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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Queimadas continentais até na Antártica e o mundo passa bem!

Paleoincêndios (reconstrução artística) e incêndio na Austrália.
Paleoincêndios (reconstrução artística) e incêndio na Austrália.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Estudos mostrando que a Terra já passou por calores maiores pôs em evidencia mais uma vez os exageros do pânico do “aquecimento global”.

Um artigo científico publicado na Polar Research pela paleobotânica Flaviana Jorge de Lima, da Universidade Federal de Pernambuco, e outros cientistas do Brasil foi comentado pelo “The New York Times”.

Ele veio demonstrar que a Antártica há 75 milhões de anos, no período Cretáceo, fez parte do que os pesquisadores chamam “mundo superfire” (superincêndios) a pesar dos quais a Terra continua albergando a vida com tranquilidade.

O artigo mostra que nesse período que corresponde à era dos dinossauros aconteceram ciclópicos incêndios naturais que não pouparam continente algum.

Nem mesmo a Antártica que hoje é conhecida por seu clima gélido e inóspito e sua superfície coberta de imensas acumulações de gelo.

A pesquisa sobre incêndios florestais pré-históricos chamados de “palefire” estava em andamento há décadas, concentrada no hemisfério norte.

A Antártica “inicialmente foi considerada uma região sem grandes incêndios, mas isso mudou”, explicou André Jasper, da Universidade do Vale do Taquari, no Brasil, um dos autores do trabalho e membro do grupo mundial de pesquisadores que procura provas de incêndios ocorridos a milhões de anos.

Paleoincêndio, concepção artística
Paleoincêndio, concepção artística
“Agora estamos mostrando não apenas que o hemisfério norte estava em chamas, mas também o hemisfério sul. Foi uma coisa global”, disse ele.

Os cientistas acharam provas de fogo na Antártida estudando os anéis de palmeiras carbonizadas, sedimentos de lagos antigos e moléculas em carvão fossilizado, recolhidos na Ilha James Ross da Antártica em 2015 e 2016.

Técnicas cada vez mais sofisticadas permitem reconstruir antigos ecossistemas e padrões de fogo com precisão crescente, disse Elisabeth Dietze, vice-presidente da International Paleofire Network, que não estava afiliada ao estudo.

Em 2010, na Ilha King George pesquisadores reuniram evidências de que os incêndios florestais antigos não pouparam a Antártica, mas as amostras estavam mal preservadas.

Agora eles fizeram uma avaliação mais precisa desses restos, que seriam de Araucariaceae, uma antiga família de coníferas.

O período Cretáceo foi marcado por extinções em massa de espécies, flutuações na quantidade de oxigênio na atmosfera e mudanças na quantidade de vegetação que cobria o planeta.

Peça de carvão do Cretaceo achda na Antática, perto da base brasileira.Crédito Flaviana Jorge de Lima, Polar Research 2021
Peça de carvão do Cretáceo achada na Antártica, perto da base brasileira.
Crédito: Flaviana Jorge de Lima, Polar Research 2021
A novidade corrobora uma pesquisa publicada em 2015, feita pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, onde os cientistas apresentaram evidências de que incêndios espontâneos eram comuns na Antártida, entre 84 a 72 milhões de anos atrás, acrescentou “CanalTech”.

O jornal tranquiliza explicando que o período atual não pode ser comparado ao Cretáceo porque naquela época, os continentes, incluindo a Antártica, ainda estavam se formando.

O singular do caso é que no continente do gelo havia regiões quentes, com florestas sujeitas a incêndios.

Então, houve sim, senhores aquecimentistas, verdadeiro aquecimento global!!! Até que enfim em algo concordamos!!!

Por maiores que tenham sido essas queimadas planetárias a vida não se extinguiu no planeta.

Ante esses fenômenos o “aquecimento global” antropogênico fica reduzido a nada, considerando as imensas “queimadas” geradas pela natureza, sem intervenção do homem que ainda não tinha sido criado.

Ficam cientificamente incompreensíveis os temores por leves oscilações para cima dos termômetros e aparelhos de medição da temperatura planetária. Só uma razão alheia à ciência pode explicar esses pânicos.

Imagem de microscópio electrónico que muestra sinais de árvore queimada. Foto Flaviana Jorge de Lima, Polar Research 2021 vía The New York Times
Imagem de microscópio electrónico que muestra sinais de árvore queimada.
Foto: Flaviana Jorge de Lima, Polar Research 2021, vía The New York Times
A militância ideológica de fundo marxista ficou sem rumo após a derrocada do comunismo soviético e sua subsequente metamorfose sob a batuta de Putin. Muitos militantes ficaram sem pretexto para atacar a ordem fundada nas liberdades e na propriedade privada.

Adotaram então, de início de modo canhestro como mostrou o fundador de Greenpeace, a bandeira da ecologia radical para tentar a mesma demolição.

Os métodos de infiltração e agitação eles já os conheciam.

Forjaram os pretextos distorcendo dados da natureza, e se jogaram ao ataque com o apoio de muitos ex-comunistas e ex-socialistas camuflados dentro da mídia, da política e das grandes organizações planetárias.

Os verdadeiros cientistas denunciaram e vem sofrendo cruéis represálias dessa rede verde por fora e vermelha por dentro que os difama e margina.

A ciência objetiva e até a própria natureza desmentem em continuidade os pânicos espalhados por antigos socialo-comunistas vermelhos agora travestidos de zelotes da ecologia a mais verde.

Concebem então panoramas de terror em que a humanidade e toda forma de vida se extinguiriam em horizontes de calor e seca por culpa do “aquecimento global” que seria gerado pelo homem e pela civilização com seus recursos, minúsculos quando comparados com as imensas forças da natureza geradoras dos incêndios planetários acima descritos.

Ignoram, ou fingem ignorar, a história científica comprovada de nosso planeta.


3 comentários:

  1. Informação valiosa. Mas cabe um reparo: a relação causal entre o marxismo e o ecologismo é forçada. De fato, até onde sei, a WWF é mantida pelos monarcas europeus, em hipótese alguma são marxistas. Os modelos utilizados pelos movimentos ambientalistas decorrem da teoria geral de sistemas, que nunca foi marxista. A adoração da Natureza, o vegetarianismo e outras doutrinas similares foram adotadas pelos nazistas. A técnica de "tocar terror" para passar a "boiada" é tão velha que Aristóteles a descreve na Retórica... A ideologia ambientalista deve mais aos teólogos da natureza, como os do romantismo alemão, do que a Marx, pois este nem sequer tratou este tema como fazem os ambientalistas, os quais devem muito a Spencer, por exemplo. Caso deixe de lado essa teoria conspiratória em que o marxismo é todo poderoso, poderá fazer uma análise mais acurada e com prender que a ideologia ambientalista se sustenta em uma representação arcaria: a natureza (sabe-se lá o que isso significa) é equilibrada, tal como o corpo humano, o desequilíbrio é como a doença e os ambientalistas são os médicos.

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  2. Fico me perguntando se alguém acredita nesses negócio de paleoincendios, ou só fingem.
    Como é que uma pessoa em sã consciência pode afirmar o que estava acontecendo no mundo a 75 milhões de anos atrás.
    Isso é que é crença!
    Eu só consigo acreditar em Jesus Cristo, na Santa Virgem Maria, no Santo Padre Pio, na Nosso Senhora de Guadalupe, Garabandal, Fátima.

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