Biden retoma ofensiva contra a soberania brasileira sobre a Amazônia |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Por ocasião da reunião internacional Rio+20 escrevemos que essa "tentativa de governo mundial não deu certo, mas pode voltar".
A reunião foi uma posta ao dia da ECO-92, ou II Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento – CNUMAD (United Nations Conference on Environment and Development, realizada na mesma cidade em 1992.
Ela tudo fez para promover uma mal esclarecida “economia verde” com base num talismânico “desenvolvimento sustentável” e com o objetivo – entre outros – de erradicar a pobreza do planeta, embora convidasse a um abandono da prosperidade ainda existente.
Essa colossal tarefa deveria ser encomendada a uma nova “estrutura institucional” – leia-se uma superestrutura burocrática passando por cima dos países soberanos em nome dos interesses planetários – a qual definiria, ela só, os interesses ecológicos do planeta.
Na prática, ter-se-ia gerado um fabuloso poder com ares de governo universal. Ele não foi oficializado na Rio+20, mas escreviamos que poderá vir a sê-lo no futuro. É uma exigência da utopia.
Agora o Brasil sobre tudo enfrenta uma retomada generalizada dessa ofensiva liderada abertamente pela administração Biden.
Mais uma vez, os poderes engajados públicos e privados, governamentais, internacionais, ONGS, macromídia, big techs e Vaticano mostram urgência na vontade de impor um governo mundial sobre a Amazônia, prévio a um governo único planetário. Por quê?
Sobretudo para que a opinião pública não tenha tempo de refletir sobre a verdadeira natureza do monstro socialista que seria instalado, esmagando nações, povos e indivíduos.
A mídia instilou na mente dos homens a imagem do ambientalismo e de seus agentes como um conjunto de benfeitores dos bichinhos e das plantas, uma espécie de Robin Hood da jardinagem e dos animais de estimação.
Rio+20 sentou o princípio de que os patamares atuais de civilização e consumo são insustentáveis, e suscitam as 'vinganças da Mãe Terra', com vírus e calamidades. Foto Marcello Casal Jr-ABR |
Para que a manobra da “estrutura institucional” possa atingir seus objetivos, é indispensável que as classes médias, antigas e novas, dos países desenvolvidos e emergentes não percebam os doloridos sacrifícios que o novo regime vai lhes impor.
Sacrifícios que atingem em sentido não figurativo até as próprias entranhas dos seres humanos, exigindo-lhes uma radical troca dos padrões e hábitos de consumo, de alimentação, de relacionamento social, de ensino, etc.
Hoje estão sendo rotulados imprecisamente de “nova normalidade” - ou mais faceiramente de Great Reset, Nova Ordem Mundial, etc. - que deve ser imposta sem dizer que obedece a velhas utopias miserabilistas há tempo “cozinhadas” nos laboratórios do comuno-missionarismo.
A pandemia vem sendo como a luva na mão para uma manipulação que vai muito além do problema sanitário. A ordem - ou fragmentos dela ainda existentes - está sendo minada por caotizantes informações e normas aplicadas por políticos que alegam lutar contra o vírus.
Se o simples cidadão percebesse que ele está sendo colocado na cadeira do réu como usufruidor de um sistema predador do planeta porque consome energia, alimentos e produtos como o faz hoje, suscitando a 'vingança da Mãe Terra' que seria a pandemia, ele certamente se recusaria a cair no ridículo conto.
Tamanha mudança só é capaz de passar se o cidadão normal estiver confuso e desinformado.
E esse é um dos sentidos do barulho caótico das news - fakes ou não - que entre outras coisas retomaram força contra o Brasil e sua soberania sobre a sua enorme parte da floresta tropical amazônica e de roldão da Amazônia toda sul-americana.
Os fautores da ofensiva agem com atropelo dos direitos nacionais e do Direito Internacional. Mas vão em frente com pertinácia quase inexplicável.
Rio+20: vida e subconsumo de índio serviria de modelo de 'desenvolvimento sustentável' livre de pandemias Foto Marcello Casal Jr-ABR |
E isso se deve em boa medida à corajosa atitude de cientistas objetivos – menosprezados como “céticos”, postos de lado e silenciados – que contra toda a pressão da mídia e de órgãos oficiais, continuam defendendo o bom nome da ciência e a veracidade dos fatos.
Deve-se também notar que enquanto o muro de silêncio em torno deles foi se rachando, outros cientistas alarmistas foram moderando suas posições e até adotando as verdadeiras.
A série “Dúvida conveniente”, da Band, durante a Rio+20, foi um dos melhores exemplos do afrouxamento da campanha de silêncio montada contra esses cientistas objetivos.
Veja a seguir o vídeo contendo o resumo dos cinco programas dessa série. Neles o leitor encontrará as posições dos dois lados.
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