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domingo, 17 de julho de 2011

Malabarismos para provar que o mundo aqueceu não aquecendo

Poluição chinesa "salvou o planeta" do "aquecimento global"?
Foto: fábrica em Caijing
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Não há aquecimento global desde 1998. 

Não é só a ciência empírica que o afirma, está nos próprios e-mails dos arautos do próprio “aquecimento global” de origem humana, pegos de surpresa pelo escândalo do Climagate.

Kevin Trenberth, chefe da Climate Analysis Section no USA National Center for Atmospheric Research escreveu em 2009 a Michael Mann, da Pennsylvania State University:
“O fato é que nós não podemos explicar a falta de aquecimento neste momento e a única coisa que fica para nós é travestir os dados”.
Phil Jones, o apologeta do “aquecimento global” e contestado diretor da Climate Research Unity da University of East Anglia durante o escândalo do Climagate admitiu em entrevista à BBC que não houve aquecimento “estatisticamente significativo” desde 1995.

James Delingpole, de “The Telegraph”, relembrou esses fatos após a recente publicação do trabalho Reconciling Anthropogenic Climate Change with Observed Temperature 1998-2008, produzido por uma equipe liderada por Robert Kaufmann, do Departamento de Geografia da Universidade de Boston.

China salva o planeta do aquecimento global?
Cientistas sérios não acreditam
Este trabalho – que já está entrando na história como uma das maiores piruetas para justificar o injustificável – começa pela constatação de uma evidência científica que emana dos instrumentos de medição da realidade: desde 1998 não se verifica nenhum “aquecimento global.

Mas, numa segunda etapa, que se parece mais a um passe de mágica do que ciência, a equipe conclui o contrário. Quer dizer, que sim houve “aquecimento global de origem humano”.

– Como?

“Sim, houve”, respondem os autores. E tentam explicar: aconteceu que a fabulosa poluição jogada na atmosfera pela China incluiu enormes emissões de sulfuros com efeitos arrefecedores. Sem contar uma certa e verificada diminuição da atividade solar no período, a mudança de El Niño para La Niña...

E eis a solução da charada: a sociedade industrial capitalista teria aquecido a temperatura planetária, mas a poluição chinesa, aliada a esses outros fatores, impediu que o “aquecimento global” aparecesse nas medições.

Para Judith Curry, da School of Earth and Atmospheric Sciences do Georgia Institute of Technology, o argumento do ponto de vista científico “é totalmente inconvincente”.

Seu único lado é político, diz Curry, pois equivale a dizer: deixem a China seguir queimando carvão, e poluindo à vontade, coisa que, aliás, continuará a fazer de qualquer jeito.

Pequim fica sob esta nuvem habitual de poluição
Para David Whitehouse da Global Warming Policy Foundation ‒ GWPF  brincar com modelos computacionais não prova coisa alguma.

O fato decisivo é o que acontece no mundo real. E o que aconteceu é que a temperatura global não cresceu na última década.

O colunista do “The Telegraph” James Delingpole conclui pedindo de volta o dinheiro dos impostos recolhidos pelos governos para combater o “aquecimento global”.

É uma questão de justiça. Mas, a “religião verde” pouco se importa com esses escrúpulos capitalistas...



Um comentário:

  1. Boa essa de exigir os impostos medíocres de volta.
    Apoio incondicional.

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