Para atualizações gratis via email: DIGITE SEU EMAIL:

domingo, 27 de março de 2022

Cientistas admitem: não podemos calcular a mudança climática

O supercomputador Cheyenne do NCAR, Boulder está tão sobrecarregado que não aceita mais dados e dá resultados não fiáveis
O supercomputador Cheyenne do NCAR, Boulder está tão sobrecarregado
que não aceita mais dados e dá resultados não fiáveis
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O Wall Street Journal mostrou que os cientistas dos principais institutos dos EUA que estudam o clima no mundo e os citados pela ONU para apontar o clima do futuro, afirmam que não sabem calcular ainda a mudança climática.

Mesmo as melhores ferramentas disponíveis não podem medir o clima com a segurança que o mundo precisa para decidir qualquer política, pois as temperaturas mudam em quase todas as regiões de modos imprevisíveis.

Os mais novos cálculos acabaram embaralhados pela física das nuvens, a qual pode amplificar ou amortecer as mudanças climáticas distorcendo ou anulando as previsões.

“Acho que nossa maior sensibilidade também está errada. Provavelmente é uma consequência de outras coisas que fizemos ao tornar as nuvens melhores e mais realistas. Você resolve um problema e cria outro”, disse Andrew Gettelman, físico do NCAR especializado em nuvens e que ajudou a desenvolver o modelo CESM2.

Os modelos estão se comportando de maneira estranha”, disse Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard de Ciências Espaciais da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, um centro líder em modelagem climática.

Em novembro de 2021, quando os líderes dos governos mundiais se reuniram em Glasgow para limitar os gases de efeito estufa como pediu o Acordo de Paris de 2015, havia mais de 100 grandes modelos globais de mudança climática produzidos por 49 grupos de pesquisa diferentes. Uma tal variedade desnorteia as hipóteses e impossibilita uma planificação global.

“Se você não acertar as nuvens, tudo está fora de controle” disse Tapio Schneider, cientista atmosférico do Instituto de Tecnologia da Califórnia e da Climate Modeling Alliance. “As nuvens são de importância crucial para regular o equilíbrio energético da Terra.”

Não espanta que no ano passado, o painel político mundial para as mudanças climáticas da ONU minimizasse as previsões mais extremas. Se é para errar, melhor errar com a opção menos danosa.

Numa avaliação independente de 39 modelos climáticos globais de 2021, os cientistas descobriram que 13 erraram tanto que foram apelidados “matilha de lobos”. Eram estimativas irreais.

O supercomputador Cheyenne do NCAR, em Boulder, Colorado, EUA está de tal maneira sobrecarregado que os cientistas não podem incluir nos dados, os efeitos de nuvens individuais, tempestades, incêndios florestais regionais e correntes oceânicas que exigiriam mil vezes mais poder computacional do que tem. Assim os resultados têm que sair distorcidos.

Os modelos climáticos precisariam incluir as mudanças das condições em uma floresta local, bacia hidrográfica, pastagem ou zona agrícola, diz a ecologista florestal do NCAR Jacquelyn Shuman e o cientista do NCAR Gerald Meehl, mas não o fazem porque não podem.

Os modelos climáticos montados em computador há anos vêm sendo apontados como fábricas de caprichos do cientista que o concebeu e afastados da realidade.

“São a melhor ferramenta que temos, embora estejam longe de ser perfeitos”, tentou desculpa-los o Dr. Gettelman.

“Não estou preocupado que os novos modelos possam estar errados. O que me assusta é que eles podem estar certos.” Mas precisamente é isso o que não se sabe.

É necessária muita prudência na matéria mas os ecologistas verde/vermelhos aproveitam para exagerar, alarmar e exigir reformas planetárias para satisfazer suas ideologias de esquerda.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário! Escreva sempre. Este blog se reserva o direito de moderação dos comentários de acordo com sua idoneidade e teor. Este blog não faz seus necessariamente os comentários e opiniões dos comentaristas. Não serão publicados comentários que contenham linguagem vulgar ou desrespeitosa.