UE financia ambientalismo radical para fingir que a sociedade exige medidas extremadas |
A União Europeia (UE) está pagando pesado para financiar grupos ambientalistas que fazem campanha contra ela própria, denunciou o jornal inglês “The Telegraph”.
Parece um absurdo, mas não o é. A UE, em matéria de ecologia pelo menos, tem objetivos extremistas que não ousa dizer.
Ela precisa então da “pressão da sociedade” para justificar medidas ambientalistas radicais. Mas a sociedade europeia não quer saber desses radicalismos.
Então, a UE financia campanhas de grupos ambientalistas verdes radicais, fingindo acreditar que esses grupos representam a sociedade.
A seguir aprova leis e recomendações revolucionárias, alegando que são exigidas pela “pressão da sociedade”, num jogo de engana-bobo.
A prática foi qualificada de “carrossel do dinheiro à vista” e não deixa de ter bastantes analogias com o financiamento federal a “movimentos sociais” como o MST, índios, quilombolas, sem-teto e outros no Brasil.
O grupo TaxPayers’ Alliance (Aliança dos cidadãos que pagam imposto) identificou pelos menos 90 milhões de libras esterlinas desviadas pelas autoridades da UE em favor de grupos ambientalistas nos últimos 15 anos.
Pode parecer muito pouco se comparado com os fundos federais que vão sustentar o MST, mas é muito para grupelhos ideológicos impopulares sem fontes genuínas de financiamento.
Alguns desses grupos ambientalistas são mais conhecidos e abundantemente irrigados com dinheiro tirado dos cidadãos europeus honestos, que pagam seus impostos, mas que nunca contribuiriam para projetos extremistas.
O WWF e Friends of the Earth têm escritórios em Bruxelas para receber esses milhões. Mas não são apenas eles, diz “The Telegraph”, outros 25 grupos já receberam mais de um milhão de euros cada.
A UE também financiou um vídeo produzido pela FoEE, cujo personagem central é uma espécie de Superman raquítico “verde” que não voa, mas anda de bicicleta e cuja façanha principal consiste em deixar uma lampadazinha de gás néon nas cadeiras vazias dos eurocratas.
O nome deste super-herói é Energy Savings Man, e as cenas são lamentáveis pela pobreza de engenho. Mas “justifica” o manancial de dinheiro recebido.
Outros 32 grupos ambientalistas receberam polpudos financiamentos para objetivos de tal maneira genéricos que é difícil discernir realmente qual a aplicação dada ao dinheiro.
Vídeo amador é pretexto para receber verbas desmesuradas |
A FoEE reconhece ter recebido 2,1 milhões de libras esterlinas de diversos departamentos da Comissão Europeia. Seu desmilinguido super-herói de capa verde e bicicleta pelo menos mostra que sabe usar o celular.
“A Europa precisa de um herói” diz o locutor, “um herói da energia”.
A TaxPayers’Alliance denuncia que o esbanjamento com esses grupelhos “verdes” na realidade é pouco se comparado com o dinheiro que a Europa perde com as regulamentações ambientalistas aprovadas com semelhantes “golpes”.
Matthew Sinclair, diretor executivo de TaxPayers’Alliance, explica que as “campanhas que fazem esses bonecos promovem mais despesas inúteis, maiores impostos e mais regulamentações, e enforcam a população”.
“O governo britânico deveria deixar claro que se opõe a esses financiamentos e pressionar a Comissão Europeia para acabar com o esquema”.
Sinclair conclui que o sistema é um método desleal para desviar dinheiro dos contribuintes que não concordam com as campanhas ambientalistas e com a política “verde” europeia.
Um porta-voz do comissário europeu para o Meio Ambiente justificou o esquema dizendo que é um meio de estimular o debate sobre questões ambientalistas.
Contudo, se fosse esse o objetivo, a UE também deveria financiar grupos antiambientalistas, pois o debate seria assim mais animado e imparcial.
Mas não tem perigo. Pretexto é pretexto, e ambientalismo é doutrina “vermelha” disfarçada que não quer saber de polêmica honesta.
“Para estabilizar a população mundial nós devemos eliminar 350.000 pessoas por dia. É horrível dizê-lo, mas é igualmente horrível não dizê-lo”. ???
ResponderExcluirNão é a qualidade mais que a quantidade de pessoas o que decide se a atuação humana será prejudicial ou benéfica ao meio ambiente? No final das contas o investimento em consciéncia seria mais eficaz que o controle populacional, ou mesmo comportamental.