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domingo, 10 de setembro de 2023

Ambientalismo insensível defende ursos que matam humanos

Ursa assassina defendida por ecologistas
Ursa assassina defendida por ecologistas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Há pouco mais de duas décadas apenas cinco ursos-pardos-europeus viviam na simpática e acolhedora região de Trentino. Até que apareceram uns autoproclamados conservacionistas clamando que as feras iriam se extinguir.

Resultado: a partir de 1999 um projeto financiado pela União Europeia começou a soltar ursos eslovenos. Desde que foram trazidos multiplicaram-se 20 vezes em ambiente tão favorável, descreveu “O Estado de S.Paulo”.

E como os ursos não têm predadores naturais, em contato com humanos fizeram o que eles sabem fazer: matá-los.

Foi o caso de Andrea Papi, 26 anos, um homem que treinava no bosque de sua cidade, Caldes, quando lhe aconteceu o que era razoavelmente temível, mas “inimaginável” para os que acham que os animais ferozes bem tratados ficam “bonzinhos”.

Uma ursa-parda-europeia adulta, conhecida pelas autoridades por seu histórico de violência contra humanos, o atacou e o matou.

Logo depois do derramamento de sangue humano ecologistas defensores dos “direitos dos animais” se assanharam contra o governador de Trentino porque mandou sacrificar a tiros o animal assassino, junto com mais três ursos “problemáticos”.

A ursa JJ4, ou 'Gaia', mata e ecologistas defendem
A ursa JJ4, ou 'Gaia', mata e ecologistas defendem
O caso chegou a um tribunal da capital, Roma, que ofereceu à ursa matadora de Papi um “indulto temporário”.

Os idílicos defensores dos “direitos dos animais” comemoraram porque diziam querer levar a ursa que tinha se acostumado com o sangue humano (para estes não há “direitos”) para um santuário na Romênia.

A corte achou que abater a ursa, marcada JJ4 mas que os ecologistas chamam de “Gaia”, seria “desproporcional”, citando um tratado de 1979 que proíbe matar animais selvagens desnecessariamente, segundo noticiou a Reuters.

Como se não fossem necessário proteger as vidas dos humanos e que o mata-mata do animal feroz não devesse ter um limite.

“É uma sentença que não tem nenhum respeito pelo nosso território”, disse o governador de Trentino, Maurizio Fugatti, em resposta à decisão judicial.

Ele afirmou que a ordem do tribunal o fez se perguntar se a Justiça valoriza mais a vida humana ou a de um animal.

A ursa foi capturada e transportada ao confinamento em um veículo seguro.

Os defensores dos “direitos dos animais” comemoraram como uma vitória conservacionistas de pouco sensíveis à vida dos homens.

Até a noiva do corredor, Alessia Gregori, defendeu no Facebook, a “boa” ursa dizendo: “O urso fez o que o instinto lhe mandou e o animal certamente não tem culpa”, escreveu.

Mas o governador não julgou com base numa “culpa” que, aliás, o animal não pode ter pois não tem alma. Mas pensou nas próximas vítimas que podem vir com esse animal feroz solto.

Nesse caso a culpa deveria ser posta naqueles que o deixaram matar segundo seu instinto já sabidamente propenso a matar seres humanos.

Andrea Papi era corredor e trinava na floresta
Andrea Papi era corredor e trinava na floresta
O grupo italiano LAV disse pretende impedir a transferência da ursa para a Romênia onde teria um refúgio em que ela poderá viver o restante de sua vida em paz.

O medo paira sobre Trentino, outrora sossegado: o que fazer com o crescente número de ursos-pardos-europeus que vagueiam pela região e que nos anos recentes cometeram uma série de ataques contra humanos?

No mês de março (2023) anterior à morte de Papi, um outro urso já tinha atacado um homem perto da Comuna de Malè, causando-lhe ferimentos nos braços e na cabeça.

Em 2020, a ursa da polemica também fez uma série de ataques não fatais, incluindo contra dois homens que escalavam o Monte Peller, nas Dolomitas.

A associação ecologista de financiamento internacional WWF Itália criticou os políticos por sua campanha “demagógica” contra os ursos.

Só faltou apelar a que sigam atacando e matando se isso lhes dá na telha (pois animal têm inteligência, segundo o Corão do ecologismo radical).


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