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AMBIENTALISMO: SUAS ORIGENS E SUAS METAS OBSCURAS

Origens e metas do ambientalismo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









AMBIENTALISMO:




ORIGENS




E METAS




OBSCURAS






O panteísmo monista do fundador Ernst Haeckel

O ambientalismo que se apresenta simpaticamente como apenas "verde" pode mudar radicalmente a vida dos brasileiros.

Pode até nos jogar numa imensa desgraça sem que nós, as vítimas, tenhamos ideia do que estava sendo preparado.

Nesse caso que desejamos evitar a sociedade atual será vista no futuro como a despreocupada tripulação do Titanic na hora em que o iceberg estava na iminência de atingi-lo.

O livro de Anna Bramwell “Ecology In The 20th Century, A History”, (A ecologia no século XX – Uma história”, publicado pela prestigiosa editora universitária Yale University Press, nos forneceu precisos elementos que queremos levar ao alcance de nossos leitores.

Ernst Haeckel (1834-1919),
fundador da ecologia
A história começa no século XIX num contexto cultural tão diverso do nosso.

Através de um percurso que pode parecer surpreendente conduz aos aspectos mais ocultos e insuspeitáveis pré-II Guerra Mundial.

E, no pós-guerra através do movimento hippie e congêneres nos joga no fulcro do grande debate do III milênio.

Veremos isso em sucessivos posts.

1880-1945: Origem do termo

A palavra ecologia foi usada pela primeira vez por Ernst Haeckel (1834-1919) em sua Morphologie Générelle, publicada em 1866. O papel de Haeckel na história da ecologia é ao mesmo tempo importante e ambíguo.

A influência política de Haeckel foi enorme através da Liga Monista, que congregava proeminentes reformadores, agitadores políticos e cientistas.

Haeckel era um ateu republicano, radical adorador da natureza.

Apresentou uma alternativa que era ao mesmo tempo um programa, uma evidência científica e uma sabedoria religiosa. Criou a raiz científica e biológica do movimento ecológico atual.

Haeckel via o universo como um organismo unificado e equilibrado, todo ele feito do mesmo material. Defendia a doutrina monista de que tudo é matéria ou tudo é espírito.

Haeckel pregou uma visão religiosa panteísta da natureza
Acreditava que o homem e o animal têm a mesma situação moral e natural. Pregava a doutrina de que a natureza é a fonte da verdade e mestra sábia para a conduta do homem durante a vida.

E que a sociedade humana devia ser reorganizada de acordo com regras estabelecidas pelo mundo natural.

Ele definia o monismo como sendo “um espírito em todas as coisas”.


Rejeitava a distinção entre a esfera natural e a espiritual.

Pensava que os animais deviam ser considerados iguais ao homem. Neles se poderia discernir os primeiros começos da razão e da conduta ética.

Defendia que o homem havia cometido um erro ao se isolar do mundo natural, em seu esforço de preservar as regras sociais, a família e a sociedade.

Para Haeckel o homem e o animal têm a mesma situação moral
A extraordinária influência de Haeckel pode ser atribuída a seu apelo quase religioso à natureza e ao incipiente panteísmo de suas crenças.

Elas pregavam o retorno a uma natureza impregnada de Deus, banida outrora do norte pelo Cristianismo.

A lei natural tomou o lugar de Deus, de tal modo que as leis naturais devem tornar-se conhecidas para que os homens as obedeçam e possam progredir.

O novo panteísmo tem uma natureza dominadora em seu cerne, natureza que deve educar e guiar o homem nas vias do progresso.

Num próximo post continuaremos estes excertos da obra citada: Anna Bramwell , “Ecology In The 20th Century, A History”, Yale University Press, New Haven, Ct., and London, 1989.




O extremismo do fundador superado pelos discípulos

Apesar de sua ênfase aparentemente inócua nas belezas e maravilhas da natureza, o monismo do fundador da ecologia Ernst Haeckel era um credo subversivo, não apenas pelo seu repúdio à religião organizada, mas também pel rejeição das tradições sociais.

Todos os organismos vivos, amebas, macacos, homem primitivo e homem educado, devem cooperar entre si como um só ser. A sociedade humana existente deve ser rejeitada se for ultrapassada pelos avanços científicos que se gestavam nos grupos panteístas.

Haeckel só se tornou presidente da Liga Monista, inspirada por ele, em 1905. Seus escritos foram atacados por grupos cristãos e conservadores. Embora fossem apresentados como de direita, os monistas eram firmemente esquerdistas, muitos deles socialistas e materialistas.

Nesta galáxia de sonhadores "esquisitos" circulavam pequenos grupos cultuadores da natureza que haveriam de dar na "tintura mãe" do fanatismo nazista.

Ecologia e socialismo

A maior parte dos primeiros ecologistas pertenceram ao Partido Social Democrata Alemão. O apelo de Haeckel encontrou ressonância numa geração de ateus republicanos e socialistas, desejosos de seguirem o que de fato era uma nova religião com ares de credo naturalista.

Homem e natureza: uma coisa só. Retorno a conceitos pagãos.
Homem e natureza: uma coisa só. Retorno a conceitos pagãos.
A ênfase de Haeckel naquilo que era ao mesmo tempo maravilhoso e orgânico era persuasiva. Era a crença na sociedade enquanto um todo orgânico a conceder validez científica ao relativismo.

A importância política que tiveram iria se manifestar no futuro, muitas décadas depois do colapso do nazismo, quando a classe média educada começou a apoiar os verdes.

Haeckel e os monistas não apoiavam a democracia, porque não confiavam que alguém — exceto os cientistas — pudesse compreender o homem e a sociedade.

O legado mais importante de Haeckel foi seu culto à natureza, a crença de que o homem e a natureza são uma coisa só, e que causar danos a um era causar danos ao outro.

Neste sentido, ele é mais fundador da moderna ecologia do que os biologistas holistas que elaboraram teorias referentes à conduta humana e à organização social.

Origem do termo “ambiente”
Konrad Lorenz forjou o termo "ambiente" no sentido ecológico
Konrad Lorenz forjou o termo "ambiente" no sentido ecológico


Em 1909, o fisiologista alemão Jacob von Uekhull empregou pela primeira vez o termo “ambiente”, enquanto significando o mundo subjetivo ou fenomenal do indivíduo.

O fosso de separação entre o homem e o animal estava encurtado pelo desenvolvimento da etologia.

Os etologistas procuravam os mecanismos precisos que explicassem os instintos. Sem o conceito de ecologia, não se estabeleceria a relação entre os organismos e os ambientes em seu “habitat” natural.

O conceito promovia a ideia de que a conduta animal ou humana só poderia ser entendida examinando seu “habitat” natural. O que levou à conclusão de que o laboratório não era o meio adequado para se compreender as complexas e sutis interações entre os animais e o homem.

O primeiro e mais famoso etologista foi o naturalista austríaco Konrad Lorenz. Ele via os animais e o ambiente como um todo.

Para Lorenz, o homem só é mais um animal
Para Lorenz, o homem só é um animal a mais
Cada animal era um indivíduo. Segundo ele, os animais aprendem, modificam-se, amam, sentem surpresa, inveja e dor como os homens.

Com base nesta nova ciência, viu-se que o fosso entre o comportamento humano e o animal não era tão grande como se pensara.

Filosofia e militância contra o homem

A porta estava aberta para o anti-antropomorfismo científico, para a ideia de que é errado distinguir a situação moral e mesmo legal entre as diferentes espécies.

Lorenz argumentava que se se reconhecesse a natureza animal do homem, este teria mais facilidade em resolver seus problemas políticos e sociais.

Através da etologia humana, podemos ver algumas raízes ocultas da ecologia que aparecem. A primeira é a posição anti-antropomórfica.

A visão ecológica do homem enquanto animal não dependia mais de uma avaliação moral. Os valores ecológicos estavam apoiados por uma nova ciência.

O homem virou o inimigo da natureza e é preciso acabar com ele, diziam
O homem virou o inimigo da natureza e é preciso acabar com ele, diziam
O anti-antropomorfismo explícito de Haeckel foi desenvolvido pelos etologistas. O vitalismo influenciou também o quadro científico da própria terra e da vida humana.

Os geógrafos alemães von Humboldt e Carl Ritter descreveram a terra como um organismo em funcionamento, defendendo a tese de que o homem e o solo têm uma aliança mística indissolúvel.

O termo biosfera foi reativado na década de 20 por um biólogo russo. A fusão do vitalismo biológico com a geologia orgânica parece ter sido uma premissa para a visão global dos ecologistas de hoje.

A economia energética contra a população e a tecnologia

Espalhar pânicos de fim dos recursos
Espalhar pânicos de fim dos recursos
Os ecologistas economistas são considerados por alguns autores como os primeiros ecologistas de fato.

O apelo à preservação das escassas reservas naturais constitui talvez um dos mais fortes argumentos dos verdes.

A existência de reservas naturais fixas, não-renováveis, tornou-se um problema quando se entendeu as implicações da teoria da dissipação da energia.

O universo foi então visto como um sistema fechado: a energia dissipada não poderia mais ser substituída.

Alguns ecologistas energéticos têm uma atitude positiva face às possibilidades da tecnologia orientada para uma espécie de futurismo “sobreviventista”, mais difundido na comuna ecológica de hoje em dia do que no início do século XX.

O medo da escassez de energia, de solo, de alimentos, a super-população, etc., obsessionava os ecologistas energéticos.

Granja ecosocialista Xardín do Cernunnos, Galicia, Espanha.jpg
Granja ecosocialista Xardín do Cernunnos, Galicia, Espanha
Surgiu uma disciplina baseada nesses problemas. Às grandes fazendas capitalistas, preferiu-se o campo trabalhado intensivamente pelo camponês.

O aproveitamento máximo da terra foi visava a eliminação das economias de mercado “desperdiçadoras”.

Os camponeses desligados do capitalismo agrário eram considerados como a fonte não só da coesão social e dos valores conservadores, mas também do progresso agrícola ecologicamente sadio.

O conceito panteísta da Terra Mãe, espécie de ente divino já tinha tomado forma. Faltavam os movimentos que lhe desse expressão política, os símbolos, os lideres. Mas esses estavam em gestação em países germânicos e anglo-saxões. Muito especialmente na Alemanha.




No cerne do nacional-socialismo

Walter Darre, ministro de Agricultura de Hitler, ecologista,  promoveu o "retorno à terra"
Walter Darre, ministro de Agricultura de Hitler, ecologista,
promoveu o "retorno à terra"
Johann von Thunen (1785-1850), economista e geógrafo alemão, autor do livro “O Estado Isolado” foi considerado o mentor intelectual dos Nacional Socialistas alemães e dos comunistas alemães-orientais do pós-guerra.

Os ecologistas ainda o citam hoje em dia.

Defendia a vida rural camponesa numa estrutura social na qual “o Estado não pode existir enquanto determinante da vida moral, econômica e social.”
Queria a imigração em massa para a América do Norte, onde o solo fértil poderia realizar sua utopia.

“A natureza revela seus segredos ao camponês que traz modificações para a vida social”. A consequência desta filosofia econômica esquerdista na reforma agrária foi mais tarde assumida pelo socialismo de Estado.

Reestruturando o planeta em clave anárquica

A geografia, aparentemente a mais positivista das ciências, suscitou numerosos reformadores sociais, precursores dos ecologistas. De fato, era pequeno o passo que separava a descrição do uso do solo e sua estrutura da recomendação de reformas específicas.

A geopolítica, disciplina inventada por Halford Mackinder e Karl Haushofer, elaborou o conceito de Raubwirtschaft ou da “economia exploradora”.

Já em 1905, Elisée Reclus, anarquista francês, escrevera uma obra em 19 volumes para provar o “efeito quase exclusivamente destrutivo do homem sobre o meio ambiente”.

O estudioso franco-russo, Eduard Petrie, escreveu em 1883 que a colonização de estilo ocidental destruiu não apenas o ambiente físico, mas a cultura e o espíritoetocídio das tribos primitivas.

Outro importante radical destas primeiras correntes ecológicas foi Patrick Geddes (1832-1932), defensor encarniçado da volta-ao-solo descentralizadora.

Geddes esperava que a sociedade moderna iria abandonar a produção industrial e o uso de energia, passando para o uso “biológico” de energia tendo a aldeia como modelo social. Desejava fundar uma nova sociedade descentralizada com base no binômio camponês-aldeia.

O planejamento de casas e aldeias, de regiões e nações era o objetivo de Lewis Mumford, discípulo de Geddes.

Em 1940 advogou o estabelecimento de um governo mundial para reordenar a população da terra de modo mais belo e eficiente. A principal tarefa do século XX seria reestruturar o planeta...

A despeito dos repetidos fracassos do planejamento social, a ecologia política caiu no paradoxo de manter a crença de que o homem é capaz de interferir benevolamente na vida de outro homem.

A importância dos ecologistas energéticos reside no fato de que eles estabeleceram as bases para o cálculo do futuro das sociedades humanas. Embora muitos fossem ainda eurocêntricos, alguns já eram tão universalistas e anti-ocidentais quanto os ecologistas de hoje.

Alguns deles foram socialistas libertários, inspirados por Morris ou Ruskin, defensores da aldeia e da sociedade camponesa.

Todos eles acreditavam em reformas baseadas em cálculos científicos e em sua própria visão de decadência e desastre.

Todos eram racionalistas, todos rejeitavam as instituições políticas vigentes, advogando um governo mundial por meio de instituições apolíticas.

Quando a crise do petróleo ameaçou o Ocidente no início da década de 70, reapareceram os mesmos argumentos acerca dos recursos finitos, bem como os mesmos planos para reestruturar a sociedade, de molde a fazer o uso mais econômico possível do solo e da energia.

Reforma agrária e utopia ambientalista

O ecologismo do início do século XX defendia a ideia de que trabalhador rural deve possuir a terra em que trabalha.

Porque a reforma agrária significa a partilha das grandes propriedades, era vista como um movimento de esquerda. Na Inglaterra, os grupos pró reforma agrária eram constituídos de pessoas provenientes da classe média alta.

Rudolf Steiner e o III Reich

Que importância as ideias ecológicas tiveram para o III Reich?

É difícil avaliar como o nazismo foi visto em diferentes épocas por seus apoiadores.

Existe um corpo de discursos e livros que esboçam a ideologia nazista, mas longe de serem completos.

Os discursos de Hitler nunca foram colecionados e publicados na íntegra, mesmo no original alemão. Do que existe, pode-se porém deduzir uma ideologia.

Felizmente, não é preciso esticar um mosquito para mostrar que havia um veio de ideias ecológicas entre os nazistas.

A prova é ampla; ela existe nos arquivos ministeriais e pessoais do III Reich.

Uma discussão sobre as ideias verdes e ecológicas, presentes no nazismo, está fadada a ter um efeito explosivo. Há também possíveis consequências políticas.

O Partido Verde na Alemanha de hoje é popular entre muitos intelectuais descontentes, por parecer puro e não tisnado pelo passado. É um potencial aliado do SPD, e portanto opositor da Democracia Cristã de direita.

Os verdes adotaram as posições da extrema esquerda: feminismo, igualitarismo e agitação anti-nuclear.

Uma ligação entre as ideias verdes em moda atualmente e o nazismo poderia suscitar incômodos e até mesmo vitupérios.

Houve dois níveis de apoio à ecologia no III Reich. O primeiro, a nível ministerial; o segundo, a nível administrativo, nos órgãos do Partido.

Os dois ministros simpáticos às ideias ecológicas foram Rudolf Hess e Walter Darre, líder camponês e Ministro da Agricultura entre 1932 e 1942.

Fritz Todt, presidente da Organização Todt, era também um ecologista. Hess era seguidor de Rudolf Steiner e homeopata.

O escritório de Hess empregava diversos ecologistas, entre os quais Anthony Ludovici, que escreveu largamente sobre a necessidade de um uso planejado da terra, orgânico e ecologicamente equilibrado.

Havia milhares de fazendeiros bio-dinâmicos alistados na “Guerra da Produção” nazista.

Blut und Boden (Sangue e Solo) era a organização de Darre
Tamanho era o número dos alternativos ligados a Hess na Chancelaria que Martin Bormann fez circular um memorando pedindo o fim dos “círculos ocultos e confessionais”.

Isto mostra a frincha dentro do Nacional Socialismo entre os homens práticos e os alternativos, individualistas rebeldes contra as estruturas da República de Weimar e que trouxeram suas crenças para o III Reich.

A Alemanha nazista foi o primeiro país da Europa a formar reservas naturais.

Foi o primeiro país a insistir na plantação de árvores de espécie mista para conservar o equilíbrio ecológico; a introduzir leis para proteger o habitat da vida selvagem etc.

Apesar de a Alemanha ter — segundo se acreditava — uma carência aguda de terras, era considerado sacrossanto o solo arborizado.

Quando parte da Polônia foi incorporada à Alemanha em 1939, 25% de todas as terras aráveis foram reservadas para serem florestadas. Na década de 30, 2/5 de todo o solo alemão estava reservado para florestas.

A folha de carvalho era o símbolo das SS.

Houve tensão entre a Alemanha e a Itália quando Mussolini insistiu em continuar cortando árvores no Sul do Tirol.

A era do camponês integrado na terra

Entre as duas grandes guerras havia se difundido a ideia de que o campesinato tinha uma missão “especial”.

Rudolf Steiner, fundador da antroposofia, inspirou em 1925, uma nova escola de agricultura bio-dinâmica que visava a preservar o espírito do solo e cuidar para que este fosse arado de acordo com sua teoria de forças-vivas e influências magnéticas do cosmos.

Os fertilizantes artificiais eram rejeitados enquanto coisa morta feita pelo homem.

A terra era um ser vivo: o solo, seu olho ou orelha. A agricultura deveria fazer parte de uma unidade orgânica mundo-terra.

Depois do voo de Hess para a Inglaterra, o movimento bio-dinâmico foi perseguido.

Todos os que estavam ligados às ideias de Hess — homeopatas e naturistas — tornaram-se suspeitos.

Walter Darre, Ministro da Agricultura, devotou seus dois últimos anos a fazer campanha em prol das fazendas orgânicas, em sentido contrário à vontade de Backe, Bormann e Goering.

Um terço da liderança nazista apoiou a campanha de Darre; outro terço era favorável às ideias orgânicas, mas negou-se a apoiá-las devido a suas ligações com Rudolf Steiner e as ideias antroposóficas; e o terço restante foi hostil.

Himmler exigiu leis anti-vivisecção.
Himmler exigiu leis contra a vivisecção.
Himmler fundou fazendas orgânicas experimentais para plantar ervas para os remédios dos SS.

O diretor do Bureau SS para Raças e Colonização, Gustav Pancke, visitou a Polônia em 1939 para criar fazendas orgânicas.

Por insistência de Himmler, foram aprovadas leis anti-vivisecção.

O treinamento dos SS incluía aprender a respeitar a vida animal.

À maneira dos ecologistas de hoje, os nazistas se opunham ao capitalismo e ao sistema de mercado orientado para o consumidor.


Com seu programa “Volta à terra” o III Reich alcançou seus maiores sucessos e fracassos ecológicos.

O programa de colonização era essencial para os planos nazistas de criar uma Alemanha rural.

Ele iria varrer a antiga nobreza por meio da reforma agrária e estabelecer uma nova nobreza camponesa.

O ímpeto retórico dos nazistas agrários radicais voltava-se para a formação de uma Alemanha que integrasse uma Internacional Camponesa da Europa do Norte, onde as fazendas seriam dirigidas de acordo com o alvitre dos comitês de conselheiros locais.

Tal retórica, comportando um ataque em larga escala contra a economia capitalista e o direito de propriedade, defendia que o comércio exterior e a industrialização haviam sido elaborados por capitalistas manipuladores para forçar as populações rurais a confluírem para as cidades.

O sistema industrial teria sido construído para impedir as autonomias locais e a autossuficiência. O remédio seria a total ruralização da Alemanha.

O fracasso militar na II Guerra Mundial pôs fim às tentativas, mas não à utopia.



No pós-guerra trabalha pela vida anarco/hippie

Revista "The Ecologist", capa de junho de 2008
Revista "The Ecologist", capa de junho de 2008
O movimento orgânico rural na Inglaterra

Depois da II Guerra Mundial, aumentou gradualmente o número dos seguidores de Rudolf Steiner, que formaram uma rede poderosa de simpatizantes alternativos, a maior parte dos quais relacionada com a Soil Association.

A Soil Association levou a cabo a tarefa de aproximar, no fim da Grande Guerra, os vários grupos de pessoas preocupadas com erosão e fertilidade do solo, poluição e agricultura baseada em fertilizantes químicos.

Anti-capitalismo visceral no cerne verde
Anti-capitalismo visceral no cerne verde
Eles se identificavam como ecologistas. Os fazendeiros orgânicos eram colocados em contacto uns com os outros através da Soil Association.

Por volta do fim dos anos 60, os líderes da Soil Association mudaram de rumo, tomando uma orientação esquerdista nos debates sobre a escassez das riquezas naturais, e atacando a propriedade privada.

Publicaram artigos elogiando as comunas de Mao e exigindo que glebas fossem distribuídas à população.


O cerne intelectual do movimento ecologista britânico nos anos 60 e 70 se concentrava no Ecologist, jornal editado e financiado pelo irmão de Sir James Goldsmith, homem de negócios multimilionário.

O movimento ecologista americano

Desde 1970, o movimento ecologista americano tem passado por vários estágios, numa versão acelerada em relação ao desenvolvimento do ecologismo em outras partes.

O feminismo americano abriu-se à ecologia na crença de um paraíso matriarcal. Surgiram os ecologistas tecnófobos, louvaminheiros das tribos primitivas do Terceiro Mundo.
Eco-terrorismo contra o capitalismo, a indústria e o consumo
Eco-terrorismo contra o capitalismo, a indústria e o consumo

Os ecologistas-profundos, em busca de uma harmonia de tipo budista, em breve tornaram-se eco-terroristas especializados em sabotagem de fábricas. Com volúpia tecnocrata, estabeleceram planos paras as “bio-regiões”.

Um dos aspectos importantes do plano bio-regional é que a nação-estado e outras fronteiras seriam superados pelas geo-políticas.

Quem irá planejar essas novas áreas, qual o seu tamanho, quem irá policiar suas fronteiras, quem irá averiguar que elas são autossuficientes, estas são perguntas não respondidas.

Contudo, por alguma razão, os Verdes parecem que se dão mal com a autossuficiência. Os ecologistas parecem ter maior necessidade dos recursos da terra do que outras pessoas.

Uma razão talvez seja a democracia participativa, pois gasta tempo assistir às reuniões...

Earth Liberation Front: ações teatrais para impressionar "moderados"
Earth Liberation Front: ações teatrais para impressionar "moderados"
Os ecologistas defendem que o mundo tem população em excesso para poder viver em autossuficiência. As eco-utopias presumem uma população de baixa densidade.

Os ecologistas americanos parecem ter aderido há pouco ao movimento. Eles ignoram seus ancestrais. Esquecem não apenas seus precursores do século passado, como também suas próprias profecias.

As visões apocalípticas de há vinte anos não se realizaram.

“Desurbanização” e imersão no primitivismo tribal

Ativistas verdes anti-nucleares, Ucrânia
A cultura verde hoje em dia agrega ainda os novos pagãos, tais como os bandos nômades de bruxas inglesas que seguem os planos astrais e as bruxas matriarcais alemãs que adoram as mesmas pedras outrora cultuadas pelos nazistas.

O movimento pagão na Inglaterra e nos Estados Unidos surgiu a partir do feminismo matriarcal e dos movimentos anti-nucleares, juntamente com as tendências astrológicas e cultuadoras da natureza do movimento naturista deste século.

A “Nouvelle Droite”, forte na França, Itália e Bélgica, é verde em sua crítica cultural.

Apoia os valores helênicos, incluindo o paganismo grego e defende, como pensamento político, uma espécie de dissolução das fronteiras nacionais em razão de determinismo geográfico, o qual se parece muito com o plano das “bio-regiões” dos ecologistas norte-americanos.

Partido Verde, Inglaterra
Partido Verde, Inglaterra
Oposição à poluição ambiental e à destruição da paisagem fazem automaticamente parte de seus valores.

Uma continuidade ideológica do mesmo gênero foi encontrada na “Nova Direita” na Rússia. O movimento oposicionista “Veche”, fechado pela KGB em 1973, reivindicava o renascimento de uma Rússia camponesa, possivelmente localizada na Sibéria, enquanto a Rússia europeia era deixada aos marxistas.

A “utopia liberal”, defendida pelo movimento, exigia a desurbanização da Rússia e uma evacuação das cidades.

Pode-se realmente falar de uma crítica ecológica cultural conjunta, de uma ética verde comum às bruxas, aos neonazistas e aos professores franceses?

De fato, eles têm pontos em comum, apesar da inverossimilhança de uma futura cooperação.

Primitivismo tribal: o ponto de chegada dos verdes
Primitivismo tribal: o ponto de chegada dos verdes
Todos são anticapitalistas e defendem a ética do anti-crescimento. Todos são pacifistas que acreditam que a dissolução das fronteiras da nação-estado removerá as causas de guerra.


São contrários à economia de mercado, e fazem reparos à tentativa do homem de escapar às leis da natureza.

Apoiam também o retorno à sociedade tribal, à “aldeia global”.


Obviamente, as cidades deverão desaparecer, e o homem deverá voltar para o campo a fim de reconstruir uma nova era, uma nova civilização, um novo mundo.




De Woodstock ao niilismo: toma corpo o atual movimento verde

Rio+20 o longo caminho desde Woodstock  Foto Marcello Casal Jr-ABR
Rio+20 o longo caminho desde Woodstock
Foto Marcello Casal Jr-ABR
Mais precisamente desde o início dos anos 70, marcados pela explosão hippie e as transformações operadas no catolicismo em virtude da aplicação do Concílio Vaticano II.

Julgamos que poucas visões de síntese desse período histórico denso e decisivo do movimento ambientalista foram tão ricas em documentação quanto o trabalho do jornalista Robert James Bidinotto, “Ambientalismo, o inimigo da liberdade nos anos 90”.

Bidinotto adquiriu nomeada escrevendo para o “Reader’s Digest” sobre questões ligadas à justiça criminal, ao ambientalismo e à filosofia. No artigo que reproduzimos a continuação ele reúne felizmente exigência crítica e uma linguagem ágil mas respeitosa que torna accesível o intrincado assunto.

Tentamos tirar excertos do longo trabalho de Bidinotto. Mas, no fim julgamos mais prudente conservá-lo quase na integridade e dividí-lo em três post sucessivos. A riqueza de dados justifica a opção.

O artigo original em inglês pode ser compulsado na integra neste endereço: Robert James Bidinotto, “Environmentalism: Freedoms Foe for the 90s” (“The Freeman”, November 1990 • Volume: 40 • Issue: 11)

Ambientalismo, o inimigo da liberdade nos anos 90

Filhos de Rousseau

Por ocasião do primeiro “Dia da Terra”, em 1970, alguns jovens, intimidados pelo ritmo e pela complexidade da vida moderna, procuraram uma solução: revoltar-se ou retirar-se. Destruir “o sistema” ou retirar-se para as alturas das Montanhas Rochosas do Colorado.

Filhos de Rousseau, eles pregavam a bondade inerente à natureza intocada, e à emoção indisciplinada; a influência corruptora da razão, da cultura e da civilização; a igualdade econômica e a participação democrática em pequena escala; a infalibilidade mística da vontade coletiva e o sacrifício do indivíduo ao grupo.

Unia-os o ódio contra o inimigo comum: o americano moderno e a sociedade capitalista.

Woodstock, 1969, estado de Nova York
Woodstock, 1969, estado de Nova York
Enquanto a maioria de seus contemporâneos moderados se tornavam arquitetos, contadores e vendedores de automóveis, um pequeno conjunto de líderes — o resíduo Rousseauneano da geração Woodstock — nunca superou seu fundamental alheamento e hostilidade cultural.

Nunca tiveram o menor interesse pelos valores básicos aceitos pelo comum das pessoas. Durante vinte anos, permaneceram em efervescência nas bordas da sociedade. Agora, como abutres sentindo um animal ferido, apertam o cerco em torno de uma cultura vulnerável.

Este pequeno grupo de fanáticos estabelece as premissas morais do movimento ambientalista de hoje.

Ao contrário das opiniões de muitas pessoas decentes que se qualificam como ambientalistas, ou mesmo a maioria daqueles que entram em grupos ambientalistas, o quadro de liderança não está primariamente interessado em ar puro, terras, água, recursos abundantes, ou em resolver controvertidas reivindicações sobre seu uso.

Eles têm um programa bem diferente.

Antes de continuar, devo esclarecer um ponto muito importante. Estou adotando enfaticamente uma postura de não contestação ante o fato de que as preocupações com o meio-ambiente sejam triviais ou errôneas.

A poluição, o uso exagerado de vários recursos naturais, o lixo tóxico, e outros tópicos relacionados com a preservação do meio-ambiente são legítimos.

Entretanto esses problemas aparecem, não devido a um fracasso do sistema de mercado livre, mas do fracasso em aplicar, em primeiro lugar, os princípios da economia de mercado à administração das fontes de recursos naturais.

Rio+20: cultos esotéricos em evento paralelo
Rio+20: cultos esotéricos em evento paralelo
Eles veem a cruzada ambientalista, não como uma maneira de reformar a sociedade moderna, mas de escapar dela e de obliterá-la. Estes pagãos e Druidas contemporâneos marcham sob a bandeira dos “Estilos de Vida Verdes” e do “biocentrismo”.

Um ambientalista itinerante dirige círculos de estudos nos quais os participantes são incentivados a rememorarem seu alegado processo de evolução, rolando pelo chão e imaginando como foram suas vidas quando eram folhas mortas, lesmas ou musgo.

Outros Ecologistas Radicais preferem “ações diretas” contra alvos corporativos ou governamentais, nas quais incluem desde atos teatrais de desobediência civil, até declarados atos de terror, sabotagem e violência.

Dirigem grupos como Greenpeace [Paz Verde], Earth First! [Terra primeiro!], Sea Shepherds [“Pastores do Mar”], Rainforest Action Network [Rede de ação pela floresta tropical], People for the Ethical Treatment of Animals [O povo pelo tratamento ético dos animais], e Animal Liberation Front [“Frente para a Libertação dos Animais”].

Os Verdes, por outro lado, são os herdeiros políticos da Nova Esquerda. Desfilando sob as bandeiras da “Política Verde” ou da “Ecologia Social”, professam ao menos uma preocupação aparente pelos valores humanos e pela cultura moderna.

Mas sua meta é uma sociedade socialista e redistributiva, que eles afirmam ser a verdadeira serva da natureza e a única esperança para a sociedade.

Os mais cordatos dentre eles aderem aos vários partidos e grupos Verdes. Os mais pragmáticos e sofisticados, juntam-se a grupos mais respeitáveis, com certa fachada, como o Natural Resources Defense Council [Conselho para a Defesa dos recursos naturais], o Environment Defense Fund [Fundo para a defesa do meio-ambiente], o Sierra Club [Clube Sierra], o Wilderness Society [Sociedade pela Vida Selvagem], o Worldwatch Institute [Instituto de Vigilância do mundo], a União dos Cientistas Preocupados, e até mesmo a Agência de Proteção do Meio-ambiente dos Estados Unidos e outras agências reguladores co-irmãs.

Protesto de Greenpeace no Mexico
Protesto de Greenpeace no Mexico
Apesar de todos os seus atritos, ambos campos se complementam mutuamente.

Os Ecologistas Radicais dão o tônus moral e a direção espiritual: eles inspiram, radicalizam e recrutam. Por outro lado, os Verdes transformam esses elementos “crus” em poder político: propostas, força de trabalho, candidatos e, finalmente, em leis.

Ambas facções — e em particular os grupos de contra-cultura de “ação direta” — têm crescido rapidamente.

Os mais radicais, entretanto, têm-se expandido muito mais que os antigos grupos da grande corrente liberal, como Nature Conservancy [“Conservação da Natureza”], a National Wildlife Society [Sociedade Nacional pela Vida Selvagem], a National Audubon Society [Sociedade Nacional Audubon] a Humane Society [Sociedade Humana] e a National Wildlife Federation [Federação Nacional da Vida Selvagem].

Estes últimos têm-se esforçado por se manter a passo com os primeiros, radicalizando-se cada vez mais devido às competitivas solicitações do mercado ambientalista, e à própria lógica da ética ambientalista.

(Autor: Robert James Bidinotto, “Environmentalism: Freedoms Foe for the 90s” (“The Freeman”, November 1990 • Volume: 40 • Issue: 11)




A “ecologia profunda”: anti-cruzada contra o homem e contra o cristianismo

(Prossegue excerto de: Robert James Bidinotto, “Environmentalism: Freedoms Foe for the 90s”, “The Freeman”, November 1990 • Volume: 40 • Issue: 11).

Em sua forma purista a chamada “ética ambientalista” foi definida em 1966 pelo historiador Lynn White Jr., da UCLA; e em 1972 pelo filósofo norueguês Arne Naess.

White denunciou a crise ecológica no Ocidente como uma herança judaico-cristã, a qual, segundo ele, está baseada no “axioma de que a natureza não tem razão de existência a não ser para servir o homem”.

Ele apelou para uma “nova religião” baseada na “autonomia espiritual de todas as partes da natureza” e na “igualdade de todas as criaturas, incluindo o homem”.

Naess deu um passo em frente: não existem indivíduos — afirmou —, pois somos todos parte de grandes “ecossistemas”.

A “ecologia superficial” dos principais grupos de conservação, reprovava ele, ainda era antropocêntrica ou homocêntrica, ou seja, centrada no homem.

Visava apenas melhorar o meio-ambiente para o benefício dos humanos.

A “Ecologia Radical”, em sentido contrário, devia conduzir a uma visão de “igualitarismo biosférico (...) o direito igual [a todas as coisas] de viver e florescer”.

Em suma, esta filosofia sustenta que todas as coisas foram criadas iguais e, portanto devem ser veneradas como fins últimos em si mesmas, como tendo um valor intrínseco independente do homem, e tendo direitos iguais ao seu próprio tipo de “auto-realização”, sem interferência ou exploração humana

Movimento dos “Direitos dos Animais”

A manifestação mais proeminente do “igualitarismo biosférico”, “o movimento dos direitos dos animais”, surgiu em 1975, com a publicação do livro de autoria do filósofo Peter Singer, Animal Liberation [“A libertação dos animais”].

Dirigido por um grupo de jovens professores de filosofia, este movimento foi muito além das preocupações tradicionais pela proteção e bem-estar dos animais.

Sua premissa básica foi cunhada no título do primeiro capítulo do livro de Singer: “Todos os animais são iguais”. “Este livro — escreveu Singer — trata a respeito da tirania dos humanos sobre os animais não-humanos”. Essa tirania importa em “especicismo”, relacionado com o “racismo”.

Um especicista, disse Singer, “permite que o interesse de sua espécie passe por cima de interesses maiores dos membros de outras espécies”. Note-se a palavra “maiores”.

O filósofo Tom Regan, autor do The Case for Animal Rights [O processo jurídico pelos direitos dos animais], explicou, “o erro fundamental é o sistema que permite considerarmos os animais como recursos nossos, estão aqui para nós”.

Singer e Regan sustentam que todos os seres capazes de sentir prazer e dor possuem um “valor inerente ao próprio ser”. Ou, como ponderou o colunista e etologista Michael W. Fox, “todo ser capaz de sentir deve ser valorizado em si e por si mesmo”.

Segundo três outros filósofos dos direitos dos animais, isto quer dizer que “não há desculpa racional para matar animais, seja para fins de alimentação, científicos ou por mero comprazimento pessoal”.

Quer dizer, não à alimentação por parte dos humanos, não às experiências medicinais ou cirúrgicas com animais, não às caças, circos ou rodeios; não às gaiolas ou casinhas de cachorro; não às couros, carnes, leite ou ovos; não ao uso de animais e ponto final.

Até as atividades mais inócuas do homem são vistas como usurpadoras dos direitos de outras espécies. Filósofos como Dale Jamieson e Tom Regan, dirigindo-se a 200 cientistas marinhos, declararam que as baleias têm direitos, já que “possuem uma vida mental superior à de muitos humanos”.

Atacaram o treinamento de baleias para exibições em parques aquáticos e até cruzeiros marítimos destinados à observação de baleias.

“As baleias — advertiram eles — não existem como mercadoria visual num mercado aquático livre, e fazer dinheiro levando expectadores ansiosos às suas águas (...) é exploração”.

Não pode haver concessões com os direitos dos animais, dizem seus postuladores: “As vidas de dezenas de milhões de animais não nos pertencem e não nos cabe fazer concessões”.

Os autores de uma antologia dos direitos dos animais afirmam: “A concessão, no sentido tradicional do termo, é simplesmente uma fraqueza impensável”.

Este fanatismo têm levado alguns ativistas a atos de terrorismo e violência contra as “espécies tiranas”.

Em Abril de 1987 o Animal Liberation Front [“Frente pela Libertação dos Animais”] incendiou um edifício de pesquisas da universidade de Davis, na Califórnia.

Em Outubro de 1988 o mesmo grupo jogou tinta e ácido nas casas e automóveis das pessoas que trabalhavam para o Zoológico de San Diego.

Foram colocadas bombas em lojas de peles inglesas, e, neste ano, em centros comerciais na área de San Francisco. As mulheres que usam peles têm sido atacadas nas ruas de Nova York. Uma mulher foi recentemente condenada por tentar matar o presidente da US Surgical Corporation [“Associação de Cirurgiões dos Estados Unidos”], que utiliza animais para ensino de técnicas cirúrgicas aos médicos; essa amante dos animais, no instante da prisão, portava duas bombas caseiras cheias de pregos.

Os “direitos” da Natureza?

Tais atos são o beco sem-saída da premissa de que os animais têm valores intrínsecos e direitos inatos. Importa entender quão difere esta posição da tradição dos direitos baseada em John Locke que os considerava como derivando da natureza humana.

Direitos são princípios morais que definem as linhas limítrofes para uma pacífica interação na sociedade. O propósito desses limites é permitir ao homem procurar o seu bem-estar e felicidade sem interferências.

Toda teoria inteligível a respeito de direitos pressupõe necessariamente entidades capazes de definir e respeitar os limites da moral.

Os animais, entretanto, são incapazes disso. Não podendo eles conhecer, respeitar e exercer direitos, o princípio simplesmente não pode ser-lhes aplicado nem podem eles aplicá-lo.

Os direitos são, por sua natureza, baseados numa visão antropocêntrica do mundo. Praticamente, a noção dos direitos dos animais acarreta um conceito moral duplamente absurdo. Estabelece que os animais têm o “direito inerente” de sobreviver como sua natureza requer, mas o homem não.

Sendo o homem o único ser capaz de reconhecer barreiras morais, precisa sacrificar seus interesses em favor de entidades que não podem fazê-lo.

Em última análise, isto significa que somente os animais têm direitos: uma vez que a natureza consiste inteiramente de animais, de sua alimentação e de seu habitat, para reconhecer os “direitos dos animais”, o homem precisa logicamente ceder-lhes todo o planeta.

Não será uma perversidade optar pela vida de ratos e cobaias em detrimento da vida de homens e mulheres?”, indaga o filósofo Patrick Corbett. Não necessariamente, “pois se nós nos retirarmos da frenética competição científica e tecnológica por um momento, perceberemos que, sendo os animais a vários títulos superiores a nós, esse argumento desaba”.

“O homem — rosna Michael W. Fox em seu livro Returning to Eden [Retornando ao Éden] — é o animal mais perigoso, destrutivo, egoísta e sem-ética da face da Terra”. Todos os animais são iguais na teoria do direito animal; porém — como Orwell ressaltou em seu livro Animal Farm, [“A Revolução dos Bichos”] — alguns são mais iguais que outros.

Alguns “igualitários biosféricos” (ou “biocentristas”) decidiram que até as plantas e objetos inanimados têm o direito de não serem utilizados pelos humanos.

No livro The Rights of Nature [Os direitos da natureza], Roderick Frazier Nash observa que o que ele chama de “igualitarismo ecológico”, “atribui à natureza um status ético, no mínimo igual, ao dos humanos.

A antípoda desta teoria é o ‘antropocentrismo’, segundo o qual os humanos são a medida para toda a natureza”.

Em 1972, Christopher Stone publicou um artigo no California Law Review [Boletim de Leis da California] intitulado Should Trees Have Standing? - Toward Legal Rights for Natural Objects. [“As árvores devem ter Direitos? — Em prol de direitos legais para objetos da natureza”].

Este ponto de vista absurdo foi mais tarde acentuado pelo destacado liberal, professor de Direito da Universidade de Harvard, Laurence H. Tribe, num artigo publicado em 1974 no Yale Law Journal, e posteriormente num livro de ensaios. Pior ainda, este argumento de Stone foi virtualmente aceito e citado pelo juiz da Suprema Corte, William O. Douglas, em 1972.




Voto de morte à humanidade civilizada em nome da Mãe Terra



Ação Direta e Eco-Terrorismo

O grupo de Ecologia Radical mais bem sucedido é o Greenpeace International [Paz Verde Internacional], cujos ativistas têm-se engajado em atos que demonstram uma extrema desobediência civil “não-violenta”, tais como obstruir chaminés e esgotos químicos industriais, ou invadir áreas de testes de mísseis em botes de borracha.

Sua imagem têm-lhes rendido pelo menos 4 milhões de contribuintes no mundo inteiro e uma renda anual superior a 100 milhões de dólares.

Greenpeace tornou-se a menina dos olhos da mídia liberal e a promoção preferida pela indústria de entretenimento. A rede de música por cabo VH-1, financia e transmite inúmeros anúncios gratuitos para o grupo, muitos deles narrados por celebridades de Hollywood.

Está sendo preparado um filme sobre o fundador do Greenpeace, David McTaggart. Ainda mais inquietante é o tratamento bajulador dado pela mídia ao grupo Earth First! [“Primazia à Terra!”], o violento braço guerrilheiro do movimento Ecológico Radical.

Especializou-se em sabotagem de tratores, destruição de outdoors e redes elétricas, jogar pregos nas rodovias por onde transitam caminhões de transporte de madeira, e introduzir cravos em árvores a fim de destruir as motosserras.

Um de seus slogans é “Volta ao Pleistoceno”, ou seja, volta à última era glacial.

Outro slogan: “Nenhuma concessão na defesa da mãe terra” “A única coisa que temos em comum é uma convicção absoluta de que a Terra está acima de tudo”, diz um cientista do governo americano, membro secreto do movimento.

Outro membro do grupo, Christopher Manes, publicou recentemente o livro Green Rage: Radical Environmentalism and the Unmaking of Civilization [“Fúria Verde: O Ambientalismo Radical e a Destruição da Civilização”]. Sua conclusão: “A hora de escolher entre o mundo natural e o cultural chegou”.

Muito apropriadamente, “os santos padroeiros” dos Ecologistas Radicais são os Luddites do século XIX, operários ingleses que durante a Revolução Industrial revoltaram-se, destruindo a maquinaria das fábricas.

Hoje em dia, Daniel Grossman afirma na publicação esquerdista Utne Reader, “os críticos atuais da automação industrial, tecnologia nuclear, pesticidas, engenharia genética, e outras tecnologias duvidosas, se ufanam do rótulo de ‘Neo-Luddites’.

De fato os ‘Luddites’ do século XIX (...) oferecem uma fonte de inspiração para eles (...) Os ‘neo-Luddites’ criticam a aceitação da técnica não só pelo seu impacto na saúde humana e no meio ambiente, mas também pelos seus efeitos na dignidade humana e nas tradições da sociedade.

Os Neo-Luddites relutam em aceitar as conturbantes forças tecnológicas como o custo inevitável do progresso”. Em suma, eles estão proclamando um direito à estagnação perpétua, não somente para si, mas imposto a toda a sociedade. Chellis Glendinning, psicóloga e escritora, define os “princípios do Neo-Luddismo” num artigo análogo.

Os neo-Luddites “consideram o papel do homem não como dominador das outras espécies e da biologia do planeta, mas como integrado num mundo natural, e demonstrando reconhecimento pela sacralidade de todo tipo de vida”.

Segundo ela as únicas tecnologias permitidas são “aquelas inventadas pelas pessoas diretamente envolvidas em seu uso e não por cientistas, engenheiros, e empresários”. Elas precisam ser “inteligíveis pelas pessoas que as utilizam e que são afetadas por elas”.

Quer dizer, uma tecnologia simplificada intelectualmente a um nível acessível aos denominadores mais baixos da sociedade.

Assim, ela conclui: “somos a favor do desmantelamento das seguintes tecnologias destrutivas: tecnologia nuclear, tecnologia química, engenharia genética, televisão, tecnologias eletromagnéticas, tecnologias de computação ...”.

Um voto de morte à Humanidade

Os valores humanos, e até a própria vida humana, significam muito pouco para os Ecologistas Radicais.

Numa entrevista, Arne Naess fixou como meta ideal uma população mundial de 100 milhões de habitantes. Considerando que a população atual do mundo é de 5,3 bilhões, o que eles esperam que aconteça com os 5,2 bilhões restantes?

Ao rever um recente manifesto da Ecologia Radical (The End of Nature [“O Fim da Natureza”], de autoria de Bill McKibben, David Graber, biologista do National Park Service, assim expressou suas esperanças:

“A felicidade humana e, indubitavelmente, a fecundidade humana, não são tão importantes quanto um planeta selvagem e saudável. Conheço cientistas sociais que me recordam que os homens fazem parte da natureza, mas isso não é verdade. A certa altura do processo — há 1 milhão de anos aproximadamente, talvez metade — nós rompemos o contrato e nos transformamos num câncer. Passamos a ser uma peste sobre a Terra e contra nós mesmos... Enquanto o Homo Sapiens não decidir retornar à natureza, alguns de nós só podemos esperar que venha o vírus certo”.

Graber não é o único a desejar a morte da espécie humana.

O líder do Earth First!, David Foreman, deixou bem claro:

“Defendemos a ‘bio-diversidade’ pelo bem da própria ‘bio-diversidade’. Quer dizer, o homem não é mais importante que nenhuma outra espécie (...). É bem possível que, a fim de colocar as coisas em ordem, seja necessária nossa extinção”.

Ou segundo outra afirmação: “Uma era glacial está se aproximando e eu a saúdo como uma, mais do que necessária, purificação. Não vejo outro remédio para a destruição que temos operado na Terra senão uma redução drástica da população humana”.

Foreman encontra ainda uma cobertura prateada para colocar sobre as horríveis matanças causadas pela fome na Etiópia: são elas a defesa natural da Mãe Terra contra o excesso populacional.

Do mesmo modo, a publicação oficial de seu grupo sugeriu entusiasticamente que, sob uma perspectiva ecológica, a epidemia da AIDS pode significar o fim do industrialismo, o qual é “a principal força por detrás desta crise ambiental. (...) Como radicais ambientalistas que somos, vemos a AIDS não como um problema, mas como uma solução necessária”.

Apesar destes devaneios nihilísticos e atos criminosos destrutivos, o grupo Earth First! vem sendo tratado com crescente respeito pela mídia liberal.

Foreman, detido pelo FBI por sabotagem em duas usinas nucleares, recebeu um prestigioso documentário no programa “60 minutos” da CBS

Earth First! foi também apaixonadamente descrito pela cantora pop Carole King, no programa “Current Affair” [“O Caso do Momento”], transmitido por numerosas emissoras.

Os ambientalistas recusam-se a censurar Earth First! O ex-senador Gaylord Nelson, que foi um dos fundadores do primeiro Dia da Terra e agora está na Wilderness Society, disse: “Penso que grupos como o Greenpeace e Earth First! dão uma contribuição significativa para o processo educacional”.

Darrell Knuffke, coordenador regional da Wilderness Society, considera Earth First “extremamente importante para o movimento”.

O guru ambientalista David Brower, que lançou o Sierra Club para a celebridade, defende os atos de sabotagem de Earth First!: “Eles não são terroristas. Os verdadeiros terroristas são os poluidores, os depredadores”.

A crescente aceitação de Earth First! por parte da mídia e dos ambientalistas da corrente principal, revela o processo de radicalização dentro do movimento.

De fato, o líder do Earth First!, David Foreman, foi um dos principais promotores da Wilderness Society até 1980, quando deixou-a por considerá-la muito moderada para seu gosto.

Até mesmo o grupo de ação direta Greenpeace ficou muito pacífico para Paul Watson, um de seus co-fundadores. Watson fundou então os Sea Shepherds [“Pastores do Mar”], grupo mais violento, que se gaba de ter afundado 12 navios baleeiros.

David Brower explica como funciona este processo de radicalização. “Fundei o movimento Friends of the Earth [“Amigos da Terra”] a fim de fazer com que Sierra Club parecesse razoável; fundei depois o Earth Island Institute [Instituto Terra Ilha] para fazer parecer razoável o Friends of the Earth. Agora Earth First! nos faz parecer razoáveis. Estamos ainda à espera de alguém que apareça e faça Earth First! parecer um grupo razoável”.

Para os pensadores ocidentais tradicionais, esse era o poder do homem e sua glória. Para os Ecologistas Radicais, entretanto, o homem não é senão um espinho no que seria o perfeito jardim do Éden.

Eles vão além (ou abaixo) de Marx, rejeitando até mesmo a teoria do valor do trabalho e substituindo-a pelo “padrão de valores dos recursos naturais”.

Eles equiparam os recursos naturais ao capital e, assim, o desenvolvimento desses recursos com o “consumo de capital”. Portanto, desenvolver recursos, necessidade indispensável para o homem, é destruir.

E, uma vez que o homem é destrutivo por natureza, tudo no universo é “natural”... exceto a natureza humana.

A motivação radical ambientalista pode ser discernida claramente no título do livro Returning to Eden [“Retornando ao Eden”], um amalucado anelo de um jardim igualitário, onde a fruta cai diretamente no colo das pessoas, onde a luta pela sobrevivência desaparece e onde todos os animais vivem em paz e harmonia.

Se você for um Ecologista Radical, o “ecossistema” cuidará de você; se você for um Verde, o sistema social o fará. De um jeito ou de outro, o Éden dos ambientalistas é um lugar isento de risco onde o desejo de fruição será a moeda corrente.

Com o fracasso do comunismo — e especialmente da teoria econômica socialista — o ambientalismo tornou-se o inimigo da liberdade nos anos 90.

Ele representa um marxismo atualizado e despojado, despido de todos seus dogmas, agarrado desesperadamente à última folha de parreira do igualitarismo irracional. Enquanto tal, é um mero “ismo” negativo e descontente.

É a linha de chegada para os nômades niilistas e os sonhadores do coletivismo, que são unidos, não por ideias, mas por uma hostilidade ao pensamento humano; não por valores, mas por uma aversão às aspirações humanas; não por alguma visão utópica da sociedade, mas por uma profunda alienação da sociedade humana.
(Autor: Robert James Bidinotto, “Environmentalism: Freedoms Foe for the 90s”, “The Freeman”, November 1990 • Volume: 40 • Issue: 11).




As raízes anti-humanas do movimento ambientalista (1)

Lew Rockwell
Lew Rockwell, presidente do Ludwig von Mises Institute, em Auburn, Alabama, e editor do website LewRockwell.com, autor dos livros Speaking of Liberty e The Left, the Right, and the State, escreveu relevante matéria sobre a substância do movimento ambientalista.

No momento em que as grandes tubas da publicidade, mais ou menos eivadas de esquerdismo, rememoram até com saudades a explosão anárquica de Maio de 68, ou da Sorbonne, em Paris, o artigo volta à tona.

Com efeito o anarquismo extremista dos revolucionários de 68 permeou profundamente o movimento anarco-ecologista, e esse se comunicou aos estudantes revolucionários sorbonnianos.

Esse movimento comemora seu 50º aniversário no mesmo ano que o socialismo e o comunismo comemoram o segundo centenário do nascimento de Karl Marx.

Como duas cobras enroscadas ambos movimentos chegam até o presente visando subverter a ordem da sociedade e da civilização.

Para compreender o movimento anarco-tribalista vermelho-verde que se abate contra a sociedade, conserva plena atualidade o referido artigo de Rockwell publicado no site do Instituto Ludwig Von Mises Brasil. A tradução é de Leandro Augusto Gomes Roque. Os sublinhados são nossos.

A extensão desse trabalho dificultou a publicação no nosso blog, mas pela sua importância decidimos publicá-lo em posts sucessivos.




As raízes anti-humanas do movimento ambientalista

Por Lew Rockwell

Como o socialismo, o ambientalismo combina uma religião ateísta com um estatismo virulento. Existe, porém, uma diferença: o marxismo ao menos fingia ter alguma preocupação com seres humanos.

O novo socialismo

Em todo o mundo, os marxistas estão se juntando ao movimento ambientalista. Algo que não é nada surpreendente, diga-se de passagem: o ambientalismo também é uma utopia coerciva - uma tão impossível de ser atingida quanto o socialismo e tão destrutiva quanto, em seu processo de implementação.

Um século atrás, o socialismo havia vencido. Embora Marx já estivesse morto e Lênin ainda fosse apenas um escrevinhador frustrado, a doutrina de ambos era a vitoriosa simplesmente porque ela controlava algo mais importante do que governos: ela detinha o monopólio das virtudes morais.

O socialismo representava, diziam eles, a fraternidade dos homens na forma econômica. Essa era a maneira mais aveludado de levar as pessoas para o gulag.

Atualmente estamos enfrentando uma ideologia tão impiedosa, cruel e messiânica quanto o marxismo. E assim como o socialismo de cem anos atrás, a atual ideologia também é detentora de todas as virtudes morais.

Não se trata de uma fraternidade dos homens, já que vivemos em tempos pós-cristianismo; trata-se da fraternidade dos bichos e das árvores. Como o socialismo, o ambientalismo combina uma religião ateísta com um estatismo virulento.

Existe, porém, uma diferença básica entre ambos: o marxismo ao menos fingia ter alguma preocupação com seres humanos; já o ambientalismo é saudoso do ímpio, desabitado e tedioso Jardim do Éden.

Se essas pessoas fossem apenas cultistas excêntricos, do tipo que compram acres e acres de matas inóspitas para lá viverem como primitivos, não estaríamos ameaçados. O problema é que eles querem utilizar o estado, e até mesmo um estado mundial, para atingir seus objetivos e nos obrigar a viver exatamente o estilo de vida que cultuam.

Como Marx e Lênin, eles são herdeiros de Jean Jacques Rousseau. Os cantos de glória proferidos por Rousseau ao estatismo, ao igualitarismo e à democracia totalitária moldaram a esquerda por mais de 200 anos. Tendo sido um idólatra da natureza e exaltador do primitivo, ele foi também o pai do ambientalismo.

Durante o Reino do Terror, os rousseaunianos constituíram aquilo que Isabel Paterson chamou de “humanitários com guilhotinas”. Hoje estamos lidando com coisa pior: arvoritários com pistolas.

A religião antiga


O "ódio à humanidade e às religiões ocidentais que colocam o homem no centro da criação"
é nota distintiva do ambientalismo radical.
Os antigos pagãos viam deuses na natureza selvagem, nos animais e no estado. O ambientalismo moderno compartilha dessa crença, e acrescenta ‒ cortesia daquela influência que mistura elementos hindus, californianos e da Nova Era ‒ um ódio à humanidade e às religiões ocidentais que colocam o homem como o centro da criação.

O ambientalismo também possui raízes no deísmo - o ateísmo prático do Iluminismo -, o qual negava a Encarnação e pregava venerações à natureza.

A ordem natural é superior à humanidade, escreveu o ecologista John Muir há mais de um século, pois a Natureza “nunca perde sua grandeza e nunca se deprava”, e o homem é sempre e em todo lugar uma “influência maligna e destruidora”.

Portanto, concluiu o odiento Muir, jacarés e outros predadores deveriam ser “abençoados hoje e sempre com suas bocas chias de homens gritando aterrorizados enquanto são saboreados como uma iguaria fina”.

O cristianismo, acrescenta o ecologista Lynn White, Jr., “carrega o imenso fardo da culpa” de violar a natureza. O cristianismo trouxe todos os malefícios ao mundo ao dar a luz ao capitalismo e à Revolução Industrial.

Já que devemos pensar na natureza como sendo Deus, diz William McKibben, autor do best-seller End of Nature, todos os “fenômenos feitos pelo homem” são diabólicos. Devemos manter a terra como “a Natureza concebeu”.

Para punir a profanação do homem, o ecologista Edward Abbey, em seu influente livro The Monkey-Wrench Gang (A Gangue da Chave-Inglesa), exortou que atos terroristas anti-humanos fossem empreendidos em larga escala. E o grupo de maior crescimento no combate pela libertação da terra da opressão humana, o EarthFirst!, utiliza uma chave-inglesa como símbolo.

O punho fechado marxista, mas na cor verde, de Earth First!
Fundada por David Foreman, antigo lobista-chefe da Wilderness Society, o EarthFirst! é um movimento ecoterrorista que pratica a “ecodefesa” e a “ecotagem” (mistura de 'ecologia' com 'sabotagem'), cujos atos vão desde a colocação estratégica de ferrões em árvores (que mutilam os madeireiros), passando pelo vandalismo dos maquinários utilizados para construir estradas até a destruição de pistas de pouso rurais.

Um de seus objetivos proclamados é reduzir a população mundial em módicos 90% - e o grupo já chegou a aclamar a AIDS como sendo de valioso auxílio para seus objetivos.

Em 1990, Foreman ficou preso durante alguns meses após ter tentado explodir torres de transmissão de alta tensão (utilizando, tenho certeza, explosivos ambientalmente saudáveis). Porém, seu exemplo é poderoso, mesmo entre os supostos não-radicais.

Um dos principais ambientalistas da década de 1990, David Brower - fundador de várias organizações ambientais, como o Sierra Club e o Friends of the Earth (ambas ativas até hoje) - defendia que ruralistas fossem baleados com armas de tranquilizante. “O sofrimento humano é muito menos importante do que o sofrimento do planeta”.

Embora a dizimação da humanidade seja um processo longo e demorado, qualquer ato nessa direção ajuda - e muito. É possível fazer algo benéfico para a terra como seu último ato de vida.

Como observou o Washington Times, uma edição do jornal do EarthFirst! conclamava todos os doentes terminais a fazerem algo de bom para o planeta.

“Você está terminalmente doente? Alguma doença debilitante?”, perguntava o jornal. “Então não morra se lamuriando; morra detonando! Pratique uma missão eco-kamikaze”.

As possibilidades para os doentes terminais são ilimitadas. Represas estão implorando para ser esfrangalhadas, assim como também as indústrias poluidoras, as matrizes das grandes corporações petrolíferas, as lojas e armazéns de casacos de pele, as fábricas de papel...

Para aqueles com impulsos suicidas, essa pode ser a solução para seus sonhos... Não pule de uma ponte, exploda uma ponte. Quem disse que dessa vida nada se leva?

A natureza sem ilusões


Ron James, um líder verde inglês, disse que o nível adequado de desenvolvimento econômico é aquele que ocorreu “entre a queda do Império Romano e a ascensão de Carlos Magno”.

“A única maneira de vivermos em harmonia com a Natureza é vivendo em um nível de subsistência”, como fazem os animais.

Durante a maior parte da história, a atitude normal dos humanos em relação à natureza foi bem expressa pelos peregrinos, que temiam a “horrenda, desoladora e imensa vastidão da natureza, repleta de bestas e homens selvagens”.

Apenas uma sociedade livre, que conseguiu domar a natureza ao longo de várias gerações, nos permite ter uma visão diferente da dos peregrinos.

“Para nós que vivemos sob um céu temperado e na era de Henry Ford”, escreveu Aldous Huxley, “a adoração da Natureza vem de maneira absolutamente natural”.

Porém, a natureza é “um inimigo contra quem sempre se está em guerra, um inimigo invencível, indomado, indomável, inconquistável e incessantemente ativo” - “há que se respeitá-lo, talvez; deve-se ter um temor salutar em relação a ele; e deve-se sempre dar continuidade à luta interminável”.

Acrescentou Albert J. Nock: “Vejo a natureza apenas como um inimigo: um inimigo altamente respeitável, mas um inimigo”.

Poucos de nós poderíamos sobreviver na vasta imensidão selvagem e desconhecida de uma floresta por muito tempo. A natureza não é amigável ao homem. Nunca foi. Por isso ela deve ser domada.

No início da década de 1990, visitei uma área de exploração e corte de madeira na região norte de Califórnia. Não encontrei ambientalistas por lá. Como comprovam os estudos do próprio Sierra Club, ambientalistas são tipos de classe alta, gente chique que mora em regiões como Manhattan e Malibu, rodeadas de todos os confortos que apenas o capitalismo pode dar.

Ambientalistas não moram no meio de árvores e madeiras. Quem mora, não tem nenhuma ilusão quanto à bondade da deusa Gaia.

Madeireiros bem sabem que a própria existência da humanidade depende da subjugação da natureza, a qual deve ser constantemente domesticada e adaptada aos nossos conformes. Se algum dia pararmos de fazer isso, as selvas irão reivindicar e retomar nossas cidades.

Esses madeireiros, que formavam um conjunto de 30.000 famílias trabalhadoras, foram dizimados pelas regulamentações governamentais implantadas naquela época, regulamentações essas que proibiam a exploração e o corte de madeiras em milhões de acres apenas para que 1.500 corujas-pintadas não fossem perturbadas, para que elas pudessem continuar vivendo o mesmo estilo de vida com o qual haviam se acostumado.

E se você acha que acabar com a vida de 30.000 famílias em troca da tranquilidade de 1.500 corujas (uma razão de 20 famílias humanas por coruja) é algo um tanto excessivo, isso apenas mostra o quão inculto e não ambientalmente esclarecido você é.

(Nota do autor: se as corujas-pintadas de fato estivessem “em perigo” e os ambientalistas realmente quisessem salvá-las, então eles poderiam simplesmente comprar algumas terras para criar seus próprios santuários. Porém, utilizar dinheiro próprio é algo que, de alguma forma, nunca teve apelo entre essa gente.)




As raízes anti-humanas do movimento ambientalista (2)

Sempre soubemos que, em termos econômicos, os nazistas eram esquerdistas (Nazi vem de Nationalsozialismus ou Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães), mas hoje - graças aos estudos de Robert N. Proctor, que os compilou em seu livro Racial Hygiene: Medicine Under the Nazis (Higiene Racial: a Medicina dos Nazistas) - sabemos que eles eram fanáticos por saúde, maníacos por exercícios físicos, ecologistas radicais, entusiastas de comidas orgânicas e defensores ferrenhos dos direitos dos animais, além de nutrirem profundo menosprezo por álcool e tabaco.

Como os ambientalistas de hoje, que colocam qualquer percevejo ou erva daninha acima dos seres humanos, os nazistas eram ardorosos conservacionistas. Eles implantaram uma série de leis com o objetivo de proteger “a natureza e seus animais”, especialmente as plantas e os animais “ameaçados”.

Os nazistas proibiram pesquisas médicas com animais, e o simpático Hermann Göring ameaçou “deportar para um campo de concentração” qualquer um que se atrevesse a desobedecer à lei.

Ele encarcerou um pescador por seis meses apenas porque este cortou a cabeça de um sapo - que seria utilizado como isca - quando o batráquio ainda estava vivo. A revista alemã de humor Simplicissimus publicou um desenho no qual um pelotão de sapos fazia a saudação nazista para Göring.

Como crentes da “medicina orgânica”, os nazistas conclamaram o povo alemão a comer apenas frutas e vegetais crus, uma vez que a conservação, esterilização e pasteurização dos alimentos significavam sua “alienação da natureza”.

Eles odiavam até mesmo o pão branco.

“Em 1935, o Führer da Saúde, Gerhard Wagner, empreendeu uma luta contra a recente mudança de hábito, que havia abandonado o pão integral natural em prol do pão branco altamente refinado”, diz Proctor.

Denunciando o pão branco como sendo um “produto químico”, Wagner fez relacionou a “questão do pão” a uma “ampla necessidade de retornarmos a uma dieta com menos carne e gordura, mais frutas e vegetais, e mais pão integral”.

Em 1935, Wagner criou o Comitê do Pão Integral do Reich, cujo objetivo era pressionar as padarias a não mais produzirem pão branco; e Goebbels criou cartazes propagandísticos relacionando o arianismo ao pão integral.

Em 1935, apenas 1% das padarias alemãs vendia alimentos naturais. Já em 1943, esse percentual era de 23%.

'O verde e o pardo - Uma história da convergência do ambientalismo e do nazismo'
'O verde e o pardo - Uma história
da convergência do ambientalismo e do nazismo'
Os nazistas também eram rigorosamente anti-pesticidas, sendo que o médico pessoal de Hitler, Theodore Morell, declarou que o DDT (DicloroDifenilTricloroetano) era “inútil e perigoso”. Ele proibiu sua comercialização.

Os nazistas financiaram várias pesquisas sobre os perigos ambientais da radiação de fundo (radiação fraca existente em todo planeta terra), do chumbo, do asbesto e do mercúrio.

Fizeram campanha contra os corantes alimentares e os conservantes, e exigiram mais uso de “farmacêuticos orgânicos, cosméticos orgânicos, fertilizantes orgânicos e alimentos orgânicos”.

Os jornais do governo apontavam a carne vermelha e os conservantes químicos como os culpados pelo câncer.

Bebidas alcoólicas eram diligentemente desestimuladas, e havia severas penalidades para quem fosse pego dirigindo embriagado.

A polícia, pela primeira vez, ganhou poderes para fazer testes sanguíneos obrigatórios para conferir o nível de álcool no sangue das pessoas.

Hitler, um vegetariano fanático e entusiasta dos alimentos naturais, era também um abstêmio. Heinrich Himmler compartilhava do ódio de Hitler por álcool, e ordenou que a SS promovesse a produção de sucos de frutas e água mineral como substitutos.

Entretanto, o principal ódio de Hitler era dirigido ao cigarro, e ele não tolerava que absolutamente ninguém fumasse em sua presença.

Quando o estado da Saxônia criou o Instituto para a Luta contra o Tabaco na Universidade de Jena em 1942, ele doou 100.000 RM (Reichsmark) de seu próprio dinheiro. Ele também proibiu o fumo nos trens e ônibus das cidades.

Os nazistas acreditavam apenas em parto natural, obstetrícia e amamentação, e as mulheres que amamentassem seus filhos, ao invés de utilizarem “fórmulas artificiais”, recebiam subsídios do estado. Já em meados da década de 1930, os nazistas haviam proibido partos assistidos por médicos. Apenas parteiras podiam realizar o serviço.

Os nazistas também promoviam a fitoterapia, e as fazendas da SS em Dachau foram rotuladas como “o maior instituto de pesquisa de plantas medicinais da Europa”.

Não é de se estranhar que nossos eco-esquerdistas possuam aquele brilho faiscante em seus olhos. De agora em diante, vou checar se eles usam braçadeiras também.

A questão do lixo


Se reciclagem fizesse sentido — economicamente, e não como um sacramento para a adoração de Gaia —, estaríamos sendo pagos para tal.

Quando visto sob a devida perspectiva, os problemas que enfrentamos hoje em relação ao lixo não são piores do que foram no passado.

O lixo sempre foi um problema durante toda a história humana. A única diferença é que, hoje, temos métodos seguros para lidar com ele — caso os ambientalistas nos permitam.

Dizem, por exemplo, que devemos separar jornais para a reciclagem. E a ideia de fato parece fazer sentido. Afinal, jornais velhos (isto é, com mais de meia hora de impressão) podem ser transformados em caixas, folhas de fibra, revestimento de parede e material isolante. O problema é que o mercado está inundado de papel de jornal, graças também aos programas e às propagandas governamentais.

Um caso clássico ocorreu em Nova Jersey, no início da década de 1990. Por causa do excesso de oferta, o preço dos jornais usados, que estava em US$ 40 a tonelada, despencou para menos US$ 25 a tonelada. Ou seja: antes, os empreendedores do lixo estavam dispostos a pagar ($40) por jornal velho. Depois, eles passaram a cobrar ($25) para levar o entulho.

Se for economicamente eficiente reciclar — e jamais poderemos saber ao certo enquanto o governo estiver envolvido —, então o lixo inevitavelmente terá um preço de mercado. É apenas por meio de um livre sistema de preços, como Ludwig von Mises demonstrou há 90 anos, que podemos saber ao certo o valor de bens e serviços.

O homem das cavernas tinha problemas com o lixo, e o mesmo problema acometerá nossos descendentes. E tal ciclo perpetuar-se-á enquanto a civilização humana existir. E o governo não possui a solução para o problema.

Um sistema estatizado de coleta de lixo é inerentemente ineficiente, como podemos comprovar diariamente. O lixo pode até ser coletado, mas sua destinação certamente não será a mais “ambientalmente saudável”. Um sistema socialista de coleta de lixo funciona exatamente como a economia da Coreia do Norte.

Apenas o livre mercado pode solucionar o problema do lixo, e isso significa abolir não apenas o sistema socialista de gerência do lixo, mas também aquele sistema corporativista (fascista) relativamente mais eficiente que várias prefeituras costumam adotar, no qual uma empresa com boas conexões políticas vence a licitação.

A solução é privatizar e desregulamentar tudo, desde a coleta até os aterros sanitários. Dessa forma, cada um pagará a fatia apropriada dos custos. Alguns tipos de lixo serão levados mediante uma taxa, outros serão levados de graça e vários outros poderão inclusive ser vendidos para os coletores. A reciclagem seria baseada no cálculo econômico, e não no decreto governamental.

Coleta e manuseio de lixo é um serviço como qualquer outro. Se é verdade que todo mundo quer ter seu lixo removido e tratado, então há uma demanda de mercado para tal serviço.

Há dinheiro a ser feito nessa área. Caso não houvesse tal interesse, não haveria tantos “coletores ilegais” como vemos hoje. Com efeito, a única coisa que impede a concorrência no mercado do lixo é exatamente o fato de o estado ter tornado tal atividade ilegal.

Se o mercado estivesse no comando, a produção excessiva de lixo não seria vista como um problema — como vê o governo —, mas como uma oportunidade. Empreendedores estariam se atropelando para satisfazer a demanda por coleta, assim como acontece em todos os outros setores que são controlados pelo mercado.

Será que os fabricantes de sapatos veem um aumento na demanda por calçados como um problema? As redes de fast food veem os glutões como uma terrível ameaça? Pelo contrário, esses são encarados como oportunidades de lucros. Da mesmo forma, é muito provável até que o sistema de coleta fosse feito da maneira mais confortável possível para nós, os clientes.

A escolha é sempre a mesma: ou se coloca os consumidores no comando, dando espaço para a propriedade privada e para o livre sistema de preços, ou cria-se um fiasco por meio da gerência governamental. Sob esse sistema de livre concorrência, até eu vou começar a separar meu lixo.




As raízes anti-humanas do movimento ambientalista (3)

Aquecimento global


No dia 22 de abril de 1970, celebrou-se o primeiro Dia da Terra, evento criado pelo burocrata Gaylord Nelson, senador do estado de Wisconsin.

Na época, os ambientalistas estavam alarmados com um iminente resfriamento global. O mundo viveria uma nova era do gelo caso os governos não tomassem providências imediatas.

Recentemente, utilizando praticamente a mesma mensuração, o alerta era sobre a inevitabilidade do aquecimento global.

Como as tendências futuras revelaram-se muito incertas, optou-se então por chamar o “fenômeno” de 'mudanças climáticas' (primavera para verão?), só pra garantir.

Com essa nomenclatura, obviamente, a chance de qualquer previsão dar errado é nula.

Esses são os mesmos climatologistas que não sabem dizer se vai chover na próxima sexta-feira, mas que, por algum motivo, estão certos de que a temperatura da terra estará, em 2031, x graus Celsius mais quente do que hoje.

Níveis crescentes de dióxido de carbono na atmosfera irão derreter as calotas polares e as áreas costais serão inundadas.

A solução proposta para conter a mudança climática é, surpresa!, mais gastos e controles governamentais, e um menor padrão de vida para todos.

Entretanto, como já foi inúmeras vezes relatado, não há qualquer evidência de que as mudanças climáticas (outono para inverno?) sejam causadas pelo homem.

E há evidências abundantes de que elas ocorrem ciclicamente, sendo que a hipótese de que o mundo era mais quente na idade média do que é hoje não foi descartada nem por cientistas aquecimentistas.

O fato de não estar havendo aquecimento global tem seu lado triste.

Muitos cientistas concordam que o efeito seria positivo: prolongaria o período de cultivo, tornaria a terra mais habitável e adiaria qualquer futura era glacial.

Animais em extinção


Extinguir os humanos, única extinção desejável!
Desde um simples caracol até as plantas parasitas, absolutamente todas as espécies de animais e plantas existentes devem ser mantidas em existência pelo governo — alegam os ambientalistas —, mesmo que direitos humanos e de propriedade sejam violados.

Mas, por quê?

Se considerarmos todas as espécies que existiram desde a “criação”, a maioria delas, dos trilobitas aos dinossauros, está hoje completamente extinta. Um processo absolutamente normal.

Por que não permitir que isso continue?

Se, para propósitos científicos ou de entretenimento, algumas pessoas quiserem preservar essa ou aquela espécie em sua própria terra e às suas próprias expensas, ótimo.

Ativistas do Animal Liberation Front
Zoológicos e universidades já fazem isso.

Mas o resto da população não deveria ser tributada e regulada, e ter seus direitos de propriedade exterminados, apenas para que todas as ervas e percevejos sejam salvos. 

O único impacto ambiental que importa é aquele que ocorre sobre humanos.




As raízes anti-humanas do movimento ambientalista (4)

A finalidade da revolução verde não é poupar a Terra,
mas demolir a atual ordem de coisas, abrindo espaço para o comunismo anárquico

A economia do ambientalismo


Uma vez rejeitadas as utopias, e entendido que, por exemplo, 10 milhões de pessoas que vivem numa cidade grande não podem exigir que o ar seja igual ao de uma aldeia de 50 pessoas, podemos então finalmente nos dedicar a resolver os verdadeiros problemas ambientais, utilizando para tal o único mecanismo realmente possível: propriedade privada e sistema de preços.

Quando o sistema de preços funciona livremente, ele garante que oferta e demanda estejam quase sempre em equilíbrio, garantindo que os recursos sejam alocados para seus fins mais produtivos.

Já quando o governo intervém no sistema de preços, ele garante desperdícios, dificulta o empreendimento e empobrece as pessoas.

Se o café — por quaisquer razões — se tornar mais escasso, seu preço subirá, alertando aos consumidores para que bebam menos.

Se mais café entrar no mercado, os preços cairão, avisando aos consumidores que eles podem beber mais. Preços, portanto, constituem um sistema de preservação de recursos.

Mas os ambientalistas se imaginam capazescomo os planejadores centrais soviéticos — de saber o valor econômico de tudo, sem que para isso tenham de recorrer ao sistema de preços.

Eles sempre alegam que tudo está “acabando”, e que, portanto, é necessário que o governo intervenha com vigor e controle o consumo.

Porém, se de fato estivéssemos ficando sem petróleo, por exemplo, seu preço iria disparar, alertando os consumidores para que utilizem menos o mineral, e avisando os empreendedores para que encontrem substitutos.

Quando a oferta de petróleo ficou ameaçada após o início da Guerra do Golfo, foi exatamente isso o que aconteceu.

Tampouco as voluntárias restrições ambientalistas funcionam como o planejado. Os ambientalistas estão sempre nos dando ordens para que sejamos mais pobres e utilizemos menos água, menos gasolina, menos papel higiênico, etc.

Porém, se eles reduzirem o próprio consumo, isso já diminuiria os preços para o resto dos seres humanos, que consequentemente passariam a poder utilizar mais desses bens.

Os ambientalistas realmente comprometidos com a causa já fazem isso (P.S.: não conte esse segredo econômico para eles; essa abstenção voluntária é o único favor que eles fazem para toda a humanidade).

É quando algo não tem dono, ou seja, quando é de posse de todos, gerido comunalmente — como ar e água —, que vemos todos os efeitos maléficos do socialismo. As pessoas abusam dos recursos “gratuitos” exatamente porque elas não têm de arcar diretamente com o preço desses recursos.

Para resolver esse problema, qualquer um que for pessoalmente prejudicado, ou ter seus negócios arruinados, pela poluição do ar, por exemplo, deveria ter o direito e o poder de processar o agressor para que ele pare com essa poluição, de modo que o prejudicado seja recompensado pelos estragos sofridos.

Mas desde o século XIX o governo intervém nesse direito consuetudinário, sempre visando ao favorecimento daqueles grupos de interesse mais poderosos, impossibilitando, por exemplo, um fazendeiro de processar uma ferrovia cuja emissão de fagulhas queimou e destruiu seu pomar.

O governo também nacionalizou as orlas e todos os cursos d'água especificamente para facilitar as coisas para os poderosos grupos de interesse industriais.

Se, como ocorre em vários cursos d'água na Inglaterra e em outros países, as pessoas tivessem direitos de propriedade sobre rios que cortam sua propriedade, elas poderiam impedir a poluição destes cursos d'água assim como elas impedem qualquer lixo de ser despejado em suas portas.

E se os pescadores e proprietários de terra tivessem direitos de propriedade sobre a região costeira e as águas adjacentes, eles poderiam impedir a poluição destas e determinar adequadamente os direitos de pesca.

Da mesma forma, petrolíferas que vazassem petróleo no litoral seriam devidamente penalizadas.

A questão das águas, portanto, é fácil de visualizar. Mas como ficaria a questão do ar? Há várias maneiras.

Primeiro, qualquer um teria todo o direito de modificar o ar sobre sua propriedade como quisesse, desde que essa poluição não se espalhasse para o ar alheio.

Entretanto, isso seria uma impossibilidade por causa do fluxo de ar. Logo, teria de haver uma maneira de impedir que essas emissões chegassem ao ar alheio. E isso é problema para engenheiros.

É lógico que o mercado criaria o aparato específico: pode-se, por exemplo, coletar as emissões em grandes recipientes ou simplesmente criar maneiras de converter as emissões em vapor d'água, o que aliviaria o problema. 

Haveria sem dúvida alguma maneira de impedir o agravamento da poluição. E sabemos que, se houver demanda, propriedade privada e busca pelo lucro, haverá solução.

E o fato é que as emissões seriam significativamente reduzidas em um livre mercado, onde os indivíduos que emitem poluentes estariam sujeitos a uma ação judicial.

A solução de livre mercado é baseada no cálculo racional; a solução estatal é baseada na permissão da poluição para aqueles com boas conexões políticas.

A histeria constante na África em relação às presas de elefante é outro exemplo de falta de propriedade privada.

Se as pessoas pudessem criar elefantes e vender suas presas — como o próprio governo do Zimbábue fez no final de década de 1970, o que gerou um aumento estrondoso do número de elefantes —, a quantia de presas de elefante que haveria seria igual à demanda por elas.

Não haveria preocupações quanto a uma possível escassez desse item, assim como não há escassez de carne de boi, frango ou porco.

O mesmo princípio é válido para todos os outros recursos. Se não houver propriedade sobre um bem, certamente haverá abusos e malversações. Porém, se colocado sob propriedade privada, haverá exatamente a quantia necessária: a oferta suprirá a demanda.

Um exemplo de conservação via mercado foi o da empresa Cayman Turtle Farm (um viveiro comercial de tartarugas) nas Ilhas Britânicas do Caribe.

A tartaruga-verde foi considerada em risco de extinção graças à propriedade comunal, que estimulou um excesso de capturas que não levava em conta suas capacidades reprodutoras.

O viveiro privado foi capaz de incubar os ovos e fazer com que os filhotes crescessem e virassem adultos a uma taxa bem maior do que a que ocorria na natureza. O estoque de tartarugas-verdes, até então em risco de extinção, cresceu para 80.000.

Porém, os ambientalistas odiavam a Cayman Turtle Farm, já que, na visão deles, é algo moralmente condenável obter lucros com animais selvagens. A empresa foi forçada a fechar as portas, e a tartaruga-verde voltou a ser uma espécie ameaçada — mas sendo muito amada pelos ambientalistas.

Os verdes — como todos progressistas — justificam a intervenção governamental com base naquilo que os economistas chamam de “bens públicos” e “externalidades”.

Um “bem público” supostamente é aquilo que todos nós queremos, mas nunca teremos, a menos que o governo nos forneça.

Os ambientalistas alegam que todos querem parques e reservas ecológicas nacionais, mas o mercado não tem interesse em fornecê-los. Portanto, o governo tem de entrar em cena e suprir e demanda.

Mas como podemos saber, independentemente do mercado, se todos querem parques caros? Como é possível saber quantos parques todos querem? E de quais tipos?

(O Instituto Inhotim, em Minas Gerais, é um ótimo exemplo de reserva ambiental privada que atende a demanda dos consumidores por esse “bem público”)

Poderíamos até fazer inúmeras pesquisas, mas isso não nos diria nada sobre a intensidade da demanda econômica.

Mais importante: não basta saber que as pessoas querem diamantes, por exemplo.

Tal demanda somente terá algum significado econômico se essas pessoas estiverem dispostas a dar algo em troca para obter esses diamantes.

Incrivelmente, os economistas progressistas e social-democratas nunca desenvolveram um modo de identificar o que realmente são bens públicos. Consequentemente — e como eles são cientistas objetivos — eles sempre recorrem à intuição.

O exemplo favorito de Paul Samuelson para um bem público era o das torres de farol, até que Ronald Coase demonstrou que empreendedores privados proveram torres de farol durante séculos.

Se compreendermos que somente o mercado pode nos dar informações econômicas, o suposto problema dos bens públicos desaparece. Na ausência de subsídios e proibições governamentais, ou na falta de concorrência de parques “gratuitos”, o mercado irá garantir que tenhamos exatamente o número de parques que as pessoas querem, e pelos quais estão dispostas a pagar. (Ademais, se os parques nacionais forem vendidos, a dívida pública poderá ser abatida.)

Já uma “externalidade” é um efeito colateral. O belo jardim do seu vizinho é uma externalidade positiva; o cachorro dele latindo é uma externalidade negativa; o primeiro é uma benção, o último é irritante. Mas você não comprou voluntariamente nenhuma das duas.

Voltando ao início, os ambientalistas dizem que o lixo é uma externalidade negativa do consumismo. Logo, eles advogam mais regulamentação e burocracia para resolver o problema. Entretanto, o livre mercado soluciona tal problema de modo muito mais justo e eficiente por meio dos direitos de propriedade. Desestatize tudo e as externalidades serão “internalizadas”. Ou seja, os custos ficarão exatamente com aqueles que têm de pagar por eles.

Porém, para os ambientalistas, a prosperidade humana é, em si, uma externalidade negativa.




ECO-92: A ECOLOGIA PULA CONTRA A CIVILIZAÇÃO



Na Eco-92, chefes de Estado e de governo não ouviram apelo de 52 Prêmios Nobel

Eis excertos do apelo aos chefes de Estado e de governo presentes na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), também lembrada como ECO-92 (3 e 14 de junho de 1992).

O apelo foi assinado por 52 Prêmios Nobel e mais 212 cientistas de renome mundial de 29 países:

“Nós estamos preocupados assistindo no limiar do século XXI, à emersão de uma ideologia irracional que se opõe ao progresso científico e industrial e prejudica o desenvolvimento econômico e social.

“Nós afirmamos que o estado de natureza, por vezes idealizado por movimentos que tendem a se voltar para o passado, não existe e provavelmente nunca existiu desde a aparição do homem na biosfera, na medida em que a humanidade progrediu sempre pondo a natureza a seu serviço, e não o inverso.

Al Gore, então vice-presidente dos EUA, foi grande promotor das ONGs porta-bandeiras da irracionalidade na ECO-92
Al Gore, então vice-presidente dos EUA, foi grande promotor das ONGs porta-bandeiras da irracionalidade na ECO-92
“Nós aderimos inteiramente aos objetivos de uma ecologia científica (...). Porém, nós pedimos formalmente que a descoberta, controle e preservação (dos recursos naturais) estejam baseados em critérios científicos e não em prejuízos irracionais. (...)


“nós alertamos as autoridades responsáveis do destino de nosso planeta contra qualquer decisão que se baseie em argumentos pseudo-científicos ou em dados falsos ou inapropriados.”

Infelizmente esse apelo não foi ouvido e a irracionalidade pseudo-científica galopa agora sem freio.

(Fonte: Le Figaro, 1º de junho de 1992)




ECO-92 revelou o materialismo panteísta da utopia ecológica

Num cenário caótico, os potentados do planeta deram o empurrão de partida rumo a um mundo anárquico e panteísta agora proposto pelo Sínodo Amazônico
Num cenário caótico, os potentados do planeta deram o empurrão de partida
rumo a um mundo anárquico e panteísta agora proposto pelo Sínodo Amazônico
Os velhos papéis por vezes armazenam segredos que folhados muito depois nos surpreendem. Tal vez isso inspirou ao famoso historiador francês G.Lenotre a escrever uma obra referencial sobre a Revolução Francesa: “Velhas casas, velhos papeis” (“Vieilles maisons, vieux papiers”, Tallandier, Paris, 2013).

Hoje temos a Internet e seus bancos de dados. E foi assim que para surpresa minha e, creio, para a do leitor, achei documentos surpreendentes para compreender o fundo do que se está falando do Sínodo Pan-Amazônico.

Esse Sínodo ostenta a intenção de gerar uma igreja nova adaptada à cultura ecológica, que na sua integridade seria praticada pelos “povos originários”, nativos ou indígenas das selvas amazônicas.

Notadamente, adotaria e consagraria o ideário religioso que eles praticariam de forma modelar para nós, homens desnaturados pela civilização e pela Igreja hierárquica bem ordenada segundo os ensinamentos de Jesus Cristo.

Olhando com atenção, nesse ideário dos “povos originários” só há um muito pobre amontoado de superstições que nem os coitados dos indígenas sabem explicar direito.

O “ensinamento ancestral” da religião ecológica com suas elucubrações complicadas é uma criação de ideólogos escolados em grandes universidades e seminários dos países colonizadores.

Como e onde apalpar esse ideário?

Pois, nada de melhor que ir ao próprio momento histórico em que ele foi revelado aos não-iniciados: na famosa ECO-92. Também chamada de Cúpula da Terra, foi realizada no Rio de Janeiro com a maior concentração de chefes de Estado e governo até então vista.

Até Fidel castro fez questão de comparecer na Eco-92e cantar a morte da era capitalista
Até Fidel castro fez questão de comparecer na Eco-92
e cantar a morte da era capitalista
Contou também com um exuberante comparecimento de ONGs radicais e chefes místico-religiosos.

Esse imenso conjunto hoje é tido como o momento fundacional da grande revolução verde a nível de governos, IPCC incluído, e fonte de inspiração e referência histórica para os utopistas do Sínodo Pan-amazonico.

E eis o que encontrei. Acrescido das minhas impressões pessoais na época, pois participei inscrito como cidadão observador das atividades, especialmente ao aterro do Flamengo, onde se reuniam essas ONGs que preparavam um futuro verde para o mundo.

Quer dizer, o nosso presente agora.

Nova religião ecolo-panteísta emerge em vigília ecumênica

Na noite de 4 para 5 de junho de 1992, patenteou-se ante mim um dos aspectos centrais do mundo novo largamente partilhado pelos participantes da vertente radical das ONGs ativas na Cúpula da Terra.

Com efeito, naquela noite ocorreu uma vigília ecumênica no aterro do Flamengo sob o lema “Um novo dia para a Terra - Vigília Inter-fés e Celebração”.

Nela predominou a liderança das novas religiões integradas na natureza sem teologia e sem hierarquia.

I. é., de religiões que não deduzem, por via racional, um corpo de doutrina sistematizado, a partir de uma Revelação. Portanto, não aplicam o esforço da razão para formular seu pensamento religioso.

Antes bem se assemelham a meros rituais fetichistas, com confusas intuições de fundo religioso por trás.

Para este misticismo sem base racional, a religião consistiria no sentir humano, alimentado pelas percepções acontecidas durante rituais que fazem emergir forças escuras que habitariam as profundezas da terra.

Excetuada a presença do arcebispo emérito de Olinda e Recife Dom Helder Câmara e do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, Dom Luciano Mendes de Almeida, não houve representação oficial de figuras significativas das Igrejas históricas.

A vigília ecumênica da ECO-92 comemorou a nascente pan-religião ecológica e a morte das religiões organizadas
A vigília ecumênica da ECO-92 comemorou a nascente pan-religião ecológica
e a morte das religiões organizadas
A participação dominante foi de seguidores de aquilo que se insinuou como a religião nova, ecumênica, ritualista, toda feita de eflúvios, de passes energéticos, de “carismas”, que deveria animar à nova ordenação ecológica, leia-se caos, do Planeta.

Representantes de cada uma das religiões engajadas, subiram no palco do grande anfiteatro aberto do Aterro do Flamengo, “para atrair a presença do divino ao local” (“Vigil brings diverse religious groups together in prayer”, IPC #96, 5/6/92).

Com esse intuito promoveram “fazer orações, ler textos sagrados ou simplesmente cantar” (“Religiões celebram a paz e fraternidade”, Jornal do Brasil, 6/6/92).

As intervenções individuais foram precedidas pela execução do dirjiridoo (Jornal do Brasil, id. ibid.), instrumento dos aborígenes australianos, símbolo do sentimento religioso básico, primordial, inteiramente natural, despojado de qualquer roupagem institucional.

A participação a título pessoal de religiosos católicos — já então engajados numa pastoral ecológica e muito ligados à Teologia da Libertação — esteve cheia de consequências, pois, como observou o cotidiano O Estado de São Paulo:

“A influência verde sugere profundas modificações doutrinárias na Igreja Católica.

“Inspirados nos ensinamentos do Gênesis, os líderes católicos disseminaram por séculos uma crença antropocêntrica em que o homem figura como dono e senhor da natureza.

A nova tendência tem como norte a comunhão com a natureza” (“Dalai Lama dança Hava Naguila em encontro”, O Estado de São Paulo, 6/6/92).

Só faltou ao jornal paulista anunciar o Sínodo Pan-amazônico que então nem se imaginava.

“Por volta das 2h, os grupos foram para suas tendas e iniciaram suas celebrações”.

As tendas foram distribuídas entre as várias dúzias de religiões presentes. Nelas, cada uma praticava seus rituais, meditações, danças, magias ou passes energéticos.

“Na tenda dos católicos houve missa celebrada por dom Luciano, orações da Renovação Carismática pelo fim da poluição atmosférica e invocações a São Francisco de Assis, o protetor dos animais. (...)

“Os judeus dançaram e cantaram segundo suas tradições, sob o comando do jovem rabino Nilton Bonder.

“Uma das tendas mais animadas era dos Hare Krishnas.” (“Religiões celebram a paz e fraternidade”, Jornal do Brasil, 6/6/92).

Numa superlotada tenda, os adeptos do Santo Daime, religião que baseia seu culto naturalista na ingestão coletiva de um alucinógeno — ayahuasca — preparado com vegetais da Amazônia.

Sob o efeito da droga, os adeptos dançaram maquinalmente ao som de hinos que combinavam palavras evangélicas e melodias populares do Nordeste do Brasil.

Verificaram-se baixas entre eles por excesso de entorpecente, o qual era servido com fartura (“Religiões celebram a paz e fraternidade”, id. ibid.).

O Daime — informou O Estado de São Paulo — seduz os ecologistas pela doutrina naturalista, pela liturgia simples expressa nos símbolos da mata.

“« O Daime é só natureza, um culto que ensina a harmonia e faz mais feliz quem o pratica », dizia a fotógrafa Gilda Vianna” (“Dalai Lama dança Hava Naguila em encontro”, id. ibid.).

Bruxas e bruxos do candomblé — culto afro-brasileiro condenado tradicionalmente pela Igreja Católica, por causa dos seus lados satanolâtricos — bailavam na sua tenda “em tributo à natureza, representada pelos orixás [espíritos de características demoníacas]”.

“« Alimentamo-nos da natureza e se a compreendemos torna-se possível fazer o mundo mais limpo », afirmava o babalorixá [feiticeiro] Joaquim Mota” (id. ibid.).

“Na tenda do candomblê, babalorixás e ialorixás confraternizavam e cantaram em louvor de Xangô, o orixá das forças da natureza” (“Religiões celebram a paz e fraternidade”, id. ibid).

Sacerdotes católicos se misturaram com eles, pese à posição oficial da Igreja Católica (“Vigil brings diverse religious groups together in prayer”, IPC #96, 5/6/92).

A droga corria como um dom “místico”, a alucinação coletiva ecológica e pan-eclesial começava. É esse o ecumenismo em sua plenitude?

Porém, era só preparação. O mais secreto estava para vir. Vermos isso num próximo post.




Potentados do mundo impulsionaram a utopia pan-amazônica na ECO-92

O senador Al Gore, líder da delegação oficial,
'por baixo' promovia a assembleia das ONGS mais radicais.
A seu lado John Kerry, futuro Secretário de Estado de Obama
A heteróclita e caótica vigília ecumênica na noite de 5 para 6 de junho no aterro do Flamengo na ECO-92 soava para além de confusa e anti-religiosa para quem leva a religião a sério.

Mas, como comentou o Jornal do Brasil, lá era “tudo muito ecológico dentro do espírito de Rio-92” (“Religiões celebram a paz e fraternidade”, id. ibid.).

Com efeito, essa visão místico caótica regada a cantoria, droga, dança e ecumenismo religioso estava muito de acordo com o que prega a Ecologia.

O ecologismo nega o papel da razão, embora se apresente sob uma aparência científico-racional para nós “viciados” no raciocínio.

Ele professa uma espécie de filosofia anti-filosófica que lhe serve de suporte. Encontra-se em diversas escolas, desde o estruturalismo de Lévi-Strauss até na assim chamada deep-ecology.

Fidel Castro sublinhou que a revolução ecológica vinha a completar as velhas metas do marxismo ortodoxo
Fidel Castro sublinhou que a revolução ecológica vinha a completar
as velhas metas do marxismo ortodoxo
Ela defende que existe um pensamento – uma mente, no fundo tida como divindade – subjacente na natureza que a razão não consegue pegar. Até atrapalha.

Essa mente divina difusa na terrenal matéria constitui a própria Vida da venerada Gaia, a Mãe Terra ou Pachamama.

Somente quem captar e fazer seu esse sentir místico qualquer que seja seu credo, perceberá essa energia ou impulso subjacente na matéria: a anti-ordem pan-psíquica de Gaia.

Aparece assim uma pan-religião universal. A ecologia converge com ela.

Emerge então uma ordem de coisas na qual a razão não tem mais valor, e o que vale é apenas a mística que se experimentou na Vigília.

O mago e escritor Paulo Coelho estava ali participando daquilo que ele chamou de Woodstock espiritual.

Enquanto recebia abraços energéticos dos seus seguidores, exclamou: “Dessa vez, os corações estão puros e sintonizados”.

Cantoras e atrizes brasileiras se espalharam pelas tendas Zen e bramânicas ou do Santo Daime, pois estavam abertas para qualquer um de qualquer religião.

As religiões se interligavam e atuavam como uma só e suprema religião, comum nas suas raízes a todos: a veneração da experiência das forças que agem ocultamente na natureza.

No Aterro do Flamengo, líderes espirituais, indígenas e carnavalescos rumo à fusão panteísta
No aterro do Flamengo, líderes espirituais, indígenas e carnavalescos rumo à fusão panteísta
Desde sua barraca, os espíritas seguidores de Alain Kardec, concentraram-se em “orações e irradiações”.

Essas deveriam servir para entrar em contato com os inumeráveis “espíritos desencarnados” que, segundo eles, “habitam diferentes planos nas imediações do planeta” e que estariam envolvidos nas mudanças ambientais.

Eles pregavam também a “cooperação com todas as religiões e o fim da discriminação racial e de credo” (“Espíritas fazem orações no Aterro”, O Estado de São Paulo, 6/6/92).

Os participantes tornavam realidade uma total interconfessionalidade. Eles davam a entender que para o mundo novo que se definia no Fórum Global, haveria uma religião nova, única, sem barreiras e sem fronteiras, com um modo novo de ser religioso.

“No meio da noite, nada mais natural do que o rabino Zhalman Shachter de uma sinagoga da Filadélfia, visitar na tenda 11 à mãe-de-santo [espécie de sacerdotisa] Estela, do candomblé, com quem conversou animadamente (...)

“E ninguém se surpreendeu quando os freis franciscanos Adelmo Francisco e Rodrigo Peret passaram na tenda dos budistas para assistir a uma sessão de meditação.

“« É linda essa pluralidade religiosa », admitiu Frei Adelmo, integrante do Centro de Defesa dos Direitos da Natureza de Ipatinga (MG).

Grupos aparentemente heterogêneos sintonizaram com o velho panteísmo como sob efeito de uma vareta mágica.
Grupos aparentemente heterogêneos sintonizaram com o velho panteísmo
como sob efeito de uma vareta mágica.
“« O mundo é livre. Se o Papa vem ao Brasil, por quê o Dalai Lama não pode vir também? », indagou Frei Rodrigo. (...)

“Até os judeus abriram espaços para fiéis de outras crenças quando formaram uma roda e ensaiaram passos de uma dança, ao som de salmos.” (“Religiões celebram a paz e fraternidade”, id. ibid.).

Simultaneamente, no Riocentro, as delegações governamentais mal conseguiam chegar a um acordo em pontos básicos, como as Convenções sobre a Biodiversidade e do Clima.

Eles representavam o mundo velho organizado, racional, que os pan-ecumênicos do aterro do Flamengo diziam condenado a desaparecer.
Mas na anarquia mística da vigília, “o entendimento entre os povos que os organizadores tanto esperam das reuniões oficiais da Rio-92, acabou acontecendo na madrugada de ontem, no Parque do Flamengo, território das ONGs, responsáveis pelo Fórum Global. (...)

“Judeus e muçulmanos, católicos e protestantes, espíritas e messiânicos, Santo Daime e Hare Krishna superaram suas rivalidades” escreveu um grande cotidiano de Rio de Janeiro (“Religiões celebram a paz e fraternidade”, id. ibid.).




Dalai Lama na ECO-92: um 'papa' do deus imanente da anti-ordem 'verde'?

Em torno do Dalai Lama dizia-se que ele era o Papa 'da outra metade do mundo'. A bem dizer da metade inferior, ou abismos infernais. Assim representou melhor o deus da nova religião comum da Terra.
Em torno do Dalai Lama dizia-se que ele era o Papa 'da outra metade do mundo'.
A bem dizer da metade inferior, ou abismos infernais.
Assim representou melhor o deus da nova religião comum da Terra.
Mas ainda haveria de chegar uma espécie de pontífice supremo dessa confusão. Deu-se com a chegada do Dalai Lama, às 6.h45.

O Dalai Lama, foi hóspede do Cardeal-arcebispo de Rio de Janeiro, Dom Eugênio Sales.

Por sua parte, Dom Eugênio tinha celebrado uma “High Ecological Mass”, na plataforma do Cristo Redentor, pelo sucesso da Rio-92, na presença do governador e do prefeito da cidade.

Na ocasião, o arcebispo relembrou que “Deus confiou este mundo ao homem não para explorá-lo” crítica velada à agropecuária explorada também na encíclica ‘Laudato si’ do Papa Francisco (“High Ecological Mass at the Christ statue”, Jornal do Brasil, english edition, 1/6/92).

A chegada do Dalai Lama teve conotações de entronização de uma espécie de pontífice da grande força cultuada por tais religiões: a Mãe Terra, ou Gaia, ou Pachamama.

A Enciclopédia Espasa-Calpe, vol XXIX, no verbete lamaísmo, define essa prática como uma

“forma muito corrompida do budismo indiano (...) e grande número de práticas e superstições essencialmente mágicas, que conservaram sempre uma influência predominante. (…) Segundo Goden: “é quiçá a religião mais supersticiosa e sacerdotal do mundo” (in Studies in the religion of the east, Londres, 1913).”

Naturalmente, lhe cabia presidir aquele caldo de cultura.

O líder do lamaísmo tibetano afirmou, numa crítica indireta aos chefes de governo, que “só a paz de espírito pode levar a um futuro luminoso e que, sem afeto, não há sobrevivência.” (“Religiões celebram a paz e fraternidade”, id. ibid.).

O presidente dos EUA assina um painel simbólico.
O presidente dos EUA assina um painel simbólico.
No amanhecer os presentes veneraram o Sol, fonte da Vida e da energia.

O músico New Age Paul Winter entoou a canção “Wolves Eyes” (“Olhos de Lobos”) imitando o uivo dos lobos, e convidou os ali reunidos para uivar em comunhão, como esses animais no amanhecer.

Elevou-se então um clamor que ele acompanhou com a música “Coro Uivo-Alleluia” (“Vigil brings diverse religious groups together in prayer”, IPC #96, 5/6/92).

Dom Helder Câmara recitou uma poesia em louvor da Terra, um xeque maometano leu trechos do Corão, e um índio americano tocou sua flauta em louvor da natureza, etc.

O Dalai Lama entrou em meio ao frenesi da assembleia, enquanto seguidores do Ananda Marga — religião de autorrealização e serviço à Humanidade, por meio da alimentação vegetariana, meditação transcendental e exercícios especiais — com túnica e turbantes cor de laranja, recitavam um mantra que significa “o amor existe”.

O chefe tibetano do tantra-yoga dançou o Hava Naguila, música judaica.

O Dalai Lama formulou uma oração sobre a oecumene alí reunida, em tibetano, pedindo, porém, que ficasse secreta. E recomendou a todos, incluso os ateus:

“É preciso compaixão e espiritualidade. E isso pode ser conquistado mesmo se não tivermos uma religião específica” (“Dalai Lama dança Hava Naguila em encontro”, id. ibid.).

No fim, todos os presentes, incluindo índios xavantes, com os braços em alto e balançando os corpos, se confundiram numa só massa ondulante.

Enquanto isso o grupo Homem de Bem, combinando ritmos brasileiros e mantras indianos, puxava a canção “Hare Krishna” (“Vigil brings diverse religious groups together in prayer”, IPC #96, 5/6/92).

“De acordo com os organizadores, a Vigília das Religiões do Mundo — Um Novo Dia para a Terra, foi a maior confraternização ecumênica da história da Humanidade. (...)

A atriz Jane Fonda e Ted Turner, fundador da CNN, subscrevem mensagem ecológica. A Revolução Cultural engajou suas figuras mais ardidas contra o cristianismo.
A atriz Jane Fonda e Ted Turner, fundador da CNN, subscrevem mensagem ecológica.
A Revolução Cultural engajou suas figuras mais ardidas contra o cristianismo.
“Esse mutirão da fé, — informou O Estado de S.Paulo — dedicado a irradiar energias em favor do planeta, foi capaz de reunir desafetos por tradição e substituir o proselitismo pela fraternidade. (...)

“A parte as distinções entre os ritos e os idiomas, divulgava-se em cada canto a mesma mensagem [:] O homem deve procurar viver em harmonia com a natureza, de forma a encontrar a paz e a transcendência espiritual” (“Dalai Lama dança Hava Naguila em encontro”, id. ibid.).

Essas religiões quiseram mostrar que se intercomunicam e formam um bloco religioso inter-ecumênico do qual o Dalai-Lama, guia supremo do budismo tibetano, religião inficionada de ocultismo e satanolatría, foi o símbolo e o máximo representante.

Eis a religião ecológica se projetando para o futuro no caos e na ilogicidade.

Do lado de fora, membros da Assembleia de Deus, templo de Nova Vida, presbiterianos, batistas, metodistas e maranata, fizeram seu próprio festejo.

Não participaram do lado de dentro porque, segundo disseram: “essa vigília tem um cunho panteísta”.

A imprensa os ridicularizou embora apontassem a essência dessa pan-religião precursora de um movimento mundial e de um Sínodo que haveria de vir e cuja radicalidade nem podia se suspeitar (“Religiões celebram a paz e fraternidade”, id. ibid.).



Vídeo: Eco-92 anunciou o panteísmo de base do secessionismo pan-amazônico








Rio+20: cientistas brasileiros pedem a Dilma recuperar o bom senso e servir à ciência

Presidente Dilma Roussef fala  no Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.  Foto Planalto.gov.br
Presidente Dilma Roussef fala
no Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.
Foto Planalto.gov.br
 Carta aberta à Presidente Dilma Rousseff

Mudanças climáticas:
hora de recobrar o bom senso

Exma. Sra.
Dilma Vana Rousseff
Presidente da República Federativa do Brasil

Excelentíssima Senhora Presidente:

Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a senhora afirmou que a fantasia não tem lugar nas discussões sobre um novo paradigma de crescimento – do qual a humanidade necessita, com urgência, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento a todas as sociedades do planeta. Na mesma ocasião, a senhora assinalou que o debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos povos ao progresso, com o devido fundamento científico.

Assim sendo, permita-nos complementar tais formulações, destacando o fato de que as discussões sobre o tema central da agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente, por motivações ideológicas, políticas, acadêmicas e econômicas restritas. Isto as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica, como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir.

1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global:

Comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente.  Cientistas alertam para manipulações ideológicas.  Foto: Wilson Dias/ABR
Comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente.
Cientistas alertam para manipulações ideológicas.
Foto: Wilson Dias/ABR
A despeito de todo o sensacionalismo a respeito, não existe qualquer evidência física observada no mundo real que permita demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a revolução industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico – anomalias que, se ocorressem, caracterizariam a influência humana.

Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático – e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito global.

A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo estes efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária. Para que a ação humana no clima global ficasse demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente, que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas anteriormente.

O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, as temperaturas aumentaram 0,74°C, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m.

Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 5.000-6.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2-3°C superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiam até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas atingiram mais de 1°C acima das atuais.

Ideologia "vermelha" tentará se impor na Rio+20
Ideologia "vermelha" tentará se impor na Rio+20 contra a ciência
Quanto às taxas de variação desses indicadores, não se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que as variações de temperaturas e níveis do mar chegaram a ser uma ordem de grandeza mais rápidas que as verificadas desde o século XIX.

Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8°C em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século.

Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficiente para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais rápida, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos – equivalente a 4 m por século.

Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.

Tais dados representam apenas uma ínfima fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.

2) A hipótese “antropogênica” é um desserviço à ciência:

Atrelamento da ciência a ideologias,  como na falida URSS, teve efeitos nefastos,  escrevem cientistas brasileiros à Presidente Dilma
Atrelamento da ciência a ideologias,
como na falida URSS, teve efeitos nefastos,
escrevem cientistas brasileiros à Presidente Dilma
A boa prática científica pressupõe a busca permanente de uma convergência entre hipóteses e evidências. Como a hipótese do aquecimento global antropogênico (AGA) não se fundamenta em evidências físicas observadas, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à ciência e à sua necessária colocação a serviço do progresso da humanidade.

A história registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da ciência a ideologias e outros interesses restritos. Nos países da antiga URSS, as ciências biológicas e agrícolas ainda se ressentem das consequências do atraso de décadas provocado pela sua subordinação aos ditames e à truculência de Trofim D. Lysenko, apoiado pelo ditador Josef Stálin e seus sucessores imediatos, que rejeitava a genética, mesmo diante dos avanços obtidos por cientistas de todo o mundo, inclusive na própria URSS, por considerá-la uma ciência “burguesa e antirrevolucionária”. O empenho na imposição do AGA, sem as devidas evidências, equivale a uma versão atual do “lysenkoísmo”, que tem custado caro à humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente.

Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO2) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese do AGA simplifica e distorce um processo extremamente complexo, no qual interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, geológicos, geomorfológicos, oceânicos e biológicos, que a ciência apenas começa a entender em sua abrangência.

Um exemplo dos riscos dessa simplificação é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar e de uma fase de resfriamento do oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico, ODP), em um cenário semelhante ao verificado entre 1947-1976.

Vale observar que, naquele intervalo, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o café no Paraná. Se tais condições se repetirem, o País poderá ter sérios problemas, inclusive, nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste e Norte e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios “a fio d’água”, impostos pelas restrições ambientais).

A propósito, o decantado limite de 2°C para a elevação das temperaturas, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, também não tem qualquer base científica: trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (17/10/2010).

3) O alarmismo climático é contraproducente:

Alarmismo é extremamente prejudicial, escrevem os cientistas.  Mas esquerdas vêm se preparando para agir na Rio+20  e tirar seus "benefícios" ideológicos
Alarmismo é extremamente prejudicial, escrevem os cientistas.
Mas esquerdas vêm se preparando para agir na Rio+20
e tirar seus "benefícios" ideológicos
O alarmismo que tem caracterizado as discussões sobre as mudanças climáticas é extremamente prejudicial à atitude correta necessária frente a elas, que deve ser orientada pelo bom senso e pelo conceito de resiliência, em lugar de submeter as sociedades a restrições tecnológicas e econômicas absolutamente desnecessárias.

No caso, resiliência significa a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento das sociedades, além da capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhes reduzir a sua vulnerabilidade às oscilações climáticas e outros fenômenos naturais potencialmente perigosos. Tais requisitos incluem, por exemplo, a redundância de fontes alimentícias (inclusive a disponibilidade de sementes geneticamente modificadas para todas as condições climáticas), capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações e outros fatores.

Portanto, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da humanidade, diante das mudanças climáticas inevitáveis, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento e progresso aos patamares permitidos pela ciência e pela tecnologia modernas.

Além disso, o alarmismo desvia as atenções das emergências e prioridades reais. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta. Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente, na Ásia, África e América Latina.

No Brasil, sem mencionar o déficit de saneamento, grande parte dos recursos que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque da redução das emissões de carbono, teria uma destinação mais útil à sociedade se fossem empregados na correção de deficiências reais, como: a falta de um satélite meteorológico próprio (de que dispõem países como a China e a Índia); a ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial, para um território com as dimensões do brasileiro; o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; a consolidação de uma base nacional de dados climatológicos, agrupando os dados de todas as estações meteorológicas do País, muitos dos quais sequer foram digitalizados.

4) A “descarbonização” da economia é desnecessária e economicamente deletéria:

A “descarbonização” é desnecessária e contraproducente,  é uma pseudo-solução para um problema inexistente.
A “descarbonização” é desnecessária e contraproducente,
é uma pseudo-solução para um problema inexistente.
Uma vez que as emissões antropogênicas de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da “descarbonização” da economia, ou “economia de baixo carbono”, se torna desnecessária e contraproducente – sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente. A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os seus numerosos impactos negativos.

O principal deles é o encarecimento desnecessário das tarifas de energia e de uma série de atividades econômicas, em razão de: a) os pesados subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solar – ademais, inaptas para a geração elétrica de base (e já em retração na União Europeia, que investiu fortemente nelas); b) a imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fizeram a Austrália, sob grande rejeição popular, e a União Europeia, para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono; c) a imposição de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS) a várias atividades.

Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e os participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão somente em uma demanda artificial criada sobre uma necessidade inexistente. Vale acrescentar que tais mercados têm se prestado a toda sorte de atividades fraudulentas, inclusive, no Brasil, onde autoridades federais investigam contratos de carbono ilegais envolvendo tribos indígenas, na Amazônia, e a criação irregular de áreas de proteção ambiental para tais finalidades escusas, no estado de São Paulo.

5) É preciso uma guinada para o futuro:

Pela primeira vez na história, a humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem-estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais.

Para tanto, o alarmismo ambientalista, em geral, e climático, em particular, terá que ser apeado do seu atual pedestal de privilégios imerecidos e substituído por uma estratégia que privilegie os princípios científicos, o bem comum e o bom senso.

A conferência Rio+20 poderá ser uma oportuna plataforma para essa necessária reorientação.

Kenitiro Suguio
Geólogo, Doutor em Geologia
Professor Emérito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP)
Membro titular da Academia Brasileira de Ciências

Luiz Carlos Baldicero Molion
Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em Hidrologia de Florestas
Pesquisador Sênior (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Fernando de Mello Gomide
Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA)
Co-autor do livro Philosophy of Science: Brief History (Amazon Books, 2010, com Marcelo Samuel Berman)

José Bueno Conti
Geógrafo, Doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia
Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)
Autor do livro Clima e Meio Ambiente (Atual, 2011)

José Carlos Parente de Oliveira
Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera
Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE)

Francisco Arthur Silva Vecchia
Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e Doutor em Geografia
Professor Associado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (USP)
Diretor do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA)

Ricardo Augusto Felicio
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP)

Antonio Jaschke Machado
Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia
Professor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP)

João Wagner Alencar Castro
Geólogo, Mestre em Sedimentologia e Doutor em Geomorfologia
Professor Adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional/UFRJ

Helena Polivanov
Geóloga, Mestra em Geologia de Engenharia e Doutora em Geologia de Engenharia e Ambiental
Professora Associada do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Gustavo Macedo de Mello Baptista
Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Doutor em Geologia
Professor Adjunto do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB)
Autor do livro Aquecimento Global: ciência ou religião? (Hinterlândia, 2009)

Paulo Cesar Soares
Geólogo, Doutor em Ciências e Livre-docente em Estratigrafia
Professor Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Gildo Magalhães dos Santos Filho
Engenheiro Eletrônico, Doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e Tecnologia
Professor Associado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP)

Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco
Geólogo, Pesquisador em Geociências (B-Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM
Especialista em Geoprocessamento e Modelagem Espacial de Dados em Geociências

Daniela de Souza Onça
Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia
Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Marcos José de Oliveira
Engenheiro Ambiental, Mestre em Engenharia Ambiental e Climatologia Aplicada
Doutorando em Geociências Aplicadas na Universidade de Brasília (UnB)

Geraldo Luís Saraiva Lino
Geólogo, coeditor do sítio Alerta em Rede
Autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009)

Maria Angélica Barreto Ramos
Geóloga, Pesquisadora em Geociências (Senior) do Serviço Geológico d Brasil – CPRM
Mestre em Geociências – Opção Geoquímica Ambiental e Especialista em Geoprocessamento e Modelagem Espacial de Dados em Geociências




Obama planeja fazer da “Rio + 20” uma “Woodstock verde global”

Obama e Al Gore.
Gore foi chave na montagem do evento paralelo da Eco-92
O governo do presidente Obama planeja fazer da reunião “Rio + 20” um “festival de militância verde”, escreveu FoxNews.

A Conferência do Rio visa oficialmente renovar as ambíguas e utópicas metas apontadas na Eco-92, as quais foram mal e pouco aplicadas pelos governos.

O “festival verde” de Obama teria como objetivo dar novo impulso à ofensiva “verde” no mundo. Seria algo como uma “Woodstock verde global” que exploraria a fundo as redes sociais como Facebook, Twitter e até o próprio Youtube.

Para além do clima de festival anárquico, o objetivo é muito mais ambicioso: empurrar o mundo do modo mais veloz quanto possível rumo a uma drástica reordenação social universal.

Simbolos extravagantes no gosto da Nova Era na ECO-92
Políticas “verdes” nos âmbitos sociais, econômicos e industriais; reorganização da distribuição global dos alimentos e da água; e a instalação de um regime – verdadeiro mamute financeiro – para extorquir dinheiro dos cidadãos e montar uma “governança global”.

Na crise econômica financeira mundial, conseguir passar reformas tão custosas e gigantescas não parece nada fácil.

Além do mais, Obama pensa na sua reeleição e a opinião pública americana está cada vez mais reativa aos blefes ambientalistas e à sua ideia de mais e mais impostos.

De onde, para Obama, a necessidade de colocar os militantes ambientalistas na primeira linha enquanto ele esconde a mão que os guia.

Aspecto essencial da ofensiva consistirá em apelar para slogans ambíguos e princípios genéricos que conterão todo o veneno do plano, excogitado em ambientes altamente ideologizados.

Um esquema – com apenas 19 páginas e cinco capítulos – intitulado “The Future We Want” já foi preparado, segundo a FoxNews.

Se for verdade, seria toda uma proeza se comparado aos massacrantes documentos que a ONU elabora para essas ocasiões.

Uma “flotilla” de experimentados funcionários da administração Obama se reuniu na Universidade de Stanford, na Califórnia, para elaborar “soluções de desenvolvimento sustentável nos campos da saúde, meio ambiente, agricultura e crescimento econômico sustentável”-

Sob este conjunto de generalidades matreiras sob as quais Obama pretende fazer passar seu plano de governo mundial socialista verde.

O documento caracteriza-se tanto pela nebulosidade das afirmações quanto pela falta de detalhes sobre sua aplicação. Não é que estes não existam, mas não podem ser ditos para o geral dos homens.

Em termos velados, o “desenvolvimento sustentável” deveria levar a um “governo forte em nível local, nacional regional e global”, reforçando as instituições encarregadas de realizar o plano que Obama e seus mais íntimos círculos verdes e socialistas conhecem.




Rio+20 na epiderme confusão; no bojo uma revolução insuspeitada

Desinteresse é grande:  no dia da inauguração do Pavilhao do Brasil  pela presidente Dilma Rousseff caiu o B de Brasil
Desinteresse é grande:
no dia da inauguração do Pavilhão do Brasil
pela presidente Dilma Rousseff caiu o B de Brasil
Repete-se – e até o cansaço – que a Rio+20 tentará dar novo empuxe aos objetivos da Eco-92, ou Rio-92, que ficaram mais ou menos irrealizados.

Mas eis o fenômeno singular da Rio+92: o evento pode mudar o mundo porém o mundo não sabe o que está se querendo fazer com ele nesse evento.

A contradição não é nova. A mesma ignorância pairou na conferência mãe – ou confusão-mãe, astuta ou sincera – de 1992, da qual pudemos participar a título de simples cidadão concernido.

O B de Brasil no chão
O B de Brasil no chão

Numa e outra Conferência – mãe e filha – houve e há uma assembleia que representa os governos. Ela discute de modo intérmino, em linguagem tecno-burocrática, documentos finais que poucos leem e, sobre tudo, muito poucos aplicam.

A seu lado, acontece uma Woodstock cultural dos militantes que, esses sim, trabalham de fato para por o mundo de ponta cabeça.

Num e outro ambiente, expressões como “desenvolvimento sustentável” enchem os discursos. Mas, cada um entende uma coisa diversa e todos acham que conhecem o que dizem.

Desde o poderoso diretor mundial de uma grande multinacional que acha que com alguns investimentos e verbas polpudas por baixo do pano a algumas ONGs está tudo resolvido, até os “teólogos” como o ex-frei Boff que pregam na ONU que o planeta já não sustenta mais o gênero humano sobre a Terra.

No meio dessas posições extremas temos o alegre desfilar das figuras do meio termo. Cada um achando que acha que entende, ou mais ou menos, ou qualquer coisa assim.

Maurice Strong, secretario geral da ECO-92:
revolução radical dos estilos de vida da humanidade
Para entender o subproduto Rio+20 é útil relembrar o que foi a fonte da confusão: a ECO-92, ou II Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento – CNUMAD (United Nations Conference on Environment and Development.

Ela também ficou conhecida como Summit of the Earth, Sommet Terre ou Cúpula da Terra, e constitui até aquele momento a maior reunião de Chefes de Estado e de governo, assim como de represen¬tantes de organizações civis, particulares ou estatais, que já tenha havido na História.

Ela visou um consenso sobre as soluções para os problemas tocantes à ecologia e à sua harmonização com o desenvolvimento a nível planetário.

Quis definir um plano prático para tocar um “desenvolvimento sustentável”, e estabeleceu uma agenda de ações concretas que deveriam marcar o mundo no fim do II Milênio e no início do III Milênio.

O Worldwatch Institute de Washington, organização não-go¬ver-namental com caráter para-oficial, um dos mais poderosos lobbies ecologistas do mundo, explicou para seus seguidores e apoiadores o que na verdade estava se falando a portas fechadas em altos círculos.

Para ele, a ECO-92 devia ser um passo decisivo visando desencadear uma Revolução de alcance incalculável.

Lester Brown foi líder do Worldwatch Institute no tempo preparatório da Rio-92. Em sua contribuição “Lançando a Revolução Ambientalista” para o “Relatório do avanço rumo a uma sociedade sustentável” explicou:

Presidente Dilma Rousseff com o chinês Sha Zukang
Secretário-Geral da Rio+20
Não há precedentes na mudança que temos em perspectiva. Construir um futuro ambientalmente sustentável depende de reestruturar a economia global, introduzir mudanças maiores na conduta reprodutiva dos seres humanos, e provocar mudanças dramáticas nos valores da humanidade e em seus estilos de vida. (...)

“Se a Revolução Ambientalista (maiúsculas do original) atinge seus objetivos, ela será posta no futuro no mesmo patamar das Revoluções agrícola e industrial, como uma das grandes transformações econômicas e sociais da história humana”. (Lester R. Brown, “Launching the Environmental Revolution”, in “State of the World 1992 - A Worldwatch Institute Report on Progress Toward a Sustainable Society”, Worldwatch Institute, Washington, 1992, 256 pp., p. 174).

Na realidade, o poderoso lobby ambientalista queria tornar realidade uma Revolução fruto um sonho tóxico de utopistas anárquicos futuristas. (sobre estes utopistas ver a série de posts sobre as origens da ecologia e do movimento ambientalista que estamos publicando)

Por exemplo, Charles Reich, em seu livro “A ecologização dos EUA”, (“The Greening of America”, Random House, New York, 1970, 347p.) já anunciou essa Revolução Ambientalista em termos algum tanto confusos, utópicos, mas radicais:

“Há uma revolução chegando. Não será como as revoluções do passado. Começará no interior dos indivíduos e da cultura, e só mudará a estrutura política como ato final. Ela não precisará de violência para triunfar, e não poderá ser detida pela violência. (...)

“Esta é uma revolução de nova geração. (...) No centro de tudo haverá o que nós chamamos uma mudança de consciência. Isto significa um novo modo de pensar – um novo modo de viver – um homem novo”.

Reich estampou esse pensamento na própria capa de seu “Ecologização dos EUA”. Seus seguidores entenderam. Mas, quantos dos que repetem seus slogans na Rio+20 sabem ao certo tudo o que está em jogo?

Muitos “vermelhos” de ontem não terão escolhido o “verde” de hoje porque tomaram conhecimento de que pela via ambientalista obteriam o que não estavam conseguindo pela via socialista-marxista?

E os outros? Os ingênuos ... quantos serão vítimas sem sabe-lo? Mas, há ingênuos na Rio+20?




Rio+20: o que está em jogo, por cima e por baixo do pano?

A Rio+20 vai se constituindo como um evento contraditório, com muito de “Woodstock” e grande confusão de opiniões em torno de conceitos talismânicos.

Para a imensa maioria dos brasileiros, a Rio+20 soa como uma cacofonia indecifrável. Mas, no meio dessa confusão, far-se-á astutamente sentir uma pressão ideológica cujo fundo não é de cor verde, mas do velho vermelho marxista.

Há princípios e critérios de orientação que poderão ajudar o leitor a discernir com toda a clareza possível o que verdadeiramente vai se decidir nessa confusão programada.

O professor Ricardo Felício, do Departamento de Climatologia da Geografia da USP, vem ocupando merecida posição de destaque entre o crescente número de especialistas que contestam os terrores artificiais gerados pelo ambientalismo para satisfazer finalidades que nada têm a ver com a ciência.

Em entrevista concedida no mês de outubro de 2011, ele disse que as metas adotadas pelos governos estaduais de São Paulo e do Rio contra o ‘efeito estufa’ “são completamente inócuas para o clima da Terra, pois os chamados gases-estufa, da forma que falam, não existem!”.

CO2: há um engodo pseudocientífico  que toca no absurdo
CO2: há um engodo pseudocientífico
que toca no absurdo
É um verdadeiro engodo pseudocientífico ficar realizando esta estúpida contabilização de carbono. Note que tudo se baseia em realizar inventários de gases. Significa que eles controlam o clima? Isto é um verdadeiro absurdo! Não há física por trás destas afirmações. Quem controla o clima é o Sol; além deste, os oceanos, vulcões, nuvens, criosfera. Os gases não o fazem. Não o fizeram no passado, não o fazem agora e nunca o farão”.

Para quem é leigo na matéria como nós, nada de mais sensato: basta olhar para o Sol. É o que fazemos todo dia pela manha. É ele que vai determinar nosso dia e até a roupa que vamos usar.

“Assim sendo – prosseguiu Felício –, todos esses políticos, de todas as esferas de governo, trabalham para uma agenda mundial e não para defender os interesses do povo brasileiro”.

O princípio é muito importante para se ter presente quando o noticiário da Rio+20 nos martelar o oposto.

O Prof. Ricardo Felício afastou o rótulo de “céticos” – que neste blog sempre recusamos – colado nos cientistas objetivos que defendem a independência da ciência das manipulações ideológicas “vermelhas”.

O sol decide o aquecimento da Terra, não o CO2 ou o homem,  diz professor da USP
O sol decide o aquecimento da Terra, não o CO2 ou o homem,
diz professor da USP
“O termo cético – explicou – é usado de uma forma bem pejorativa. (...) quando tentamos realizar debates e os chamados “aquecimentistas” não aparecem, algo soa estranho.

“Se eles têm tanta certeza do que afirmam e se podem defender tão bem as suas hipóteses, então por que não colocam suas argumentações em debate com os chamados ‘céticos’?”.

O secretário nacional de Mudanças Climáticas, Eduardo Assad, afirma que o “ceticismo” sobre as mudanças climáticas não é a posição da USP como um todo. E ele cita como exemplo professores como o físico Paulo Artaxo. Quem escreve lamenta que este respeitado acadêmico não tenha querido comparecer ao debate público com o Prof. Luiz Carlos Molion sobre o aquecimento global na Band. A desistência deixou a sensação de que ele percebia que não conseguiria sustentar o debate.

“Simplesmente – explicou o Prof. Ricardo Felício – porque não tem sustentação ou porque suas hipóteses não podem ser comprovadas.

“Assim sendo, omitem-se de participar dos debates ou simplesmente realizam os seus debates entre eles mesmos, os chamados ‘enlatados científicos’, que dão maior visibilidade.

“Quando um destes se coloca numa posição de não querer debater, cria-se um dogma, ou seja, parte-se para a religião.

“Desta forma, é exatamente o que a nossa sociedade técnico-científica-informacional hoje está passando: pela igreja da sustentabilidade”.

"Pertenço à minoria que tem a coragem de se manifestar  contra omito religioso ridículo do ‘aquecimento global’  e das ‘mudanças climáticas’", diz Ricardo Felício
"Pertenço à minoria que tem a coragem de se manifestar
contra omito religioso ridículo do ‘aquecimento global’
e das ‘mudanças climáticas’", diz Ricardo Felício
O Prof. Ricardo Felício fala como acadêmico e cientista. Mas, como simples leigos, podemos acrescentar que essa religião tem sumos-sacerdotes e “grandes” teólogos como o ex-frei Leonardo Boff, que vem espalhando nos ambientes católicos e não católicos as teorias esotérico-religiosas da extinção da humanidade.

Para o especialista em climatologia antártica, é sesquipedal ter que “defender os princípios científicos, a ética, o seu país, as pessoas que sofrerão com toda esta patifaria do terrorismo climático, inventado por um órgão autonomeado da ONU”, referindo-se ao famigerado IPCC já tantas vezes denunciado pelos seus múltiplos desacertos, erros e fraudes.

“Na verdade – continuou –, pertenço a uma minoria que tem a coragem de se manifestar contra este mito religioso ridículo que é o ‘aquecimento global’ e as ‘mudanças climáticas’, porque aqui dentro da Universidade existem muito mais cientistas que são céticos, só que lhes faltam a coragem em poder se pronunciar, pois sabem que se o fizerem, perderão muito do seu prestígio e acabarão com as suas carreiras, além de perderem financiamentos etc.”.

Para o professor, trata-se de uma verdadeira Inquisição que utiliza os métodos atribuídos à Idade Média.

Em sentido contrário, relembrou o Global Warming Petition Project  assinado por 31 mil cientistas americanos que denunciam as fraudes do “aquecimentismo”. Se a mídia brasileira informasse corretamente sobre a atividade e as posições desses cientistas, sem menosprezá-los como céticos, “o mito perderia o seu poder aqui também”.

Mas é na grande mídia – acrescentamos – que está montado o Tribunal Supremo da Inquisição que, como na novela de Orwell, define a cada dia o que o cidadão-livre pode pensar ou não!




Rio+20: “Que Deus proteja o planeta da demagogia verde”

Luiz Felipe Pondé, colunista da Folha  e enviado especial à Rio+20 teceu oportunos comentários sobre os perigos incubados na demagogia ambientalista que reproduzimos a continuação.

A demagogia verde dos salvadores

UMA COISA que sempre me chama a atenção é a vocação autoritária dos verdes em geral, assim como seu caráter ideológico travestido de evidência científica “inquestionável.”

Não é para menos uma vez que são movidos pela crença de que estão salvando o mundo. Todo mundo que crer salvar o mundo é autoritário.

Claro que devemos nos preocupar com o meio ambiente. Essa é uma ideia já antiga. Machado de Assis no seu maravilhoso “Dom Casmurro”, através de seu narrador Bentinho, já falava de pessoas inteligentes que iam jantar em sua casa na sua infância e falavam que os polos estavam derretendo...
Guevarismo verde: espírito totalitário do ambientalismo
Guevarismo verde: espírito totalitário do ambientalismo

Pessoas que se julgam salvadoras do mundo são basicamente de dois tipos: ou são autoritárias ou são infantis. Na tribo verde existem os dois tipos, e como crianças são naturalmente autoritárias, não há muita saída: as duas características se encontram com frequência na mesma pessoa.

Um dos desafios da cultura verde é se livrar desse mau hábito. Até agora, me parece uma tarefa impossível.

Falemos do infantilismo.É comum ideólogos verdes (que dizem falar em nome da ciência, essa senhora, coitada, tão abusada em nossos dias e que todo mundo diz frequentar seu circulo mais íntimo), falarem coisas absurdas e ninguém percebe seu absurdo. Quer ver um exemplo?

Uma dos impasses da humanidade é o fato de que sua população cresce e todo mundo quer ser feliz, comer bem e ter uma vida confortável. Todo mundo quer ser “americano” ou “alemão”, no sentido de viver altos padrões de qualidade de vida.

A questão sempre é: quem paga a conta? Em termos ambientais, de onde virão tais recursos?

erdes interrompem combio com detritos nucleares, Mentzingen, Alemanha
Verdes sabotam comboio com resíduos nucleares,
Mentzingen, Alemanha
Como servir a todo mundo sem explorar a natureza? Não dá. Não adianta esquisitos de todos os tipos acharem que seus hábitos de alimentação, praticados em cozinhas orgânicas, salvarão a humanidade.

Verdes demagógicos, intelectuais “profetas” e políticos marqueteiros são personagens que adoram prometer o impossível. Eles dizem que dá pra fazer da vida uma festa de bem-estar e deixar as plantinhas e os animaizinhos em paz. Este é o absurdo.

O intelectual americano Thomas Sowell em seu maravilhoso “Intellectuals and Society” (no Brasil, publicado pela É Realizações) desvenda a mágica por detrás de absurdos como este de dizer que vai dar para todo mundo ser feliz sem machucar nada nem ninguém: quem diz absurdos como este fica bem na fita, se autopromove (já que a democracia é o regime da mentira de massa por excelência) e ganha muito dinheiro no mercado “do bem”.

Que Deus proteja o planeta da demagogia verde.

(Fonte: Folha de S.Paulo, 15 de junho de 2012)




Rio+20 não visa melhorar o planeta, mas instalar um governo mundial que avassalará o Brasil

Dr. Luiz Carlos Molion, professor de climatologia da Universidade Federal de Alagoas
Luiz C. Molion, professor de climatologia da Universidade Federal de Alagoas
Pesquisador do clima do planeta há mais de 40 anos, o Dr. Luiz Carlos Molion, professor de climatologia da Universidade Federal de Alagoas, garantiu que a ação do homem é incapaz de mudar a temperatura global na Terra.

E explicou que o aquecimento global e outras alegações propagandísticas não tem muito a ver com a Rio+20.

O verdadeiro cerne do evento é a discussão pela instalação de um governo mundial formado por burocratas que dirá ao Brasil e aos outros povos o que podem fazer ou não podem fazer.

Prof. Molion no "Canal Livre" da Band
Prof. Molion no "Canal Livre" da Band
Isso, dizemos nós, se assemelha a uma ditadura planetária verde, como antigamente já tentou faze-la, com outras argúcias ideológicas nem tão diversas, a falida URSS.

No programa "Canal Livre" da Band, 27.05.12, o professor Molion, patenteou as fraudes pseudocientíficas sobre as quais quer se impor esse governo político universal na Rio+20.

Eis alguns excertos do vídeo que o internauta pode ver completo no fim do post:

RIO+20 tenta uma utopia que não pode existir

“Não vejo muita contribuição que essa reunião [Rio+20] possa dar.

Mulheres da Cúpula dos Povos da Rio+20:  utopia vermelha com vestido verde  Foto Marcello Casal Jr-ABR
Mulheres da Cúpula dos Povos da Rio+20:
utopia vermelha com vestido verde
Foto Marcello Casal Jr-ABR
“Quer dizer, estão tentando algo que é utópico como o desenvolvimento sustentável. Isso não existe, absolutamente.”

“Quando você vai usando os recursos naturais, parte deles é sempre transformando em calor e a própria lei da termodinâmica diz que parte desse calor se perde e vai para o espaço.

“Reciclar materiais realmente é interessante na medida que nos permite ganhar tempo.

“Tem que lembrar que o homem é um bicho muito inteligente e ele consegue achar soluções ao longo do tempo.

“Muitos catastrofistas já apareceram ao longo da existência da Humanidade e as coisas não aconteceram.

É absurdo atribuir a temperatura da Terra ao CO2

“Ora controlar o CO2 isso é absolutamente ridículo. O CO2 não controla o clima global.

“O clima global é controlado pela atividade solar que é a fonte de calor primeira e pelo calor contido nos oceanos.

Ex-primeira ministra da Noruega Gro Brundtland formulou  o conceito talismânico de "desenvolvimento sustentavel"  Foto Fabio Rodrigues Pozzebom-ABR
Ex-primeira ministra da Noruega Gro Brundtland formulou o
conceito talismânico de "desenvolvimento sustentável" da ONU
Foto Fabio Rodrigues Pozzebom-ABR
“Se os oceanos esfriam, como estamos vendo acontecer agora, e isso deve ocorrer pelos próximos vinte anos, e o sol também entrou num mínimo de atividade que deve durar até o ano 2030, esses indicadores apontam para um resfriamento global e não um aquecimento global. Com aumento de CO2.

“Por que?

“Porque está provado que fontes renováveis não tem futuro. Não são energia firme, particularmente a eólica. Particularmente a Europa está saindo da eólica e está entrando nas convencionais.

“Eu digo que o CO2 não controla o clima porque ao longo dos milhares de anos que nós temos registros e testemunhos a temperatura do planeta já este de 6 a 10 graus mais elevada com concentração mais elevada de CO2 e nesses últimos 15 anos tem aumentado em concentração, mas a temperatura tem se mantido estável e até declinado um pouco nesses últimos 10 anos com base nos dados de satélite.

“Então se o CO2 está aumentando e a temperatura em ligeiro declínio isso significa que o CO2 não influi.

Estamos entrando numa era de esfriamento

Prof. Luiz C. Molion, da Universidade Federal de Alagoas
Prof. Luiz C. Molion, da Universidade Federal de Alagoas
“Nós temos registro de que toda vez que a temperatura aumentou, isso foi bom para a humanidade, sempre. Sempre, sempre que houve aquecimento – período romano, na Idade Média – em que a temperatura aumentou, chovia mais, a agricultura era mais farta, tinha riqueza. E ao contrário, toda vez que a temperatura diminuiu trouxe situações catastróficas para o homem.

“No caso do Hemisfério Norte, esse resfriamento – que vai ser pequeno, tal vez não passe de meio grau na média global – vai ser sentido por invernos rigorosos que vão ocorrer, que vão levar a um consumo maior de energia e portanto de petróleo. E, para o Brasil nós vamos ter invernos mais rigorosos, com temperaturas mais baixas, geadas no Sul-Sudeste. Vale lembrar que nesse ultimo período ligeiramente mais frio de 1946 a 1976 literalmente acabou com o cultivo do café no Paraná.

“Na minha opinião, o clima vai ser semelhante a década de 50-60.

“Resumindo: sob o ponto de vista da temperatura se eu retirasse todo o gás carbónico da atmosfera a temperatura permaneceria a mesma.

Rio+20 quer instalar um super-governo mundial  Foto Fabio Rodrigues Pozzebom-ABR.
Rio+20 quer instalar um super-governo mundial
Foto Fabio Rodrigues Pozzebom-ABR.
“O homem influi localmente. As pessoas acham que o clima está mais quente. Por que? Porque 90% vivem nas cidades e nas cidades a temperatura é muito mais elevada porque não tem água da chuva para evaporar.

A RIO+20 quer implantar uma ditadura mundial

“A Rio+20 não vai focar no aquecimento global. Ela vai focar no desenvolvimento, na erradicação de pobreza que praticamente nada tem a ver com o aquecimento.

“O problema é muito mais complexo. O que vai ser discutido na Rio+20 é uma governança mundial. E no fundo é o que esses burocratas da ONU querem. Eles querem ter o poder de ditar o que nós vamos fazer: o Brasil só pode fazer isso! O Brasil não pode fazer aquilo!”

Entramos numa era glacial e o ambientalismo falam em aquecimento!

“Nós já estamos numa era glacial. Se a gente olhar para os registros geológicos que nós temos, no último milhão de anos nós passamos por nove glaciações. Nove!

“Cada era glacial dura aproximadamente 100.000 mil anos. Nove vezes 100.000 dá 900.000 que num milhão representa que 90% do tempo esse planeta esteve mais frio do que está hoje. Entre uma era glacial e outra existem períodos mais aquecidos chamados interglaciais da ordem de 10 a 12.000 anos. A última era glacial terminou há 15.000 anos.
Na Rio+20 se decide uma revolução total contra a família  e que acha insustentável a humanidade  Foto Marcello Casal Jr-ABR
Na Rio+20 se decide uma revolução total contra a família
e que acha insustentável a humanidade
Foto Marcello Casal Jr-ABR

“Na era glacial não há problema de sobrevivência nos trópicos.

“O atual período interglacial atingiu um máximo de temperatura há cinco ou seis mil anos atrás. E de lá para cá está ligeiramente decrescendo como mostram os dados dos cilindros de gelo da Groenlândia.

“Em longo prazo está decrescendo. Ela não decresce na reta mas não oscilação aquece-esfria, aquece-esfria, e na média está havendo um decréscimo. Então passamos por um período que foi chamado de pequena era glacial que teve grande impacto na Europa porque era muito mais populosa e tinha registro, entre 1350 até aproximadamente final do século XIX e início do século XX.

“Uma glaciação em que o gelo cobria toda a Europa e a América do Norte vai ocorrer provavelmente de aqui a 100.000 anos. A gente não precisa perder o sono por isso agora.

Dados oficiais sobre emissões do desmatamento são irreais

Rio+20: esquerda católica adota bandeira verde  mas conserva camiseta vermelha  Foto Marcello Casal Jr-ABR
Rio+20: esquerda católica adota bandeira verde
mas conserva camiseta vermelha
Foto Marcello Casal Jr-ABR
“Sob o ponto de vista do desmatamento o relatório do Ministério de Ciência e Tecnologia, no ponto das emissões, diz que no Brasil a maior emissão foi devida ao desmatamento.

“Eu posso lhe garantir que os dados estão errados porque eu fiz as contas de trás para frente. E cheguei a conclusão de que eles no relatório eles usaram o número de 430 toneladas por hectare. E isso não existe em nenhum lugar na Amazônia. A região que está sendo desmatada tem uma densidade de biomassa muito menor, ou seja de 100-150 toneladas.

“E o pior de tudo: é que a maior parte do carbono está nas árvores grandes e as árvores grandes são retiradas e são vendidas e não são queimadas.

“Esses números que são usados para calcular as emissões do desmatamento estão acima do que na realidade existe.

Fui marginado porque defendi a ciência, mas no fim ganhei!

“Após a Rio-92 fiquei quatro anos no ostracismo. Agora já sabem, antigamente não tinha tantas telecomunicações, principalmente Internet, então em 92 foi uma surpresa eu dizer que a teoria da destruição da camada de ozônio pelos clorofluorocarbonos estava errada. Mas, no entanto o cara que veio com a teoria virou com o Nobel de Química três anos depois, quer dizer em 95.
Prof. Molion no "Canal Livre" da Band
Prof. Molion no "Canal Livre" da Band

“Eu perdi a discussão, mas ganhei!

“Porque agora em 2008 o Laboratório Jet Propulsion, laboratório da NASA, mostrou que aquela reação que ganhou o Prêmio Nobel não pode acontecer. Ou seja, os CFC não destroem o ozônio.

“Agora como todo mundo já sabe como eu sou, não sou convidado para a Rio+20.”


Vídeo: o prof. Molion no "Canal Livre" da Band, 27.11.10





Caiu o telão da Rio+20 e começa a avançada na confusão do “desenvolvimento sustentável”

"Economia verde" integrada na natureza:  grande perspetiva de "sustentabilidade" para o futuro  se abandonamos a cultura e consumo "insustentáveis",  dizem utopistas ambientalistas
"Economia verde" integrada na natureza:
grande perspetiva de "sustentabilidade" para o futuro
se abandonamos a cultura e consumo "insustentáveis",
dizem utopistas ambientalistas.
Foto: aborigem da Papua-Nova Guiné
O telão desceu. A Rio+20 terminou. Nos diversos pontos que serviram para o encontro, um exército de funcionários está desmontando os gigantescos cenários feitos para o lançamento do “desenvolvimento sustentável” e da “economia verde” como modelo para a humanidade.

Representantes governamentais e ativistas de ONGs apressaram-se rumo ao aeroporto levando a seus países a “mensagem” haurida. Viajaram, preparados para implementar as estratégias do “desenvolvimento” sustentável” e da “economia verde”.

Entretanto, poucos, muito poucos cidadãos, ficaram sabendo aonde podem nos conduzir essas estratégias que condenam o mundo que conhecemos como réu do crime de “insustentabilidade”.

E é assim que as temáticas levantadas na Rio+20 farão sua entrada nas políticas nacionais.

O Brasil parece ter sido escolhido como laboratório de ensaio privilegiado da “economia verde” e “sustentável”. O Código Florestal será o primeiro campo de batalha para atingir o “insustentável” agronegócio e reduzir os níveis de consumo “insustentáveis” dos brasileiros.

Os “grandes inimigos do planeta”, desmatadores, emissores de CO2, a indústria, o progresso, o consumo, etc. estarão no centro das denúncias. As atividades extrativas, as indústrias produtivas, o uso de carros, eletrodomésticos, etc., serão outros alvos da demolição.

Poderá haver também “surpresas”, tal vez pré-fabricadas, relacionadas com a crise do sistema financeiro mundial, que– habilmente manipuladas pela grande mídia – predisporão à ideia de que o sistema atual é deveras “insustentável”.

Consumo humano é "insustentável", acham ambientalistas
Foto Mercado Municipal Sao Paulo.jpg
O Brasil, e o Ocidente em geral, não querem saber de nada disso. Concordam, sim, com algumas mitigações e melhoras da qualidade de vida, para elevar o nível da cultura, da civilização e do consumo. Mas não querem saber de mais agitação ou revolução.

O ambientalismo saiu da Rio+20 em acentuada depressão por causa dessa falta de interesse no Brasil e no mundo. Esse desinteresse, aliás, se transforma em hostilidade popular nos EUA contra as políticas ambientalistas do presidente candidato à reeleição Barak Obama.

A falta de adesão do público aos sonhos ambientalistas cria na militância verde insegurança e um fundo de agressividade. É o que revelou o episódio constitucional no Paraguai.

Foi como se os governos populistas sul-americanos, afinando com o cubano, tivessem sentido o chão tremer embaixo dos pés ouvindo falar da destituição constitucional do agora ex-presidente Lugo do Paraguai..

Um povo destituir democraticamente um dos “nossos”? E se amanhã somos nós?

Os líderes autoconvocados a pôr em prática o “desenvolvimento sustentável” e a “economia verde” deixaram claro pelo sua conduta que nas novas estratégias não há muita democracia nem interesse pela vontade dos povos.

Verdes mostram conteúdo vermelho: protesto contra impeachment de Lugo
em frente à embaixada do Paraguai, Brasília. Foto Antonio Cruz-ABR
Com por arte de magia, a “Cúpula dos Povos” da Rio+20 aprovou moção de apoio ao presidente destituído e convocou a uma vigília em frente ao consulado paraguaio no Rio.

Representantes de sindicatos brasileiros enunciaram a vontade de viajar ao país vizinho para tentar garantir a permanência de Lugo no poder.

A ativista social Sandra Quintela, da Rede Jubileu Sul, como muitas outras presentes na Rio+20 se insurgiu contra a vontade das autoridades legítimas do Paraguai qualificada, em coro, de “golpe”.

Carlos Henrique Painel, um dos coordenadores da Cúpula dos Povos e membro do Fórum Brasileiro de ONGs, repetiu a voz de ordem: “é uma tentativa de golpe branco”.

O que tem a ver isto todo com o ambientalismo? Por que é que o citamos neste blog?

É, porque por trás de tudo o que aconteceu na Rio+20 pintado de cor verde, na realidade agiam militantes do socialismo vermelho. E bem mais sensíveis ao vermelho do que ao verde.

E o Paraguai foi o teste dos noves. Bastou um camarada de luta esquerdista e de Teologia da Libertação passar dificuldades que esses arautos do “desenvolvimento sustentável” e da “economia verde” esqueceram a razão aduzida para estar na reunião mundial ambientalista e saíram afobados a auxiliar o companheiro em apuros.

E a ciência em tudo isto?

Como virou costume no ambientalismo, a ciência só é aceita se serve à utopia. Senão que vá às favas.

Merece todo destaque, mais uma vez, a edição do programa “Canal Livre” deste domingo (25.06.2012) procurando fazer um balanço objetivo do grande evento, pondo de lado toda a agitação esquerdista.

Eis o programa que recomendamos a nossos leitores:


Video: Rio+20: fracasso não deterá ofensiva ambientalista





Rio+20: ecoburocratas “companheiros de viagem” rumo à utopia. O cidadão trabalhador: a vítima

Rio+20: reunião plenária do ecoburocratismo trabalhou a anos-luz
do que os homens pensam. Uma reunião obscura para a sociedade.
Foto Fabio Rodrigues Pozzebon-ABR
Na revista Época, Guilherme Fiuza, jornalista e autor de vários livros, teceu inteligentes comentários sobre um aspecto muito mencionado mas do qual pouco temos tratado neste blog.

É o lado interesseiro dos “ecoburocratas” beneficiados lautamente nas grandes encenações ambientalistas mundiais.

Estavam também eles na Rio+20. Mas não apenas os funcionários dos governos. Também os militantes das ONGs, crônicos “representantes da sociedade civil” que tão pouco e tão mal a representam, mas que não perdem uma. Quem paga tudo isso?

É de sublinhar que esse espírito interesseiro não é obstáculo à “governança” (ou ditadura) mundial verde que está se excogitando.

Funcionários venais são indispensáveis nos períodos iniciais das grandes revoluções.

Depois, hão de vir as “purgas” sobre esses “companheiros de viagem” da primeira hora ... como, aliás, já se viu em outras tentativas utópicas de mudar radicalmente os seres humanos e a Terra onde vivem.

Reproduzimos o artigo não como uma adesão a todas suas posições, obviamente.

Antes bem, visamos mostrar como, desde posições que não são as nossas, também é percebida uma inquietante cooperação objetiva que encontra a revolução ambientalista.

Isto é, o apoio de funcionários da ONU e governos – ora por interesse, muitas vezes por afinidade ideológica – sem falar, o que é mais obvio, de ONGs de militantes “verdes” por fora e “vermelhos” no coração.

Guilherme Fiuza, jornalista e autor de vários livros
Guilherme Fiuza, jornalista e autor de vários livros
Rio+20=0

Às vésperas da conferência Rio-92, 20 anos atrás, o secretário-geral da Cúpula da Terra, Maurice Strong, sentenciou: “Esta é a nossa última chance de salvar o planeta.”

Agora, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, avisa que a Rio + 20 é a “única oportunidade” de garantir um futuro sustentável.

Do jeito que as coisas vão, a Rio + 40 será a última oportunidade de salvar o mundo dos ecoburocratas, que estão cada vez mais contagiosos e letais.

Os negociadores dos mais de 130 países representados na conferência estão preocupados. Vários deles já disseram que a grande questão a ser decidida na Rio + 20 é quem vai financiar o desenvolvimento sustentável, com quanto dinheiro. E que não há acordo à vista sobre isso.

Talvez seja necessário responder a outra questão antes dessa: quem vai nos salvar dessas festas ecológicas milionárias que não decidem nada? Quem vai dar um basta nesses banquetes insustentáveis que discutem sustentabilidade?

Ninguém segura a patrulha da bondade e seu alegre circo do apocalipse.

No picadeiro da salvação sempre cabe mais um. É aquela oportunidade valiosa para os ativistas de si mesmos descolarem mais um flash por um mundo melhor.

O oportunismo é verde.

Cientistas políticos gritam que o tempo está se esgotando, artistas buscam sofregamente algum bordão conceitual, mesmo que se atrapalhem um pouquinho – como na célebre frase de uma cantora de MPB em momento ético: “O problema do Brasil é a falta de impunidade”.

"A terra tem recursos limitados!" "Nós também" responde a miserabilizada Europa.  "A farra estatal é boa, mas um dia a conta chega", comenta Guilherme Fiuza.  Charge do International Herald Tribune
"A terra tem recursos limitados!" "Nós também" responde a miserabilizada Europa.
"A farra estatal é boa, mas um dia a conta chega", comenta Guilherme Fiuza.
Charge do International Herald Tribune
Enquanto a feira de lugares-comuns e o show de auto-ajuda planetária evoluem na avenida, o mundo piora. A crise nascida na Europa veio mostrar que a farra estatal é boa, mas um dia a conta chega.

Com a licença dos ecologistas: pode ser a última chance de se descobrir que não é o Estado que sustenta a sociedade, mas o contrário. E que não existe Estado forte com sociedade fraca.

Pois é nesse momento de alerta contra os governos perdulários que se monta o colossal almoço grátis da Rio + 20. Um banquete para discutir o desperdício. Haja sustentabilidade.

O que quer a faminta burocracia verde, com seus sábios fashion de bolinha vermelha na testa e seus relatórios sobre o fim do mundo?

Quer a Bolsa Ecologia.

Quer mais dinheiro do contribuinte para mais relatórios, mais comissões, mais mesadas para ONGs, mais conferências coloridas e animadas.

Rio+20: marcha contra Código Florestal  Bolsa ecologia já! Foto Marcello Casal Jr-ABR
Rio+20: marcha contra Código Florestal
Bolsa ecologia já! Foto Marcello Casal Jr-ABR
Enquanto isso, a vida real vai muito bem, obrigado, para monstros como a usina hidrelétrica de Belo Monte – uma estupidez ecológica, uma aberração econômica e um monumento ao desperdício estatal.

O custo cada vez mais insustentável da energia nuclear também não é problema para os abastados anfitriões da Rio + 20, como indica a construção de Angra 3 – cujo lixo radioativo tem garantia até a Rio + 2020.

Passaporte para o futuro é isso aí.

Duas décadas de sustentabilidade conceitual não chatearam os vilões reais. Na Rio-92 foram assinadas as Convenções de Biodiversidade e do Clima. A primeira instituiu o direito das populações tradicionais sobre o patrimônio genético de suas terras.

Enquanto a biotecnologia progride, os povos da maior floresta tropical da Terra continuam a ver navios no Rio Amazonas.

Os royalties que conhecem de fato são os do contrabando de madeira – porque infelizmente não podem se alimentar de convenções.

Já a Convenção do Clima gerou o que se sabe: uma sucessão de protocolos sobre redução das emissões de gás carbônico. Cada um é mais severo que o anterior, devidamente descumprido.

Com novos prazos de carência, as metas vão ficando mais ambiciosas, numa espécie de pacto com o nunca.

Rio+20: Marcha da Maconha na "Cúpula dos Povos".  Depois 'a culpa é do capitalismo' e o cidadão ordeiro  será penalizado com mais impostos  Foto Fabio Rodrigues Pozzebon-ABR
Rio+20: Marcha da Maconha na "Cúpula dos Povos".
Depois 'a culpa é do capitalismo' e o cidadão ordeiro
será penalizado com mais impostos
Foto Fabio Rodrigues Pozzebon-ABR
E aí está a patrulha da bondade em mais uma conferência planetária, reunindo os melhores especialistas internacionais em sustentabilidade e sexo dos anjos.

Eles vão dizer que o mundo vai acabar e a culpa é sua.

Vão mandar você deixar seu carro na garagem e tomar banho rápido.

Não vão falar em controle populacional, porque isso é de direita.

Eles são progressistas, sociais, amam cada um dos 7 bilhões de habitantes da Terra, que serão 10 bilhões até o fim deste século, todos muito bem-vindos.

O problema, claro, é do capitalismo individualista, cheio de egoístas que demoram no banho.

Serão precisos muitos banquetes ecológicos para mudar essa mentalidade.

(Fonte: Época 19.6.2012)




“Desenvolvimento sustentável” é anti-desenvolvimento encapuçado, Lord Monckton – 1

Lord Monckton: “desenvolvimento sustentável” é anti-desenvolvimento encapuçado
Lord Monckton: “desenvolvimento sustentável”
é anti-desenvolvimento encapuçado
Terceiro Visconde Monckton de Brenchley, Lord Christopher Monckton expõe com base em verdades científicas as falácias do movimento ambientalista, que usa do pânico no chamado “desenvolvimento sustentável” para conduzir ao estatismo socialista

Ele é conselheiro-chefe de política do Instituto de Ciências e Políticas Públicas de Londres. Escreveu para diversos jornais de Londres e foi conselheiro político da primeira-ministra Margaret Thatcher até 1986.

Hoje Lord Monckton dirige sua própria empresa de consultoria, dando aconselhamento técnico a corporações e governos.

Nos últimos anos, Lord Monckton tem figurado no noticiário devido a suas denúncias da falácio do « aquecimento global ». Em fevereiro de 2007, ele publicou uma análise e um sumário do Quarto Relatório de Avaliação do IPCC sobre mudança climática.

Concedeu a presente entrevista durante a conferência Rio+20.

* * *

Catolicismo — Quais são suas esperanças e temores em relação à Conferência Rio+20?

Lord Monckton — Minha principal dificuldade com essas conferências é que na realidade estamos em presença de uma burocracia governamental predatória, gananciosa, que suga de novas maneiras os contribuintes.

Seus componentes pensavam ter descoberto a fórmula mágica com o aquecimento global, até constatarem que um pequeno grupo de cientistas, mas decidido, conseguiu demonstrar que eles tinham largamente exagerado.

E agora a vasta maioria da população mundial é francamente cética quanto às alegações extremas e absurdas de que o nível do mar subirá até 20 pés e a temperatura subirá de 3º Celsius nos próximos 100 anos.

Ninguém acredita mais nessas coisas como antes, e a ONU simplesmente mudou a abordagem de “mudança climática” para o assim chamado “desenvolvimento sustentável”, que é na prática uma insustentável ausência de desenvolvimento e a derrocada do capitalismo, embora a ONU espere que os capitalistas continuem pagando as contas dela.

Rio+20: há um segredo que visa um governo mundial
guiado por uma doutrina não confessada
A ONU é uma instituição corrupta. Pela primeira vez nesta Conferência, na série de exposições a que tenho assistido, ela me registrou, e a outros como eu, como delegado oficial de organização não-governamental, mas negou-nos acesso à sessão plenária, bem como à última versão do texto das negociações.

Seus organizadores estavam visivelmente temerosos de que, se víssemos o que eles queriam fazer, iríamos divulgá-lo, como o fizemos frequentemente e com muito sucesso no passado; e então fizeram de tudo para evitar que nós ou outros nos inteirássemos do que estava acontecendo.

Portanto, em que pese sua fachada de transparência, na realidade o que há é uma extrema impenetrabilidade e segredo.

Isso indica a existência de uma tentativa da ONU de se tornar efetivamente uma espécie de governo mundial.

Em maio do ano passado, Ban Ki-moon, seu secretário-geral, reuniu-se com os assessores para discutir meios de minar as soberanias nacionais, para que a ONU pudesse começar a exercer em maior escala uma soberania global com poder de governo. Este é o objetivo.

É claro que a grande mídia não vai falar disso, mas esta é a agenda da ONU, que ficou muito clara no projeto do Tratado de Copenhague de 15 de setembro de 2009.

O projeto fracassou. Mas no ano seguinte, em Cancún, a ONU introduziu muitas medidas que haviam sido barradas em Copenhague, inclusive o estabelecimento de milhares de novas burocracias — não de burocratas, mas de burocracias — destinadas a constituir os núcleos do que deveria efetivamente tornar-se um governo mundial.

A finalidade desse processo aqui é avançar aquele objetivo primordial. Agora, nas 182 páginas do projeto do Tratado de Copenhague, que era um projeto de governo mundial (e de fato, no tratado a palavra “governo” foi usada naquele contexto; não estou inventando, foram seus signatários que o afirmaram), em nenhum momento, nenhuma daquelas 182 páginas menciona democracia, urnas, eleições ou votos.

O projeto era, e continua a ser, uma ditadura que se perpetua através da classe burocrática e governante. É isso o que mais temo.

A Conferência de Copenhague tentou mas não conseguiu.
Porém, o sonho utópico neo-marxista continua sendo acalentado
Catolicismo — Tornou-se famoso o seu desafio a Al Gore, feito há alguns anos atrás, convidando-o para um debate público sobre o aquecimento global provocado pelo homem. Houve algum desdobramento? O que aconteceu?

Lord Monckton — O desafio foi entregue pessoalmente, in vellum, na sua enorme mansão em Tennessee (EUA), em março de 2007.

Transcorreram desde então mais de cinco anos. E ainda estamos esperando resposta. Não admira que, transcorrido tanto tempo desde que fiz o desafio, eu esteja esperando sentado.

É claro que Al Gore sabe perfeitamente que não ousaria debater este tema com ninguém. Ele exige que nenhum jornalista ou participante em qualquer de suas reuniões pergunte algo que não esteja previsto por escrito, porque necessariamente não saberia responder.

Ele fica apavorado com a ideia de um debate. Mas o desafio continua em aberto.

Como diz o ditado: “Você pode correr, mas não se esconder, e estou chegando para apanhá-lo!”.

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Alarmismo quer perda da razão para impor ditadura vermelha, Lord Monckton – 2

Lord Monckton: alarmismo quer perda da razão
para fazer uma ditadura
Continuação do post anterior

Catolicismo — O aquecimento global tem alguma base na ciência?

Lord Monckton — Sim. Por exemplo, é verdade que se você adicionar CO2 à atmosfera ele irá, no simples espectro infravermelho, interferir com a radiação que sai à superfície da Terra, a qual se encontra quase inteiramente no próximo infravermelho, ou atinge seus ápices no próximo infravermelho, chegando muito próximo da área de absorção do CO2.

Assim, se você adicionar CO2 a uma atmosfera como a nossa, obterá um aquecimento global.

E devemos agradecer a Deus por tal fato, pois do contrário este planeta estaria gelado.

E é graças ao fato de existir na atmosfera CO2, vapor d’água, um pouco de metano e outro tanto de óxido de nitro e ozônio, que somos um planeta quente, apesar de nossa grande distância do sol.

Portanto, se aumentarmos a concentração de dióxido de carbono, digamos, duplicando-o no próximo século e meio, o que é grosso modo o que acontecerá independentemente do que eles estão dizendo nessas conferências, então se poderia talvez esperar um grau Celsius de aquecimento global.

Isto é um problema?

Não, porque a temperatura atual é de dois ou três graus Celsius abaixo da média dos últimos 750 milhões de anos (tanto quanto os cientistas conseguem ver, e ainda há incertezas).

Você é jovem demais para lembrar-se, mas de modo geral, ela tem sido cerca de três a quatro graus Celsius acima da temperatura de hoje, e só flutua a oito graus Celsius, ou 3% de cada lado na escala da temperatura média, e no momento ainda estamos um pouco abaixo desta.

Portanto, caso ela subisse um ou mesmo dois ou três graus Celsius, certamente não causaria muito dano.

Mas não creio que veremos esse excesso de calor. Creio que teremos uma duplicação de um grau Celsius, o que não ocorrerá antes de 150 anos, apesar de existirem outros gases estufa que darão alguma contribuição.

Lord Monckton: derretimento da calota polar ártica nada tem de relevante
Lord Monckton: derretimento da calota polar ártica nada tem de relevante
Minha estimativa é que veremos no próximo século o aquecimento de apenas 1.2 grau Celsius, 1.5 no máximo, como resultado das atividades humanas.

Isto constitui um problema? Francamente, não.

Catolicismo — As calotas polares estão derretendo? E a elevação do nível dos oceanos é resultado disso?

Lord Monckton — Este é um dos muitos pontos a cujo respeito eles gostam de agitar histórias assustadoras.

Os satélites começaram a medir a extensão do gelo marítimo em ambos os polos em 1979. Houve um pico na extensão deste gelo no século passado. E no Polo Norte houve uma perda definida e muito considerável em torno de 10 a 15% naquele período de 30 anos.

Mas isso foi provocado, não inteiramente, mas quase, por um crescimento do gelo marítimo na Antártica, de maneira que na realidade a massa global do gelo marítimo não mudou muito nos últimos 33 anos.

Houve um pequeno declínio nos últimos anos, mas nada realmente de relevante, nada além do que poderíamos ver como uma variação natural do clima.

Há duas grandes massas de gelo na Terra. Uma é a Antártica, onde se encontram 90% do gelo do mundo, e a outra é a Groenlândia, com 5%.

Agora, a Antártica tem esfriado nos últimos 30 anos, desde que os satélites começaram a supervisionar, e, portanto, verificou-se ali uma substancial acumulação de gelo.

Na Groenlândia a história foi diferente. Nos 12 anos entre 1992 e 2003 houve um visível crescimento de cerca de dois pés [cerca de 61 cm] na média total de espessura do gelo marítimo, com exceção das faixas da orla. E entre 2003 e em 2008, cerca de três polegadas desse crescimento, ou seja, mais ou menos um quarto, voltou aos oceanos.

Polo Norte: derretimento de geleiras teria efeito planetário imperceptível
Polo Norte: derretimento de geleiras teria efeito planetário pouco perceptível
Um relatório de 2009 dizia que cerca de 273 bilhões de toneladas tinham sido despejadas no mar desde 2003.

Fiz um cálculo disso baseado no volume de gelo e de sua conhecida gravidade específica, e verifiquei que aqueles 273 bilhões de toneladas, mesmo que não fossem simples gelo voltando ao mar, que se tinham acumulado lá na década anterior, teriam apenas ocasionado uma elevação de 0.7 mm ao nível do mar.

Isso ilustra um ponto bastante interessante: o devido senso de proporções que se deve manter ao considerar questões científicas. 273 bilhões de toneladas parecem muito, mas se as pessoas se derem conta de que se as derretermos e ratearmos nos vastos oceanos que cobrem 71% do planeta, na realidade não representam muito.

Meu objetivo principal tem sido fazer com que esse devido senso de proporções retorne ao debate científico e econômico sobre mudanças climáticas.

Não quero que se perca a idade da razão, o uso da razão, para chegar a conclusões científicas. Se perdermos isso, perderemos o Ocidente.

E se perdermos nossa capacidade de raciocinar, perderemos um dos três grandes pilares, ou uma das grandes potências da alma, como são chamadas na teologia católica tradicional.

De onde os três poderes de Deus todo-poderoso: o poder criador, o poder conservador e o poder concorrente; os três poderes da alma, a memória, o entendimento e a vontade.

Lord Monckton: alarmismos e pânicos
favorecem a perda da razão
O entendimento, o uso da razão é o que mais nos separa do resto da criação visível e mais proximamente nos une a Deus.

Se perdermos o uso da razão, perderemos nossa humanidade e também nossa ligação com Deus, duas perdas profundamente indesejáveis.

Catolicismo — Este é um ponto interessante. Ligado a isso, como os ambientalistas utilizam o medo para promover sua causa? Olhando para o movimento ambientalista, vê-se que há muito medo, ansiedade e trepidação.

Segundo muitos de seus líderes, caso não se faça algo, vai acontecer um apocalipse, etc. O senhor teria bons exemplos disso?

Lord Monckton — Bem, o medo tem sido usado desde os druidas, não é? Caso se queira obter apoio para uma classe governante que não tenha outro pretexto, o medo é um método muito bom para atrair grandes somas de dinheiro dos cidadãos do mundo.

Isso tem se dado ao longo da História. E está sendo empreendido agora, desta feita pela esquerda sob a aparência de movimento ambientalista.

Como é que eles conseguem fazer isso impunemente?

Eles o fazem porque o nível de educação científica e racional tem sido em geral tão abissalmente pobre, que conheço muitas escolas no meu País, o Reino Unido, com certeza no setor público, que dão cursos sobre como pensar.

Portanto, não se ensina à vasta maioria da população a noção de que o “consenso” a respeito do clima ou de qualquer outra coisa corresponde à falácia aristotélica do argumentum ad populum, como os escolásticos medievais a chamariam mais tarde, o argumento por contagem de cabeça.

Bem, isso não é um argumento racional.

Simplesmente porque foi dito que existe um consenso a respeito de algo não significa que ele exista, e ainda que existisse, não significa que o assunto a cujo respeito se faz o consenso é verdadeiro. Não significa nada.

E então eles alegam: “Oh, há um consenso dos especialistas!”

Bem, então se entra em outra falácia aristotélica lógica que é o argumento de autoridade, o argumento de reputação — o argumentum ad verecundiam, em latim —, que é também uma desgastada falácia lógica.

E se as pessoas fossem devidamente instruídas na escola quanto ao devido uso da lógica e da razão, então o medo diminuiria muito, pois quem quisesse causar medo não teria êxito, porquanto suas vítimas seriam treinadas para resistir exatamente a esse tipo de conversa fiada.

Voltamos então a algo que se costumava outrora tentar instilar e que era uma educação voltada precisamente para premunir os alunos contra alegadas tentativas de classes governantes e de seus aliados de induzir ao pânico simplesmente para dizer que o fariam desaparecer se lhes dessem dinheiro.

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O ambientalismo não pensa no ambiente mas no marxismo, Lord Monckton – 3

Lord Monckton: ambientalismo não pensa no ambiente
mas no neo-marxismo
Continuação do post anterior

Catolicismo — Obviamente, o movimento ambientalista não cuida apenas do ambiente. Que ideologias ou doutrinas estão por detrás dele?

Lord Monckton — Ele absolutamente não tem mais nada a ver com o ambiente. Os ambientalistas não passam de melancias: verdes por fora e vermelhas por dentro.

Eu também os chamo de tendência de semáforo: verdes muito amarelinhos de medo de admitir que são realmente vermelhos.

Pode-se talvez pensar que isto seja mera retórica, mas conheci um dos fundadores do Greenpeace, o falecido Eric Ellington, a pessoa menos inclinada à política que se poderia conhecer.

Sua preocupação genuína era de que ninguém bagunçasse o planeta, e ele e seus amigos co-fundadores tinham noções mais bem idealistas sobre o objetivo que desejavam obter.

Ele me disse que após um ou dois anos todos tiveram de sair porque não eram políticos.

Quando os marxistas entraram e, em suas palavras, “tomaram o movimento”, eles não foram capazes de detê-los por não saberem como. Eles não eram políticos. Assim, politicamente, a extrema esquerda “passou a perna” neles.

Catolicismo — Então o Greenpeace foi sequestrado...

Lord Monckton — Sim, sim, o Greenpeace foi completamente dominado pelos marxistas e tem sido conduzido por eles desde então.

Analogamente, muitas das outras organizações ambientalistas são dirigidas por pessoas da extrema esquerda.

Assim, é claro que existe interesse ideológico, e há também um tipo de estatismo, um desejo de que o Estado passe a dirigir tudo, o que naturalmente faz parte da filosofia da esquerda.

Mas há também um tipo de estatismo egoísta entre burocratas e políticos desejosos de se sentirem úteis, de terem uma razão de existir e de impor tributos às pessoas até tirar o sangue.

E o ambientalismo é para eles uma via mágica de extrair grandes quantidades de dinheiro das nações através de impostos de combustíveis fósseis, comércio de carvão, etc., etc., e existe o simples interesse financeiro da parte de muitas pessoas que estão ficando franca e desordenadamente ricas graças a este medo.

Catolicismo — Mais ainda, poder-se-ia dizer que o movimento ambientalista dá muitos sinais de ser uma nova religião. Gorbachev, por exemplo, disse que a Carta da Terra deve substituir os Dez Mandamentos como base da nossa sociedade. O senhor teria exemplos ou poderia comentar isso?

Lord Monckton — A ideia de que o ambientalismo possa ser uma religião crível já demonstrou ser falsa pelo trenzinho assombrado do aquecimento global, em cujos vagões os fanáticos subiram e cujas rodas imediatamente começaram a se soltar.

Agora todo mundo vê que eles estavam errados. Portanto, por que estariam certos a respeito das outras coisas que dizem?

 Essa abordagem é naturalmente um pouco ilógica, porque teoricamente eles poderiam estar errados numa coisa e certos em outra, mas acontece que eles têm um histórico de serem errados, repetidamente errados.

Erraram, por exemplo, quanto à camada de ozônio. Recentemente descobriu-se que o impacto dos carbonos de clorofluoro na fina camada estratosférica de ozônio, que em alguma medida nos defende de raios nocivos do sol, foi dez vezes exagerado.

Não se trata de um errinho qualquer, foi exagerado dez vezes.

Sem esse exagero, não haveria nem de fato há qualquer justificação para o Protocolo de Montreal, mas assim mesmo ele fecharia milhares de indústrias perfeitamente respeitáveis do mundo inteiro que produzissem ou usassem os carbonos de clorofluoro.

Portanto, eles estavam errados. Errados também sobre o HIV, quando disseram que não se podia designá-la uma doença de notificação obrigatória.

Ninguém devia ser examinado, e os que a tivessem contraído não podiam ser isolados. O resultado foi que 33 milhões de pessoas morreram, 33 milhões estão infectadas e vão morrer, e ainda não há nenhum sinal de que esse movimento vá parar.

Tudo porque a esquerda se apossou do problema desde o início e errou o tiro completamente. Portanto, o histórico da esquerda é terrível.

Os esquerdistas erraram a propósito do aquecimento global. Não houve nenhum aquecimento ao longo de pelo menos 15 ou 20 anos, absolutamente nenhum, apesar do registro do aumento de concentrações de dióxido de carbono na atmosfera, e isso sugere que o aquecimento que deveria ter ocorrido — de qualquer forma teria sido relativamente pequeno —, foi facilmente superado pelo esfriamento natural resultante de um declínio das atividades solares por volta de 1960, a partir de um pico de 10 mil anos.

Portanto, eles erraram novamente e agora estão querendo prever que o índice de aquecimento nos próximos 100 anos será três vezes o que temos visto nos últimos 60 anos, mas não há nenhuma base científica para tamanho salto.

Assim como erraram tão frequentemente no passado — e erraram diametralmente a respeito de tudo —, deve-se levantar a questão de se, objetivamente falando, eles estejam mesmo fazendo algum esforço para obter a verdade científica.

Em questões científicas não é apropriado fazer o que faz a esquerda ou os ambientalistas, tomando na realidade uma posição política.

Religião ambientalista fracassou tentando manipular a ciência,
diz Lord Monckton. Na foto: Rajendra Pachauri, diretor do IPCC
Pelo contrário, deve-se manter uma certa distância e ver o problema sem paixão, para tentar resolvê-lo: “Há um problema? Qual é a sua gravidade? Como podemos descobri-lo?”. E ainda que possamos fazer algo a respeito, compensa fazê-lo ou seria mais barato não fazer nada, posto que o problema não é tão grande quanto dizem?

Portanto, essa quase-religião falhou precisamente por tentar instrumentalizar a ciência.

A religião e a ciência operam em campos diferentes. Ambas são orientadas na direção da verdade, mas é a religião que começa, a priori, como dizem: existe um Criador, e o Big Bang começou porque assim foi o Seu desígnio, seja por ação direta ou por algum método indireto; mas foi um evento não criado por nós, de modo que podemos crer que o universo teve origem divina e não há ciência alguma que prove que isto esteja errado.

Claro está que as leis da física só entraram em vigor alguns milésimos de segundo após o Big Bang e, portanto, não temos como verificar por que o Big Bang aconteceu.

Assim, sem contrariar a ciência, estamos no direito de acreditar que se tratou de uma ação divina. Não podemos provar que foi uma ação divina, mas tampouco eles podem provar que não o foi. Nossas crenças diferem.

Não há futuro em tentar acreditar que é possível provar cientificamente que certas coisas são falsas, como fazem os ambientalistas.

E como faziam muitos eruditos — James Lovelock até recentemente, Fritz Vahrenholt, Bjorn Lomborg e todos os que renunciaram suas antigas posições sobre o aquecimento global —, porque sabem que o assunto foi inflado e que é inútil alardear sobre algo que a ciência contradiz.





Ecologismo radical é sucedâneo do marxismo, diz livro inglês

A Truth Society publicou um estudo de 64 páginas sobre os excessos do movimento verde. 

Este, enquanto ideologia é tão perigoso como o comunismo, diz a associação católica de Londres.

O livro foi escrito por Russell Sparkes, perito em investimentos éticos, e leva o título “Aquecimento global ‒ o que devemos responder?”, informou o "Catholic Herald" de Inglaterra.

Ele alerta os católicos contra as exigências dos grupos de pressão ambientalistas.

E denuncia o exagero do aquecimento global, pretexto para reclamar reformas caotizantes em nome do desenvolvimento sustentável.

Agitadores verdes depredam embaixada da Finlândia em Buenos Aires
Esses ambientalistas agem como os ideólogos marxistas do século XX que não tinham escrúpulos na hora de tentar impor sua visão do mundo, diz a Truth Society.

“Exatamente como o marxismo exigia o comunismo como única solução para os males do mundo, os ‘verdes radicais’ acenam com grandes catástrofes se o mundo não atende seus apelos por um ‘mudança radical’”, diz Sparkes.

Para esses ambientalistas “a humanidade é uma espécie entre muitas outras, alegando por vezes que tem menos direitos que os outros animais por causa do suposto dano que causaria ao planeta”.

Esta ideologia ambientalista é incompatível com o Cristianismo que os bispos e padres que falam numa Igreja verde andam transviados, adverte o livro.

“A ecologia profunda vai contra o ensino da Igreja. A Teologia da Libertação foi um precedente: nos anos 60 e 70. Ela trabalhou para que a Igreja adotasse o marxismo para responder às injustiças na América Latina. Obviamente a Igreja recusou levando em conta o ateísmo brutal que está no cerne do marxismo”.

Ex-frei Leonardo Boff, teólogo da libertação pro-marxista agora prega ecologismo radical
Ex-frei Leonardo Boff, teólogo da libertação marxista agora prega ecologismo radical
Muitos movimentos verdes reciclam antigos “elementos do ateísmo militante, do controle populacional e do paganismo Nova Era”.

Eles pregam que o mundo deve ser tratado com mais respeito e não querem respeitar os valores e os sentimentos espirituais da humanidade, argumenta Sparkes.

Até os ateus reconhecem a superioridade dos homens em relação aos animais, pois têm inteligência e consciência.

“Porém, para muitos pensadores verdes estas importantes qualidades devem ser postas de lado em aras do desejo do selvagem e do primitivo”, conlcui Sparkes.

Um dos arautos desta falsa ideologia é Jonathon Porritt, presidente da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável.

Ele prega que o governo tem que desviar verbas da cura de doenças para aplicá-las em abortos, como informou o diário "Sunday Times". 

O pretexto para essa monstruosidade é que “ter mais de uma criança é ato irresponsável”.



Teólogo romano denuncia origem comum do ambientalismo radical, do nazismo e do comunismo

Pe Paul Haffner
Para o Pe. Paul Haffner, professor de teologia da celebérrima Universidade Gregoriana de Roma, os ambientalistas radicais professam um credo anti-religioso materialista.

Esse credo deu à luz no século 20 os grandes regimes totalitários.

Esse materialismo radical está na origem do nazismo, do stalinismo, e de filosofias panteístas da Nova Era.

“O que liga a todos eles é, antes de tudo, a rejeição da revelação divina, de Cristo, e da visão cristã.

“Portanto, professam conjuntamente uma visão materialista da pessoa humana, segundo a qual o homem é só matéria, e ele igual a um animal, e deve ser tratada como tal”, disse o Pe. Haffner em entrevista a LifeSiteNews.

O Pe. Haffner é autor de mais de 20 livros e 100 artigos teológicos e agora publicou o livro “Rumo a uma Teologia do Meio Ambiente” pela editora Gracewing, da Inglaterra.

Muitos cristãos estão sendo confundidos pela virulência com que esses ambientalistas rejeitam a cosmovisão cristã e promovem a agenda anti-humana do controle populacional.

Ele se referiu às diversas iniciativas contra a vida promovidas pela ONU e ONGs como Planned Parenthood.

Nos projetos mais extremos, o ecologismo apocalíptico exige a redução drástica da humanidade em nome de seus supostos e imaginários perigos ecológicos iminentes.

“É preciso lembrar que basicamente nazismo e comunismo são duas faces da mesma ideologia materialista e ateia”, acrescentou ele.

“O fato de um parecer de direita e o outro de esquerda é um mero aspecto enganoso.

“É preciso lembrar que há um elo filosófico muito forte que liga essas ideologias”.

Cartaz ambientalista radical na Alemanha. Acima: 'Comer carne deteriora o clima', embaixo 'Homens, não comam carne!'O ambientalismo, disse ele, tem em comum com o comunismo e o nazismo, “a ideia utópica da raça perfeita (nazismo), e do Estado perfeito (socialismo-comunismo). Eles são, na realidade, irmãos gêmeos”.

O Pe. Haffner sublinhou que “não é possível defender sinceramente o ambiente sem defender a vida. Porque o ambiente está feito para servir o homem e sua vida, e não o contrário, isto é que o homem está para servir meio ambiente”.

Este conceito da criação ordenada em função do homem e a ele submetida estabelece uma diferença fundamental entre a concepção cristã do meio ambiente e a do ambientalismo materialista que vê no homem uma forma de “câncer” do planeta.

Manifestação ecologista pelos animaisPara o professor Haffner, a respeito de demografia, equilíbrio social e equilibro homem-natureza, “se a raça humana vivesse de acordo com o plano de Deus, nenhum desses problemas seriam problemas.

“As pessoas nasceriam no seio da família, não haveria instabilidade social por causa da estabilidade que dá o casamento ordenado em função dos filhos”.

Para o Pe Haffner, essas filosofias materialistas anti-humana, foram geradas pelo “Iluminismo" do século 18, e nos filósofos que inspiraram a ímpia Revolução Francesa de 1789.

De fato, o socialismo (que é a tintura mãe do nacional-socialismo de Hitler) e o comunismo germinaram à luz sinistra das convulsões e massacres do Terror.

Execução do rei Luis XVI na Revolução FrancesaO Terror tomou conta da França no auge da Revolução Francesa.

Ele guilhotinou o rei e a rainha, dizimou os nobres e religiosos e massacrou o povo que se resistia a seus criminosos intentos igualitários.

Foi o primeiro grande genocídio igualitário.

Naquelas jornadas revolucionárias registraram-se as primeiras cerimônias líricas de adoração da Natureza.

Hoje, estamos pagando as consequências daquelas ideias niveladoras e libertárias.

E o bem da Natureza?

“Oh, bem da Natureza, quantos crimes se cometem em teu nome!” poderia se responder parafraseando uma famosa vítima morta na guilhotina erguida em nome da “Liberdade, igualdade e fraternidade”!.




Babel do Clima: confusão das línguas e “luta de classes”


Tínhamos a intenção de, ao longo da Conferência de Copenhague, ir postando apanhados das informações relevantes publicadas na Internet e na imprensa escrita de São Paulo.

Para nossa decepção, isso tornou-se impossível. Não por falta de informação, mas pelo caos e balbúrdia que domina essa Conferência.

Enquanto redigíamos este post recebíamos mais uma notícia neste sentido cujo titular é: “Copenhague dominada pela tensão em um ambiente de caos”, da AFP. O conteúdo batia na tecla de muitos outros despachos de imprensa:
 “os ministros trabalham num ambiente caótico para esboçar um acordo mundial contra o aquecimento climático. No reinício das conversações em sessão plenária, a Índia denunciou o clima de caos reinante, Tuvalu comparou a conferência ao Titanic e o Brasil protestou à presidência dinamarquesa porque o chefe de sua delegação ficou preso nos controles de segurança. Pelo menos 170 pessoas foram detidas durante a manhã nos arredores do Bella Center, sede da Conferência da ONU. A estação de metrô junto ao centro de conferências está fechada e restrições foram impostas à entrada de representantes das ONGs.”

Na realidade, esse caos mental e seus subprodutos de desordem eram inevitáveis.

Afinal 22.000 pessoas concentradas enquanto lá fora faz um frio excepcional para discutir um “aquecimento global” que ninguém sabe ao certo no que é que consiste só podia dar em confusão.

Um exemplo disso. Recém chegada a Copenhague para chefiar a delegação brasileira na COP-15, Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, declarou na abertura de um evento sobre a Amazônia que “o meio ambiente é um obstáculo ao desenvolvimento sustentável.”

“O meio ambiente é um obstáculo ao desenvolvimento sustentável”: ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Foto de novembro, após reunião com presidente Lula sobre Conferência de Copenhague Foto Antônio Cruz-ABr

Tal vez tentando uma cortesia para nosso ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, Dilma disse que um dos programas dos quais o ministro falava não tinha “nada a ver” com o que fora perguntado.

O governador José Serra (PSDB-SP) e a senadora Marina Silva (PV-AC) propuseram que o Brasil contribuísse com US$ 1 bilhão para um fundo de combate à mudança climática. 

Fidel Castro foi vedette em 92.
Hoje não vai mais
 
Mas a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) reagiu: “US$ 1 bilhão não faz nem cosquinha”.

É verdade que ao lado das cifras mirabolantes que estão em jogo em Copenhague “US$ 1 bilhão não faz nem cosquinha”, mas também é muito verdadeiro que é muito dinheiro ‒ pelo menos para quem não freqüenta os salões políticos. Esse bilhão em mãos honradas poderia trazer muito alívio a muitos necessitados no País, em vez de gastá-lo num infrutífero “combate à mudança climática”, i. é, as sempre instáveis chuva e bom tempo.

A senadora Marina Silva (PV-AC) teve propósitos genéricos não menos remarcáveis. “Acho que é uma causa tão nobre salvar o planeta”, disse ela.

Realmente seria algo muito nobre se a salvação dependesse do homem. Mas a realidade primária mostra que o homem precisaria atingir uns patamares de auto-grandeza inimagináveis para poder “combater a mudança climática”, e ainda por cima “salvar o planeta”.

Sem dúvida, um pouco de ordem e inteligência no governo dos países poderia trazer melhorias importantes à vida no planeta que todos desejamos.

Mas nessa confusão e auto-elevação às nuvens das própria capacidades que domina a reunião de Copenhague, nada de positivo ou realista pode sair.

A senadora agiu de modo mais congruente participando em eventos do Klimaforum, assembléia paralela que reúne os líderes “verdes” do mundo. Em torno do Klimaforum montam-se as badernas que estão assolando a cidade e provocado centenas de prisões.

Nesses ambientes “aquecidos” pelo radicalismo ou fanatismo, haveria ao menos alguma coerência ou “consenso” sobre o famigerado “aquecimento global” que é o ponto de partida desta universal confusão das línguas?

Lord Monckton ‒ no nosso blog podem-se encontrar muitas de suas posições ‒ entrevistou britanicamente ativistas de Greenpeace nas ruas.

É até engraçado. Ele fez perguntas sérias, ponderadas, científicas e os ambientalistas não foram capazes de responder à mais simples das indagações!

Ignorância, asneiras, e na maior parte dos casos silêncios perplexos... As cenas são de sair do sério, por isso preferimos reproduzir o clip a continuação.



O Commitee for a constructive tomorrow - CFACT entrevistou manifestantes comunistas que pediam “salvar o planeta”. Neste caso, as respostas foram pelo menos coerentes: a grande preocupação é liquidar o capitalismo e implantar o socialismo ou o comunismo com o pretexto do “aquecimento global”, “salvação do planeta”, etc.



E aqui apalpa-se o fundo da Babel de Copenhague: um cenário em que a velha luta marxista de classes de “ricos contra pobres” renasce sob vestes de ambientalismo.

O vermelho de Lenine tingido de verde; a “vanguarda do proletariado” bancando de “ambientalismo”; a luta contra o burguesia em nome da redução das emissões de CO2; e a determinação política de destruir a ordem ocidental...

Bem disseram os Prof.s Luiz Carlos Molion e Evaristo Eduardo de Miranda no Canal Livre: em Copenhague não se discute ciência alguma, mas política.

Porém, lá está se jogando o futuro do mundo. Não o do clima que vai continuar com seus ciclos próprios independentes da atividade humana.

O que está se jogando é o governo dos homens que amanhã podem acordar sob uma ditadura do tipo soviético ou cubano ‒ entre nós com um condimento de CEBs e Teologia da Libertação ‒, porém pintada por fora de verde.




O ACORDO (OU GRANDE DESACORDO) DE PARIS



“Pressão moral” ou “pressão imoral” em Paris?

O Dr. Calvin Beisner também foi professor de estudos interdisciplinares
no Covenant College de 1992 a 2000.
É autor de quatro obras sobre população, recursos, economia e meio ambiente,
além de 8 outras obras; contribuiu para mais de 30 livros
e publicou centenas de artigos.
Testemunhou como perito em ética e economia da política climática
perante comissões do Congresso dos EUA.
Bacharelado em Estudos Interdisciplinares
pela Universidade do Sul da Califórnia (1978).
Mestrado com especialização em Ética Econômica
pelo International College (1983). Ph.D. em História da Escócia
(História do Pensamento Político) pela Universidade de St. Andrews, Escócia.
Na medida que se aproxima a Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas, ou COP21, o ambientalismo radical e as esquerdas em geral preparam uma grande pressão. Eles têm muito a ganhar.

A COP21 visa assinar um tratado que substitua o decaído Protocolo de Kyoto que teoricamente devia limitar as emissões de CO2 no planeta.

O Protocolo de Kyoto hoje está falido e deve ser substituído, segundo eles. Alegando o combate ao aquecimento global e a diminuição das emissões de CO2, o novo acordo visaria instaurar uma governança mundial sob a qual as nações perderão soberania, em graus crescentes.

Essa governança verde já nascerá voltada contra a riqueza das nações – os países ricos e também aqueles que aspiram a sê-lo – com projetos de essência socialista fortemente condimentados com utopias malsãs de cunho anarco-tribalista, como o CIMI e outros tentáculos da CNBB já nos têm acostumado.

Também o Papa Francisco I se engajou na campanha de “pressão moral” para a COP21 aprovar esse governança planetária, muito parecida com as utopias de séculos passados.

Nesse sentido publicou a encíclica ‘Laudato si’ que causou espanto nos espíritos mais ponderados, especialmente no campo científico, pelo favorecimento das hipóteses aquecimentistas da religião verde.

Nós temos dedicado diversos posts a esse pronunciamento e os aplausos quase unânimes das esquerdas mundiais e a grande cobertura midiática que recebeu.

Na mesma linha de “pressão moral” sobre a COP21, o Papa Francisco reuniu no mês de julho (2015) perto de 70 prefeitos de esquerda do mundo no Vaticano.

Papa Francisco I pediu a 70 prefeitos do mundo
pressionar pela governança mundial na COP21.
Ele os exortou a empreender essa cruzada sem cruz. “A Santa Sé pode fazer um belo discurso nas Nações Unidas, mas, se não partir de vocês, das grandes ou pequenas cidades, não haverá nenhuma mudança”, disse, segundo a Agência Brasil.

A objetividade nos leva a considerar que a COP21 tem mais um aspecto relevante.

Ela reunirá em Paris por volta de 40.000 políticos na sua maioria comprometidos com a agenda verde; funcionários governamentais ou de órgãos internacionais; grande número de ativistas verdes – especialmente das ONGs mais radicais encarregadas de “representar a sociedade” e de encenarem o folclore tribalista-ambientalista –, lobistas defensores de toda espécie de interesses, além de milhares de jornalistas devidamente instruídos pelas redações de seus jornais.

No total essa multidão seleta e bem paga confluirá de 195 nações, a ponto que lhes está reservado em Paris o maior aeroporto da Europa exclusivo para jatos privados.

A viagem além de bem paga será também compensada com hotéis e benesses oficiais. Fazendo alegre parte desses “happy few” teremos os “defensores dos pobres” increpando o “aquecimento global” provocado pelos “ricos”.

Essa “pressão moral” só será verdadeiramente moral se tiver fundamento na realidade dos fatos.

Caso contrário, será uma genuína “pressão imoral”.

Neste blog temos documentado abundantemente os exageros e as fraudes da confraria ambientalista.

Entrementes, a gravidade do que estará em jogo na COP21 de 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015, nos leva a insistir nesse ponto capital que distingue o “moral” do “imoral” no caso.

Quando o Papa Francisco promoveu o Seminário “Proteger o Planeta, Tornar Digna a Humanidade” por intermédio da Pontifícia Academia das Ciências, o Dr. Calvin Beisner, fundador e porta-voz nacional da Cornwall Alliance for the Stewardship of Creation (Aliança Cornwall para o Manejo da Criação), concedeu entrevista a “Catolicismo” que ganhou atualidade em função da COP21.

Reproduzimos essa entrevista a continuação em dois posts em virtude de sua extensão.

Plenário da COP19 em Varsóvia. A reunião de Paris, COP21, será ainda maior.
Plenário da COP19 em Varsóvia. A reunião de Paris, COP21, será ainda maior.

Catolicismo — O que levou ao senhor, por ocasião do Seminário “Proteger o Planeta, Tornar Digna a Humanidade” promovido no Vaticano pela Pontifícia Academia das Ciências, a organizar uma Convenção informal, em Roma, e a enviar uma Carta Aberta ao Papa Francisco sobre as alterações climáticas?

Calvin Beisner — Antes de mais nada, quero deixar claro que não fui eu quem organizou a referida convenção prévia, se bem que tive o privilégio de tomar parte dela, mas quem realmente a organizou foi o Instituto Heartland.

São nossos bons amigos e tive a satisfação de nela poder participar. Fiquei surpreso com a rapidez com que a montaram em apenas cinco ou seis dias.

Por que foi importante tratarmos dessa questão? É claro que o Papa Francisco tem uma influência moral enorme no mundo como o chefe da Igreja Católica, com cerca de 1.2 bilhões de pessoas, que o consideram seu principal mestre de moral nesta Terra.

Seja qual for a posição que em sua Encíclica venha a assumir a propósito de várias questões, é natural que será altamente influente.

Como afirmamos em nossa Carta Aberta, estamos certos de que o temor de um perigoso “aquecimento global provocado pelo homem” é determinado por modelos climáticos que já fracassaram no teste-chave da ciência.

A crise climática não é fato científico, mas mero pretexto pró-socialista tribalista.
A crise climática não é fato científico,
mas mero pretexto pró-socialista tribalista.
Catolicismo — A mídia noticiou amplamente essa Carta Aberta e a Conferência prévia que realizaram em Roma. O senhor acha que foram bem sucedidos em influenciar o debate sobre o “aquecimento global”?

Calvin Beisner — Bem, é muito difícil avaliar isso em círculos políticos e sociais, particularmente nos eclesiásticos e teológicos. Eu julgo bastante provável que nossa Carta Aberta tenha exercido uma influência significativa.

Poucas semanas depois de a difundirmos, em 28 de abril último, noticiou-se que o Vaticano havia adiado a publicação da Encíclica, aparentemente porque não esperava que a mesma viesse contar com a aprovação da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, dirigida pelo cardeal Gerhard Müller.

Sei que diversas pessoas levaram nossa Carta Aberta diretamente às mãos do Cardeal. Assim, sou levado a crer que ele tenda a coincidir com tal mensagem. Assim, penso que é muito provável que ela teve sua influência, mas humanamente falando é muito difícil prová-lo.

Catolicismo — Foi o senhor que escreveu a Carta Aberta ao Papa Francisco?

Calvin Beisner — A primeira redação foi minha. Recebi também opiniões de um certo número de especialistas — teólogos, filósofos, cientistas — assim como de economistas. Na realidade, foi produto de uma equipe.

continua no próximo post: COP21: raiz ateia, anticristã e anticientífica da proposta ambientalista




Raiz ateia, anticristã e anticientífica no projeto de acordo em Paris

Ativistas ambientalistas na Ucrânia.
Ativistas ambientalistas na Ucrânia.
continuação do post anterior: COP21: “pressão moral” ou “pressão imoral”, o âmago da questão

Catolicismo — O senhor julga que os norte-americanos são mais propensos que outros povos a uma visão objetiva sobre a questão do aquecimento global? Eles são receptivos à mensagem da Cornwall Alliance e de organizações similares?

Calvin Beisner — Comparadas com sondagens realizadas em várias partes do mundo, constata-se que a população americana é mais cética do que a europeia quanto ao “perigo do aquecimento global provocado pelo homem”.

Contudo, eu tenho dúvidas de que tenhamos informações de boa qualidade a esse propósito dos povos da África, Ásia e América Latina. Mas constata-se que os americanos tendem a ser um pouco mais céticos, e possivelmente há uma série de razões para isso.

Por um lado, historicamente a Europa vem sendo muito mais habituada a um sistema burocrático do que os Estados Unidos.

Infelizmente, penso que também nós estamos sendo levados por esse caminho já que, aqui também, a mensagem alarmista serve de escusa à expansão de uma burocracia estatal.

Mas isso é apenas um aspecto do problema. Os Estados Unidos se mantiveram muito mais ativos na fé cristã ao longo do século passado do que a Europa.

O fato de que historicamente nos Estados Unidos dedica-se mais tempo a leitura das Sagradas Escrituras, provavelmente contribuiu a que seu povo seja mais cético sobre um aquecimento global causado pelo homem.

Penso que isso se dá porque o alarmismo sobre o aquecimento global carece de evidência científica sólida e empírica.

Rio+20 meditações pelo planeta com incenso e cristais explora a superstição e se afasta do cristianismo (foto Luiz Antonio Ryff).
Na Rio+20: meditações pelo planeta com incenso e cristais
exploram a superstição e afastam do cristianismo (foto Luiz A. Ryff).
Também, esse alarmismo é inerente e intuitivamente incompatível com aquilo que as Escrituras nos ensinam sobre Deus e a sua Criação, e tudo isso é causa desse ceticismo.

A noção de que uma mudança minúscula na composição química da atmosfera — de 28 milésimos de 1% a 56 milésimos de 1% de dióxido de carbono, durante um período de várias centenas de anos — venha a ser a causa de resultados cataclísmicos em termos de aquecimento global (com o derretimento as calotas polares, conjugado com um aumento do nível dos mares e um grande incremento das tormentas meteorológicas e coisas do gênero), é muito inconsistente com aquilo que nos ensinam as Sagradas Escrituras.

Isto é, que a Terra e todos os seus muito diferentes sistemas geológicos e oceanológicos são o produto de um Planejador infinitamente sábio, de um Criador onipotente e de um Sustentador absolutamente fiel.

Lemos no Gênesis (1,31): quando Deus criou tudo, Ele considerou o conjunto “muito bom”. Se eu fosse um arquiteto e projetasse edifícios nos quais, se alguém se apoiasse em uma de suas paredes, e a estrutura daquele edifício ampliasse a pressão do peso do corpo, levando todo o edifício a desmoronar, alguém me consideraria um brilhante arquiteto?

Penso que não. Ora, é injuriar a Deus considerá-Lo tão péssimo arquiteto.

O Dr. Roy Spencer, um dos membros mais antigos da Cornwall Alliance, diretor de pesquisa científica no Centro de Ciência do Sistema Terrestre da Universidade do Alabama e líder da equipe do Programa Satélite Aqua de Sensoriamento Remoto da NASA (que é a fonte de dados de todas as horas de cada dia do ano, sobre a temperatura atmosférica global em todas as latitudes, longitudes e elevações, fonte de dados de temperatura mais abrangente que existe), pensou:

“Bem, os modelos climáticos todos supõem que as nuvens são afetadas pelo aquecimento de superfície, de forma a aumentar esse aquecimento. Eu me pergunto quão verdadeira é essa suposição.”

Rio+20: a religião ambientalista tem até beatas anticapitalistas!
Então ele projetou alguns testes e trabalhos de observação, utilizando a rede dos satélites de que dispunha e descobriu que o oposto é a realidade.

Que as nuvens respondem ao aquecimento da superfície, minimizando-o, reduzindo-o. E elas respondem ao esfriamento da superfície, também minimizando-o.

Em outras palavras, na realidade as nuvens funcionam como termostato para a Terra.

Entretanto, todos os modelos catastrofistas pressupõem que as nuvens representavam uma reação positiva. Seu trabalho de observação indicou que há, pelo contrário, reação negativa.

Assim, uma vez mais a fé cristã pode nos abrir olhos para a evidência da observação científica, à qual, de outro modo, poderíamos não prestar atenção.

Catolicismo — Poder-se-ia dizer que foi planejado?

Calvin Beisner — Pode-se dizer isso. Obviamente, o projeto da Criação inteligente é odiado pelos cientistas laicistas, mas eu não acho que se possa fugir dele.

Se não temos nenhum problema em dizer que o conjunto da Enciclopédia Britânica é o resultado de um projeto inteligente, então eu não sei por que poderíamos ter problema em dizer que os próprios seres humanos — bem como o sistema climático — são o resultado de um projeto inteligente.

Uma célula envolve o intercâmbio de uma massa de informações milhões de vezes maior do que a Enciclopédia. Essas informações não surgiram por acaso. Outro exemplo, a ordem interna dos cristais pode se produzir aparentemente por acaso, mas não as informações da estrutura celular.




Acordo de Paris e governança mundial multiplicará a pobreza

Com os carros demonizados, os ciclistas em Pequim ficam mais perto do ideal do miserabilismo ambientalista e do velho marxismo maoista também!
Com os carros demonizados, os ciclistas em Pequim
ficam mais perto do ideal do miserabilismo ambientalista
e do velho marxismo maoista também!
Catolicismo — Dizem que o aquecimento global provocado pelo homem prejudica o Brasil, a América Latina e o mundo em desenvolvimento.

Calvin Beisner — Nenhuma sociedade jamais se elevou da pobreza sem o acesso a energia abundante, barata e confiável.

Se há ainda povos que estão vivendo na pobreza, presos a ela, em boa medida é porque não têm acesso à energia abundante, acessível e confiável, essencial para a sua ascensão e saída dessa pobreza.

Há quem diga que a única maneira de reduzir a suposta influencia humana sobre a temperatura média global — pela da emissão de dióxido de carbono — é reduzindo o uso de combustíveis fósseis.

Esse é o primeiro modo de como essa visão exerce consequências negativas para os povos da América Latina e de outras partes mais pobres do mundo.

É para forçar as pessoas a se afastarem dos combustíveis fósseis rumo ao combustível solar e outros chamados “renováveis” (que são muito mais caros), propõem aumentar o controle do Estado sobre a vida das pessoas.

Na realidade a condição fundamental de superação da pobreza tem sido a liberdade econômica.

Ou seja, respeito ao direito de propriedade privada (que é um verdadeiro direito apenas se você controlar a sua propriedade), o empreendedorismo, o livre comércio dentro dos limites da lei moral (livre comércio não significa que você pode estabelecer uma Companhia de Assassinatos, ou associação de prostituição, ou coisas assim…), um governo dentro de legítimos limites e a vigência da lei, e não um gigantismo governamental e o domínio dos burocratas.

A velha liturgia das ONGs ambientalistas se repetirá na COP21. Bem paga, é claro.
A velha liturgia das ONGs ambientalistas
se repetirá na COP21. Bem paga, é claro.
Catolicismo — No Brasil especificamente, os ambientalistas apresentam a vida dos índios como sendo o ideal a ser imitado pelo homem ocidental.

Calvin Beisner — Se você gosta da ideia de que 50% de suas crianças morrerão antes dos cinco anos e de que sua perspectiva de vida será de cerca de 27-28 anos, então você nasceu há três séculos. Porque há três séculos atrás era assim o comum da vida, ou a morte, em toda a raça humana.

Foi apenas nos últimos três séculos que parte da humanidade vem deixando isso para trás. A pobreza traz sofrimento. A pobreza traz a morte.

Se você quiser reduzir o sofrimento humano, se desejar reduzir a morte e prolongar a vida, se você acredita que os seres humanos são algo que deve ser exaltado como nos ensina o Salmo 8; que somos criados à imagem de Deus, que somos “coroados de glória e honra”, então você não desejará tal pobreza.

Mas os ambientalistas alarmistas querem a pobreza, porque é como eles veem os seres humanos “vivendo em harmonia com a natureza”. Na raiz disso está a falsa ideia de que os seres humanos não são diferentes dos animais irracionais.

Eles não compreendem em absoluto a excepcionalidade humana. E por isso, eles desejam estender os direitos humanos aos animais, às plantas e aos ecossistemas inteiros.

Catolicismo — Por quê?

Calvin Beisner — Uma ética humana para animais irracionais transforma-se muito facilmente em ética bestial para seres humanos.

Se não houver uma diferença moral entre um ser humano e uma cobaia, então você começará a tratar os seres humanos como trata às cobaias, e não começará a tratar as cobaias como trata aos seres humanos.

DECLARAÇÃO DO ENTREVISTADO A RESPEITO DA ENCÍCLICA LAUDATO SI' DO PAPA FRANCISCO


A mudança climática, embora tratada de modo muito proeminente pela maioria dos meios de comunicação que se ocuparam da Encíclica, na verdade, aproveita apenas um ou dois por cento do texto, as seções 23 a 26, que especificamente tratam do clima.

É interessante notar que, a cada seção numerada, encontramos uma média de 1,4 notas, mas não traz nenhuma nota nas seções que versam sobre o clima. E nem apresenta as fontes para as afirmações, alertando sobre um aquecimento causado por emissões humanas de CO².

Julgo quase inevitável a Encíclica fornecer combustível para o movimento alarmista quanto ao aquecimento global, apesar de não haver sustentação em dados empíricos. Portanto, creio que esse movimento faria um uso “criativo” da Encíclica.

COP21 os atrativos de Paris mascaram o drama que pode vir acontecer.
Grande parte do movimento ambientalista é fortemente esquerdista em suas perspectivas políticas e econômicas e há muitos resquícios da velha “teologia da libertação” na Encíclica.

Minha objeção fundamental a todas as recomendações para se tentar reduzir o chamado aquecimento global pela redução do uso de combustíveis fósseis (e, portanto, das emissões de CO²), é de que isso prejudicará os pobres em todo o mundo muito mais do que qualquer mudança climática.

Do ponto de vista econômico, aumentará o preço da energia, o que fará subir o preço de tudo, prejudicando especialmente os pobres e retardando o seu desenvolvimento econômico.

Muitas pessoas serão lançadas fora do mercado do trabalho, os salários dos que trabalham diminuirão e os preços dos bens que eles precisam comprar irão aumentar.

Isso significa que você estará empurrando para baixo da linha de pobreza muitos dos que estão um pouco acima dela, e lançando as que estão bem acima para baixo, em direção a ela.

Não existe virtude moral nisso.

As alegações de que o perigoso aquecimento global seja provocado pelo homem são falsas. A evidência empírica mostra que os modelos [nos quais tal asserção se baseia] estão errados.

As recomendações da Encíclica poderão ter um efeito precisamente oposto para os quais o Pontífice indica.




Acordo de Paris pode ser o “fracasso do ano” ou produzir “o fracasso da civilização”

Na COP21, 40.000 representantes tentarão decidir o futuro do clima do planeta. E fazer uma revolução com raros precedentes históricos.
Na COP21, 40.000 representantes tentarão decidir
o futuro do clima do planeta.
E fazer uma revolução com raros precedentes históricos.
De 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015, cerca de 40.000 pessoas bem pagas – políticos, funcionários de governos ou de órgãos internacionais, ativistas verdes radicais, lobistas, religiosos “pelos pobres” e milhares de jornalistas – chegarão a Paris procedentes de 195 nações, enchendo hotéis e aeroportos, inclusive o maior campo de pouso da Europa, exclusivo para jatos privados.

Eles farão parte de uma assembleia babilônica batizada de Convenção do Clima das Nações Unidas – Conferência das Partes, ou abreviadamente COP21.

Pelo menos 117 chefes de Estado e de governo participarão da abertura dessa conferência. Ao término da “sessão política”, a negociação visará a que o rascunho do novo acordo climático, essencialmente já escrito, receba sua redação final até 5 de dezembro. Caberá ao ministro socialista Fabius, chefe da delegação do país sede, mediar os conchavos finais.

O objetivo declarado é chegar a um acordo planetário que obrigue os países assinantes a reduzirem maciçamente suas emissões de gases estufa. A suposição é de que se poderá assim ajudar a evitar que a temperatura global da Terra aumente mais de 2º graus centígrados num século.

Dificilmente a maioria desses 40.000 participantes saberia explicar o que é um gás estufa. Mais árduo será encontrar aqueles que sabem que o principal gás estufa é o vapor de água (leiam-se as nuvens que constituem 72% desses “demônios dos ares”).

Muitas outras incongruências e ignorâncias ideologicamente enviesadas poderiam ser mencionadas. Já o temos feito largamente neste blog.

Na melhor das hipóteses, a maioria dos 40.000 eleitos apontará como vilão máximo o CO2, que constitui apenas um ínfimo 0,0385% da atmosfera terrestre, e que na era dos dinossauros chegou a ser por volta de 0,2%, produzindo uma exuberante expansão da vegetação e da vida animal.

Dificilmente a maioria desses 40.000 participantes sabe o que é um gás estufa.
Dificilmente a maioria desses 40.000 participantes sabe o que é um gás estufa.
Poucos saberão explicar que o nome do CO2 é dióxido de carbono, ou, ainda, anidrido carbônico, e que comercialmente é chamado de gás carbônico. Ainda menos poderão confirmar que é um gás neutro, inodoro, incolor, usado, por exemplo, para produzir as bolhas dos refrigerantes.

A maioria fugirá, como se fugia antes da heresia ou da lepra, se alguém lembrar que cientificamente o CO2 é essencial à vida no planeta. 

Pois é indispensável para a fotossíntese, processo pelo qual os vegetais transformam a energia solar em energia química que, por sua vez, é distribuída para todos os seres vivos por meio da teia alimentar. Este processo é vital para a manutenção dos animais e dos homens.

Sem CO2 morrem todos os seres vivos. E o CO2 nada tem a ver, nem pode tê-lo pela sua insignificância percentual, com o inexistente “aquecimento global”. Neste blog apresentamos larga evidência científica nesse sentido.

Então, o que vão fazer esses 40.000 sábios, entendidos naquilo que eles não sabem o que é?

Essa imensa assembleia de sábios de cabeças cheias de nada e vazias de tudo (onde grassam espertalhões da nova esquerda), segundo o jornal britânico “The Telegraph”, corre o mesmo risco da “assembleia mamute” de Kyoto que em 1997 tentou análogo projeto e que fracassou.

Em 2009, tentou-se o mesmo em Copenhague, sem resultado.

A enrolação do CO2 foi conduzida para um objetivo ideológico de matriz socialista avançada e sabor de luta de classes planetária. Ei-lo: os culpados a priori do nunca provado “aquecimento global” são os países “ricos”, “desenvolvidos”, que queimam combustíveis fósseis em suas fábricas, carros, e em toda espécie de aparelhos considerados símbolos do progresso e do bem-estar.

Esses são os “ruins”, que devem sofrer os mais drásticos cortes em seus padrões de vida.

Se não o quiserem, teriam de pagar, de início, 100 bilhões de dólares por ano a um Fundo Verde do Clima (Green Climate Fund), o qual se dedicará a promover projetos ambientalistas passando por cima da soberania e da independência das nações, em nome da luta contra males impalpáveis que não conhecem fronteiras.

Temores irracionais escondem uma enganosa ideologia comuno-tribalista
Temores irracionais escondem uma enganosa ideologia comuno-tribalista
Na proximidade da reunião monstro de Paris, 20 países, responsabilizados pela inquisição ambientalista de emitir 81% do CO2 global de origem humana, apresentaram suas propostas para cortar suas respectivas emissões de CO2 até 2030.

Essas Intended Nationally Determined Contributions foram meticulosamente analisadas no site Notalotofpeopleknowthat, cujas conclusões foram conferidas pela Global Warming Policy Foundation.

Ditas análises apontam uma fundamental insinceridade das propostas. Estas disfarçam o que esses países pretendem fazer, talvez para contentar a mídia e o ativismo agressivo verde. Não espanta que também pese a impossibilidade da meta que o ecologismo encharcado de esquerdismo deseja impor.

A China, por exemplo, notoriamente a maior produtora mundial de CO2 de origem humana (24% do total), na verdade vai duplicar suas emissões de CO2 até 2030, data escolhida como referência, construindo, entre outras coisas, mais 363 termoelétricas que queimarão carvão.

A Índia, o 3º maior emissor de CO2 antropogênico, planeja triplicar suas emissões até 2030.

O 4º máximo produtor de CO2 antropogênico é a Rússia. Ela fechou muitas fábricas soviéticas velhas e ultra-poluidoras, mas até 2030 planejou aumentar em 38% as emissões, tomando como base de cálculo o ano 2012.

O Japão é o 5º, proclama que vai reduzir essas emissões em 15%, mas está planejando mais termoelétricas movidas a carvão.

A Coreia do Sul é o 7º e jura reduzir as emissões do “vilão” CO2 em 23%, entre outras coisas comprando “créditos de carbono” que lhe permitirão no papel dizer que reduziu as emissões, embora na natureza nada disso tenha acontecido.

No Meio Oriente, a Arábia Saudita (8º) e o Irã (9º) nada prometem. Os Emirados Árabes Unidos, que mais do que duplicaram suas emissões desde 2002, não dão sinal de sequer falar em diminuir o “crime”.

Segundo G1, a presidente do Brasil (11º) anunciou nas sede das Nações Unidas que na COP21 “o Brasil vai assumir uma meta absoluta de redução de emissões” de gases estufa que fixou em menos 43% até 2030 , não atinando para o fato de que essa meta é irreal como respirar 43% das vezes sem exalar CO2.

Acredite quem quiser e no que quiser. Em qualquer caso, o PT não arrefecerá na luta contra os proprietários do campo e das cidades. Com ou sem CO2.

Conferência na ONU sobre as mudanças do clima com 100 chefes de Estado em 2009.
Insinceridade das promessas é ligada à inviabilidade do objetivo proposto.
Então, quais são os países que deverão cortar drasticamente as emissões do benéfico, mas diabolizado CO2, para “salvar o planeta” e evitar o “aquecimento global”?

Obama já anunciou espalhafatosamente um plano de cortes extraordinários nos EUA (2º). Mas, de acordo com “The Telegraph”, não há nenhuma chance de o Congresso aprovar o tratado que se quer passar na COP21.

O mesmo aconteceu com o frustrado Protocolo de Kyoto: o Senado disse NÃO e Kyoto ficou não valendo para a maior economia do mundo.

A única parte do planeta que se declara fervorosa em cortar suas emissões é a União Europeia, que promete 40% menos em 15 anos.

Mas a Polônia já deixou claro que recusará o que for aprovado em Paris. E encomendou a construção de mais centrais movidas com combustíveis fósseis. A Alemanha (6º) está construindo esse tipo de centrais após o tremelique antinuclear que a deixou energeticamente quase de joelhos.

A Grã-Bretanha (14º, ou 1,3% do total do CO2 de causa humana) mantém sua promessa de menos 40% de CO2 até 2030. Se conseguir, coisa a se verificar, estará tirando do ar bem menos CO2 do que a China ou a Índia já estão acrescentando todo ano.

E de onde sairão os 100 bilhões de dólares anuais para o Green Climate Fund, órgão da supergovernança ambientalista que guiará os países em desenvolvimento para se “adaptarem à mudança climática”?

As promessas até agora formuladas por escrito chegam a 700 milhões de dólares, menos de 1% do requerido. Faltam mais de 99%: nada mais e nada menos que 99,3 bilhões.

Esses dados, segundo “The Telegraph”, podem fazer da reunião de Paris de longe o mais caro e irracional episódio de terrorismo ambientalista na longa série dos absurdos ideológicos verdes.

Por isso, a COP21 pode passar para o futuro como “o fracasso do ano” de 2015!

Porém, em qualquer caso os fundamentalistas verdes voltarão à carga.Pois eles almejam levar os homens à “era do fracasso da civilização”.





França e China promovem aliança planetária rubro-verde para viabilizar Acordo de Paris

Em Pequim, a França e a China combinaram promover a governança mundial na COP21
Em Pequim, a França e a China combinaram promover a governança mundial na COP21
O presidente socialista francês François Hollande foi à China para tentar convencê-la a liderar os países emergentes que ainda hesitam em se engajar num novo tratado de governança ecológica mundial na COP21.

Pequim não hesitou em assinar uma declaração comum exigindo que a reunião planetária de dezembro em Paris conclua com um acordo obrigatório para os países assinantes.

E fez mais: anunciou solene e pomposamente que Pequim está resolvida a passar para uma economia “verde".

O presidente francês não cabia dentro de si de alegria com seu sucesso. “Eu espero que a China, a partir da declaração comum que assinamos, possa agir como nós num trabalho de diálogo, de convencimento junto a certo número de países que, como se sabe, serão determinantes para que o acordo possa ser atingido”, disse numa conferência de imprensa na capital chinesa, referida pela AFP.

No brinde do jantar de gala protocolar, o presidente Xi Jinping voltou a sorrir enigmaticamente a mais esse ocidental que acreditou em suas vaguezas verbais.

A China é recordista planetária em poluição de todos os tipos – ar, rios, lagos, mineração, etc. –, em devastação da natureza vegetal e animal, em envenenamento da população com substâncias tóxicas para consumo humano, exportação de produtos fabricados com métodos ou materiais proibidos, etc.

E sempre deixou claro que não está disposta a diminuir sua expansão mundial por causa de qualquer reclamação ecológica, nem mesmo pelo moribundo Protocolo de Kyoto.

O presidente Xi Jinping está prelibando os benefícios que tirará da COP21
Xi Jinping está prelibando os benefícios que tirará da COP21
Mas a China percebe o quanto o projeto que se discute para aprovação na COP21 pode ajudar a degradar a economia e a vitalidade dos países que ela considera rivais.

E quanto um sistema de governança planetária em nome de seus amigos verde-rubros poderá aproximar o dia da república mundial sonhada por Marx, Lênin, Mao Tsé-Tung e outros visionários do comunismo universal.

O presidente socialista francês partilha as mesmas aspirações de fundo, mas mostrou-se saltitante com o seu “trunfo”, rebaixando, aliás, a imagem de prestígio da França.

O fato é que um bom número de países em desenvolvimento, bem como da África, não querem saber das utopias e fraudes do “desenvolvimento sustentável” ou das “energias alternativas”.

Tais países não experimentam qualquer “aquecimento global”, os mares não estão subindo, e eles mal se interessam pelo gelo da Antártica, que não para de crescer, apesar dos berros da “intelligentsia” verde em congressos internacionais pomposamente reunidos por governos, ONGs e até igrejas pelos pobres.

Hollande espera que a China faça pressão econômica sobre esses países pobres para que aceitem o que não querem aceitar. Pois eles querem desenvolvimento, riqueza, indústria, tecnologia, e precisam de energia barata como a hidrelétrica e até a nuclear, vituperadas pelos ativistas verdes, que gostariam ver esses países voltarem a uma vida tribal na mata, almoçando insetos e raízes.

Xi Jingping concordou com Hollande que o acordo a ser obtido na COP21 será aprofundado a cada cinco anos. Ótimo para Pequim, que nunca respeitou nada em matéria ecológica e que verá os “ricos” e “pobres” não comunistas afundarem cada vez mais.

A equipe do presidente francês apontou como “inimigo n.º 1” aquele que já se sabia que deve ser condenado: os EUA.

É uma tradição socialista herdada do Terror da Revolução Francesa: o ci-devant e seus crimes estão julgados antes mesmo do julgamento, e a condenação é a mesma: guilhotina.

A referida fonte da delegação francesa manifestou a intenção de coligar países dos quatro cantos do globo para “arrastar os outros”. Exemplo de pais modelo para esta tarefa é Cuba, disseram.

Em Havana, transporte público ecologicamente correto
Em Havana, transporte público ecologicamente correto.
Como se sabe, a ditadura de Fidel Castro instalou um sistema “ecologicamente correto”, arruinando a imensa produção agrícola cubana, transformando suas fábricas em imensos amontoados de ferrugem e congelando a população, que fugiu quando e por onde podia.

Para as fontes francesas, Cuba poderia levar atrás de si a América Latina, onde tem influencia sobre os governos bolivarianos empenhados em arruinar seus próprios países.

Nem precisaram mencionar a presidente brasileira Dilma Rousseff, militante engajada em bloquear a expansão do Brasil e do enriquecimento de seu povo.

Ela é bem conhecida também pela sua ciência em matérias ecológica manifestada na cerimônia de lançamento dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Brasília.

Na ocasião, ao receber de um participante da Nova Zelândia uma bola de folha de bananeira, a presidente comentou esse “símbolo (a bola) da nossa evolução porque nós nos transformamos em homosapiens ou mulheres sapiens”. Cfr. Correio Braziliense.

Formas análogas de sabedoria verde serão aportadas por muitos outros participantes da COP21, mas sem trazer dano para a causa do socialismo e da utopia comuno-tribalista.




Acordo de Paris: para matemáticos, a quixotada contra o “aquecimento global” é cara, inútil, irracional e ditatorial

É preciso voltar muito na história para achar uma obsessão doida como a do aquecimento global, dizem matemáticos franceses
É preciso voltar muito na história para achar
uma obsessão doida como a do aquecimento global,
dizem matemáticos franceses.
Enquanto o circuito verde-midiático-governamental esfrega as mãos pensando na conferência sobre mudanças climáticas de Paris (COP21), uma associação de matemáticos franceses veio mostrar com a força dos números que a luta contra o “aquecimento global” é um “absurdo” e uma “cruzada cara e inútil”, noticiou CNS News.

“Vocês teriam que fazer uma viagem bem longa de marcha à ré na história humana até encontrar uma obsessão tão doida”, escreveu a Société de Calcul Mathématique, sediada na Paris que acolherá a COP21, num estudo sobre a insistência sem fundamentos no “aquecimento global”.

Leia a íntegra do trabalho clicando aqui.


Os matemáticos se perguntam “como é que chegamos ao ponto de, num país que se diz racional”, se engajar numa “batalha contra o CO2 concebida como prioridade nacional”.

“Olhamos para os fatos, equações, comentários e argumentos”, explicaram.

“Mas não há sequer um fato, uma equação ou observação que nos leve a concluir que o clima do mundo está sendo ‘perturbado’ de algum modo. Há variáveis, como sempre as houve (...)

“Os métodos modernos estão longe de serem capazes de medir com precisão a temperatura global, inclusive a do dia de hoje, então as projeções para o clima dentro de 50 ou 100 anos são ainda menos confiáveis”.

Após constatarem que as concentrações de CO2 “sempre” mudaram, os matemáticos franceses observam que os dados primários sobre os furacões mostram que “estes não são mais frequentes hoje que no passado”.

“Dizem-nos que um aumento da temperatura de mais de 2ºC em relação ao início do início da era industrial teria consequências dramáticas e deve absolutamente ser evitado.

“Quando as pessoas ouvem isso, elas se preocupam: já não aconteceu um aumento de 1.9C? Realmente, não: os números do período 1995-2015 mostram uma tendência ascendente de cerca de 1ºC a cada cem anos! Naturalmente, esses números nunca são levados a público porque contradizem as políticas do governo”, prossegue o documento.

Para os matemáticos franceses, os modelos climáticos da ONU fracassaram na hora de levar em conta os fenômenos naturais que de longe condicionam o clima muito mais do que a atividade humana.

A influência humana no clima é “frágil, bastante negligenciável quando comparada com as causas naturais. Os seres humanos não podem intervir em nada na atividade solar, no estado dos oceanos, na temperatura do magma terrestre ou na composição da atmosfera”, sublinham.

Ainda mais, o trabalho do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) não preenche as exigências básicas fixadas pelas revistas científicas reputadas porque suas “conclusões vão em sentido contrário dos fatos observados; as equações usadas foram escolhidas a dedo para favorecer suas conclusões (sem ligar para a mais básica honestidade científica); e a mutabilidade dos fenômenos naturais é passada por alto sem nenhum comentário”.

“Os seres humanos não podem intervir em nada na atividade solar,
no estado dos oceanos, na temperatura do magma terrestre
ou na composição da atmosfera”. Na foto: explosões solares, NASA
Ainda que existisse alguma coisa como o “aquecimento global”, dizem os autores, “nós deveríamos comemorar. E se não existisse, apenas teríamos que ligar o aquecedor”.

“A política oficial francesa a respeito do CO2 é especialmente estúpida, pois somos um dos países que têm o mais limpo setor industrial”, acrescenta o estudo.

Ele desclassifica as políticas “virtuosas”, que resultaram numa significativa diminuição da atividade industrial e perda de postos de trabalho, deixando três milhões de franceses desempregados, sem deter as emissões globais de CO2 que continuam a aumentar oficialmente.

“Se nós na França fôssemos parar toda atividade industrial, se fôssemos erradicar todos os vestígios de vida animal, a composição da atmosfera não se alteraria de maneira ao menos mensurável ou digna de nota”, acrescentam.

Os autores também lamentam o abandono do “principio da controvérsia” que distingue as democracias das ditaduras.

As pessoas que não acreditam no aquecimento global são constrangidas a calar a boca. Não são ouvidas em debate público, não têm direito a um discurso oposto. Seus artigos não podem sair nos jornais científicos. Foi-lhes dito simplesmente que calassem a boca, porque o ‘aquecimento global’ já está provado e agora é o momento de agir (...). Temos que ficar quietos e fazer aquilo que os outros nos dizem. Nenhuma outra opinião é permitida”.

Estamos escrevendo este trabalho sobre as ruínas dos princípios básicos do Direito e da democracia”, concluem os matemáticos franceses, acabrunhados pela ostentação ufana da irracionalidade e da tirania como suprema forma de racionalidade e liberdade.

Aliás, era assim também nos regimes de Stalin, Mao ou Pol Pot.




Acordo de Paris debaterá ‘Tribunal Internacional de Justiça Climática’ para julgar países desobedientes

Foi um sonho de utopistas alucinados da extrema esquerda.  Hoje é uma proposta que aguarda aprovação final na COP21.
Foi um sonho de utopistas alucinados da extrema esquerda.
Hoje é uma proposta que aguarda aprovação final na COP21.
Os negociadores que preparam a redação do tratado que deveria ser aprovado na Convenção do Clima das Nações Unidas – Conferência das Partes, ou COP21, em Paris, concordaram em incluir nesse tratado a criação de um “Tribunal Internacional de Justiça Climática”, informou o Committee For A Constructive Tomorrow (CFACT), associação que acompanha de perto o andamento das combinações da ONU em matéria de ambientalismo.

A decisão de incluir esse Tribunal no texto que os governos assinariam na cúpula climática de Paris, foi adotada em Bonn, Alemanha.

A ideia é velha e vinha sendo defendida pelas ONGs ambientalistas mais radicais. Ela parecia fadada  a ficar na nuvem das utopias nunca realizadas. Porque ela sempre foi extremadamente totalitária. Jamais chegou a ser aprovada num cenáculo de cúpula da ONU.

Entretanto, esse devaneio de fanáticos, agora entrou no projeto básico a ser discutido, obviamente sem tempo de lê-lo, pelos chefes de Estado e de governo na COP21 e que poderá ser plasmado num acordo em Paris.

Teoricamente os países em vias de desenvolvimento ocuparão as poltronas desse Tribunal. Na prática teremos especialistas doutorados no novidadeiro Direito da Terra, dispostos até a condenar algum desses países “pobres” que saiam da linha da ideologia tribalista verde.

Os grandes “criminosos” foram indiciados antes mesmo de o Tribunal existir: os “países ricos”, os “capitalistas”, os “desenvolvidos” a priori execrados por ameaçar a supervivência do planeta.

Os EUA em primeiro lugar, mas depois os países grandes ocidentais. Ficam excluídos a China, a Rússia e os países com governos de esquerda para quem as vistas grossas estão garantidas.

Também poderão ser condenadas as práticas aquecedoras do planeta de sociedades ou culturas, como possuir carro particular, ou não andar a pé, de bicicleta, ou enlatado num transporte público.

O texto completo do borrador para aprovação da COP21, emitido no dia 20 de outubro já está disponível online. Clique aqui para visualiza-lo em PDF.


A opção 2 do artigo nº 11 reza assim:

“[Um Tribunal Internacional de Justiça Climática na condição de][Um] [mecanismo de acatamento] é aqui estabelecido com o fim de tratar os casos de incumprimento dos compromissos assumidos pelos países desenvolvidos sobre mitigação, adaptação, [fornecimento de] verbas, desenvolvimento e transferência de tecnologia [e] [,] de capacitação [,] e transparência de ação e apoio, nomeadamente através do desenvolvimento de uma lista indicativa de consequências, tomando em consideração a causa, tipo, grau e frequência do não-cumprimento”. Entre colchetes as variantes que devem ser aprovadas ou recusadas.

A China está pressionando um grupo de 130 países para que esses se recusem a assinar acordo algum em Paris que não inclua uma massiva redistribuição da riqueza transferindo-a das nações ricas para as pobres.

O espírito é de sublevação planetária de pobres contra ricos como algum dia remoto Karl Marx sonhou no ápice de seus delírios igualitários.

Em 2011 uma proposta quase idêntica foi apresentada na cúpula do clima em Durban. Quando ela foi denunciada, os redatores substituíram a palavra “tribunal” por “corte” e tentaram desarmar as resistências dos ingênuos alegando que seria “não judicial”.

Um joguinho de palavras que não mudava a essência de uma tentativa que, aliás, naquela ocasião não foi aprovada.

Já foi bandeira da pressão anárquica verde na rua. Hoje é artigo de tratado internacional a ser votado.
Já foi bandeira da pressão anárquica verde na rua.
Hoje é artigo de tratado internacional a ser votado.
Se esse projeto de Tribunal Climático entra no foco das discussões, pode ser que os negociadores recorram a análogas estratagemas verbais para passar a mesma coisa com outro nome.

Os países que assinarem esse acordo ficarão sob julgamento de um tribunal planetário diante do qual deverão renunciar a parcelas da soberania nacional.

Acresce que os “países ricos” terão que concordar com a cessão de bilhões de dólares para serem distribuídos entre os países pobres. Distribuição essa que ficará nas mãos de um Fundo que terá como servidores a ONGs e organismos militantes ambientalistas.

A lista dos “países ricos” já está escrita no Alcorão verde. Mas no linguajar ambientalista há sutilezas, ou malandragens. Por exemplo, no Brasil, o estado de São Paulo economicamente está mais perto dos “países ricos”. E o estado de Amazonas dos “países pobres”.

Não faltam salvadores do planeta que sonhem com uma medida análoga dentro do Brasil. São Paulo deveria ser taxada para favorecer planos de ONGs em outros estados.

E os produtores rurais rotulados de “ricos”? Que sejam taxados para financiar experiências em reservas indígenas! E ali a demagogia vai solta, com o PT, CPT, CIMI, CNBB, etc., etc., soprando e agindo.

A China se delicia considerando a previsível diminuição de influência de seus competidores ocidentais. Esses serão atazanados pelas exigências verdes enquanto o comunismo chinês continuará a desrespeitar impunemente qualquer limitação contrária a seus interesses.

O presidente Obama está tentando que a proposta seja assinada para se exibir como herói naquilo que poderia ser uma catástrofe histórica.

Meta anunciada por Dilma Rousseff na ONU deixou o Brasil a um passo do banco dos réus.
Metas climáticas anunciadas por Dilma Rousseff na ONU
deixaram o Brasil a um passo do banco dos réus.
Bela entalada na que caiu o Brasil! A presidente Dilma Rousseff anunciou solenemente na sede da ONU: “será de 37% até 2025 a contribuição do Brasil para a redução de emissão de gases do efeito estufa e para 2030 a nossa ambição é de redução de 43%”. Ela também prometeu “zerar” o desmatamento até essa mesma data. Cfr. G1.

Como esse objetivo é inalcançável, o Brasil já estaria destinado à cadeira de réu. Porém como o PT milita do lado da movimentação comuno-ambientalista, nada lhe acontecerá.

Mas, no dia que os promotores da revolução mundial verde decidirem um golpe decisivo, o que será do Brasil?

Nas referidas negociações prévias, o delegado sul-africano Nozipho Mxakato-Diseko formulou em termos trágicos a luta de pobres contra ricos em matéria de clima: “a mudança climática é uma questão de vida ou de morte”, noticiou o jornal britânico “Daily Mail”.

Mxakato-Diseko junto com um grupo de 134 países e a China exigem dos “ricos” uma contribuição reparadora que aumentará a partir de uma base de 100 bilhões de dólares desde 2020.

O novo Tribunal Internacional de Justiça Climática será o encarregado de controlar os pagamentos, ir atrás dos países e conforme o caso convoca-los na cadeira dos réus para renderem explicações e apresentarem reparações, ou reformarem suas estruturas nacionais para se desindustrializarem e pararem de emitir CO2 ou de “aquecer o planeta”.

Atribui-se a Robespierre a formulação de um princípio enraizado nas grandes e agitadas transformações revolucionárias: “Não se pode fazer uma revolução sem cometer grandes crimes”.

É o principio que o revolucionário Joseph Fouché enunciou cinicamente: “o sangue do crime fecunda a base da liberdade e solidifica seu poder”.

Essas frases poderão algum dia presidir o Tribunal que a ofensiva ambientalista planeja instituir em Paris, voltado não imediatamente contra indivíduos, mas contra países inteiros.




Irreversivelmente rumo à estagnação? Horizonte ditatorial se insinua no acordo visado em Paris

Chanceler socialista francês Laurent Fabius, assume ares de profeta e diz que metas enunciadas são 'irreversíveis'
Chanceler socialista francês Laurent Fabius, assume ares de profeta
e diz que metas enunciadas são 'irreversíveis'
Ministros de Meio Ambiente e negociadores diplomáticos de 70 países encaminharam em Paris um acordo para que os objetivos nacionais de redução das emissões de gases de efeito- estufa não só sejam revisados a cada 5 anos, mas também sejam irreversíveis, segundo noticiou “O Estado de S.Paulo”.

O entendimento foi feito em evento prévio à 21.ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP21).

Os dois pontos são considerados cruciais para o sucesso da COP21, que deve chegar a um acordo que limite o aumento médio da temperatura na Terra, como se isso dependesse do homem.

A Pré-COP, como o evento foi chamado, realizou uma espécie de “ensaio geral” da Conferência do Clima visando consensos sobre as propostas que serão negociadas no evento principal, também em Paris, a partir de 30 de novembro.

Durante três dias, ministros e negociadores nacionais discutiram em uma das sedes do Ministério das Relações Exteriores da França. Dessas discussões, cinco novos consensos foram tirados, segundo o chanceler francês Laurent Fabius e a secretária executiva da COP21, a costarriquenha Christiana Figueres.

Os delegados dos 70 países se puseram de acordo quanto a uma revisão periódica das contribuições voluntárias propostas pelas respectivas nações (INDCs), ou seja, das metas anunciadas pelos países para reduzir suas emissões de gases de efeito-estufa.

Além disso, houve acordo para que a revisão aconteça a cada cinco anos. “Creio que hoje essa proposta esteja bem estabelecida”, estimou Fabius, comemorando a escravização dos futuros assinantes.

Pré-COP21 em Berlim anuncia irreversibilidade das metas
Pré-COP21 em Berlim anuncia irreversibilidade das metas
Além disso, as partes fecharam entendimento sobre o mecanismo de “no backtracking”, ou seja, de que as metas contidas nos INDCs não poderão ser rebaixadas quando das revisões quinquenais, mas mantidos ou ampliados.

A presidente Dilma Rousseff prometeu, na sede da ONU em New York, que em matéria de gases estufa “para 2030 a nossa ambição é de redução de 43%”. G1

Pelo “no bactracking” o Brasil só poderá acentuar essa redução, e, se o Protocolo vigorar um bom tempo, poderá até ter que banir os gases- estufa do país, incluindo o vapor de água e o CO2, ou extinguir a vida e a chuva, objetivo evidentemente abstruso e inexequível.

Com o mecanismo de revisão das metas e o acordo sobre o “no backtracking” entendem Fabius e Christiana que nos próximos anos “será possível formular propostas nacionais mais ambiciosas, para preencher o fosso que nos separa da trajetória de 2ºC”, segundo afirmou o chanceler socialista.

A Pré-COP também serviu para que os ministros e diplomatas entrassem em acordo sobre a trajetória de longo prazo rumo a uma economia de baixo nível de emissões de gás carbônico (CO2).

Para secretária geral da COP21,  comunismo chinês é modelo de combate ao aquecimento global
Para secretária executiva da COP21,
comunismo chinês é modelo de combate ao aquecimento global
Eles também chegaram a um consenso sobre a necessidade de financiamento da luta contra o aquecimento global, cujo custo é estimado em US$ 100 bilhões a partir de 2020, mas os porta-vozes preferiram não avançar qualquer cifra.

O último ponto de entendimento diz respeito ao modo como se darão as negociações durante a COP-21.

Christiana Figueres, secretária executiva da COP21, comemorou esses resultados da Pré-COP, como sendo “os maiores e mais proveitosos da história”.

“Os ministros reafirmaram que é urgente chegar a um acordo”, disse a secretária-geral, fazendo uma advertência: “Ainda não quer dizer que ao final da COP21 vamos estar na trilha do aquecimento máximo de 2ºC”.

Christiana defendeu anteriormente que essa trilha não é transitável num regime de liberdades ou democracia. Por isso, em entrevista concedida na sede da Bloomberg News em New York, ela elogiou o método ditatorial do regime marxista chinês, porque “está fazendo o certo” para combater o “aquecimento global”.




Acordo de Paris empobrece os mais pobres e degrada os mais ricos

Paris não se deixa dobrar pelo terror islâmico. Cederá antes as aterrorizantes armadilhas verdes que ressoarão na COP21?
Paris não se deixa dobrar pelo terror islâmico.
Cederá antes as aterrorizantes armadilhas verdes que ressoarão na COP21?
A COP21, ou Convenção do Clima das Nações Unidas – Conferência das Partes, vai começar numa atmosfera enrarecida pelos atentados islâmicos que enlutaram a França.

Mas o fundamentalismo verde não manifesta intenções de parar.

As negociações preliminares para redigir o acordo que será submetido à aprovação na COP21 desenharam a criação de um Fundo Climático Verde (Green Climate Fund) que deverá tirar anualmente 100 bilhões de dólares dos países “ricos” por volta do ano 2020.

Isso é apenas um piso. Como as metas almejadas pelos promotores da COP21 são fantasiosas e inalcançáveis, esse Fundo vai exigir sempre mais e mais.

Obviamente, quererá tirar esses capitais dos “predadores” capitalistas, emissores de CO2, aquecedores do planeta, e mais outros slogans depreciativos cunhados pela militância socialista-verde.

O Fundo terá oficialmente um objetivo: subsidiar energias alternativas e financiar programas de desenvolvimento ecologicamente corretos nos países pobres.

Como as energias preferidas nos conciliábulos verde-vermelhos (eólicas, painéis solares, além de outras ainda envoltas em fraldas) e os projetos ecotribalistas não produzem algo digno de elogio, os países pobres “beneficiados” não sairão da pobreza.

Resultado: o Fundo Climático Verde extorquirá dos “ricos capitalistas” quantias cada vez mais astronômicas, sob pena de eles serem conduzidos perante o futuro Tribunal Internacional de Justiça Climática, onde a sua sentença está assinada há tempos.

Porém, muitos países em desenvolvimento, notadamente da África, não querem saber de promessas insensatas.

Eles já perceberam que seu nível de vida melhorou enormemente pela aplicação dos métodos produtivos do capitalismo privado, usando centrais energéticas movidas a carvão, petróleo, gás e nuclear.

Os países pobres precisam de energia abundante e estável para sair da pobreza, e não de quebra-galhos
Os países pobres pedem energia abundante, barata e estável para sair da pobreza, e não quebra-galhos.
Para dito Fundo, até agora 37 países “ricos” prometeram apenas 10 bilhões de dólares, sendo os EUA o maior doador.

A China, tida como superpotência econômica que desafia comercialmente os EUA, apresentou uma embaralhada proposta, mais parecida com um empréstimo, sem avançar número algum. Caiu fora. Que os bobos paguem. A Rússia não tem sequer para si própria.

O Japão ofereceu 1,5 bilhões a esse Fundo Climático Verde, composto em boa parte por empréstimos de seu governo a empresas japonesas que constroem termoelétricas movidas a carvão no sudeste asiático.

Positivamente, não é o que querem os assanhados sonhadores da utopia planetária verde-tribalista.

Mas, se esse dinheiro aparecer, o Fundo não poderia auxiliar os países “pobres”? É a pergunta que fizeram Nicolas Loris, economista especializado em questões de energia e meio ambiente, e Katie Tubb, pesquisadora do Thomas A. Roe Institute for Economic Policy Studies. Os dois trabalham na The Heritage Foundation.

Os autores partem do fato básico lembrado por Adam Smith em seu famoso ensaio A riqueza das nações, no qual ele constata o dado mais elementar: um país não é rico porque acumulou moedinhas, mas porque seu povo se enriqueceu trabalhando metodicamente em proveito próprio.

O desejo de progredir e de melhorar inspira ideias inovadoras, incrementa a produtividade e gera um tremendo volume de riquezas que se espalham por toda a sociedade.

Para isso, é indispensável a livre iniciativa, o Estado de Direito e a propriedade privada. Esses fundamentos permitem aos países lidar com desastres naturais ou mudanças climáticas, quaisquer que sejam as suas causas.

Mas tais fundamentos são ignorados em muitos países em desenvolvimento. E são até combatidos por regimes populistas socialistas, ideologicamente insensíveis ao bem de seus países. O PT exemplifica bem o caso com tudo o que vem fazendo para tentar afundar o Brasil.

Prakash Javadekar, ministro de Meio Ambiente da Índia:
“Enquanto nós não erradicarmos a pobreza,
não podemos tratar sinceramente da mudança climática”
Para verdadeiramente deixar para trás a pobreza são necessários esses princípios, e não teorias sobre mudança climática.

O ministro de Meio Ambiente da Índia, Prakash Javadekar, deixou isso bem claro: “Enquanto nós não solucionarmos nem erradicarmos a pobreza, não podemos tratar sinceramente da mudança climática”.

Não surpreende, pois, que cidadãos indianos tenham se revoltado contra os projetos de Greenpeace que levavam energia solar cara e intermitente a regiões que nunca tiveram eletricidade.

“Queremos eletricidade deveras, e não eletricidade fictícia!”, reclamaram eles.

Obama prometeu bilhões de dólares para os países “pobres” combaterem as mudanças climáticas, mas não para que possam ter uma fonte abundante e estável de energia. Assim, eles nunca vão melhorar.

Por isso, acrescentam Loris e Tubb, o nome melhor para o Protocolo de Paris seria Protocolo de Transferência das Riquezas das Nações.

O novo nome parece fadado a não ser aceito. E apesar de mais colado à realidade, cheira demais a luta de classes planetária de essência marxista.

A verdade é que, com a instituição do Fundo Climático Verde, os “pobres” se verão impossibilitados de sair da pobreza, e os “ricos” serão empurrados para uma crescente queda do nível de vida.

Já de início, decaindo do carro para a bicicleta e do churrasco para o bife de minhoca. E, isto sim, pagando cada vez mais impostos “verdes” e totalitários.




Entre a utopia inclemente e a realidade

Embaixo da Tour Eiffel. Em Paris sob o terror não há ambiente para o carnaval anarco-ecológico das ONGs verdes.
Embaixo da Tour Eiffel. Em Paris sob o terror
não há ambiente para o carnaval anarco-ecológico das ONGs verdes.
Na reta final, a COP21 languidesce.

Os pânicos climáticos induzidos pela propaganda catastrofista, o bombardeio psicológico da grande mídia, a teimosia ideológica de cientistas empregados de governos, partidos e políticos com interesses ideológicos apenas dissimulados, murcharam no ambiente de terror criado na capital francesa pelas Kalashnikovs assassinas e por homens-bomba recitando o Corão.

Não há ambiente para o carnaval anarco-ambientalista

Compreensivelmente, no estado de emergência nacional proclamado pelo governo, a polícia francesa interditou toda reunião pública. E o folclore do ambientalismo radical não pode exibir seus disfarces destinados a encher as páginas dos jornais e da Internet.

Um revelador vídeo da Vice News exibiu a inautenticidade do folclore verde.

Na coreografia, uma galáxia de ONGs que reúnem os seres humanos atingidos de morte, ou que foram conscientizados de estarem morrendo, desfila durante estes encontros anuais, exteriorizando seu desespero e seu drama. O drama e o desespero mudam, é claro, como o camaleão, segundo a ocasião e a situação.

Cartaz do World Wildlife Fund se inspira em sanguinários episódios revolucionários franceses para a Revolução verde de hoje. Mudaram a cor e os personagens, mas a essência destrutiva é a mesma.
Cartaz do World Wildlife Fund se inspira em sanguinários
episódios revolucionários franceses para a Revolução verde de hoje.
Mudaram a cor e os personagens, mas a essência destrutiva é a mesma.
Mas o vídeo fez a reportagem do imenso local único onde os incontáveis punhados representantes dos miseráveis da Terra preparavam seus cartazes e outros recursos de propaganda.

Eles deveriam ser, e assim se apresentam, como marginados – hoje pelas mudanças climáticas, amanha por qualquer outra coisa – que com paupérrimos recursos acodem dos cinco continentes por sua conta e risco num gesto agônico para exalar seu apelo extremo.

O vídeo não mostra nada disso. Pelo contrário uma imensa organização única de ativistas e artistas pintando e montando faixas, cartazes ou disfarces nas mais variadas línguas com reivindicações dos locais mais dispares. Uma organização só, com um método só, mas com cores e formas tapeadoras.

Mas não puderam sair à rua. Alguns grupos baderneiros do gênero Black Bloc o fizeram e a polícia resolveu.

A questão é que não há ambiente para o carnaval anarco-ambientalista. E mesmo fazendo o show a opinião pública está pouco ligando.

O público tampouco está pouco interessado nos apelos supostamente morais e religiosos provenientes das Conferências Episcopais do mundo todo, na linha da encíclica ‘Laudato Si’.

O Cardeal Peter Turkson, presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz do Vaticano convocou o orbe católico para pressionar a COP21 em favor da governança mundial que aplique teologias outrora condenadas.

Tal vez tenham chegado muitos escritos de comunidades eclesiais nesse sentido. Certamente já foram acrescentadas na crescente Babel de papel da COP21.

Mas o desinteresse do mundo católico por essa empreitada é simplesmente fantástico.

Em sentido contrário, os políticos e ativistas oficialmente inscritos na reunião passam bem.

'Sorry. Definitivamente não será um tratado', disse o Secretário de Estado dos EUA John Kerry
'Sorry. Definitivamente não será um tratado', disse o Secretário de Estado dos EUA John Kerry
Paris está cheia de atrativos e os governos pagam os melhores preços. E se os divertimentos paralelos geram CO2, isso não é com eles.

Porém, uma grande ducha de água fria veio daquele que deveria ser o grande aliado: a administração Obama.

Kerry: água na fervura

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, porta-voz da linha radical ambientalista de Obama, anunciou que é impossível sair de Paris um tratado com força legal.

A promessa havia sido feita poucos dias antes pelo presidente Barack Obama, em texto assinado junto com seus pares do G20, como também informou a “Folha”.

Deprimido ele reconheceu que os EUA nunca poderão assinar algo assim. Pois, o Senado americano está determinado a desaprovar qualquer coisa nesse sentido.

A mirífica meta de limitar o aumento da temperatura na Terra a 2°C até o final do século, em relação aos níveis da era pré-industrial, não impressiona no mais mínimo aos congressistas americanos.

Eles dão de ombros às consequências apocalípticas que adviriam do incumprimento dessa meta.

'Justiça climática' é um novo slogan da revolução anarco-comunista.
'Justiça climática' é um novo slogan da revolução anarco-comunista.
O secretário de Estado americano definiu a posição de seu pais ao sisudo jornal econômico britânico Financial Times. “Certamente não será um tratado”, encerrou lapidarmente o máximo chefe da diplomacia americana, como informou também “Le Monde”.

O esperneio foi geral nas delegações que quereriam enforcar os EUA, e aos homens em geral, com um corsé abstrato e ditatorial. Mas não adiantou de nada.

O chanceler socialista francês Laurent Fabius chorou as magoas pelos propósitos de “meu amigo Kerry”.

O presidente francês se ergueu até o mais alto que lhe permitiam as pontas de seus pés e disse “se um acordo não for legalmente vinculante, não haverá um acordo”, mas tudo seguiu como dantes no quartel de Abrantes.

Jogos de palavras para passar o inconfessável

Desde então, o cerne do problema em Paris é driblar o Congresso americano com alguma fórmula que permita passar uma obrigação constrangedora sem ter ares de tal.

Disputa-se sobre a “profundidade e a legalidade do documento”, a ponto de os diplomatas mais experientes não saber ainda como chamá-lo.

Há trambiqueiros folhando dicionários de sinônimos. “Acordo de Paris” é uma opção. “Protocolo”, malgrado o desprestígio do termo com o Protocolo de Kyoto, não está descartado. E “Tratado” ainda povoa os sonhos de alguns.

O negociador-chefe da delegação brasileira, embaixador Antônio Marcondes martela obstinadamente: “será algo legalmente vinculante”. Outros negociadores de alto nível se resignam e reconhecem a indefinição reinante.

O chanceler francês Laurent Fabius pede acelerar as discussões para um auditório em grande parte vazio.
O chanceler francês Laurent Fabius pede acelerar as discussões
para um auditório em grande parte vazio.
O termo escolhido definirá o valor do documento, de acordo com a praxe do direito internacional, e pode determinar se tem implicações legais ou não.

Um “acordo” em geral é menos formal e menos vasto que um “tratado”, e pode ser rubricado por agentes ministeriais. Não precisa ser ratificado por chefes de Estado ou governos. A ver se o Senado dos EUA engole essa.

Mas o quebra-cabeças é mais complicado. Na hora de definir os termos finais do que se vai assinar em Paris os negociadores abrem intrincadas disputas semânticas de difícil intelecção para os não iniciados.

O fato real é que muitos países que se gabam de arautos da luta contra a mudança climática, na prática não querem cumprir o que trombeteiam, aliás porque sabem ser impossível.

Tratam então de enrolar os termos para deixar aberta a porta para as respectivas políticas nacionais.

Em termos muito caseiros, é como se imensas Volkswagens estivessem discutindo os comandos tortos do software que finge não emitir gases estufa na hora do teste e depois segue emitindo porque não há outro jeito de funcionar com os conhecimentos mais avançados da hora presente.




Acordo de Paris: o insucesso histórico

Políticos fingem vitória para esconder o fracasso.
De esquerda para a direita: Christiana Figueres, secretária-executiva;
Ban ki-moon, secretário geral da ONU; Laurent Fabius, presidente da COP21
e François Hollande, presidente socialista da França.
Abraços, lágrimas, euforia: não foi a final da Copa, mas da COP21 em Paris. Os organizadores comemoraram com emoção um “acordo histórico” sobre o clima futuro do planeta, sob a presidência do chanceler socialista francês Laurent Fabius.

Ele apresentou o texto como constituindo “o melhor equilíbrio possível, forte e delicado, que permitirá a cada delegação voltar a casa com conquistas importantes”, informou o jornal “Le Monde” grande torcedor pelo sucesso da COP21.

Lindas palavras, dignas de um bom degustador de champanha, da mais cara e melhor.

Porém o que é que de fato aprovou “por consenso” a COP21?

O noticiário eufórico não dava margem nem para começar a decifrar a charada. Não se encontrava nenhuma informação objetiva sobre os temas fundamentais da colossal reunião.

Foi preciso aguardar que o tema saísse das primeiras páginas dos jornais, que o banzé midiático ambientalista abaixasse, para se saber que o corta-vento de euforia tinha encoberto um grande vazio de metas concretas.

Tédio burocrático e desinteresse da opinião pública foram notas dominantes
Tédio burocrático e desinteresse da opinião pública
foram notas dominantes
A questão do dinheiro apaixonava a mídia: os “ricos” culpados, sem processo, do aquecimento global deveriam passar um mínimo de 100 bilhões de dólares por ano a partir de 2020 para os “países pobres”.

Esses são apresentados como vítimas do aquecimento planetário provocado pelos proprietários consumistas ocidentais. Sim, pelo seu carro, sua fazenda, sua loja, sua fábrica!

Esses 100 bilhões de dólares seriam só o “piso”. Em reuniões sucessivas – COPs ou não – o número só aumentaria.

E, gracinha, essa dinheirama não iria direto para os “países pobres” pois esses já foram declarados incapazes de administrá-la ou, pior ainda, réus de querer imitar o desenvolvimento capitalista ocidental.

A catarata de dinheiro iria para um Fundo Climático Verde que o distribuiria entre os grupos e programas de governos que executassem planos “ecologicamente sustentáveis” de desenvolvimento.

Em poucas palavras seria distribuído para a confraria verde radical como as ONGs que infernizam a Amazônia brasileira e para os governos amigos como os lulopetistas, bolivarianos, ou animados por fantasias anarco-tribalistas.

O texto aprovado em Paris – qualificado de acordo com “a” minúscula – “entreabre uma porta” para essa meta e “por consenso” concorda que o mínimo deve ser de 100 bilhões de dólares anuais.

Mas ninguém se compromete a adiantar algo, exceção feita de algumas doações ou promessas de investimentos que também beneficiam ao doador.

Em resumo: teatro jornalístico verde e nada de real.

Foram muitas as promessas de “reforçar a compreensão, a ação e o apoio” sobre esta questão. Mas o acordo com “a” minúscula exclui qualquer devaneio de pagamentos de “compensações” ou despesas pela “responsabilidade” dos danos ambientais que teriam provocado os proprietários consumistas e hedonistas.

Grande decepção para os fanáticos apocalípticos anticapitalistas.

O acordo ainda reconhece que as “contribuições previstas a nível nacional” anunciadas pelos Estados, as promessas de redução das emissões de gases estufa são “positivamente insuficientes” para obter o fantasmagórico objetivo de reduzir o aquecimento global a um máximo de 1,5 °C em relação à era pré-industrial.

Fiasco reconhecido, portanto, também neste cobiçado ponto.

O acordo deveria entrar em vigor em 2020, mas são numerosos os signatários, que com frases enviesadas já deixaram claro que não o cumprirão.

Putin 'que paguem eles', a Rússia só parará as emissões quando modernizar suas fábricas herdadas da URSS, talvez nunca.
Putin 'que paguem eles', a Rússia só parará as emissões
quando modernizar suas fábricas herdadas da URSS,
talvez nunca.
O presidente Vladimir Putin se pôs logo de início na posição “que paguem eles, nós não cortaremos nada”.

Alegou que só cortará algo após ter modernizado a  indústria soviética herdada da URSS e do tamanho de muitos Mamuts, informou a agência romena RFI.

Para entrar em vigor em 2020, o acordo deverá ser ratificado por pelo menos 55 países que emitam mais de 55% dos gases estufa de origem humana. E qualquer país poderá se retirar do acordo quando bem o entender.

A ratificação pode ser dada por certa, considerando que entre os máximos emissores desses gases, poluição e outros, estão países socialistas dispostos a nada cumprir e a judiar em toda a medida possível aos EUA e à Europa capitalista que quadradamente poderiam tentar cumprir.

Os EUA já deixaram categoricamente claro que não ratificarão acordo algum nesse sentido.

As ONGs e os ativistas radicais não escondem sua frustração.

James Hansen, ex-cientista da NASA e um dos máximos arautos do aquecimentismo qualificou o acordo de “uma fraude e uma farsa” falando para o jornal “The Guardian” de Londres, noticiou “El Mundo” de Madri.

Para Hansen o acordo com “a” minúscula de Paris não passa de uma “súmula de palavras e de promessas sem efeitos concretos”.

“Esse acordo é uma escusa forjada pelos políticos para poder dizer: ‘temos uma meta de dois graus e tentaremos melhorá-la cada cinco anos’”.

Hansen acrescentou decepcionado que nem tenha sido mencionado o bicho papão a quem se atribui a maior causa do aquecimento global: os combustíveis fósseis.

Em Paris, Hansen pediu impostos ainda mais pesados por cima desses combustíveis, do carvão e do gás, como se já não fossem extravagantes demais.

Para James Hansen, 'profeta' da mudança climática, a COP21 foi uma 'farsa' e uma 'fraude'.
Para James Hansen, 'profeta' da mudança climática,
a COP21 foi uma 'farsa' e uma 'fraude'.
Hansen deplorou que os 196 países signatários não estabeleçam um objetivo claro nem definam um calendário ou sequer um horizonte.

Em poucas palavras, constatou o fracasso dos objetivos verdes radicais.

May Boeve, diretora da ONG ativista 350.org chorou que os “ricos” não paguem em “justiça” o mal feito aos pobres, e que a dinheirama sonhada pela confraria verde não chegue a seus cofres mas continuem sendo feitos “projetos verdes, empréstimos ou colaborações” entre governos, escreveu “La Nación”. 

Maxime Combes, da ONG Attac-France tripudiou que o acordo envie para as calendas gregas ou, na linguagem do acordo “para uma data ulterior”, o compromisso concreto de reduzir as emissões.

Segundo esse militante verde, as promessas e metas nacionais não vinculantes ganharam a partida. Os países que não cumpram suas metas nacionais não serão punidos nem perseguidos, lamentou ainda o ativista radical. Em consequência as metas inatingíveis não serão de fato atingidas, como não poderia deixar de ser.

Tampouco os “países pobres” serão acompanhados e não serão perseguidos se aquecem o planeta com seus planos de desenvolvimento.

O telão desceu, o teatro acabou, estouraram as garrafas de champanhe, os políticos comemoraram, as vítimas ficamos salvas por muito pouco, e os ambientalistas apocalípticos se preparam para novas investidas.

Mas, pelo menos desta vez, a tapeação para impor uma ditadura universal verde não conseguiu enganar a opinião pública que acompanhou com supremo desinteresse os dislates da assembleia ambientalista planetária de Paris.




Ratificação do acordo de Paris: oceanos de tinta numa bacia de papel

Embaixador da União Europeia no Brasil, João Cravinho: a assinatura é só 'tinta em papel'
Embaixador da União Europeia no Brasil, João Cravinho:
a assinatura é só 'tinta em papel'
Na reunião da ONU de 22 de abril (Dia da Terra, como quase ninguém sabe e talvez não queira saber) em Nova York, os representantes de mais de 170 países assinaram o acordo de Paris que pretende regulamentar as mudanças do clima.

“Estamos batendo um recorde nesta sala com o número de signatários” gabou-se o Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon, no início da cerimônia, informou o jornal “El Mundo” de Madri.

Ele fingiu esquecer que nessas horas o que importa não é o número, mas a intenção séria de cumprir o que está nos papéis assinados.

Quantos tratados foram eufórica e insinceramente rubricados e comemorados não muito antes de grandes tragédias mundiais?

Veja-se só o Acordo de Munique com Hitler. Menos de um ano depois o führer alemão aliado com Stalin estava invadindo a Polônia e desencadeando a mais mortífera guerra mundial da História. O tão celebrado Acordo de Munique não tinha passado de uma enganação grafada sobre um “farrapo de papel”.

Nesse sentido, em São Paulo, o embaixador da União Europeia no Brasil, João Cravinho falou com clareza: a assinatura é só 'tinta em papel', informou a “Folha de S.Paulo”.

“A assinatura é simpática, disse, mas é só tinta em papel, não altera a vida de ninguém”, disse à Folha Cravinho.

Segundo explicou, os países signatários devem se mobilizar para por os termos em prática. E aqui são outros quinhentos.

O acordo obriga todos os países signatários da convenção do clima de 1992 a impedirem que a média da temperatura planetária supere em 2ºC a da época pré-industrial, e caminhando para diminuir ainda para 1,5ºC.

E aqui entramos num mundo de Alice no país das maravilhas verdes que, aliás, está cheio de fantasias:

1) não está provado que haja aquecimento global. Pelo contrário, o fato dominante é a estagnação das temperaturas médias globais nos últimos 16 anos com tendência ao arrefecimento.

2) Jamais se soube que o homem e sua civilização pudessem mudar o clima planetário, posta a sua pequenez material diante dos colossais fenômenos naturais – como a atividade solar e dos oceanos – que o determinam decisivamente e sobre os quais o homem não tem qualquer influência.

Kerry assina um acordo que sabe que não passará nos EUA.
Kerry assina um acordo que sabe que não passará nos EUA.
O embaixador Cravinho apontou um fator político decisivo: os países considerados os “maiores aquecedores do mundo” – como a China e os EUA – não estão interessados em cumpri-lo e nem mesmo em ratifica-lo para entrar em vigor. A China só o porá em prática se serve para seu desenvolvimento, o Senado americano não o aprovará.

Num post especial, elencamos os argumentos dos maiores “aquecedores” do mundo que com subterfúgios diversos, esclareceram que o tratado que assinariam não era com eles: COP21 pode ser o “fracasso do ano” ou abrir a “era do fracasso da civilização”.

É claro que esses países gastaram espalhafatosamente tinta assinando o acordo. E a tinta ficou por ai.

A confraria socialista-ambientalista comemorou: o texto, segundo eles servirá para depauperar ainda mais o mundo numa corrida ideológica rumo à vida tribal.

“A era do consumo sem consequências acabou”, exultou Ban Ki Moon entrevendo as restrições ao consumo privado que serão impostas à humanidade para atingir essa meta utópica radical.

O chefe da diplomacia americana John Kerry gastou gotas de tinta assinando sentimentalmente com sua netinha em braços.

Mas ele sabe, como todos nos EUA, que o Senado de seu país já se posicionou: nunca assinará o texto de Paris, e esse nunca entrará em vigor nos EUA.

“O poder deste acordo é a mensagem passada ao setor privado para exibir seu potencial” face ao futuro da energia e do desenvolvimento sustentável, disse.

Palavras matreiras: as eventuais penalidades visarão o setor privado. E como as metas são utópicas, a iniciativa privada acabará ficando estrangulada com normas, leis e sanções legais.

Se o acordo prosperar, casos como as fraudes dos sistemas de emissão de poluição e de CO2 nos motores Volkswagen e mais alguma montadora, começarão a se multiplicar em série.

As metas são irrealizáveis, em si mesmas e pior ainda nos prazos prescritos no tratado. A todo propósito nas propagandas as empresas bancarão de ecologicamente corretas e engajadas pelo meio ambiente, contra o CO2, etc.

Na prática, não poderão cumprir as metas de que se vangloriam. E será só lhes cair um controle verde para que, uma a uma, sejam apontadas como réus de incumprimento.

O presidente socialista francês François Hollande (centro) foi o primeiro a assinar e a pronunciar uma gafe.
O presidente socialista francês François Hollande (centro)
foi o primeiro a assinar e a pronunciar uma gafe.
O presidente da França, François Hollande, assinou o primeiro e beirou o risível dizendo: “ninguém tem a responsabilidade de fazer tudo, mas cada um tem a responsabilidade de fazer algo” para frenar a mudança climática.

O que quer dizer “fazer tudo” e “fazer algo”? Segundo o presidente socialista francês poder-se-ia alegremente cumprir só uma parte do tratado? Ou poderia se fazer apenas “algo” que não se sabe o que é? O que é que se pode descumprir?

Hollande não explicou nada disso, mas solenemente foi o primeiro a jogar tinta embaixo do “histórico acordo”.

Outra presença destacada foi a do ator Leonardo DiCaprio, o galão escolhido para embaixador de paz da ONU em matérias climáticas.

Sem esclarecer se falava como cientista – que não é – como embaixador – porque então só ele? – ou como ator, ele deixou clara a vontade de seus responsáveis. “Isto não é suficiente”, disse exigindo que os países decidam pô-lo seriamente em prática e de modo urgente.

No fim, DiCaprio regou suas palavras com condimentos apocalípticos: “tudo o que eu vi nas minhas viajes me aterrorizou”, acenando com bosques incinerados, secas sem precedentes, degelo de glaciares. Poderia ter mencionado mais alguns “efeitos especiais” do “horror science-fiction” em que ele se destacou como ator...

A Insanidade Climática de Paris


Do lado científico, o físico teórico tcheco Luboš Motl (1973 – ) que trabalha com a teoria das supercordas e com os problemas conceituais da gravidade quântica, doutorado na Rutgers University e professor assistente na Universidade de Harvard, qualificou o papel assinado na ONU não de tratado mas de Insanidade Climática de Paris.

Ele parece não ter achado nenhuma seriedade científica no papel com tinta, mas sim muita ideologia de fundo comunista.

Dilma deixou o Pais comprometido com um acordo de insanidade que prejudicará o futuro brasileiro
Dilma deixou o Pais comprometido com um acordo de insanidade
que prejudicará o futuro brasileiro.
Para Luboš, o Vladimir Lenine poderia celebrar seu novo nascimento nesse evento. Pois, ele ameaça derrubar a economia do mundo no século XXI com a radicalidade que ele tentou arruiná-la um século atrás.

Segundo o físico teórico, Lenine bem poderá ser considerado o guru do “Insano Tratado Climático de Paris”.

Para ele é um monte de papel que acolhe todas as arbitrariedades cogitadas pelos ativistas verdes no mundo todo.

O engendro vem a instalar um terrorismo anti-industrial em todos os países onde for aplicado.

Um dos efeitos menores da Insanidade consistirá numa extraordinária proliferação de novas espécies de parasitas burocráticos no planeta.

Seu país, a Chéquia (até pouco República Tcheca) pelo menos teve a decência de enviar um político de terceira classe para assinar o papel, acrescentou.

O Secretário de Estado dos EUA John Kerry, lhe fez lembrar a propagandas de ditadores que oprimiram seu país, como Adolf Hitler e Joseph Stalin, que carregavam crianças de público na hora de assinar as ordens para as piores chacinas.

Após lembrar outras encenações demagógicas acontecidas no evento nova-iorquino e relembrar a verdade científica sobre a tendência para o resfriamento global, o prof. Luboš apontou o colossal desinteresse popular em seu país sobre a rumorosa assinatura do acordo insano de Paris.

Desinteresse análogo verificou-se no Brasil. O PT, os movimentos sociais e outros grupelhos de esquerda, eclesiásticos ou não, poderiam tirar muitos proveitos revolucionários da insanidade de Paris. O problema que eles estão sendo postos fora dos cargos onde promoviam suas revoluções.

Quem quer que seja o futuro ocupante do Planalto e dos ministérios, auspiciamos que encontre um Brasil alerta a não se deixar avassalar pela insanidade assinada por Dilma Rousseff.




Promessas de Trump trazem esperança e semeiam confusão entre ambientalistas radicais

COP22 01, feita para impor medidas ditatorialistas caiu na confusão com a eleição de Trump
COP2: feita para impor medidas ditatorialistas caiu na confusão com a eleição de Trump
A Cúpula do Clima COP22 (Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática 2016) iniciou em Marrakech suas sessões pouco antes da eleição presidencial nos EUA.

O objetivo era específico: transformar em normas concretas os utópicos objetivos fixados na COP21, em dezembro de 2015, em Paris.

O obstáculo máximo era – e continua sendo – a ratificação do acordo parisiense pelos EUA. Embora o presidente Obama e o Secretário de Estado John Kerry tenham assinado esse cerebrino acordo, a lei americana exige a ratificação dos acordos internacionais pelo Senado em Washington.

Porém, antes da eleição do novo presidente, já esse Senado tinha maioria republicana que tudo levava a crer que recusaria dita ratificação.

Nesse caso, o acordo de Paris, ficaria tão oco e ineficiente para os utopistas verdes como o protocolo de Kyoto.

Mas os representantes da confraria universal ambientalista reunidos e bem pagos pela ONU e pelos respectivos ministérios e secretarias do Meio Ambiente do mundo todo pareciam ter acreditado na imensa mentira de uma vitória da democrata Hillary Clinton.

Então seria a grande festa: os EUA capitularam!

A maior potência industrial e maior impulsionador da prosperidade como meta da civilização, da propriedade privada e do agronegócio, aceitaria as drásticas imposições miserabilizantes que se cozinhariam na COP22.

Da China, maior poluidor universal ninguém protestaria. Assinou tudo, prometeu tudo, mas deixou claro que acataria os compromissos segundo lhe desse na telha. Em poucas palavras, desrespeitaria tudo. E a confraria verde-vermelha não teria nada a dizer.

A COP21 fixou objetivos assustadores, a COP22 devia consumar opções escorchantes
A COP21 fixou objetivos assustadores, a COP22 devia consumar opções escorchantes
Mas eis que a realidade bateu na porta da magna assembleia dos utopistas e Marrakech.
Como escreveu o correspondente do jornal “El Mundo” de Madri, “todos os esforços coroados de sucesso nos últimos anos para criar um mínimo de consenso podem voar pelos ares da noite para a manhã após a eleição para presidente dos EUA de um cético recalcitrante que chegou a qualificar a mudança climática de ‘conto da carochinha’. Literalmente”. 

Nós também achamos que é um ‘conto da carochinha’. Mas acrescentamos que por trás dele há uma manobra de metamorfose do comunismo, falido com a URSS, e que tenta voltar travestido de verde.

O jornal espanhol lembrou outras afirmações muito verdadeiras de Donald Trump como “as turbinas eólicas, ou aerogeradores, são a pior ameaça contras as águias... Isso que fala a mídia sobre o aquecimento global é uma ficção”.

O recém-eleito anunciou que poria na direção de sua equipe de transição na poderosa Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA) ao “cético mor” Myron Ebell. Ele condenou a ratificação do acordo de Paris por parte de Obama de “clara usurpação inconstitucional da autoridade do Senado”.

Essa “usurpação” visava impedir que o Senado pudesse recusar o acordo de Paris.

O jornal reconhece que se os EUA dão marcha ré, será impossível evitar que tirem o corpo os países emergentes responsabilizados pelas maiores emissões de CO2.

Até a própria União Europeia, uma das maiores fanáticas das miragens aceitas no acordo, hoje debilitada pelo Brexit, poderia reformular seus objetivos.

Nesse caso, o acordo de Paris – pomposamente apresentado como “legalmente vinculante”—viraria “papel molhado”.

Um pânico discreto correu por Marrakech que se assemelhou a um formigueiro que recebeu um pisão, para usar uma imagem da natureza.

Os militantes das ONGs verdes ali presentes fizeram censuras radicais à decisão do povo americano, que revelaram antes de tudo seu ditatorialismo e impotência.

Em outubro, Trump externou a intenção de “eliminar entre 70% e 80% das regulações do EPA”, equivalente a nosso Ministério de Meio Ambiente.

“Faz frio em Nova Iorque e estamos em julho, onde diabos aconteceu com a mudança climática?”, escreveu Trump em sua conta de Twitter.

O ministro de relações exteriores do Marrocos Salaheddine Mezouar, tentou tranquilizar a torcida internacional verde, anunciando que tentará um diálogo com a nova administração americana.

Mas a verdadeira tranquilidade virá com a aplicação séria das promessas do novo eleito que afastem o pesadelo das legislações e controles que afogam o progresso dos países livres.

O blog “Código Florestal” sublinhou muito a propósito que a “vitória de Donald Trump mostra a força oculta do mundo rural”.

“O povo da roça surpreendeu indo em massa às urnas e consagrando a vitória de Trump.

“A professora de Ciências Políticas da Universidade de Wisconsin-Madison, Kathy Cramer, passou a última década no interior do estado de Wisconsin conversando com a população rural sobre política e oferece uma boa explicação para a eleição do Republicano:

“As pessoas do campo se sentiam maltratadas, como se não estivessem recebendo sua parte.

“’Esse sentimento é composto principalmente de três coisas’, explica Cramer.

Primeiro, as pessoas sentiam que não estavam recebendo uma parte justa das decisões políticas. Por exemplo, as pessoas diziam: Todas as decisões são tomadas em Madison e Milwaukee (grandes cidades) e ninguém está nos ouvindo.

‘Ninguém está prestando atenção, ninguém está vindo aqui e nos perguntando o que pensamos. As decisões são tomadas nas cidades, e temos de cumpri-las.

Acordos prévios garantiram que a COP22 incluiria as teorias da 'Laudato Si' impregnadas de Teologia da Libertação
Acordos prévios garantiram que a COP22
incluiria as teorias da 'Laudato Si' impregnadas de Teologia da Libertação
Segundo, as pessoas reclamavam que não estavam recebendo uma parte justa de serviços públicos. Havia no campo uma sensação de que toda a atenção pública e o dinheiro era sugado por Madison (capital), mas nunca gasto em lugares como o deles’, diz ela.

“E em terceiro lugar, as pessoas sentiam que não estavam sendo respeitadas. ‘Elas diziam: A verdade é que as pessoas na cidade não nos entendem. Eles não entendem o que é a vida rural, o que é importante para nós e quais os desafios que enfrentamos. Eles pensam que somos um monte de roceiros racistas’, disse Cramer ao The Washington Post.

“Quando falamos de população rural – acrescenta Código Florestal – aqui não estamos falando apenas de quem vive na roça. Mas de quem vive em comunidades, mesmo em cidades, ligadas ao campo e longe dos centros de poder que sugam os recursos e atenção pública e desdenham do mundo rural.

“Esse ressentimento acumulado no campo por décadas deu a vitória a Donald Trump e está também presente aqui no Brasil. Que fique a lição para nossos políticos.

“Este blog não enxerga ninguém, nenhum líder, no Brasil capaz de dar vazão a esse sentimento do mundo rural”, concluiu “Código Florestal” .

Nosso blog “Verde: a cor nova do comunismo” tampouco enxerga esse líder de que Brasil tem tanta necessidade e que até clama em altas vozes por ele quando censura a corrupção e má conduta da classe política.

Sem renunciar a uma saudável atitude de crítica construtiva e desconfiança positiva, aguardamos com esperança que a administração Trump ponha em prática suas promessas.

Agindo segundo prometeu, o novo presidente transmitirá uma mensagem altamente benéfica para o mundo todo, com destaque para o nosso Brasil, tão maltratado pela seita verde-anarquista.




O acordo de Paris vai enforcar o Brasil!

A forca verde já foi montada em Paris e Marrakesh
A forca verde já foi montada em Paris e Marrakesh
Concluiu em Marrakesh, Marrocos, a Cúpula do Clima COP22 (Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática 2016) que visou transformar em normas práticas as decisões utópicas do acordo de Paris.

Os resultados estão ai!

Pela generosa proposta da então presidente do Brasil Dilma Rousseff, ficou erigido um cadafalso para o País!!!

As cordas com as que pretendem enforcar os condenados já estão instaladas e balançando.

Falta enfileirar os “ci-devant”. Os nomes não foram dados a conhecer, mas a condena sem processo já foi emitida. Ou forca, ou guilhotine: é a opção da “misericórdia” verde.

O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, denunciou essa arbitrariedade à Revista Globo Rural.

Essa consiste em que o acordo de Paris custará ao Brasil U$ 40 bilhões, ou R$ 136 bilhões em valores de hoje e serão os produtores rurais brasileiros que terão que pagar a conta!

“Aos produtores rurais cabe a tarefa de reflorestar 12 milhões de hectares e recuperar 15 milhões de pastagens degradadas para melhorar a eficiência da pecuária e evitar novos desmatamentos e ampliar a área de plantio direto”, explicou o ministro por telefone.

"Quem vai pagar esta conta?", perguntou Blairo. O blog Código Florestal responde: quem vai pagar essa conta é o produtor rural brasileiro.

O compromisso assumido pelo Brasil em Paris foi voluntário.

Assumimos porque quisemos, explicou Código Florestal.

Em verdade, o compromisso foi adotado enquanto dormíamos ou a grande mídia silenciava para o brasileiro o que estava acontecendo em Paris.

O acordo foi negociado por Dilma Rousseff, ratificado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, onde foi relatado pela Senadora Katia Abreu, foi sancionado pelo Presidente Michel Temer e hoje é defendido por Blairo Maggi e Sarney Filho.

O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi à Revista Globo Rural: acordo de Paris custará ao Brasil U$ 40 bilhões, ou R$ 136 bilhões.
O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi à Revista Globo Rural:
acordo de Paris custará ao Brasil U$ 40 bilhões, ou R$ 136 bilhões.
O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, levantou uma polêmica na Conferência em Marrakesh, segundo escreveu “Código Florestal”. E querendo salvar os condenados sem processo

O Ministro disse que o setor rural brasileiro não pode arcar sozinho com o custo de redução de emissões de gases de efeito estufa assumido pelo Brasil nas negociações.

“Posso dizer isso com toda tranquilidade. Nós não temos condições financeiras de levar adiante a intenção que o Brasil colocou”, disse Blairo.

“A intenção que o Brasil assumiu perante o mundo não pode ser obrigação do produtor brasileiro”, completou com toda razão.

Na elaboração do Acordo de Paris, a presidente Dilma Rousseff em nome do Brasil fixou para o país uma meta de redução de emissões, de 37% até 2025 e 43% até 2030.

Neste blog, denunciamos o utopismo ideológico e a inviabilidade material dessas metas. Elas, na prática, estão feitas para estrangular os grandes setores produtivos da Nação e serem utilizadas como instrumentos a serviço da utopia socialo-comunista das esquerdas tupiniquins.

A mesma administração petista entregou aos negociadores de Paris uma lista de ações que o Brasil poderia tomar para atingir esses valores.

Entre elas, estão o reflorestamento de 12 milhões de hectares e a recuperação de 15 milhões de hectares de pastos degradados, o fim do desmatamento ilegal e investimentos em energias renováveis.

Essa lista de ações acabou entrando no acordo de Paris como um anexo que não chega a ser obrigatório, mas vale como compromisso moral do País diante da comunidade mundial.

Blairo Maggi bateu nessa tecla:

“É intenção. Não é a agricultura e a pecuária que tem de pagar essa conta.

“As metas são metas gerais que o Brasil colocou e ali deu uma indicação de por onde pode sair, mas se não cumprir através de reflorestamento ou de melhoramento de pastagem, vai ter de fazer em outro lugar.

“Não é obrigação da agricultura. Não queiram pendurar essa conta no setor agrícola sozinho”, disse o Ministro ao Jornal O Estado de São Paulo.

Ativistas ambientalistas enfiaram colar de 'Pérolas mágicas' no pescoço do ministro.
Ativistas ambientalistas enfiaram colar de 'Pérolas mágicas' no pescoço do ministro.
Tecnicamente é verdade, mas os ativistas ambientalistas não se importam muito de leis ou formalidades.

Já está em campanha um grupo de ONGs ambientalistas radicais reunidas no “Observatório do Clima” para fazer exatamente isto: pendurar mais essa conta no setor rural.

Em carta entregue aos Ministros Blairo e Sarney Filho, escreveu Código Florestal, essas ONGs radicais afirmam que o Brasil deve usar os recursos que financiam a safra agrícola para custear as ações decorrentes do acordo de Paris.

A carta dos ambientalistas responsabiliza o agro braseiro do aquecimento global:

“o setor rural brasileiro tem uma imensa responsabilidade sobre a contribuição brasileira para as emissões globais de gases de efeito estufa e, portanto, para o aquecimento global", diz o texto, reproduzido por “Código Florestal”.

Após pressão das ONGs, o ministro recebeu alguns representantes dos ambientalistas. Esses colocaram em seu pescoço não uma corda mas um colar de “pérolas mágicas”, em cáustica “alusão à verborragia que tem demonstrado em Marrakesh”, como disse  “Código Florestal”.

O cadafalso está erguido, ainda não começaram as execuções, os agitadores estão ao trabalho procurando “suspeitos” já escolhidos previamente como faziam os “sans-culottes” na Revolução Francesa.

Falta que algum demagogo, alguma lei sorrateiramente redigida, ou até alguma portaria inesperada mande fazer o que ate agora não é obrigatório.

Então, os agitadores extremistas verdes ou vermelhos terão pretexto para exigir dos poderes públicos – ou executar de mão própria – os acordos de Paris e Marrakesh.

O cenário ficou montado e exige muita prontidão do Brasil trabalhador.




EUA desiste de acordo “mãe da natureza” assinado em Paris

O anúncio luminoso foi feito para comemorar em 2015. Mas hoje a leitura é outra: "O Acordo de Paris já era".
O anúncio luminoso foi feito para comemorar em 2015.
Mas hoje a leitura é outra: "O Acordo de Paris já era".
As quimeras se complicam na hora de tomar contato com a realidade. É o caso do Acordo de Paris, aprovado na 21ª Conferência das Partes (COP-21) da Convenção-Quadro das Nações em dezembro de 2015.

Dito acordo pretendia conter um não provado aquecimento global, dentro de certos limites, segundo informou a agência AFP. 

O objetivo declarado é que pelo fim do século a temperatura global não suba mais de 2ºC acima da “temperatura média da era pré-industrial”. Qual foi essa média pré-industrial, desde quando se contabiliza a era industrial e qual é a média atual?

Segundo os promotores ideológicos verdes do “acordo de Paris” a “era pré-industrial” de cujo clima se tem vestígios abarca por volta de 130.000 anos.

Mas os indicadores são muito aproximados e nesse lapso de tempo enorme houve oscilações sumamente grandes para mais e para menos.

O saída dos alarmistas foi uma simplificação: a partir da década de 1850 começou o uso de termômetros!. Então a comparação é com essa década. Na nossa década a temperatura média global estaria por volta de 0,8ºC acima da década de 1850, após significativas oscilações.

Os dados da natureza não dizem muito sobre o futuro super-aquecimento acenado como um espantalho.

O rugido que sai do fundo da militância verde-vermelha é a vontade dissimulada de extinguir a civilização em que vivemos para nos encaminharmos a uma vida utópica tribal-anarquista.

O índio vivendo nu na mata em aldeamentos paupérrimos e raquíticos seria o ideal possível para a sobrevivência do planeta. Em suma, o comunismo utópico de Karl Marx acrescido de requintes totêmicos no gosto da Teologia da Libertação.

Políticos animados pela utopia de esquerda fingem vitória para esconder fracasso previsível.
Christiana Figueres, secretária-executiva; Ban-ki-moon, secretário geral da ONU;
Laurent Fabius, presidente da COP21; François Hollande, presidente socialista da França

As utopias costumam ser loucas. E esta o é também em nome de uma metafísica igualitária.

Mas, como essa proposta não será acompanhada pela humanidade que quer melhorar seu nível de vida, então ela tem que ser apresentada por fatias. E o “acordo de Paris” é a fatia que está sendo discutida.

A aplicação desse acordo envolveria uma sangria faraônica de recursos econômicos e sociais em nível planetário, numa aventura rumo ao inverossímil. O homem é impotente diante das colossais forças naturais que determinam o clima e os sacrifícios que lhe seriam impostos visam esse inverossímil.

Então não espanta que toda forma de inconvenientes inviabilize a aplicação desse Acordo assinado em Paris. Porém, a aliança ecológico-comunista não cessa de promover iniciativas que sob pretexto de evitar um apocalipse climático, achatará o nível de vida dos homens.

Os 196 países signatários voltaram a se reunir em maio para preparar a reunião geral da COP 23, que se realizará em novembro em Bonn, Alemanha. Essa assembleia voltará a discutir quem faz o quê para impedir o suposto aquecimento do planeta.

A reunião prévia consistiu num fabuloso palavrório, que terá ainda outros capítulos, regados por milhões de euros desembolsados por contribuintes de todo o mundo.

Show “Fiat Lux” projetado sobre a basílica de São Pedro enfatizou a meta tribalista panteísta miserabilista contida na COP21 e na carta “Laudato Si'”
Show “Fiat Lux” projetado sobre a basílica de São Pedro enfatizou
a meta tribalista panteísta miserabilista contida no acordo de Paris e na carta “Laudato Si'”
As discussões já estavam difíceis na COP21 e na COP2 (realizada em Marrakesh em 2016).

Depois veio a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA. Quando candidato, ele já havia anunciado que se fosse eleito abandonaria o acordo de Paris.

Elegeu-se e veio então o pânico!

As autoridades nomeadas para a direção da área de Meio Ambiente provocaram mais calafrios...

E alívio para os cientistas sérios e os cidadãos americanos arrepiados pelo utopismo apocalíptico dos funcionários da administração Obama que deixaram seus cargos.

A demagogia verde estourou. “Esse acordo internacional é a última esperança para os pequenos Estados insulares”, disse chorosamente Thoriq Ibrahim, ministro de Meio Ambiente das Ilhas Maldivas nas conversações prévias em Bonn, com base nas vantagens que pensava arrecadar para mirabolantemente impedir o aumento do nível dos oceanos.
Os compromissos espalhafatosamente anunciados em Paris seriam especialmente ruinosos para o Brasil.

Prévia da COP23 em Bonn aguardava ansiosa a anunciada desistência dos EUA
Prévia da COP23 em Bonn aguardava ansiosa a anunciada desistência dos EUA
Mas serviria para impulsionar o tipo de comunismo tribalista apregoado pelas ONGs ambientalistas mais radicais e órgãos como o Conselho Indigenista Missionário, extensão subversiva da CNBB.

As normas, regulamentos e leis deverão ser necessariamente muito dolorosas para os cidadãos e as economias nacionais, que serão gravemente atingidas e restringidas.

Para os políticos, regras impopulares significam perder eleições e as benesses dos cargos públicos. Então, nessas reuniões os representantes tentam aparentar que farão maravilhas, enquanto retorcem os termos dos imensos regulamentos para não se exporem às críticas dos eleitores em seus países.

Para os verdes, trata-se de apertar o cumprimento da insanidade assinada.

O neocomunismo fantasiado de verde visa primariamente derrubar a maior das economias capitalistas. Mas se os EUA caírem fora desse bailado, tudo muda.

No Centro Internacional de Congressos de Bonn, Yvon Slingenberg, representante da União Europeia, comentou com ansiedade que “nós todos aguardamos a decisão final da administração americana”.

Os povos europeus serão outras das grandes vítimas das draconianas medidas miserabilistas desejadas pelos fanáticos verdes. Mas, para os burocratas de Bruxelas, intoxicados de utopismo, isso importa pouco.

Em Washington, uma fonte do Departamento de Estado esclareceu que o país quer “ficar garantido de que as decisões da COP23 não trarão prejuízo” à sua política, à competitividade de suas empresas, nem ao seu crescimento econômico.

É o que todos querem para os seus países, menos os fanáticos ambientalistas.

Trump anuncia saída dos EUA do acordo de Paris, em roda de imprensa, Washington
Trump anuncia saída dos EUA do acordo de Paris,
em roda de imprensa, Washington
Ainda em Bonn, os negociadores se pavoneavam pelos corredores anunciando que recusavam renunciar às “conquistas” do Acordo de Paris, obtidas após árduos anos de discussões.

A China, máximo poluidor do planeta, assinou o acordo com a ressalva de que só aplicará à medida que sua economia o permita. O que significa que fará o que lhe der na telha.

Obama fez uma trapaça legal para assinar. Dilma Rousseff prometeu uma meta mais irrealizável do que os outros países, a qual poderá custar no mínimo 40 bilhões de dólares e servirá para perseguir o produtor rural.

Mas o furor verde-vermelho concentrado contra os EUA tomou um balde de água fria quando o presidente Trump anunciou no 1º de junho que pulava fora dessa insanidade.

O anúncio teve grande repercussão mundial, como testemunhou "The New York Times". A utopia comuno-tribalista saiu como fera ferida de morte.

Ainda haverá passos complementares para encerrar a presença americana no Acordo. Porém é certo que o gigante tendo caído fora, muitos outros países farão pelo menos corpo mole e o "acordo de Paris" pode ficar tão aleijado quanto o extinto "Protocolo de Kyoto".

Para salvar a cara, a propaganda catastrofista anuncia que a China e a Índia se transformarão nos líderes planetários na luta para controlar a temperatura global.

O “acordo mãe da natureza” não é mais poderoso do que as forças colossais da própria natureza! E não adianta os radicais utopistas chorarem as mágoas de seu sonho alucinado!




Brasil e o mundo respiram: fantasma da morte verde saiu pela porta. Que não volte pela janela!

O Papa Francisco intercedeu inutilmente para os EUA não saírem do malfadado acordo
O Papa Francisco intercedeu inutilmente para os EUA não saírem do malfadado acordo.
O pesadelo de uma massiva redistribuição das riquezas planetárias, que tal vez só Marx imaginou nos horizontes fumacentos de sua futurologia, e o estabelecimento de um superpoder planetário anarco-tribalista radical foi adiado.

Queira Deus que seja para sempre sepultado.

Tinha um nome e era “Acordo de Paris”. Os EUA caíram fora. Sem eles vai ser difícil que a esmagadora canga verde seja carregada por muitos países que assinaram com um pé atrás.

O “acordo de Paris” poderá sobreviver no limbo da papelada da ONU que o mundo venera mas arquiva. Foi o caso do histórico precedente do Protocolo de Kyoto.

O Brasil só tem a comemorar. As esquerdas e grande parte do mundo político enleado em investigações, processos e até prisões berraram ao uníssono contra a decisão americana. Mas logo a seguir terão que cuidar de seus problemas pessoais.

O País ficou, porém, com sua parte da canga do “acordo de Paris”, uma das piores heranças do governo de Dilma Rousseff.

Os proprietários agrícolas brasileiros estão ameaçados de ter que pagar por volta de 40 bilhões de dólares de seu próprio bolso para se adequar às exigências do  acordo.

O volume a pagar ainda está sendo discutido. A única coisa certa é que esse é apenas o primeiro de uma enxurrada de controles e opressões que poderão vir em decorrência do acordo.

'Acordo de Paris' reuniu 'todos os revoltados da Terra'
'Acordo de Paris' reuniu 'todos os revoltados da Terra'
Esperamos que na terra de Nossa Senhora Aparecida também prevaleça o bom senso e a justiça. Que a tempestade seja afastada como nos EUA.

Uma boa metade dos americanos tinham fortes razões para achar que o acordo parisiense é péssimo. Em pequenas cidades comemoraram nas ruas a saída do acordo como se fosse uma Copa do Mundo, segundo informou o “The New York Times”.

Pois acham que esse Acordo foi mal negociado pela administração Obama. Sem dúvida foi um péssimo negócio, mas não faltou habilidade nos negociadores obamistas. Até sobrou para esconder o que verdadeiramente estava sendo cozinhado.

Se houve um negócio desastroso foi por causa de uma ideologia comuno-anarquista que sonha extinguir a nossa organização civilizacional e retroagir o mundo a um estado utópico sonhado por Marx e radicalizado pela Teologia da Libertação.

De acordo com um estudo da NERA Economic Consulting cujos dados teriam sido ouvidos pelo presidente Trump, atender aos compromissos assumidos por Obama no Acordo de Paris custaria à economia dos EUA cerca de US$ 3 trilhões nas próximas décadas.

Custo socialmente mais devastador teria sido a perda até 2040 de 6,5 milhões de empregos no setor industrial (inclui 3,1 milhões de empregos do setor manufatureiro).

As milhares de folhas assinadas em Paris, como já tivemos ocasião de tratar neste blog, tem um viés faccioso contra os países que respeitam, bem ou mal, a propriedade privada e a livre iniciativa.

A China duplica EUA na emissão dos gases proibidos, mas é a heroína do clima! Os EUA que está reduzindo as emissões é o 'vilão'! Gráfico do "The New York Times"
A China duplica EUA na emissão dos gases proibidos, mas é a heroína do clima!
Os EUA que está reduzindo as emissões é o 'vilão'! Gráfico do "The New York Times"

O acordo exibe uma incompreensível condescendência com os países socialistas ou comunistas.

Esses – é o caso eminente da China – poderiam desrespeitar o acordo à vontade. Enquanto o látego ambientalista do “acordo de Paris” cairia sobre as economias livres.

A China teria “passe livre” para poluir, produzir gazes estufa, CO2, etc., etc. E ainda há quem a apresente como a heroína líder dos salvadores do planeta ameaçado pelo bicho papão do “aquecimento global”.

O jornal “The New York Times”, contrário à decisão do presidente Trump, publicou elucidativos quadros estatísticos.

Esses mostram que as emissões condenadas que causariam o “aquecimento global” estão crescendo em ritmo vertiginoso na China!!!

O mesmo gráfico mostra que os EUA (e as economias desenvolvidas) estão diminuindo gradual e estavelmente suas emissões, equivalendo em números absolutos à metade do que emite a heroína chinesa da salvação do globo.

O CO2 não tem nada de ruim. Pelo contrário é altamente positivo e indispensável. Ele está no ponto de partida da vida na Terra.

Porém, para tentar tranquilizar a agitação verde-vermelha, os EUA e os países industrializados aplicaram programas para reduzir a produção humana de CO2.

Então desde 2006, as emissões americanas de CO2 diminuíram 12%, e espera-se que continuem a fazê-lo. Mas mesmo assim os EUA seguem sendo o diabo. No mesmo período, a China multiplicou suas emissões de modo alucinado. Mas é vermelha comunista, então tudo bom!

Além da devastação na máquina produtiva americana, a administração Obama comprometeu US$ 3 bilhões no Fundo Climático Verde que deveria reunir US$ 100 bilhões em 2020, e como início de conversa.

Trump anuncia saída do 'acordo de Paris'.
Trump anuncia saída do 'acordo de Paris'.
Esse Fundo será destinado a promover energias e formas econômicas alternativas no planeta. Leia-se vai ser o grande financiador das ONGs e projetos socialistas ambientalistas que infernizarão a vida dos homens que querem trabalhar e produzir racionalmente.

Também, dizem os países africanos, servirá para impedir que eles saiam do subdesenvolvimento com o pretexto de não cair nos “males” da civilização ocidental, ou do (para eles) malfadado progresso.

Para acréscimo de ridículo, numerosos estudos feitos por altos cientistas, como, por exemplo, do Massachusetts Institute of Technology – MIT, se todos os requisitos do acordo de Paris fossem cumpridos à risca pelos países assinantes, o impacto sobre o clima seria insignificante!!!

As metas estipuladas, se atingidas, poderiam reduzir o aumento da temperatura global em menos de 0,2 graus Celsius em 2100. Uma ninharia, até para os verdes mais moderados, com um custo mastodôntico que estimulará a miserabilização dos homens.

Nos 130.000 anos dos quais se tem registros científicos, a natureza já demonstrou que pode aquecer ou esfriar muito mais do que isso sem intervenção do homem, que nestas matérias é inexpressivamente pequena.

O que visa a revolução ambientalista não é esse absurdo material. Mas a utopia comuno-tribalista anti-civilização e anti-cristianismo.

Por isso, os homens de bem, hoje comemoram.


Vídeo: Por que o ‘acordo de Paris’ terá um efeito insignificante a um preço multitrilionário (na melhor das hipóteses) (Dr. Bjorn Lomborg em inglês)






De um lado e outro cientistas desclassificam o ‘acordo de Paris’

Dr Robert Giegengack, geólogo da Universidade de Pensilvânia:  “nenhuma estratégia tem a mais remota possibilidade de alterar o clima”
Dr Robert Giegengack, geólogo da Universidade de Pensilvânia:
“nenhuma estratégia tem a mais remota possibilidade de alterar o clima”
Nenhuma das estratégias propostas pelo governo americano, pelo seu Ministério de Meio Ambiente (Environmental Protection Agency – EPA) ou por quem quer que seja, tem a mais remota possibilidade de alterar o clima, ainda que de fato este seja controlado pelo CO2”, defendeu o Dr. Robert Giegengack, geólogo da Universidade de Pensilvânia.

“Em termos de leigo, para efeitos de clima, todas as supostas ‘soluções’ para o aquecimento global são meras falas simbólicas.

“Por isso, ainda que estivéssemos diante de uma catástrofe climática, se nós tivéssemos que confiar num acordo climático da ONU, estaríamos todos perdidos”, comentou Marc Morano, diretor de comunicações do Committee For A Constructive Tomorrow (CFACT) e diretor do site ClimateDepot.com baseados em Washington.

Por isso, a saída dos EUA do ‘Acordo de Paris’ “será uma vitória da ciência. Ninguém se engane, os militantes que pretendem controlar o clima por meio de arranjos da ONU e regulamentos do EPA são culpados por acreditarem na superstição”, acrescentou.

A expectativa foi grande antes do anúncio do presidente Trump, que caiu como bomba sobre a militância verde mais radical.

O Dr. James Hansen, um dos líderes máximos do aquecimentismo planetário, que galgou altos postos de direção na NASA, representa a posição oposta à de Morano.

Mas também ele, de seu ponto de vista ambientalista radical, repudiou a incompetência do acordo:

“[O acordo de Paris] é realmente uma fraude, uma falsificação. É mera besteira ele dizer: ‘Teremos como objetivo um aquecimento de apenas 2ºC e depois tentaremos fazer um pouco melhor a cada cinco anos’.

“Trata-se de palavras sem valor. Não há ação, apenas promessas. Enquanto os combustíveis fósseis andarem mais baratos por aí, eles continuarão a ser consumidos”.

James Hansen (chapéu) em passeata, Coventry, Inglaterra: “[O acordo de Paris] é realmente uma fraude, uma falsificação Trata-se de palavras sem valor”.
James Hansen (chapéu) em passeata, Coventry, Inglaterra:
“[O acordo de Paris] é realmente uma fraude, uma falsificação
Trata-se de palavras sem valor”.
O acordo repudiado pelos EUA não faz sentido do ponto de vista científico. Ele apraz sobretudo aos beneficiados com cargos públicos, desde que ajam como fiéis repetidores do sistema. Mas isso não é ciência.

O pânico aquecimentista vive em função de uma meta ideológica travestida de ciência.

O cientista político dinamarquês Bjørn Lomborg, professor adjunto da Copenhagen Business Scholl, diretor do Centro de Consenso de Copenhague e ex-diretor do Instituto de Avaliação Ambiental na capital da Dinamarca, também achou correto que Trump tenha abandonado o Acordo de Paris.

Para ele, a renúncia ao acordo “parará a procura de um fim mortal caríssimo”. Porque ainda que os argumentos da ONU sejam verdadeiros, o acordo “tem muito pouco a ver com o aumento da temperatura”.

E deu como exemplo a Alemanha, que gastará 110 bilhões de dólares tendo como único retorno um adiamento de 37 horas no suposto “aquecimento global”.

O Dr. Lomborg calcula que a humanidade “gastará pelo menos cem trilhões de dólares para reduzir lá pelo fim do século a temperatura global num máximo de três décimos de grau centígrado… e isto usando os próprios modelos para predizer o clima da ONU! (...)

“O custo do Acordo de Paris será de cerca de um ou dois trilhões por ano. É um dos mais caros tratados na história do mundo.” Veja: Bjørn Lomborg: ‘Germany Spends $110 Billion to Delay Global Warming by 37 Hours’

Usando os seus próprios métodos, o Prof. Lomborg concluiu que se o tratado parisiense for cumprido, a redução total da temperatura por volta de 2100 será de apenas 0,086º Fahrenheit. Uma quantia desprezível estatisticamente. O número é semelhante ao concluído por cientistas do Massachusetts Institute of Technology. Cfr USA Today.

A única via para se atingir a meta dos entusiastas do anti-“aquecimento global” seria uma recessão econômica de grande envergadura.

De alguma maneira isso seria obtido pelo Acordo de Paris onerando os combustíveis com uma ‘taxa de carbono’, que os tornaria mais caros, e degradando o crescimento econômico. Mas seria perverso.

A outra opção seria desenvolver novas tecnologias. Então, que se ponham a trabalhar para desenvolvê-las! Mas o verbo ‘trabalhar’ não tem muita entrada entre os ativistas verdes!

Tratados da ONU não resolvem essa questão, sobretudo a custos pecuniários e humanos inimagináveis até hoje, concluiu Lomborg.


Vídeo: Por que o ‘acordo de Paris’ é uma fraude que não pode resolver nada (em inglês)





“Chega!” diz povo a socialistas e a ambientalistas. E comemora o “Amerexit”!

“Arrepende-te!”: a Inquisição aquecimentista não tolerava nem a dúvida. A opinião pública estava sendo sufocada até que disse “Chega!”
“Arrepende-te!”: a Inquisição aquecimentista não tolerava nem a dúvida.
A opinião pública estava sendo sufocada até que disse “Chega!”
Ao anunciar a saída dos Estados Unidos, o presidente Trump enterrou o acordo de Paris, lamentou o jornal socialista espanhol “El País”.

É próprio de um regime observante da democracia, das liberdades e dos relacionamentos civilizados renunciar a um acordo como o de Paris, respeitando os procedimentos diplomáticos preestabelecidos, como dispôs o presidente americano.

Mas a chuva de impropérios e execrações de políticos e da macromídia significa o oposto disso.

Na verdade, ela se aproxima mais dos pogroms públicos –perseguição contra uma determinada classe ou raça – da Revolução Cultural chinesa contra os dissidentes, intelectuais ou proprietários.

“Fui eleito para representar os cidadãos de Pittsburgh, não de Paris. Não se pode colocar os trabalhadores em risco de perder seus empregos”, disse Trump entre aplausos, ao se referir aos empregos industriais da Pensilvânia, onde fica Pittsburgh.

Mas a confraria verde-vermelha da alta política e do supercapitalismo publicitário, que se autoproclama defensora dos operários, tripudiou.

O presidente norte-americano alegou também que o referido acordo é prejudicial à soberania dos EUA, além de beneficiar a China e, por isso, ouviu ainda mais impropérios da mesma poderosa confraria.

O banzé verde-vermelho tripudiou à toa. O povo sensato e trabalhador estava do outro lado da mídia e da agitação.
O banzé verde-vermelho tripudiou à toa.
O povo sensato e trabalhador estava do outro lado da mídia e da agitação.
No banzé verde-vermelho, patriotismo foi identificado com xenofobia, sensatez com fanatismo, ciência com “negacionismo”.

A China pode multiplicar ilimitadamente suas emissões, mas é a salvadora do clima. Os EUA diminuem as deles, mas são os bandidaços do filme.

O Senado americano não referendou o Acordo de Paris, e o simples fato de os EUA se retirarem de um pacto ainda não vigente é considerado pior que a apostasia, digna de punições.

Inquisição feroz com métodos que o difamado Cardeal Torquemada nunca usou.

Por que tanta incongruência?

Porque existe um problema de fundo que supera o próprio presidente Trump. Há um cansaço profundo na opinião pública mundial com o que lhe vem sendo oferecido por seus líderes políticos e religiosos.

Ouvem-se descontentamentos de todo os lados que se resumem numa palavra: “Basta!”

Em 2016, isso se deu com o Brexit inglês e com o rotundo “não” aos acordos de paz da Colômbia, durante o referendo.

Quem se fez agora ouvir foi a “América profunda”, na expressão do jornal “Clarín”, de Buenos Aires.

Americanos fazem um iglu para rir do aquecimento global. Mas não podem esperar eco no supercapitalismo publicitário. Bolha de facciosismo de políticos, ativistas e eclesiásticos acabou estourando.
Americanos fazem um iglu para rir do aquecimento global.
Mas não podem esperar eco no supercapitalismo publicitário.
Bolha de facciosismo de políticos, ativistas e eclesiásticos acabou estourando.
Essa “América profunda” é demasiadamente grande e muito brava para o próprio Trump querer desafinar.

Preferiu ele cumprir suas promessas de campanha ao eliminar pela base os aranzéis infindáveis de regulamentos e restrições, que na teoria protegem o meio ambiente, mas que na prática infernizam a vida do homem, centro da questão.

Muitas das grandes corporações americanas — ExxonMobil, Chevron, Dupont, Microsoft, Google, Intel — haviam se manifestado contra a saída do acordo.

Em contrapartida, quem ficaria a favor do abandono do tratado, verdadeira “mãe da natureza”?

Ficara o homem comum, o produtor, o pai de família, o proprietário, o funcionário, o operário ameaçado pelo Leviatã verde que destrói o contexto civilizacional onde ele vive, cria seus filhos e sonha com um futuro melhor.

Trump viu que os habitantes da América profunda eram muitos. Muitíssimos.

O correspondente de “Clarín” foi falar com os mineiros de cidadezinhas carboníferas da Virgínia Ocidental e muitos responderam: “Não me importa que o ar ou os rios fiquem contaminados; nisso podemos pensar mais adiante, agora precisamos trabalhar.”

Acostumados a trabalhar a natureza com as próprias mãos, o aquecimento global é para eles coisa de acadêmicos, “esquerdistas” e snobs de grandes cidades, que nunca tocaram no carvão, no petróleo ou no aço.

Esses americanos acham que Trump agiu como o “campeão dos esquecidos”, “dos trabalhadores que não têm voz” e que votaram majoritariamente nele.

Enquanto isso, os autoproclamados “campeões dos esquecidos”, “voz dos que não têm voz”, esperneavam encolerizados nos escritórios bem pagos da alta finança, das supermultinacionais, dos gabinetes ministeriais e nas galerias vaticanas ou do Hotel Santa Marta.

Para o jornal de extrema-esquerda “Libération”, de Paris, foi uma bofetada no rosto da humanidade.

quotidiano libertário acha que o Brexit já havia ultrapassado os limites. E agora vem este “Amerexit” pôr em xeque os sonhos mais alucinados das esquerdas mundiais!

Mons.Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler das
Pontifícias Academias de Ciências e de Ciências Sociais
apelou para velhos slogans staliniano-brejenevianos e/ou peronistas
para deblaterar contra a civilizada atitude os EUA.
O mal-estar das esquerdas radicais verde/vermelhas foi partilhado pelo arcebispo argentino Marcelo Sánchez Sorondo, chanceler das Pontifícias Academias de Ciências e de Ciências Sociais da Santa Sé e organizador de encontros mundiais de “movimentos sociais” no Vaticano, dos quais participaram líderes do MST e da Via Campesina.

“É um desastre, um grande mal e é irracional – declara o hierarca – porque vai contra aquilo que diz a ciência”, disse ao jornal “La Nación”, de Buenos Aires, omitindo o grave desacordo dos cientistas a respeito do nunca provado “aquecimento global”.

O arcebispo portenho condenou a decisão do presidente Trump, pois a mesma vai “contra a encíclica Laudato Sí. (...) O parágrafo 23 diz que a atividade humana que utiliza material fóssil produz a mudança climática e o aquecimento global”, disse ele ao se expressar sobre um assunto que extrapola as finalidades para as quais Cristo instituiu a Igreja.

O arcebispo perdeu o equilíbrio ao invectivar que “a decisão de Trump é gravíssima porque outros países podem querer copiar o egoísmo norte-americano e fazer dinheiro para estropiar o planeta, sem nenhuma consideração pelo bem comum e pelas pessoas que sofrem as consequências de tudo isso” — acrescentou.

Dom Sánchez Sorondo não apenas já reuniu no Vaticano destacados alarmistas climáticos e inimigos radicais da atual população humana do planeta, que a consideram excessiva, como também impulsionou a encíclica do Papa Francisco sobre ecologia, Teologia da Libertação, anticapitalismo e misticismo “verde” condimentado de esoterismo pagão.

Lançando mão de velhos slogans da era staliniano-brejeneviana ou do peronismo da luta de classes, retomou ele os impropérios demagógicos, materialistas, fáceis e gastos das esquerdas ao acusar Trump de que “certamente prevaleceram os que lhe deram dinheiro, que são algumas empresas de petróleo”.




Ditador turco confessa venalidade no Acordo de Paris

Erdogan explica em Hamburgo: o clima do planeta era secundário, essencial era  - e segue sendo - tirar dinheiro dos EUA e dos "ricos".
Erdogan explica em Hamburgo: o clima do planeta era secundário,
essencial era  - e segue sendo - tirar dinheiro dos EUA e dos "ricos".
O presidente-ditador da Turquia, Recep Erdogan, admitiu que sua única razão para assinar o Acordo de Paris era tirar dinheiro dos EUA e de outras nações ricas, escreveu o site The Conservative Tree House.

Os EUA comunicaram oficialmente à ONU em 4 de agosto sua saída do Acordo, noticiou “The New York Times”. Porém, aguardam-se mais algumas tratativas.

Como com a saída dos EUA do tratado o ditador turco não vê possibilidade de auferir benefícios financeiros, ele afirmou que não parece provável que seus submissos deputados aprovem o Acordo.

Segundo a agência Reuters, Erdogan confessou a oferta venal durante conferência de imprensa na reunião do G20 em Hamburgo.

Erdogan acrescentou que a França – que exercia a presidência da assembleia da COP21 por acontecer em Paris – prometeu ao líder fundamentalista que seu país seria incluído na lista dos que ganhariam uma compensação financeira.

“Então nós dissemos que se isso acontecesse o acordo passaria no Parlamento turco. Mas se não, não passaria”, explicou cinicamente Erdogan.

Responsáveis da COP21 comemoram Acordo de Paris.
O acordo arranjado com fraudulência deu em fiasco ao pé da letra.
Ele esclareceu ao G20 que o Parlamento de Ancara ainda não se tinha pronunciado, mas que com a decisão americana era muito difícil que aprovasse o acordo. Talvez tivesse em vista alguma barganha econômica com os líderes do G20 ali presentes em troca da assinatura.

O posicionamento do ditador fundamentalista não acrescenta nada ao que vínhamos descrevendo neste blog.

O Acordo de Paris não foi formulado em função da natureza ou do clima planetário, mas de uma manobra anticivilização ocidental das forças da esquerda.

Embora procedentes de horizontes ideológicos diversos – islâmicos fundamentalistas, teologias da libertação ou socialistas –, na hora de se unirem contra os restos da civilização ocidental e cristã tais forças fecham fileiras, tirando também inescrupulosos benefícios econômicos.




Menti, menti, menti… que afinal sairá a governança verde mundial!

Miguel Arias Cañete, comissário da UE para o clima. ficou empolgado com a ... fraude de Belgrado!
Miguel Arias Cañete, então comissário da UE para o clima.
ficou empolgado com a ... fraude de Belgrado!
Desinvestir em combustíveis fósseis – quer dizer, naqueles viáveis para a atividade humana no mundo – é uma palavra de ordem repetida incessantemente nos arraias do fanatismo verde.

É fora de dúvida que aparecendo combustíveis melhores, menos onerosos, mais eficazes ou acessíveis, será bom ir fazendo a devida substituição, com sensatez e com toda a presteza possível.

Mas nada disso está acontecendo. Os verdes exigem desinvestir sem fornecer alternativas viáveis. O que equivale a parar a civilização hodierna.

Com esse objetivo, eles não hesitam em apelar até para desonestidades científicas, políticas ou administrativas.

Um exemplo típico desses procedimentos desonestos deu-se com a Sérvia.

A manobra visou influenciar a famigerada conferência de Paris sobre o clima – COP 21, de dezembro de 2015 –, hoje quase frustrada mas objeto de tentativas desesperadas para conseguir implantá-la.

A COP 21 produziu o Acordo de Paris que no papel introduziu uma espécie de governança mundial ambientalista, ou governo arbitrário verde, por cima dos países soberanos.

A ocasião foi propícia para anúncios demagógicos, sobretudo se servirem para precipitar os governos no mau caminho, ou na estrada verde.

Naquele contexto, a Sérvia anunciou objetivos “exemplares” em matéria de corte de emissões de CO2. Mas, como esses são inviáveis, as fraudes oficiais se multiplicaram.

O plano “exemplar” da Sérvia só produziria o contrário do que anunciava: aumentararia em 15% as emissões de CO2, segundo denunciou o jornal “The Guardian”, jornal que aderiu à campanha 'desinvestimentista', referido pela agência também ‘desinvestimentista’ VoxEurop.

O trapaceiro compromisso climático anunciado pela Sérvia foi aclamado pela Comissão Europeia como um passo “exemplar” para os demais países da União Europeia.

Faire flèche de tout bois, diz o adágio francês... Inventar pretextos com base em qualquer coisa...

Termoelétricas a carvão em Kostolac estão no centro do espalhafatoso e falso anúncio. Mas, se a tecnologia é da China, tudo bem....
Termoelétricas a carvão em Kostolac estão no centro do espalhafatoso e falso anúncio.
Mas, se a tecnologia é da China, tudo bem....
Belgrado anunciou que em relação a 1990 – quer dizer, à era soviética – até 2030 reduzirá 9,8% de suas emissões de CO2. O aplaudido anúncio foi feito na presença do vice-presidente da Comissão Europeia e comissário da União energética, Maroš Šefčovič.

Na realidade, as emissões de CO2 na Sérvia já diminuíram 25% desde 1990, devido ao colapso da vetusta indústria pesada remanente da era comunista.

Assim, somando e subtraindo, o enganoso anúncio dizia na prática que a Sérvia iria aumentar 15,3% a emissão do incompreensivelmente denegrido CO2. O aumento do CO2 é ótimo para o meio ambiente, especialmente para os vegetais. Mas o fanatismo verde demonizou esse gás da vida.

Fontes da UE reconheceram que a trapaça da Sérvia ainda pode ser maior, pois os valores de 1990 incluíam centrais a carvão de um território disputado – o Kosovo – que não serão computadas em 2030.

Mas o vice-presidente da Comissão Europeia louvou a proposta e prometeu apoiar a candidatura Sérvia de adesão à UE, cujos países-membros se comprometeram a reduzir as emissões de CO2 em 40% até 2030.

“O vosso sucesso atual, na adoção das contribuições previstas e determinadas em nível nacional, constitui um passo exemplar”, enalteceu ainda o líder da UE.

O comissário da UE para o Clima, Miguel Arias Cañete, também incensou a enganação de Belgrado, acrescentando que a Sérvia deu provas de “liderança na região” e que o “exemplo” – não se sabe se é o da fraude – devia ser rapidamente imitado pelos vizinhos.

“A proposta sérvia é uma anedota, mas agora que a Comissão diz que é um passo exemplar para a adesão à UE, ninguém ri”, comentou Garret Tankosić-Kelly, responsável do think thank bósnio SEE Change Net, também membro da confraria verde.

“Como é que o resto do mundo pode levar a sério as propostas da UE relativamente ao clima, quando podemos demonstrar que esta permite que os países candidatos à adesão manipulem os dados das suas políticas climáticas na esperança de que ninguém repare?”, perguntou.

“É uma espécie de manipulação”, disse uma fonte da UE.

A Sérvia está fortemente engajada na construção de centrais a carvão – essas sim produtoras de gases poluentes –, para substituir as periclitantes infraestruturas comunistas.

Ela havia assinado um acordo de 600 milhões de dólares com a China, o maior poluidor do planeta, para construir uma nova central em Kostolac.

Mas não houve qualquer protesto dos heróis ‘salvadores do Planeta’. Quando a imagem do socialismo ou do comunismo pode ser lanhada em algo, os ambientalistas radicais guardam obsequioso silêncio.

Esses silenciosos arrebentam em aplausos quando alguém anuncia que se jogou no abismo da utopia anticivilizatória, ainda que seja mentindo.

O importante para eles é que o mundo ex-cristão corra para a depauperação geral.

Essa impostação contra a civilização e a cultura de países cristãos explica a hostilidade contra o Brasil quando se fala que pode sair do escravizador Acordo de Paris no próximo governo.

Essa é uma decisão que qualquer país livre por meio de suas autoridade legítimas pode -- e até deveria -- fazer sem ser demonizado.



20 índices mostram que a poluição na China atingiu níveis 'apocalípticos',
mas a confraria ambientalista acha que China é líder "verde"





Pânicos globais trazem no bojo uma ditadura universal

Profetas ambientalistas erraram mais do que Nostradamus. Mas continuam igualzinhos: tem ideologia por trás!
Profetas ambientalistas erraram mais que Nostradamus.
Mas continuam igualzinhos: tem ideologia por trás!
Grande parte da mídia insiste em repetir que a organização atual da humanidade é a responsável pelo futuro colapso do planeta Terra.

O leitor perspicaz terá percebido o acúmulo de contradições e exageros contidos nas ladainhas de cataclismos que o macrocapitalismo publicitário não cansa de repetir, como se estivesse tomada por crises histéricas ou fantasias de dementes.

Essa onda de terrores se espalha como se alguém a soprasse, seguindo o conselho anticristão atribuído a Voltaire: “Menti, menti, alguma coisa ficará sempre”.

Essa onda prognostica que, se continuar agindo assim, o calor extinguirá a vida no globo, cuja temperatura será semelhante à de Vênus (média de 461ºC); ou se esfriará como Marte (média de -63ºC), onde os cientistas procuram água congelada!

No filme, mar invade Nova Iorque, mas para profetas verdes é realidade!
No filme, mar invade Nova Iorque, mas para profetas verdes é realidade!
Reportagens de capa de grandes revistas insistem também em dizer que a Amazônia se desertificará; e os ricaços procurarão no Everest cavernas onde sobreviver por mais algum tempo, antes de morrerem torrados pelo aquecimento global...

Difundem-se notícias como o derretimento do gelo dos polos e o aumento do nível dos mares, deixando três bilhões de pessoas sem casa (Correio 24 horas), e tragando metade das praias já neste século (El Mundo), sendo o Brasil um grande prejudicado (Folha de S. Paulo).

Na primeira fase — ainda segundo os alarmistas globais — 200 milhões de homens abandonariam as megalópoles costeiras engolidas pelas águas.

Ondas gigantes invadiriam os continentes; a estátua da Liberdade de Nova York seria submergida; e, como no filme “2012”, o mar passaria por cima do Himalaia.

Arquipélagos belos e pacíficos já estariam afundando, e num deles os governantes, com equipamentos de mergulhadores, assinaram no fundo do mar um apelo à ONU.

O pesadelo ambientalista fabricado prossegue, afirmando que não há mais terra habitável, pois já está superpovoada, e os homens já consomem em sete meses tudo o que a Terra lhes pode dar em um ano.

Profecia catastrofista: quanto mais cacarejna mais acreditam que é verdade
Profecia catastrofista: quanto mais forte cacarejam mais acham que vai ser verdade
Nem seria necessária a “sabedoria” da midiatizada menina Greta Thunberg, para sabermos que o Dia da Sobrecarga da Terra regrediu em 2019 para 29 de julho, a data mais recuada desde que esse “déficit ecológico” começou a ser medido.

Depois desse dia a humanidade vive dos recursos que deveriam ser de nossos descendentes, condenando-os à inanição.

Como a Terra não sustentaria mais homens — sempre segundo os alarmistas —, a solução é diminuir drasticamente a humanidade tal vez com um “vírus salvador”.

Os ricos já controlam a natalidade, mas os pobres continuam gerando crianças.

Juntamente com a ONU (e de costas para Jesus Cristo, dizemos nós), o Vaticano faz congressos para encontrar alguma contorção verbal, na linha dos sofismas do Sínodo Pan-amazônico, que permita sofismar para conter a expansão populacional.

O capitalismo, a propriedade privada, o agronegócio com seu gado e seus organismos geneticamente modificados (OGM) desmatariam, aqueceriam, desertificariam, esterilizariam os mares com lixo plástico, envenenariam a atmosfera com CO2, poluiriam os rios.

Qualquer exagero vale, quanto pior, melhor
Qualquer exagero vale, quanto pior, melhor
Espécies vegetais, animais e ictícolas estariam em perigo de extinção; cairiam chuvas ácidas nas cidades; carros, indústrias, aviões, ar-condicionado e defensivos agrícolas tornariam o ar irrespirável, violariam e estariam matando a mãe-terra (pachamama).

Imensos icebergs estão se soltando da Antártica, enquanto o Ártico desaparece, como se esses não fossem fenômenos cíclicos.

O apocalipse climático deixa pinguins mortos nas praias de Macaé ou de Cabo Frio, e até na Bacia de Campos e na Paraíba (Fauna do Rio).

Meteoritos como os que teriam extinto os dinossauros se aproximariam a velocidades alucinantes; grandes vulcões, como os de Yellowstone, Campi Flegrei ou da Antártica, poderiam explodir a qualquer momento; lançando massas de poeira, que nos afundariam na noite, entupiriam nossos pulmões e congelariam o planeta.

E assim prossegue a interminável e assustadora lengalenga que alimenta pânicos irracionais.

O leitor perspicaz sem dúvida percebe que esse alarmismo desvairado não convence.

Mas prestando atenção em volta pode se ver que os pânicos deixam dúvidas semeadas em muitos desprevenidos.

E essas dúvidas, como a História mostra, podem favorecer revoluções, pois os grandes abalos sociopolíticos foram sempre precedidos por temores assustadores, em geral infundados ou ensaiados.

A Revolução Francesa evidenciou cenas exemplares de pânicos pré-fabricados e habilmente difundidos, como o de uma invasão generalizada de ‘bandidos’; o temor da bancarrota do Estado; a falta de pão pelo boicote dos produtores de trigo.

Nos momentos oportunos, armaram o teatro para medidas como a convocação dos Estados Gerais, mudanças na forma de governo, etc.

E deram origem a toda espécie de desatinos.

Há ideologia escondida: comuno-tribalismo ecológico daria uma vida saudável. Não é matéria de fé nem de catolicismo, acredite quem engolir o conto.
Há ideologia escondida: comuno-tribalismo ecológico daria uma vida saudável.
Não é matéria de fé nem de catolicismo, acredita quem engole o conto.
Ao que tudo indica, o resultado almejado por essa orquestração insinua que se a civilização, as cidades e as indústrias modernas ameaçam a vida na Terra, cumpre desmantelá-las e optar pela vida na floresta em regime tribal.

A dramatização de pânicos em grande estilo dá a entender que o comuno-tribalismo ecológico seria a solução para uma vida saudável, embora seja preciso pagar o preço de um sistema que hoje parece um sonho utópico.

Todos esses exageros e montagens assustadoras não são de hoje. Começaram há décadas por “profetas” catastrofistas que anunciaram até anos fatídicos.

Mas é só procurar essas datas e conferir para tirar a limpo as fraudes, afugentar os pânicos e ajudar a ver a realidade com sossego.

É o que pretendemos fazer numa série de posts.




Cientistas sérios recusam pânicos que preparam ditaduras

A ECO 92 no Rio fez a ponte entre o velho comunismo vermelho
e o novo verde, missionário comunista
Na Eco92 (assembleia da ONU que deu partida, em 1992, à atual onda ecologista), 52 detentores de Prêmios Nobel e mais de 212 renomados cientistas de 29 países escreveram aos chefes de Estado:

“Nós estamos preocupados ao assistir, no limiar do século XXI, à emersão de uma ideologia irracional que se opõe ao progresso científico e industrial e prejudica o desenvolvimento econômico e social”. Le Figaro, 01/06/1992)

Essa preocupação bem fundamentada abrangia até mesmo o mito que serviu de base ao Sínodo Pan-amazônico de 2019:

"Integração homem-natureza" seguindo modelos pagãos como pregado na 'Laudato si' é uma ficção que nunca existiu

"Integração homem-natureza" seguindo modelos pagãos como pregado na 'Laudato si'
é uma ficção que nunca existiu
“Nós afirmamos que o estado da natureza, por vezes idealizado por movimentos que tendem a se voltar para o passado, não existe e provavelmente nunca existiu desde a aparição do homem na biosfera”.

Em 1997, 31.487 cientistas de quase todos os ramos do saber subscreveram o Global Warming Petition Project, cujo apelo à reunião da ONU em Kyoto afirmava:

Não há provas científicas convincentes de que a produção humana de dióxido de carbono [CO2], metano, ou outros gases de efeito estufa esteja causando ou venha a causar, num futuro previsível, um aquecimento catastrófico da atmosfera e o desequilíbrio do clima da Terra”.

Entre os signatários havia 9.021 detentores de PhD, 6.961 com mestrado, 2.240 médicos e 12.850 portadores de títulos universitários ou equivalentes.

O “Alcorão” de Al Gore Uma verdade inconveniente
acabou proibido pela Justiça britânica
.
O manifesto, porém, não teve eco nos governos, no Vaticano e tampouco na mídia.

Pelo contrário, emudeceram ante esse apelo e se abriram ao delírio atiçado por agitadores de esquerda, cujo profeta era Al Gore com seu “Alcorão” Uma verdade inconveniente.

Segundo Art Robinson, porta-voz do Project, “o filme de Gore contém muitas afirmações gravemente incorretas, que nenhum cientista honesto e informado pode endossar”.

Al Gore não respondeu, e a ONU aprovou em Kyoto um Protocolo que hoje está morto, mas que durante décadas promoveu medidas tidas como absurdas por cientistas sérios.

Um grosso volume não bastaria para conter os protestos e refutações dos cientistas honestos.


Por exemplo, 400 deles, por ocasião da III Conferência Internacional sobre Mudança Climática, realizada em 2009 em Nova York, fizeram o deputado da Califórnia Dana Rohrabacher exclamar:

“Al Gore esteve nos enganando esse tempo todo! Isto é achincalhante!”.

Os cientistas refutaram os mitos climáticos num tratado de 880 páginas.

No mesmo ano, mais de 60 cientistas alemães advertiram a chanceler alemã Angela Merkel de que o CO2 antropogênico não exerce qualquer papel mensurável, e dissentiram publicamente dos temores de seu governo.

Aderiram à carta mais de 200 outras personalidades alemãs ligadas à ciência. (Postdamer Neueste Nachtrichter, 39/07/2009)

Em 2016, 113 laureados com o Prêmio Nobel, além de 5.933 cientistas e cidadãos concernidos, lançaram um apelo em favor dos “organismos geneticamente modificados”.

Nele, pediram aos governos que recusassem as campanhas verde/vermelhas contra a plantação e consumo de alimentos aprimorados pela biotecnologia:

“Quantas pessoas pobres no mundo inteiro morrerão antes que isto [as campanhas dos movimentos sociais verde/vermelhos] seja considerado ‘crime contra a humanidade?’”.Support Precision Agriculture.

No primeiro semestre de 2016 foram publicados em jornais acadêmicos foram publicados em jornais acadêmicos 240 trabalhos científicos, pondo em dúvida o “consenso” do “aquecimento global” atribuído a causas humanas. (Confira lista aqui)

Em outras palavras, esse “consenso” não existe ou pertence ao mundo da fantasia.

Em 2014 (Listacompleta aqui) foram quase 250 os trabalhos que contestaram esse dogma catastrofista ecológico, e em 2015 (Veja todos aqui)

Outro grupo de cientistas, coordenados pelo Dr. Istvan Marko, professor na Universidade Católica de Louvain, publicou em 2013 o livro “Clima: 15 verdades que perturbam”.

A grande mídia o censurou como “herético” (Nouvelles de France) porque pôs o dedo na chaga apontando 15 pontos reveladores da incoerência na ofensiva anti-CO2.

Eis as verdades:

1) o IPCC não é um organismo científico, mas político;

2) alimenta uma constante confusão entre ciência e política;

3) está no centro de uma coalizão de interesses particulares;


4) recusa todo debate científico racional;

5) denigre os argumentos contrários, obstaculiza a liberdade de expressão, trata as opiniões divergentes como a URSS fazia com seus dissidentes;

6) o CO2 não aumenta por causa dos combustíveis fósseis desde 1750;

7) a elevação da temperatura média global no último meio século não foi atípica em relação aos últimos 1300 anos;


8) o CO2 não contribui para o aumento da temperatura;

9) o “aquecimento global antropogênico” se baseia em hipóteses e aproximações;

10) o IPCC não considera os dados da natureza;

11) as teorias do IPCC não refletem o consenso científico;

12) a imprensa não expõe a temática com objetividade;

13) os aportes dos governos ao IPCC acentuam o viés;

14) o eco das teorias do IPCC resulta de uma difusão unilateral midiática e partidária;

15) as decisões econômicas e financeiras para a luta contra o aquecimento global prejudicam a produtividade e a concorrência.

Richard S. Lindzen professor emérito no Massachusetts Institute of Technology em 2017 pronunciou conferencia pública sobre as mudanças no clima.

Nela, manifestou seu espanto com os alarmismos a respeito de mudanças climáticas espalhados com muita desonestidade, enganando o público não especializado.

Segundo ele, não existe o propalado consenso de 97% de cientistas em torno de um real aquecimento da Terra.

Trata-se de um golpe estatístico já refutado por especialistas em enquetes (MerionWest)




A Amazônia não desertificou, o Polo não derreteu, o mundo não acabou, mas querem tiranizar o Brasil

Montevidéu: cartazes anunciando a data do fim do mundo, que obviamente estava errada
Os profetas do derretimento da calota antártica estão passando tão mal quanto o pastor Harold Camping que profetizou o fim do mundo para 21 de maio de 2011, comentou, não sem bastante ironia, em sua coluna na revista “Forbes”, James M. Taylor, membro sênior da política ambiental do Instituto Heartland.

Mas o realejo catastrofista não arreda, o “Palm Beach Post” republicou um artigo escrito no ano de 1979 por Steven Schneider, um dos mais destacados alarmistas do aquecimento global dos últimos 30 anos.

Schneider profetizava que o manto de gelo da Antártida ocidental poderia derreter antes do ano 2000 e inundar as costas americanas elevando osoceanos em até 25 metros acima de seus níveis de então.

Obviamente, não aconteceu, e o pastor ficou entre envergonhado e desapontado. Tampouco o gelo da Antártida ocidental derreteu e cidades como Nova York não desapareceram, mas os alarmistas não tiveram rubor na cara.

James M. Taylor, Heartland Institute
O caso de Steven Schneider, diz Taylor, foi apenas o mais espetacularmente errado. Houve outros que também tocaram o fundo do poço.

O especialista do Heartland Institute cita o caso de Mark Serreze, pesquisador do instituto federal americano National Snow and Ice Data Center.

Em junho de 2008 ele anunciou que no verão do ano seguinte o Palo Norte poderia ficar totalmente sem gelo.

A mídia – comenta Taylor – informou sobre a previsão de Serreze com um frenesi raramente igualado até mesmo entre os meios mais exaltados pelo aquecimento global.

Os alarmistas do aquecimento global se alinharam em massa para defender a profecia de Serreze. E outros mais zelosos acharam que sua alumbrada teoria era conservadora demais.

Por exemplo, Peter Wadhams, chefe do Grupo de Física para o Oceano Polar, da Universidade de Cambridge, declarou em 27 de junho de 2008:

“As pessoas estão esperando que isso [o derretimento do Ártico] aconteça este ano... mas é provável que o Polo Norte fique sem gelo já neste verão, se é que não acontece antes”.

Talvez Wadhams não pensou que enquanto ele falava o verão já tinha começado no Hemisfério Norte, e que era cronologicamente impossível que o não derretido Polo Norte derretesse “antes”, a menos que os relógios girassem para trás.

Mais, estas “mesquinharias” da lógica – invenção de céticos pagos por multinacionais – não interessam aos intérpretes dos gemidos de Gaia...

"The day after tomorrow" de Roland Emmerich, explorou o pânico "verde"
Taylor aponta que o Palo Norte nunca chegou perto de fusão total e que o Oceano Ártico cobria 1,650 milhão de milhas quadradas no fim do mundo ártico que aconteceria no próprio 2008.

O pastor Camping ficou aborrecido pelo não cumprimento de sua profecia sobre o fim do mundo, mas agora acha que só errou a data e já fala em 21 de outubro de 2011!

Mais recentemente, o desgosto o levou ao hospital. Os crentes do apocalipse do aquecimento global não comunicaram se inventou uma nova data.

O gesto disparatado é imitado pelos profetas do derretimento do Polo Norte, diz Taylor. Talvez – observamos nós – fosse mais correto até supor que o pastor imita os apocalípticos climáticos que o precederam no terreno da profecia.

Os apocalípticos climáticos passaram a defender que a previsão está correta no essencial, mas que o erro é só uma questão de calendário. E que o Ártico vai estar essencialmente livre de gelo até 2020 ou 2030.

David Viner, pesquisador da Universidade de East Anglia (Reino Unido), alegou em 2000 que em poucos anos “as crianças não saberiam o que é a neve”, de tal maneira ficaria um fenômeno “muito raro e emocionante”.

Nisto ele não diferia muito do proeminente alarmista Robert F. Kennedy Jr. em seus anúncios de 2008.

Bluffs sobre desmatamento são matéria de charges.
12 anos depois nas vésperas do Sínodo pan-amazônico voltaram as mesmas charges
Porém, opostamente à expectativa deles, os dois últimos invernos do Hemisfério Norte foram dos mais rigorosos da História.

O Polo Norte fica longe do Brasil e a neve é muito procurada pelo turismo interno no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, ou na Patagônia. Por isso o caso impressiona-nos pouco.

Mas o que preocupa é a sem-cerimônia com que nossos alarmistas espalham blefes, como os relativos ao desmatamento e ao CO2, tão desprovidos de base real quanto os do derretimento do Polo Norte ou do fim das nevadas.

Os blefes diferem na forma, mas não no método.

Na prática, visam uma mesma coisa: impor um dirigismo total que estrangule a propriedade privada e a iniciativa particular.

Ou seja, sob pretexto de ambientalismo, utilizando slogans de sabor religioso-panteísta como os da Campanha da Fraternidade 2011 e da “Nova Era” sobre a Mãe Terra e Gaia, fazer o que os acólitos de Marx, da Teologia da Libertação, do MST e de grupos congêneres inspirados pela CNBB não conseguiram.

O futuro do Brasil está em jogo, e hoje a disputa mais em foco gira em torno da aplicação do sonho do Papa Francisco na "Laudato si" e na "Querida Amazonia" após o Sínodo Pan-amazônico de 2019.

Passam os anos, mas o Leviatã missionário-comunista apenas troca de porta-vozes e aparências.




Tentam impor um comunismo ecumênico-panteísta que o Brasil e o mundo não querem

Em 2008, o Prof. José Carlos de Almeida Azevedo, ex-reitor da UnB, alertava:

“Os pseudo-ambientalistas arautos do apocalipse querem levar à miséria povos e nações [...].

A irracionalidade dos alarmistas é tanta que desconhecem os estudos científicos recentes sobre o clima, publicados nas mais importantes revistas de geociências, física e geofísica [...].

“Os adeptos da versão irracional do ‘CO2 antropogênico’ [...] agem como os ‘Hitlerjugend’ [juventude hitlerista]”. (Folha de S. Paulo, 1/9/2008)

“Cientistas senhores da razão e ateus, adotam uma linguagem religiosa”
No mesmo ano, o Dr. Evaristo Eduardo de Miranda, chefe-geral de monitoramento por satélite da Embrapa, recusava que o Brasil fosse tido como um vilão do planeta:

“Acho tendência perigosa tratar o assunto de maneira apocalíptica [...]. É preciso lançar um pouco de racionalidade à questão, sobretudo quando se trata de hipótese inverificável.

É curioso como cientistas, senhores da razão e ateus, adotam nessa hora uma linguagem totalmente religiosa.

“Eles falam de toda a teologia do fim dos tempos, das catástrofes, do homem vitimado e castigado com o dilúvio, como Noé”. 

Quando ele escreveu, ainda não tinha sido publicada a encíclica Laudato sì, nem se realizara o Sínodo Pan-amazônico, ambos agindo para tornar assunto religioso essas bandeiras ‘apocalípticas’ do ateísmo e da irracionalidade.

Comunismo reciclado, ecológico e tribalista


O Dr. Patrick Moore, cofundador da ONG Greenpeace, desligou-se dela porque foi “sequestrada” por militantes da esquerda. (A grande farsa)

Explicou que “o comunismo mundial havia fracassado, e que numerosos ativistas se reciclaram no ambientalismo, trazendo consigo o neomarxismo, e aprenderam a linguagem verde para promover um programa que tinha mais a ver com antiglobalização e anticapitalismo do que com a ecologia ou a ciência.

Eles usavam o sensacionalismo, a desinformação, a tática do medo, [...] em lugar de apelar para o nível intelectual”.

Comunistas reciclados usam a linguagem verde para passar suas ideias
Moore denunciou a associação irracional das usinas nucleares com os arsenais atômicos, porque a maioria das mortes em combate nos últimos 20 anos não foi causada por armas nucleares ou convencionais, mas pelo facão.

“Entretanto, o facão é a ferramenta mais importante para os agricultores. Centenas de milhões de pessoas o utilizam para limpar suas terras, cortar a lenha e fazer a colheita. Proibir o facão não é uma opção”.

A influência de Marx descrita por um discípulo


O psicanalista marxista Erich Fromm, que dirigiu a Escola de Frankfurt e foi um dos homens-chave na gênese da revolução cultural, mostrou que voltar à vida tribal na caverna é o objetivo da luta de classes sonhada por Karl Marx.

Acrescentamos que também não poderia ser mais plena a afinidade do pensamento do pai do comunismo com o ecologismo e o comuno-progressismo do Sínodo Pan-amazônico, aliás enunciada com décadas de precedência.

Erich Fromm acrescenta uma grossa e apimentada dose de liberalismo sexual extraída de Sigmund Freud, para destruir a moral, a família e a pureza do clero.

Ponto final do ambientalismo converge em utopia de Marx
Com essa mistura, formula teses adotadas pelos propugnadores da revolução ambientalista.

Fromm descreve “o homem originário” idílico, mas falso, sonhado por Marx e pelo comuno-tribalismo:

“O homem, antes de ter consciência de si próprio, vive em união com a natureza [...]. O processo da História é aquele graças ao qual o homem [...] pode regressar à perdida união com o mundo”.

Não é um erro tão novo, pois já germinava nas seitas protestantes e “no pensamento dos filósofos das revoluções francesa e inglesa.

“Encontrou sua última e mais completa expressão na conceituação do socialismo feita por Marx”, conclui o arauto do comunismo freudiano (Erich Fromm, “Conceito marxista do homem - Manuscritos Econômicos e Filosóficos de 1844 de Karl Marx”, Zahar Editores, Rio, 1975, 222 págs., 6ª ed.).

A Truth Society, associação católica de Londres, publicou um estudo de 64 páginas mostrando que o movimento verde é perigoso como o comunismo.

Exatamente como o marxismo exigia o comunismo como única solução para os males do mundo, os ‘verdes radicais’ acenam com grandes catástrofes se o mundo não atende seus apelos por um ‘câmbio radical’”, disse o responsável Rusell Sparkes.

Para eles “a humanidade é uma espécie entre muitas outras, alegando por vezes que tem menos direitos que os outros animais por causa do suposto dano que causaria ao planeta”.

Esta ideologia ambientalista é incompatível com o Cristianismo e os bispos e padres que falam numa Igreja verde andam transviados, adverte o livro.

“A ecologia profunda vai contra o ensino da Igreja. A Teologia da Libertação foi um precedente: nos anos 60 e 70.

“Ela trabalhou para que a Igreja adotasse o marxismo para responder às injustiças na América Latina. Obviamente a Igreja recusou levando em conta o ateísmo brutal que está no cerne do marxismo”.

Eles pregam que o mundo deve ser tratado com mais respeito e não querem respeitar os valores e os sentimentos espirituais da humanidade. Até os ateus reconhecem a superioridade dos homens porque têm inteligência e consciência.

“Porém, para muitos pensadores verdes estas importantes qualidades devem ser postas de lado em aras do desejo do selvagem e do primitivo”, concluiu Sparkes.

Imagens da NASA revelaram que os países onde vigoram as liberdades econômicas e sociais têm uma extraordinária capacidade de combater a poluição.

Os países socialistas ou comunistas, pelo contrário, aumentam a intoxicação de seus habitantes.

A China liderou a macabra corrida, vencendo por imensa margem. (Folha de S. Paulo)

A “Igreja da ONU do Planeta que Aquece”


A semelhança do ecologismo radical com uma falsa religião foi percebida em vários países.

Em 2013, o Prof. Larry Bell, da Universidade de Houston, em Forbes, rotulou o catastrofismo ambientalista de “Igreja da ONU do planeta que aquece”.

O jornalista Justin Gillis apontou o lado místico dessa religião, dizendo que ela fala de um “aquecimento global” que “tem algo de mistério para os cientistas climáticos”. Engula-se o mistério. E a ciência? A ciência para quê, se existe a “fé verde”?

Também Richard Lindzen, professor do MIT, acusou os aiatolás da “religião alarmista”, exigindo que a realidade se ajuste a seus preceitos teológicos, fazendo a sociedade pagar preços mirabolantes por dogmas incertos e improváveis.

O aquecimento global (ou seu sinônimo “mudança climática”) é um “mantra religioso”, um apelo a uma cruzada com a cruz invertida.

O geólogo australiano Ian Plimer constatou: “Foi inventada uma nova religião: o ambientalismo, que ocupa o espaço aberto pela crise do catolicismo e do socialismo [...].

“É uma religião fundamentalista que professa o temor da natureza [...].

“A lógica, os dados que contradizem ou provocam dúvidas são silenciados. E os heréticos são destruídos com métodos inquisitoriais”.

Inebriado pelo grande banquete da filosofia sensual e igualitária haurida da Revolução Francesa, o mundo foi ficando ateu, blasfemo.

Mas na curva do milênio foi surpreendido pela revolução mística ecológico-tribal, e alguns resolveram olhar para trás.

O absurdo é tão grande, que Michael Crichton, autor de novelas de ficção científica como Jurassic Park, redigiu o “Credo” e o “Confiteor” dessa “religião” em termos como estes:

“Nós pecamos contra a energia e estamos condenados a perecer, a menos que procuremos a salvação, que agora se chama ‘sustentabilidade’.

“A sustentabilidade é a salvação na Igreja do Meio Ambiente, da mesma maneira que o alimento orgânico é sua comunhão sem Cristo, e a água livre de pesticidas é a água benta para o pessoal de fé reta” (Forbes, 9/10/2013).

Só faltava ao IPCC escolher seu Pontífice Supremo e revelar o Quinto Evangelho. A partir daí a humanidade poderia ser convocada diante do tribunal da Inquisição “verde”. Aguardemos suas próximas “encíclicas”, como escrevíamos em 2013.

Hoje nós as temos na Laudato sì e na Querida Amazônia, com as quais o Papa Francisco assume assim um segundo “pontificado”...

O Vaticano adota atualmente a religião verde?


Desde Galileu Galilei, no século XVI, o ambiente científico repelia como ingerência inquisitorial a opinião da Igreja sobre ciência.

Mas agora os ambientalistas radicais estão “dando ‘graças a Deus’ por ter uma figura carismática e forte como o Papa Francisco”, (O Estado de S. Paulo) que se revelou na encíclica Laudato sì.

E o ex-frade Leonardo Boff elogiou a encíclica, porque “nem a ONU produziu um texto desta natureza”, pregando uma “ecologia integral [...] que supõe uma visão evolucionista do universo”. (Unisinos)

Para Frei Betto, nessa encíclica “o Papa faz eco à produção da Teologia da Libertação sobre a questão ambiental [...].

“Ao citar Teilhard de Chardin, censurado pela Igreja enquanto viveu, o Papa [...] enfatiza que, em definitivo, a Igreja Católica abraça a teoria evolucionista e a visão holística do Universo”. (Associação Rumos)

O líder do MST, João Pedro Stédile, indagou: “Os trabalhadores têm quem? Chávez morreu, Fidel está doente. O Francisco tem assumido esse papel de liderança, graças a Deus. Ele tem acertado todas”. (Folha de S. Paulo)

Para o venezuelano Ignacio Denis del Rosario, do Instituto Latino-americano de Agroecologia Paulo Freire, a Laudato sì glosa as máximas pregadas pelo “comandante” Fidel Castro desde os anos 60 e da Eco-92, no Rio de Janeiro. (Aporrea)

Segundo o Vatican Insider, como o ambientalismo radical precisava de uma “revolução moral” e não conseguia convencer a opinião pública, apelou então para o Vaticano e foi acolhido por ele com benevolência.

E o Papa Francisco ganhou um novo admirador na pessoa do líder ambientalista Al Gore, de sectária militância, que declarou que se tornaria católico caso o Pontífice continuasse contra o “aquecimento global”.

E perguntou, em tom de maldosa brincadeira: “O Papa é católico?”. (Pewsitter)

Cardeais: a Igreja não tem mandato divino para a ecologia


O Cardeal Gerhard Müller (The Australian) que foi guardião da ortodoxia católica até o Papa Francisco não lhe renovar o encargo, reafirmou que os católicos não são obrigados a seguir a agenda eco-esquerdista do pontífice de se opor a combustíveis fósseis e de favorecer acordos acerca de assuntos ambientais.

Pois não é matéria religiosa mas de assunto climático sobre o qual o sucessor de Pedro não tem autoridade.

Por sua vez, o cardeal George Pell, falando da encíclica “Laudato si'”, esclareceu que “a Igreja não tem mandato do Senhor para se pronunciar sobre questões científicas.

"Nós acreditamos na autonomia da ciência” (Vatican Insider).

O ambientalismo radical foi e é acolhido com beneplácito no Vaticano como no encontro promovido pelas Pontifícias Academias de Ciências e de Ciências Sociais em 2015.

O movimento “verde” não conseguia convencer à opinião pública e no desespero apelou ao Vaticano porque, diz o Vatican Insider, ele precisa de uma “revolução moral”.

A Santa Sé também emprestou a basílica de São Pedro para o ultrajante show “Fiat Lux” (Corrispondenza Romana) ecumênico-ecológico.

Michael E. Mann cientista inescrupuloso forjou um quadro estatístico falseado da evolução das temperaturas globais na Terra e perdeu seus cargos no ‘Climategate’.

Falando sobre o futuro das esquerdas e da ecologia disse: “o Papa Francisco é um verdadeiro herói, é maravilhoso que use o imenso capital político e social à sua disposição para conscientizar o planeta da ameaça das mudanças climáticas causadas pelos homens” (Corriere della Sera).

A Associação Ecumênica de Teólogos e Teólogas do Terceiro Mundo teceu o elogio da ‘ecosofia’ do norueguês Arne Naess.

Essa ensina que homem e natureza seriam uma só coisa: Gaia, o ser único dentro do qual o homem não é mais do que uma bactéria no sistema intestinal.

Thomas Berry, considerado o ecoteólogo máximo teria apontado a via certa: convencer os homens de que eles não são seres individuados, mas pingos sem personalidade num magma panteísta, onde no máximo lhes é concedido um “nicho ecológico” análogo ao de uma formiga na terra.

Para esses ecoteólogos que se dizem cristãos, Jesus Cristo teria sido mais um iluminado que pregou o suicídio do homem dissolvido na natureza (ADISTA).

Propaganda dos “povos originários” é ficção subversiva
O presidente do México Andrés Manuel López Obrador, alinhado os regimes socialo-comunistas exigiu da Espanha perdão pela evangelização e civilização do seu país.

Alegou um sofisma da Teologia da Libertação remoçado pelo missionarismo comuno tribalista e pelo ambientalismo radical.

Esse diz que a Cruz de Cristo e a Civilização Cristã arrancaram dos “povos originários” sua mística integração na natureza e extirparam suas crenças – idolátricas, sanguinárias e até canibais – produzindo um desgarramento na Mãe Terra, chamada Pachamama ou Gaia. Mas López Obrador passou vergonha nas respostas que recebeu da Espanha (ABC).

O premiado escritor Juan Manuel del Prada evidenciou que a mitificada vida tribal integrada no meio ambiente é uma ficção forjada pelo “ódio teológico” contra o cristianismo e a civilização.

“Ódio teológico” é o furor e a ira religiosos gerados por controvérsias teológicas que apela à violência e até passa à agressão física, incluindo o extermínio e a perseguição judicial, com destaque para seu caráter rancoroso e para a utilização de recursos de baixa política (Wikipédia “Odium theologicum”).






Rumo a uma ditadura ecológica universal?

O ex-vicepresidente Al Gore ficou como o bardo do catastrofismo tirânico com qualquer pretexto
O ex-vicepresidente Al Gore ficou como
o bardo do catastrofismo tirânico com qualquer pretexto
Houve tempo em que as grandes cidades maravilhavam a todos.

Mas hoje a ecologia, sob o pretexto de ciência e de natureza, montou contra elas uma agressão que só lhes deixa como saída a vida na selva, ou no máximo em comunas tipo hippie.

Essa ofensiva é potencialmente mais destrutiva e perigosa que uma guerra mundial.

O vulcanólogo Haroun Tazieff, ministro para a Prevenção dos Grandes Riscos no governo socialista francês de Mitterrand, denunciou no jornal “Le Monde” que

“o poder de grupos de pressão impede que se exprimam publicamente os cientistas competentes e respeitosos da ética. [...] Essa falta de boa fé ruma para um governo mundial ambientalista todo-poderoso” (Le Monde, 02/06/1992).

Maurice Newman, presidente do Conselho Consultivo do primeiro-ministro australiano Tony Abbott, escreveu em “The Australian” que

“a mudança climática é a isca” para obter o verdadeiro objetivo da ONU, que é “concentrar a autoridade política [...]. 95% dos modelos climáticos que pretendiam demonstrar uma relação entre emissões humanas de CO2 e a mudança climática estão errados”. Cfr. G1.

François-Marie Bréon extremista do miserabilismo verde poderia ser profeta da era pós-coronavírus
François-Marie Bréon extremista do miserabilismo verde
poderia ser profeta da era pós-coronavírus
Como se combateria o “aquecimento global” na ótica verde? François-Marie Bréon, diretor do laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente do CNRS francês, resumiu as “medidas radicais” essenciais:

“Jamais poderemos voltar a temperaturas normais sem que a população humana seja reduzida à décima parte.

“Deveríamos ter menos aviões, menos casas aquecidas.

“É preciso desencorajar as pessoas que desejam andar de carro.

“Será necessário aumentar o preço do gás, da gasolina, triplicar o valor das passagens de avião, melhorar o isolamento dos prédios existentes.

“Mas todas essas medidas não serão boas para a economia, e seriam claramente impopulares.

“A luta contra a mudança climática é incompatível com o turismo internacional e com numerosos setores econômicos.

“Podemos dizer que a luta contra a mudança climática é contrária às liberdades individuais; e portanto, sem dúvida alguma, à democracia”. Cfr. Libération.


O Brasil e a instauração da ditadura verde mundial


O ativismo ambientalista anda de mãos dadas com o indigenismo, e até expulsa os brasileiros que tentam ocupar produtivamente o País, como aconteceu na reserva Raposa/Serra do Sol. Cfr.

Enquanto isso avoluma-se no mundo comunista uma ameaça: 64% dos chineses planejam abandonar seu país, e Zbigniew Brzezinski, ex-conselheiro de segurança nacional do presidente Jimmy Carter, lembrou que o então chefe da China, Deng Xiaoping, perguntou a Carter: “Você está preparado para aceitar 10 milhões?”.

“The Wall Street Journal” conclui: O problema é que a enxurrada humana que hoje poderia vir seria de 100 milhões ou mais. Suficiente para criar países dentro de países.

Coordenador da Embrapa: o ecologismo militante ameaça o Brasil
Coordenador da Embrapa: o ecologismo militante ameaça o Brasil
E o jornal acrescentou que o governo chinês planeja garantir a “lealdade” deles no exterior.

O que poderia representar a entrada de uma massa dessas em algum Estado despovoado do Brasil?

Nessa hora, os amigos ideológicos da China, que opõem obstáculos à instalação de brasileiros em território nacional, provavelmente não irão protestar...

Segundo um levantamento do Cadastro Ambiental Rural da Embrapa, quem mais preserva recursos naturais hoje no Brasil é o agricultor, conforme anotou a Associação Brasileira do Agronegócio: “Não há categoria profissional no Brasil que preserve mais o meio ambiente do que o produtor rural”. 

O Dr. Evaristo de Miranda, coordenador na Embrapa, afirmou que a ecologia visa impedir os brasileiros de usar a Amazônia, e para isso inventam lorotas. Agência Brasil,

Num balanço dos enviesados exageros ambientalistas, o Dr. Evaristo de Miranda mostrou que a política ambientalista promovida por órgãos de governo, mídia, ONGs e até púlpitos atrai perigos para a saúde dos brasileiros no campo e na cidade; ameaça os próprios animais nativos; põe em risco cultivos e residências humanas; e com pretexto de proteger o meio ambiente e a biodiversidade, na realidade atenta contra eles e cria uma autêntica bioadversidade, fonte de toda espécie de males para o País. Cfr. O Estado de S.Paulo.


Ódio frontal ao Criador e ao ser humano

Em 2006, o filósofo britânico John Gray deblaterava contra a humanidade:

“A espécie humana expandiu-se a tal ponto, que ameaça a existência dos outros seres. Tornou-se uma praga que destrói e ameaça o equilíbrio do planeta.

“O processo de eliminação da humanidade já está em curso, e a meu ver é inevitável. Dar-se-á pela combinação do agravamento do efeito estufa com desastres climáticos e a escassez de recursos.

John Gray: “O processo de eliminação da humanidade já está em curso”
John Gray: “O processo de eliminação da humanidade já está em curso”
“A boa notícia é que, livre do homem, o planeta poderá se recuperar e seguir seu curso”. Cfr.: Época, 29/05/2006
Na mesma filosofia anti-humana, o Prof. José Eustáquio Diniz Alves invectivava:

“O impacto humano já ultrapassou a capacidade de regeneração de todos os continentes. Não há mais fronteiras para novas migrações.

“Será que o homo sapiens que se alastrou pelo Planeta (chegando por último ao continente americano) pode ser classificado como uma espécie invasora?”. Cfr.: Ecodebate.

Não estaria a pregação dessas visualizações, tão depreciativas do ser humano, pressagiando catástrofes comparáveis àquelas descritas no célebre Livro Negro do Comunismo, precedidas elas também por doutrinas que reduzem o homem a um mero animal em evolução?

Um exemplo foi dado pela Bélgica e pela Holanda, que propuseram o rito “ecologicamente correto” de “biocremação”, para dissolver os corpos dos defuntos e devolver ao meio ambiente o que o homem lhe tirou.

O líquido resultante seria vertido na natureza ou no esgoto.

Bruno Quirijnen, do Serviço Fúnebre Flamengo, elogiou o sistema, pois “parece ser a opção lógica” para economizar energia, reduzir as emissões de CO2 e diminuir a terra consumida pelos enterros tradicionais. The Telegraph.

A “Igreja do Planeta que Aquece” inspirou a Igreja da Eutanásia, fundada em 1992 por Chris Korda, antinatalista, transgênero e vegano. Seu dogma único é: “Salve o planeta, suicide-se”.

E prega quatro pilares: 1) suicídio; 2) aborto; 3) canibalismo; 4) a sodomia, entendida como qualquer ato sexual não reprodutivo. As normas estão resumidas num só mandamento: “Não procriarás”. El Mundo.

Yuval Noah Harari: o homem é um assassino em série
Yuval Noah Harari: o homem é um assassino em série
Yuval Noah Harari, professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, ensina que o homem é um assassino em série.

Ele nem acredita na quimera do índio vivendo “em plena harmonia com a natureza”, e diz que todos os homens são maus, mas aquele que raciocina é o pior. Cfr.: O Estado de S.Paulo.

Como verdadeira solução, acreditar no quê?


O mundo foi degradado pelas sucessivas Revoluções — Protestante, Francesa, Comunista e da Sorbonne (Maio de 68) — até ficar irreconhecível.

Nessa crise ele recebe um apavorante convite dos “verdes” para dar outro passo ainda maior no mesmo sentido: abandonar a civilização e a Igreja e afundar num caos ecológico tribal.

Essa Nova Era teria inevitáveis mazelas, que seriam compensadas por fenômenos místicos, provavelmente reforçados por drogas alucinógenas.

Na realidade, seria um passo que afrontaria a justiça divina e levaria o pecado até o auge.

Mas, para os homens se precipitarem nesse abismo, a Revolução ecológica precisa espalhar pânicos que induzam a esse suicídio cultural, moral e religioso num mundo que desmorona.

Essa Revolução não se incomoda com as mentiras embutidas em seus pânicos desestabilizadores.

Por isso o católico deve lhes dar resposta com equilíbrio e bom senso.

Nossa Senhora previu em Fátima grandes castigos purificadores, mas esses nada têm a ver com os pânicos ecológicos e com as mentiras místico-comuno-tribalistas, tão ao gosto dos profetas do demônio.

Se Deus enviar grandes castigos corretivos ao homem, à civilização e à Igreja, não recorrerá jamais aos fautores de mentiras, como os que acabamos de ver.

Pelo contrário, dar-se-á a conhecer através d’Aquela cujo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, disse de Si próprio: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo, 14, 6).

Para nós, a consequência é o que pregou São Maximiliano Kolbe:

“Confiemos na Imaculada, coloquemo-nos verdadeiramente em suas mãos, e Ela continuará a vencer as batalhas de Deus, como em Lepanto, como em Viena.

“A Imaculada, em seu ilimitado e respeitoso amor, luta nas batalhas de Deus para vencer o mal e triunfar o bem, esmaga a cabeça do monstro infernal e destrói todas as heresias do mundo inteiro”.




Ministro vulcanólogo denuncia “enorme mentirada” visando despotismo ambientalista

Entre apontamentos da década passada encontrei o seguinte artigo, do qual reproduzo excertos. É do famoso vulcanólogo Haroun Tazieff , ex-ministro da França, no governo de François Mitterrand, para a prevenção dos grandes riscos (1984-1986).

Foi publicado pelo diário parisiense Le Monde, 2/6/92, sob o título “‘Efeito estufa’ e ‘buraco de ozônio’”.

Os seus argumentos são lógicos, incisivos, atualíssimos. Ele se soma à legião de cientistas que denuncia o que Tazieff qualifica de “enorme mentirada”.

Como é, desde aquela data, essa “enorme mentirada” só progridiu na mídia, nos governos e na ONU?

Não se entende à luz da ciência. Difícil acreditar que os donos da “mídia” não percebam que se trata de “má ciência-ficção”, como diz Tazieff.

O que é? Parece mesmo ser uma estranha religião... sem Deus é claro!

Escreveu o vulcanólogo:

Mídia espalha enorme mentirada sobre aquecimento global (Haroun Tazieff)
Mídia espalha enorme mentirada
sobre aquecimento global (Haroun Tazieff)
“Há muitos anos uma campanha de imprensa, TV e rádio, conduzida com grande dispêndio a escala mundial se esforça em propagar rumores sobre pretensas certezas científicas segundo as quais um “efeito estufa” antropogênico estaria aquecendo a atmosfera de nosso planeta e que as consequências desse aquecimento serão catastróficas.

“Em decorrência da dilatação das águas oceânicas e ao derretimento dos glaciares, o nível dos mares subiria vários metros pondo em perigo centenas de milhões de pessoas instaladas a menos de dois ou três metros de altura e engoliria inumeráveis cidades, entre as quais todas as megalópoles costeiras construídas logo acima do nível atual do mar.

“É-nos afirmado, sem a menor demonstração científica séria, mas na base de simples hipóteses de maneira alguma demonstradas, que a responsabilidade humana na acentuação do “efeito estufa” já não é mais contestada...

“Esta afirmação é contrária à verdade: numerosos cientistas de alta qualificação contestam formalmente que a injeção de gases como os clorofluorcarbonetos, o metano e o gás carbônico acentuam o “efeito estufa” natural gerado pela atmosfera.

“Fala-se de um aquecimento da atmosfera, de um aumento da “temperatura do planeta” como se fosse um fato tirado da observação, de um fenômeno devidamente constatado.

“Ora, na hora presente nada permite semelhante afirmação a não serem alegações de cientistas que têm interesses bem diversos.

Má ciência-ficção e não ciência (Haroun Tazieff)
Má ciência-ficção e não ciência (Haroun Tazieff)
“Por outra parte, o cenário catástrofe da elevação do nível dos mares pelo derretimento dos glaciares pertence a uma ciência ficção que ignora a física elementar: os glaciares da Antártida e os da Groenlândia têm uma temperatura de várias dezenas de graus negativos, e não são os três a seis graus anunciados pelos arautos do catastrofismo deste fim de milênio que alguma vez irão derreter um só centímetro cúbico de um glaciar de -20 ou -60C...

“Esta má ciência ficção, entretanto vem sendo largamente difundida por todas as mídias do mundo há uma vintena de anos.

“O catastrofismo vende-se incomparavelmente melhor que o contrário. O poder de grupos de pressão tão transnacionais quanto poderosos impede na prática que se exprimam publicamente os cientistas competentes e respeitosos da ética e que desejam restabelecer a verdade.

Má fé prepara autoridade política mundial ambientalista todo-poderosa(Haroun Tazieff)
Má fé prepara autoridade política mundial ambientalista todo-poderosa (Haroun Tazieff)
“A enorme mentirada da ameaça mundial que representaria o gás carbônico e os clorofluorcarbonetos não só chegou a ser levada em linha de conta pelos responsáveis dos governos, mas é afirmada como incontestável pelos jornalistas, igualmente ludibriados pelos sofismas pseudocientíficos.

“Essa falta de boa fé na informação de dados científicos importantes não vem sozinha. Ela envolve, por uma parte, cifras de negócios que atingem dezenas de bilhões anuais.

“E a organização de uma espécie de governo mundial ambientalista todo-poderoso.”

(Autor: Haroun Tazieff , ex-ministro da França para a prevenção dos grandes riscos (1984-1986), no governo socialista de François Mitterrand, "Le Monde", 2/6/92, sob a manchete “‘Efeito estufa’ e ‘buraco de ozônio’”).




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33 comentários:

  1. Não posso disser que o que esse cara (Haroun Tazieff) diz é ou não verdade, mas por que não viver num mundo que respeita a natureza? com um ar mais limpo, rios, lagos etc. Pode ser ou não verdade o aquecimento global, mas fez com que o mundo mudasse a maneira de agir, ou ainda não, mas estamos caminhando. Não temos nada a perder!!!

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    1. Xtreme Download, você realmente se engana. Isso é comunismo com roupagem novo. Um poder mundial controlando a vida das pessoas, isso sim é que é uma catástrofe! O comunismo é responsável por nada menos que a morte de aprox. 100 milhões de pessoas, imagina esse regime em escala mundial! Temos, sim, muito a perder, muito mesmo.

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  2. ipcc e os demais membros da comunidade cientifica mundial-como ficam frente a tanta mentira e exercicio de futurologia referentes a aquecimento global,e a midia e governantes oportunistas que tambem nesta onda embarcaram.

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  3. Já compartilhei no meu Facebook e acho que todo mundo que leu e pode deveria fazer o mesmo! (Carta aberta à Presidente Dilma Rousseff: Mudanças climáticas:hora de recobrar o bom senso)
    Dou graças a Deus por sites e blogs como esse. Parabéns e que Deus lhe abençoe, abraços

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  4. Muito bom artigo, deveria ser lido por todos, a fim de desmistificar as diversas teorias alarmistas!

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  5. Esses cienteistas devem estar recebendo uma grana preta do lobby dos setores indutriais para defender tal absurdo. Está mais do que comprovado que as emissões de carbono e metano foram maiores a partir de 1945, que em todo o período anterior de vida da humanidade no planeta. Querem convencer os incautos que esses níveis de poluição nada tem a ver com o aquecimento global, com o efeito estufa e derretimento das calotas polares?? Pelamor... E mesmo que, numa hipótese remota não tivessem nada a ver como aquecimento global, esses pseudo-cientistas, que não passam de empregados do capital, e portanto, defendessores dos lucros de seus patrões, acham que não precisamos de ações em defesa do meio-ambiente e de uma vida mais saudável?? Acham que o ser humano deve se condenar a viver no meio dop lixo?? Esses caras são, no mínimo, um bando de delinquentes, irresponsáveis e inconsequentes.

    "O BRASIL PARA TODOS não passa na glObo - O que passa na glObo é um braZil para TOLOS"

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  6. A maior defesa do meio ambiente é o investimento em saneamento e, isso foi colocado por eles! (Carta aberta à Presidente Dilma Rousseff: Mudanças climáticas:hora de recobrar o bom senso)

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  7. AS PALAVRAS SÃO SUAS, IMPRESSIONANTE COMO ELAS SE ADEQUAM PERFEITAMENTE A VOCÊ... "Esses caras são, no mínimo, um bando de delinquentes, irresponsáveis e inconsequentes."

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  8. Olá gostaria de colocar um embuste mais antigo do que aquecimento global e também é baseado em estudo simples de termodinâmica.
    Como o sr. Molion apontou, o aquecimento se dá através do sol e não de outra forma. percebendo isso, lembro que a proposta da terra sólida igual ao modelo proposto, uma fina camada 1% rigida sólida composta basicamente de silicio e alumínio e em baixo material magmático onde próximo ao núcleu é chamado NIFE (niquel e ferro), e entendendo que uma camada isolante só tem efeito se as massas do isolante e do aquecedor forem semelhantes ou que as diferentes temperaturas não sejam muito distantes.
    Ora, a terra tem um suposto núcleo de mais de 70% da massa total, e a camada logo abaixo da crosta está amis de 700 graus.
    Não é possívelque uma camada tão fina suporte nem por um segundo tal temperatura abaixo, logo a terra ou é uma bola fria ou então é oca!!!
    Isso que afirmo é mais elementar que céu azul!!!
    E para apimentar a coisa, ainda pergunto, qual os elementos que estariam mais próximos ao núcleo? Os mais pesados é claro e não ferro e niquel sobretudo porque pela lógica o núcleu da terra seria é uma centrífuga de enriquecimento atômico, e assim todo o núcleo tenderá a ser material físsil em um curto espaço de tempo. Ou porque todos os elementos mais pesados estariam no núcleo (não haveria chumbo, ouro, platina, iridio, mercúrio etc. na superfície terrestre.) ou os mais leves acabariam se enriquecendo e em vez de decairem atômicamente iriam se enriquecer e tranbformar tudo em uma bola de urânio (ou outro elemento trans urânico) fissil.
    Parece que por essa os doutos não esperavam!!!

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  9. Pensamos quase igual, com pequena mas significativa diferença: somos pelo autogoverno com instituição de cidades-estados como Berlim, Bremen, Hamburgo, Hong Kong, Cingapura, onde os fenômenos locais tem destinação correta, já que são estes os produtores da riqueza social. Se tivermos cidades-estados, a ecologia será tratada pacificamente, com rigor, mas sem fanatismos porque os objetivos destas cidades será a felicidade de seu povo, em primeiro lugar. W.Paioli - www.ecologia.org.br

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  10. Sou "cético" até que me provem o contrário.

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  11. A UE não passa de um melting pot de interesses escusos e manipulações.
    Até quando ?

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  12. O artigo é excelente. Não sei acrescentar nada a ele, mas, apenas, ler, reler e meditar. Vou compartilhar.

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  13. A Marina Silva seria,hoje aqui no Brasil a grande porta voz desse movimento que usa a ecologia dessa forma?

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  14. ANTONIO JAMESSON COSTA NASCIMENTO27 de abril de 2021 às 20:48

    Aí está a bomba de efeito retardado montada pela "incompetenta" "presidanta" em raro momento do que ela imaginou "brilhantismo intelectual", fazendo o gáudio de quantos nos olham como "ingênuos" e despreparados, prontos para sermos "engolidos vivos" pela ambição e rapinagem de quantos vêem no Brasil um Eldorado inesgotável, a ser explorado até o último vestígio de minérios economicamente rentáveis ou até a última gota d'água (doce).

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  15. Parabéns Dr. Luis Dufaur! Incansável na tentativa de mostrar e demonstrar as incongruências na área de Meio Ambiente, especialmente quando se fala em Aquecimento Global. Espero que Deus o proteja e fortaleça para que, cada vez mais, defenda a verdade e os legítimos interesses do povo brasileiro. Pedro G. Franzon

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  16. Para mim é globalismo verde, e não comunismo verde. As aparências enganam, mas eu acho que é a oligarquia financeira que tem interesse nesse imposto global, e não os comunas russos e chineses. Talvez por causa dessa divisão de poderes globais que o pacto demoníaco não deu certo, para nossa sorte, por enquanto.

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  17. Parabéns pelo Artigo. Bastante esclarecedor para que a opinião pública veja o que os anti-humanos querem implementar. Aliás, esse Hansen continua um cretino. Sua falta de ética é completa! Ele correu do instituto GISS já que está para ser processado por adulterar dados públicos, segundo Gosselin e Sullivan.

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  18. Hansen está desesperado, porque a temperatura da Terra tem diminuído progressivamente, ele sabe que a Teoria do Aquecimento Global (Farsa) não se sustentará por muito tempo, ele sabe que talvez essa tenha sido a última chance que teve para aprovar essa acordo, por isso o nervosismo, por isso a petulância.

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  19. maginem a mobilização necessária para a realização dessa COP 21 (Acordo de Paris): Transporte aéreo de quase 200 delegações de todo o mundo. Segurança, transporte terrestre, acomodações e alimentação para os 11 dias do evento. Imaginem quanto tempo perdido nas suas origens onde o trabalho ficou esperando. Todo esse gasto para absolutamente nada! Não haverá TRATADO, segundo disse John Kerry ao Financial Times. Em pleno século XXI assistimos de camarote essa insanidade de nossos dias. O CO2 é nosso amigo, creiam-me.

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  20. Muito esforço é gasto com impropérios, devemos gastar nossa energia em preservar nosso patrimônio ambiental, mas não baseando-se em mentiras, de fato temos que repensar nosso modelo de consumo de recursos naturais, pela infinitude esses recursos devem ser melhor geridos, principalmente, água e ar, temos que ter políticas nacionais, e jamais supranacionais, para o enfrentamento desse eminente esgotamento, no entanto, a preservação completa só acontecerá com a mudança de paradigma energética, e esse só acontecerá quando alguém inventar uma nova tecnologia capaz de substituir o carvão e o petróleo, e isso só Deus sabe quando.

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  21. Esse acordo (de Paris) vai naufragar, não conheço nenhum congresso nacional que apoie esse acordo nesses termos, Obama fala...fala..., mas, no final, que ratifica esses tratados são os Congressos Nacionais, o objetivo da Onu sempre e foi e é acabar com a soberania dos Estados Unidos, mas vai dar com os Dar com os burros n'água. Esse acordo é uma aberração jurídica e diplomática.

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  22. Alguém pode calcular a emissão de gases do "efeito estufa" para a realização da COP 21(Paris)? Deve ser enorme, chefes de estados, autoridades, aspones, seguranças etc. todos de avião para lá e para cá...(

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  23. O que dizer da Onu, uma entidade que para ser membro não há nenhuma necessidade de ter compromisso com a ética e a moral, o que o digam a Arábia Saudita e a China, entidade que está envolvida com estrupo e assassinatos (http://www.theguardian.com/.../un-peacekeepers-accused...), está envolvida com prostituição, pedofilia - http://www.theguardian.com/.../bosnia-sex-trafficking... - está envolvida com experimentos científicos ilegais em pessoas e esterelização em massa (http://healthimpactnews.com/.../mass-sterilization.../); com relação ao clima, é pior ainda, acobertou as mentiras e falsificações do IPCC (http://www.globalclimatescam.com/category/ipcc/), isto é, está por traz da maior mentira científica do século 21, a tese do aquecimento global por ação antropogênica; acoberta os crimes de genocidios feitos pela China, Arábia Saudita, Coréia do Norte...possuem em seu seio dezenas de membros que não possuem nenhuma credibilidade técnica ou moral; e ainda por cima, é a maior responsável pela histéria coletiva que se propaga em todo Ocidente, e em seio existe um projeto de governo global, que ataca as soberanias dos povos. E, os burocratas da Onu não estão satisfeitos, querem extorquir dinheiro de nações soberanas para financiar pesquisas de uma teoria imaginária; de fato, o meu conselho, é que a Onu seja extinta, antes que ela extinga nossas liberdades e cultura; a Onu é o petismo em escala global.

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  24. Coxinhas Podres que não tem o que fazer, aí inventam o tal de "aquecimento global" de blá,blá,blá de idiotas uteis do comunismo multinacional vivo aí no Ocidente pederasta!

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  25. Esses acordos não possuem valor algum sem o apoio dos Congressos Nacionais.

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  26. Estamos assistindo aos últimos estertores de morte dessa seita ambientalista. Ainda fará muito dano contudo antes de morrer de vez.

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  27. Depois de conhecer o prof.Luis Carlos Molion fica fácil analisar a insignificância deste engodo. Só duas coisas regulam a temperatura no planeta, o Sol e os Oceanos. Falar que o homem muda o clima é uma grande piada como a Cop21.

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  28. comunismo=fascismo=nazismo=racismo

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  29. Independente da exploração política que se faça deste tema, o fato REAL é que o nosso planeta está sendo devastado. Precisamos parar de olhar a questão somente pelo ponto de vista IDEOLÓGICO. Temos que analisar também do ponto de vista técnico/científico.Robson di Cola

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  30. A histeria ecológica já está tomando proporções eclesiásticas. Eu já vi em documentário a nova interpretação do Apocalipse de João que incluí a "harmonização do homem com a natureza", cessando a "destruição do planeta", juntamente com o advento do reino de Deus na Terra. Amém, por que é isso que se diz depois de rezar.

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  31. Talvez perdendo a Amazônia, o Brasileiro compreenda a desgraça da esquerda.

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  32. Eu já disse várias vezes, enquanto o povo brasileiro se manter omisso a tudo isso, as desgraças vão acontecendo e o nosso país vai sendo tomado. Enquanto os brasileiros não se mobilizarem e for a Brasília tomar deste governo bandido o país de volta, perderemos a nossa soberania. ACORDA POVO OMISSO E SEM PATRIOTISMO ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS.

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