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domingo, 13 de junho de 2021

Expansionismo chinês na Amazônia não pretende parar

A China desenterra velhos documentoss para alegar que as Américas lhe pertencem
A China desenterra velhos documentos
para alegar que as Américas lhe pertencem
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Num post anterior tratamos de instituições financeiras de desenvolvimento internacional, na maior parte estatais chinesas, que financiam investimentos em larga escala na Amazônia, contrariando até as alegações oficiais de “salvar a floresta, “salvar o clima”, etc..

Cfr.: Xi prega contra o desmatamento mas o promove no mundo com seu Partido Comunista


Essa tendência aumentará, diz trabalho do Centro de Políticas de Desenvolvimento Global da Universidade de Boston, que não concorda com ela.

Esses capitais têm diversas procedências e objetivos econômicos e sociais.

Mas o caso da China é inquietante porque esse país tem se fixado como objetivo final assujeitar o mundo. E para isso não poupa nada.

Dos 70 bilhões de dólares aplicados por órgãos de todo o mundo público e privado na bacia do Amazonas, de 2018 até 2020, segundo a Boston University, o Banco de Desenvolvimento da China e o Banco de Exportação e Importação da China financiaram, ou irão financiar, quase um terço, reportou o site Amazôniasocioambiental.


A predominância da China como financiadora de infraestrutura na América Latina visa diretamente por sob sua influência as commodities agrícolas e de mineração da região.

De acordo com relatório América-Latina-China do site especializado Dialogue, citado por Amazôniasocioambiental, entre 2005 e 2017, o Banco de Desenvolvimento da China e o Banco de Exportação e Importação da China concederam à região mais de 150 bilhões de dólares, quantia maior que a concedida pelo Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco de Desenvolvimento da América Latina juntos.

O que tem a ver a China com a América Latina?

Réplicas de nau do explorador Zheng He e de uma caravela de Colombo
Réplicas de nau do explorador Zheng He e de uma caravela de Colombo
Em épocas recentes começou a se relembrar que setenta e um anos antes da chegada de Cristóvão Colombo frotas exploradoras de dois almirantes chineses, Zhou Man e Hong Bao, chegaram da África até o Rio Orenoco, na Venezuela.

De lá teriam descido pela costa do continente até o do Estreito de Magalhães.

Eles teriam obedecido as instruções do eunuco muçulmano Zheng He, preferido do imperador da China. Cfr. BBC Brasil: “Descoberta das Américas: como a China poderia chegado ao continente sete décadas antes de Colombo”

O feito é investigado por arqueólogos, linguistas e historiadores. Ainda que tivesse acontecido careceu de consequências históricas, pois embora tenha deixado sinais, os marinheiros voltaram sem que nenhuma instalação fosse feita.

Porém, na China está sendo objeto de uma literatura nacionalista que alimenta o expansionismo.

O feito é inchado pela propaganda marxista com a intenção de afirmar que tendo sido a América descoberta por chineses, o continente pertence a eles.

É uma manipulação imperialista da História que serve ao objetivo desenhado por Mao Tsé Tung, o pai do comunismo chinês, e agora é tentado no século XXI.


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