Paleoincêndios (reconstrução artística) e incêndio na Austrália. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Estudos mostrando que a Terra já passou por calores maiores pôs em evidencia mais uma vez os exageros do pânico do “aquecimento global”.
Um artigo científico publicado na Polar Research pela paleobotânica Flaviana Jorge de Lima, da Universidade Federal de Pernambuco, e outros cientistas do Brasil foi comentado pelo “The New York Times”.
Ele veio demonstrar que a Antártica há 75 milhões de anos, no período Cretáceo, fez parte do que os pesquisadores chamam “mundo superfire” (superincêndios) a pesar dos quais a Terra continua albergando a vida com tranquilidade.
O artigo mostra que nesse período que corresponde à era dos dinossauros aconteceram ciclópicos incêndios naturais que não pouparam continente algum.
Nem mesmo a Antártica que hoje é conhecida por seu clima gélido e inóspito e sua superfície coberta de imensas acumulações de gelo.
A pesquisa sobre incêndios florestais pré-históricos chamados de “palefire” estava em andamento há décadas, concentrada no hemisfério norte.