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domingo, 28 de janeiro de 2024

O gelo da Antártica cresceu entre 2009 e 2019

Aumentou em 5.000 km2 o gelo antártico em 10 anos
Aumentou em 5.000 km2 o gelo antártico em 10 anos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A grande mídia espalha gratuitos temores apocalípticos, ou quase tanto, de um derretimento dos polos em andamento que aumentaria o nível do mar com consequências devastadoras para a humanidade sobre a Terra, observou “El Debate”.

Para isso argui estudos científicos que apontariam grandes massas de gelo desmanchando de modo alarmante por causa das mudanças climáticas provocadas pelo homem.

Porém, para muitos categorizados cientistas e organismos internacionais criados para acompanhar os referidos fenômenos, nesses temores não há mais do que sensacionalismo publicitário e manipulação ideológica de fundo socialista-comunista.

Porém estas categorizadas vozes são banidas dos espaços midiáticos que dedicam seus espaços sem cessar ao realejo dos pânicos aterrorizadores.

Um dos tantos estudos recentes elaborados pela ciência objetiva de alto nível corre análogo risco de ser sabotado.

Trata-se de um trabalho publicado pela União Europeia de Geociências (EGU) e assinado por três investigadores das universidades de Leeds (Reino Unido) e Minnesota (EUA).

Ele documenta que a plataforma de gelo da Antártida cresceu 5.304 quilômetros quadrados no período que vai de 2009 a 2019.

Desmente assim os temores de um derretimento da máxima concentração de gelo da Terra, a Antártica, que faria desparecer a terra habitável junto aos oceanos.

Isso, aliás, só acontece, além da mídia sensacionalista, em muitos vídeos de qualidade barata que proliferam em Youtube e redes sociais

Os autores do trabalho da União Europeia de Geociências (EGU) denunciam que, nos últimos 50 anos, as observações por satélite mostram que as plataformas de gelo colapsam, estreitam-se e recuam cicclicamente cada ano por efeito a mudança das estações.

Só essa evidência, conhecida há séculos pelos marinheiros e acompanhada pela ciência desde que há equipamentos de medição apropriados, é suficiente para fazer refletir os fabricantes de terrores ambientalistas.

Acresce que, diz a EGU, até o momento “há poucas medições da mudança na área da plataforma de gelo em toda a Antártica”, fato suficiente para evitar o espalhafato e falar com cautela. Mas essa não serve para o sensacionalismo.

Os dados de satélite MODIS (Espectrorradiômetro de Imagem de Resolução Moderada) para medir as mudanças na área de 34 plataformas de gelo na Antártica revelaram desde 2009 até 2019 resultados diametralmente contrários aos relatórios alarmistas, ou meros blefes jornalísticos.

Mudanças na superfície do gelo na Antártica oriental e ocidental
Mudanças na superfície do gelo na Antártica oriental e ocidental
Os satélites registraram que na última década, a redução da área de gelo da Península Antártica foi de 6.693 quilômetros quadrados e na Antártida Ocidental atingiu 5.563 km².

Porém essa perda foi compensada pelo crescimento de 3.532 quilômetros quadrados da área de gelo na Antártica Oriental, e o aumento de 14.028 km² das grandes plataformas de gelo de Ross e Ronne-Filchner.

O maior recuo foi observado na plataforma de gelo Larsen C, onde 5.917 km² de gelo foram perdidos durante um único evento de desprendimento em 2017.

Por sua vez, o maior aumento foi observado na plataforma de gelo Ronne, na Antártida Oriental, onde um avanço gradual em comparação com a última década ganhou 5.889 km² de 2009 a 2019.

Somando e restando, a área da plataforma de gelo da Antártica cresceu 5.305 km² desde 2009, com a área de 18 plataformas de gelo recuando e 16 plataformas de gelo crescendo.

Este é um fato conhecido e relatado pelos primeiros exploradores do continente branco que, obviamente, não possuíam a tecnologia atual, mas constatavam a oscilação da superfície gelada com seus próprios olhos.

Os investigadores do EGU sublinham que os dados da medição cientifica demonstram “a importância de usar observações que variam no tempo para medir a mudança”.

O seu trabalho mostrou que as plataformas de gelo da Antártida ganharam 661 gigatoneladas de massa durante a última década, concluem.

O que não se pode fazer, mas fazem os alarmistas ideologicamente orientados contra a civilização moderna, é escolher apenas um momento de perda substancial de gelo para justificar seus exageros verdes por fora e vermelhos por dentro.

Infelizmente tememos que mais uma vez a subversão ecologista não dará a devida importância a este estudo e continuará fechando os olhos à ciência objetiva que desmente boatos aterrorizadores contrários, a priori, à ordem civilizada.


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