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domingo, 2 de junho de 2024

Lei ambientalista multiplicou crocodilos assassinos na Austrália

Crocodilo australiano devora porco pego por surpresa.
Crocodilo australiano devora porco pego por surpresa.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A campanha ambientalista visando proteger os crocodilos assassinos de água salgada obteve sanção de lei que os declarou “em perigo de extinção” e proibiu sua caçada.

Governo e ambientalistas passaram por cima do sofrimento de incontáveis familiares das vítimas, dos pescadores e do enorme número de turistas que frequentam praias hoje infestadas de cruéis e gigantescos predadores que atacam os seres humanos.

Um resultado do ditatorialismo “verde” foi que esses crocodilos assassinos que se multiplicam velozmente agora nadam às centenas num rio perto de Darwin, no norte da Austrália.

Os habitantes tremem porque têm que viver podendo ser atacados até em praias.

As ondas que morrem na praia podem trazer o perigo de ser atacado, mutilado ou até morto por crocodilos “extremamente perigosos”, segundo informou a mídia internacional.

Antes que o governo australiano começasse a proteger esses crocodilos de água salgada, na década de 1970, 98% da população selvagem deles tinha desaparecido do Território do Norte, devido à procura de couro e ao abate.

Hoje, as autoridades estimam que existam mais de 100 mil crocodilos, com até seis metros de comprimento e pesando até uma tonelada, que caçam ao longo das costas, rios e zonas úmidas do extremo norte do país continental.

“Não se pode persuadir os crocodilos” (de não comer gente), defende insensatamente Grahame Webb, gestor do programa de conservação dos perigosos animais anfíbios.

Crocodilo do tipo Crocodylus porosus avança sigilosamente
Crocodilo do tipo Crocodylus porosus avança sigilosamente
Malgrado as vítimas, o militante ambientalista comemora essa proliferação. “Foi um verdadeiro sucesso”, repetiu Grahame Webb à AFP.

Mas, proteger os animais assassinos para o ecologismo foi apenas o primeiro passo.

Agora o movimento trabalha para dar de comer a mais de 100.000 crocodilos de seis metros!, e “reabastecer sua população”.

O sofisma é fácil: “se você não fizer isso eles começarão a comer pessoas novamente”, explicou Grahame.

Para Charlie Manolis, especialista em crocodilos da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), na década de 1980 as pessoas tiveram que se resignar a tê-los como vizinhos.

O parque Crocodylus Park, fundado por Grahame Webb, é um “paraíso” para os “crocodilos problemáticos”, animais retirados da natureza porque representam um perigo para a população ou porque atacam o gado.

O focinho verde de Prince, um crocodilo conhecido como “comedor de gado”, surge lentamente no parque, seguido por seus olhos brilhantes.

De repente, a fera pula verticalmente, com as mandíbulas abertas, antes de fechá-las na carne e cair de volta na água.

O espetáculo atrai curiosos, mas quanto gado deverá ser sacrificado para alimentar uma população de mais de 100.000 crocodilos em rápida multiplicação?

Crocodilo gigante pula para pegar carne oferecida
Crocodilo gigante pula para pegar carne oferecida
A mensagem para os visitantes é clara: tenha cuidado nos locais onde estes animais caçam e vivem.

Como discernir esses locais?

De fato, o perigo ronda por toda parte: “você sempre deve presumir que há um crocodilo na água, não importa o que aconteça”, observa Jess Grills.

À medida que a população de crocodilos cresce os ataques a seres humanos tendem a aumentar, alerta Charlie Manolis.

Resultado: a face da Terra vai ficando cada vez mais inóspita para o homem, criado por Deus para ser rei da Criação.


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