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domingo, 4 de novembro de 2018

Quem aqueceu o clima sul-americano na Idade Média? Os índios?

Estudos sobre o aquecimento do clima na América do Sul  no período quente medieval.  Clique aqui para ver a lista dos 1.200 estudos sobre o fenômeno
Estudos sobre o aquecimento do clima na América do Sul
no período quente medieval.
Clique aqui para ver a lista dos 1.200 estudos sobre o fenômeno
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Um novo estudo liderado pelo Dr. Sebastian Lüning, do Instituto de Hidrografia, Geoecologia e Ciências do Clima da Suíça, e pelo Prof. Fritz Vahrenholt do Departamento de Química da Universidade de Hamburgo, Alemanha, voltou a focar o “aquecimento global” verificado na América do Sul durante a Idade Média.

Obviamente esse não pode ser atribuído aos índios, únicos habitantes do continente naquela época, nem às suas primitivas técnicas de supervivência. Técnicas essas que nos são apresentadas como tábua de salvação do planeta ameaçado pela civilização industrial.

O relatório postado na web em 31 de outubro de 2018 no Quaternary International só confirma aquilo que vem reafirmando os cientistas sérios – não alarmistas: o clima planetário passa por períodos cíclicos de aquecimento e resfriamento.

Um apanhado traduzido do original alemão foi facilitado pelo site NoTricksZone.

A Idade Média viveu um desses períodos de aquecimento global. E foi um aquecimento planetário, não apenas no nosso continente.

Os estudos sobre o Período Quente Medieval estão adquirindo um volume esmagador. Na impossibilidade de reproduzi-los todos, mesmo em forma de mera listagem, recomendamos ao leitor clicar no link para uma visão de conjunto de 1.200 desses recentes trabalhos.

O Dr. Sebastian Lüning apresenta seus livros
O Dr. Sebastian Lüning apresenta seus livros
Os atuais – e famigerados – “modelos” climáticos não conseguem simular satisfatoriamente o aquecimento medieval. Tal vez influenciados por prejuízos ideológicos de seus autores “aquecimentistas”.

No trabalho publicado no Quaternary International, a equipe de cientistas elenca um grande número de estudos que abarcam todo o continente sul-americano, estudando restos de polens, sedimentos lacustres nos Andes, sedimentos marítimos, etc.

Ditos estudos reconstruíram as oscilações na diminuição e expansão das geleiras andinas e mudanças registradas nos anéis dos troncos de árvores fossilizados.

O Dr. Lüning e equipe constataram que a vasta maioria dos 76 trabalhos científicos consultados e dedicados especificamente ao caso apontam um aquecimento do clima sul-americano no “Medieval Warm Period” (Período Quente Medieval).

As exceções foram verificadas em praias marítimas do Peru, no norte do Chile e Cabo Frio (Brasil) e são atribuídas a mudanças nos ventos e correntezas marítimas.

O Dr. Sebastian Lüning trabalha para o , do Instituto de Hidrografia, Geoecologia e Ciências do Clima da Suíça
O Dr. Sebastian Lüning do Instituto de Hidrografia, Geoecologia e Ciências do Clima da Suíça
Segundo o “abstract” ou ementa do trabalho, a chamada “Anomalia Climática Medieval” atingiu seu auge entre os anos 1.000-1.200 d. C. em sincronia com a acontecida no hemisfério Norte. Ela pode ser estudada num leque de 1.500 anos.

A vasta maioria das terras sul-americanas apontam para esse aquecimento: a ascensão da vegetação em zonas andinas, a contração dos geleiras, o aumento da produtividade biológica nos lagos de grandes alturas, a duração da estação fria, a redução dos lagos nos Andes, etc.

A intensidade do aquecimento na América do Sul e no hemisfério Norte, é comparável, além de sincrônica, e atribuível a ciclos oceânicos, no Pacífico e no Atlântico, de muitos séculos de duração, ligados provavelmente à atividade solar.

Foi uma transformação gigantesca que não teve nada a ver com causas humanas, como hoje pretende nos fazer acreditar a ideologicamente enviesada propaganda aquecimentista.

O mapeamento do clima medieval sul-americano foi cotejado com os resultados de iniciativas científicas semelhantes na Antártica e no sul da África.

Panorâmica dos estudos sobre o Período Quente Medieval.
A existência desse período prova que o homem e sua civilização
são irrelevantes nas grandes mudanças do clima.
Clique aqui para ver a lista dos 1.200 estudos sobre o fenômeno

As tendências climáticas registradas foram análogas, além das mencionadas similitudes com as verificadas na metade boreal do planeta.

Também participaram do trabalho Mariusz Gałka do Departamento de Biogeografia e Palaeoecologia da Faculdade de Ciências Geográficas e Geológicas Adam Mickiewicz da Polônia; Florência Paula Bamonte do Laboratório de Paleoecologia e Palinologia da Universidade Nacional de Mar del Plata, Argentina; e Felipe García Rodríguez, do Centro Universitário Regional Este, do Uruguai.


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