talvez para colocar o ocidente em pânico e, portanto, de joelhos perante a mesma China.
Hipóteses à parte, a história um dia — e esperamos seja em breve — elucidará essa trama secreta universal.
A China quer a esquerda no governo brasileiro |
Trata-se de um professor de relações internacionais da Jinan University, em Guangzhou e Diretor do Intellisia Institute, um dos maiores think tanks chineses dedicados à sua política externa.
Chade constata que desde o início do governo Bolsonaro, atritos se proliferaram entre a diplomacia brasileira e a chinesa, enquanto exportadores agrícolas e mesmo militares agiram nos bastidores para tentar uma convivência adequada no eixo Brasília-Pequim.
Chen admite que a curto prazo o Brasil poderia — notem bem, poderia — ser mais afetado por um resfriamento nas relações, principalmente por sua dependência comercial.
[…] Mas, Pequim é quem perderia a longo prazo com o distanciamento em relação à América do Sul.
O entrevistado chinês constata que “a China se beneficiou muito da globalização. Muito mais que os demais países nos últimos 40 anos”.
Isso não teria sido feito propositalmente pelas forças revolucionárias do mundo?
Se a China ganhou com a globalização e uma parcela importante da classe média do ocidente tem a impressão de que saiu perdendo, questiona Chade, como esperar, diante dessa situação, que esse sistema possa se sustentar em um cenário em que os políticos culpam a China pela destruição dos empregos?
Mais adiante, a uma pergunta sobre um eventual conflito armado, Chen respondeu que é “preciso levar a sério a possibilidade de um conflito localizado sair do controle. Historicamente já vimos isso ocorrer, […] o momento é de extrema incerteza”.
Na última pergunta sobre quem mais perderia com uma relação ruim entre Brasil e China, o entrevistado respondeu que o seu país perderia muito.
Comercialmente é algo pequeno diante do significado da relação de longo prazo.
Ou seja, o desconforto gerado pela quinta-coluna brasileira e ocidental de aumentar os impostos aqui para favorecer a China a se industrializar, levando nossos empregos e fazendo crescer nossa dependência, isso é uma coisa que a classe média não tolera e se indigna.
Não falemos dos grandes, porque são cúmplices dessa traição.
Quanto aos pequenos, não têm força de expressão, e no mais das vezes estão apenas voltados para o seu dia a dia, mas a coisa é diferente com a classe média que carrega o país nas costas e está mais que indignada.
Outra coisa que o professor chinês não disse, porque não pode mostrar o calcanhar de Aquiles da China, é a questão dos alimentos.
Só o Brasil pode oferecer alimentos baratos de alta qualidade e em grande volume para alimentar aquela população que foi acostumada pelo regime comunista a comer todo tipo de insetos e coisas repugnantes.
Basta lembrar que na China, quase 46% do território são montanhas acima de 4 mil metros de altitude e desertos, incluindo o de Gobi, um dos maiores do mundo.
Portanto, impróprios para agricultura.
No Brasil, boa parte do território é apta para a agricultura, e mais que isso, de altíssima produtividade.
Prova disso é que a agropecuária no Brasil segue com recordes de produção e exportação.
Falam tanto em vacina contra a Covid, mas o que certa imprensa não diz é que o Brasil está inundando o mundo com suco de laranja, ou seja, com pura vitamina C, um imunizante natural excelente.
Mapa alegórico dos produtos agrícolas brasileiros |
As exportações de suco de laranja aumentaram 158% neste ano.
Fora Covid! Viva o produtor de laranja brasileiro! Nas exportações é provável que tenhamos o maior superavit da nossa história, graças ao agronegócio.
Basta lembrar da apresentação do Ministro Paulo Guedes para a Frente Parlamentar da Agricultura, em 10-8-20, quando ele afirmou que o PIB brasileiro, nesse ano de pandemia, quase não mudou.
Isso graças à agricultura que salvou a economia, pois só da agricultura brasileira é possível tirar três safras por ano.
Em relação às exportações mundiais, a soja nacional responde por 51% delas; a carne de frango por 34%; a carne bovina por 24%; o farelo de soja por 24%; o milho por 21%; a carne suína por 10% e o óleo de soja por 9%.
Prova dessa eficiência da agricultura brasileira é que o consumo de diesel chegou em julho/2020 a patamares de antes da crise provocada pela Covid.
Onde houver produção e safra agrícola, haverá caminhões rodando pelas estradas.
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, 16-8-20, por causa da superprodução de milho deste ano, a safra do Brasil vai alcançar 253,7 milhões de toneladas.
Isso é de longe o maior recorde de produção que já houve no Brasil por conta do sucesso da safrinha de milho.
Além disso, em decorrência da pandemia, o povo brasileiro está poupando mais.
Segundo o mesmo jornal, em 12-8-20, os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em 127 bilhões de reais.
Deus é brasileiro e a Virgem Aparecida é a Mãe D’Ele.
Portanto, confiança, trabalho, fé e perseverança.
Unidos venceremos a crise! Fora quinta-coluna catastrofista!
Uma confissão: no nosso blog estamos habituados ao realejo ecologista obsessivo contra o progresso e contra o Brasil, especialmente quando falam da Amazônia.
E o realejo comuno-tribalista e progressista "católico" girou até ensurdecer a propósito do Sínodo Pan-Amazônico de Roma, outubro 2019.
Mas qual foi nosso pasmo ao ver que já em 16 de setembro 2008 tínhamos publicado a excelente refutação a esses ideologizados e malevolentes sofismas ecologistas e "progressistas católicos".
Refutados, e a verdade do Brasil defendida, por um cientista com o domínio e conhecimento da matéria como é o Prof. Evaristo de Miranda.
Decidimos republicá-la como há 12 anos.
Leiam, não tem desperdiço!
Não há nada a mudar passados esses anos, e só há a cumprimentar ao Dr Evaristo pelo grande serviço prestado ao Brasil ameaçado pela ofensiva "verde" (por fora, porque por dentro é tão vermelha como nos tempos de Marx e Stalin, ou de Teilhard de Chardin e da Teologia da Libertação)
Evaristo Eduardo de Miranda, chefe-geral da unidade de monitoramento por satélite da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), defendeu a tecnologia (inclusive os transgênicos) para garantir o abastecimento mundial de alimentos e evoluir na produção de biocombustíveis, em entrevista para National Geographic Brasil. A matéria se encontra no site EvaristodeMiranda.com.br.
Miranda não aceita que a mídia – e até certos pesquisadores – tratem o Brasil como o grande vilão do planeta com o pretexto do desmatamento na Amazônia.
“Somos o país que mais preserva florestas nativas, com a matriz energética mais limpa, o que menos emite CO2 por quilômetro quadrado e por habitante”, disse.
“Se a agricultura ainda emite gases de efeito estufa, sobretudo em regiões primitivas e pouco tecnificadas, nas terras do agronegócio ela é solução para o aquecimento global. Sobretudo no caso do Brasil” explicou ele.
Sobre a cana afirmou: “a cana é uma planta extraordinária. O açúcar e o álcool são feitos basicamente de carbono, hidrogênio e oxigênio com a energia solar.
“A cana retira esses produtos do ar, e é um cultivo que não esgota a terra, como muita gente pensa. É uma cultura que fica no campo por seis anos.
“Isso é sinônimo de proteção ao solo, por causa de sua grande massa verde e suas raízes profundas. (...)
“Não fosse a alternativa do álcool, a qualidade do ar dos grandes centros urbanos brasileiros estaria insuportável, muito pior do que hoje. E não é só. Em parte das usinas de cana do país, o bagaço é usado para gerar energia elétrica – uma fonte que já representa 4% dessa energia no Brasil”.
National Geographic Brasil: Não há risco de se fazer da Amazônia um imenso canavial, como muitos temem?
“Não acredito nisso. Acho que a cana-de-açúcar tem potencial na região, sem nenhum risco para a floresta.
“Outra lenda é a de que o solo da Amazônia está sendo degradado pelo plantio de soja, algodão e outros víveres. Para ter uma ideia, só neste ano 39% da produção de soja do Brasil veio da Amazônia, além de 47% da de algodão e 20% da de grãos.
“A maior produtividade de soja do mundo está na Amazônia.”
National Geographic Brasil: Tudo isso o deixa entusiasmado?
“Muito. Com tecnologia a agricultura brasileira não precisa crescer espacialmente nem desmatar, ao menos nos próximos 50 anos.
“Claro que isso não se aplica ao país inteiro. Em alguns lugares é preciso desmatar neste ano, como em certas regiões da Amazônia onde há famílias de agricultores instalados há 40 ou 50 anos.
“Deve-se pensar que essas famílias crescem e têm direito a expandir seus negócios.”
Acre, seringal Ribeirinho |
“Elas não conseguem viver do extrativismo. Desafio alguém a provar o contrário. Quem vive do extrativismo, hoje, vive mal, com níveis de renda baixíssimos, sem assistência médica, além de isolado na floresta. (...) no geral, não é alternativa viável.”
National Geographic Brasil: O que é que o senhor pensa a respeito dos transgênicos?
“Sou a favor da pesquisa e do avanço nessa área. Pouca gente sabe, mas toda a insulina encontrada hoje no Brasil é produzida por bactérias transgênicas, além de uma série de outros remédios. Muitos alimentos também estão sendo modificados para melhorar a sua qualidade nutricional.
“Com relação ao meio ambiente, se pegarmos o caso do Rio Grande do Sul e do Paraná, onde se planta soja transgênica há mais de dez anos, houve uma melhoria impressionante das condições ambientais. (...)
“Não só: a diminuição da emissão de CO2 também foi imensa. Quando se pulveriza o campo com pesticidas, é preciso passar várias vezes com o trator pelas plantações, queimando muito combustível. Sem contar que os defensivos agrícolas são produzidos com petróleo.”
National Geographic Brasil: Com relação à expansão da pecuária na Amazônia, o senhor também não vê problemas?
“Não. Assim como você e eu, os moradores da Amazônia também querem qualidade de vida. Por isso, em regiões como a da Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, o desmatamento chega a quase 40%.
“Os seringueiros sabem qual é o retorno de uma hora de trabalho no seringal e perceberam as vantagens de trabalhar com a pecuária. Esse fato faz com que em várias cidades do Acre os nativos e seus filhos possam tomar iogurte e comer queijo.
“O que para nós é um hábito trivial para eles é algo novo e bom, porque eles nunca tiveram essa possibilidade.
“Que direito temos nós – que vivemos aqui no Sul, gostamos de consumir leite e picanha e somos altamente poluidores – de afirmar que um seringueiro no Acre não pode ter essas mesmas oportunidades de consumo ou melhorar sua renda? Há uma questão ética nisso tudo muito séria.
“Nós não estamos ouvindo o que o homem amazônico realmente quer para a vida dele e ditamos regras das quais ele talvez não queira aceitar seguir.”
National Geographic Brasil: Como o senhor vê o ambientalismo no Brasil hoje?
“O ambientalismo não entendeu o conceito de desenvolvimento sustentável . (...)
“Acho também que outra tendência perigosa é tratar o assunto de maneira apocalíptica. Só se preveem coisas ruins com as mudanças climáticas.
“É preciso trazer outros pontos de vista. Por exemplo, o desaparecimento da calota polar vai gerar uma economia de combustível inacreditável, porque vai encurtar caminhos na navegação.
“É preciso lançar um pouco de racionalidade à questão, sobretudo quando se trata de hipótese inverificável. É curioso como os cientistas, senhores da razão e ateus, adotam nessa hora uma linguagem totalmente religiosa.
“Eles falam de toda a teologia do fim dos tempos, das catástrofes, do homem vitimado e castigado com o dilúvio, como Noé”.
Chefe geral da EMBRAPA
Monitoramento por Satélite demonstra que o Brasil é potência em preservação ambiental |
Mais de 66% do território nacional é recoberto por vegetação nativa. E esse número sobe para quase 75% quando agregadas as áreas de pastagem nativa do Pantanal, do Pampa, da Caatinga e dos Cerrados.
Toda a produção de grãos (milho, arroz, soja, feijão...), fibras (algodão, celulose...) e agroenergia (cana-de-açúcar, florestas energéticas...) ocupa 9% do País.
Os agricultores preservam mais vegetação nativa no interior de seus imóveis (20,5% do Brasil) do que todas as unidades de conservação juntas (13%)!
Mais de 4,1 milhões de imóveis rurais, somando uma área superior a 410 milhões hectares, estavam cadastrados no Serviço Florestal Brasileiro até maio de 2017.
Os agricultores informaram detalhadamente, num mapa com base em imagens de satélite e em diversas fichas, todo o uso e ocupação de suas terras, em conformidade com o Código Florestal.
É como se ao declarar o Imposto de Renda o contribuinte informasse a planta da casa, a disposição de cada móvel, o uso de cada cômodo e ainda, na Amazônia, por exemplo, deixasse claro que não utiliza 80% de seu apartamento a título de reserva legal.
E que cuida de tudo e paga impostos, mesmo sobre o que lhe é vedado usar.
Os dados finalizados pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) demonstram o papel único da agropecuária na preservação ambiental.
Montagem explorada contra o desmatamento poderá afetar desprevenidos. Na prática, ilustra belamente a preservação particular de áreas de floresta nativa. |
As áreas preservadas pelos agricultores superam em mais de oito vezes as protegidas. Considerando apenas a área agrícola, os produtores preservam 26% das terras, número bem superior à exigência do Código Florestal.
No Sudeste, os produtores preservam 17% da região, em vegetação nativa e ecossistemas lacustres e palustres. Já as áreas protegidas equivalem a 4%. Na área rural, eles preservam 29% de suas terras, também bem acima da exigência do Código Florestal.
No Centro-Oeste, os produtores preservam em seus imóveis 33% da região, ante 14% em áreas protegidas. Mais uma vez, n um porcentual superior à exigência do Código Florestal: 49% das terras, praticamente a metade.
No Norte, no Tocantins a agricultura preserva o dobro da área total de unidades de conservação e terras indígenas: 20% ante 10%. E os produtores preservação 56% da vegetação nativa.
Nos Estados amazônicos: 71% do Amapá, 53% do Amazonas e 50% do Pará – além de amplos territórios em terras devolutas.
Na maioria dos Estados nordestinos, os produtores preservam mais de 50% da área de seus imóveis, quando a exigência é de 20% (salvo em parte do Maranhão). As áreas protegidas conservam menos de 10%.
É provável que os agricultores nordestinos preservem três vezes mais territórios na Mata Atlântica, na Caatinga e nos Cerrados do que todas as unidades de conservação e terras indígenas da região, juntas.
Obra prima de ignorância e demagogia antibrasileira em Brasília |
Não há, no Brasil, nenhuma categoria profissional que preserve tanto o meio ambiente como os agricultores.
Salvo na Amazônia, não existe nenhuma instituição, secretaria de Estado, órgão federal ou estadual, empresa privada ou organização não governamental que preserve tanta vegetação nativa como os produtores rurais.
E contra os quais – pasmem! – algumas instituições ainda pretendem organizar uma verdadeira “inquisição informatizada” para analisar a situação ambiental de cada um.
Esse enorme esforço de preservação nos imóveis rurais beneficia toda a Nação. A responsabilidade e os custos recaem inteiramente sobre os produtores, sem contrapartida da sociedade, principalmente dos consumidores urbanos.
Cidadãos estão dispostos a protestar pelo meio ambiente em zona rural, mas não cogitam de pagar por isso. Os produtores esperam, no mínimo, menos demonização de suas atividades, maior conhecimento de sua realidade e o justo reconhecimento.
É sempre bom lembrar que vilão e vileza derivam de vila, cidade.
A produção de grãos do Brasil é superior a uma tonelada por habitante. |
Em 2014, um país altamente industrializado como a Coreia do Sul importou US$ 27 bilhões em alimentos. Outra grande economia, o Japão, teve que importar US$ 68,9 bilhões. E a gigantesca China flagelada por uma reforma agrária socialista e confiscatória bateu recorde com US$ 105,2 bilhões.
Estes e outros dados impressionantes foram reunidos por Evaristo de Miranda, doutor em Ecologia e Chefe Geral de Monitoramento por Satélite da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e publicados em artigo da “Revista Agro DBO”.
Eles desfazem os mitos catastrofistas e miserabilistas do movimento ambientalista-comunista sobre um falso esgotamento dos recursos do planeta, sobre um não menos fantasioso excesso de habitantes acrescidos de uma pregação eclesiástica comunistoide pela redistribuição da terra e aos recursos naturais.
Já se pode definir a missão do Brasil como sendo a de saciar a fome do planeta, diz Evaristo de Miranda com os aplausos dos nutricionistas. A fome será um problema, mas não do Brasil.
Só a nossa produção de grãos é suficiente para alimentar quatro vezes a população brasileira ou mais de 850 milhões de pessoas.
Mais de 40 milhões de toneladas de frutas por ano. Foto no CEAGESP. |
Acrescentem-se mais de 40 milhões de toneladas de frutas, entre as quais 7 milhões de toneladas de banana, ou uma banana/habitante/dia. A laranja e outros citros totalizam 19 milhões de toneladas/ano. E cresce todo ano a produção de uva, abacate, goiaba, abacaxi, melancia, maçã, coco…
Hortaliças?: 10 milhões de toneladas por ano, com uma diversidade impressionante, resultado do encontro da biodiversidade nativa com os aportes de verduras, legumes e temperos trazidos por portugueses, espanhóis, italianos, árabes, japoneses, teutônicos. E por aí vai longe.
Cerca de um milhão de toneladas de castanhas, amêndoas, pinhões e nozes, além dos óleos comestíveis, da palma ao girassol, e de uma grande diversidade de palmitos. E se não bastar, 34 milhões de toneladas de açúcar/ano.
Por isso, o especialista conclui que a produção vegetal do Brasil já alimenta mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo, usando apenas 8% do território nacional.
E depois vem a produção animal. Em 2015, o País abateu 30,6 milhões bovinos, 39,3 milhões de suínos e quase 6 bilhões de frangos. Quer dizer, produziu cerca de 25 milhões de toneladas de carnes!
35,2 bilhões de litros por ano. Gado leiteiro da fazenda Agrindus |
Desses, 42 kg/habitante/ano são de carne bovina; 45 kg de frango e 17 kg de suínos, além do consumo de ovinos e caprinos (muito expressivo no Nordeste e no Sul), de coelhos, de outras aves (perus, angolas, codornas…).
Há ainda os peixes, camarões e crustáceos (cada vez mais produzidos em fazendas), além de outros animais.
Em matéria de leite, o Brasil produziu 35,2 bilhões de litros (contra 31 bilhões de litros de etanol); 4,1 bilhões de dúzias de ovos e 38,5 milhões de toneladas de mel em 2015.
Em 50 anos, observa Evaristo de Miranda, de importador de alimentos o Brasil se tornou uma potência agrícola, o preço dos alimentos caiu pela metade, permitindo à grande maioria da população o acesso a uma alimentação saudável e diversificada, e a erradicação da fome.
CNBB, MST e verdes contra a verdade conhecida enquanto tal. |
O que teria ocorrido na sociedade sem esse desenvolvimento da agricultura? Certamente, uma sucessão de crises intermináveis.
Portanto, devemos agradecer todos os dias aos agricultores pelo seu esforço de modernização e por tudo que fazem pelo País.
A Nação e suas lideranças devem assumir a promoção e a defesa da agricultura e dos agricultores, com racionalidade e visando ao interesse nacional.
Mas, acrescentamos nós, não é isso o que fazem os ativistas embandeirados de vermelho e símbolos socialistas, ou os pretensos arautos “verdes”.
Nem sequer aqueles órgãos da CNBB criados para subverter a vida nos campos e nas cidades.
Richard Jakubaszko |
Ele expôs suas conclusões em substancioso livro: “CO2, aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” (DBO Editores Associados, São Paulo, 2015, 287 páginas).
O autor explica que “depois de mais de 8 anos estudando a fundo quase todas as ‘acusações’ e ‘ameaças’ dos ambientalistas, em que um mosaico multifacetado de problemas devastadores são divulgados no dia a dia, especialmente através da mídia, acabei por me deparar diversas vezes com a aversão humana ao debate de ideias, manifestada por contestações”.
Jakubaszko não é o primeiro em fazer esta dolorosa constatação. Já há muitos anos distintos cientistas brasileiros e estrangeiros vem sofrendo essa “aversão à razão” na própria pele. Até com injusta marginalização pessoal pela mídia e órgãos científicos dependentes das recursos de governos e organismos internacionais.
Esse ambientalismo não é outra coisa senão aquilo que nós denunciamos continuadamente no nosso blog: uma metamorfose do velho comunismo falido com a URSS.
Essa metamorfose infiltrou, deturpou e gerou um movimento tingido de “verde” que surpreendeu muitas pessoas que não imaginariam essa ousadia.
A transformação foi levada adiante por velhos militantes vermelhos – marxistas ou análogos – e ‘companheiros de estrada’ que ficaram desempregados.
Eles souberam adaptar a filosofia socialista-comunista e mascarar seu linguajar visando sempre a meta utópica de um comunismo anarco-tribal que Marx e seus seguidores sonharam num auge da intoxicação ideológica.
O substancioso livro do jornalista Richard Jakubaszko |
O ambientalismo genuinamente vermelho, mas camuflado de falso verde, escolheu a estrada da “aversão à razão” e do patrulhamento ideológico como é de praxe nos regimes totalitários ou socialistas-comunistas.
“Os grupos ambientalistas exercem patrulhamento e pressão sobre os céticos, de natureza política e econômica impensáveis, dignas dos tempos de difícil convívio humano”, escreve Jakubaszko.
A “Inquisição verde” está ativa. Os cientistas honestos e objetivos são suas vítimas previamente apontadas, julgadas e condenadas sem direito de defesa.
Nesse ambiente, a ciência é manipulada e desvirtuada com intuitos ideológicos pela utopia marxista e por seus postuladores habilmente infiltrados em órgãos públicos e internacionais, além de ONGs militantes e na grande mídia.
Esse ativismo não fica por ai.
“Todavia, ignorando dificuldades e realidades que trazem à sociedade em geral, diante de suas ações, explica o autor do livro que comentamos, as entidades ambientalistas e ONGs estão sempre preparando um novo tratado que se anuncia cada vez mais radical com base no propalado aquecimento global”.
E Jakubaszko testemunha: “uma das principais acusações que provocaram contrariedades em minha ótica de perceber e avaliar a questão ambiental está no comportamento das ONGs e de alguns de meus colegas jornalistas que, de forma insistente e até mesmo radical, continuam culpando produtores rurais como os principais criminosos ambientais do planeta. (...)
“Mas além dessa falsa acusação contra agricultores e pecuaristas somam-se outras, como a prática de trabalho escravo, trabalho infantil, contaminação do solo, dos rios e dos alimentos por uso de agrotóxicos e fertilizantes, além da derrubada de árvores”.
Vermelhos e verdes visam mesmo objetivo. Ambientalistas e 'movimentos sociais' contra o progresso da agropecuária. |
“No transcorrer das páginas deste livro procuro dar respostas a essas acusações, algumas procedentes, apesar de serem exceções, mas a maioria delas levianas e infundadas, pois mostram visões urbanas daquilo que seja o produtor rural brasileiro, considerado uma espécie de Jeca Tatu moderno, ainda inculto, mas que enriqueceu às burras e que continuaria ganancioso”.
O livro do jornalista Richard Jakubaszko apresenta uma densa e qualificada documentação das melhores fontes brasileiras, entre as que se destacam os professores Luiz Carlos Baldicero Molion e José Carlos Parente de Oliveira.
É uma obra indispensável para quem queira manter uma visão da realidade verdadeiramente despoluída de slogans e distorções eco-radicais e sustentar seu pensamento com informações verdadeiramente científicas, objetivamente apresentadas e raciocinadas.
“CO2, aquecimento e mudanças climáticas: estão nos enganando?” (DBO Editores Associados, São Paulo, 2015, 287 páginas) está à venda apenas pela internet ou por telefone (11 3879.7099) e retirado pessoalmente na DBO Editores, ou pelo e-mail co2clima@gmail.com. Preço: R$ 30,00 mais despesas postais (em média de 8,00 para qualquer ponto do Brasil)
Francisco Aragão, pesquisador da Embrapa |
Ele é o especialista responsável pela liberação do feijão transgênico, aprovado pelo CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) no dia 15 de setembro.
Isso possibilitará que em 2014 o país tenha o primeiro plantio livre de um vírus que provoca a perda de 90 mil a 280 mil toneladas de feijão por ano − o país produz 3,5 milhões de toneladas.
Em Joiville foi entrevistado pelo enviado da “Folha de S.Paulo”. A entrevista teve boa acolhida pois apresentou o ponto de equilibrio sobre os OGM (organismos geneticamente modificados), obsesivamente denegridos por uma propaganda ambientalista demagógica.
Francisco José Lima Aragão é pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, onde é responsável pelo Laboratório de Expressão de Genes e ganhou a Ordem Nacional do Mérito Científico.
Reproduzimos a continuação alguns pontos relevantes das declarações do especialista.
Campo plantado com feijão transgênico |
Francisco Aragão − No início da discussão, nos anos 1990, dizia-se que a transgenia causaria câncer, impotência e outras doenças. Cadê o câncer? Cadê a impotência?
Depois dizia-se que transgenia só servia para commodities. Mas o feijão não é nada disso.
Existe um grupo que é contra transgenia pura e simplesmente, outro que está mal informado e um último grupo que é mal-intencionado. Mas a maioria é mal informada mesmo.
Folha − Dez anos de estudos são suficientes para demonstrar a segurança de uma tecnologia como essa?
Francisco Aragão − Sim.
Os membros da CTNBio têm de assinar um acordo de sigilo sobre as informações a que têm acesso porque isso poderá gerar uma patente.
Folha − A proteção dessas informações tem gerado críticas.
Francisco Aragão − Nós recebemos críticas porque a Embrapa é uma empresa pública. Mas nós estamos protegendo um patrimônio público previsto pela Lei de Inovação. Se a gente não protegesse, provavelmente o Tribunal de Contas da União iria nos acusar de estar entregando o patrimônio público. Um conhecimento como esse pode ser aplicado a outras plantas, como a soja. Sem contar que outro país pode pegar o conhecimento e patentear se as informações não estiverem protegidas. Mas ainda não temos uma patente.
Folha − A Embrapa abrirá mão dos royalties desse feijão?
Francisco Aragão recebeu a Ordem Nacional do Mérito Científico |
Folha − Os pequenos produtores não devem ter o direito de não usar transgênicos?
Francisco Aragão − Mas e os produtores que quiserem usar transgênico também não têm o direito de escolha?
Temos um produtor que produz 400 kg por hectare, enquanto outro produz 2.000 kg na mesma área. A gente tende a achar bonito produzir pouco usando baixa tecnologia. Isso cai em outras discussões, como a do novo Código Florestal.
Queremos que as áreas já desmatadas produzam mais. Isso vai reduzir a demanda por mais áreas.
Folha − Mas nós precisamos de mais área para o feijão?
Francisco Aragão − Nós precisamos aumentar a produção. O Brasil hoje está importando entre 100 mil e 200 mil toneladas de feijão por ano. É pouco, já que produzimos 3,5 milhões de toneladas, mas o fato é que importamos da Argentina, da Bolívia, do Paraguai e, mais recentemente, da China.
Janice Kiss
"Ainda existe o mito de que a agricultura é uma devoradora de espaços, engolindo florestas e cerrados"
Evaristo Eduardo de Miranda se preocupa com a relação entre agricultura e meio ambiente há pelo menos três décadas, quando passou a integrar a equipe da Embrapa Monitoramento por Satélite, em Campinas (SP), da qual foi chefe geral.
Agrônomo e ecólogo pela Universidade de Montpellier, na França, ele percebeu a importância da sustentabilidade no agronegócio antes do tema tornar-se recorrente.
Para ele, práticas agrícolas que levam em conta a biodiversidade precisam de técnicas e inovações, e não de crença ou boa vontade.
Há dois anos, ele é um dos coordenadores da secretaria do governo federal que atua na prevenção de catástrofes, como crises ambientais, energéticas e alimentares.
Esses são alguns temas de trabalho com que lida no dia a dia.
Globo Rural - A agricultura tem condições de ser parceira da sustentabilidade?
Evaristo Eduardo de Miranda - A sustentabilidade deve ser discutida levando em conta as mudanças que ocorreram na atividade nas últimas décadas. Há mais de 20 anos, a agricultura vive uma retração territorial constante de mais de 2 milhões de hectares por ano.
Entre os períodos de 1986 e 2006, a área ocupada pelos estabelecimentos agrícolas diminuiu cerca de 45 milhões de hectares, ocupando cerca de 30% do território nacional.
Mesmo assim, existe um mito de que a agricultura brasileira é uma devoradora de espaços, engolindo florestas e cerrados.
GR - Para quem a agricultura perdeu espaço?
Evaristo de Miranda - Para áreas que não podem ser mecanizadas, para as cidades que ocupam áreas agrícolas, para a infraestrutura do país, com estradas, hidrelétricas e redes de transmissão que comem o espaço da agricultura todos os anos.
Além desses fatores, houve a criação de muitos parques, reservas, áreas protegidas. Somente as unidades de conservação ocupam 30% do território nacional.
São todas áreas nas quais a agricultura deixou de existir. Com certeza, ela é menor do que foi há 40 anos.
GR - A diminuição do território agrícola não pressiona áreas que devem ser protegidas?
Evaristo de Miranda - De forma alguma. Entre 1976 e 2010, a área plantada com grãos no Brasil cresceu 27%, enquanto a produção aumentou 273%.
Em um mesmo hectare, o agricultor produz, em média, duas vezes e meia mais milho, trigo, arroz, soja e feijão. Em 1970, um agricultor brasileiro produzia alimentos para 73 pessoas. Em 2010, o número saltou para 155 pessoas.
O que acontece é que as áreas vêm sendo utilizadas de forma mais intensiva e tecnificada, com duas e até três colheitas por ano. Em 30 anos, o país deixou a posição de importador de alimentos para tornar-se um dos maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas, graças aos ganhos constantes de produtividade.
Por isso, insisto que sustentabilidade tem de ser discutida nesse contexto. Ela é uma questão técnica, e não de crença ou boa vontade.
GR - O produtor rural não encara a sustentabilidade como um fator limitante para sua atividade?
Evaristo de Miranda - Vai encarar como uma grande oportunidade, e não mais como pressão. Nos últimos tempos, os agricultores têm recebido mais por suas colheitas. E, se estão mais capitalizados, eles têm condições de pensar em conservação de solo e investir em tecnologias parceiras do meio ambiente.
Durante décadas, o produtor se manteve descapitalizado, apesar de produzir alimentos cada vez mais baratos para a população. E quem se apropriou desse ganho todo? As cidades, que sempre tiveram na agricultura o financiador líquido para seu desenvolvimento.
GR - A agricultura pode exercer o papel de guardiã do meio ambiente?
Evaristo de Miranda - O papel da preservação ambiental da agricultura é gigantesco. Ela é capaz de apresentar soluções para conservação da água e da biodiversidade.
Além de alimentos e fibras, ela garante uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. Segundo dados do Balanço Energético Nacional de 2010, 47,3% da energia brasileira provém de fontes renováveis (cana-de-açúcar, hidroelétricas, lenha, carvão, biodiesel, etc.), em comparação a uma média mundial de 18,6%.
Isso contribui para que o Brasil esteja entre as nações que menos liberam gás carbônico na atmosfera.
GR - Os produtores estão preparados para praticar uma agricultura que enfrentará cada vez mais as mudanças climáticas?
Evaristo de Miranda - Eles são os que mais estão preparados para isso. Em parte, por conta do acervo de variedades que o Brasil conseguiu formar.
Existe soja para o clima frio, no Sul, e para temperaturas quentes, como no Centro-Oeste, por exemplo. Talvez o que iremos ver será uma mudança no uso das variedades conforme as regiões.
Estudos da Embrapa já avaliaram que haverá redução de determinados cultivos, mas a expansão de outros. Os agricultores têm competência para lidar com isso, pois são muito bem informados.
Eles estão na terra movidos por um compromisso maior, e não apenas por questão de oportunidade. Pena que às vezes sejam tratados como criminosos pelos que não viram a evolução agrícola no país.
Essas pessoas ainda estão apegadas ao modelo do passado, de associar agricultura ao desmatamento.
GR - Mas esse modelo ainda não está completamente fora de uso.
Evaristo de Miranda - Nos últimos 20 anos, uma série de alterações da legislação ambiental, via decretos, portarias, resoluções e medidas provisórias do Poder Executivo, restringiu severamente a possibilidade de remoção da vegetação natural, exigindo sua recomposição e o fim de atividades agrícolas em áreas tradicionalmente ocupadas.
Em termos legais, apenas 29% do país seria passível de ocupação agrícola intensiva. Hoje, mais de 71% do território são áreas protegidas. A média mundial é de 12%.
Essas iniciativas não contemplaram realidades socioeconômicas existentes nem a história da ocupação do Brasil e causam um enorme divórcio entre legitimidade e legalidade no uso das terras.
GR - Como o senhor avalia a disputa entre ruralistas e ambientalistas em torno do Código Florestal?
Evaristo de Miranda - De novo, deparamos com nossa incapacidade de reconhecer a diversidade e a ocupação territorial do Brasil.
É preciso levar em conta as áreas consolidadas nas quais a agricultura está há séculos, como os vinhedos do Rio Grande do Sul, as maçãs em Santa Catarina, o café em Minas Gerais e assim por diante. Mas o assunto precisa ser trabalhado com critérios técnicos.
Pelos cálculos da Embrapa, se houver a obrigação de recompor essas áreas de preservação permanente, as APPs, o custo será de R$ 650 bilhões. Nas contas do Instituto de Pesquisa Agrícola, esse valor é de R$ 1 trilhão.
Com certeza, o setor rural não tem como arcar com essa conta. É necessário melhorar a agricultura, reduzir seu impacto ambiental, mas contemplando as realidades que estão consolidadas.
Não é possível compará-las com áreas novas de ocupação, como as do Piauí, Rondônia ou Pará, onde será necessário estabelecer restrições para que elas não sejam ocupadas de forma errada. A gente tem de levar para lá o que há de melhor – e não a agricultura predatória utilizada no passado.
Evaristo de Miranda, Pesquisador da Embrapa Territorial, explicou |
A iniciativa é da infatigável confraria verde-vermelha que reclama uma ação declaratória de constitucionalidade e quatro ações diretas de inconstitucionalidade, visando prejudicar ainda mais os proprietários.
Entretanto, como bem o fez notar o Dr. Evaristo de Miranda, Pesquisador da Embrapa Territorial no artigo “O STF e o Código Florestal”, a pretensão começou, felizmente mal para seus promotores.
O ministro relator, Luiz Fux, apresentou um voto técnico e equilibrado que se for acompanhado, em grande parte, por seus pares, garantirá a agropecuária a segurança jurídica necessária para produzir com sustentabilidade e competitividade.
O ministro Fux destacou a qualidade excepcional do processo legislativo que resultou no novo Código Florestal (tempo de tramitação, audiências públicas realizadas, votação expressiva dos parlamentares, etc.). Não se trata de um texto que pode ser reformado com facilidade como gostaria o ambientalismo.
Fux questionou se o próprio STF tinha “capacidade institucional” para analisar as propostas, ouviu os interessados, recebeu colaborações, trabalhou arduamente e realizou ampla audiência pública no STF.
Nela, o Dr. Evaristo de Miranda representou a Embrapa e apresentou os impactos socioeconômicos negativos de se declararem inconstitucionais artigos do código visados pelas propostas.
Também entregou um documento técnico aos ministros criticando o uso de “princípios” para anular o trabalho legislativo.
O sofisma dos “princípios” ou “principiologia” expresso em termos diretos consiste em transformar em valores absolutos ou dogmáticos certas afirmações legais atropelando o equilíbrio da ordem jurídica. E manipula-los abusivamente.
E nessa malandragem os ativistas de esquerda, neste caso do comuno-ecologismo, são mestres.
O Dr. Evaristo de Miranda faz notar que parte da insegurança jurídica do País provém do uso, por atores sociais, de uma principiologia situada acima das leis.
Ele exemplifica com o caso de para impedir pesquisas científicas as infalíveis esquerdas verdes invocaram o “princípio da precaução”.
Ou ainda, para impedir a evolução de normas, invocaram o “princípio de vedação ao retrocesso” em matéria ambiental.
É simples, escreve o especialista da Embrapa “basta a mudança não estar de acordo com interesses e ideologias de certas organizações e esse princípio é invocado, como algo acima até da norma constitucional”.
E chegou ao ponto de, no ajuste de limites de unidades de conservação, transformar a legislação ambiental em cláusula pétrea.
O autor do artigo que comentamos elogia a clareza do voto de Fux: “As políticas públicas ambientais devem conciliar-se com outros valores democraticamente eleitos pelos legisladores, como, verbi gratia, o mercado de trabalho, o desenvolvimento social, o atendimento às necessidades básicas de consumo do cidadão”.
O ministro também afirma que “não é adequado desqualificar determinada regra legal como contrária ao comando constitucional de defesa do meio ambiente ou mesmo sob o genérico e subjetivo rótulo de ‘retrocesso ambiental’, ignorando as diversas nuances que permeiam o processo decisório do legislador”.
Fux destaca algo fundamental: “não se deve desprezar que a mesma Constituição que protege o meio ambiente também exorta o Estado brasileiro a garantir a livre-iniciativa, o desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e da marginalização, reduzir as desigualdades sociais regionais, proteger a propriedade, buscar o pleno emprego e defender o consumidor”.
E critica o uso do “Princípio da Vedação ao Retrocesso” para faze-lo passar por cima do “Princípio Democrático” visando dar poderes ao Judiciário funções que são inerentes aos Poderes Legislativo e Executivo.
Há 21 dispositivos do Código Florestal contestados, visando sempre abrir as portas ao radicalismo ambientalista.
Fux, escreve Evaristo de Miranda, declarou a constitucionalidade de 19.
- É de se destacar a defesa do tratamento diferenciado para pequena propriedade rural (artigo 3.º),
- novas regras na definição de área de preservação permanente (artigo 4.º) e de uso restrito (artigo 11),
- hipóteses de redução da reserva legal (artigos 12 e 13),
- regularização de áreas rurais consolidadas (artigo 61-A),
- cumprimento da reserva legal por compensação ou doação (artigo 66) e
- regime diferenciado para reserva legal em áreas já ocupadas (artigos 67 e 68).
Sobre a área de proteção permanente no cálculo da reserva legal (artigo 15) o ministro do STF reprovou a proposta pois ela “em uma mesma propriedade pode aniquilar substancialmente sua utilização produtiva”.
E está coberto de razão, diz o especialista:
“A Embrapa Territorial demonstrou: os produtores dedicam à preservação 48% de suas terras.
“Qual agricultura no mundo preserva tanto o meio ambiente?
“São 177 milhões de hectares dedicados à preservação pelos agricultores, 21% do País, enquanto unidades de conservação protegem 13%.”
Em sentido oposto, o Dr. de Miranda lamenta que a declaração de inconstitucionalidade dos artigos 7, 17 (recomposição de vegetação) e 59 (Programas de Regularização Ambiental) tenha ficado confusa.
Também no aprova que no artigo 59, o voto de Fux considera inconstitucional todo o artigo. Qual a consequência disso?
“Se o Programa de Regularização Ambiental não é constitucional, milhões de agricultores, em sua maioria pequenos, que recuperam áreas e prestam serviços ambientais, estarão na ilegalidade.
“Ganhos ambientais nos Estados ficam comprometidos.
“Será um caos institucional para o qual a Presidência da República já deveria prever medida provisória sanadora”.
A ofensiva ambientalista não arrefece em suas insídias.
O retorno do julgamento no STF está marcado para 21 de fevereiro 2018.
É tempo de eliminar as dúvidas e acabar bem esse capítulo, concluiu o pesquisador da Embrapa Territorial.
Um panorama que pode desaparecer |
Sublinhamos a continuação alguns de suas principais afirmações, reveladoras de um estudo de fundo sério e consciencioso.
No artigo, o leitor pode apalpar como sob manto “verde” no projeto estão passando algumas das mais radicais utopias “vermelhas” que há tempo estariam sepultadas não fosse o trabalho de certo ambientalismo fanatizado.
Só um indivíduo socialmente irresponsável seria contra a possibilidade de o Brasil reverter, num período de tempo plausível, os erros graves cometidos no seu processo de ocupação territorial.
Querer resolver esses problemas numa patada, com um golpe de força, é ignorar o processo histórico, suas circunstâncias e criar um ambiente propício para toda ordem de conflitos.
A versão do Senado para o Código Florestal prevê a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) em todas as propriedades rurais.
Quem defende esse dispositivo está praticamente condenando à morte 4,5 milhões de pequenos agricultores, responsáveis por mais da metade da produção de alimentos no País, e colocando uma bomba no colo da presidente Dilma Rousseff.
O delírio miserabilista dos utopistas tornar-se-á realidade?
E está fazendo isso premido por argumentos e campanhas que muitas vezes se sustentam mais por argumentos emocionais do que racionais; não é possível reverter 500 anos de um processo econômico com um decreto.
No final do século passado, foram consideradas APPs as faixas marginais dos rios, as encostas de morros e outras situações. Mas a ocupação desses locais já ocorrera, ao longo dos nossos 500 anos de História.
Os principais exemplos são as pastagens nas montanhas de Minas Gerais, como ocorre nos Alpes e nos Andes; os vinhedos e macieiras em encostas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, como em grande parte da Europa; o café em altitude em São Paulo e Minas Gerais, como na Colômbia; os bananais no Vale do Ribeira, como no Equador; e a ocupação de várzeas e terras férteis à margem de rios com plantios de arroz, irrigação, criação de búfalos e outras atividades, como no Nilo, no Mekong, etc.
Na versão aprovada na Câmara dos Deputados, as atividades agropecuárias tradicionais, desenvolvidas até 2008 em APPs, seriam consolidadas, com a proibição de abertura de novas áreas.
Mas o Senado impôs mais uma condição: os agricultores devem arrancar cultivos e pomares, retirar o gado e recuperar a vegetação nativa em faixas de 15 até 500 metros de cada lado dos rios e riachos.
Ao longo do Rio São Francisco ou de rios de Mato Grosso, por exemplo, isso pode representar a perda de mais da metade das áreas produtivas.
"Uma patada, um golpe de força, cria ambiente para toda ordem de conflitos"
Para quem tem diversos riachos na propriedade pode inviabilizar toda a produção. É também o caso dos projetos de irrigação, instalados ao lado dos rios.
A proposta, portanto, é de que o Estado imponha essa perda agrícola e ainda transfira o ônus para os agricultores: uma utopia ou loucura, dependendo da sua perspectiva.
Segundo fontes do Ministério do Meio Ambiente, a agricultura perderia 33 milhões de hectares. Para outras fontes, isso representaria arrancar cultivos, pomares e pastagens de 60 milhões de hectares.
Quanto menor a propriedade rural, pior a sua situação. Os pequenos utilizam a totalidade das terras para produzir e sobreviver.
De acordo com a Lei n.º 8.629/93, pequenas propriedades são imóveis entre um e quatro módulos fiscais (MFs), cuja dimensão é definida pelo Incra para cada município.
Em parte do Brasil, o Senado propõe que essa perda de terras produtivas se limite ao máximo de 20% da propriedade com menos de quatro MFs.
Ora, ao longo dos rios estão os terrenos mais férteis. Na maioria dos casos, esses 20% de terras férteis garantem 50% a 80% da renda do produtor.
Um estudo da Embrapa Gestão Territorial verificou, com base no Incra e no Censo Agropecuário do IBGE de 2006, que os imóveis com até quatro MFs correspondem a 89% dos estabelecimentos agropecuários do País, ocupam 11% do território e contribuem com 50% da produção agropecuária.
Miséria da produção agrícola cubana não pode ser o futuro do Brasil!
Eles serão duramente atingidos por essa medida, cujo alcance social e econômico o Ministério do Meio Ambiente e o governo não dimensionaram, muito menos o Senado.
Como impor indiscriminadamente a recomposição com vegetação nativa de áreas produtivas, se elas foram ocupadas em conformidade com a lei de seu tempo?
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, já prevê uma enxurrada de ações judiciais. Se não é uma enorme irresponsabilidade defender tal medida, é uma tentativa de passar a borracha na nossa História e em alguns casos levar a fatura para quem não tem nenhuma responsabilidade sobre esse passado.
Áreas de preservação permanente devem ser recuperadas quando e onde for pertinente, e todos os esforços nesse sentido são bem-vindos.
Mas exigir a mesma faixa de vegetação para um riacho que corre dois meses na caatinga, ou desce encachoeirado as serras do Espírito Santo, ou escoa quase imperceptível pela pampa gaúcha, ou forma um pequeno igarapé na Amazônia é ignorar a diversidade do meio ambiente. Cada bioma pede critérios específicos.
O Código Florestal pode fazer o que a reforma agrária não conseguiu:
quebrar a classe dos proprietários rurais
e iniciar uma era de "conflitos sem fim"
Os Estados devem participar da avaliação e do esforço para recompor as APPs de forma adequada, considerando a ocupação das terras, as tecnologias empregadas, a situação de conservação dos solos e das águas e, mais do que tudo, a história de como isso ocorreu, num processo secular.
A regularização das atividades econômicas produtivas até 2008 em APPs dará segurança jurídica ao homem do campo.
O princípio da precaução sugere que o governo avalie a situação das APPs e só depois proponha sua recuperação, por meio de critérios técnicos, lá onde for necessário, de forma adequada e no tempo possível.
Forçar a recomposição como regra absoluta pode quebrar a agricultura e os agricultores, além de abalar profundamente um dos setores mais desenvolvido e dinâmico da economia do Brasil.
Vale lembrar de novo que o objetivo das leis é apoiar a sociedade, e não controlar a sociedade. São dinâmicas, evoluem com ela, contribuindo para a formação do arcabouço institucional.
Quando as estruturas legais se chocam com as estruturas sociais, elas criam as condições para conflitos sem fim.
Ideal do crente nos mitos ambientalista: viver sem fazer nada, dependendo das Bolsas do governo |
Mas especialistas da Universidade de Yale que estudaram o público que recusa as crenças ambientalistas chegaram a uma conclusão oposta.
O site Reason.com publicou um interessante resumo do sisudo trabalho.
O estudo é um fruto do Yale Cultural Cognition Project, que analisou as opiniões de 1.500 cidadãos americanos sobre questões ambientalistas do ponto de vista do nível de sua cultura e de sus conhecimentos científicos.
Ou trabalhar, progredir com liberdade e propriedade? |
Se fosse correta a “tese da irracionalidade pública”, explicou o Prof. Kahan, “então o ceticismo sobre mudanças climáticas deveria ser atribuído a pobres conhecimentos sobre a ciência por parte do público”.
Nesse caso, a solução seria mais educação científica para corrigir a ignorância.
O estudo utilizou como metodologia a “teoria do engajamento cultural”, formulada pelo cientista político Aaron Wildavsky, da Universidade de Berkeley – Califórnia.
De acordo com essa teoria, as pessoas percebem como risco aquilo que ameaça seus valores, sejam individuais ou partilhados com outros.
De acordo com a teoria, os homens se dividiriam em dois polos: o dos Hierárquicos/Individualistas e o dos Igualitários/Comunitaristas.
Os primeiros em geral desejam a hierarquia nas relações humanas e a ordem social, querem papeis definidos na vida e autoridades constituídas, e acham que cada um deve ganhar a vida fazendo uso de sua livre iniciativa.
Na linguagem corrente, seriam definidos como conservadores de direita.
Os segundos são igualitários que desejam aplainar as diferenças de gênero, riqueza e raciais, e acham que o Estado está obrigado a lhes fornecer tudo o que precisam.
No linguajar leigo, estes seriam como os esquerdistas, que querem viver com bolsas do Estado sem trabalhar.
Os pesquisadores então constataram que os ‘hierárquicos/individualistas’ habitualmente são “céticos” diante das alegações ambientalistas contra riscos ambientais ou tecnológicos.
E que tais pessoas intuitivamente percebem que a aceitação generalizada das alegações ambientalistas provocará restrições ao comércio e à indústria que contradizem as condutas que eles prezam.
Em sentido oposto, segundo o trabalho, os ‘igualitários/comunitaristas’ “moralmente tendem a suspeitar do comércio e da indústria que eles veem como a fonte das desigualdades injustas de riqueza e poder. Portanto julgam que essas atividades na vida são perigosas, devendo ser coibidas”.
Reciclar, viver de Bolsas do Estado, sem trabalhar: ideal subjacente ao ambientalismo extremado |
Após avaliar numericamente os resultados, o estudo conclui que não se aplica a “tese da irracionalidade pública” segundo a qual a diferença entre pró e contra os dogmas ambientalistas depende da cultura e da ignorância.
Bem ao contrário, a cultura científica aumenta a oposição entre os ‘hierárquicos/individualistas’ e os ‘igualitários/comunitaristas’.
Pois quanto mais instruídos mais os ‘hierárquicos/individualistas’ tendem a ser contra os dogmas verdes, e o mesmo acontece no outro grupo.
O resultado é que a cultura científica aumenta a polarização entre os dois grupos.
Os pesquisadores de Yale chegaram a análogas conclusões pesquisando as posições dos dois grupos a respeito da energia nuclear.
Trabalho, ordem social, hierarquia e progresso predispõem contra dogmas ambientalistas |
Os que querem trabalhar, progredir, organizar e melhorar, não acreditam a priori nos boatos ambientalistas.
Em sentido contrário, aqueles que desejam uma vida fácil, anárquica, preguiçosa, dependente do Estado socialista e têm birra da ordem civilizada, naturalmente propendem a acreditar como verdadeiros os dogmas da religião ambientalista.
Mas se esse estudo explica a polarização esquerda-direita no público a respeito do ambientalismo, o que pensar dos cientistas?
Em 2009, o conceituado Pew Research Center realizou uma pesquisa comparando a ideologia dos cientistas com o pensamento do público em geral.
E verificou que só 9% dos cientistas se identificam como “conservadores”; 35% se dizem “moderados” e 52% esquerdistas, incluindo 14% que se declaram “muito esquerdistas”.
Filhos de hippies sendo preparados para futuros ambientalistas radicais |
Neste, 37% se definiram como “conservadores”, 38% como “moderados”, 20% como “esquerdistas” e 5% como “muito esquerdistas”.
A mesma enquête, fazendo perguntas diversas, constatou que 81% dos cientistas confiam no esquerdista Partido Democrata, enquanto o público geral votaria por ele numa proporção de 52% .
Aliás, a votação recebida pelo presidente Obama na última eleição presidencial.
Procura da melhora, trabalho ordeiro predispõem contra mitos "verdes" e vermelhos |
Segundo eles, os organismos científicos do governo foram infiltrados e são manipulados por um clique de esquerdistas que têm fortes apoios na política e por vezes escassos ou enviesados conhecimentos científicos.
Resultado: instalados em pontos chaves do governo ou entidades profissionais, sabotam os cientistas honestos e promovem correligionários da “religião” verde.
Pífio apoio popular ao ambientalismo radical no debate do Código Florestal Foto: Flavio Rodrigues Pozzebon/ABR |
Porém, contrariando esse dado básico, governo e ecologistas promovem “processos ambientais cada vez mais rigorosos”, prejudicando o País – acrescentou, intrigado, o jornal inglês.
O jornal apontou que “como anfitrião da conferência Rio + 20, poucos países grandes estão em uma posição melhor que a do Brasil para defender o desenvolvimento sustentável”. Como indicadores, o jornal mencionou:
1) A taxa de desmatamento da Amazônia caiu de 27 mil quilômetros quadrados em 2004 para 6,5 mil em 2010;
2) cerca de 80% dessa floresta estão preservados, fato, aliás, sem igual no mundo;
3) quase metade da energia consumida no País vem de fontes renováveis, enquanto a média internacional é de 12%;
4) 80% dos veículos produzidos no Brasil podem ser abastecidos com etanol (dado de 2010).
Malgrado tantos fatores positivos, o ambientalismo não cessa de atiçar conflitos. O caso da hidrelétrica de Belo Monte é um caso típico de agitação ecologista desproporcionada.
Radicalismo ambientalista não teme violar a convivência nacional |
Exemplo paradigmático da militância fanática “verde” foi o troféu de “pior empresa do mundo” dado à Vale do Rio Doce pelas ONGs Greenpeace e Declaração de Berna, entre outras, por ter supostamente “uma história de 70 anos manchada por repetidas violações dos direitos humanos, condições desumanas de trabalho, pilhagem do patrimônio público e exploração cruel da natureza”.
Argumentos, aliás, mais próprios a estar na boca de um agitador leninista que num ambientalista sem mácula ideológica.
A Vale lançou o site Vale Esclarece respondendo às críticas. Mas tais ONGs não se incomodam com os fatos; ela professam, de modo preconcebido e cego, uma ideologia-religião contra a civilização.
COP-17: muita expectativa da mídia, mas frustração final |
Em Durban, África do Sul, mais uma conferência mundial, a COP-17, tentou impor uma meta ambientalista radical aos 200 países participantes. Mas, a reunião que começara desanimada acabou apenas nas promessas.
As medidas efetivas ficaram para um acordo vinculante que, em tese, deveria ser aprovado em 2020. A imprecisão das promessas fez que muitos qualificassem a reunião de fiasco.
O Protocolo de Kyoto foi prolongado, a questão é saber quem o cumpre bem e, na ótica ambientalista, falta torná-lo compulsório e aplicado por uma autoridade supra-nacional.
Demagogia procurou compensar desinteresse geral |
O problema é que a opinião pública e o Congresso americano estão saturados com o blefe do aquecimento global, mudanças climáticas – extremas ou não – e temem alguma forma de ditadura “verde” planetária.
O Brasil ficou na mira da demagogia. O passo atrás dado pelo projeto de Código Florestal foi tratado de “calamidade ecológica”.
Previsões “apocalípticas” pintaram o País como um vilão, ecologicamente tão “criminoso” quanto o teria sido no tempo da escravatura, registrou “The New York Times”.
Paradoxalmente, a delegação brasileira foi das mais engajadas em favor de uma agenda “verde” que pode prejudicar gravemente o País, especialmente na “Rio+20” no mês de junho.
Se for produtor rural, "verdes" gritam crime!, pelo mundo todo. Se for assentamento, agem como se nada fosse |
Os assentamentos de reforma agrária figuravam havia mais de dois anos no topo da lista dos maiores desmatadores das florestas do país.
Levantamento encomendado pelo jornal carioca “O Globo” constatou outra assustadora desordem: só 21% dos 8.763 assentamentos da reforma agrária brasileira têm licença ambiental.
Em outros termos, quatro em cada cinco assentamentos do INCRA estão na ilegalidade e nessas áreas também podem estar ocorrendo crimes ambientais, segundo o jornal.
Para o IBAMA, parte significativa dos crimes ambientais na Amazônia ocorre dentro dos assentamentos do governo federal. Em 2010, dos 1.326 autos de infração lavrados por desmatamento, 18,5% ocorreram nas áreas do governo onde funciona ‒ ou deveria funcionar ‒ a reforma agrária.
"Verdes" só fazem campanha contra o progresso da lavoura brasileira |
O órgão foi autuado pela destruição de 292.070 hectares de floresta em oito assentamentos.
Entre os crimes cometidos estavam a ausência de licença ambiental, a retirada de vegetação nativa sem autorização do IBAMA e das secretarias estaduais e o de impedir que matas primárias se regenerassem, escreveu “O Globo”.
Os então ministros do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e o presidente do INCRA, Rolf Hackbart alegaram que a lista do IBAMA continha erros crassos.
Ministro Minc em assentamento desmatador, Goiás, Cerrado |
A reportagem suscita uma reflexão óbvia: por que a propaganda verde, no Brasil e no mundo, tão contrária à iniciativa privada, quando se trata de desmatamento, não faz uma denúncia equânime dos maiores “criminosos ambientais” da Amazônia?
A resposta, porém, salta aos olhos: a afinidade ideológica entre o socialismo utópico e anticapitalista do movimento verde e do socialismo ‒ também utópico ‒, da reforma agrária socialista e confiscatória brasileira.
Fóro Social Mundial contra a propriedade privada. Na realidade, a Amazônia precisa ser salva do "socialismo verde" |
Assim o qualificam quando os acusados ‒ verdadeiramente ou falsamente, aí pouco importa ‒ são cidadãos que procuram expandir a lavoura brasileira e adquirirem justa e merecidamente propriedades privadas para eles e suas famílias, beneficiando regiões empobrecidas e o próprio País.
Mas, se forem colegas de utopia "sem-terra", "índios", "quilombolas", "afetados pelas barragens" ou amigos dos teólogos da libertação vale tudo, e os “zelotas do planeta” fingem não perceber.
A máscara vai caindo !!!
ResponderExcluirO pior é o estrago que os cientistas ativistas causaram na credibilidade da ciência, que vai durar muitas décadas depois desta farsa.
ResponderExcluirah, e mais uma coisa: o senhor procure o presidente da Mensa Brasil e peça a ele que lhe faça o calculo de quanto será alterado o nivel do mar em caso de derretimento das geleiras antes de postar mais um comentário totalmente parcial sobre o que o senhor acredita ser a verdade.
ResponderExcluirOlá amigos.
ResponderExcluirPubliquei esta matéria no meu Blog com os devidos créditos.
Parabéns pela vossa luta, que é também a minha.
http://velhopescador.
QUE ÓTIMA NOTICIA!
ResponderExcluirPARABENS AOS PESQUISADORES
O verde como cor máscara do comunismo é uma teoria conspiratória bastante acusada desde os anos 70, em que muitos ecologistas eram apelidados de melancias (verdes por fora e vermelhos por dentro).
ResponderExcluirGRATA PELA PUBLICAÇÃO ESTOU SEMPRE AVISANDO A TODOS. SOBRE AS MENTIRAS, PUBLICO:
ResponderExcluirhttps://mudancaedivergencia.blogspot.com/2020/11/entre-os-medos-espalhados-por-um.html
https://mudancaedivergencia.blogspot.com/2019/06/aquiferos-brasileiro-ambev-coca-cola.html
Obrigada Professor por informações preciosas .
ResponderExcluirDesconhecidas pelo vulgo.
Vou postar .
Excelente!!! Vou compartilhar.
ResponderExcluirPríncipe Charles "visita" o Aquífero Alter do Chão
ResponderExcluirSantarém e Belterra
Eu fiquei com a pulga atrás da orelha porque sabemos, o governo não informa NUNCA... suas verdadeiras intenções... SERÁ que rola aí privatização dos Aquíferos??? Ou a tomada da Amazônia pela Monarquia britânica ????
http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2011/02/principe-charles-e-os-aquiferos.html
Parabéns, este site possui reportagens únicas no Brasil. Foi neste canal onde consigo alcançar reportagens e artigos excelentes.
ResponderExcluirO correto não seria banquisas?
ResponderExcluir"Todos os anos blocos de gelo desprendem-se das BANQUISAS árticas e antárticas?
Ou só depois de se desprender é que ele pode ser chamado de banquisa?
Correto! Já introduzimos as modificações.
ExcluirAtenciosamente
Mais um excelente artigo que refuta cabalmente uma dessas lorotas contadas desde a escola primária para nós por professores preguiçosos e incompetentes.
ResponderExcluirO seguinte parágrafo contém erro:
ResponderExcluir"Sua força elástica e condutividade elétrica tornaram-no um dos metais mais promissores para futuras aplicações."
O grafeno, que não conheço e nunca vi, se é realmente formado somente por carbono (e seu óxido simplesmente agregado a átomos de oxigênio), por definição NÃO É um metal.
Correto, houve falha de digitação e já corrigimos pelo certo: materiais.
ExcluirAgradecemos o aviso.
Essa notícia é sensacional!!!
ResponderExcluirAcho que precisamos ter uma voz nacional para se levantar e tratar deste tema aqui dentro.
Minhas honrosas saudações,
Eu gostaria de replicar as matérias do blog no facebook, por exemplo, mas a unica forma de fazer isso é por e-mail. Seria viável criar links das matérias individualmente para facilitar a divulgação das mesmas?
ResponderExcluirPrezado Luiz:
Excluirbem no fim de cada post há uma linha de ícones para postagens nas redes sociais. Basta clicar no ícone de Facebook e confirmar. A matéria aparecerá imediatamente na sua conta.
Se precisar do link, basta clicar com o botão direito do mouse acima do título - o maior acima - do post e escolher 'Copiar link'. Esse entrará imediatamente na memória e v. pode descarregar onde quiser com Ctrl+V.
Atenciosamente
Se o pó absorve a água, de onde a mesma virá, ou seja, em locais áridos, já sem chuva a vários anos, como poderemos hidratar este pó milagroso???
ResponderExcluirTalves, em locais já desertificados esta não seja uma solução, mais devemos lembrar que todo o estudo que visa minimizar nossos problemas,devem ser levados em consideração, seja a "chuva solida" ou a raspa de madeira...
Excluir...E até mesmo os desertos tem seus ecotonos com outros ecossistemas, onde há um indice maior de precipitações, onde o pó poderá ser hidratado.
É incrível o esforço da mídia em tornar verdade essas mentiras pregadas pelo "Profeta Goore", que representa interesses escusos.
ResponderExcluirParabéns pelo blog. Excelente.
Abraço.
velhopescador.blogspot.com.br
Chama os lideres da campanha da fraternidade de alarmista?
ResponderExcluirAntes de expressar isto de forma equivocada, pense mais sobre seu texto depreciativo e seu conteúdo sensacionalista. Quem sãos os verdes? quem são as religiões verdes?
Quando se escreve um texto pense que um estranho pode lê-lo e não entender nada.
Não se esqueça o como os bens da natureza são finitos. Vivo a carência de água a cada dia provocada por extração de metais no rio jequitinhonha.
Imparcialidade é um valor para um jornalista. Coloque os dois ponto de vista. Ofereça o direito a resposta.
Uma vez eu li um livro que dizia que toda essa bobagem de que no mundo as reservas são escassas e que não há para todos etc.. era um monte de besteiras. primeiramente há um Deus que nos abençoa e nos ama muito e esse Deus nunca nos deixará abandonados sem recursos, e esta descoberta é a prova de que Deus está conosco.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=av00bGQ_VZs
http://www.youtube.com/watch?v=w6iSHPVaI6Y
Saí da área de meio ambiente por causa disso. Os caras querem levar o ambientalismo para dentro do capitalismo mas querem destruí-lo implantando o comunismo. De ambientalistas esses vagabundos não têm nada! São um bando de gente desocupada que querem mesmo é fazer política e fôda-se o meio ambiente. Achei interessante as declarações de Chavéz e Morález ao lado falando sobre emissões de gás carbônico... Justo deles que estão explorando jazidas enormes de gás natural e petróleo. Quer dizer, os países capitalistas não podem, mas eles sim. Palhaços!
ResponderExcluirO ambientalismo vive de catastrofismos, principalmente se envolve países de terceiro-mundo riquíssimos em recursos naturais e com algum grau de industrialização, como é o Brasil. A descoberta desse aquífero é motivo de comemoração não apenas pela descoberta em si, mas abre a possibilidade de que haja outros aquíferos ou reservas naturais que possibilitarão qualidade de vida à população mundial sem degradar o meio ambiente.
ResponderExcluirNunca é demais lembrar que riquezas como estas devem ser protegidas e que podem servir de justificativa para guerras futuras. Aliás, não faltam pregadores da internacionalização da Amazônia (curiosamente, gente de países que arrasaram o meio ambiente em seus próprios países e vem pregar moral aqui!). Há de se ter cuidado também com o rigoroso controle de eventual exploração estrangeira sobre as jazidas de água mineral do Brasil, caso contrário, corre-se o risco de a água nacional um dia vir a ser estrangeira. Minha opinião é de que cuidado e protecionismo nacionalista nunca é demais!
ResponderExcluirQuando Deus fez esse mundão, Ele fez com seu Amor e não com a mesquinhes que muitos humanos vê, Deus não cobrou um centavo de ninguém e ainda proveu do melhor para nós, hoje o homem usa de meios inescrupulosos para explorar seus irmãos de todas as maneiras, é só na vinda do Senhor Jesus Cristo que isso vai concertar. Essa água toda e muita gente indo pro trabalho até sem tomar banho,"" por falta""".
ResponderExcluirAquecimento global = 'Enganamento' Global. A quem interessa todo esse alarmismo?
ResponderExcluirAquecimento global sempre teve, desde que o mundo é mundo. Quando o ser humano era ameaçado pelos acontecimentos da natureza pegava sua trouxinha e migrava, como qualquer outro animal fazia e o faz até hoje. Só que a raça humana tem difere
ResponderExcluirnciais, a consciência, o raciocínio. As possibilidades de migração, dentro do globo torna-se inviável, talvez pelas delimitações territoriais, ou porque a dominação do outro fica muito mais dificil, talvez porque não toleremos mais o extermínio, como num passado recente ocorreu aqui nas américas, um pouco mais recente na época de Stalin, na época de Hitlter. Acho que estou errado, tivemos práticas de extermínio em Cuba, Afganistão, Iraque, agora na Síria. Isso sem contar no continuo extermino de individuos que viverm no coração da África, quer pela fome, doenças, guerras locais que nem são contabilizadas tudo em razão da exploração de riquezas que servem para suprir as necessidades de capitalistas e de comunistas. Ah, tivesse eu a fé que Abrão teve, pegava eu minha trouxinha e iria procurar a Terra em que a prima a lei de um artigo só: Respeito pela Vida.
É interessante lembrar que o INPE, que em tese figuraria na coluna da direita, dos que recusam o alarmismo, faz constantes publicações científicas sobre o tema do aquecimento global e seu impacto no Brasil. Cheque o link e veja por sí mesmo:
ResponderExcluirhttp://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=2065
Meu caro senhor
ResponderExcluirAs notícias assim levantadas são mais uma semente de pânico. O problema é que 90% dos meios de comunicação semeiam essas notícias alarmantes e quem não está metido no assunto fica apavorado.
Mas eu escrevi para dizer que me parece que a nome da ilha nunca foi "Greenland" nem havia motivo algum para o ser. A Ilha foi descoberta pelos escandinavos - dinamarqueses - que durante trezentos anos fizeram dela o seu centro produtor de trigo, cevada e aveia e carne de ovinos e bovinos Era dali que eles se alimentavam!
"Groneland" (não sei bem se grafa desta forma) quer dizer, !terra verde"
Com os meus cumprimentos
Econazistas MENTEM. Essa é a verdade.
ResponderExcluirA tendência é bem conhecida e preconcebida: bloquear o progresso e reduzir a civilização ocidental, com o argumento de que eles levam o planeta a um colapso fatal.
ResponderExcluirNão há quem os cale ,infelizmente .
Obrigada PROFESSOR por mais este esclarecimento .
Neste momento ,políticos e militantes devem estar muito mais ocupados com a Restauração ,as máscaras,as férias e vacinação apressada dos idosos,dos menos idosos ,
ResponderExcluirÉ um desplante assustador com que gerem o corte do carbono a curto prazo .Não há educação ambiental no sentido real .Vive-se de manifestações como se
o meio ambiente fosse um produto manafactorado .O Universo não nos pertence ,foi criado para nosso bem e salvação.
Obrigada PROFESSOR por tanto tem ensinado
Parabens pelos blogs, Sr. Luis. Artigos muito bem escritos e fundamentados.
ResponderExcluirExcelente artigo, excelente blog, parabéns e obrigado pelas notícias e pesquisas.
ResponderExcluirGente... Sinceramente eu não sei em que mais acreditar... Só não acredito no greenpeace! Mas eu tô confusa agora!
ResponderExcluirA pandemia vai diminuir grande parte da população do mundo está se aproximando. As viroses estão sendo espalhadas no espaço aéreo de muitas nações; os reis deste mundo a serviço do meu oponente estão apoiando essas campanhas visam os chamados países do Terceiro Mundo e que visa diminuir população infantil ea população de idosos.
ResponderExcluirEm muitos países, com a complacência dos governos tem sido a esterilização da população feminina, que a vida nasce. As altas taxas de pobreza de muitas nações são utilizados por algumas fundações e organizações maçônicas para fazer campanha para o aborto ea esterilização de mulheres.
http://www.mensajesdelbuenpastorenoc.org/
Proponho que se inverta as propostas a favor e contra as mudancas climaticas, colocando ã direita os neo comunistas e à esquerda os realistas.
ResponderExcluirNa década de 90 foi muito popular a camiseta com o texto " Kill a Brazilian, save a tree ". A ideologia globalista deu ´belo´ um upgrade na teoria darwinista da evolução: o ser humano foi rebaixado de animal racional para um depredador universal que deve ser eliminado da natureza.
ResponderExcluirDurante algum tempo estive ligado à proteção ambiental,através de um órgão estatal.À época vi-me apaixonado pela defesa do meio ambiente,tendo por ele me esforçado a fazer cumprir a legislação.Algumas vezes entendi haver preciosismo e exagero em certas medidas ambientais.Hoje compreendo que,embora a proteção ambiental seja importante,os preciosismos e excessos tem que ser retirados da legislação e licenciamentos ambientais.Reconheço que muito das leis formam "cortinas de fumaça",para objetivos políticos ideológicos, e que,através das leis é exercido uma "limitação sobre o cidadão",exigindo uma dependência e subserviência ao Estado.Há todo um universo de más intenções por trás de argumentos protecionistas,há complexidade exagerada em licenciamentos para confundir e controlar o cidadão. De outro lado,há malevolamente a deposição de entraves,empecilhos e dificuldades nitidamente projetadas para impedir o desenvolvimento humano e econômico.Lamentavelmente,vemos essa praga crescer, tal como, " a bolha assassina",engolindo a tudo e todos.Lanço um alerta: "leiam nas entrelinhas o que dizem os ambientalistas radicais,seus projetos e meios utilizados,verão que eles desejam nos controlar,manipular e nos causarem problemas,dificuldades e prejuízos.O pior de tudo,é que por trás disso tudo,eles não desejam beneficiar o meio ambiente,e sim, implantar o comunismo,a escravidão e a miséria.Após isso feito, irão explorar em benefício próprio,tudo que nos negaram.Leiam a Encíclica do Papa Francisco, verão como o Vaticano se traduz, se identifica e se transformou em um núcleo comunista e, a Encíclica mostra a sua doutrinação,orientações e até meios,para a aplicação de mais uma lâmina comunista.
ResponderExcluirtodo radicalismo desproporcional a causa é suspeito.a virtude está no meio (Aristoteles).
ResponderExcluirGostei do " o que aquele povo entende por Deus?...difícil sabê-lo"
ResponderExcluirBoa tarde, bom mesmo que qualquer atitude pela vida no planeta e políticas... sejam abertas para apreciação pública, a revolução começa ai, os governos devem deixar de existir, não precisamos de paternalismo, precisamos de liberdade.
ResponderExcluirSr. Luis Dufaur! Seus artigos são excelentes! Com tanto material de pesquisa que esclarece e mostra o cinismo de pessoas aparentemente intelectualizadas e até de outros países que tentam ditar ordens no nosso Brasil, chegando ao cúmulo de fazer sugestões conforme mostra o texto, assunto já apresentado pela Globo, sendo bem aceito os pratos já que não houve uma única contestação, fico pensando: Ficamos ridiculamente bobos? Estaremos consumindo alguma substância por sabotagem de inimigos que nos tira o discernimento nos deixando inteiramente passivos a toda espécie de idiotice? Qual a lógica para este retardo mental que acomete até nossos representantes? Seriam nossos representantes tão analfabetos ao ponto de não lerem nada que diz respeito aos problemas brasileiros e as suas tomadas de decisões? É lógico tomar decisões a partir da opinião de um público em que a maioria não entende nada do assunto, neste caso, válido para o novo código florestal? Para que serve a mídia, só trabalha em detrimento próprio mesmo que para isso perca o país? O que estes palhaços que nos representam estão fazendo conosco? Pelo amor de Deus, Sr. Luis Dufaur, junte-se aos homens de luz e tente nos salvar! Precisamos recuperar a razão com urgência! Ainda bem que o senhor existe! Muito obrigada
ResponderExcluirPerfeito !!
ResponderExcluirO artigo fala da informação oficial e ignora que a mesma pode ser mentirosa para desacreditar os alimentos orgânicos. o autor do artigo, assim como o autor da informação oficial podem estar a serviço do Codex Alimentarius e da Bill S 510 americana, que pretendem acabar com a alimentação natural e saudável. daí sim, as pessoas verão que falta fazem os nutrientes naturais. este é um artigo de desinformação a serviço das forças a favor da agenda de redução populacional! o que o artigo afirma, seguindo raciocínios tortuosos, é: "vamos comer comida industrializada, esta sim é que é boa!!!"
ResponderExcluirO anônimo disse que o artigo condena a agricultura orgânica. Falso, o artigo condena a estupidez.
ExcluirÉ claro que a questão é de natureza higiênica. Não e o fato de plantar sem pesticidas que causa a contaminação por bactérias. Mas a ideologia verde ensina, falsamente, que "se formos bonzinhos com a mãe terra, ela será boazinha conosco". Se não houvesse essa mentalidade estúpida, haveria normas mais rígidas de higiene no uso de adubos orgânicos. Se não houvesse essa mentalidade estúpida, as pessoas lavariam muito bem os vegetais frescos. Mas as normas foram mal feitas, os produtores foram descuidados e os consumidores mais descuidados ainda. Não importa se o produtor usa esse ou aquele método, o importante e que seja cuidadoso com a higiene, e idem os consumidores. Não existe essa baboseira de “mãe terra boazinha”, existem e doenças e perigos, e os incautos se ferram mesmo.
A bactéria em causa só se propaga no meio da porcaria, ou mais correctamente, da FALTA DE HIGIENE! Todos sabemos que os vegetais têm de ser lavados e até desinfectados, mas os alemães não.
ResponderExcluirSabem quantos banhos/duches tomam os alemães? 2, cada 3 (três) semanas! E nem pensem que há higiene parcelar! -estudos europeus. Devem pensar que estraga a pele...
É lamentável essa apologia a favor dos inseticidas, herbicidas, fungicidas, e outros idas. Muito estranho um orgão que deveria zelar por esta obra do Criador, feita com tanta sabedoria, e que em vez disso anda descaradamente engrandecendo gente sem escrupulo que faz qualquer coisa por dinheiro. Que decepção !!!
ResponderExcluirNão me surpreenderá se um dia quando os ecoesquizofrênicos começarem a difamar que com a alimentação de insetos, o homem mais uma vez estará responsável pela "quebra da cadeia cíclica da vida".
ResponderExcluirPartindo desse principio, os ecoassassinos estarão exigindo que as pessoas reciclem suas FEZES e as obrigem a comer. É muito plausível já que essa "parano-esquizodemência" patológica travestida de politica está disseminada como uma metástase no mundo da informação.
O mundo nunca se viu num perigo de massacre tão evidente quanto a disseminação dessa loucura que toma o planeta e a natureza como sua TESTA DE FERRO para difundir através do MEDO, uma nova onda de COMUNISMO que visem confiscar todos os direitos das pessoas.
O mundo precisa de novos homens que contenham essa praga politicamente correta da sustentabilidade e do ecochatismo.
Cada dia uma novidade em nome da população , do
ResponderExcluirplanêta , e quanto mais eu leio , mais penso como a MÍDIA nos faz (ou pensa sermos) imbecis. Coma isso
beba aquilo, vista-se assim , dirija assado , etc.
Tenho lido sobre alimentação e me lembrei de uma música do Roberto Carlos, "perigoso, ilegal ou engorda". Eu gostaria que alguém me respondesse
POR QUE NÃO SE PROÍBE A COCA-COLA que em sua receita tem um "componente alucinógeno" ou seja
derivado da droga COCA. Eu gostaria também , que alguém me explicasse POR QUE O PLANÊTA LEVOU BILHÕES DE ANOS PARA SER POLUÍDO POR ANIMAIS???
Ora, houve época na história humana em que não havia transporte coletivo com combustíveis variados , muito menos eletricidade, os viajantes ,chegavam aos burgos em carroças, puxadas por cavalos, de camelos , carros de boi nas terras criavam-se caprinos, ovinos equinos e outras espécies de quadrúpedes, aves , etc.
ESSA GENTE FALA SOBRE O QUE DESCONHECE E ESQUECE-SE QUE VIVEMOS NUM LUGAR QUE JÁ EXISTE A BILHÕES DE ANOS COM CULTURAS DIVERSAS , DE UMA HORA PARA OUTRA DE UM DIA À OUTRO SURGEM "NOVIDADES" QUE SE LEVADAS À CABO REVELARÃO CADA VEZ MAIS A ESTUPIDEZ HUMANA. A minha resposta à essa gente é que a poluição animal que tanto citam de fato existe a partir dos seus genitores
pois eles poluiram o mundo com o que há de pior na raça humana.
Dizer que o verde é a nova cor do comunismo é elogiar, indevidamente, os comunistas. Por outro lado, a negação do aquecimento global é ato que desacredita o site.
ResponderExcluirGostei do Blog. os assuntos merecem um link para o facebook o quanto antes, para divulgação e argumentação sadia.
ResponderExcluiraté que enfim, encontrei um blog que não acredita em tanta mentira "científica", tenho discutido isso diversas vezes e o material do blog vai me ajudar. Não sei quem são os responsáveis, mas parabéns pela iniciativa. adicionei meu e-mail ao blog na hora.
ResponderExcluirO senhor pode não postar meu comentário, mas sei que vai ler. Li sua matéria no midia sem mascara, pois apóio totalmente o ideal de liberdade. Tudo o que está escrito aqui é de uma perversidade imensurável.
ResponderExcluirSou vegetariano porque respeito a vida antes de qualquer coisa e sou a favor dela, apenas isso. Não tenho simpatia por qualquer governo fascista ou totalitário como deve pensar, não levando bandeiras "vermelhas"...que coisa nojenta: comer insetos é tão repugnate como comer uma bisteca ou filé mignon. Acorda!
Porque as pessoas são assim: se alguém aponta uma arma para elas, fazem escândalo e choram, mas os milhões de animais que existem podem morrer apenas cumprindo o dever de servir aos homens. Que coisa feia! Em vez de mostrar pessoas mal intencionadas no site, mostre Albert Einstein, George Bernard Shaw, Pitágoras, Leonardo da Vinci, John Lennon, Gandhi...pessoas de bem que pregavam o vegetarianosmo como forma de não violência e desenvolvimento pessoal. Seja uma pessoa de bem e imparcial! Acho que este é o maior favor e ajuda que o senhor pode prestar às pessoas.
O dia em que toda forma de vida for tratada com respeito, o mundo pode melhorar. Eu acredito nisso.
Obrigado.
Prezado anônimo:
ExcluirNenhuma das pessoas que você citou foram vegetarianas. E no caso de Ghandi, por exemplo, ele dizia que uma vaca é útil tanto viva quanto morta. E no caso de da Vinci, não gostava de carne comum, ele preferia coisas mais exóticas, como sopa de cavalo. E quanto a Einstein, ele dizia que não importa o que você faça, você estará sempre estará matando animais, mesmo que você se dedique somente a agricultura. Não se você sabe, mas Bernard Shaw teve anemia lá pelo fim da vida e o qual foi a cura? Comer fígado.
E o Lennon tinha uma fazenda de criação de animais e um Rolls Royce, que se usa vários bois para se fazer o revestimento interno.
Você sabia que as plantas respondem a estímulos, emitem infrassons(inaudíveis ao ouvido humano), quando sentem fome, sede ou estão com dor? Você com certeza não reclamar disso, porque plantas não tem olhinhos, não são fofos e não emitem sons que nossos ouvidos possam ouvir.
QUE ESSE SENHOR OS COMA COM A SUA FAMÍLIA,MEU DEUS ONDE ESTAMOS?
ResponderExcluirMALDITO SEJAS E A TUA FAMÍLIA QUE OS COMAM QUE EU JÁ ESTOU A VOMITAR.
É preciso liberar de novo o DDT! Não só pelos percevejos, como também por malária, paludismo, etc. Não existe lei que não possa ser mudada!
ResponderExcluirAi, que vergonha. Quanta ridicularia representada sempre pelo mesmo grupinho de países recalcados. Quando isso vai mudar? Quando as paixões vão deixar de orientar o pensamento daqueles que tem poder para realmente prestar um bom serviço à humanidade e ao planeta?
ResponderExcluirLuis, dica de mais um alarmista, o bufão venezuelano. Logo ele que vende petróleo, né? http://cavaleirodotemplo.blogspot.com/2010/12/o-grande-exportador-de-petroleo-da.html.
ResponderExcluirCom link para a matéria de onde retirei o "k"omentário".
Abraços
Olá, eu repostei este artigo em: http://www.anovaordemmundial.com/2010/09/so-ma-conduta-cientifica-e-deploravel-e.html
ResponderExcluirMuito obrigado!!!
Esperamos que a polícia paulista tome providências em relação a esses animais. Pelas ações devem ser enjaulados imediatamente.
ResponderExcluirVocês estão mal informados. O Japão que viola a lei internacional pescando no santuário da Antártida.
ResponderExcluirO Seashepherd é uma organização pacífica que usa métodos não violentos, porém assertivos.
O ácido butírico é derivado do leite e não é tóxico. Apenas fede muito e estraga a carne da baleia pescada.
Cada baleia salva vale a pena a luta! Se não salvarmos as baleias não conseguimos salvar mais nada... é o fim.
A todos os carniceiros do Brasil e... do mundo! Guardem bem, o que vou lhes dizer agora nas suas preciosas cucas!... Eis a mensagem. Enquanto vcs não acaberem de matar animais para devorá-los, NUNCA conseguirão estabelecer aquilo que se chama PAZ neste nosso infeliz e vermelho planeta! Não sou profeta, nem tenho cara de profeta!...Aliás, pra lhes dizer isso, nem precisaria sê-lo! Vcs sabiam que cada um desses pobres animais que vcs avidamente devoram diariamente por aí (aves ou lá o que sejam...)tem, TAMBÉM, seus anjos da guarda?! Sabiam, não?..Pois é o que lhe digo, humanos vampiróides! Os sofrimentos que vcs lhes infligem, antes e na hora de morrer, levam-nos à ter de suportar...duríssimas penas! Ééééé...! Sei que muitos que vivem desse nefando "comércio" dirão que sou mais um maluquinho que anda solto por ai...!Quanto a mim, o que eles venham a pensar a meu respeito, pouco se me dá!... Mas, como acordei hoje com vontade de trazer-lhes um pouco de paz, não poderia deixar de dar-lhes este meu recado vegetarianista. Cristo Reina, Cristo Vence, Cristo Impera. Pelos séculos eternos! Amem.
ResponderExcluirPutzz! Até que enfim apareceu um humanitarista
ResponderExcluirde peso por aqui! Parabéns, colega!...Viva São Pedro de Alcântara, segundo padroeiro oficial do Brasil! Assinado: Eu mesminho!... Dany!
Animal tem anjo da guarda ... hum!!!!!!!!
ResponderExcluirDaniel termina sua mensagem com uma invocção cristã "Cristo Reina, Cristo Vence, Cristo Impera!"
Muito bem. Este mesmo Cristo que reina, vence e impera comia carne e numa visão disse ao Apotstolo Pedro que deveria comer ele também carne de porco!!!
Como podem ser tão infantis estes vegetarianistas? Como podem ser tão idiotas?
Retirando religião no meio desse assunto, cada um acredita no que quer, sou vegetariana, concordo plenamente nas palavras do autor Daniel retirando o final dela. Animais sentem dor, sofrem, sentem medo...esses sentimentos que o ser humano também sente, mas são eles que passam a vida engordando pra saciar desejos de outra criatura que se diz inteligente e necessitada de sua carne, são eles que sofrem antes de morrer, só os mais sensíveis e sensatos conseguem enxergar isso, e pra mim não há necessidade de matar uma vida pra saciar um desejo, sim! Um desejo, porque de alimentos a terra nos oferece, se temos o direito de viver, porque os animais não tem? Quanto mais vejo crueldades e frieza quanto a esse assunto, mais e mais quero que esse mundo acabe e a raça humana seja extinta!
ResponderExcluirdê o exemplo, se mate e salve o planeta.
ExcluirE os vegetarianos dizem:
ResponderExcluir"Não, nós não pressionamos ninguém a deixar de comer carne, não fazemos lavagem cerebral, não fazemos filmes mentirosos e extremamente toscos, que pegam imagens de abates feitos há 40 anos e que se repete uma única cena e não pegamos estudos científicos e divulgamos somente a parte que nos interessa".
Sorte que a realidade e uma pesquisa rápida no Google se encarregam de destruir as mentiras que eles pregam.
E sim, o vegetarianismo(e como se sabe, tudo que tem o prefixo 'ismo' é doença), é o braço alimentar do comunismo.
Boa essa de exigir os impostos medíocres de volta.
ResponderExcluirApoio incondicional.
A CNBB metida nisso... Fui católico, batizei meus filhos.Hoje só não reproduzo aqui fielmente o que penso dessa religião porque não iria poupa-la de desaforos mal educados.No mínimo ambígua.Aborto não pode, matar crianças indígenas, pode.Eles modificam a doutrina de acordo com quem vai ouvir e opinar.
ResponderExcluirA CNBB, não representa a maioria do pensamento e dar ordem catolica no mundo...
ResponderExcluire alguns países pra se tentarem manterem em pé de igualdade ou té mesmo superar a china se for preciso fazem o mesmo
ResponderExcluirÉ inteiramente verdade. A china e não só a China, faz o que quer na certeza de que ninguém a critica. Nós, os ocidentais, os cristãos, somos o mal que tem de ser vergastado.
ResponderExcluirMas é assim, não por causa da China, mas por nossa causa, porque deixamos que assim seja.
mas no meio disto, há uma verdade que ressalta. Se nós deixassemos de ser sal, todos nos pisavam, porque deixamos de servir. Porque ainda somos sal, somos o alvo da destruição deles.
mas, na verdade, estar a chegar a hora de dizer um BASTA
Eu não sei se o que vou falar está correto, mas acho que a China tem um cheiro, até mesmo os produtos tem um cheiro, algo semelhante a plástico derretido, ou algum produto químico. Comprei um binóculo, mas a pochete dele tem um cheiro tão forte que não tive como usar.
ResponderExcluiristo ao fim ao cabo acaba por ser uma corrida pelo capitalismo pra ver kem é ke consegue mais lucro e produzir mais e o ambiente é ke paga.. é tudo uma kestao pra ver kem é ke tem a pila e tomates os maiores.. infelixmente é assim
ResponderExcluiré como se costuma dizer: kem tudo ker tudo perde
ResponderExcluirO país quer respeito ao seu território, uma cadeira permanente de segurança... Penso que essas coisas não se pedem, conquistão-se. Para isso é necessário o poder de persuasão, ou seja, econômico e militar. Este cenário surge com investimentos em educação, tecnologia e no campo militar. Onde estão?
ResponderExcluirCorrigindo-o é "conquistam-se" se fosse no futuro seria "conquistarão".
ExcluirQuanto mais leio sobre o comunismo verde, mais me vem a mente aquela passagem do Apocalipse: “Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou seguindo a besta.” Apocalipse 13:3
ResponderExcluirO comunismo parecia morto, mas vemos que está voltando com a mesma fúria de sempre contra a civilização cristã e contra a humanidade. Esse comunismo verde tem muitas cabeças diferentes, pessoas de várias religiões e ideologias anticristãs se juntam no mesmo ódio. Até Bin Laden era ambientalista! E o mundo se maravilha com as mentiras desses falsos profetas...
Ecoterrorismo nunca!
ResponderExcluirDepois que o Mussolini da Italia entrou de socio naquele empreendimento tambem furado com o louco Hitler,ambos querendo dominar a Europa,nao da para acreditar-se em nada das previsoes italianas futuristicas,principalmente no clube de Roma.Pais que levava a serio o KADHAFI nao da para acredita-se.Que fiquem pesquisando pizzas pois as brasleiras teem um sabor bem melhor!!!
ResponderExcluirAo saudar Gaddafi, Lula disse: "Jamais esqueci os amigos que eram meus amigos quando eu ainda não era presidente". Estava começando a longa série de adulação a déspotas mundo afora. A deferência de Lula a Gaddafi foi inaceitável.
ResponderExcluirSobre o Clube di Roma acho que nao sabe nada. O nome è Clube de Roma, mas ali tem muito brasileiro. Talvez uma leitura ajuda a comprender que falo besteira
Essa notícia de que foi descoberta "nova" reserva nos EUA É MATÉRIA REQUENTADA SEM NENHUM FUNDAMENTO. Essa reserva é xisto betuminoso (shale. Exite hidrocarbonetos no xisto em vários países, mas não é petróleo. No Brasil existe uma planta piloto de xisto betuminoso no PR. O problema é que a extração do xisto dos EUA, como a do Canadá, Estônia, Ucrânia e Brasil não são economicamente viáveis. Portanto, não tem nenhum fundamento dizer nova reserva de petróleo dos EUA e em nenhum lugar do mundo. Praticamente todas as reservas de xisto do mundo já são conhecidas e não há como explorá-las integralmente. Apenas 20% poderá ser explorado caso se desenvolva alguma tecnologia viável e mesmo nesse caso a custo altíssimo. Esqueçam essa baboseira.
ResponderExcluirBaboseira?
ExcluirA SIX - Unidade de Industrialização do Xisto da Petrobras em São Mateus do Sul, PR, é referência mundial na extração e processamento de xisto betuminoso. Possui tecnologia consolidada, patenteada e mundialmente renomada, a Petrosix.
A SIX processa 7.800 toneladas de xisto diariamente, em total conformidade com os requisitos das normas internacionais de qualidade, meio ambiente, saúde e segurança no trabalho, produzindo anualmente cerca de 217.900 m3 de óleo combustível, 52.800 m3 de nafta, 25.900 m3 de GLP, 18.300 toneladas de gás de xisto e 3.280 m3 de outras substâncias não energéticas, tais como enxofre e insumos para produção de asfaltos.
alex mendes vc é um boçal só falta falar que o homem não foi a lua e o microondas não esquenta
Excluircomunismo=fascismo=nazismo=racismo
ResponderExcluirSou até capaz de aceitar um gorgulho ou dois, mas uma refeição completa deste inseto já é uma total falta de bom senso. Percebo que querem nos impor uma alimentação típica de tempos de guerra, antes mesmo da existência desta guerra. Seria para nos habituar ao cenário futurístico que desenharam para nós?
ResponderExcluirDifícil não acreditar em teorias da conspiração ao tomar conhecimento de tantas manipulações da realidade. Será que os idealizadores de tantas conspirações imaginam que eles também fazem parte da engrenagem? Será que se imaginam imunes?
A humanidade desumanizou;se .Até panteismo e outras filosofias em "ismos" desapareceram da existência .Olha -se o meio ambiente como louca propriedade .
ResponderExcluirPerdeu-se o bom senso dos limites do saber e até a fraternidade para com o ecosistema .
A mensagem recebida deste post implica olharmos a CRIAÇÃO como o relicário da presença de Deus .
Obrigada PROFESSOR por mais uma lição -
Prezado e competente Luiz, bom dia! Se possível encontre a Revista
ResponderExcluirPiauí, de abril, nº 175, e leia o que João Moreira Salles escreveu
sobre os "efeitos do aquecimento Global"; "catastrofismo expílcito"
das páginas 12 a 28. - Admiração - Abraço -
Grato, professor!
ExcluirÉ a economia do "faz de conta", muito rendavel, desapropriar a livre iniciativa pelo controle e quem reparte fica com a melhor parte.
ResponderExcluirParabéns professor Luis Dufaur. Seus artigos são importantes para a nossa formação. Se possível fale mais sobre os militantes da Unisinos e por que isso acontece nessa instituição. Eu já havia detectado essa militância nos artigos de um juiz federal e professor: Gabriel Wedy. E sempre o combati em sua coluna no Consultor Jurídico.
ResponderExcluirUm artigo escaldante como se encobre as castrações feitas ao ecosistema ,bem como os artifícios usados para justificação .
ResponderExcluirNem os midias confontram a realidade do meio ambiente .
Como arauto do pseudo ecosistema verde servem-se da GRETA.
Percorreu mundo .Fez alarido entre os jovens ignorantes .Foi um show off impressionante .
Mas não "colou".Aqui ,o plástico superou as pretensões do pseudo eco sistema verde . Amei .
Senhor Luis Dufaur, o meu colega de trabalho, que é do interior amazonense, afirma que no município de Iranduba, vizinha a Manaus, os chineses compraram grandes lotes de terras para explorar o mármore local.
ResponderExcluir"Dilma vendeu a Amazônia aos chineses", ele fala, está comprovado mais essa traição ao Brasil. Já que ela foi alertada pela Agência de Inteligência Brasileira: Estrangeiros já compraram US$ 60 bilhões em terras no Brasil. Leandro Mazzini 20/01/2013 A maioria deles é de empresários da China e Oriente Médio. As propriedades adquiridas concentram-se nas regiões Centro-Oeste e Norte: http://colunaesplanada.blogosfera.uol.com.br/2013/01/20/estrangeiros-ja-tem-us-60-bilhoes-em-terras-no-brasil/
Além de ter vendido, uma traição para os Brasileiros, e aonde está essa quantia enorme de grana?
ResponderExcluirTudo isso, de venda de áreas brasileiras para estrangeiros, tem de ser revisto, dentro do que reza as leis brasileiras. Tem muitas irregularidades, como já foi ventilado em comentários de brasileiros , que vivem na região.
ResponderExcluir"A tendência é bem conhecida e preconcebida: bloquear o progresso e reduzir a civilização ocidental, com o argumento de que eles levam o planeta a um colapso fatal."
ResponderExcluirOs meios de comunicação são perfeitos agitadores de massas ,,naturalmente ,ao serviço de gente que usa e abusa da ignorância do cidadão comum.
Em Portugal ,os mídias ocupam-se da política ao serviço do governo ,neste momento :marxista ,estalinista .
O ECOSISTEMA ,de momento ,está em stand by até porque existe ,embora icipiente,um leque de dados de molde a vocacionar os jovens para os problemas da Terra.Inclusive ,uma reportagem de três emissões "O OCEANO DE PLÁSTICO"foi galadoarda como a melhor reportagem cinematográfica .
Assim acontecesse com a política .
PROFESSOR ,satanás não perde tempo .Nos Açores ,hoje dois tremores de terra -3.7 na escala de Richter-foi como se nada acontecesse.
O COMUNISMO mandatário de satanás anda num grande reboliço :esquerdas colectivistas ,radicais,maoistas contra as diversas direitas .
A SENHORA bem avisou dos erros a espalhar pelo mundo .
Toda a agitação das massas serve de argumento .
Hoje a pandemia,vulcões ,jidiadistas por África -armas macabras do "Encardido" como os brasileiros lhe chamam .
OBRIGADA ,PROFESSOR por tanto tem ensinado ,esclarecendo com dados biblícos jamais conhecidos.
As atuais previsões ambientalistas, me fazem lembrar dos Adventistas do sétimo dia. Em meados do século xix, eles chegaram a conclusão de que as profecias de Daniel e S. João, iriam se realizar em 1844, com o advento de N.Sr.Jesus Cristo. Mostraram cálculos, confrontaram seus estudos bíblicos com fatos históricos. Em fim, alegaram que as evidências do que afirmavam eram por demais incontestáveis.Pois bem.Como todos sabem, Cristo Jesus ainda não veio.Mesmo assim, os adventistas não se deram por vencidos,e com "base" em novos estudos, identificaram um pequeno erro de cálculo.Ou seja,hoje eles continuam pregando a mesma coisa,apenas com a diferença de terem tido que fazer uma correção, para reabilitarem a imagem de seus exegetas.
ResponderExcluirNão me surpreenderia se os arautos das catástrofes ambientais,fizessem algo parecido em relação a essas descobertas sobre a expansão dos campos de petróleo.
O tal petróleo que se fala. Pré-sal e areias betuminosas são extremamente caras para se obter. Só é possível pois o preço do barril de petróleo esta nas alturas.
ResponderExcluirO Brasil já vive seu declínio de combustível.. Mesmo com o pré-sal. E o Sr. Hubbert estava certo quanto a isso.
Os recursos econômicos da Patagônia já estão sob controle de magnatas judeus, que lá pretendem criar um novo lar para os adoradores do bezerro.
ResponderExcluirAs matérias patenteiam que o degelo do Ártico não é novidade, e confortam a posição científica de estarmos diante de ciclos de oscilação térmica ainda insuficientemente conhecidos.
ResponderExcluirPortanto, nada de catastrofismo nem de fim do mundo como quer fazer certa ideologia ecologista, empenhada, como o transato comunismo, em arrefecer e afogar a cultura ocidental.
Ainda não entendi o sentido lato de "cultura ocidental " .
Qual a conecção entre o Ártico e a cultura ocidental .?Pelo que os midias projctam situa-se na cobiça desenfreada de cada continente ter poder no áRTICO
certamente nas riquezas escondidas pelo congelamento milenar .A meu ver está-se mais preocupado em se autodestruir .
Nada preocupados pontos glaciares bem conhecidos desapareceram inteiramente."nem com " vastos cardumes de arenques e eperlanos, que nunca antes tinham se aventurado tão ao norte, estão sendo encontrados em antigas áreas de caça de focas."
Estarei errada?
Obrigada Professor
Esperem para ver o que acontecerá no Brasil com a divulgação oficial das jazidas do Pantanal.
ResponderExcluirTá tudo muito quieto ainda.
Descobri hoje seu blog Luis Dufaur. Muito bom, gostei. Vou acompanhar.
ResponderExcluirEsse xisto americano não é o mesmo que está expulsando agricultores de suas terras devido a contaminação do lençol freático?
ResponderExcluirDjijo:
ResponderExcluiros supostos danos atribuídos à extração de gás e petróleo de xisto estão tratados no post "Ardis cinematográficos para impedir exploração de gás de xisto".
O endereço é: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2013/06/ardis-cinematograficos-para-impedir.html
Atenciosamente
O RETORNO DO “TSUNAMI DE DÓLARES”
ResponderExcluirTudo conspira para o insucesso do governo neste fim de 2013:
–Com a volta do IPI, brasileiros compraram 300 mil carros em junho mesmo sabendo do prejuízo de 20% ao sair da montadora. É mais gasto de combustível e mais trânsito nas cidades e estradas. Nessa altura dos acontecimentos uma alta no preço dos combustíveis seria “um tiro no pé” tendo em vista o clamor das ruas. A elevação do preço desagrada o eleitor e pressiona a utilização do transporte público.
– A alta do dólar foi o primeiro resultado do anúncio cauteloso da retirada gradativa do estímulo (“Tsunami de dólares”) pelo do presidente do FED, agora reforçado. O sucesso na exploração do gás de xisto nos EUA combinado com a eliminação dos estímulos traz como consequência a valorização do dólar – como já está ocorrendo – e às dificuldades da Petrobras na importação de gasolina e etanol.
– O anúncio de poços secos no Pre-sal que levou a queda nas ações das empresas “x”, gera desconfiança e fuga de capitais de grandes empresas ao 1º leilão do pré-sal.
– A antecipação do 1º leilão do Pré-sal – depois de tanto tempo de discussão – visa apenas o bônus de participação para acudir balanço de pagamento, enquanto os imaginários lucros do futuro distante permanece sob discussões intermináveis no congresso. A imensa base aliada cria dificuldades quanto à distribuição dos royalties – inexistentes no regime de partilha – aprovando a distribuição “agora” entre todos os estados e municípios, ou seja, querem “comer a galinha mesma” antes que os ovos de ouro sejam botados.
– Se, o “tsunami de dólares” barateava o combustível importado, imagina o efeito perverso da valorização que encarece o gás, gasolina e etanol importado que a Petrobras vá ter de bancar daqui pra frente.
– Depois da 11ª rodada – com atraso de 5 anos – a esperança brasileira agora é o gás, visto como “salvação da lavoura” para a indústria. Mas, não basta ter reserva segundo Adriano Pires. A pesquisa do gás de xisto nos EUA dura mais de 10 anos e só agora aparece os primeiros resultados. Não é nada fácil repetir o sucesso do gás de xisto por aqui. Ainda mais com a vizinha Argentina oferecendo mais vantagens, com campos mais promissores.
No Brasil temos um caso semelhante a este. Trata-se das enormes reservas de carvão mineral existentes em Santa Catarina e, principalmente, no Rio Grande do Sul. O carvão do RS, por estar na superfície do solo, é extraido com simples retro-escavadeiras ou tratores com pás mecânicas, dispensando a escavação de minas profundas. Entretanto, apoiada pela ideologia ambientalista, gente de má vontade frequentemente vem divulgando campanhas contra o uso desta fonte de energia que, com as técnicas modernas, facilmente cobriria a velha deficiência do sistema elétrico nacional. Nunca é tarde para lembrar que o carvão, apesar da papagaiada promovida pelo ambientalismo sobre "danos" causados ao ambiente (o petróleo não causa o mesmo efeito?), continua sendo uma das maiores, senão a maior fonte de energia em uso no mundo. Menos no Brasil, é claro, que sendo um país rico pode dispensá-lo.
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