Espanhóis protestam por aumentos abusivos para 'salvar o clima' |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Enquanto os líderes mundiais se reuniam na conferência das Nações Unidas em Glasgow, Escócia, para enfrentar a fictícia ameaça das mudanças climáticas, as populações de muitas nações saíram em massa para protestar contra os danos causados pelas leis ecologistas, explicou o “The New York Times”.
Pois as medidas pelo absurdo de ‘combater as mudanças climáticas’ na prática não se traduzem em benefícios para a humanidade, mas em toda espécie de malefícios expressos em mais taxas e restrições ao bolso dos cidadãos.
A Espanha foi percorrida por estridentes manifestações contra o aumento das contas de eletricidade. Na Grécia os protestos foram contra o encerramento de minas de carvão fornecedoras de combustível para as geradoras de energia elétrica. Na França também se multiplicaram os protestos em áreas rurais e pequenas cidades pelo encarecimento acentuado dos preços da gasolina.
Segundo os jornais a máxima preocupação dos políticos erigidos em heróis da luta pelo clima, é que os custos das medidas que estão impondo desencadeiem reações populares negativas que lhes possam pôr em risco os saborosos cargos públicos que usufruem.
Na Europa, os legisladores alertam que cresce a agitação social contra as políticas ‘climáticas’. Temem que o enfraquecimento do apoio público lhes custe a cadeira nas eleições.
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“A transição relacionada às mudanças climáticas continua a representar um risco para todas as democracias porque será muito caro, muito mais do que o esperado”, disse Bruno Le Maire, ministro das finanças da França, em uma entrevista, citada pelo “The New York Times”.
“Se não formos cautelosos, corremos o risco de ter outro movimento de colete amarelo, que pode surgir em toda a Europa”, acrescentou.
O ‘movimento de colete amarelo’ na França em 2018 engajou milhões de pessoas que usavam coletes luminosos de emergência como um símbolo de perigo econômico representado pelo aumento abusivo de taxas e combustíveis para ‘salvar o clima’.
O movimento ficou gravado nas mentes dos líderes europeus que excogitam políticas para o continente parar de emitir carbono até 2050.
Essas políticas nunca poderão mudar o clima, algo que supera totalmente as capacidades do homem, mas resultam em aumentos aflitivos nas contas dos serviços públicos cobrados aos particulares, nos combustíveis e em diversos artifícios impositivos.
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Pois pareciam não se preocupar com a vontade do soberano que na democracia é o povo, mas sim em ludibria-lo, para lhe tirar mais dinheiro sem suscitar mais inconformidades.
“As pessoas precisam pensar no fim do mês antes de poderem pensar no fim do mundo”, disse Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, um órgão da ONU, se referindo à demagogia ambientalista.
“Se os governos se esquecerem de incorporar em suas políticas relacionadas ao aquecimento global, as pessoas deixarão de apoiar as medidas relacionadas com as mudanças climáticas”, acrescentou.
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O dinheiro só pode sair do bolso dos populares que já foi muito castigado pela pandemia.
Acresce que a Europa depende cada vez mais do gás natural russo, também ele de origem fóssil. Essa dependência poderá ser uma arma de extorsão nas mãos de Putin nos atritos fronteiriços e /ou outros militares nas fronteiras da Ucrânia, Polonia e Países Bálticos.
Não espanta que políticos de muitos países compareçam às reuniões da ONU como a COP26 fazendo discursos ecológicos “corretos” para conseguirem dinheiro, mas que depois na prática não cumpram as metas prometidas.
Exato, está ocorrendo o que era fácil de prever. Essas supostas mudanças climáticas não passam de pretextos para uma enorme fraude, roubo e desvio de recursos públicos. Para que mesmo? Alguém acha que eles vão controlar a temperatura do planeta?
ResponderExcluirNos Estados Unidos o Biden recomendou a compra de carros elétricos abastecidos com energia gerada em usinas termelétricas. É um hipócrita mentiroso.