Ministro de Tuvalu blefa proferindo discurso para a COP26 desde Tuvalu alagada pela 'elevação do nível do mar' |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O pânico soprado pelo aquecimentismo, como já foi muitas vezes apontado, explora situações naturais que, quando postas a nu, põem à luz enganações risíveis.
Mais recentemente, a BBC Mundo, explorou a situação de uma pequena nação do Oceano Pacífico, Tuvalu, que estaria no ponto de desaparecer. A reportagem foi reproduzida por “La Nación”.
A causa apontada é uma fake news repetida ad nauseam: a ascensão dos níveis dos mares pelo derretimento dos gelos por culpa dos gases de efeito estufa emitidos pelos países civilizados.
Esta nação estaria se preparando legalmente para o pior cenário: a submersão total de seu território, acrescenta.
E para espantar a quem nunca foi a Tuvalu, a BBC apresenta uma mensagem dramática à COP26, a recente cúpula sobre mudança climática em Glasgow, Escócia.
“Estamos afundando, mas o mesmo está acontecendo com todos”, afirma ele, junto a uma risonha foto do Ministro da Justiça, Comunicações e Relações Exteriores de Tuvalu, Simon Kofe, de terno com a água até os joelhos, lendo o dramático texto.
O local anos atrás foi um terreno seco, e Kofe prenunciou que esse seria o futuro do mundo com os supostamente graves impactos das mudanças climáticas que afetarão cada vez mais muitos outros países do mundo.
Tuvalu é um arquipélago com nove pequenas ilhas principais que resultam da constante emersão de recifes de corais. O paradisíaco arquipélago fica a aproximadamente 4000 km da Austrália e do Havaí ocupando uma área marítima de 1 060 000 km².
Todo o país tem 26 quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 12.000 pessoas. O ponto mais alto acima do nível do mar é de 4 metros.
Em 2009, em foto a Presidência das Maldivas, o ministro da Agricultura e Pesca, Ibrahim Didi, realiza reunião embaixo d´água contra aquecimento global |
Ele quer milhões de dólares da COP26 para paliar o drama. E a foto é para reforçar suas palavras “com o aumento do nível do mar, vemos a erosão de partes da ilha”.
Tuvalu enfrentou ciclones fortes e períodos de seca, e até o tsunami.
Kofe deplora que a água do oceano está afetando os aquíferos das ilhas, sem se incomodar com a contradição em sua boca explicando que os habitantes “normalmente obtemos água potável da chuva”.
O Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, IPCC, elabora relatórios que confirmam os terríficos horizontes.
Mas a verdade é que segundo estudo publicado na revista “Global and Planetary Change”, as ilhas de Tuvalu, estão crescendo, e não diminuindo e afundando como faz acreditar o oportunista ministro e a reportagem ecológica da BBC. Cfr. Ilhas do Pacífico crescem em altura e extensão e desmentem aumento do nível dos mares
A BBC tira o corpo dizendo que não há dados específicos sobre Tuvalu, não se sabendo então em que fundamenta suas informações que engrossam a família das fake news.
Principais ilhas de Tuvalu cresceram 3% por ano desde 1950 |
A revista “New Scientist” forneceu dados, vários dos quais até de uma evidência primária, que deixam em ridículo o ecologismo apocalíptico.
Por exemplo, o fato de essas ilhas estarem formadas sobre corais que são produzidos por seres vivos que aumentam estavelmente de volume.
“Os atóis estão compostos de material vivo”, explicou Arthur Webb, da South Pacific Applied Geoscience Commission, “então nós temos um crescimento contínuo”.
Outros fatores fazem crescer Tuvalu. O furacão Bebe que atingiu Tuvalu em 1972 depositou 140 hectares de detritos no setor oriental da ilha principal, aumentando sua área num 10 por cento.
John Hunter, oceanógrafo da Universidade de Tasmânia, Austrália, julgou que o estudo acima citado é sólido e traz boas notícias para quem estava pensando em evacuações.
Arthur Webb e Paul Kench com base em fotos satelitais acharam que sete dos nove atóis do arquipélago cresceram 3% por ano desde 1950. A ilha Funamanu ganhou 0,44 hectares, ou seja, perto de 30% de sua área inicialmente observada. Cfr. Crescem ilhas que o mar deveria ter engolido
Malé: capital do país-arquipélago Maldivas. Alguém iria a construir
todos esses prédios num país que afunda? O PIB per capita é de mais de três vezes e meio o do Brasil, pelo turismo. |
Se o ministro Kofe se fotografou numa praia outrora seca, isso se deve a que o jogo das correntezas muda as orlas marítimas. Espertamente, a fake news não fala das áreas secas acrescentadas.
Mas o ministro, outras ilhas que se dizem afetadas, e seus confrades em ONGs ‘verdes’ pensam em exigir uma milionária compensação por “perdas e danos”.
Já conseguiram a inclusão no Acordo de Paris de uma “referência a compensações por prejuízos climáticos irreversíveis”. Negócio redondo para a máquina de difusão de pânicos ambientalistas.
Também o povo de Tuvalu poderia lucrar como “refugiado do clima” vítima da “inação global” dos países indiciados por “aquecer globalmente o planeta”.
Na COP 26, recuperado e revitalizado pelo idoso presidente americano Joe Biden, títere do Obama, o Barack Obama foi dramatizar o aquecimento global pedindo ajuda aos países. É um grande mentiroso, a "big liar". Se o Obama tem alguma grandeza é de ser farsante mentiroso. Aos poucos os resposnáveis do desastre da pandemia criada nos laboratórios chineses vão aparecendo. A ideia de todo essa farsa é desviar dinheiro publico para os planos globalistas. Eles estão brincando de deuses, de donos do mundo. Funciona assim, muitos países receberam bilhões de ajuda para combater a pandemia. Depois eles são cobrados para apoiar as políticas ambientalistas, introduzir ideologia de gênero nas escolas, apoiar causas "nobres", combater as "fake news" e "atos antidemocráticos", censurar e perseguir adversários políticos, etc.
ResponderExcluirCaro Luis Dufaur,
ResponderExcluirGrato por voltar a enviar-me seus artigos, sempre bem documentados.
Neste, fica muito claro que essa gente o que quer é dinheiro, como se isso pudesse ser a panaceia para os supostos problemas ambientais que evocam. No mínimo são uma cambada de oportunistas, desculpe-me a franqueza.
Abraços.