Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Michael Shellenberger |
Além do mais, escreveu vários livros, o mais polêmico dos quais é o último “Apocalipse nunca – Por que o alarmismo ambientalista faz mal a todos” (“Apocalypse Never – Why environmental alarmism hurts us all”, Harper, New York, julho 2020), best-seller nos EUA.
Neste livro ele defende chapadamente: “Em nome de ambientalistas de todos os lugares, gostaria de me desculpar formalmente pelo pânico climático que nós criamos nos últimos 30 anos”.
E ainda reforça “não é o fim do mundo. Nem o ambiental é o nosso problema mais sério”.
E explica num artigo de pesar “Eu posso parecer uma pessoa estranha por estar dizendo tudo isso. Sou ativista do clima há 20 anos e ambientalista há 30”.
O artigo foi reproduzido em muitos sites, mas severamente reprimido em outros. Nós o citamos como foi reproduzido em “ClimateChangeDispatch”.
Repressão ideológica no estilo da Gestapo ecológica em “Forbes” |
E clicando no link verificamos que um véu esbranquiçado impedia a leitura do artigo que, entretanto, se podia adivinhar ali presente.
Uma “Nota do Editor” diz “Esta página não está mais ativa”. Confira o leitor, se ainda existe essa página em “Forbes”
Supressão ideológica, bem no estilo da democracia ambientalista, ou da Gestapo ecológica. .
“Aqui estão alguns fatos que poucas pessoas sabem:
“Os seres humanos não estão causando uma ‘sexta extinção em massa’.
“A Amazônia não é ‘pulmão do mundo’.
“A mudança climática não está piorando os desastres naturais.
“Os incêndios florestais caíram 25% em todo o mundo desde 2003.
“A quantidade de terra que usamos para a pecuária – o maior uso da terra pela humanidade – diminuiu numa extensão quase tão grande quanto o Alasca.
“As mudanças climáticas não são a causa dos maiores incêndios verificados na Austrália e na Califórnia, mas sim o acúmulo de lenha nas casas cada vez mais numerosas perto das florestas.
“As emissões de carbono vêm diminuindo nos países ricos há décadas e atingiram o pico na Grã-Bretanha, Alemanha e França em meados dos anos setenta.
“A adaptação à vida abaixo do nível do mar tornou os Países Baixos ricos e não pobres.
“Produzimos 25% mais alimentos do que precisamos e os excedentes de alimentos continuarão a aumentar à medida que o clima do mundo esquentar.
“As mudanças climáticas não são ameaças maiores para as espécies, mas sim a perda de habitat e a matança direta de animais selvagens.
“Os combustíveis fósseis não são os piores para as pessoas e para a vida selvagem, mas sim os naturais como a lenha.
“Para prevenir futuras pandemias se requer mais, e não menos, agricultura ‘industrial’”.
Michael Shellenberger reconhece que essas afirmações iriam atrair sobre ele os impropérios do establishment verde/vermelho contra os “negacionistas climáticos”.
Michael Shellenberger (dir.) não é um conservador, mas ficou escandalizado com os males do alarmismo ambientalista. Na foto no Maranhão em 1995 |
Porque ele chegou às conclusões com os dados dos melhores estudos científicos aceitos pelo ‘cerne duro’ da fábrica de pavores ambientalistas: o IPCC da ONU, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e outros organismos científicos líderes na cúpula planetária ecologista.
Michael diz que ele não virou à direita. Conta que com 17 anos aderiu à revolução socialista sandinista. Aos 23 anos, arrecadou dinheiro para cooperativas guatemaltecas.
No início dos 20 anos militou com agricultores do MST no Maranhão, e com 26 anos fez campanha contra as fábricas da Nike na Ásia.
Ele conta que assistiu a abusos contra cientistas de valor ‘objetivos’ ou ‘negacionistas’. Porém, em 2019 não aguentou mais.
“Nos meus 30 anos, advoguei fontes renováveis e ajudei a persuadir o governo Obama a investir US $ 90 bilhões nelas”.
Mas Michel já no ano passado (2019) sentia vergonha interiormente porque, escreve ele:
“Afinal, sou tão culpado de alarmismo quanto qualquer outro ambientalista. Durante anos, me referi à mudança climática como uma ameaça ‘existencial’ à civilização humana e a chamei de ‘crise’.
“Mas principalmente eu estava com medo. Fiquei quieto sobre a campanha de desinformação climática porque tinha medo de perder amigos e financiamento.
“Nas poucas vezes em que reuni a coragem de defender a ciência climática daqueles que a deturparam, sofri duras consequências.
“Por isso, quase não fiz nada enquanto meus colegas ambientalistas aterrorizavam o público”.
Ele ouviu da ativista comunitária e congressista pelo Partido Democrata nos EUA, Alexandria Ocasio-Cortez que “o mundo terminará em doze anos se não enfrentarmos as mudanças climáticas”.
O jornalista verde mais influente do mundo, Bill McKibben, chamava a mudança climática de ‘o maior desafio que os humanos já enfrentaram’ porque ‘destruiria as civilizações’.
Os principais jornalistas insistiam que a Amazônia é um dos “pulmões do mundo” e que o desmatamento era como uma bomba nuclear explodindo.
A metade das pessoas consultadas em sondagens no mundo diziam que a mudança climática extinguiria a humanidade.
Num outro absurdo, o grupo ambiental mais destacado da Grã-Bretanha afirmava: “a mudança climática mata crianças”. E em sondagem de janeiro de 2019, uma de cada cinco crianças britânicas respondiam que tinham pesadelos sobre as mudanças climáticas.
Michel teve que conversar com a filha para tranquiliza-la. Mas suas amigas continuavam profundamente desinformadas e assustadas.
Então Michel decidiu vencer o medo que amarrava sua consciência num silêncio daninho e culpado.
Decidiu falar e percebeu que escrever alguns artigos contra um abismo de pavores sem fundo não seria suficiente. Ele precisava de um livro para apresentar todas as provas.
Redigiu assim um pedido formal de desculpas em forma de livro: “Apocalipse nunca – Por que o alarmismo ambientalista faz mal a todos” (“Apocalypse Never – Why environmental alarmismo hurts us all”).
Não é um livro qualquer. É baseado em duas décadas de pesquisa e três décadas de ativismo ambiental.
Com 400 páginas, das quais 100 são notas finais, ‘Apocalypse Never’ cobre pontos sensíveis como mudanças climáticas, desmatamento, resíduos plásticos, extinção de espécies, industrialização, carne, energia nuclear e fontes renováveis.
'Apocalipse nunca' o best-seller polêmico |
1. Fábricas e agricultura moderna são as chaves para a libertação humana e o progresso ambiental.
2. A coisa mais importante para salvar o meio ambiente é produzir mais alimentos, principalmente carne, em menos terra.
3. A coisa mais importante para reduzir a poluição do ar e as emissões de carbono é passar da madeira ao carvão, ao petróleo, ao gás natural, ao urânio (nuclear).
4. 100% de fontes renováveis (com destaque para a eólica e a solar) exigiriam o aumento da terra usada para energia dos atuais 0,5% para 50%.
5. Devemos desejar que cidades, fazendas e usinas de energia tenham densidades de energia mais altas, e não menores.
6. O vegetarianismo reduz as emissões em menos de 4%.
7. O Greenpeace não salvou as baleias trocando óleo de baleia para o petróleo e o óleo de palma.
8. A carne de vaca “caipira” exigiria 20 vezes mais terra e produziria 300% mais emissões.
9. O dogmatismo do Greenpeace piorou a distribuição florestal da Amazônia.
10. A abordagem colonialista da conservação de gorilas no Congo produziu uma reação que pode ter resultado na morte de 250 elefantes.
“O livro mais importante sobre o meio ambiente já escrito”, diz Tom Wigley. |
“Nos três capítulos finais de Apocalypse Never eu exponho as motivações financeiras, políticas e ideológicas.
“Grupos ambientalistas aceitaram centenas de milhões de dólares de interesses em combustíveis fósseis.
“Grupos motivados por crenças anti-humanistas forçaram o Banco Mundial a parar de tentar acabar com a pobreza e, em vez disso, tornar a pobreza “sustentável”.
“Ansiedade, depressão e hostilidade à civilização moderna estão por trás de grande parte do alarmismo
“Depois que você percebe quão mal informados fomos, muitas vezes por pessoas com motivações claramente desagradáveis ou doentias, é difícil não se sentir enganado”.
“Será que o Apocalipse Nunca mudará as coisas? – pergunta. Certamente existem razões para duvidar.
“Os meios de comunicação fazem pronunciamentos apocalípticos sobre as mudanças climáticas desde o final dos anos 80 e não parecem dispostos a parar.
Grande mídia premiou porque aderiu a exageros malfazejos |
“Mas há também razões para acreditar que o alarmismo ambiental terá, se não chegar ao fim, um poder cultural decrescente.
“Instituições científicas, incluindo a OMS e o IPCC, minaram sua credibilidade por meio da repetida politização da ciência. Sua existência e relevância futuras dependem de novas lideranças e reformas sérias.
“Os fatos ainda importam, e as mídias sociais estão permitindo que uma variedade maior de vozes novas e independentes superem os jornalistas ambientais alarmistas em publicações antigas.
“As nações estão se reorientando para o interesse nacional e se afastando do malthusianismo e do neoliberalismo, o que é bom para o nuclear e ruim para as energias renováveis.
“As evidências são impressionantes de que nossa civilização de alta energia é melhor para as pessoas e a natureza do que a civilização de baixa energia que os alarmistas do clima nos ofereceriam.
“Os convites que recebi do IPCC e do Congresso depois que publiquei uma série de críticas ao alarmismo climático, são sinais de uma crescente abertura ao novo pensamento sobre as mudanças climáticas e o meio ambiente”.
“Outro sinal é a resposta ao meu livro de cientistas climáticos, conservacionistas e estudiosos do meio ambiente.
“Apocalypse Never’ é um livro extremamente importante”, escreve Richard Rhodes, autor vencedor de Pulitzer de “A fabricação da bomba atômica”.
“Este pode ser o livro mais importante sobre o meio ambiente já escrito”, diz um dos pais da moderna ciência climática Tom Wigley.
Michael Shellenberger: potências econômicas interferem para deturpar as conclusões dos cientistas |
“Mas muitas vezes somos culpados do mesmo. Shellenberger oferece um desafio para ortodoxias arraigadas e mentalidades rígidas e autodestrutivas.
“‘Apocalipse Nunca’ serve ocasionalmente, mas sempre bem trabalhados pontos de vista baseados em evidências que ajudarão a desenvolver o 'músculo mental' que precisamos visualizar e projetar não apenas um futuro esperançoso, mas também atingível”.
“Se você chegou até aqui, espero que você concorde que talvez não seja tão estranho que um ambientalista, progressista e climático ao longo da vida sentiu a necessidade de se manifestar contra o alarmismo.
“Espero ainda que você aceite minhas desculpas” – conclui Michael Shellenberger.
O livro de Shellenberger destrói a mitologia alarmista climática de que o mundo está chegando ao fim por culpa da civilização humana e de que o as energias eólica e solar são o futuro da humanidade.
O livro também mostra como o alarmismo climático virou uma nova religião laica e ateia, que se afasta da razão, da ciência e do mais básico senso da realidade.
Donald Kendal, do Instituto Heartland, Jim Lakely e Isaac Orr, do Center for the American Experiment, se encontraram virtualmente com Michael Shellenberger para falar sobre o seu livro Apocalypse Never: Why Environmental Alarmism Hurts Us All.
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Charge ironiza as represálias que sofrem os cientistas sérios e que mantinham calado a Michael Shellenberger |
Mas levou um enorme susto quando viu sua filha traumatizada pelos blefes verdes.
Não suportando mais os abusos dessa casta ideológica verde/vermelha, publicou o livro Apocalypse Never, desmascarando mitos muito espalhados sobre o meio ambiente.
Tratamos em posts anteriores do artigo que o autor publicou em diversos sites como forma de reparação pelo mal feito.
Mas Shellenberger não imaginava que a virulência verde/vermelha chegasse ao extremo com o qual se desatou contra seu último livro.
O principal repórter climático da CNN o comparou a um anúncio de cigarros. Um jornalista ambiental com quase meio milhão de seguidores no Twitter o acusou de promover a “supremacia branca”, como ele relatou, consternado, no “New York Post”.
Sondagens apresentam crianças traumatizadas pelo ensino escolar ambientalista. Cena da campanha britânica 'ten to ten' (os autores acabaram pedindo desculpas) |
Governos, incluindo o Congresso dos EUA, o convocam a falar como especialista em energia. O IPCC – Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas o chamou como revisor especialista do próximo relatório.
Shellenberger disse que no ano passado decidiu falar porque ficou claro para ele que o alarmismo estava prejudicando a saúde mental das gerações mais novas.
Uma pesquisa sobre uma base de 30.000 pessoas achou que a metade acreditava que a mudança climática extinguiria a humanidade.
Os profissionais de saúde mental constatam a ansiedade dos adolescentes com o clima, um desequilíbrio nervoso que tem como único fundamento o alarmismo ecologista.
Em janeiro de 2020, os pesquisadores descobriram que uma em cada cinco crianças no Reino Unido tinha pesadelos sobre isso.
A verdade, entretanto, é tranquilizadora. O desenvolvimento econômico e a preparação atenuaram as perdas por desastres naturais, doenças e outros impactos ambientais das mudanças climáticas.
E nossa capacidade de mitigar danos vai melhorar por muito tempo no futuro, acrescenta Michael.
Crianças americanas fizeram um iglu em Washington para ser novo lar do senador alarmista Al Gore |
Nesse período a população global quase quadruplicou, e as temperaturas subiram mais de 1 grau centígrado em relação aos níveis pré-industriais.
O mundo ficou muito melhor no quesito de proteção das pessoas nos desastres naturais, alimentados ou não pelo clima, explica Shellenberger.
Mas os alarmistas do clima ignoram teimosamente esse progresso na capacidade de adaptação.
Na França, houve em 2006 quatro mil mortes a menos do que o previsto que haveria pela onda de calor, graças a melhores cuidados de saúde, um sistema de alerta precoce e uma maior consciência pública em resposta àquela onda.
Países pobres e vulneráveis ao clima, como Bangladesh, viram as mortes declinarem massivamente, graças aos sistemas de vigilância e alerta climático de baixo custo e aos abrigos de tempestade.
Alguns atribuíram epidemia do COVID-19 à mudança climática, mas de fato o coronavírus não têm nada a ver com o clima, e sim tudo a ver com o regime chinês e a desproteção em que esse mantém a saúde pública em seu país.
Então, por que alarmistas afirmam que as mudanças climáticas estão piorando os desastres?
“A nova religião ambiental se tornou cada vez mais destrutiva”, diz Michael |
Os danos causados pelo furacão Sandy se deveram esmagadoramente à falha de Nova York em modernizar seus sistemas de controle de inundações. Os incêndios florestais na Califórnia se deveram a falhas de prevenção de incêndios.
Nada disso é atribuível às mudanças climáticas.
Mas jornalistas alarmistas, cientistas e ativistas querem eventos visualmente poderosos e notícias que assustem as pessoas, para assim arrecadarem dinheiro público em prol de políticas climáticas.
E, acrescentamos nós, para encher os próprios bolsos.
Shellenberger sublinha que o alarmismo climático não procura só dinheiro. Quer poder, quer controlar políticas de alimentos e energia, em seus países e em todo o mundo.
Querem redirecionar o lauto financiamento do Banco Mundial e de instituições semelhantes.
Para onde?
Para longe do desenvolvimento econômico ou empreendimentos humanitários que são as razões para as quais foram criados.
E aplicá-los em instrumentos como painéis solares, que não podem impulsionar o crescimento, mas sim o crescimento pecuniário de empresas “amigas”.
As pessoas precisam de quantidades significativas de energia para desfrutar de padrões de vida decentes.
Painéis solares e eólicas não servem para o desenvolvimento econômico, mas servem para privar os países pobres da energia que os tiraria da pobreza |
O alarmismo os torna salvadores do mundo, que vai ser devorado pelos demônios das mudanças climáticas.
Apresentam-se como os heróis, alegando serem pessoas da ciência e da razão, não da superstição ou da fantasia.
O problema com a nova religião ambiental é que ela se tornou cada vez mais destrutiva.
Isso leva seus seguidores a demonizar seus oponentes.
E a espalhar ansiedade e depressão sem atender às necessidades espirituais mais profundas.
Enquanto isso, as emissões estão diminuindo no mundo.
Na Europa, em 2018, elas ficaram 23% abaixo dos níveis de 1990.
Nos EUA, caíram 15% entre 2005 e 2016.
Em alguns países em desenvolvimento é provável que ainda atinjam um pico antes de declinar, incluindo China e Índia.
Nesse quadro, a maioria dos especialistas não acredita que as temperaturas globais subam mais de 3 graus Celsius. E isso não é catastrófico, nem ameaça a existência das sociedades e economias humanas.
Mas, por escrever isso, Shellenberger foi estranhamente tachado de racista, embora estivesse defendendo o desenvolvimento de pobres nações africanas, asiáticas e latino-americanas.
O fato é que os ativistas alarmistas e seus aliados da mídia censuram as notícias. O público acabará percebendo que os censores verde/vermelhos estão errados, conclui o autor.
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Dr. Patrick Moore deixou Greenpeace que ajudou a fundar |
Ele partiu para as Ilhas Aleutas na missão inaugural do grupo em 1971 visando protestar contra os testes nucleares norte-americanos.
Ele liderou Greenpeace durante 15 anos até que saiu abruptamente.
Tornou-se, então, defensor de algumas das causas mais detestadas pelo ambientalismo. Por isso é menosprezado e tido como um “renegado”.
O que houve com Moore?
Entrevistado no filme “A grande farsa do aquecimento global”, ele denunciou que sua bandeira foi sequestrada por militantes da esquerda. E explicou:
“A adoção do tema do clima foi uma decisão maior e aconteceu por duas causas diversas.
“A única forma de eles continuarem contra o establishment ocidental era adotar posições ainda mais extremadas.
“Por exemplo, eu deixei Greenpeace no meio de uma campanha que visava proibir o cloro.
Moore: "Eles traziam o neo-marxismo e
aprendiam a linguagem verde de uma maneira muito astuta"
“E eu lhes dizia: ‘mas, rapazes, trata-se de um elemento que está na tabela periódica dos elementos, vocês sabem que eu acho que não está no nosso poder proibir draconianamente um elemento químico’.
“A outra razão do aparecimento do ecologismo extremo foi que o comunismo mundial havia fracassado.
“O Muro caia e um mundo de pacifistas e de ativistas políticos se reciclava no movimento ambientalista.
“Eles traziam consigo o neo-marxismo e aprendiam a linguagem verde de uma maneira muito astuta para promover um programa que tinha mais a ver com a anti-globalização e o anti-capitalismo que com a ecologia ou a ciência”.
Posteriormente, entrevistado pela revista “Newsweek” ele acrescentou novos dados. Eis alguns excertos:
“Nós estávamos tão focados no aspecto destrutivo da guerra nuclear que cometemos o erro de assimilar energia nuclear com armas nucleares, como se todas as coisas nucleares fossem más.
Moore denuncia ideologia neo-marxista, ausência de ciência
e sensacionalismo propagandístico em Greenpeace
“De fato hoje, o Greenpeace ainda usa a palavra ‘mal’ para descrever a energia nuclear.
“Eu acho que é um erro tão grande como você amalgamar medicina nuclear com armas nucleares.
“A medicina nuclear usa isótopos radioativos para tratar com sucesso milhões de pessoas todos os anos, e esses isótopos são produzidos em reatores nucleares.
“Eu deixei Greenpeace porque meus colegas diretores, nenhum dos quais tinha qualquer formação científica, lidavam com questões sobre produtos químicos, biologia e genética, sem terem formação alguma.
“Eles usavam da organização para um ‘ambientalismo pop’ com base no sensacionalismo, a desinformação, a tática do medo, etc, para tratar com as pessoas numa base emocional, em lugar de apelar para o arrazoado intelectual.
Desmatar é necessário, disse Moore à TV de Vancouver,
Greenpeace age sem ciência e contra o bom senso.
Foto: ativistas contra Código Florestal
A continuação o ex-líder de Greenpeace mostrou distorções e falsos espalhados pelo ambientalismo a respeito de certas energias “alternativas” :
“Além de energia hidrelétrica, a tecnologia nuclear é a única de que dispomos, além dos combustíveis fósseis, como fonte de energia contínua em larga escala.
“Você pode confiar nelas 24 horas por dia, sete dias por semana.
“A energia eólica e a solar são intermitentes e, portanto, não são confiáveis.
“Como você pode fazer funcionar hospitais, fábricas, escolas e até mesmo uma casa quando o fornecimento de eletricidade desaparece três ou quatro vezes por dia?
“O vento pode ter um papel menor para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, porque você pode renunciar aos combustíveis fósseis mas só quando o vento está soprando.
Energia solar e absurdamente cara, instável e não confiável.
“Substituir os combustíveis fósseis com energia solar é completamente ridículo.
“Os subsídios governamentais à energia eólica e solar por toda parte são maciços.
“A França tira 80% de sua eletricidade das usinas nucleares e não tem altos custos de energia.
“A Suécia, produz 50% de sua energia nas centrais nucleares e tem custos de energia muito razoáveis.
“O custo de produção de eletricidade das 104 usinas nucleares em operação nos Estados Unidos é de 1,68 centavos de dólar por quilowatt-hora, não incluindo os custos de capital.
Em livro, Moore explica
por que deixou Greenpeace
“O custo da energia nuclear é muito baixo e competitivo.
“A eletricidade produzida em centrais a gás custa três vezes mais do que a nuclear, pelo menos.
“O custo da eletricidade tirada de eólicas aumenta cinco vezes mais, e a gerada pelas centrais solares é 10 vezes mais”.
E refutando o medo irracional de que as usinas nucleares possam multiplicar os arsenais atômicos e gerar um holocausto planetário, disse:
“Você não precisa de um reator nuclear para fazer uma arma nuclear.
“Com tecnologia de centrifugação é muito mais fácil, mais rápido e mais barato fazer uma arma nuclear.
“Você nunca vai mudar o fato de existir pessoas más no mundo.
Energia nuclear e barata, segura,
confiável, estável, diz Dr. Moore
“A maioria das mortes em combate nos últimos 20 anos não foi causada por armas nucleares, bombas, fuzis, minas terrestres ou qualquer outra arma, mas pelo facão.
“Entretanto, o facão é a ferramenta mais importante para os agricultores no mundo em desenvolvimento.
“Centenas de milhões de pessoas o usam para limpar suas terras, cortar a lenha e fazer a colheita.
“Proibir o facão não é uma opção”.
Ricardo Augusto Felício professor de geografia da USP e climatologista |
Para demonstra-lo vem pronunciando infatigavelmente doutas palestras. Extraímos neste post algumas afirmações da pronunciada a convite da edição de 2019 do Circuito Universitário, promovido pela Aprosoja-MT.
Os ativistas, estudiosos ou não, mas fanatizados pela suposição aquecimentista seguem uma linha de ação oposta ao do prof. Felício e de outros cientistas sérios.
Sem argumentos convincentes rotulam ao cientistas como o prof. Felicio com dizeres menosprezadores como “negacionista”.
Mas Felicio está acostumado e refuta com veemência:
“Somos cientistas céticos, explica. Nos chamar de negacionistas é pejorativo. Usam esse termo chulo para nos difamar e nos desqualificar. Negacionismo é fazer alusão àqueles que negaram os grandes holocaustos que aconteceram no planeta”, disse.
O aquecimento global se apoia na afirmação de que temperatura do planeta todo – e não apenas alguma parte – está subindo.
A hipótese acrescenta que os fatores externos causados pelo homem – como desmatamento, emissão de CO2 na atmosfera e o agronegócio – são os grandes responsáveis dessa mudança destinada a transformar a Amazônia num deserto, e até a Terra toda num astro morto como Vênus ou Marte.
O professor e seus colegas repelem essa fantasia.
“As variações de temperatura são mínimas. Aproveitam de dias extremamente quentes para defender a ideia do aquecimento. Como se o aquecimento escolhesse dias alternados para dar as caras”, diz.
Sem meias palavras, o estudioso respondeu 5 perguntas para o site “O Livre” que condensamos a continuação.
Ricardo Felício:– Na verdade não é uma teoria e sim uma hipótese. Não existem evidências que a corroborem.
Nem que, primeiro: o CO2 controle a temperatura;
segundo: não há evidencias de que o CO2 controla o macroclima do planeta e, pior ainda, não provam que a temperatura global média signifique alguma coisa em relação a climatologia.
Já se passaram 31 anos desde que surgiu a tal hipótese do aquecimento global e nada aconteceu. Os termômetros não subiram sequer 1 grau.
A mídia trabalha para esse sistema e ganha dinheiro com isso. O aquecimento global se tornou uma grande indústria nos últimos 30 anos.
Ricardo Felício: – A lavagem cerebral é feita nas escolas, com material didático totalmente comprometido e com base ideológica completa.
Quando tivemos a queda do muro de Berlim, em 1989, por exemplo, a maioria dos comunistas se tornaram “verdinhos”, ou seja, ambientalistas.
A Ângela Merkel é da juventude comunista e ainda tem parceria com o Putin porque depende do gás da Rússia. Então os laços geopolíticos são mais profundos e o interesse de expô-los à população é zero.
Ricardo Augusto Felício falando na Aprosoja |
Emmanuel Macron está fazendo uma “treta” porque a França é um grande exportador agrícola e não quer concorrência do Brasil.
A China e os EUA vão sofrer com as baixas temperaturas e por isso querem garantir reserva de alimento no Brasil.
Brasil é uma nação com uma área tropical gigantesca e pode produzir com climas mais frios. Quando dobrar a área agrícola, iremos alimentar metade da população mundial.
Isso vai acontecer por necessidade. E o real interesse do “aquecimento global” será descoberto.
Ricardo Felício: – A minha colega de pesquisa e zoóloga Susan Crockford, que atuava como professora adjunta, foi demitida da academia de estudos ligados ao clima e aos ursos polares.
Ela rebate com dados e muito estudo o fato de que a população de ursos polares está diminuindo devido ao aquecimento global. Por isso ela foi cortada.
Boa parte dos muitos cientistas céticos têm medo de ser revelar. Estamos mexendo com poderosos.
Sou professor da Universidade de São Paulo e meu salário foi cortado para mil e setenta reais, depois de 10 anos lecionando. Desafio qualquer um a justificar meu corte de salário que não seja boicote.
Ricardo Felício: – Basta explicar de forma simples de que o homem é insignificante perante a natureza.
No podemos desprezar o poder que a natureza tem em se recuperar. Tudo na natureza é de proporção gigantesca.
Inclusive a explosão da vida em algas, vegetação. Um dia de chuva na Amazônia e tudo começa a ficar verde. É assim que funciona a natureza.
Se o homem tenta esquentar ou esfriar, o planeta não está nem aí. A escala humana é ridiculamente pequena.
Falar que o homem controla a variabilidade do clima é ridículo.
‘Ah, mas as cidades estão aquecendo o planeta’, acham alguns.
Meu! olha o tamanho das cidades em relação ao planeta: é de 0,05% da superfície.
Não dá para comparar isso com o tamanho do Oceano Pacifico, por exemplo, que cobre perto de 30% da Terra ou quase180 milhões de km² (as águas todas 71%).
Climatologista desfaz mitos "verdes" sobre a seca e aponta as verdadeiras causas. Professor Luiz Carlos Molion |
O professor Luiz Carlos Molion, dispensa apresentação.
Ele representou a América Latina na Organização Meteorológica Mundial, é pós-doutor em meteorologia, membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim, e lecionou na Universidade Federal de Alagoas.
Uma e outra vez, com a paciência que o caracteriza, em palestras que ministra pelo país todo além da mídia, refuta com dados sempre atualizados os mitos e falsidades espalhados pelo fanatismo ambientalista.
Tínhamos na mão uma delas no dia 19 de dezembro de 2014 aos produtores da Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), em que o climatologista fazia uma previsão científica de chuvas para os próximos anos.
E mais uma vez refutava a hipótese de as mudanças climáticas e o aquecimento global serem frutos da ação agrícola e industrial, segundo divulgou Correpar na oportunidade.
O renomeado climatologista utilizou dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), e mostrou como naquele ano choveu cerca de 70% da média prevista de 1.400 mm.
Molion concluiu que a atribuição da seca à ação humana sobre o meio ambiente, especialmente o desmatamento na Amazônia é um mito.
“Coisa de ‘ambientalista extremista’”, afirmou.
Mas o ativismo ideológico do ambientalismo radical não tem sossego.
O climatologista desmistificou a importância do desmatamento da Amazônia discorrendo sobre a linha do tempo da metade do século XX até agora, onde foram registrados volumes baixíssimos de chuvas nas décadas de 50 e 60.
Segundo Molion, as mesmas tendências se repetem de décadas em décadas.
Exemplo de exagero "verde": estudo tenta provar que comer carne é uma causa da seca! |
Por esse motivo, é possível afirmar que não é o homem com suas atividades agrícolas e industriais o responsável pelas grandes mudanças climáticas no planeta.
NÃO! berra o ecologismo, está até escrito nas encíclicas do Papa Francisco! Até algum deles lembra baixinho que está na cartilha anticapitalista marxista.
É impossível o desmatamento mudar o clima até mesmo, como lembra sempre o prof. Molion, pelo fato de a porção de terra, onde habitamos, representar apenas 29% da massa no planeta, enquanto os oceanos representam 71%.
E a área desmatada e/ou suscetível de desmatamento é uma tênue fração desse 29%.
A diminuição das chuvas não depende do desmatamento, mas coincide com o período em que o oceano Pacífico esfria ou fica "neutro".
Os pluviômetros localizados apontam que há um ciclo de chuvas que dura de 50 a 60 anos.
A cada 25/30 anos chove bem, e nos próximos 25/30 anos chove pouco.
Algumas regiões do país estão passando por um período semelhante ao que houve entre os anos de 1948 e 1976, com menos dias de chuva no ano, e dias mais frios.
Entre os anos de 2015 a 2020, as chuvas estarão abaixo da média de longo prazo, ou seja, a média dos últimos 60 anos.
O que determina as variações climáticas da Terra é justamente a variação cíclica dos oceanos.
Esses representam a maior parte da massa do planeta, absorvem bastante luz solar e controlam as chuvas.
Quando a temperatura dos oceanos esfria, a atmosfera também esfria, porque é aquecida ou esfriada por baixo.
Os oceanos esfriando, evaporam menos água e chove menos.
Os grandes fenômenos atmosféricos ligados aos oceanos são verdadeiros determinantes das chuvas e das secas. Foto: entardecer sobre o Atlântico desde satélite. |
O Pacífico ocupa 33% da superfície da Terra, e por isso exerce grande influência climática nos continentes lindeiros.
Quando ele aquece, surge o fenômeno chamado de “El Niño” que traz muitas chuvas para o sul e o sudeste do Brasil.
“La Niña” é o processo oposto.
Mas, quando o oceano está neutro, não se tem previsão do que pode acontecer. E isso é o que está acontecendo: o Pacífico está neutro desde 2012.
Para analisar as variações climáticas, cerca de 70 boias estão espalhadas pelos mares no mundo todo, e medem as temperaturas das águas em até 1.000 metros de profundidade.
Além disso, avançados softwares e computadores também estão dedicados às medições climáticas.
Segundo Molion, o período de chuvas ficará um pouco abaixo da média, e será vantajoso para o café, que não necessita de muita umidade.
Tudo isso é bom senso e nada tem a ver com os exageros do ecologismo radical, que não pensa na natureza e nos homens, mas tem objetivos ideológicos contrários ao progresso do Brasil e da civilização, observamos nós.
Orson Welles lançou em 1938 uma das maiores patranhas da História Welles nos faz pensar no ecologismo, e o ecologismo em Welles |
O assunto era mais sério do que pode parecer. O tom era alarmante. Muitos ouvintes entraram em pânico e começaram a fugir de suas casas ao ouvir os boletins, narrados de maneira genial pelo ator Orson Welles.
Alguns ouvintes contaram o que aconteceu:
Um estudante: Cheguei à conclusão de que não havia nada a fazer. Imaginamos que nossos parentes e amigos haviam morrido. Percorri quilômetros em 35 minutos sem saber o que fazia... Uma doméstica: Senti qualquer coisa de terrível e fui tornada de pânico... Decidimos sair, levamos mantas. Um frentista: O locutor foi asfixiado, por ação dos gazes: a estação calou-se. Procuramos sintonizar outra emissora, mas em vão... Enchemos o depósito do carro e preparamo-nos para fugir, o mais depressa possível... Um pai: Quando o locutor disse - abandonem a cidade! - agarrei o meu filho nos braços, e precipitei-me, pela escada abaixo... etc. etc.
Outros despediram-se dos parentes e, pelo telefone, preveniram os vizinhos do perigo que se aproximava. Procuravam notícias nos jornais ou noutras estações de rádio, pediam ambulâncias aos hospitais e automóveis à Polícia. Seis milhões de pessoas devem ter escutado a emissão. 28% dos ouvintes acreditaram tratar-se de uma reportagem autêntica; 70 % destes assustaram-se ou ficaram perturbados.
A isso se poderia chamar: alarmismo induzido.
O ambientalismo de nossos dias lembra um pouco o episódio Welles? Dir-se-ia que não, pois este episódio parece ter sido mero sensacionalismo. Na hora não houve o concurso de cientistas e de homens tidos como sérios.
O resultado foi imediato e durou pouco tempo. ao contrário do ambientalismo, que é um tema de décadas; e o logro logo se tornou irrelevante, ao contrário do ecologismo.
Entretanto, não simplifiquemos, pois a ocorrência de 1938 foi muito estudada em nível universitário. E para Dr. Plinio, o caso, lançado pouco antes da guerra mundial, “era uma propaganda pacifista de efeito remoto”.
Para resolvermos as dúvidas, comparemos as características de ambos: o lance Welles e o ambientalismo contemporâneo:
- O catastrofismo. Welles anunciava uma invasão de marcianos = o ambientalismo anuncia flagelos terríveis para a Terra e seus habitantes, chegando alguns até o fim da humanidade ou do mundo. Para Leonardo Boff, a presente conjuntura “pode levar a uma tragédia ecológico-humanitária de proporções inimagináveis e até, pelo final do século, ao desaparecimento da espécie humana”.
- A gratuidade. Orson Welles fez uma encenação para o rádio sem provas = o ambientalismo está fazendo uma encenação para a Terra toda, não só sem provas mas contrariando o que dizem os cientistas mais sérios.
- Veja-se entre muitíssimos outros documentos o Apelo de Heidelberg, assinado por 4 mil cientistas, incluindo 72 (setenta e dois) ganhadores do Prêmio Nobel: “Subscrevemos inteiramente os objetivos da ecologia científica, para um universo cujos recursos devem ser guardados, monitorados e preservados. Mas pedimos que os mesmos se baseiem em critérios científicos, e não em preconceitos irracionais”. E mais adiante alertam contra “argumentos pseudo-científicos ou falsos, e dados irrelevantes”.
- Confessa Stephen Schneider, da Universidade Stanford (USA): “Temos de oferecer cenários assustadores, fazer simplificações, declarações dramáticas, e fazer pouca menção de quaisquer dúvidas que possamos ter”. Esta frase é de dar inveja a Orson Welles, que podia tê-la tomado por lema, mas é de um ecologista célebre de nossos dias... E há outras coisas do gênero.
- A psicose. Welles deixou seu público estarrecido = o ambientalismo deixa os ingênuos e abobados aterrorizados ou deprimidos. E há os fanatizados pela problemática.
Outro problema: tem o catastrofismo ambientalista algo a ver com o esquerdismo? Seus adeptos dizem que sim: o vermelho comunista ter-se-ia transformado em verde. Louis Proyect, da Universidade Columbia (USA), afirma que “a resposta ao aquecimento global é a abolição da propriedade privada”.
Marina Silva assevera que “a luta ecológica, a luta sindical e a luta partidária são indissociáveis”, e que formam uma bandeira só.
Vejamos outro aspecto do caso. O esquerdismo está com problemas. A persuasão para o comunismo tornou-se quase impossível. O relativismo conquistou as mentes, as ideias perderam o valor.
Nestas condições, para fazer com que os abobados ou ingênuos andem para a esquerda, ou não se lhe oponham, a única solução é o medo. E para produzir medo é preciso criar um motivo para alarmismo.
Jacques Attali, ex-conselheiro presidencial do governo socialista francês, e ferrenho ambientalista, afirma: “A História nos ensina que a humanidade só evolui significativamente quando sente medo verdadeiramente”. Eis a chave do enigma.
Como produzir medo? Uma guerra é algo muito complexo, e de momento, de difícil lançamento.
A problemática do ambientalismo, com seus mitos e seu catastrofismo, seria uma ideia mais viável, hoje por hoje.
Assim sendo, era necessário estabelecer uma ligação entre o ecologismo e o esquerdismo. Então, fizeram das duas coisas uma única bandeira, e puseram-se à cata dos Orson Welles de plantão.
Esses agentes conseguiram convencer gente de alto nível: professores universitários, cientistas, políticos, sacerdotes.
Hal Doiron à NASA: ‘Eu estou aqui fornecendo um relatório: esse problema não existe”. |
Ele também se destacou em estudos dinâmicos para o Programa do Skylab, primeira estação espacial norte-americana tripulada, e dirigiu a equipe que eliminou as vibrações estruturais indesejáveis nos ônibus espaciais reutilizáveis Space Shuttle.
Após 16 anos junto à NASA, ele trabalhou em grandes empresas como a McDonnell Douglas Space Systems para corrigir efeitos indesejados na Estação Espacial Internacional, tendo encerrado a sua carreira como consultor da NASA e de empresas desenvolvedoras de foguetes propulsores.
Uma sucinta biografia de sua vasta folha de serviços foi feita pelo site Climate Report. Nessas funções Hal Doiron lidou com problemas relacionados com a atmosfera do planeta.
Ele teve ocasião de ressaltar em conferências, que “utilizando-se dos mesmos métodos específicos que permitiram levar o homem à Lua”, os cientistas da NASA concluíram que não existe o ‘problema climático’ de que tanto falam os pregoeiros ambientalistas.
“É impossível imaginar que o aquecimento global possa provocar qualquer tipo de problema” |
“Eu estou aqui apresentando hoje um relatório: esse problema de mudança climática não existe.
“É impossível imaginar que o aquecimento global possa provocar qualquer tipo de problema, de modo especial quando se olha para os benefícios do aumento do CO2 na atmosfera”.
“Estamos convencidos de que os combustíveis fósseis não geram problema atmosférico algum. O problema não existe” — concluía —, de modo ponderado, mas enfático.
Al Gore fez pirueta verbal para associar coronavírus e aquecimento global |
Também o ex-vice-presidente americano Al Gore “descobriu” uma relação entre o aquecimento global e a atual epidemia, embora suas previsões estejam caindo cada vez mais no vazio.
Em entrevista à MSNBC ele afirmou que as emissões dos combustíveis fósseis e o CO2 foram responsáveis por criar as condições prévias para multiplicar o coronavírus. Uma hipótese tirada da cartola.
O multibilionário fundador da Microsoft Bill Gates é outro que foi posto nos cornos da lua pela grande mídia por atribuir causas ecológicas à epidemia.
O fato de ser um grande arauto do aquecimento global, do derretimento dos polos e do aumento dos níveis dos mares — entre outros pânicos gratuitos — não impediu que em plena doença universal Bill Gates comprasse uma casa de 43 milhões de dólares bem em frente ao mar, em Del Mar, perto de San Diego, Califórnia, informou “The Wall Street Journal”.
Casa de U$43 milhões que Bill Gates comprou no nível do oceano em Del Mar, San Diego, Califórnia. |
Não menos contraditória foi a instalação, próxima do rio Hudson, dos multimilionários quarteis gerais da CNN – outro enorme grupo midiático propagador do pânico do aquecimento global –, segundo informou o site de notícias “Breitbart”.
Quer dizer, a CNN se instala precisamente no eixo aquático de Manhattan, o qual — segundo cientistas que ela própria dizia levar muito, mas muito a sério — seria sepultado pelas águas no mais tardar por volta de 2015?
CNN instalou sede em local que ela anuncia que as águas vão tragarf |
Agora a CNN alerta que, “se nada for feito”, por volta de 2030 “o planeta se precipitará em riscos de extremas secas, incêndios florestais, enchentes e reduções dramáticas de alimento para centenas de milhões de pessoas”.
A CNN já possuía grandes instalações em Atlanta, no interior do país, porém não escolheu o lugar mais seguro segundo seus blefes, mas aquele que ela dizia achar mais certamente condenado a afundar. Onde a seriedade nisso?
Não há seriedade, nem falta de seriedade. Há uma ideologia que quer fazer acreditar aos homens que a civilização deu errado e, para isso, explora ad nauseam o pânico.
Estão em curso, simultaneamente, várias reformas muito completas e radicais que constituem a maior transformação pela qual passou o gênero humano.
Uma reforma é a redistribuição de contingentes demográficos em vários lugares, não para resolver problemas demográficos, mas como meio de destruir as civilizações dos lugares onde eles se implantem.
Não é propriamente uma ação destrutiva, mas é fazer com que essas civilizações – sobretudo a Europa –, ficassem submersas num mar de resíduos de outras civilizações.
De maneira tal que nós pudéssemos ter o castelo de Versailles com um minarete de uma mesquita maometana no panorama que no fim daquela perspectiva.
Essa ofensiva seria feita na Europa contra os povos que fizeram a Civilização Cristã. (16-08-91)
Haverá outras ofensivas: por exemplo o achincalhe da obra missionária da Espanha e de Portugal. Também a obra da Igreja Católica missionária e conquistadora seria tida em conta de nada, de rapina, etc.
No seu bojo estaria a ideia de que houve uma revolução branca com o desembarque dos navegantes na América e um pouquinho na Ásia e na África, que tem que ser retificada por uma revolução vermelha.
Então o movimento indigenista se desencadeia sobre a América em nome de princípios aceitos pela própria Europa, dizendo que tudo foi errado e que nós temos que voltar à situação indígena anterior.
De outro lado, o movimento verde destroçaria o Brasil como futura grande potência. E afirmaria a Amazônia como um lugar ideal para toda espécie de barbárie vicejar em condições muito elementares de maneira a não prejudicar o caráter selvático da natureza.
Provavelmente em outros lugares eles farão intervenções destas. E estabelecerão os lugares ideais para a autogestão tomando as tribos por modelo. Assim, brancos, negros e amarelos começarão a se tribalizar. (16-08-91)
Pelo fim dos anos 70, James Lovelock modernizou a velha superstição da deusa pachamama e batizou a Terra de Gaia, alegando que nosso astro é um único ser vivo.
No livro A vingança de Gaia Lovelock defende, como os índios primitivos, que essa deusa se vinga – é claro que dos civilizados capitalistas e/ou cristãos – com espantosas catástrofes geológicas ou climáticas.
Mas em 2014 Lovelock reconheceu que suas profecias estavam erradas pelo menos numa sensível parte:
“Eu mesmo caí no alarmismo. O fato certo é que as temperaturas não aumentaram na superfície terrestre como se aguardava”. (El Mundo)
Porém continuou a propugnar seu fundo anti-humano, propondo reduzir drasticamente a humanidade:
“Somos muitos. A Terra não pode mais suportar durante muito tempo a pressão de mais de sete bilhões de seres de nossa espécie”.
Profetizou então um “período turbulento que nos aguarda”, no qual a humanidade será radicalmente diminuída.
De onde tirou isso? Quem lho revelou? Como acontecerá? Ele não contou.
Em 22 de abril de 1970, densos magotes de ativistas “pacifistas” pró-URSS – hippies intoxicados, abortistas frenéticas e fãs de Charles Manson – clamaram nas ruas dos EUA pelo fim da ordem civilizada, em nome do “flower power”, da droga e da anarquia. Foi o Earth Day.
O evento foi o marco inicial do ambientalismo moderno, e sob seu efeito nasceu a Environmental Protection Agency, matriarca dos ministérios de Meio Ambiente que se espalharam pelo mundo.
Os agentes da Revolução anarco-ecológica não se incomodaram ao ver desmentidas pelos fatos as fantásticas catástrofes que anunciavam.
Em verdade, só procuravam um efeito político imediato, mas irreversível, que servisse de suporte a novas exigências malucas.
“Foi uma rasteira, mas funcionou”, disse o senador Gaylord Nelson, pai fundador da ideia do “Dia da Terra”. (Reason Magazine)
Em 2009 a ONU reconheceu o evento e instituiu o “Dia Internacional da Mãe Terra”, que se comemora em 22 de abril.
O que previam nessa década de 1970 “os profetas do fim do mundo”?
Eis alguns oráculos:
1. George Wald, biólogo de Harvard, achava que “a civilização chegaria a seu fim dentro de 15 ou 30 anos”.
2. Barry Commoner, biólogo da Universidade de Washington: “Estamos numa crise ambiental que ameaça todo o mundo enquanto lugar habitável pelos humanos”.
3. “The York Times”: “O homem deve parar com a poluição e preservar seus recursos, [...] para salvar a raça humana de uma deterioração intolerável e sua possível extinção”.
4. Paul Ehrlich: “De modo inevitável e completo, a população vai crescer mais do que qualquer aumento na produção de alimentos [...]. A mortalidade por fome atingirá anualmente pelos menos 100 ou 200 milhões”.
5. No ensaio Eco-Catástrofe!, de 1969, Ehrlich acrescentava: “Por volta de [1975], teremos fomes de proporções inacreditáveis. Os mais otimistas pensam que a extinção da população não acontecerá antes da década de 80”.
6. Denis Hayes, organizador-chefe do Dia da Terra: “Já é tarde demais para evitar a fome de massa”.
7. Peter Gunter, da North Texas State University: “Por volta de 1975, fomes generalizadas espalhar-se-ão por toda a Índia, Paquistão, China, Extremo Oriente e África.
Pelo ano 2000 as Américas do Sul e Central lutarão para sobreviver, carentes de víveres”.
Comparemos isso com o que de fato aconteceu: Em 2019 a agropecuária brasileira alimentava mais de 1,5 bilhão de pessoas. (Agroemdia). Em 2013 a Argentina alimentava mais de 400 milhões. (Exame). Estudo da Bain & Company, em 2010, previu que o Mercosul produzirá a maior parte dos 3,5 bilhões de toneladas de grãos que o mundo consumirá em 2050 (Globo Rural).
Não é fácil errar tanto em prazo tão curto sobre o mesmo assunto.
8. “Life” informava que nas proximidades “de 1985 a poluição terá reduzido pela metade a quantidade de luz solar que chega até a superfície da Terra...”
9. Kenneth Watt, em “Time”: “É apenas uma questão de tempo para que a luz desapareça da atmosfera, e que qualquer parcela da Terra fique aproveitável”.
10. Barry Commoner: Chuva de poluentes orgânicos acabaria com o oxigênio nos rios dos EUA, extinguindo os peixes.
11. Harrison Brown, em “Scientific American”: As reservas de cobre se esgotariam totalmente pouco depois do ano 2000. E as de chumbo, zinco, estanho, ouro e prata, antes de 1990.
12. Gaylord Nelson, em “Look”: “Dentro de 25 anos, cerca de 75% a 80% de todas as espécies animais terão se extinguido”.
13. Kenneth Watt: “A temperatura média global do mundo em 1990 será em torno de quatro graus mais fria, e onze graus mais fria no ano 2000. Isso é o dobro do necessário para nos imergir numa era glacial. (Estas “profecias” foram recopiladas pelo American Enterprise Institute)
Se o mar não inunda, mudem os mapas!
Em sua edição de 2011, o reputado Times Comprehensive Atlas of the World divulgou que a Groenlândia perdera 15% (300.000 km2) da cobertura de gelo perene em relação a 1999.
Eminentes cientistas acusaram o Atlas de falsificar o mapa para encaixar esse território no esquema do “aquecimento global”. (The Guardian)
Até cientistas propugnadores desse “aquecimento” participaram do protesto. Para eles, a diminuição real foi de 0,1% em 12 anos.
Com procedimentos de medição mais precisos, outra equipe de cientistas constatou que a Groenlândia começou a aquecer 19 mil anos atrás, (Le Monde) muito antes de aparecerem a civilização, as cidades, indústrias etc., contrariando o dogma ambientalista segundo o qual são estas que provocam o aquecimento derretedor das geleiras.
Para induzir à “verdade emocional” das “mudanças climáticas causadas pelo homem”, o alarmismo do Atlas suprimiu os países-arquipélago de Tuvalu e Maldivas, além de grandes partes de Bangladesh. (The Telegraph)
As ilhas de Tuvalu, Kiribati e da Micronésia estão crescendo, e não afundando como o referido Atlas dizia.
A propaganda alarmou as populações locais, mas um estudo trouxe sossego utilizando fotos históricas e imagens de satélite dos últimos 60 anos. E constatou que 80% das ilhas permaneceram iguais, e algumas até aumentaram dramaticamente.
Arthur Webb, da South Pacific Applied Geoscience Commission, explicou: “Os atóis são compostos de material vivo, então nós temos um crescimento contínuo”.
Outras ilhas crescem pelo acúmulo de sedimentos marítimos. O furacão Bebe, de 1972, depositou 140 hectares de detritos em Tuvalu, aumentando sua área em 10%. (BBC)
Superabundância de petróleo contraria o “fim do petróleo em 1980”
Em 1972, o Clube de Roma, que reúne homens altamente laureados, publicou o livro Limites ao Crescimento, no qual previa um esgotamento em breve prazo dos recursos da Terra.
Ele exigia o congelamento do desenvolvimento econômico mundial, além de drástico controle da natalidade.
Mais de 30 milhões de exemplares circularam em 30 idiomas, e sobre ela disse o presidente americano Jimmy Carter:
“Lá pelo fim da próxima década, poderemos ter esgotado as reservas de petróleo conhecidas no mundo todo”.
No entanto, estamos em 2020 e o petróleo não se esgotou; e as reservas conhecidas aumentaram, inclusive derrubando a cotação internacional. (Veja)
Dom Roque Paloschi,
atual presidente do CIMI, durante
Assembleia Geral da CNBB em Aparecida. Foto Augusta Eulália Ferreira |
Após um ano de estudo, Leonardo Maugeri, alto executivo da maior petrolífera italiana, concluiu que “a capacidade de fornecimento de petróleo está crescendo mundialmente em níveis sem precedentes, e poderá superar o consumo”. (Veja) 15/07/2012
Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura da UFRJ, incluiu o gás de xisto como exemplo do maná de combustíveis fósseis, cuja super-oferta preocupa o mundo.
O ex-primeiro ministro socialista francês Michel Rocard comemorou, afirmando que a França é, para o “gás de xisto, o que o Qatar é para o petróleo”. (FranceTV.info)
O fanatismo ambientalista, porém, impôs que a França não só não aproveite esse potencial, mas proíba explorá-lo.
Dados como esses evidenciam que o Clube de Roma perdeu a vergonha, pois prossegue repetindo o realejo das velhas teses catastrofistas.
Nas suas pegadas, os partidos verdes e afins punem os combustíveis fósseis com impostos e restrições aos veículos particulares.
Esconder que a Terra ficou mais verde
A vegetação mundial não deixa de se expandir, mas certo tipo de ecologismo silencia algumas boas notícias concernentes ao homem e à natureza.
O NASA Earth Observatory concluiu que nos últimos 20 anos o mundo ficou mais verde, pelo aumento da área plantada.
No terceiro milênio a superfície da Terra recoberta de folhagem aumentou por volta de 5%, e isso equivale a outra Amazônia verde.
Ela foi conquistada pelo homem com tecnologia, ao abandonar mitos socialistas impregnados de “cultivos ancestrais”.
Desde 2003 as plantas vêm captando anualmente 4 bilhões de toneladas de carbono a mais do que no ano anterior, inclusive o CO2. (Reuters)
Outro estudo da NASA, (Nature Climate Change) de 2015, constatou que a Terra esfriou nas áreas de pesada industrialização, onde foram consumidos maiores volumes de combustíveis fósseis.
Isso contraria o que os mitos ambientalistas decretam sobre a perda de cobertura florestal.
Estudo publicado em 2016 (El País) pelo CREAF, vinculado à Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), calculou que, graças ao aumento do CO2, a Terra ganhou 36 milhões de quilômetros quadrados de superfície verde, equivalente a três vezes a área da Europa ou duas vezes a dos EUA.
A conclusão foi que nos últimos 33 anos a biomassa terrestre cresceu em 40% da superfície terrestre. Os cientistas atribuem esse crescimento às altas concentrações de CO2, um poderoso “fertilizante”.
Sem o CO2, toda a vegetação do planeta morreria; e assim se extinguiriam também os alimentos para as espécies animais.
O ambientalismo radical apresenta-se como zeloso defensor da vida animal, mas insiste em ignorar que é por meio da interação entre o CO2 e as plantas que surgem os nutrientes básicos à alimentação animal, portanto humana.
A manipulação demagógica serviu de gancho para a Campanha da Fraternidade 2016, que apresentava a água doce como um bem “cada vez mais raro, escasso e caro”.
Mas o Departamento de Pesquisas Geológicas da Universidade da Carolina do Norte verificou que a área coberta por rios no mundo é, no mínimo, 44% maior do que se supunha. (BBC News)
A tão propalada desertificação da Terra foi gravemente esvaziada. Uma equipe internacional de hidrólogos, liderada por Tom Gleeson da Universidade de Vitória, Canadá, fez a primeira estimativa das reservas totais de águas subterrâneas da Terra. O volume total dessas águas seria de 23 milhões de quilômetros cúbicos. (Inovação Tecnológica)
Se fosse possível retirá-las, cobririam todos os continentes com uma altura de 180 metros, ou elevariam os níveis do mar em 52 metros.
Fotografias de satélites do Norte da África apontaram que o deserto do Saara está em retração, (BBC News) invalidando a suposição de que os desertos estariam se dilatando. Um imenso aquífero foi descoberto também sob o Saara.
Ambientalismo alarmista prejudica o homem
Pressionada “pela biodiversidade”, a Austrália proibiu a caça dos tubarões brancos, ou tubarões assassinos, que em três anos mataram sete banhistas.
O governo então autorizou que essa “espécie protegida” fosse abatida pelos pescadores quando avistada a menos de 20 quilômetros das praias. (Le Monde)
A militância “verde” se manifestou em Perth a favor dos predadores, portanto contra a norma de bom senso reclamada pela população.
Na Europa, os lobos foram reinstalados nos Alpes; e por serem protegidos por lei, multiplicaram-se e dizimam as ovelhas.
No sul do Brasil os javalis devastam as plantações, com a proteção do IBAMA. A magnitude das perdas forçou a moderar essa proteção.
Com vistas a conscientizar o público para a luta pela preservação dos animais, até em desafio às leis, o cineasta Noel Marshall concebeu em 1969 a película Roar. (La Nación)
Os atores dormiam, comiam e passavam os dias da filmagem com 132 leões, tigres, chitas e panteras.
Os leões começaram a atacar sem interrupção: 70 artistas e técnicos arriscaram suas vidas, e cerca de 100 funcionários saíram feridos. Marshall foi mordido várias vezes, e internado com gangrena.
Uma perna de sua mulher Hedren foi fraturada por um elefante. Sua filha Griffith precisou de uma cirurgia de reconstrução facial e ficou desfigurada.
Muitas feras destruíram câmeras, e por fim morreram. Marshall nunca mais voltou a filmar.
Frank M. Mitloehner, professor da Universidade da Califórnia-Davis, está espantado pela pressão da grande mídia para comer menos carne, a pretexto de salvar o clima.
Se todos os norte-americanos eliminassem as proteínas animais de suas dietas, as emissões de gases estufa só diminuiriam 2,6%.
Tampouco resiste à crítica a suposição de que somente com plantas haveria mais calorias por pessoa.
Segundo a FAO, perto de 70% das terras agrícolas do mundo só podem ser usadas para pasto de ruminantes. Calcula-se que pelo ano 2050 a população mundial atingirá 9,8 bilhões.
Alimentar essa multidão será um desafio, e não se poderá fazê-lo apenas com plantas. Mitloehner sustenta que os nutrientes da carne superam todas as opções vegetarianas.
A “Grande Ilha de Lixo do Pacífico” foi um blefe que custou caro |
Ela intoxicaria espécies de peixes, levando-as à beira da extinção; acidificaria os oceanos, que sem oxigênio virariam desertos líquidos.
A “Grande Ilha de Lixo do Pacífico”, criada em 2008 pelas mentes fecundas da BBC e do jornal britânico “The Independent”, motivou o Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) da Espanha a arcar com “o maior projeto interdisciplinar”, no valor de seis milhões de euros, além das despesas de dois navios oceanográficos da Marinha espanhola.
O planeta foi circum-navegado por eles entre 2010 e 2011, e o oceanógrafo Carlos Duarte, principal responsável, apresentou os resultados a 80 cientistas que o aguardavam em Barcelona: “Essa famosa ilha de plásticos não existe”. (El País)
Os pânicos ambientalistas fazem o cérebro girar dentro do crânio – esta foi a conclusão de François d’Orcival, membro da Academia de Ciências Morais e Políticas da França.
Nisso sobressaem a Prefeitura de Paris e os militantes “verdes”, que parecem determinados a parar o trânsito de Paris. Eles acabaram com os truques dos “rodízios”, dos “fechamentos temporários”, do “tráfego alternado ou diferenciado” etc.
E agora a decisão é taxativa: trata-se de proibir. Os carros deverão levar um sinal de cor amarela, evocando a estrela de Davi imposta aos judeus durante a ocupação nazista; e ela determinará quem e em que horários poderá circular, em função da qualidade do ar. (Valeurs Actuelles)
Prof. Richard S. Lindzen, professor do Dep. de Meteorologia do MIT |
Assinante dos primeiros relatórios do IPCC, ele passou a criticar seus modelos com previsões alarmantes sobre as consequências do aquecimento do planeta e o uso político do discurso ambiental.
Para ele, não há provas de que a elevação da temperatura da Terra aumentará o número de desastres climáticos.
Sua mudança de posição lhe angariou numerosos detratores e acabou por prejudicar a divulgação de suas pesquisas, tinha contado ele há anos em entrevista ao Globo, por telefone, desde seu laboratório em Cambridge, Massachusetts.
— O senhor acredita que o dióxido de carbono é um gás de efeito estufa cuja concentração está aumentando e provoca um processo de aquecimento global?
RICHARD LINDZEN — Para começar, vamos deixar algumas coisas claras. É claro que o CO2 é um gás do efeito estufa, que sua concentração aumentou nos últimos 150 anos, que provoca leve aquecimento do planeta e que o homem tem influência nisso.
Tudo isso nunca esteve sob questão, todos os cientistas climáticos sérios acreditam nisso. O que não está claro é se tudo isso terá as implicações alarmantes que vemos apresentadas como fatos científicos.
As pessoas não veem que o argumento principal é outro, que isso está sendo usado como razão para dizer que o desastre está a caminho e temos de destruir nosso atual sistema de energia para evitá-lo.
Prof. Richard S. Lindzen,
professor do Dep. de Meteorologia do MIT
O que vemos é a extrapolação de algo que é trivial para uma alegação de que a Terra está em perigo.
Mas a ação humana não está alterando o equilíbrio da Terra?
— A Terra nunca está em equilíbrio. O planeta é um sistema dinâmico que está sempre mudando.
Se um dia ela parar de mudar, aí sim saberemos que estamos com problemas. A questão é como estamos lidando com isso.
Não há evidências de que há uma grande sensibilidade do clima ao CO2. Não há nada que comprove os modelos climáticos de que a Terra vai se aquecer muito e que isso terá consequências catastróficas.
E quanto aos dados que mostram que na última década tivemos alguns dos anos mais quentes já registrados?
— O que as pessoas não percebem é que os registros não mostram um aquecimento significativo nos últimos 15 anos, como deveria acontecer de acordo com as previsões dos modelos climáticos do IPCC.
A temperatura média global subiu um pouco até 1995, mas desde então ela está estacionada nesse nível mais alto e não se moveu. Assim, os modelos têm que ser ajustados para refletir isso.
É como um aluno fazendo uma prova já sabendo seu gabarito. Ficar ajustando constantemente os modelos para que eles se conformem à realidade não é ciência, é fraude.
Além disso, os registros não são tão longos e nem tão precisos para que possamos afirmar que a Terra está mais quente do que em qualquer momento anterior da História.
Mas esse aquecimento, mesmo leve, não é preocupante?
— A elevação calculada da temperatura média global nos últimos 150 anos, de entre 0,7 e 0,8 grau Celsius, não é nem de longe significativa.
Quanto a temperatura varia do dia para a noite no Rio de Janeiro?
Aqui em Boston, essa variação supera em muito os 10 graus.
Então, estamos falando de uma mudança muito pequena na temperatura média global e é uma loucura dizer que isso é o fim do mundo.
Sua crítica então é quanto ao discurso em torno das mudanças climáticas?
— Exato. O movimento ambientalista é imoral. Com seu discurso, estamos negando a bilhões de pessoas a possibilidade de ter acesso a energia para viver decentemente e, com a política que os ambientalistas querem implementar, elas nunca terão.
Ambientalismo condena o Brasil à estagnaçao e à miséria, diz Lindzen.
Na Rio+20 pedem "decrescimento". Foto Marcello Casal Jr-ABR
É claro que todas as pessoas gostam de ter ar e água limpos, um ambiente agradável para se viver. Então, qual o significado de se ter um movimento em torno de questões em que todos concordam?
Sua finalidade é empurrar uma agenda política que prevê zero de crescimento populacional, impede o desenvolvimento dos países mais pobres etc.
Como podemos dizer para os países da África que eles não podem usar combustíveis fósseis para melhorar a qualidade de vida da sua população? Vamos atrapalhar o crescimento da China, da Índia ou do Brasil porque tememos sua concorrência?
Em Paris, os caminhões de lixo são verdes, e os garis vestem roupas verdes. É este o tipo de emprego verde que eles querem criar?
O mundo então não deve conter as emissões de carbono?
— O CO2 não tem nada a ver com ar limpo. Carbono é do que eu, você, todo mundo é feito, ele não é um poluente. Ao se focarem nisso, as discussões esquecem os verdadeiros poluentes, muito mais perigosos.
O CO2 é essencial para a existência da vida, para o crescimento das plantas. Como podemos chamar de poluente algo de que precisamos tanto?
Mais uma vez, a questão é explorada politicamente para assustar as pessoas. Recentemente, correu nos EUA a história de abaixo-assinados que pediam o banimento de um perigoso composto químico, o monóxido de di-hidrogênio.
A diabolização do CO2 é imoral. O CO2 é o gás da vida, diz o prof. Lindzen.
Várias pessoas assinaram sem perceber que na verdade estavam pedindo o banimento da água! Elas estavam apenas querendo se livrar de uma coisa que dizem que é um problema sem ao menos entendê-lo.
É assim que o discurso do aquecimento global está sendo usado. Os ambientalistas dizem que dois e dois são quatro e logo perguntam: “O que fazer?”
A influência humana no clima pode então ser negligenciada?
— Acho que provavelmente contribuímos com algo entre 0,25 e 0,5 grau Celsius do aquecimento calculado nos últimos 150 anos e devemos acrescentar mais ou menos o mesmo nos próximos 200.
Minha pergunta é: quem disse que isso é um problema? Por que o aquecimento global é tratado como o fim do mundo?
Mas também não estamos vendo um aumento de eventos climáticos extremos?
— Na verdade, não. Eventos extremos sempre ocorrem em algum lugar do mundo todo ano. Os EUA, por exemplo, não veem um grande furacão desde o Katrina (em 2005), o que segundo os modelos alarmistas deveria ser cada vez mais frequente.
Mais uma vez, não se percebe que o que alimenta as grandes tempestades é a diferença de temperatura entre os trópicos e os polos e que, com o aquecimento global, essa diferença tende a diminuir. Com isso, teremos menos e não mais tempestades severas. Mas esse discurso não assusta ninguém, enquanto dizer o contrário parece excitante.
Novamente, é um uso político do discurso ambiental?
— Sim. Pode-se usar mal a linguagem, o que é um erro, ou dizer o oposto da verdade, o que é uma mentira deslavada.
Políticas ambinentais contra o aquecimento global são perigosas, diz prof. do MIT.
Na Rio+20 contra o desmatamento. Foto Marcello Casal Jr-ABR
Temos um mundo que está progredindo, mas achamos uma vergonha o que estamos fazendo. Isso sim que é insano e extremo.
O aquecimento global em si não é perigoso, mas as políticas que estão sendo propostas para combatê-lo é que certamente são perigosas. Elas vão manter as pessoas pobres e sem acesso à energia barata.
E, mesmo que se acredite nas previsões catastróficas, as políticas propostas não terão efeito nenhum. Para realmente fazer alguma diferença, seria necessário reduzir em 60% a 70% as emissões de gases-estufa, o que para os EUA e a Europa significaria voltar para o início do século XX.
Enquanto para Brasil, Índia ou China seria parar totalmente de crescer.
Precisamos esquecer o clima e nos focar nos problemas reais da Humanidade, como eliminar a malária ou garantir o acesso de todos à água limpa. Tudo isso custaria muito pouco e pode ter um grande efeito na qualidade de vida das pessoas.
Combater as mudanças climáticas está tirando recursos que seriam mais bem usados em outras questões mais importantes.
Steven A. Pinker, professor de Psicologia em Harvard indaga se a ecologia fez a Alemanha perder a razão |
Confesso ter levado um choque ao ler isso. Sem dúvida a cultura alemã conta entre suas glórias a de ter elevado às culminâncias o valor da lógica e da racionalidade.
Mas, o professor de Harvard apoia muito bem a sua pergunta quanto à decisão do governo alemão – aliás já de alguns anos – em abandonar a energia nuclear.
Decisão que qualificou rombudamente de “paranoica”.
Com efeito, se a Alemanha quiser realmente conter as mudanças climáticas sem bloquear seu crescimento econômico, o que ela precisa – junto com o mundo inteiro – é de mais energia nuclear, e não menos.
Pinker acha que se trata de “uma experiência singular essa de eliminar gradualmente a energia nuclear e das usinas a carvão”, de modo que o último reator alemão deixe de operar pelo fim de 2022, e a última usina a carvão no ano 2038.
Ao mesmo tempo, seu governo incentiva os carros elétricos que naturalmente demandam mais energia elétrica.
Além do mais, o consumo de energia na Alemanha cresceu 10% desde 1990, apesar de todas as opções ‘sustentáveis’ e’ alternativas’ empregadas.
Merkel não pode defender racionalmente o que diz e faz na sua 'revolução energética', diz Dr Pinker |
Faltam sol – sobretudo no inverno – e vento! Só por isso não haverá mais fontes renováveis de energia disponíveis a tempo de compensar a perda da energia fóssil e nuclear.
Simplesmente a Alemanha ficará sem força nas tomadas.
Mas não é só isso.
São cada vez mais numerosas as áreas rurais do país transformadas em “parques eólicos”, e os alemães já estão fartos desses engenhos ruidosos e destruidores de panoramas, além da própria ecologia.
A instalação deles nas águas do Mar do Norte enfrenta uma resistência crescente.
As cidades costeiras não querem passar eletricidade da qual estão ficando necessitadas para os centros industriais do interior.
Serão necessários cerca de 6 mil quilômetros de novos cabos de alta tensão para que funcione a “Energiewende”, ou a revolução energética.
A energia eólica alternativa está tendo imagem negativa na Alemanha |
Além do mais, o plano poderá impedir o governo de lidar com as mudanças climáticas como diz pretender.
Fechar as usinas nucleares antes das usinas de carvão significa deixar a Alemanha mais dependente do que nunca de combustíveis fósseis poluidores e emissores do injustamente demonizado dióxido de carbono, o CO2.
Mas os ‘verdes’ querem acabar com as usinas nucleares o mais rapidamente possível.
E acenam com o espectro de Fukushima, no Japão, em 2011, sem ao menos refletir sobre a diferença de tecnologias e também o fato extraordinário do tsunami, fenômeno que nunca acontece na Alemanha.
A chanceler Angela Merkel continua defendendo enfaticamente que “as mudanças climáticas vêm ocorrendo em passo mais acelerado do que pensávamos há alguns anos”.
É preciso levar em conta que uma legião de grandes cientistas não pensava assim antes e muito menos agora.
Mas é algo que a Sra. Merkel e seus amigos têm como ideia fixa, diz o psicólogo de Harvard.
Ela também se faz de heroína no cumprimento das promessas do acordo climático de Paris, o qual os EUA abandonaram, seguido de outros países, sem contar as multinacionais que trombeteiam cumpri-lo, mas falsificam, violam ou distorcem a sua aplicação.
Haja vista o caso da Volkswagen e a trucagem de seus motores diesel.
A usina nuclear de Philippsburg já foi fechada. A última dessas plantas fechará em 2022 |
Os Verdes que aplaudem Merkel deitam suas raízes no movimento antinuclear do início dos anos 80, pacifista e teleguiado pelos soviéticos em plena Guerra Fria.
A tragédia do experimento energético da Alemanha, diz Pinker, é que a atitude antinuclear do país é quase religiosa, e não deixa espaço para avanços tecnológicos alternativos razoáveis.
Enquanto isso, cientistas nos EUA, Rússia e China acreditam na possibilidade de operar usinas nucleares com resíduos radioativos resolvendo o problema de seu armazenamento, liquidando assim um dos principais argumentos contra a energia nuclear.
Fechando às pressas todo o seu setor nuclear, a Alemanha perde oportunidades que diz querer ganhar, e assume riscos que diz querer evitar, exatamente pelo fato de renunciar à tecnologia nuclear que hoje é a mais segura e a mais ecológica que a humanidade jamais viu para gerar energia.
É improcedente mantê-la? Talvez sim, para a Sra. Merkel.
Mas nesse caso, concluímos nós com todo respeito, será um caso a ser diagnosticado por altos especialistas da psicologia como o Prof. Pinker.
Ou ainda, por um bom teólogo e moralista – não falo ainda de exorcista – desses que não engoliram os sofismas da ‘Laudato sì’ e não se empolgaram com as conclusões do Sínodo Pan-amazônico.
Furacão Harvey atinge o Texas |
O fenômeno é cíclico e muito bem conhecido pela população e, a fortiori, pelos cientistas. Há até um método alfabético especial para ir lhes atribuindo um nome em série.
Neste ano houve alguns furacões poderosos. Também foi cíclica a demagogia ecologista.
Em Politico, o climatólogo Eric Holthaus se erguia como profeta do Apocalipse com argumentos assaz repetidos: “O Harvey (referia-se ao de 2017) é o rosto da mudança climática, chegou a hora de abrir os olhos e nos preparar para o mundo que está vindo”, dramatizou.
Se for a julgar pelos furacões, o “mundo que está vindo” será igual àquele em que vivemos desde que o homem existe: nos próximos verões teremos furacões semelhantes aos dos anos passados.
Alan Reynolds, do Cato Institute e ex-diretor de pesquisa econômica no Hudson Institute, sublinhou o bafo de ignorância que infecciona o alarmismo, em artigo reproduzido por Newsweek.
Reynolds recomendou aos ambientalistas exageradores que em vez de cobrar dos outros a abertura dos olhos se esforcem em fechar a própria boca para conter as tolices.
Desastres naturais por ano: estabilidade nos eventos, oscilações nas vítimas, diminuição dos danos. Nenhum agravamento |
A teoria que não pode ser testada não é ciência.
Exemplos arquetípicos de “pseudociência” segundo Popper são o comunismo e a psicanálise.
Reynolds também passou em revista outros profetas de desgraça que sempre que faz mal tempo, o atribuem a mudança climática.
Mas nunca fazem o mesmo quando temos bom tempo.
O perito do Cato Institute observou que as chuvas trazidas pelo Harvey – apresentadas como sinais da morte futura do planeta – são estatisticamente indistinguíveis das do furacão Amélia, anterior de 48 anos (1978).
O aumento da temperatura das águas do Golfo do México tampouco diz nada a respeito de um aumento global da temperatura dos mares ou de intensificação dos furacões. É só matéria de fé de profetas sem provas.
Desde 1998 a 2012, houve quatro grandes estudos para medir a temperatura da superfície dos mares.
Dois concluíram um “fraco aquecimento” e outros dois um “esfriamento coincidente com o estancamento da temperatura da superfície global”, diz Reynolds. Nada relevante
Reynolds conclui com simplicidade: o clima é altamente mutável. É impossível atribuir um furacão ou uma enchente a uma ligeira mudança de temperatura.
“Que o furacão Irma nos sirva de lição!”, bramou o então Ministro francês da Transição Ecológica, Nicolas Hulot. “A força de negar a realidade, ela vai nos pegar e nós não estamos prontos para isso”, disse para completar as banalidades reproduzidas por “Le Parisien”.
Hulot é um velho agitador ambientalista, mas o cada vez mais desprestigiado presidente francês Emmanuel Macron, nomeou-o ministro do meio ambiente, até renunciar “a la furacão!” em 2018.
Hulot falou de balanços desastrosos após a passagem do furacão Irma pelas Antilhas francesas e atemorizou o público da TV France 2 com uma “provável multiplicação de fenômenos do gênero por causa do aquecimento global”.
“O pior está diante de nós”, profetizou. E anunciou o engajamento de todos os recursos do Estado francês para cortar o avanço impiedoso do clima que muda.
Nicolas Hulot, ativista verde virou ministro socialista de Meio Ambiente na França profetizou um futuro pior e caiu no nada |
O furacão Irma também em 2017 causou devastações importantes nas Antilhas, mas os recordes ficaram por conta da exploração político-midiática sensacionalista.
Essa despertou mal-estar porque a dor e os danos que sofreram incontáveis seres humanos foram manipulados por interesses ideológicos.
Nos EUA por volta de seis milhões de habitantes da Florida migraram de suas cidades por medidas de emergência ou temor pessoal.
Nos EUA, a abundância de infraestruturas e a riqueza dos habitantes permitem esse enorme esforço.
As vítimas fatais foram muito poucas e os danos ficaram abaixo do previsto porque os cidadãos estão acostumados de longa data a esses fenômenos e constroem com critérios de segurança especiais, observou a AFP.
Mas, não foi assim nos países em que os cidadãos não tem esse nível econômico. Pensemos sobre tudo em Cuba, o maior e mais atingido país do Caribe.
Os vídeos nos apresentam a crua realidade: o socialismo transformou cidades como Havana em imensas concentrações de cortiços que há décadas veem caindo aos pedaços, e os cidadãos vivem na miséria à mercê das desgraças, com infraestruturas abaixo do mínimo indispensável e carência quase total de sistemas de auxílio.
Pelos menos 27 pessoas teriam morrido em circunstâncias miseráveis, alguns eletrocutados, outros esmagados por uma sacada que desabou sobre um ônibus e quedas estrepitosas de prédios apodrecidos.
Tal vez nunca se saiba o número de cubanos mortos. Desde a chegada do Irma o governo socialista exibia impotência para apresentar um número aproximado.
Todos os furacões nos EUA por violência. Nenhuma tendência de aumento. |
Tampouco a confraria verde-vermelha quis indagar muito para não incomodar seus amigos da ditadura cubana.
Para encontrar um furacão igual ou superior ao Irma é preciso remontar até o ano 1935! Mas isso prova também que não há intensificação de furacões.
O furacão Allen em 1980 atingiu recordes maiores de velocidade.
Enquanto o alarmismo espalhava pânicos, muitos especialistas se perguntavam “porque eles têm que mentir tanto”?
O National Hurricane Center americano tem uma página com a listagem das maiores tempestades tropicais e furacões no Atlântico desde 1851 até 2014. E uma página mais pormenorizada ano por ano continuamente atualizada AQUI.
O blog “Watts Up With That” destaca que os únicos aumentos estatísticos se devem apenas às melhoras dos sistemas de medição.
Se os furacões se devessem ao aquecimento da temperatura da água ou global, a humanidade não teria sobrevivido no Período Quente Medieval.
No Período Quente Minoano (1450-1300 a.C.) deveria ter havido furacões categoria 9 – algo insonhável hoje – todos os anos!
A verdade é que os furacões passam, houve todo ano, voltará a haver no próximo verão do Hemisfério Norte com intensidades maiores ou menores dentro do leque previsível, como sempre houve. Poderá haver algum mais forte que se sai do registro histórico, e mais nada.
Na natureza e nos registros humanos não há base para pânicos.
Mas, a fábrica de pânicos midiáticos verdes voltará a produzir furacões de exageros, mentiras e blefes assim que soprar o primeiro furacão rotineiro. Teremos tempestades sim, mas ideológicas, e ecológicas!, para nos impor o abandono do que resta de nossa ordem civilizada.
do “fake apocalipse” verde!
O que profetizavam os arautos do catastrofismo no primeiro Earth Day em 1970? Tudo falhou, mas eles prosseguem insensíveis ao fiasco |
Também deveria acreditar que o planeta virou um astro morto inabitado e inabitável, ou, na melhor das hipóteses, que os últimos humanos estariam morrendo de fome e sede a um ritmo de 100 ou 200 milhões por ano, numa atmosfera mortalmente poluída e num deserto coberto de cadáveres insepultos numa temperatura global se aproximando à de Vênus, ou tal vez em meio a uma Era Glacial.
Então, o que o prezado leitor está fazendo diante da tela de seu dispositivo eletrônico, após ter comemorado as festas do fim do ano?
A pergunta pode parecer atrevimento da nossa parte, mas de fato não é.
Isso foi escrito, anunciando e profetizado em livros, ensaios, entrevistas de rádio e TV, em datas em que a Internet e as redes sociais pareciam um sonho utópico.
Sim, em 1970, quando nasceu o primeiro “Dia da Terra”, os infalíveis gurus, adivinhos e profetas do Apocalipse verde, anunciavam a incontornável agonia e extinção da humanidade e de toda civilização num prazo máximo de 30 anos.
Uma contra-cultura baseada em profecias que jamais se cumpriram. O Earth Day 1970 em Ohio. |
Sim, o realejo que o leitor está desmentindo pelo simples fato de existir. Vejamos.
No dia 22 de abril de 1970, densos magotes de ativistas “pacifistas” – pró-comunismo soviético, naturalmente –, de hippies intoxicados, de abortistas frenéticas, de fãs da maconha, de Charles Manson e de Anton LaVey, saíram às ruas dos EUA clamando pelo fim da ordem civilizada em nome do “flower power”, o “poder das flores”, da droga e da anarquia.
Eles pronunciavam uma palavra que poucos conheciam direito, mas que hoje está na boca de todos: “environment” ou “meio-ambiente”.
O evento marcou o nascimento do ambientalismo moderno como movimento.
Sob o influxo das passeatas foi logo criado a Environmental Protection Agency – EPA, espécie de matriarca dos ministérios de Meio Ambiente no mundo todo. Também foram aprovadas as leis de “Ar Limpo, Água Limpa” e das “Espécies em perigo de extinção”.
“Foi uma passada de perna, mas funcionou”, comemorou Gaylord Nelson, depois senador por Wisconsin, tido como pai fundador da ideia do “Dia da Terra”.
Desde então foram comemorados 49 “Dias da Terra” a cada 22 de abril, sendo eles, a partir de 2010, promovidos pela Earth Day Network.
Uma nova revolução começou de mãos dadas com o hippismo, a maconha, o amor livre e o pacifismo pro-soviético. Earth Day 1970 em NYC. |
O jornalista Ronald Bailey, premiado pelos seus serviços em matérias científicas, foi procurar o que diziam os pensadores e líderes do movimento ambientalista em 1970.
Publicou o resultado do inquérito no “ano fatídico” de 2000, no artigo “Earth Day, Then and Now”, na revista Reason Magazine.
Em 2015, o Dr. Mark J. Perry, professor de Economia e Finanças da Universidade de Michigan, recuperou o trabalho de Bailey e ficou pasmo com “a enxurrada de predições apocalípticas” inverificáveis e nunca confirmadas, propaladas pelos magotes contestatários verdes em 1970.
Ele preparou uma lista das 18 mais famosas e estrambóticas, pois, segundo Bailey, “os profetas do fim do mundo não só estavam errados, mas espetacularmente errados”. E as publicou na revista do American Enterprise Institute.
Desde 2015, os profetas de desgraças tiveram tempo para, pelo menos, moderar seus exageros. Porém, não só não o fizeram mas os agravaram, como achando que com mais fortes berros conseguirão que os homens acreditem em seus presságios mal sucedidos.
(Forçados pelo número desbordante de exageros, tapeações e fraudes, dividimos a matéria deste post em duas partes. Também remitimos à paciência dos nossos leitores as centenas de posts que publicamos neste blog há mais de uma década com as tretas e enganações da propaganda ambientalista)
1. Em 1970, o biólogo de Harvard George Wald achava que “a civilização chegaria a seu fim dentro de 15 ou 30 anos, caso não se aplicassem as ações necessárias diante dos problemas que enfrentava a humanidade”.
2. “Estamos numa crise ambiental que ameaça a sobrevivência da nossa nação e de todo o mundo enquanto lugar habitável pelos humanos” – defendia o biólogo Barry Commoner, da Universidade de Washington, na revista académica Environment.
3. No dia seguinte ao 1º “Dia da Terra”, o jornal “The York Times” alertou em editorial: “O homem deve parar com a poluição e preservar seus recursos (...) para salvar a raça humana de uma deterioração intolerável e sua possível extinção”. (Hoje o bicho papão não é tanto a poluição quanto o CO2, e a referência à “raça humana” é crime verde de “especismo” [segundo o ambientalismo, novo e pior tipo de “racismo” que acredita a espécie humana ser superior às espécies animais ou vegetais]. Trocadas as palavras, o realejo prossegue igual)
4. “De modo inevitável e completo, a população vai crescer mais do que qualquer aumento na produção de alimentos”, profetizava para a revista “Mademoiselle”, em abril de 1970, o endeusado Paul Ehrlich. “A mortalidade de pessoas que morrerão de fome anualmente nos próximos dez anos atingirá pelos menos 100 ou 200 milhões”, acrescentava.
5. “A maioria das pessoas que vai morrer no maior cataclismo da história humana já nasceu”, escreveu Ehrlich em 1969, no ensaio “Eco-Catástrofe!”.
E explicava: “Por volta de [1975], alguns especialistas acham que a falta de alimentos no mundo terá atingido tal nível, que teremos fomes de proporções inacreditáveis. Outros especialistas mais otimistas pensam que a extinção da população por falta de comida não acontecerá antes da década de ‘80”.
A grande mídia deu cobertura excepcional ao 1º Earth Day com comentários até delirantes.
6. Mas o cenário mais alarmista foi esboçado por Ehrlich na edição especial da revista “The Progressive” consagrada ao Dia da Terra de 1970.
Ele garantiu aos leitores que entre 1980 e 1989 morreriam por volta de 4 bilhões de pessoas, inclusive 65 milhões de americanos, no que ele chamava de “Great Die-Off” (algo como “a grande morte final”).
7. “Já é tarde demais para evitar a fome de massa”, declarava por sua vez Denis Hayes, organizador chefe do Dia da Terra, no número da primavera de 1970 da revista “The Living Wilderness”.
era a fome e a superpopulação do Planeta
O 'Dia da Terra' perdeu embalo, mas as profecias enganosas continuam sendo marteladas. Foto: o Earth Day 2013 no Canadá. |
“Os demógrafos concordam quase unanimemente na seguinte lista de acontecimentos: por volta de 1975 se produzirão fomes generalizadas na Índia; elas vão se espalhar por toda a Índia, Paquistão, China, Extremo Oriente e África.
“Pelo ano 2000 ou, como se pode supor, ainda mais cedo, as Américas do Sul e Central lutarão para sobreviver, carentes de víveres.
“Pelo ano 2000, o mundo inteiro, com exceção da Europa Ocidental, América do Norte e Austrália, terá falta do necessário para comer”.
9. Em janeiro de 1970, a então renomada revista “Life” informava que
“os cientistas têm provas experimentais e teóricas sólidas que abonam as seguintes predições: em uma década os habitantes das cidades terão que usar máscaras anti-gás, para sobreviver à poluição do ar...
“por volta de 1985 a poluição da atmosfera terá reduzido pela metade a quantidade de luz solar que chega até a superfície da Terra...”
10. O ecologista Kenneth Watt declarava à revista “Time” que “com o crescente aumento do índice de nitrogênio no ar, é apenas uma questão de tempo para que a luz desapareça da atmosfera e que toda parcela da terra fique inaproveitável”.
Paul Ehrlich profetizava a virtual extinção da humanidade pela fome num planeta sem recursos naturais pelo ano 2000 ou antes |
12. Paul Ehrlich também explorava o tema, vaticinando em 1970 que a “poluição do ar com certeza estará ceifando milhares de vidas dentro de poucos anos”.
Ehrlich desenhou um cenário no qual 200.000 americanos morreriam em 1973 por causa de “desastres causados pelo smog” em Nova York e Los Angeles.
13. O incansável vidente Ehrlich, em maio do mesmo ano de 1970, dizia para a revista “Audubon” que o DDT e outros hidrocarbonetos clorados “poderiam ter reduzido substancialmente a expectativa de vida das pessoas nascidas a partir de 1945”.
Segundo ele, os americanos que viram a luz a partir de 1946 teriam a expectativa de vida reduzida a apenas 49 anos, índice que cairia a 42 anos por volta de 1980.
Em 2015, a expectativa de vida no nascimento da população total dos EUA era de 79,68 anos; para os homens: 77,32 anos; e para as mulheres: 81,97 anos, segundo o CIA World Factbook.
Mas isto é mera ciência – para pior “capitalista”! – diante da qual o alarmismo verde torce o nariz e prossegue com suas fraudes!
14. O ecologista Kenneth Watt antevia: “Pelo ano 2000, se continuarem as tendências atuais, estaremos consumindo tanto petróleo que não haverá mais.
“Você vai ao posto de gasolina e diz ‘enche’, e o frentista vai responder: ‘desculpe, mas já não há mais nada’”.
Em 2020 há tanto petróleo que seu preço está caindo assustadoramente!
15. Harrison Brown, cientista da reputada Academia Nacional de Ciências dos EUA, publicou um gráfico na também prestigiosa “Scientific American” mostrando que as reservas de cobre conhecidas pela humanidade se esgotariam totalmente pouco após o ano 2000.
Mas que as de chumbo, zinco, estanho, ouro e prata se esgotariam antes de 1990.
Se alguém tem notícia da desaparição dessas commodities avise, por favor.
Os grandes nomes políticos, ontem como hoje fingiam acreditar nos blefes ambientalistas. |
2020: sem palavras.
17. E, para variar, o incansável Paul Ehrlich vaticinava em 1975 que
“posto que mais de 90% das florestas tropicais úmidas originárias teriam sido derrubadas na maioria das regiões dentro de 30 anos mais ou menos, é de se esperar que a metade dos organismos existentes nessas áreas desaparecerá junto com elas”.
18. Kenneth Watt voltava a apavorar as mentes com uma iminente Era Glacial.
“O mundo se encaminha acentuadamente para um resfriamento”, disse ele em conferência.2020: então para o que fazer campanhas mundiais contra o aquecimento global e assembleias planetárias como a COP21, assinar tratados universais e propor gastar centenas de bilhões para lutar contra o CO2?
“Se as tendências atuais continuarem, a temperatura média global do mundo em 1990 será em média cerca de quatro graus mais fria, e onze graus mais fria no ano 2000.
“Isso é o dobro do necessário para nos imergir numa era glacial”.
Se desde 1970 algo houve de realmente catastrófico nesta matéria foi o erro das profecias ambientalistas.
Mas os arautos do catastrofismo não arredam o pé, apesar de os fatos, a ciência e a razão humana desmentirem suas pregações.
A única coisa que permanece nos pesadelos ambientalistas é uma ideologia, de fundo neotribal comunista, panteísta e anticivilizatória que tivemos oportunidade de denunciar com abundante documentação neste blog.
O 'Dia da Terra' já não mobiliza. Encenações teatrais preenchem o vazio. O Earth Day 2015 na Índia. Mas os profetas aterrorizadores têm espaço garantido na mídia. |
Se for como eles dizem, como estará a Terra quando se celebre o 60º Dia da Terra, no ano 2030?
Bailey predizia em 2000 um mundo futuro muito mais limpo e muito mais rico, com menos fome e desnutrição, menos pobreza, maior expectativa de vida, minérios e metais mais em conta.
Ele hoje seria condenado como um “cético”, embora tenha sido o que mais acertou!
Mas Bailey tinha uma predição conclusiva sobre o “Dia da Terra” no ano de 2030:
“Haverá um grupo desproporcionalmente influente de profetas do fim do mundo augurando que o nosso futuro – em boa medida, o nosso presente – nunca será tão desolador”.
“Em outras palavras – conclui Perry – as campanhas midiáticas, a histeria e as previsões apocalípticas espetacularmente erradas continuarão sendo espalhadas pelos “distribuidores de embustes ambientais”.
Pela metade dos anos 60 do século XX foi moda na política e na mídia espalhar visões de pesadelo sobre uma desastrosa saturação populacional da Terra.
Em 1966, o escritor Harry Harrison publicou a apavoradora novela de ficção intitulada “Make Room! Make Room!”, em que imaginava massas humanas disputando os escassos recursos da terra em fase de extinção. O livro inspirou o filme ecolo-infernal “Soylent Green” (“No Mundo de 2020” / “À Beira do Fim”)
O duo pop Zager & Evans batia recordes cantando “no ano 2525, se o homem ainda estiver vivo”. A canção martelava que a humanidade estava esgotando demencialmente os recursos da Terra, numa mensagem ecológica.
Em 2015, The New York Times elaborou um documentado dossiê e vídeo sobre aquela onda de pânico irracional.
2015: Ehrlich, não se arrepende de suas falsas
profecias. Ele diz que sua intenção continua incólume: “conscientizar” da catástrofe que estaria despencando sobre nós. |
Anos e até décadas depois as mesmas fake news -- naquela época nem se conhecia a expressão, mas se espalhavam à vontade -- são repetidas até em encontros promovidos pela Santa Sé, como se seus envelhecidos arautos não tivessem percebido que precisam trocar de "profecia".
Segundo o documentário, ninguém foi “mais influente ou mais aterrorizador que o biólogo da Universidade de Stanford, Paul R. Ehrlich, com seu livro ‘A bomba populacional’”.
A partir de 1968, a ’jeremiada’ de Ehrlich pressagiava um apocalipse inevitável. Ele socava as mentes, nos termos do jornal nova-iorquino, declarando que “a batalha para alimentar a humanidade estava perdida”.
Ehrlich pregou de público que centenas de milhões de pessoas morreriam de fome nos anos 70, dos quais 65 milhões seriam americanos. A Índia superlotada estava condenada irremediavelmente e “a Inglaterra deixaria de existir por volta do ano 2000”.
Ele não se contentava com as mortes maciças e em 1970 alertava que “em algum momento dos próximos 15 anos, chegará o fim”. Por “fim” ele entendia “um colapso total da capacidade do planeta para sustentar a humanidade”.
A Inglaterra e a Índia hoje melhoraram bem e não houve as centenas de milhões de mortes pela fome que ele vaticinou.
A população do planeta duplicou, supera os sete bilhões, o número dos pobres diminui vertiginosamente e a produção de alimentos e energia se multiplicou assombrosamente.
Como semelhantes predições apocalípticas hoje manifestamente inverossímeis puderam algum dia ser adotadas como figurinos da política, da religião e da mídia?
Na série Retro Report, The New York Times decidiu dedicar um espaço especial com documentários analisando o esquisito mecanismo difusor de pânicos irracionais que tomou conta dos anos 60.
O caso interessa muito ao presente, quando análogos pânicos igualmente ilógicos são difundidos produzindo efeitos semelhantes.
Decorridos 47 anos, o Dr. Ehrlich não somente não faz o mea culpa pelo crasso erro cometido, mas, muito pelo contrário, interrogado pelo jornal, afirma que as datas que anunciou não têm importância alguma.
Para ele, o fim vem de qualquer jeito e é necessária uma drástica diminuição da natalidade e da própria humanidade já nascida. Se os homens não aceitarem praticar métodos voluntários, um acordo mundial deverá fixar “diversas formas de coerção”, como eliminar os auxílios sociais e previdenciários ou cortar as deduções tributárias aos que têm filhos.
Esse profeta da ecologia global diz que permitir às mulheres ter os filhos que desejarem é tão grave como permitir que qualquer um “possa jogar todo o lixo descartado no jardim do vizinho como bem entende”.
As declarações hodiernas desse porta-voz do mundo ecologicamente educado são de tal maneira ominosas, que causariam vertigem nos crentes de outrora em seus medos pelo suposto esgotamento dos recursos planetários, escreve o jornal.
Até o presidente Nixon dos EUA acreditava no mito e pregava cortar o crescimento da população. |
No entanto, os defensores do bom senso continuam sofrendo um tratamento injusto. Por exemplo, Norman E. Borlaug, o biólogo que ganhou o Prêmio Nobel e o título de “o homem que salvou um bilhão de vidas” e que é tido como pai da revolução agro-industrial, ou agronegócio, e da utilização maciça dos OGM.
Borlaug sublinha que a falta de recursos em algum lugar do planeta é sempre resultado da incompetência e da corrupção dos governos e dos responsáveis locais.
O problema é que os supostos defensores da ecologia e da humanidade sabotam a aplicação da tecnologia já dominada e disponível para suprir as carências planetárias.
Fred Pearce, especialista britânico em população global, não está preocupado com o fantasma de a Terra ter habitantes em excesso. A sua verdadeira preocupação é com a baixa taxa de natalidade que não permite a reposição da população, e não só nos países industrializados.
A China implantou o regime forçado do "filho único" para conter a população. Hoje está ameaçada por falta de mão de obra que sustente o país. |
Por isso ele escreveu em 2010 o livro-denúncia The Coming Population Crash and Our Planet’s Surprising Future (A próxima débâcle populacional e o surpreendente futuro do nosso planeta), publicado pela Beacon Press.
Porém, os modelos demográficos da ONU calculam um auge de nove bilhões de habitantes por volta de 2050 e predizem cenários estarrecedores.
Porém, fora da ONU, as projeções demográficas divergem muito.
A inoculação do pânico fica patente, diz o jornal, na manipulação dos números da densidade populacional. A ideia dos semeadores de pânico, na ONU e alhures, é que as grandes concentrações populacionais são uma fonte infalível de pobreza e males sociais.
Mas, segundo a ONU, os três lugares com a maior densidade populacional são o Mônaco, Macau e Singapura. Nenhuma dessas cidades-estado entra, nem mesmo muito remotamente, na categoria dos casos desesperados apontados pelos pontífices do apocalipse ambientalista, da desigualdade intrinsecamente geradora de fome e de injustiças.
Tampouco o crescente consumo nos países mais ricos pode ser visto como uma ameaça ao planeta, escreveu o Dr. Pearce em 2010 na revista britânica Prospect.
A maior parte do crescimento do consumo aconteceu em países ricos que acolheram números substanciais de imigrantes. E esses passaram a viver segundo os padrões de consumo mais elevados de suas novas pátrias, constatou Pearce.
Em poucas palavras, o aumento do consumo das populações aconteceu sem dano global relevante e com largos benefícios para imensas camadas da humanidade, especialmente as mais pobres.
Com as novas tecnologias, a Índia aumentou a produção de alimentos, atende suas necessidades e ainda exporta. |
O slogan “crescimento populacional zero” (“zero population growth”) foi um grito de batalha que não se ouve muito em nossos dias.
Mas, o fanatismo dos disseminadores do pânico do fim do mundo não cessou.
O próprio Dr. Ehrlich, hoje com 83 anos, não se arrepende de suas sinistras e falsas profecias. Ele diz que não repetiria tudo o que disse, mas que sua intenção continua incólume: “conscientizar” da catástrofe derradeira que estaria despencando sobre nós.
Mas essa catástrofe apocalíptica se parece cada vez mais com uma intenção de bloquear o progresso da humanidade, de impedir a organização hierarquizada e harmônica dos homens entre si, com famílias numerosas e no regime de propriedade privada, livre iniciativa e consumo brilhante.
Ehrlich continua convencido de que o Dia do Juízo Final está na volta da esquina. Indagado pelo Retro Report de The New York Times se repetiria suas pregações dos anos 60, o pontífice do terror verde respondeu que hoje “minha linguagem seria ainda mais apocalíptica”.
O Retro Report elaborou um cuidadoso documentário financiado em parte pelo Pulitzer Center on Crisis Reporting. O vídeo não visa o lucro e foi resultado do trabalho de 13 jornalistas e 10 auxiliares.
O leitor pode vê-lo em seguida.
Mas prepare-se para uma surpresa: vai encontrar os maiores potentados da Terra, que o leitor talvez conheceu ou ouviu falar, fazendo seus os discursos mais aberrantes e mais contrários ao bem da humanidade.
Pelo contrário, pareciam inebriados pelos aplausos que atrairia seu gesto salvador apoiado num largo consenso, sem atentar para o inumano absurdo que estavam espalhando. Porém,hoje seus êmulos fazem girar o mesmo realejo até desde o Vaticano e sempre em nome da ecologia.
Perigo não é o aquecimento global, mas a histeria ambientalista |
O comentário continua mais válido do que nunca. Até se diria que a histeria atingiu patamares recorde.
Os “aquecimentistas” ostentam um fervor semi-religioso típico de pastores de épocas obscuras, porém, os líderes políticos discutem a agenda irracional desses iluminados, acrescentou o jornalista.
Os pregadores ambientalistas têm em seu favor os relatórios lançados ciclicamente pelo Painel Internacional para o Câmbio Climático ‒ IPCC, o órgão político da ONU que profetiza um devastador aquecimento global e põe a culpa dele na civilização humana.
Porém, ainda que saia a publicação desses relatórios um após o outro, o clima não fez outra coisa senão desmenti-lo: chegou-se ao ponto que de dois anos de esfriamento global quase zerar 30 anos anteriores de aquecimento.É a oscilação natural da temperatura.
De quem foi a culpa? Da natureza, dos termômetros antiquados ou dos contestados “modelos de computador” manipulados por “aquecimentistas”?
Contra a criação de perus na Inglaterra para evitar que a Terra aqueça como o inferno (sic!) |
A grande coisa preocupante é que gente que ocupa cargos está lhes exagerando a dimensão e a importância, acreditam os cientistas sérios.
Os alarmistas – vários dos quais até poucos anos atrás pregavam o resfriamento global ‒ exploram esses números sem escrúpulos, sobre tudo quanto estão em jogo verbas dos governos para pesquisa, concluiu Alexander.
François d’Orcival na presidência da Academia de Ciências Morais e Políticas da França |
Para ele nesse trabalho sobressaem a Prefeitura de Paris e os militantes “verdes” que enchem seus escritórios e parecem determinados a parar o trânsito da Cidade Luz.
Em nome da ecologia, nem mesmo a lógica ou o raciocínio interessam mais.
Já não sofismam nem fantasiam. Cansaram de perseguir os parisienses com circunlóquios enganadores.
Acabaram com os truques de “rodízios”, “fechamentos temporários”, “tráfego alternado ou diferenciado”, etc.
Agora é direto: se trata de proibir.
Coleção de “infamantes selos Crit'Air” na cidade de Lyon |
Os carros portadores de um sinal que para os franceses evoca a estrela de Davi amarela imposta aos judeus durante a ocupação nazista (agora é o “infamante Crit'Air”, certificado de qualidade do ar classificado de 1 a 5) são proibidos de circular durante as horas de trabalho.
O argumento é o acostumado: combater a poluição atmosférica.
Numa cruel ironia do céu, no dia 1º de julho de 2019 quando ficaram proibidos os portadores do “Crit'Air 5” e os interditados para sempre (mais de 20 anos), os 6 milhões de sensores da AIRPARIF (órgão que que mede a poluição do ar na capital), indicavam não só que essa era fraca, mas que só chegava a 25% do necessário para declarar uma alerta.
A mesma instituição, no 26 de junho, no meio de um pânico midiático pela passagem de uma onda de calor, observava que o pico o auge de poluição por ozônlo aconteceu em 12 de julho de 1994. Há um quarto de século!
Mas como que querendo sublinhar a irracionalidade cultivada pela militância verde, o órgão dizia que continuava aumentando.
Selva de proibições inferniza a circulação dos particulares |
Até a vegetação polui com ozônio!
Percebendo que os argumentos eram insuficientes o órgão oficial atacava “as importações [de poluição!] de outras regiões ou outros países”.
Quais são esses vilões exportadores de poluição? pergunta d’Orcival.
Na recente onda de calor que passou por Paris d’Orcival a massa de ar veio da Alemanha.
Então, a culpa devia ser dos germânicos que convenceram seu chanceler a fechar os reatores nucleares não poluentes e substituí-los por usinas de carvão que exportam suas nuvens de partículas poluidoras e aquecedoras ...
Solução genial achada pelos “verdes”: barrar os carros diesel franceses. Não vai cutucar ao partido “Die Grunen” alemão, patriarca dos partidos “verdes”!
“O fanatismo tomou o lóbulo verde de nossos cérebros políticos e agora desafia toda racionalidade”, escreve o acadêmico.
O proprietário de um carro ou de uma van sinalizada com o infamante rótulo deve usá-lo para trabalhar. Será então proibido. Mas, proibi-lo é privá-lo de seu trabalho!
Queremos que ele viva em Paris? pergunta d’Orcival.
Se se trata de pôr os parisienses para fora de sua cidade, que pelo menos lhes concedam uma bolsa de migrante como fazem com os islâmicos que se instalam na capital.
Nada disso.
O passado da China de Mao Tsé Tung prefigura o transporte ambientalista futuro |
Papai, ou o Estado todo-poderoso com seus impostos que paguem esse paraíso verde.
O membro da prestigiosa Academia conclui que a ofensiva visa estabelecer uma “nova religião que mude as pessoas”.
Essa tentativa, acrescenta, não é nova!
As proibições de andar de carro visam que todo o mundo pedale de bicicleta.
O método foi arduamente experimentado pelos chineses desde Mao Tsé Tung.
A grande diferença é que na Revolução Cultural marxista o que girava eram as rodas das bicis.
Hoje o que está sendo posto a rodar é o cérebro dos seres humanos.
O professor Luiz Carlos Baldicero Molion dispensa apresentação. Formado em Física pela USP, com doutorado em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA) e pós-doutorado na Inglaterra é a mais autorizada voz brasileira em climatologia.
Ex-diretor e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Prof. Molion leciona atualmente na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, onde também dirige o Instituto de Ciências Atmosféricas (ICAT), ele vem esclarecendo a opinião pública nacional sobre o que está em jogo na atual polêmica a propósito do “aquecimento global” e “mudança climática”.
Em entrevista a “Catolicismo” ele colocou ‘pingos nos is’ de modo sumamente oportuno para o Brasil.
Suas explicações de mostraram tão verdadeiras que continuam atualizadas nos dias de hoje
Catolicismo — O Sr. concorda com as conclusões propagadas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), de um aquecimento global causado pela ação humana?
Na minha versão mais nova do aquecimento, analiso três argumentos básicos:
1) As séries de temperatura média global não são representativas. Nos últimos anos, o número de estações climatométricas viu-se drasticamente reduzido — por volta de 14 mil no final da década de 1960, para menos de 1.000 hoje — pelo Goddard Institute for Space Studies (Dr. James Hansen), NASA.
A maior parte das estações desativadas se encontrava na zona rural.
As localizadas nas cidades sofrem o efeito da urbanização, o chamado “efeito ilha de calor”, que produz certa tendência de aquecimento.
2) O aumento da concentração de CO2 não se correlaciona com aumento de temperatura.
Após o término da II Guerra Mundial, o consumo de petróleo se acelerou, no entanto a temperatura média global diminuiu. Em eras passadas –– como os interglaciais, de 130 mil, 250 mil e 360 mil anos atrás –– as temperaturas estiveram mais elevadas que as atuais, embora com concentrações de CO2 inferiores.
Portanto, não é o CO2 que aumenta a temperatura do ar, e sim o contrário: o aumento da temperatura provoca aumento da concentração de CO2, principalmente devido ao aquecimento dos oceanos.
3) Finalmente, os modelos de clima utilizados para as “projeções” da temperatura média global nos próximos 100 anos ainda são incipientes, não representam a complexidade e as interações dos processos físicos que determinam o clima.
Os cenários utilizados pelo IPCC são hipotéticos, e muito provavelmente não virão a se concretizar, pois os oceanos, ao se resfriar, passarão a absorver mais CO2.
Ou seja, as simulações com modelos de clima não passam de meros exercícios acadêmicos, não se prestando à formulação de políticas adequadas para o desenvolvimento da sociedade.
Nos aquecimentos históricos anteriores
o homem não pesou
Catolicismo — O que realmente vem acontecendo com a temperatura da Terra? Por exemplo, como o derretimento das calotas polares pode ser explicado?
O gelo do Ártico já derreteu entre 1920–1945, quando o homem lançava menos de 10% do carbono que lança hoje na atmosfera. A cobertura de gelo em 2009 já foi maior que a de 2007, após esse inverno severo do hemisfério norte (América do Norte, Sibéria e China).
A permanência do gelo depende do transporte de calor feito pelas correntes marítimas – a corrente (quente) de Kuroshio, no Pacífico (Japão), e a corrente (quente) do Golfo do México, no Atlântico. Esta última, quando mais ativa como no período 1995-2007, transporta mais calor para o Ártico e derrete o gelo flutuante.
Ao derreter, o gelo não eleva o nível do mar, pois já desloca o volume que vai ocupar quando fundir. Esse transporte de calor é em parte controlado por um ciclo lunar de 18,66 anos, que esteve em seu máximo em 2005-2006.
Estudos indicaram que o gelo continental em cima da Groenlândia permanece lá desde a última era glacial, há mais de 15 mil anos. O gelo da Antártica (Pólo Sul), por sua vez, continuou a crescer nos últimos 60-70 anos.
Prof. Molion — Dois livros: The Chilling Stars, a New Theory of Climate Change, de Henrik Svensmark e Nigel Calder; e The Unstoppable Global Warming – Every 1.500 Years, de Fred Singer e Dennis Avery.
Outros artigos podem ser encontrados na lista de referências bibliográficas dos meus artigos publicados.
Fato digno de nota é que nos últimos dois mil anos reconhecidamente houve, no período medieval entre os anos 800-1200, um aquecimento global maior que o atual, o chamado “Ótimo Climático Medieval”.
Esse aquecimento permitiu que os nórdicos (vikings) colonizassem o norte do Canadá e o sul da Groenlândia (Terra Verde), hoje coberta de gelo.
E as concentrações de CO2 eram inferiores a 280 ppm (partículas por volume) na época, de acordo com as estimativas.
Catolicismo — Como o Sr. avalia a cobertura da imprensa brasileira e internacional em relação às alardeadas mudanças climáticas e outras questões ambientais com as quais a sociedade moderna se depara?
Prof. Molion — Infelizmente, a imprensa nacional e estrangeira dá ênfase exagerada ao aquecimento antropogênico do clima.
Em particular a nossa mídia, televisionada e escrita, apenas repete o que vem de fora, sem fazer críticas.
Talvez isso ocorra por falta de conhecimento e desinteresse dos jornalistas pelo tema, ou por interesses dos controladores desses veículos de comunicação.
A mídia vem anestesiando, impondo aos cidadãos comuns o que se convencionou chamar de “lavagem cerebral”, ficando a impressão de que o homem é responsável pela mudança do clima – o seu grande vilão.
Como veículo de informação, a mídia deveria ser neutra, ouvir opiniões contrárias e tentar apenas relatar o conhecimento científico comprovado e suas limitações. Isso já aconteceu antes.
No início dos anos 1940, dizia-se que o mundo estava “fervendo e estava sufocante” com o aquecimento natural ocorrido entre 1925-1946.
No início dos anos 1970, ao contrário, dizia-se que estávamos à beira de uma nova era glacial, devido ao resfriamento global que ocorreu entre 1947-1976.
Em adição, como argumento de que o clima está mudando, exploram os eventos meteorológicos catastróficos que ocorrem. Eventos severos sempre ocorreram no passado, muito antes de o CO2 chegar a essa concentração.
A maior seca no nordeste do Brasil ocorreu em 1877-1879, durante a qual, segundo Euclides da Cunha em Os Sertões, meio milhão de nordestinos morreram.
As três maiores cheias em Manaus ocorreram em 1953, 1976 e 1922, quando o Pacífico estava frio. A cheia recorde de 2009 também ocorreu com o Pacífico frio e com a “temperatura média global” em declínio, constatação feita com dados de satélites nos últimos 10 anos.
O furacão mais mortífero nos Estados Unidos ocorreu em 1900 em Galveston, no Texas, ceifando a vida de mais de 10 mil pessoas. Nessa época, a densidade populacional era seis vezes menor que a de hoje.
É preciso não confundir intensidade dos fenômenos meteorológicos com vulnerabilidade da sociedade, que aumenta com o crescimento populacional.
Ademais, a sociedade tende a se aglomerar em grandes cidades, tornando mais catastrófico atualmente um fenômeno com a mesma intensidade de outro que houve no passado. O homem não tem capacidade de mudar o clima global, mas sim de modificar seu entorno, seu próprio ambiente.
Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion, a mais autorizada voz brasileira em climatologia |
Prof. Molion — Sob o ponto de vista de efeito estufa e de aquecimento global, o Protocolo de Kyoto é inútil, assim como o serão quaisquer tentativas de reduzir as concentrações de carbono na atmosfera para “combater o efeito estufa”.
Nele é proposta uma redução de 5,2% das emissões, comparadas aos níveis dos anos 1990. Estamos falando de cerca de 0,3 bilhões de toneladas de carbono por ano (GtC/a).
Para se ter uma ideia, estima-se que os fluxos naturais entre os oceanos, solos e vegetação somem cerca de 200 GtC/a. O grau de imprecisão admitido nessas estimativas, perfeitamente aceitável, é de 20%.
Isso representa um total de 40 GtC/a para cima ou para baixo (80 GtC/a), 13 vezes mais do que o homem coloca na atmosfera e 270 vezes a redução proposta por Kyoto.
Estado do buraco de ozônio em 3.12.2018. Fonte: NASA |
Sabe-se que a concentração de ozônio depende da atividade solar, mais especificamente da produção de radiação ultravioleta (UV). Ou seja, o ozônio não filtra a UV, e sim a UV é consumida, retirada do fluxo solar para a formação do ozônio.
O sol tem um ciclo de 90 anos. Esteve num mínimo desse ciclo nas primeiras duas décadas do século XX e apresentou um máximo em 1957/58, Ano Geofísico Internacional, quando a rede de medição das concentrações de ozônio se expandiu e os dados de ozônio passaram a ser amplamente coletados e disseminados.
A partir dos anos 1960 a atividade solar (UV) começou a diminuir, e a camada de ozônio teve suas concentrações reduzidas paulatinamente.
O sol está iniciando um novo mínimo do ciclo de 90 anos, e estará com atividade baixa nos próximos 22 anos, até por volta de 2035.
O CO2 é indispensável no ponto de partida da produção alimentar. Sem, ele não só os vegetais, mas os animais e os homens morreriam de fome. E a terra viraria um deserto sem vida. Foto: soja. |
Em princípio, o sol só voltará a um máximo, semelhante ao dos anos 1960, por volta do ano 2050. Só aí, possivelmente, é que a camada de ozônio venha atingir os mesmos níveis dos anos 1950/60.
O aquecimento global antropogênico segue a mesma “receita” que eliminou os CFCs. Esses gases estáveis, não tóxicos e não-corrosivos, tinham um terrível “defeito”: não pagavam mais direitos de propriedade (“royalties”).
Hoje se vê claramente quem foram os beneficiados por tal falcatrua. Os do aquecimento global antropogênico ainda não são óbvios, mas a História dirá!
Prof. Molion — Usar os Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL): atividades humanas que reduzam a poluição (note: poluição, e não CO2!) do ar, das águas e dos solos, reflorestamento de áreas degradadas. São medidas sempre muito bem-vindas, e devem ser apoiadas.
É importante não confundir conservação ambiental com mudanças climáticas. Aqueça ou esfrie, temos de conservar o ambiente.
Boatos ambientalistas: aquecimento global aumentaria epidemias espalhadas por mosquitos. |
Prof. Molion — O principal gás de efeito estufa, se é que esse efeito existe, é o vapor d’água (água na forma de gás). Em alguns lugares e ocasiões sua concentração chega a ser 100 vezes superior à do CO2.
Este, por sua vez, é um gás natural, é o gás da vida. Na hipótese, altamente improvável, de eliminarmos o CO2 da atmosfera, a vida cessaria na Terra.
O homem e os outros animais alimentam-se das plantas. Eles não produzem os alimentos que consomem. São as plantas que o fazem, por meio da fotossíntese, absorvendo CO2 e produzindo amidos, açúcares e fibras.
Outros gases, como metano e óxidos de nitrogênio, estão presentes em concentrações muito baixas, que não causam problemas.
Fala-se muito que o aumento da temperatura global provocaria ipso facto uma proliferação do número de doenças que dependem de mosquitos como vetores (febre amarela, malária, dengue, por exemplo).
Prof. Molion: o CO2 é o gás da vida |
Esses mosquitos continuam matando seres humanos e já sobreviveram a climas mais quentes e mais frios.
Portanto, o problema seria mais de saneamento básico do que de clima.
Entretanto, todo esforço que se fizer para diminuir a poluição do ar, águas e solos será muito benéfico para a humanidade.
A propósito, as concentrações de metano se estabilizaram nos últimos 20 anos, embora continuem a se expandir as atividades agropecuárias, como orizicultura e pecuária ruminante.
Catolicismo — Essa questão do metano está sendo muito falada.
A pressão ambientalista aponta a pecuária e o desmatamento como os principais vilões no Brasil.
Ambientalistas holandeses chegam a apresentar o desenho de um boi poluindo mais que quatro veículos...
Arrozais, animais ruminantes e cupins são produtores de metano.
Ambientalistas falam contra a pecuária, mas parecem não entender nada sobre ela |
Entretanto, apesar de as áreas cultivadas com arroz terem aumentado e os ruminantes estarem crescendo à taxa de 17 milhões de animais por ano (o Brasil já passou de 200 milhões de cabeças), a concentração de metano se estabilizou, segundo as medições da rede da NOAA (Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, irmã da NASA, USA), e tem mostrado taxas anuais negativas (ou seja, decréscimo de concentração).
Ninguém sabe o porquê disso, nem mesmo o maior especialista em metano, Aslam Khalil, da Universidade Estadual de Portland (EUA).
Os nossos rizicultores e pecuaristas podem, portanto, respirar aliviados, pois não têm culpa alguma.
Em minha opinião, o metano chegou à concentração de saturação nas condições de temperatura e pressão atmosférica atuais.
O metano adicional (já que as fontes continuam aumentando) que vem sendo lançado na atmosfera está sendo absorvido, muito provavelmente pelos oceanos.
O sol é o que determina o aquecimento maior ou menor da Terra. |
Como o planeta vem esfriando, e haverá um resfriamento global nos próximos 20 anos, as concentrações desses gases vão diminuir.
Começou com o metano e chegará a vez do CO2. Mas isso é negado na palhaçada em Copenhague, por ocasião da reunião da COP 15.
Prof. Molion — O homem não tem condições de mudar o clima global, mas grande capacidade de modificar/destruir seu ambiente local.
Os oceanos, juntamente com a atividade solar, são os principais controladores do clima global. |
A metade desses 29% é constituída de gelo (geleiras) e areia (desertos), enquanto 7 a 8% do restante encontram-se cobertos com florestas nativas e plantadas.
O homem manipula, então, cerca de 7% da superfície global, não podendo portanto destruir o mundo.
Os oceanos, juntamente com a atividade solar, são os principais controladores do clima global.
Mas existem outros controladores externos, como aerossóis vulcânicos, e possivelmente raios cósmicos galácticos, que podem interferir na cobertura de nuvens.
Em resumo, o clima da Terra não é resultante apenas do efeito estufa ou do CO2 e sua concentração.
Ele é produto de tudo aquilo que ocorre no universo e interage com o nosso planeta.
Como foi dito, a conservação ambiental independe de mudanças climáticas e é necessária para a sobrevivência da humanidade.
Os números e quadros estatísticos começam no início de 1997 e vão até agosto de 2012. E neles não se pode discernir aumento algum nas temperaturas globais!
Em outras palavras, quadros lisos, quando os correspondentes ao período anterior (1980 a 1996) de igual duração apresentam uma tendência de aumento. Antes desse período a temperatura média global se mantivere estável ou declinou durante 40 anos.
As conclusões foram tiradas a partir dos dados de 3.000 pontos de mensuração sobre a terra e os mares. Mas foram publicados com muita discrição na Internet, sem que a mídia fizesse ouvir sua fanfarra, habitualmente consagrada ao “aquecimento global”.
A revelação dessas informações – silenciadas no Brasil – provocou um escândalo no mundo de língua inglesa. Elas foram reveladas, entre outros, pelo jornal “Daily Mail”.
A razão do escândalo é que elas provêm do Met Office, o Serviço Nacional para o clima (National Weather Service), órgão altamente reputado na Grã Bretanha e no mundo inteiro.
Bonecos de neve em Berlim. Clima mundial não aqueceu nos últimos 16 anos |
O atual espanto não pôde ser maior nem mais explicável. Um órgão deturpado a ponto de servir de arauto do “aquecimento global” publicava de mansinho as provas que desmentiam o que ontem afirmava.
A Professora Judith A. Curry, chefe do Departamento de Ciências Climáticas do prestigioso Georgia Institute of Technology dos EUA (Georgia Tech), declarou ao jornal britânico “The Daily Mail” que o fato deixava claro que os modelos computacionais montados para predizer o futuro do clima estavam “profundamente errados”.
Judith A. Curry, chefe do Departamento de Ciências Climáticas do Georgia Tech |
Também o Prof. Phil Jones, à guisa de desculpa pelo escândalo do Climategate, havia reconhecido que ele e seus colegas não haviam conseguido compreender o impacto da “variabilidade natural”.
Algo muitíssimo básico que um cidadão comum entende, pelos menos nas suas linhas gerais mais evidentes.
Porém, Phil Jones insistia estar convencido de que a última década foi significativamente mais quente que as duas anteriores.
Os quadros revelados agora pelo governamental Met Office tornaram leviana qualquer suposição aquecimentista.
A publicação dos dados coincidiu com o anúncio de uma mudança de política energética por parte do governo inglês.
O novo ministro da Energia, John Hayes, prometeu que “as teorias altamente distorcidas dos acadêmicos esquerdistas não passarão por cima dos interesses do povo comum, que precisa de combustível para se aquecer, para se iluminar e para o transporte”.
A declaração do ministro encolerizou os ativistas “verdes”, que viram sua ideologia esquerdista ser desmentida.
E temem pela cessação dos grandes subsídios que o trabalhismo inglês concedia às empresas de energia eólica, ou renováveis, com as quais esses ativistas mantêm estreita cooperação.
Lei do Parlamento britânico fixou como meta reduzir em 80% a emissão de CO2 até o ano 2050. O projeto teria custado centenas de bilhões de livras esterlinas.
A notícia de que nos últimos 16 anos o mundo não aqueceu, produziu um choque na proporção dos subsídios que podem desaparecer.
Hoje, o desafio é outro, escreveu o “Daily Mail”: reconhecer que as políticas energéticas e relativas às “mudanças climáticas” baseavam-se em premissas erradas.
Ainda haverá muita polêmica pela frente.
Mas, os professores Curry e Jones, embora opostos no debate climático, concordaram que os atuais modelos computacionais para previsão do clima são imperfeitos.
De imediato, as revelações podem trazer serenidade ao debate sobre as mudanças climáticas.
Relações pecuniárias de alguns militantes "verdes" podem sofrer muito com novos dados |
As evidências – uma tautologia, mas é o fato – agora estão claras: se houve algum aquecimento do clima no último século e meio, ele aconteceu tão lentamente e com tantas oscilações que os cenários catastrofistas ficam reservados para a “science-fiction” ou para a especulação altamente teórica.
Na ordem prática, as consequências do retorno à realidade serão enormes nas políticas adotadas pelo governo britânico, concluiu o “Daily Mail”.
A ONG Global Footprint Network – GFN anuncia que no dia 1º de agosto a humanidade terá acabado de consumir todos os recursos naturais que o planeta nos concede no ano.
A partir desse fatídico dia estaremos consumindo o que não podemos, caminhando para a morte do planeta.
Essa data 'trágica', estipulada a partir de cômodos escritórios governamentais e de saborosos restaurantes pagos pelos impostos dos cidadãos, é levada muito a sério pelo jet-set ambientalista.Se é que leva algo a sério, excetuada a imensa revolução que querem nos impor.
O dia foi batizado de “Global Overshoot Day”, ou o “Dia da ultrapassagem”.
O ex-frei Leonardo Boff, sem renegar seu passado de teólogo para-além-de-marxista agora é teólogo do extremismo verde. E ele explorou essa data até em discursos na ONU e foi convocado pelo Papa Francisco para colaborar na redação da encíclica verde 'Laudato Si'.
O ex-frei Leonardo Boff, teólogo do panteísmo verde, já fez o "catastrófica" anúncio em discurso no Dia da Terra na ONU |
A claque “verde” rasga todo ano as vestes diante daquilo que o pretensamente sério diário socialista parisiense “Le Monde” qualificou já em 2012 de “má notícia para o planeta”.
O catastrofismo do GFN e dos que dizem acreditar em seus prognósticos acrescenta outro elemento indutor de pânico: o “dia da ultrapassagem” está acontecendo cada vez mais cedo.
Em 2012 teria acontecido 36 dias antes que em 2011, em 2005 os limites teriam estourado em 20 de outubro, e em 2000, em 1º de novembro.
Neste ritmo não falta muito para não podermos nem mesmo começar o ano, pois não haveria direito moral nem disponibilidade de recursos alimentares, energéticos e outros, básicos para a subsistência do planeta.
O disparate é demais, mas tem suas arapucas para pôr no ridículo a quem não está advertido sobre as artimanhas do ambientalismo.
Na primeira embromação, os especialistas da ONG esclarecem que não é que a Terra parou de produzir e não há o que comer – basta olhar para o prato todos os dias.
Eles sofismam outra coisa: que seus sábios cálculos apontam que no ritmo atual a Terra não nos permitiria consumir mais do que fizemos até 1º de agosto.
O lama Gangchen Rinpoche, mestre tântrico e curandeiro do Tibete, comemora a teoria que justificaria o niilismo de sua religião negadora de tudo quanto existe. |
Fiéis ao dirigismo totalitário verde, os peritos do GFN calcularam todos os recursos da Terra, compararam a capacidade de produção de cada hectare e o consumo dos cidadãos. Na balança, incluíram o lixo gerado.
O resultado desse cálculo cerebrino é que, segundo Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, “um déficit ecológico está se abrindo de maneira exponencial há 50 anos”.
O GFN tenta pôr em termos compreensíveis essa construção descolada da realidade, dizendo que uma só Terra já não basta para atender às necessidades atuais da humanidade e absorver o lixo que produz. Não é o Papa Francisco falando em 2018, mas o realejo do mencionado ativista.
No momento atual, seriam necessárias uma Terra e meia para satisfazer o consumo atual os homens.
Mas, como é que a humanidade continua vivendo e progredindo? Não faça essa pergunta, pois ela é reveladora de mentalidade retrógrada, ecologicamente incorreta, sem sensibilidade ambiental, e, pior que tudo, capitalista.
Mathis Wackerngel, fundador da ONG Global Footprint Network - GFN |
A lista de culpados de “consumismo” é encabeçada pelo Qatar, o Kuwait e os Emirados Árabes Unidos. Seria preciso cinco planetas, segundo o delirante cálculo, só para absorver a produção de C02 do Qatar.
Dos 149 países analisados segundo estes critérios enviesados, há 60 que são réus.
Não é preciso dizê-lo: trata-se dos países industrializados onde ainda vigoram a propriedade privada e a livre iniciativa.
E a China, a maior poluidora mundial?
Na hora de falar dela, o relatório do GFN abunda em comiserações e condescendências: no fim das escusas, Pequim acaba fora do número dos réus.
O relatório do GFN foi realizado com a contribuição de um dos movimentos mais militantemente contrários à civilização ocidental: a World Wildlife Foundation – WWF. Esta outra ONG acrescenta mais estatísticas e considerações apocalípticas afins com o seu objetivo ideológico anticivilizatório.
E se o leitor achar que talvez com algumas concessões em matéria de gastos de matérias primas ou energia – que sob certos pontos de vista são excessivos – poder-se-ia impedir o Apocalipse aqui profetizado, pode ‘tirar o cavalo da chuva’.
Para Mathis Wackerngel, fundador do grupo GFN, nem a austeridade nem o desenvolvimento poderão evitar a queda final do sistema que ordena o mundo atual.
Pelo rebuscado e esdrúxulo cálculo, seriam precisos cinco planetas para os homens viverem no nível de vida dos americanos. Leia-se: não sonhemos mais em progredir nem melhorar |
O cataclismo final, segundo ele, ocorrerá infalivelmente, seja de um modo planificado ou por desastre inevitável.
Mas, voltando ao bom senso, deveríamos dizer que a virtude da sabedoria resolveria estes e muitos outros problemas.
Mas quando ela não existe nos espíritos, os profetas da irracionalidade só pregam absurdos. E certa mídia enche seus espaços com eles.
E recebem poderosos apoios de governos, ONU e Vaticano para que os efeitos mentalmente desestabilizadores de suas irracionalidades se tornem sinistra realidade.
Timothy Ball, prof. emérito da Universidade de Winnipeg, Canadá: “Aquecimento global” é a maior “fake news” da História |
Em parte essa enganação persiste porque os apelidados “céticos” – cientistas objetivos que recusam a “fake news” – não explicam o problema do aquecimento global em termos acessíveis para as pessoas simples.
Segundo o prof. Ball as pessoas numa maioria de 85% acham arcanos os bons argumentos contra a enganação.
Por outro lado, a dificuldade reside na falta de dados sobre os problemas climatológicos polêmicos.
Segundo Ball há diálogos nos contos de Sir Arthur Conan Doyle sobre sua figura Sherlock Holmes que ajudam a entender os problemas didáticos.
“É erro capital teorizar antes de termos dados, explicava Sherlock Holmes. Porque insensivelmente a gente começa a escorregar nos dados para afundar em teorias, quando são as teorias que devem vir atrás dos dados”.
Hoje se foge dos dados entrando no mundo de ficção dos “modelos computacionais” do clima: números dentro de um computador. Espanta ver quantas pessoas acreditam em hipóteses sobre o aquecimento global sem saber nada da realidade.
Numa outra história de Sherlock Holmes, Gregory, detetive de Scotland Yard, pergunta se houve algo digno de atenção:
E Sherlock Holmes responde: “o curioso incidente do cachorro no meio da noite”.
Gregory: “Mas o cachorro não fez nada na noite”.
Holmes: “Nisso consistiu o curioso incidente”.
“Não há aquecimento global” eis a curiosa ocorrência! |
Pencas de variáveis da realidade são menosprezadas, ignoradas, mínima ou nulamente mensuradas.
Os “modelos” aquecimentistas estão cheios de dados criados pelos próprios “modelos” depois atribuídos ao mundo real. O resultado é de virar a cabeça.
Isso dá na mais fantasiosa especulação e envia sinais dos mais confusos.
Os que clamam pela diminuição da camada de gelo no Ártico são incapazes de dizer em que medida se contrai por causa do aquecimento gerado pelos humanos.
E não podem fazê-lo porque simplesmente inexistem dados seguros a respeito.
O mesmo acontece com o vapor de água na atmosfera: é o menos medido, o menos entendido e, entretanto, é o mais decisivo para calcular o aquecimento global atribuível aos homens.
O IPCC pura e simplesmente o ignorou para atingir o objetivo obsessivo de demonizar o CO2.
O artifício foi tão científico como eliminar o Sol dos cálculos do clima porque, como disse o Rei Canuto da fábula, há coisas que nenhum chefe pode controlar.
Entre os anos 1940 e 1980, os profetas do aquecimento global estrebuchavam porque o mundo estava esfriando por culpa do aumento das emissões humanas de sulfatos.
De onde tiraram isso? Simplesmente eles acrescentaram sulfatos em seus modelos matemáticos até dar em esfriamento.
O problema foi que após 1980 começou a esquentar malgrado não mudassem esses níveis de sulfatos.
Mais complicado é com os gases estufa. Desses gases lançados na atmosfera pelo homem 95% está constituído de vapor de água.
O IPCC não o considerou porque constituía uma quantia pequena demais quando comparada com a evaporação dos oceanos. Além do mais não havia como medi-la.
Conter (ou causar) o aquecimento global (se existe) é tão impossível como o rei Canuto da lenda conter as ondas do mar. |
Isso é algo por volta do 0,001% do total do volume da água no planeta Terra, que chega a 1.385.000.000 km3.
Se toda a água que há no ar chovesse simultaneamente, cobriria todo o globo com 2,5 centímetros de líquido.
O IPCC não podia acusar o vapor de água de fator de aquecimento.
Com o CO2 foi diferente porque – Maktub! – estava escrito! O culpado tinha que ser o CO2.
A “solução” foi dizer que o aumento de CO2 aumenta a temperatura global, a qual pela sua vez acresce a evaporação, que por sua vez desencadeia um circuito fechado que acaba inundando a Terra e nos cozinhando a todos.
Assim se podia acusar o CO2 para além de seus efeitos reais.
O argumento impressiona no mundo da teoria, mas não tem base na evidência experimental.
Não há dados empíricos que justifiquem essa construção mental. Os únicos dados alegados pelos aquecimentistas estão nos “modelos computacionais” de seus centros de pesquisa, laptops ou smartphones.
O resultado é que o “modelo” aquecimentista não contém dados providos de significado ou pelo menos boas especulações.
Sherlock Homes saberia explicar por que esses teorizadores e seus modelos não funcionam.
É porque eles estão teorizando enquanto olham para o teto furado de uma tenda e acham que estão contemplando estrelas.
Prof. Molion denuncia manobras políticas que manipulam a ciência climática |
É um prêmio à árdua e benemérita tarefa por ele empreendida denunciando as fraudes do catastrofismo ambientalista.
Em diversas ocasiões tivemos a oportunidade de reproduzir seus artigos ponderados e altamente científicos.
No momento em que os ativistas verde-vermelhos "queimam seus últimos cartuchos" do exagero ambientalista, julgamos oportuno trazer mais uma vez um de seus clarividentes artigos originalmente publicado na “Folha de S.Paulo”, e que temos o gosto de reproduzir a continuação.
O fato de ter sido publicado há quase seis anos e ter ganho atualidade é mais um argumento em favor do acerto das posições do ilustre meteorologista que honra a ciência brasileira.
Mudanças climáticas e governança global
Um resfriamento global, com mais invernos rigorosos e má distribuição de chuvas, é esperado nos próximos 20 anos, em vez do aquecimento global antropogênico (AGA) alardeado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
O AGA é uma hipótese sem base científica sólida. As suas projeções do clima, feitas com modelos matemáticos, são meros exercícios acadêmicos, inúteis quanto ao planejamento do desenvolvimento global.
Seu pilar básico é a intensificação do efeito estufa pelas ações humanas emissoras de dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), por meio da queima de combustíveis fósseis e de florestas tropicais, das atividades agrícolas e da pecuária ruminante.
Porém, o efeito estufa jamais foi comprovado, nem sequer é mencionado nos textos de física. Ao contrário, há mais de cem anos o físico Robert W. Wood demonstrou que seu conceito é falso.
As temperaturas já estiveram mais altas, com concentrações de CO2 inferiores às atuais.
Por exemplo, entre 1925 e 1946, o Ártico em particular registrou aumento de 4°C com CO2 inferior a 300 ppmv (partes por milhão em volume). Hoje, a concentração é de 390 ppmv.
Após a Segunda Guerra, quando as emissões aumentaram significativamente, a temperatura global diminuiu até a metade dos anos 1970.
Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion, maior autoridade brasileira sobre clima
Ou seja, é obvio que o CO2 não controla o clima global. Reduzir as emissões, a um custo enorme para a sociedade, não terá impacto no clima.
Como mais de 80% da matriz energética global dependem de combustíveis fósseis, reduzir emissões significa reduzir a geração de energia e condenar países subdesenvolvidos à pobreza eterna, aumentando as desigualdades sociais no planeta.
Essa foi, em essência, a mensagem central da carta aberta entregue à presidenta Dilma Rousseff antes da Rio+20 e assinada por 18 cientistas brasileiros, inclusive eu.Veja a carta na íntegra CLIQUE AQUI
A trama do AGA não é novidade e seguiu a mesma receita da suposta destruição da camada de ozônio (O3) pelos clorofluorcarbonos (CFC) nos anos 1970 e 1980.
Criaram a hipótese que moléculas de CFC, cinco a sete vezes mais pesadas que o ar, subiam a mais de 40 km de altitude, onde ocorre a formação de O3.
Cada átomo de cloro liberado destruiria milhares de moléculas de O3, reduzindo a sua concentração e permitindo a maior entrada de radiação ultravioleta na Terra, o que aumentaria os casos de câncer de pele e eliminaria milhares de espécies de seres vivos.
O 'buraco de ozônio' foi tido como problema pela literatura pseudocientífica,
quando ele é um problema inexistente
Reuniões com cientistas, inclusive de países subdesenvolvidos, foram feitas para dar um caráter pseudocientífico ao problema inexistente, foi criado o Painel de Tendência de Ozônio no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e foi elaborado o Protocolo de Montreal (1987), assinado pelos países subdesenvolvidos sob ameaças de sanções econômicas.
O Brasil também assinou, para ter sua dívida externa renovada.
Em 1995, os autores das equações químicas que alegadamente destruíam o O3 receberam o Nobel de Química.
Porém, em 2007, cientistas do Jet Propulsion Laboratory da NASA demonstraram que as suas equações não ocorrem nas condições da estratosfera antártica e que não são a causa da destruição do ozônio.
Verdadeiro objetivo: governo mundial que escravize os países
O AGA seguiu os mesmos passos, com reuniões científicas, a criação do IPCC, o Protocolo de Kyoto e o Nobel (da Paz?) para o IPCC e Al Gore.
Essas foram duas tentativas de se estabelecer uma governança global.
Qual será o próximo passo? A Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas da Biodiversidade e Serviços (IPBES)?
LUIZ CARLOS BALDICERO MOLION, 65, doutor em meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA), é professor da Universidade Federal de Alagoas
Em estudo elaborado pelo Institute of Physics (IOP) da França e reproduzido no seu órgão Environmental Research Letters, o público brasileiro aparece como o mais mal informado pela sua imprensa no tocante à polêmica ambiental, comparado com o público dos EUA, Grã-Bretanha, França, Índia, e até da ditatorial e hiper-censurada imprensa socialista chinesa.
O IOP estudou a atitude dos grandes jornais desses países durante dois períodos.
O primeiro foi em 2007, por ocasião da publicação do relatório do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU sobre a evolução do clima.
O segundo foi entre o fim de 2009 e início de 2010, durante o “climategate” que abalou a credibilidade de dito relatório e de muitos cientistas apóstolos do alarmismo climático.
No total, o IOP analisou perto de 3.300 artigos de imprensa.
O resultado foi considerado inapelável pelo diário parisiense “Le Monde”, ele próprio caixa de ressonância do alarmismo climático e que se saiu muito mal nesta prova.
34% dos artigos publicados pelos jornais americanos “The New York Times” e “The Wall Street Journal”, ao informar sobre fatos polêmicos como o “aquecimento global” e questões climáticas, em geral concediam espaço aos cientistas tratados não sem certo menosprezo de “céticos”.
Pior do que na China: unilateralismo do "Estado de S.Paulo" e da "Folha de S.Paulo" nas informaçoes ambientais, supera o 97% dos artigos, constatou o Institute of Physics - IOP da França |
Já na imprensa altamente censurada da China, só 7% dos artigos publicados nos diários “People's Daily” e “Beijing Evening News” mencionaram os que denunciavam as estrepolias do catastrofismo ambientalista.
Na Índia, a porcentagem foi ainda pior: só 6% – “The Hindu” e “Times of India”.
A França ficou no baixíssimo patamar indiano. Jornais analisados: “Le Monde” e “Le Figaro”.
Mas a imprensa brasileira venceu o ranking: menos de 3%! É preciso esclarecer que o trabalho do IOP se limitou à “Folha de S.Paulo” e ao “Estado de S.Paulo” como representantes da mídia nacional.
James Painter e Teresa Ashe, pesquisadores do IOP e autores do estudo, destacaram a importância das páginas de Opinião nos EUA e na Grã-Bretanha, em que os contribuintes não são discriminados com tanto viés ideológico.
Nos países de língua inglesa, nas páginas de livre opinião, os comentários “céticos” representam 79%. Mas nos de língua francesa caem para o 21%.
“Os dois jornais escolhidos na França e nos três países em desenvolvimento concedem muito menos espaço aos ‘céticos’ se comparados com os jornais americanos e ingleses”, concluiu o estudo.
O trabalho do IOP confirma uma realidade que estamos experimentando há vários anos.
O público brasileiro precisa ser informado equilibradamente, e não de modo enviesado, a respeito de “aquecimento global”, mudanças climáticas, etc.
Esses temas atingem de cheio a vida nacional a propósito do desmatamento.
Porta de Dongbianmen, parte da antiga muralha de Pequim no país líder mundial na luta pelo ambientalismo. PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
Os incensos queimados pelo macrocapitalismo midiático incluem a atribuição ao socialismo chinês da liderança na luta planetária pelo clima, deixando abaixo os EUA e países ocidentais.
Em numerosos posts pudemos abordar o noticiário que mostra
- a devastação da natureza operada pelo socialismo chinês,
- a brutal poluição desencadeada pelo desejo ideológico de liderar a economia mundial,
- a massacre de milhões de chineses com o intuito de fazer a reforma agrária e a industrialização de massa do Grande Salto Adiante,
- a carência de alimentos no país,
- as devastações da natureza decorrentes de um desenvolvimento apressado e imprudente.
Da área financeira tampouco cessam de chegar notícias alarmantes sobre a imensa bolha prestes a uma explosão que devastaria os ganhos obtidos até hoje.
Mas nada disso perturba o facciosismo dessa mídia que é verdadeira propulsora da “revolução ecologista”. A China deve ser incensada e os leitores devem ser preparados para aceitar como um destino fatal a hegemonia de Pequim.
Imagem satelital do nordeste da China (Pequim=mancha no centro acima) nos dias 3.1.2013 (limpo) e 14.1.2013 (poluído). PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
A revista francesa “Le Point”, por exemplo, teceu louvores incompreensíveis à “consciência da responsabilidade que é a própria dela (da China) pela preservação dos ecossistemas”.
Mais recentemente a ditadura chinesa baixou ordens que relembram o Grande Salto Adiante ou as iniciativas stalinistas para promover o progresso soviético.
Mais de 60.000 soldados do Exército Popular de Libertação deverão plantar 84.000 quilometres quadrados de florestas, superfície equivalente à da Áustria, no ano de 2018.
A “muralha verde” deve conter a expansão alarmante do deserto de Gobi, e combater a poluição nas grandes cidades.
De fato o socialismo destruiu as florestas chinesas para alimentar uma infinidade de primitivas usinas de lenha e carvão. Falta até madeira para fazer os famosos palitos que os chineses usam como talheres.
A ordem ilustra a vontade ditatorial do presidente Xi Jinping para exibir resultados no gosto do ambientalismo vermelho-verde ocidental que justifiquem sua liderança no “desenvolvimento de uma economia mais durável” com mão de ferro.
Operários trabalhando em condições "ecologicamente corretas" em Pequim. PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
Para construir essa nova civilização, Xi Jinping falou de um plano que permitiria “conservar nossas montanhas, rios, florestas e lagos, e instalar os sistemas mais ambiciosos para proteger o meio ambiente”.
Um dos objetivos é plantar até 2050 a maior floresta artificial do mundo. Os 84.000 quilômetros quadrados anunciados fazem parte do projeto.
Xi agora da a primeira sinal de como pretende executá-lo: manu militari. Hoje o exército vermelho, amanhã a população toda, aliás já esmagada pela ditadura e encaminhada a sofrer vexações ainda maiores.
Ulrich A Glasmacher, da Universidade de Heidelberg, Alemanha |
Porém, isso não causou catástrofe alguma . Cá estamos nós.
O cientista disse que as mudanças climáticas “não são fenômenos novos na história.
“Há 350 milhões de anos tivemos os mesmos problemas de hoje. Estamos no mesmo ponto daquela época”, explicou ele durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), segundo reportagem de Heloisa Cristaldo para a Agência Brasil.
De acordo com Glasmacher, a temperatura do planeta não está aumentando, mas apenas oscilando: “As temperaturas estão flutuando – sobem e descem. Mas estamos muito influenciados pela mídia”.
Acrescentou que no período dos dinossauros os vulcões foram responsáveis pela alta concentração de gases na atmosfera:
“Os vulcões, mesmo fora de atividade, liberam volumes enormes de gás carbônico. No entanto, os dinossauros não foram extintos do nosso planeta por causa desses gases.”
De acordo com Glasmacher, há 100 milhões de anos o planeta era coberto por neve, “um bolo de gelo, com clima muito frio”.
“Há 60 milhões de anos, o Brasil, ainda unido com parte da África, também estava coberto por uma camada de gelo”.
Glasmacher disse ainda que períodos muito quentes são em geral precedidos por épocas muito frias.
Mas que “o ser humano aprendeu que se bater na noz, ela vai se abrir. Em pouco tempo foi possível reagir às mudanças do ambiente”, explicou ele diante da seleta plateia da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Groenlândia: fazenda para criação de ovelhas. Intelecto humano é o mais importante para se adaptar a climas difíceis. |
“Os vikings achavam muito bom o período quente e produziam vinho em locais que hoje são congelados”.
O exemplo mostra que o mais importante para o homem é sua inteligência e capacidade de adaptação ao clima, que nunca deixou de mudar.
“Precisamos pensar também que somos os únicos no universo. A vida na Terra vai continuar em qualquer circunstância. Falar em cenário fatal para o planeta é mentiroso, só serve para gerar medo” – concluiu o cientista, afastando tolices catastrofistas.
Na verdade, o bom senso dos brasileiros nunca precisou de um cientista alemão para lhe demonstrar tamanhas evidências.
Contudo, a tortura ideológico-midiática exercida pelo ambientalismo radical torna positivo – e até corajoso – que um abalizado especialista estrangeiro venha dissipar dúvidas que fariam rir nossos antepassados.
John Coleman: “Condenem-me a morte, o clima não está esquentando!” |
Com uma longa experiência no acompanhamento das questões climáticas, Coleman percebeu as matreirices subjacentes às alegações demagógicas feitas em nome da “mudança climática”.
Agora, em uma entrevista para MyNewsLA.com, ele mandou um “ultimato” a Al Gore e a outros ambientalistas radicais que menosprezam aqueles que não pensam como eles, e que qualificam de “negacionistas” e de “o que existe de pior da humanidade”.
Se for assim, disse Coleman, que não esconde sua recusa aos demagogos climáticos, “condenem-me à morte”.
“Sou apenas um velho idiota cético – um negacionista, como eles me chamam – que deveria ser encarcerado ou morto”, arguiu. “Eu entendo como eles se sentem. Mas você sabe de uma coisa? Eu sei que estou certo. Então eu não me incomodo”.
Para Coleman, os cientistas “algorianos” manipulam os dados e extraem bilhões de dólares em créditos para pesquisas e seu próprio bolso.
Ele sublinhou que o “aquecimento global” deveria ser uma questão científica, e não política.
Mas desde o momento em que se tornou uma questão política, Coleman precisou apelar para o apoio de Michael D. McKinnon, diretor da KUSI-TV, onde o jornalista trabalhou 20 anos até 2014.
E McKinnon “apoiou fortemente minha posição ‘cética’ a respeito do aquecimento global. Se não tivesse sido por ele, eu teria me aposentado muito mais cedo”, explicou, referindo-se à indevida pressão política dos “algorianos” bem entrosados no governo e no macrocapitalismo publicitário.
Coleman disse que a coisa que mais o estimulou na vida foi ver o senador Al Gore ganhar o Oscar em 2006, como prêmio pelo seu enviesado documentário An Inconvenient Truth (Uma verdade inconveniente).
E comemora agora o sucesso bem menos espetacular do último documentário de Gore, An Inconvenient Sequel (Uma sequela inconveniente).
Coleman não é contra novas tecnologias, novas fontes de energia mais limpas. Simpatiza com o fim dos combustíveis fósseis e a generalização dos carros elétricos.
O que ele não gosta é dos políticos que inventam leis e regulamentos para controlar a nossa vida sob o pretexto de ciência.
Coleman comentou uma fake news veiculada pelo “The New York Times” segundo a qual o relatório National Climate Assessment foi vazado ilegalmente antes que o presidente Trump tentasse eliminá-lo.
Mas o relatório já estava disponível ao público havia sete meses e o que ele afirma “não fornece absolutamente novos dados científicos de tipo algum”. Por isso, disse Coleman, “do ponto de vista científico carece inteiramente de mérito”.
Especialistas do think tank Heartland Institute criticaram o “The New York Times” por espalhar não somente “fake news”, mas também “fake science”.
Perigos muito reais ameaçam os homens. Mas a propaganda verde-vermelha desvia as atenções para problemas epidérmicos. A quem aproveita? |
“O novo relatório é mais do mesmo da ciência pré-determinada por razões ideológicas”. Morano propôs que seja rejeitado, sendo nomeada uma comissão nacional sobre mudanças climáticas a ser integrada por cientistas não filiados a grupos ativistas ambientais.
D'Aleo, diretor executivo da IceCap.us e assessor de política ambiental do Instituto Heartland, elencou os “grandes cientistas que tive o privilégio de conhecer em minha longa carreira”.
Acrescentou que todos eles, inclusive Einstein, “ficariam consternados vendo esse relatório, o declínio geral nas ciências que ele evidencia e as alarmantes falhas de revisão pelos pares que permitiram que uma ciência ruim e perigosa se propagasse para apoiar políticas prejudiciais”.
D’Aleo disse que o mais provável é que os cientistas e os historiadores do futuro vão considerar o referido relatório como o ponto mais baixo na história da ciência do clima.
Porém, provavelmente Al Gore e seus fabricantes de pânicos com duplo objetivo vão continuar impertérritos em sua obra de desinformação.
Afinal de contas, eles não procuram nem ciência nem natureza, mas a imposição de uma ideologia radical comunista.
Quem não concordar será acusado pela grande fábrica de “fake news” de fautor de “fake news”!
Dr. Roger Pielke Jr.: “o mundo está passando por um período de desastres climáticos inusualmente baixos” |
Tratou-se de um dos mais intensos dos últimos anos, chegando a ser considerado em certo momento ‘categoria 4+’, pouco abaixo do máximo, da categoria 5.
O anterior desse nível remonta a 2004. Enquanto escrevemos a lista dos mortos, ela chega aos 30, e os danos estavam sendo estimados em volta de 45 - 75 bilhões de dólares.
Certa grande mídia – aliás, majoritária – atribuiu mais uma vez as causas às “mudanças climáticas”, ao “aquecimento global” e outras ficções.
A utopia anticivilização do ambientalismo radical não se incomoda com as vítimas, e se chora seus males é para manipulá-los no sentido de seus projetos comuno-tribais.
Porém, o professor Roger Pielke Jr., da Universidade de Colorado Boulder, uma das grandes autoridades mundiais em fenômenos climáticos extremos, pôs os pingos nos is no que se refere às causas verdadeiras do Harvey.
O leitor não vai encontrar esses esclarecimentos na grande mídia, mas apenas nos sites objetivos que são habitualmente denegridos como “negacionistas” etc. etc. pelos fanáticos do radicalismo ecologista.
Furacão Harvey chegando a Texas, agosto de 2017. Os grandes furacões diminuíram 70% de 1926 a 2017. |
Nos 44 anos anteriores a esse período, isto é, entre 1926 e 1969, foram registrados 14 furacões da mesma intensidade.
Um simples cálculo matemático aponta uma diminuição dos 70%.
“Na presente época, o mundo está passando por um período de desastres climáticos inusualmente baixos” – explicou ele, em artigo reproduzido por Risk Frontiers.
“Isso vale para os fenômenos meteorológicos que causaram maiores danos: furacões tropicais, enchentes, tornados e secas”.
“Mas – prosseguiu –, por causa do modo como eles estão sendo politizados nos debates sobre a mudança climática, é difícil acreditar nesta minha afirmação...
“Os EUA registram uma diminuição aproximada de 20% na intensidade e na frequência dos furacões que tocam a terra desde o ano 1900...
“Os dados das enchentes, das secas e dos tornados são semelhantes no sentido de que mostram pequeno ou nenhum indício de se terem tornado mais graves ou frequentes ...
“Acresce-se que é leviano concluir, com base no valor dos danos, que os desastres mundiais hoje são maiores, porque na medida em que a economia mundial cresce, o valor dos objetos perdidos cresce na mesma proporção.
“Porém, os custos dos desastres, se comparados proporcionalmente com o PIB, diminuíram.
“Uma razão importante é que houve diminuição dos eventos climáticos que causam desastres, e de modo mais destacado, dos furacões tropicais no mundo, e especialmente nos EUA”.
“O governo e o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change, órgão político da ONU para o clima) deveria analisar esses argumentos com base na ciência e não na política”.
Prof. Roger Pielke Jr.: os desastres naturais
estão sendo manipulados pela política
Cada seis meses, a Munich Re AG, uma das maiores companhias de resseguro do mundo, publica o tamanho das perdas mundiais causadas pelos desastres no período. Para ver o seu último relatório, CLICAR AQUI
Esses dados – continuou o professor de Colorado-Boulder – nos permitem comparar os custos das calamidades em relação ao PIB global e fazer uma ideia do impacto deles na atividade econômica.
Nos 11 anos transcorridos desde 2006, em sete deles os desastres de causa climática custaram menos que 0,2% do PIB global.
Nos 11 anos prévios houve seis anos em que custaram mais de 0,2% do PIB.
Desde 2006 houve zero ano em que as perdas superaram 0,3% do PIB global.
Mas nos 11 anos anteriores houve dois.
Nesse período, os desastres globais causaram a metade das perdas registradas nos 27 anos prévios, em termos de PIB.
Os dados, portanto, apontam que desde 2005 o mundo está vivendo um notável período de boa sorte no que se refere a grandes desastres climáticos.
O Prof. Pielke atribuiu a diminuição dos danos sobretudo ao fato de os fenômenos mais destrutivos de propriedades serem os ciclones tropicais, que atingem a terra povoada.
Mas desde 1990 eles tiveram uma diminuição de três por ano, passando de por volta de 17 para perto de 14.
Alarmistas sagazes não atribuíram o furação Harvey ao 'aquecimento global'. Mas assustaram alegando que pode vir algo muito pior |
O professor de Colorado-Boulder lembrou que não é preciso apelar para argumentos de “mudança climática” para temer desastres de origem meteorológica.
Esses são naturais e, após o nosso período relativamente tranquilo, poderemos voltar a padecer desastres maiores, que se darão pela simples razão de estarem na ordem natural das coisas.
Nosso período terá inevitavelmente um fim. Mas é muito incerto prever o que vai acontecer em longo prazo.
E qualquer projeção ficou ainda mais difícil por causa da politização dos temas climáticos – acrescentou.
Felizmente há bons cientistas e dados sólidos para silenciar a poluição sonora ambientalista.
Em suma, o alarmismo midiático que embute uma ideologia ecolocomunista só causa prejuízo aos homens, sabota a voz prudente dos verdadeiros cientistas e nos polui mentalmente com falsas notícias.
John Abbot e Jennifer Marohasy: nos últimos 2.000 anos não houve mudanças climáticas anormais |
Eles estudaram as marcas deixadas pelo clima nos anéis de crescimento das árvores, no pólen, nos sedimentos lacustres, nos estalagmites, etc. e assim verificaram as tendências da temperatura global antes da aparição dos termômetros.
Todas as provas recolhidas sugerem que o planeta estava por volta de um grau mais quente durante o Período Quente Medieval.
Os autores concluíram que portanto não há nada de antinatural ou sem precedentes na tão falada “mudança climática” do fim do século XX e no início do XXI.
Os resultados contradisseram as alegações dos cientistas alarmistas reunidos no Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC, órgão político da ONU, segundo as quais um perigoso “aquecimento global devido ao homem” está em andamento.
Jennifer Marohasy e outros cientistas afastam em livro o grande susto do aquecimento global que não existe |
Para a coautora Jennifer Mahorasy, a temperatura planetária oscilou para cima e para baixo bastante naturalmente durante os últimos 2.000 anos.
Um exemplo típico desde ziguezague em sentido ascensional foi registrado a partir do ano 1200 d.C, no Período Quente Medieval (MWP, sigla em inglês).
Um segundo pico foi identificado em 1980, mas hoje está em declínio.
Entre os dois picos, e em sentido oposto, houve a Pequena Idade de Gelo (LIA), que teve seu auge por volta do ano 1650 d.C.
O Período Quente Medieval favoreceu grandes colheitas na Inglaterra e um enriquecimento geral.
Enquanto que a Pequena Idade de Gelo favoreceu fomes e a Grande Praga de Londres que vitimou entre 75.000 e 100.000 pessoas.
Os cientistas alarmistas como Michael Mann relembrado pelo “Hockey Stick”, seu adulterado gráfico com essa forma, tentaram apagar os registros do Período Quente Medieval alegando que obedeciam a um “pensamento incorreto”.
Período Quente Medieval: o clima global esquentou mais do que teria feito hoje e favoreceu uma grande prosperidade |
Os gráficos oficiais do IPCC usados para redigir o Acordo de Paris omitem a existência desses ciclos.
Apagando a história, podem tentar impor a impressão sem fundamento científico de que sofremos um aquecimento anormal catastrófico atribuível à civilização.
O trabalho publicado em GeoResJ também estima que na hipótese de a concentração de CO2 na atmosfera duplicar, o incremento da temperatura planetária seria de 0,6º C.
Isto é, um aumento que já foi verificado na História e que não teve nada de catastrófico e que não abona previsão apocalíptica alguma.
James Lovelock, pai da “hipótese Gaia”, se retratou de seu alarmismo em matéria de “mudança climática” |
Mas essa mídia não informa que até o glorificado ambientalista inventor da ainda mais fantasiosa “hipótese Gaia” há alguns anos havia se afastado do “alarmismo” em matéria de “mudança climática”.
James Lovelock, criador da hipótese ambientalista segundo a qual a Terra formaria um só organismo “vivo” apelidado “Gaia”, admitiu em entrevista à MSNBC que foi “alarmista” a respeito de “mudança climática”.
À guisa de desencargo de consciência, comentou que também outros ambientalistas famosos, como Al Gore, caíram no mesmo erro.
Um dos pais fundadores do ambientalismo hodierno, Lovelock tem esperança de que a suspirada “mudança climática” ainda aconteça, mas lamentou que não virá tão rápido quanto ele anunciava.
Em 2006, em artigo no jornal inglês “The Independent”, Lovelock escreveu que “antes do fim deste século bilhões de homens terão morrido e os poucos casais que sobrevivam ficarão no Ártico, onde o clima ainda será tolerável”.
Agora, em entrevista telefônica com a MSNBC, reconheceu que estava “extrapolando demais”.
Parafraseando os argumentos dos cientistas objetivos, explicou:
– “O problema é que não sabemos o que é que o clima vai fazer. Há 20 anos nós achávamos que sabíamos. Isso nos levou a escrever alguns livros alarmistas – o meu inclusive – porque parecia evidente, porém não aconteceu”.
– “O clima está fazendo suas trapaças habituais. Em verdade, não há muita coisa acontecendo ainda, quando nós deveríamos estar num mundo a meio caminho da fritura”.
– “O mundo não se aqueceu muito desde o milênio. Doze anos é um tempo razoável ... ela [a temperatura] manteve-se praticamente constante, quando deveria ter ido aumentando”.
Em 2007, a revista “Time” incluiu Lovelock na lista dos 13 líderes e visionários “Heróis do Meio Ambiente”, onde também figuravam Al Gore, Mikhail Gorbachev e Robert Redford.
Interrogado se agora tinha virado um “cético” do aquecimento global, Lovelock respondeu à MSNBC: “Depende do que o Sr. entende por “cético”. Eu não sou um negacionista”.
Ele explicou que ainda acredita que a mudança climática esteja acontecendo, mas que seus efeitos serão sentidos num futuro mais longínquo do que se acreditava. “Teremos o aquecimento global, mas ficou adiado um pouco”, explicou.
Lovelock esclareceu que não se importava em dizer: “Tudo bem, eu cometi um erro”.
Na entrevista, ele insistiu que não tirava uma só palavra de seu livro base “Gaia: um novo olhar dobre a vida na Terra”, publicado em 1979. Mas reconheceu que no livro “A vingança de Gaia”, de 2006, ele tinha ido longe demais falando da Terra superaquecida no fim do século.
– “Eu deveria ter sido um pouco mais cauteloso, porém, teria estragado o livro”, brincou cinicamente.
Militantes ambientalistas só puderam concordar, embora desanimados, com o mea culpa de Lovelock.
Peter Stott, chefe do monitoramento do clima no Met Office Hadley Centre, da Inglaterra, disse que o guru foi alarmista demais prevendo que os homens seriam obrigados a viver no Ártico por causa do “aquecimento global”. Também concordou que o aquecimento dos últimos anos foi menor do que o previsto pelos modelos climáticos.
Keya Chatterjee, diretor internacional de política climática do grupo ambientalista WWF-EUA, disse em comunicado que estava “difícil não se sentir esmagado e ficar derrotista”, e sublinhou que a conversa alarmista não ajuda a convencer as pessoas.
A credibilidade das hipóteses ambientalistas está efetivamente caindo cada vez mais baixo.
Patrick Michaels |
De fato, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) em 2005 predisse que em 2010 haveria 50 milhões de “refugiados climáticos” ‒ população que emigra pela deterioração climática. O UNEP até elaborou um mapa mostrando exatamente de onde emigrariam todos esses milhões.
Foi um erro mortal, segundo os censos recentes, diz Michaels. Pior ainda, a população está crescendo rapidamente onde o UNEP dizia que iria emigrar.
O realejo “verde” insistia que fluxos de refugiados ambientais sairiam das ilhas tropicais de nível pouco acima do mar, por causa dos furacões cada vez piores e mais frequentes.
Maldivas |
E as ilhas Salomão se saíram melhor: mais 20%. Nas Seychelles os habitantes cresceram 9%.
Para o cientista, a história recente revela que os órgãos da ONU funcionam como uma central sistemática de desinformação climática.
Michaels aponta alguns dos exageros inverossímeis, aliás já desmentidos, espalhados pelo Painel Intergovernamental para as mudanças climáticas ‒ IPCC, e seu autoproclamado e inexistente consenso na ciência climática.
Quando o governo da Índia desmentiu a fantasia do IPCC segundo a qual desapareceriam os glaciares do Himalaia que alimentam o rio Ganges, o então chefe do IPCC, o indiano Rajenda Pachauri, respondeu que o governo indiano apelava a uma “ciência vudu” que não afinava com a pífia ciência verde.
Mas, há anos, diz Michaels, verifica-se que o grande aprendiz de vudu é a ONU e seu órgão, o IPCC. O Rajenda Pachauri renunciou envolto em escândalos de corrupção na Índia em empreitadas que enganosamente tentavam evitar a desertificação que adviria com o fim dos glaciares do Himalaia.
Naquele relatório, o IPCC sustentava que 55% da Holanda já estavam abaixo do nível do mar.
Ainda defendia que em mais nove anos o crescimento da vegetação tropical planetária diminuiria pela metade em virtude de um massivo declínio das chuvas anuais. Hoje a América do Sul perde parte da safra pelo excesso de chuvas.
Todos estes erros se devem a um azar? perguntava Michaels.
Ciência ambientalista: aprendiz de vudu? |
Nunca se encontra um erro na outra direção, quer dizer, subestimar as mudanças climáticas.
Em cada “erro”, o IPCC apelou para literatura que não foi conferida no sistema “peer-review”.
Num trabalho sem viés ideológico deveria haver possibilidades mais ou menos iguais de erro num sentido ou num outro. E o modo de corrigir os erros seria dar liberdade aos cientistas para opinar normalmente.
Qual é a probabilidade de que uma moeda caia do mesmo lado seis vezes sucessivas? É 0,015%.
Porém, os cientistas da ONU consideram que um nível de 0,05% de probabilidade é um nível suficiente para achar que uma hipótese pode ser aceita, conclui Michaels.
E com esse grau de probabilidade de estarem certos pretendem reformar o mundo e pô-lo de ponta cabeça!
Richard S. Lindzen: “histerias” ambientalistas obedecem a uma maliciosa “guerra” montada por propagandistas das esquerdas |
Na sua palestra, intitulada “Aquecimento Global ou Alarmismo Climático?”, ele desfez as demagógicas manchetes midiáticas que anunciam que “o mundo está chegando a seu fim”.
Isso absolutamente não está acontecendo, disse o Prof. Lindzen.
Um “aumento completamente insignificante” da temperatura global num décimo de grau centígrado constatado em 2016 serviu para o banzé midiático aterrorizar o mundo com a afirmação de que foi “o ano mais quente desde que se tem registro”.
Ele mostrou gráficos de oscilações da temperatura global acontecidas ao longo dos séculos e sublinhou que ditas oscilações são perfeitamente normais.
“A relação entre um modesto aquecimento e uma catástrofe que paira sobre nós é algo gritantemente falso”, disse Lindzen.
Ele alertou também contra o “doutrinamento das jovens gerações com doidices dessas”.
Os mares subiram de nível nos últimos 10 mil anos, a mudança climática é cíclica e natural, o aumento de CO2 por causa humana desde o início da Revolução Industrial é contestável.
Essas e outras “histerias” existem por causa de uma maliciosa “guerra pela energia” montada por propagandistas das esquerdas, que promovem “qualquer outra fonte de energia desde que não preste”.
Urso polar não é bicho bonzinho mas predador feroz. Sobe no gelo para para catar, matar e comer animais marinos. Mas propaganda alarmista apresenta como vítima. |
Chegou a hora de pôr um freio a todo esse alarmismo com a mudança climática, defendeu Lindzen.
O discurso do especialista pode ter parecido provocativo, considerando que falava na presença de rabinos, de um ex-diretor de pesquisas do câncer da Escola de Medicina da Universidade de Boston e de um bom número de estudantes da Universidade Clark, vários deles engajados nas posições opostas.
O rabino Chaim Fishman, por exemplo, perguntou-lhe demagogicamente para onde irão os ursos brancos quando derreterem os últimos blocos de gelo sobre os quais eles aparecem nas fotos.
O Dr. Lindzen respondeu que o número de ursos polares está crescendo tanto, que o governo canadense, ambientalista ele próprio, autorizou sua caça.
Acresce-se que eles não moram sobre os blocos de gelo, mas ficam sobre eles à espreita de suas vítimas, em geral focas e outros animais marinos. Também são grandes nadadores predadores, que não se incomodam de andar de um iceberg a outro para devorar esses animais quando estão reunidos ou repousando.
Acresce-se ainda que os icebergs não estão desaparecendo, mas apenas derretem ciclicamente nos verões polares, sendo a objeção carente de conhecimentos básicos.
Se as instituições científicas até agora instrumentalizadas por militantes ambientalistas passam a fornecer dados certos, as ofensivas aquecimentistas ficarão sem base crível |
Esses alarmistas agora alarmados alegam temer que o novo presidente ordenasse um “expurgo” de milhares de relatórios elaborados por eles quando ocupavam altos cargos na NASA, na NOAA (Agência Nacional Atmosférica e Oceânica) e outras instituições federais.
Esse medo parece mais provir de suas consciências. Mas por causa dele eles teriam passado “a proteger, duplicar e salvar a ‘evidencia’ do aquecimento global”, segundo o jornal espanhol “El Mundo”.
A verdade histórica aponta até berrantemente o contrário. Cientistas com viés ideológico de esquerda em virtude de apoios políticos ou outros galgaram posições em instituições ou funções desde as quais ficaram distorcendo os dados climáticos e promovendo pânicos infundados.
Como esses dados estão protegidos com graves penalidades, eles não foram destruídos e podem vir a cair nas mãos de cientistas responsáveis.
E é de se desejar que Trump os promova a postos de responsabilidade. Será até uma prova de que está cumprindo as esperanças dos cientistas honestos.
Se isso acontecer, muitos anos de fraudes e informações falseadas ou enviesadas ficarão à vista de todos.
Outrora, o famoso escândalo do Climategate patenteou a imensa máquina de distorção e falsificação de dados e conclusões montada para fazer acreditar a opinião pública mundial que estamos numa vertiginosa espiral de aquecimento global.
Naquela oportunidade, os maus cientistas tudo tentaram para que os dados oficialmente registrados e as análises deturpadas por eles não pudessem ser conferidos por cientistas idôneos.
O escândalo atingiu a cúpula do laboratório Goddard da NASA, o Met Office britânico, universidades britânicas e americanas onde se concentram os dados da temperatura recolhidos em todo o planeta. Alguns dos responsáveis foram formalmente indiciados por falsificação “aquecimentista” e tiveram que renunciar.
Compreende-se que essa confraria apocalíptica agora esteja com as barcas de molho e invente pretextos para tentar salvar a pele.
Gráficos enviesados ideologicamente como este do IPCC poderão ser denunciados |
A investigadora Joan Donovan, da Universidade de Califórnia – Los Angeles (UCLA) chegou a falar: “estamos lutando numa guerra da informação (especialidade, aliás, em que os alarmistas são mestres) e a mudança climática está sofrendo um ataque muito específico” (aliás, um ataque por parte da verdade que quer ser conhecida).
Segundo “El Mundo” a UCLA virou um epicentro para preservar os dados sobre a mudança climática “que correm o risco de desaparecer do domínio público”.
Poder-se-á verificar se os dados são falsos ou foram manipulados para efeitos ideológicos. E nesse caso constatar-se-á que a realidade do clima está muito mais perto do que dizem os cientistas conscienciosos chamados “céticos” e habitualmente menosprezados e postos de lado.
Michelle Murphy, da ONG Iniciativa de Governança e Dados Ambientais na Universidade de Toronto, já avisou a seus colegas americanos: os ativistas ambientalistas:
“no Canadá, durante o governo do conservador Stephen Harper, sofremos censura, destruição de documentos e o desemprego de cientistas relacionados com a mudança climática”. Faltou acrescentar que foram pegos com a mão na botija.
Murphy, então pede “contra-atacar desde o primeiro momento” nos EUA.
O líder ambientalista Al Gore, malgrado o desprestígio em que caiu pelas suas fraudes demonstradas anunciou o fim da trégua que vigorava na presidência de seu amigo e companheiro de partido Barack Obama.
O próprio Obama também planeja dedicar novos esforços na promoção do blefe da mudança climática. Ele quer que os EUA continuem presos ao acordo de Paris que ele assinou de modo irresponsável.
O Secretário de Energia da nova administração, Rick Perry, mostrou bom senso.
Ele declarou que a mudança climática não passa de “uma teoria científica não demonstrada”.
É claro que os dados objetivos e os trabalhos dos cientistas conscienciosos apontam que não é bem uma teoria – antes bem uma religião ou uma ideologia anti-civilizatória encapuzada – e que a única coisa demonstrada é que o mundo não está em fase de aquecimento.
Scott Pruitt, novo diretor da EPA (Environmental Protection Agency, equivalente a nosso Ministério de Meio Ambiente) diz que “os cientistas continuam sem ficar de acordo sobre o alcance real do aquecimento global e sobre sua conexão com as atividades humanas”.
Ativistas do aquecimentismo que pareciam aposentados como Al Gore agora estão voltando para salvar um passado tendencioso e turvo |
Na Grã Bretanha, a nova primeira ministra Teresa May chegando à residência oficial de Downing Street logo suprimiu o Departamento de Energia e Mudança Climática, um reduto espalhador de temores infundados.
O jornal “The Independent”, caixa de ressonância habitual dos slogans e ideias socialistas esperneou pelos “graves riscos” de erosão das costas britânicas, dos alagamentos e dos “possíveis” efeitos do aumento da temperatura no sul da Inglaterra no horizonte 2050.
Vale tudo. Por que só o sul da Inglaterra? Não é o planeta todo que estaria aquecendo? Blefa, blefa, que algo ficará
Uma centena de cientistas britânicos escreveu à primeira ministra para que arranque a adesão de Donald Trump à mudança climática. Como se a resposta à questão não fosse científica, mas resultado de conchavos políticos como vinha sendo até agora.
“O que mais nos preocupa é que sem os dados e o acompanhamento do clima feito pelas instituições americanas, podemos ficar dando pauladas para todo lado como cegos num futuro próximo”, arguiu Piers Forster, da Universidade de Leeds, que lidera a petição.
Em poucas palavras terão que trabalhar com dados objetivos e cujas conclusões poderão ser revistas por colegas.
Objetividade e seriedade que soa como a morte para quem até agora abusou dos cargos e distorceu dados e teorizações em aras de uma utopia de fundo anarquista e comuno-tribalista.
Espantado pelos pânicos ambientalistas Stephen Hawking propõe fugir da Terra. |
Segundo esse militante do ateísmo, nós só teremos 1.000 anos para fazer as malas e migrarmos para outro astro. Desse destino fatídico adviria a necessidade de acelerar a conquista espacial.
Ele explicou a causa de sua predição apocalíptica: “Eu acredito que não sobreviveremos mais 1.000 anos sem fugirmos de nosso frágil planeta”, informou o jornal londrino “The Independent”.
Para identificar os cânceres que devorarão esse “frágil planeta”, ele apelou para os pânicos ambientalistas:
O primeiro é a mudança climática; o segundo é o desenvolvimento da energia nuclear; e, por fim, o progresso da inteligência artificial.
O físico apoiou-se em sua visão materialista do homem, qualificado por ele de “mera partícula elementar da natureza”. Após rebaixar assim o ser humano, que tem uma alma imortal dotada de inteligência e vontade, Stephen Hawking apelou para o precipício dos blefes ambientalistas.
Não é a primeira vez que o cosmólogo apela para pânicos irracionais com vistas a influir sobre o futuro da espécie humana. Em abril de 2015 ele apresentou um projeto de nave espacial para tentar atingir Alpha Centauri, o grupo de estrelas mais próximo da Terra.
Nenhuma tecnologia permite entrever como essa viagem seria possível. Levar-se-ia toda a humanidade, ou se escolheria uma casta de “seletos” que iriam iniciar uma nova humanidade enquanto os restantes ficariam condenados à extinção pelo aquecimento global?
Migrar para a brilhante estrela Alpha Centauri da qual pouco se sabe equivale a um suicídio coletivo. |
Muitos físicos criticam Hawking, argumentando que ele age mais como um astro pop do que como cientista.
Eles alegam que o britânico defende teses muito embombadas pela imprensa, mas que nunca demonstra.
Acrescentam que é muito difícil discutir com ele pela ausência de documentação para suas suposições e pelo barulho midiático que o circunda (cfr. verbete Stephen Hawking, Wikipedia).
Falando no programa “Live from space”, Hawking pontificou que os terrícolas deveriam colonizar a Lua num prazo de “50 anos”, por causa de um suposto supercrescimento da população.
Na verdade, a humanidade com todas suas atividades ocupa por volta de 11% da Terra, existindo ainda imensidades por conquistar para a cultura e para a civilização.
As novas tecnologias prometem tornar essa estreita percentagem aproveitada do planeta ainda mais rica e produtiva. Mais, expandir essa parcela para regiões agora consideradas inaproveitáveis, como é o caso de muitas que hoje são prósperas graças ao trabalho dos homens.
Para isso vale, aliás, o conselho final que ele mesmo deu:
“Lembrai-vos de olhar para as estrelas, e não para os vossos pés. Tentai entender o que vós vedes e vos interrogar sobre as razões de ser do universo. Sede curiosos. Pouco importa até que ponto a vida parece complicada, sempre haverá alguma coisa que vós podereis fazer e obter sucesso. O importante é não entregar os pontos.”
A conquista do espaço não precisa de pânicos irracionais que induzam a pular no vazio de um sistema remotíssimo, inacessível e essencialmente ignorado. Esse pulo soa a suicídio coletivo em nave perdida.
O homem precisa é de sabedoria. Isso é o que está faltando. Ele poderá assim dar lugar a proezas no domínio da Terra, garantindo uma vida livre e plena, realizando o plano de Deus.
Mas apelando para o contrário da sabedoria, que é a característica da revolução verde-vermelha, nós nos jogaremos num precipício inimaginável.
Ivar Giaever, Prêmio Nobel de Física 1973. |
Giaever é professor emérito do Rensselaer Polytechnic Institute, em Troy, Nova York, e da Universidade de Oslo.
Em 2007, a APS adotou uma declaração oficial segundo a qual as atividades humanas estão mudando o clima da Terra.
“As evidências são incontestáveis: O aquecimento global está ocorrendo”, afirmava o documento repelido pelo Prêmio Nobel.
“Se não forem empreendidas ações mitigadoras provavelmente acontecerão rupturas significativas nos sistemas físicos e ecológicos da Terra, nos sistemas sociais, atingindo a segurança e a saúde humana. Precisamos reduzir as emissões de gases de efeito estufa a partir de agora”, martelava o documento.
Giaever enviou na oportunidade um e-mail para Kate Kirby, chefe da APS, explicando que “ele não pode conviver com essa declaração” quando a temperatura global continua “surpreendentemente estável”.
Na APS, explicou o cientista, pode-se discutir todos os temas científicos, menos um que é tratado como tabu intocável: “o aquecimento global deve ser tratado como evidência indiscutível?”
“A alegação de que a temperatura da Terra passou de 288,0 para 288,8 graus Kelvin em cerca de 150 anos, se for verdade significa que a temperatura tem sido surpreendentemente estável, e a saúde humana e a felicidade melhoraram indiscutivelmente neste período de 'aquecimento'”, acrescentou o Prêmio Nobel.
Para o Prêmio Nobel, “o aquecimento global se tornou uma nova religião”
“Ouvimos muitas advertências semelhantes sobre a chuva ácida, há 30 anos e o buraco de ozônio de 10 anos atrás ou o desmatamento”, defende ele apontando profecias catastrofistas que não se verificaram.
“O aquecimento global tornou-se uma nova religião. Nós frequentemente ouvimos falar do número de cientistas que o apoiam. Mas o número não é importante:... Só importa saber se os cientistas estão corretos. E, realmente nós não sabemos no que é que consiste o efeito real da atividade humana sobre o temperatura global”, acrescentou.
Giaever é um dos cientistas mais proeminentes citados em Relatório hoje histórico da Comissão do Meio Ambiente e Obras Públicas do Senado dos EUA.
Ele figura entre os 400 “cientistas dissidentes” que denunciaram em manifesto o mito do “aquecimento global” e que hoje aumentaram para 700.
Giaever também foi um dos mais de 100 signatários da carta de 30 de março de 2009 ao presidente Barack Obama, criticando sua postura sobre o aquecimento global.
É de se desejar que o novo presidente americano Donald Trump que mostra sensibilidade para posições afastadas do utopismo "verde" reconheça agora os méritos de cientistas como Giaever.
Ele é figura de destaque numa legião de cientistas objetivos que vêm sendo menosprezados e até punidos pelo radicalismo ambientalista instalado na administração pública americana.
Atividade na superfície solar |
A previsão é de que a temperatura média global será 1,14ºC acima da observada antes da Revolução Industrial.
O jornal “O Globo” carregava a manchete dizendo: “2016 será o ano mais quente da História, diz instituto”. Entre o início dos registros, acontecido quase 140 anos atrás, e o início da História há uma diferencia de não se sabe bem quantos milhares, milhões ou bilhões de anos – os cientistas discutem isso. Por certo, um aluno que confundir esses termos em qualquer escola séria pode levar estrepitosa nota zero.
Mas isso pouco importa na hora de semear pânico com o ritornelo do “aquecimento global”.
Dois cientistas líderes no estudo do clima, os Dres. David Russell Legates, professor de Geografia na Universidade de Delaware e ex-diretor do Centro de Pesquisa Climática dessa universidade e Wei-Hock “Willie” Soon, pesquisador da Divisão de Física Solar e Estelar (SSP) do Centro para Astrofísica do Harvard-Smithsonian, prepararam um vídeo para explicar que a contestada tendência ao aquecimento global, se existe é devida a fenômenos naturais cíclicos alheios ao homem.
Mais concretamente, de ciclos no astro-rei – o Sol – que é de longe o que determina se faz calor ou frio na Terra com sua capacidade de gerar quantidades de energia, na forma de luz, calor e raios diversos, impossíveis de emular com recursos humanos.
Em consequência, dizem os dois especialistas, os fenômenos de aquecimento e arrefecimento da temperatura da Terra são “imparáveis”.
Sendo assim ao pé da letra imparáveis, o homem achar que pode mudar um fenômeno determinado pelo gigante do nosso sistema espacial é mais ridículo do que construir castelos de areia para conter as ondas do mar.
Ilulissat é a terceira maior cidade da Groenlândia, ilha gélida de proporções continentais que chegou a ser coberta de vegetação na Idade Média. |
Portanto, não é sério montar um banzé universal, assinar tratados como o Acordo de Paris e impor legislações draconianas, as quais não podem senão revelar a insignificância das forças humanas quando comparadas com o poder do Sol.
Legates e Soon mostram isso com um exemplo paradigmático: o da Groenlândia, ou Greenland, literalmente “terra verde”, hoje quase totalmente coberta pelo gelo.
Eles documentam como essa grande ilha já foi muito mais quente quando o ciclo solar de aquecimento em que vivemos estava em seu auge, e que desde o período quente medieval está em declínio, com alternâncias cíclicas.
Malandramente, o noticiário alarmista – como o gerado pelo Met Office, que citamos no início e que “O Globo” exagerou na manchete até o delírio – silencia a verdadeira dimensão científica dos ciclos solares que regem os períodos de aquecimento e esfriamento da temperatura terrestre.
Mas, se o alarmismo verde, fundamentalmente contrário à civilização, decidisse virar a casaca e pregar que o clima está esfriando pavorosamente e exigisse a adoção de qualquer teoria e/ou tratado louco, esse vídeo poderia vir a calhar perfeitamente.
O Met Office poderá anunciar que o clima de 2016 foi devastadoramente mais frio do que no tempo dos Vikings, quando a Groenlândia era verde, e manchetes delirantes como a citada poderão nos anunciar que o mundo em mais alguns séculos ficará reduzido a um cubo de gelo.
Assim funcionam os pânicos ambientalistas.
Em 2014, “The Economist” noticiou que o aquecimento na última década havia sido de 0,04°C. Mas em Paris o ex-presidente Obama anunciou que 14 dos últimos 15 anos haviam sido os mais quentes desde que há registros. Cientistas clamaram que 2014 foi o mais quente de todos esses, embora reconhecessem que só tinham 38% de chances de estarem certos.
Hoje a Groenlândia está coberta de gelo em imensa parte . A inteligência de seus habitantes consistiu em se adaptar ao atual período climático. |
Ligado a esse terror do aquecimento global, espalha-se que os oceanos estão subindo. Contudo, o site The Daily Wire noticiou que nos últimos 50 anos o nível dos mares registrou um crescimento de menos de um milímetro, algo normal e até irrelevante estatisticamente.
O vídeo abaixo também fornece provas, depoimentos de cientistas e outros argumentos no sentido de que o CO2 não modifica em nada a temperatura da Terra. A verdade científica é que quando a Terra esquenta por efeito sol, aumenta o CO2 apenas como uma das muitas consequências da atividade solar.
O Dr. Niv Shariv, da Hebrew University, conclui: “Ainda que reduzíssemos a emissão de CO2 pela metade, o efeito sobre a temperatura global será insignificante”.
Se os EUA conseguissem reduzir suas emissões de CO2 num 80% por volta de 2050, como chegaram a prometer o então governador da Califórnia, Jerry Brown, o então presidente Barack Obama e a ex-candidata presidencial Hillary Clinton, entre outras consequências, verificar-se-ia o seguinte:
— A Califórnia teria seu nível de vida rebaixado ao atual da Coreia do Norte, segundo cálculo de Robert Bryce, do Manhattan Institute. Ou seja, um PIB per capita de U$1.800 anuais;
— Os EUA ficariam mais pobres que o México.
Esses e outros dados econômicos apontam que as esquerdas estão usando o bicho papão do aquecimento global para promover uma agenda denominada por seus ideólogos de “decrescimento”.
Seria possível tal irracionalidade? Pode ser possível não por razões da natureza, mas por obra de uma ideologia sectária de esquerda. O “socialismo do século XXI” na Venezuela prova que essa loucura é visada nos laboratórios das esquerdas comuno-progressistas.
Em um país com as maiores reservas de petróleo do mundo faltam neste momento os alimentos e remédios básicos, a metade de sua população perdeu peso pela fome e foge por terra e mar para os países vizinhos.
Se o mundo todo for jogado nessa situação para evitar o “aquecimento global” exagerado até o paroxismo, não teremos país vizinho para onde fugir.
Pânicos ideologicamente enviesados e não ciência constituem a base do falso "consenso científico" sobre o aquecimento global |
Porém, a alegação é patentemente falsa segundo demonstraram no The Wall Street Journal Joseph Bast, presidente do Heartland Institute e o Dr. Roy Spencer, da Universidade de Alabama – Huntsville e pesquisador líder no Advanced Microwave Scanning Radiometer do NASA's Aqua satellite há já alguns anos.
Eles estudaram três fontes principais dessa alegação e concluíram que estavam repletas de erros e tinham origens de escasso valor.
1. Em 2009, a Universidade de Illinois consultou os seus estudantes perguntando se “as temperaturas globais tinham aumentado por uma contribuição significativa do fator humano”.
Ninguém se espantou com o resultado: 97% respondeu “sim”, posta a pressão propagandística e o risco da nota baixa.
Mas só 79 cientistas aceitaram responder à pergunta que tinha um viés tendencioso. Não é fonte para uma informação apresentada como definitiva até em discursos do presidente Obama!
2. Em 2010, um estudante da Universidade de Stanford. Califórnia, escreveu que entre 97% e 98% dos “mais prolíficos postuladores da mudança climática” acreditavam que “os gases estufa de origem humano foram responsáveis pela maior parte do “incontestável” aquecimento”.
Ele, na realidade, só consultou a opinião de 200 especialistas quando esses se contam por milhares. Mais uma fonte de ínfima atendibilidade.
3. Em 2013, o blogueiro John Cook definiu que 97% das ementas (abstracts) dos estudos “peer-reviewed” mostravam acreditar que a “atividade humana é responsável por algum tipo de aquecimento”.
Porém um estudo mais exaustivo do trabalho de Cook mostrava que só 0,3% dos 11.944 trabalhos que ele dizia ter compulsado concluíam que a “atividade humana está causando a maior parte do atual aquecimento”. Nota zero.
Pelo menos 31.072 cientistas americanos pediram por escrito ao governo recusar o falso "consenso"sobre o aquecimento global |
Só 39,5% dos 1.854 membros da American Meteorological Society que responderam a uma pesquisa análoga em 2012 disseram que o calor gerado pela atividade humana possa ser perigoso.
Finalmente, o famigerado Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) da ONU, reclamou falar em nome de 2.500 cientistas embora muitos deles desmentiu ter assinado o documento ou mesmo ter sido consultados.
Mas o IPCC escreveu em relatório de repercussão mundial que todos esses cientistas afirmam que “está acontecendo uma interferência humana no sistema climático e que a mudança climática representa riscos para os sistemas humanos e naturais”.
Em sentido contrario, o Petition Project, grupo de físicos e químicos sediado em La Jolla, Califórnia, recolheu muitas mais assinaturas — mais de 31.,000 (mais de 9.000 deles com título de Ph.D.), num apelo defendendo a posição oposta.
O abaixo-assinado foi republicado em 2009, e a maioria dos assinantes reafirmou ou mesmo ampliou sua adesão à primeira versão do apelo.
A petição sustenta que “não há provas científicas convincentes de que a liberação pelos humanos de CO2, metano ou algum outro gás estufa esteja causando, ou possa vir a fazê-lo, num futuro previsível, um esquentamento catastrófico na atmosfera da Terra e uma perturbação do clima do planeta”.
Os doutores Joseph Bast e Roy Spencer avaliando todos esses “pro” e “contra” concluíram com uma clareza de entrar pelos olhos que não há “consenso” entre os cientistas a respeito da existência de um aquecimento global de origem humano do qual possa advir alguma catástrofe.
O mais vergonhoso foi que cientistas alarmistas percebendo que não tinham como fundamental na ciência suas pretensões em matéria de aquecimento climático, começaram a falsificar os dados nos laboratórios.
O mais rumoroso e infame escândalo ficou conhecido como “Climate-Gate”. Nele, foram interceptados e-mails de renomados cientistas combinando como esconder a falta de “aquecimento global” porque os dados não batiam com o que eles queriam.
A imensa NASA também teve cientistas infiéis que cozinharam os registros em 2007. Eles diziam que o ano mais quente do século aconteceu em 1934 quando o alarmismo postula que estamos aquecendo mais e mais e nessa data o mais tórrido ano teria sido o de 1998.
Eles então recalcularam os registros para que parecesse que 1998 tinha sido o mais quente em seus livros até essa data.
Na primeira semana de novembro entrou em vigência o acordo de Paris, assinado na COP21 em dezembro de 2015.
Ainda falta muito para saber se vai ser posto em prática pelas maiores economias responsabilizadas do "aquecimento global".
Uma primeira tentativa de implementação, descendo das abstrações para a prática, é o que tentará dizer que faz a 22º conferência climática da ONU iniciada nesta semana em Marrakesh, no Marrocos.
Nas circunstâncias atuais, continuam válidas as posições expostas por Bjorn Lomborg, cientista político dinamarquês, em entrevista a VEJA na sede da COP15, em Copenhague.
As suas declarações giraram em volta do escândalo do “Climagate” um caso de corrupção científica-ideológica que tinha no fulcro grandes ativistas do "aquecimento global".
Chama a atenção o quanto a situação atual de deturpação de dados continua vigente, e acrescida, nos ambientes aquecimentistas. Por isso a reproduzimos a continuação
Qual foi o estrago do "climagate"?
O que está claro é que havia uma inclinação evidente para não compartilhar dados com pesquisadores cujos trabalhos não reforçariam a teoria do aquecimento global. Possivelmente, os dados foram mascarados, o que não significa exatamente uma falsificação.
O escândalo não pode ser considerado apenas uma tempestade em copo d’água. O que eles fizeram é muito sério e perturbador. Tem implicações muito maiores.
Esses cientistas formam uma máfia que se apossou da questão do clima.
Tive muitos problemas com essa máfia do clima. Quando estava escrevendo meu livro, tentei me corresponder com alguns daqueles pesquisadores que detinham dados pelos quais eu tinha interesse.
Recebi de volta algumas mensagens em cujo campo de destinatário eu fui incluído por engano. Foram mensagens reveladoras. Elas diziam: "Esse homem é perigoso. Não forneçam nenhum dado a ele. Devemos ter cuidado em não deixar que nossas informações apareçam em pesquisas públicas".
Por que o senhor é cético em relação ao aquecimento global?
Discordo da forma como as discussões sobre esse tema são colocadas. Existe a tendência de considerar sempre o pior cenário – o que aconteceria nos próximos 100 anos se o nível dos mares se elevar e ninguém fizer nada.
Isso é irreal, porque é óbvio que as pessoas vão mudar, vão construir defesas contra a elevação dos mares.
No entanto, isso é só uma parte do que tenho dito. Sou cético em relação a algumas previsões, sim. Mas sou cético principalmente em relação às políticas de combate ao aquecimento global.
O problema principal não é a ciência. Precisamos dos cientistas. A questão é que tipo de política seguir. E isso é um aspecto econômico, porque implica uma decisão de gastar bilhões de dólares de fundos sociais.
Em outras palavras, não sou um cético da ciência do clima, mas um cético da política do clima. Basicamente, digo que não estamos adotando as melhores políticas porque não estamos pensando onde gastar o dinheiro para produzir os maiores benefícios.
Com que cenários é razoável trabalhar quando se fala da elevação do nível dos oceanos?
Quando perguntamos aos cientistas do IPCC qual seria o resultado mais provável do aquecimento sobre o mar, eles disseram que o nível das águas subiria entre 18 e 59 centímetros. Esse é o parâmetro mais aceitável. Não faz sentido trabalhar com cenários de até 6 metros, como quer o Al Gore, ex-vice-presidente americano. Porque é tão improvável que isso aconteça quanto que não haja elevação alguma.
Análises e argumentos baseados no pior dos piores cenários induzem ao pânico, e o pânico não é a melhor forma de fazer um bom julgamento.
Quais são esses impactos?
Costumamos esquecer que a maioria dos lugares ricos no mundo conseguirá lidar com o aquecimento global.
A Holanda tem 60% de sua população vivendo abaixo do nível do mar. O principal aeroporto de Amsterdã fica 3 metros e meio abaixo do nível do mar. É simplesmente uma questão de tecnologia. Ninguém que vai à Holanda fica pensando: "Ai, meu Deus, estou abaixo do nível do mar".
Não que isso não seja problemático ou custoso. Mas é um custo que chega a 0,5% ou no máximo 1% do PIB.
Então, é bom enfatizar, o Rio de Janeiro nunca vai submergir, tampouco Nova York. Nos últimos 150 anos, o nível do mar subiu 30 centímetros.
Fala-se muito do impacto causado pela forma como as pessoas desperdiçam produtos e energia. Como o senhor faz no seu dia a dia?
Há muita confusão em torno desse debate sobre consumo ético, como se a questão toda se resumisse ao que a pessoa faz. Acho que reduzir tudo à idéia de que você deve fazer algo sobre seu consumo não é o melhor caminho.
Ambientalismo radical quer mudar a natureza humana, para escravizá-la num estilo de vida tribal gnóstico. |
Resumindo: organizações verdes querem mudar a natureza humana, dizendo que não se deve querer ter ou gastar mais. É muito difícil mudar a natureza humana. Prefiro mudar a tecnologia. Assim, poderemos fazer o que quisermos, mesmo emitindo CO2.
As empresas estão fazendo sua parte?
A maioria das coisas que se veem por aí é marketing. É o chamado banho verde. Estão fazendo economia de energia como sempre fizeram, desde o início do século XIX, de quando datam as estatísticas.
Todas as empresas, em todos os lugares, inclusive nos Estados Unidos e na Europa, vêm reduzindo o desperdício de energia. Mas é óbvio que o que estão economizando são dólares. Não há nada de errado nisso. Só não devemos achar que elas estão salvando o planeta.
Por que o crescimento populacional não é levado em consideração nas discussões sobre clima?
Se fosse possível limitar substancialmente o crescimento da população mundial, provavelmente as emissões não aumentariam tanto. Mas você só consegue alterar essa variável dramaticamente num regime autoritário como o da China, onde o governo determina que os casais só podem ter um filho.
Para fazer rir: Obama e Xi Jinping presidem os países que mais produzem CO2. Mas a enganação é apresentar esse gás incolor como fumaça! |
A grande mídia está sempre ecoando boatos, trabalhos pseudocientíficos ou científicos enviesados sobre o aquecimento global. Até aqui, nada de novo.
Porém, esses supostamente bem informados ou até eruditos órgãos, na hora de informar sobre o demonizado CO2, ilustram suas matérias com torres de fábricas soltando colunas de fumaça ou centrais nucleares emitindo vapor de água.
Mas o CO2 é um gás incolor! Será que esses zelotes do meio ambiente não têm notícia desse dado elementar?
O CO2, além de incolor, é inodoro e não tóxico. Os homens saudáveis exalam CO2 quando respiram e não sai fumaça. Acresce que o CO2 é o alimento indispensável para o crescimento dinâmico das plantas.
Quando o presidente Obama assinou juntamente com a China o acordo obtido na COP21 de Paris, o jornal oficial chinês “The South China Morning Post” foi o primeiro a transmitir a informação.
E ilustrou a matéria com imagens de fábricas emitindo repelentes e assustadoras colunas de fumaça preta. No pé da foto, a reputada agência Reuters explicava: “Colunas de fumaça saem das chaminés de uma fábrica química em Hefei, na província de Anhui”.
Toda a matéria do artigo era sobre a redução das emissões de CO2 que estariam esquentando o planeta por culpa da civilização humana!
Com esta foto, site ambientalista sublinha a importância de reduzir logo as emissões de CO2. A foto impressiona mas não tem nada a ver com o tema. E trapaça jornalística. |
É claro que os leitores comuns tampouco sabem da ausência total de cor do CO2. Os ambientalistas desejosos de impor suas leis ao mundo podem, assim, enganá-los à vontade.
Mas isso é idoneidade científica? Deontologia jornalística? Ilustração séria?
A mentirada já foi impressa em massa, no papel ou em bytes, em jornais e revistas de papel ou em páginas virtuais, e aos bilhões de exemplares.
Para maior injúria à razão, o próprio “The South China Morning Post” ilustrava o problema das mudanças climáticas com fotos de cidadãos chineses pedalando em meio de nuvens, essas sim tóxicas, de poluição em Pequim.
Jornais desde a Austrália até o Brasil reproduzem cenas análogas com idênticos dizeres. Nada a ver com nada. A poluição chinesa não é fruto do CO2 e ninguém lhe diz para mudar o clima. Nem os mais descabelados ambientalistas!
Como pode essa mentira deslavada encher as páginas da mídia? Não haverá um cientista pela “mudança climática” que avise aos jornalistas seus amigos sobre o absurdo em que incorrem em larga escala? Ou não há?
Nada!
É como se esses famosos cientistas ambientalistas, ganhadores de Prêmios Nobel e comendas nacionais, além de substanciosos prêmios econômicos e até cadeiras de ministérios, não soubessem o elementar.
E o que dizer dos jornalistas que caíram nessa? Rir? Chorar? Rasgar as vestes? Faltam palavras...
Personalidades como o presidente dos EUA, Barack Obama, enchem a boca com expressões como “mudança climática”. Mas não sabem que o clima está sempre mudando e que a expressão é uma mera redundância etimológica que não diz nada?
Os problemas da China, com seu ar e água poluídos, são verdadeiramente sérios. Obama poderia ter falado disso quando esteve nesse país para assinar o acordo de Paris, mas sua preocupação foi com o inexistente!
Não havia um assessor, dos muitos que por ofício tem o presidente americano, que lhe sugerisse não falar coisas em sentido, nem que lhe soprasse alguma outra fórmula, ainda que meramente verbal?
Mas a mídia mundial levou muito a sério os sem-sentidos, os vácuos verbais, as ausências de pensamento, o desconhecimento da ciência, a falta de percepção da natureza, patenteados por Obama na hora de assinar o Tratado de Paris. Aliás, é a de tantos outros “responsáveis pelo planeta”.
O presidente Xi Jinping disse outras tantas, mas já avisou que não vai cumprir qualquer coisa que disser ou assinar a respeito. E ninguém vai lhe cobrar os incumprimentos.
Entretanto, há verdadeiros problemas ambientais. Basta ver as fotos de rapazes estudando com lanternas na Índia, por não terem acesso à eletricidade. Ou as da Coreia do Norte sumida na escuridão por falta de energia. Ou ainda as obsoletas fábricas da era soviética envenenando o ar, os assentados na miséria em terras de reforma agrária em Cuba, ou até mesmo no Brasil, em via de degradação.
Mas, para a mídia e os oráculos da sabedoria ambientalista, nada disso importa. Nem sequer existe. Só há uma realidade (aliás, um dogma); só há uma Inquisição santa: é a verde anarquista.
Não adianta serem pegos em flagrante, pois continuam a enganar desinibidamente a humanidade. E tanto mais agora, quando dispõem de uma encíclica igualmente libertada da verdade científica e do respeito objetivo da natureza: a “Laudato Si’”!
Acima: planeta consumido pelo aquecimento global. Embaixo cartaz coberto pela neve em South Boston, fevereiro 2015 |
O site focou especialmente o tema do “aquecimento global”.
O que achou?
Algo de cair de costas. Se a reação certa é de pasmo ou de riso, ou outra qualquer, fica a critério do leitor. O cômico Bill Maher fez rir largamente seus telespectadores.
Porque a constatação básica é que há meio século a mídia, impressa ou televisiva, sensacionalista ou pretensamente séria, trombeteava que o mundo estava fadado a um congelamento global que aconteceria em nosso século.
Eis algumas manchetes e conteúdos:
St Petersburg Times: poluição causaria Idade de Gelo. (4 de março de 1970) |
No dia 15 do mesmo mês, o grande jornal da Califórnia “Los Angeles Times” não ficava atrás perguntando se “a humanidade não está fabricando para si uma Nova Era Glacial”.
No dia 4 de março do mesmo ano, o “St. Petersburg Times” antecipava os atuais catastrofistas, pondo atribuindo aos homens a causa de mudanças climáticas rumo a um frio devastador: “Poluição poderia causar Era Glacial relata Agência”.
O prestigiado “Boston Globe” de 16 de abril, vinha logo atrás anunciando previsões assustadoras para o nosso século: “Cientistas predizem nova era de gelo no século XXI”.
No dia 26 de junho de 1970, o “St. Petersburg Times” voltava a pôr a culpa do congelamento universal nos homens e em sua civilização: “A poluição apontada como causa da ameaça da Era de Gelo”.
No dia 18 de julho, o volumoso “New York Times” engajava toda a sua influência no blefe daquele momento, oposto ao alarmismo atual sobre o derretimento do Ártico: “Estudos da imprensa dos EUA e soviética focam um Ártico mais frio”.
Na Austrália, no dia 19 de outubro de 1970, o “Sydney Morning Herald” se somava ao coro midiático das calamidades ambientais nunca acontecidas e divulgava um artigo que hoje poderia ser reproduzido como sendo “a última palavra” em qualquer panfleto ambientalista.
O site Newsbusters também reproduz um artigo da revista Newsweek de 28 de abril de 1975 sobre “O mundo esfriando”.
Para sustentar a enganadora hipótese, a revista cita o “quase unânime” consenso entre os meteorologistas segundo o qual o arrefecimento global “reduzirá a produtividade agrícola pelo resto do século”.
Essa produtividade acabou aumentando de modo exponencial, mas isso não interessa ao alarmismo ecologista, que não liga para a natureza nem para a verdade.
Newsweek: o mundo esfriando (28 de abril de 1975) |
Como dissemos acima, Newsbusters reproduz um programa do cômico Bill Maher, que suscita a hilaridade dos telespectadores comentando os blefes.
Reproduz também um vídeo de noticiário da CBS, apresentado por Walter Cronkite em setembro de 1972.
Nele o famoso jornalista insiste na hipótese-realejo dos precursores daqueles que hoje aterrorizam os homens com quase idênticos argumentos, mas com sinal aquecimentista.
Compreendemos o riso do humorista, mas não é a nossa atitude diante do ridículo pego in flagrante delicto.
Estamos constatando e divulgando em nosso blog o que temos encontrado por trás desses pânicos midiáticos: a metamorfose do comunismo encalacrado que acabou desabando com a URSS.
Astuciosamente, os militantes da esquerda vermelha passaram a explorar argumentos supostamente baseados em ciências que cuidam do meio ambiente.
A manipulação visa derrubar a civilização ocidental e cristã e apressar a utopia do caos anárquico e tribal sonhado pelos utopistas pré e pós-marxistas, e até pelo próprio Marx.
Nessa metamorfose, eles vêm sendo poderosamente auxiliados pela Teologia da Libertação e pelos órgãos eclesiásticos que essa teologia infiltrou, como a CNBB, CIMI, MST, para só citar esses e poupar nossos leitores de uma extensa lista.
O gelo da Antártica está crescendo 1% cada década. A linha amarela indica a média da expansão invernal. |
Já não lhes servia para espalhar medos e especulações assustadoras sobre o não demonstrado “aquecimento global” produzido pelos homens.
Então, e sem se envergonharem, pularam de polo. Passaram a tentar impor seus medos antiprogresso e anticivilização espalhando que a Antártida estava derretendo. E, mais uma vez, por culpa do aquecimento planetário, do qual os seres humanos seriam os vilões!
Na realidade, apenas uma área circunscrita da Antártica perdeu gelo, pela influência de correntes cálidas vindas do Pacífico. Nos cómputos globais o gelo antártico não faz senão crescer.
Porém, o ambientalismo apocalíptico não se interessa pela verdade científica nem pela observação tranquila da natureza. E continua a bombardear a opinião pública com pânicos infundados.
Mais recentemente, autoridades ligadas ao movimento verde passaram a reconhecer a improcedência dos medos do “derretimento” da Antártida atiçados por cômodos laboratórios, equipes de redação, órgãos governamentais e internacionais e até por ONGs verdes mais fanáticas.
O biólogo Prof. Fernando Reinach teve a nobre coragem de vir a público no jornal “O Estado de S.Paulo” para avisar: “A Antártida está esfriando”.
A Antártida vista de satélite.
“Existem dados detalhados da variação da temperatura nessa região desde 1951, explica ele. Coletados em diversas estações científicas, registram a variação diária da temperatura, e sua variação ao longo das estações do ano. Um gráfico dessas temperaturas ao longo do tempo mostra um aquecimento e resfriamento ao longo de cada dia, combinados com uma variação ao longo do ano, esfriando no inverno e esquentando no verão”.
Após ponderar a evolução dessas medições para cima e para baixo até nossos dias, o Prof. Reinach sublinha que a Antártica se transformou “em um ícone do aquecimento global” resultante da “chegada das mudanças climáticas causadas pelo homem”.
Por certo, o Prof. Reinach não se inscreve entre os cientistas objetivos que contestam essas interpretações enviesadas com fundo ideológico ou extra científico.
Por isso seu avalizado testemunho é muito significativo.
Pois ele conclui: “Mas agora tudo mudou. Analisando os dados de temperatura das últimas duas décadas, os cientistas descobriram que, a partir de 1998, a temperatura da região começou a cair.
“A temperatura do ar vem diminuindo com a mesma velocidade com que vinha aumentando no final do século 20.
“Agora, com 20 anos de dados, todos concordam que isso é uma realidade.
“A Península Antártida vem esfriando. E, se isso continuar, o aquecimento que aconteceu de 1950 a 2000 pode ser revertido.”
O categorizado autor do artigo reconhece a perplexidade dos cientistas engajados na tese aquecimentista.
Segundo Reinach, esses cientistas “concluíram que, tanto o grande aumento no passado quanto essa diminuição recente, se devem a variações climáticas cujos ciclos se medem em décadas e que, portanto, nem o aquecimento anterior nem o resfriamento recente se devem às mudanças globais do clima, mas a fenômenos locais da península, que nem sequer se estendem para todo o continente da Antártida”.
Ou por outra, os cientistas aquecimentistas raciocinaram levianamente, e os antiaquecimentistas tinham razão!
O biólogo reconhece que “é claro que essa descoberta vai ser usada pelos detratores do aquecimento global”, talvez tentando esvaziar o fundamento científico de seus adversários.
Ele aduz que a natureza não agiu segundo “o esperado pelos modelos de aquecimento do planeta”. Modelos esses que, segundo os antialarmistas, são forjados em laboratórios e carecem de conexão com a realidade empírica.
Reinach constata também que as oscilações para cima dos registros da temperatura serviram de “boa propaganda” para a confraria ambientalista com suas dramatizações de pinguins morrendo, etc.
Entretanto, ele não desiste da hipótese do aquecimento global, mas afirma tratar-se de “um fenômeno mais lento” que “é difícil de medir”, porque deve se levar em conta a “presença de muitas outras variações grandes de temperatura”.
Por certo, não é com base em hipóteses baseadas em fenômenos mensurados com tanta dificuldade que se pode impor à humanidade mudanças radicais de civilização.
O Prof. Reinhach lembra que na História “muitas verdades aceitas pela maioria dos cientistas, como a de que o Sol girava em torno da Terra, se mostraram equivocadas”.
É um bom argumento para se sair elegantemente do erro do “aquecimento global” e do falso consenso que haveria em torno dele.
Mas o “aquecimento global” é um dogma muito forte, e pô-lo em dúvida pode atrair severas penas sobre os “hereges”.
O biólogo então prefere ver no “esfriamento da Antártica” uma “anomalia” que de futuro ajudará a entender melhor o dogma do “aquecimento global”.
“Só o tempo dirá”, conclui o artigo, tirando o corpo da espinhosa situação em que o esfriamento da Antártida deixou a confraria verde-vermelha.
A fotomontagem é cômica. A realidade é trágica. Quase um milheiro de trabalhos científicos sérios prova que não há consenso. Mas, ambientalismo oficial finge que não sabe de nada, e impõe consenso! |
Quase 250 trabalhos contestaram esse tabu do catastrofismo ecologista em 2014. Confira a lista completa aqui.
E em 2015 mais de 280 estudos também puseram em dúvida esse “consenso”, que só existe por imposição de governos e órgãos mundiais. Veja todos aqui.
É mérito do site NoTrickZone ter feito o paciente trabalho de coleta dos dados e formação de elencos com ementas.
Para o IPCC e governos como a administração Obama ou lulopetista, o “consenso” é um dogma que não pode ser discutido. A civilização deve ser enforcada com regulamentos socialistas baseados nesse dogma, a fim de combater hipotéticos danos que poderiam acontecer dentro de um século.
É assim que, desde janeiro de 2014, chegam a 770 os trabalhos científicos “peer-reviewed” que esvaziam o fajuto “consenso” sobre o CO2 enquanto determinando as mudanças climáticas.
Esses 770 estudos evidenciam que os modelos climáticos e as predições de futuras catástrofes atmosféricas embutem graves limitações e incertezas.
Mais ainda, esses trabalhos científicos sugerem fortemente que os fatores naturais como o Sol e as oscilações nos oceanos exerceram no passado e no presente uma influencia tão absolutamente decisiva no clima, que se tornou muito difícil discernir o efeito real das emissões antropogênicas.
Os trabalhos científicos derrubando o consenso ambientalista se acumulam. Mas os ativistas verdes não leem ou não querem saber que existem. |
A volumosa produção evidencia com vigor a influência não-antropogênica no clima.
Tantos trabalhos deveriam minar a agressividade do IPCC e de outros arautos do catastrofismo climático desejosos de encerrar a discussão científica.
Impor pela força de decretos a falsa ideia de que há um “consenso” sobre ditos temas é procedimento digno da URSS, e não de países livres e cristãos.
Mas não tem jeito, os extremistas do catastrofismo instalados em governos e órgãos internacionais não querem saber de conclusões adotadas pela ciência e referendadas pelo bom senso.
A utopia de um comunismo futurista anarco-tribalista os deixa como que hipnotizados por uma teologia fanatizada e arbitrária.
Explosões solares nas últimos três ciclos (1985-2015 em diante) estão diminuindo. Foto cortesia Dr. David Hathaway, NASA-MSFC. |
O fenômeno não durou muito, mas foi suficiente para caracterizar a baixa atividade solar que os cientistas vêm observando nos últimos anos. O atual ciclo solar, o mais fraco do último século, corresponde ao 24º, desde que começaram os registros em 1755.
A diminuição não implica tragédia alguma, pois se inscreve no atual ciclo solar normal. Mas é um sinal de que o “mínimo solar”, ou período de baixa atividade do astro-rei, está se aproximando.
Por causa disso, os especialistas sugerem que uma nova “mini era do gelo” pode estar a caminho.
Paul Dorian, especialista em meteorologia do site Vencore Weather, explicou:
“Pela segunda vez neste mês, o sol ficou completamente em branco”.
“O sol sem manchas é um sinal de que o mínimo solar está se aproximando e de que haverá um número crescente de dias sem manchas ao longo dos próximos anos.
“No início, a ausência das manchas vai se estender por apenas alguns dias de cada vez, depois por semanas e finalmente meses, período em que o ciclo de manchas solares chegará ao seu ponto mais baixo.
“A próxima fase do mínimo solar está prevista para 2019 ou 2020”.
No "Mínimo de Maunder" iniciado em 1645, quando o Tamisa congelava fazia frio mas era uma festa |
Durante o “Mínimo de Maunder”, as temperaturas caíram a ponto de o rio Tâmisa congelar no inverno, para festa das crianças e negócio dos feirantes!
O memorialista duque de Saint-Simon conta que as taças de água congelavam e estouravam na mesa do rei Luís XIV, no Palácio de Versailles! Mas ninguém dos presentes morreu, ou coisa que o dera.
A professora Valentina Zharkova, da Universidade de Northumbria, Grã-Bretanha, prevê um declínio acentuado da atividade solar entre 2020 e 2050.
No ano passado, ela declarou:
“Estou absolutamente confiante em nossa pesquisa. Ela tem bom suporte matemático e dados confiáveis, que foram manipulados corretamente.
“De fato, os nossos resultados podem ser repetidos por qualquer investigador, usando dados similares disponíveis em muitos observatórios solares, para que ele possa chegar à sua própria evidência de um iminente ‘Mínimo de Maunder’ no campo magnético solar e sua atividade.”
O sol é o grande determinante do calor e do frio na Terra, mas não há nenhuma razão para temer nada de parecido com um apocalipse. Verificar-se-á uma diminuição da temperatura média global para a qual o homem e suas atividades poderão se adatar.
A evolução detectada esvazia as pretensões do terrorismo propagandístico sobre um aquecimento susceptível de convulsionar a vida da Humanidade ou induzir a dramáticas tragédias planetárias.
A Tamisa congelada era ocasião boa para feiras. Se por acaso a cena vier a se repetir nossos catastrofistas verdes profetizarão a morte do planeta por 'frio antropogênico'? |
Os mesmos ambientalistas tentaram impor outrora suas teorias anticivilização e antipropriedade privada, espalhando o pânico de uma era do gelo iminente e devastadora.
Como não deu certo, passaram a pregar com o mesmo fim ideológico neocomunista um aquecimento global que justifique uma governança planetária pela aplicação de medidas drásticas e ditatoriais.
Se amanhã eles perceberem que o pânico aquecimentista não atende aos seus interesses extracientíficos, não hesitarão em virar a casaca mais uma vez.
Este blog terá então de divulgar os estudos futuros dos científicos sérios desmontando os exageros ideológicos ambientalistas sobre o “resfriamento global”!
Em qualquer hipótese, o dogma socialista de um dirigismo planetário ficará sempre intensamente vermelho sob uma casca enganosamente verde.
Maurice Newman: políticos ambientalistas parecem com “antigos sacerdotes pagãos invocando falsos deuses”. |
Ele se referia às reuniões ambientalistas planetárias – como a COP21, realizada recentemente em Paris – que imaginam poder mudar o clima do planeta apelando para teorias e métodos anticientíficos ou irreais.
Segundo Newman, a meta fixada pelo encontro de Paris, de segurar a temperatura global até um máximo de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, “não se apoia em prova científica alguma”.
Newman deplorou que esses representantes das sociedades capitalistas privadas ocidentais estejam abrindo mão do pensamento racional. Mas nada disse sobre a encíclica “Laudato Si’”, que participa da mesma tendência.
“Eles abraçaram uma ciência podre e uma economia também podre, adotando uma pseudo-economia pós-moderna destrutora da riqueza e do bem-estar, a qual prega que com um regime de ‘bolsas’ financiadas com impostos dos trabalhadores pode-se fazer uma ‘mudança econômica’ desejável e um crescimento mais rápido”, escreveu Newman no jornal “The Australian”.
Newman viu nos grandiloquentes, insinceros e desvairados propósitos da COP21 apenas mal dissimuladas visões coletivistas.
Para ele, a ONU hoje se preocupa mais em promover o marxismo do que prestar atenção na ciência.
Os projetos da COP21 “têm suas raízes no marxismo”, sublinhou. O Fundo Verde que a ONU pretende criar seria posto sob a presidência da ativista ambientalista e marxista costarriquense Christiana Figueres.
“A mídia acerta o passo com essa articulação ambientalista e nos bombardeia com alarmismo climático, enquanto o maior líder do mundo livre, Barack Obama, diz: ‘Minha missão é conscientizar o mundo de que a mudança climática é um desafio maior que o terrorismo’. Ele acredita nisso? Isso é muito sério. Pois monstra claramente que a ausência de bom senso e de ciência lideram o mundo”.
ONU e ambientalismo apelam a crenças marxistas e superstições pagãs,
mas não ouvem a ciência.
Newman mostrou o absurdo de a China ser acolhida entre os países “ecologicamente corretos”, que exigem reduzir as emissões de gás estufa, enquanto a qualidade do ar em seu território atinge patamares de calamidade pública.
Ele também ironizou a oca alegria dos líderes ambientalistas na COP21, que comemoraram a definição da meta de 100 bilhões de dólares anuais em 2020, embora ninguém se comprometeu a dar algo proporcionado, nem mesmo parcialmente.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, defendeu: “Se nós queremos realmente acabar com a pobreza global, se queremos construir um mundo mais saudável e um planeta Terra sustentável, temos que enfrentar primeiro a questão da mudança climática”.
Segundo Newman, essas assertivas, e outras enunciadas na COP21, são tão irreais como imaginar que os porcos voam.
Satélites da NASA para fazer análises quase simultâneos da Terra |
O estudo da NASA verificou que a Terra esfriou nas áreas de pesada industrialização, onde houve maior perda de cobertura florestal e foram consumidos maiores volumes de combustíveis fósseis,
Segundo o “livrinho vermelho” do terrorismo sensacionalista verde, deveria ter acontecido o contrário.
Pois, para ele, o consumo desses combustíveis em fábricas, carros ou termoelétricas é o que está aquecendo a temperatura global e preparando uma catástrofe em virtude da emissão de CO2 e de outros gases de efeito estufa. Por isso, sofismam eles, seria necessário ir minguando a civilização.
Porém, a conclusão da pesquisa referida veio desmontar essas teorias enviesadas. O trabalho foi assinado pela Dra. Katherine D. Marvel, do NASA Goddard Institute for Space Studies e visou conferir se os cálculos das temperaturas futuras estavam levando em conta todos os fatores que pesam nas projeções do clima vindouro.
Um simples leigo fica abismado que esse estudo não tenha sido feito no início da onda de especulações sobre o aquecimento do planeta presente e futuro.
Mas, para quem está acostumado a lidar com o viés ideológico e a falta de ciência que subjaz nos pânicos ambientalistas, essa ignorância de fato não espanta.
Um porta-voz da NASA citado pelo jornal inglês “Express” explicou que “para quantificar a mudança climática era necessário saber os valores dos chamados ‘Transient Climate Response (TCR)’ e ‘Equilibrium Climate Sensitivity (ECS)’” da Terra.
O TCR é indispensável nas previsões de até um século, e o ECS o é para os séculos futuros.
Afinal é mera propaganda com viés ideológico: Greenpeace protesta contra desmatamento na Amazônia, em Durban, África do Sul. |
A consequência é que os grandes volumes de micropartículas jogados no ar pela poluição funcionam como espelhos que repelem a irradiação solar e fazem cair a temperatura na superfície terrestre.
“De modo semelhante, mudanças na superfície da Terra como o desmatamento aumentam a quantidade de luz que é reenviada pela Terra para fora”, esfriando a temperatura.
A climatologista Kate Marvel teve dificuldades para explicar o fato identificado, pois esvazia os mitos ambientalistas.
As nuvens naturais ou resultantes da contaminação do ar, como o smog e a fumaça, são exemplos dos chamados aerossóis.
A Dra. Kate disse: “Os aerossóis de sulfato, que são gerados pela queima de combustíveis fósseis, contribuem para o arrefecimento atmosférico. Eles estão mais ou menos confinados no hemisfério norte, onde vive a maioria dos homens que emite poluição”.
Disse ainda que o efeito esfriante não havia sido detectado anteriormente por causa de maus cálculos do TCR e do ECS.
De agora em diante, os modelos climáticos existentes deverão levar em conta os valores certos para não serem desclassificados como simplistas.
Ambientalistas extremistas não vão ligar para a ciência. Os moderados e sensatos vão faze-lo? Protesto contra o desmatamento, Praça da Estação, Belo Horizonte. |
O climatologista Gavin Schmidt, diretor do próprio famoso Goddard Institute for Space Studies (GISS) da NASA e coautor do trabalho agora publicado no Nature Climate Change, reconheceu a impropriedade dos cálculos precedentes.
A NASA constatou assim a carência de índices fidedignos fundamentais nos modelos de mudança climática.
De fato, eles vinham projetando climas futuros marcados por um aquecimento global que, entretanto, não dá sinais certos de existir.
Manipulação de dados para fazer acreditar que 2015 foi o ano mais quente da história |
Para se justificar, a ideologicamente incansável confraria alarmista apela para estudos que ela trombeteia ruidosamente, mostrando dados parciais e ocultando outros verdadeiramente cruciais.
Como o simples leigo não tem tempo nem condições de compulsar os complicados relatórios e análises dos cientistas, acaba sendo enganado por uma informação enviesada.
Um exemplo de manipulação entre muitos outros. Segundo o jornal “El Mundo”, de Madri, “o ano 2015 foi de longe o ano mais quente de todo o registro histórico”.
O jornal menciona que “o dado” foi publicado pelas mundialmente famosas NASA e NOAA (Administração para o Oceano e a Atmosfera dos EUA). Para maior impacto, o jornal sublinha que o novo recorde “acrescenta-se ao anterior recorde de 2014, que já ficou como o ano mais quente na escala global desde que começaram os registros globais em 1880”.
E a lista dos recordes continua: nove dos 10 anos mais quentes da série histórica aconteceram desde o início do século XXI e os primeiros 15 anos do milênio estão entre os 16 mais calorosos da lista, etc., etc.
Após os assustadores recordes, o jornal espanhol cita comentários espalhafatosos, propaladores de calamidades universais, pedindo medidas utópicas drásticas e irrealizáveis.
Entre elas “a descarbonização total no ano 2050”, reclamada pelo diretor do Instituto de Potsdam para a Investigação do Impacto Climático, Hans Joachim Shellnhuber, um militante anti-humanidade posto em relevo durante o lançamento da encíclica “Laudato Si’”.
O “golpe” é, entretanto, assaz velho. Os “registros históricos” que vêm desde 1880, mencionados no artigo para basear o alarmismo, foram colhidos por uma velha rede de termômetros de mercúrio.
As medições satelitais posicionam a temperatura de 2015 na média dos últimos 20 anos. 1998 e 2010 foram mais quentes que 2015. Imagem cortesia de drroyspencer.com. |
Ela vem sendo abandonada após os satélites se revelarem muito mais precisos, abarcadores, confiáveis, modernos e continuamente renovados.
Há 25 anos que a própria NASA defende que “a análise satelital da atmosfera superior é a mais precisa e deveria ser adotada como a via padrão para monitorar as mudanças da temperatura”.
A rede de satélites vem funcionando apenas desde a década de 70 e é aquela que fornece os dados considerados mais objetivos pelos cientistas sérios.
As medidas da temperatura da atmosfera terrestre feitas pelos satélites apontam que 2015 não só não foi o ano mais quente do registro histórico (dos satélites é claro), mas esteve longe de sê-lo.
Os dados estatelais do último ano concluem que a temperatura da atmosfera inferior da Terra – na qual vivemos e respiramos – de 2015 ocupou o terceiro lugar entre os anos mais quentes, num período em que não houve oscilações de temperatura relevantes.
Em outras palavras, a temperatura global está estável. Mas a estabilidade admite subtis oscilações que não indicam tendência para cima ou para abaixo, mas para a continuidade no mesmo patamar, e 2015 foi muito pouco maior.
Os climatologistas da Universidade de Alabama, Huntsville, informaram que a temperatura média global de 2015 ficou 0,44 graus Celsius acima dos recordes dos anos recorde de 1981 e de 2010 por causa da anomalia atribuída a um “El Niño” excepcionalmente intenso, fenômeno que não é relacionado nos exageros alarmistas.
A NASA tem uma frota de satélites em órbita estudando todos os aspectos do sistema terrestre. Mas o alarmismo não quer saber de seus dados quando não servem a seus objetivos ideológicos. |
1998 continua o ano mais quente desde o início das medições satelitais. E a estabilidade é a nota dominante.
A grande interrogação que ficou de pé foi por que os cientistas alarmistas foram puxar seus dados de uma rede desclassificada e que não atende às exigências da ciência moderna.
Por que não usaram os dados satelitais à sua disposição, os quais atendem as necessidades do conhecimento científico atualizado?
Esse estranho seletivo que prefere o impreciso contra o mais preciso é contrário ao método e à filosofia da ciência.
A conduta estranha e contraditória só se explica pelo fato de que o sistema não confiável serve ao alarmismo, e o mais confiável, não!
Então que a ciência vá às favas! Viva o dado inexato e a rede vetusta!
Acresce-se que os registros da rede antiga permitem aos seus atuais incondicionais ir até o século XIX em suas comparações.
Mas existem outros sistemas cientificamente aceitos que permitem estabelecer a temperatura global durante a maioria dos dez mil últimos anos. A medição por meio de amostras de gelo tiradas da Groenlândia, da Antártica ou outras geleiras milenares é um exemplo.
Esses procedimentos mostram que nos últimos milênios houve anos e períodos muito mais quentes que os dois últimos séculos.
Vade retro Satana! Esses tampouco servem para semear pânico ideológico!
As medidas registradas pelos satélites também foram confirmadas de modo independente pelas medições da temperatura feitas com balões.
Resultado: até os balões foram desclassificados como heréticos “céticos” pelos inquisidores que defendem o dogmático aquecimento global.
Então, perguntou James M. Taylor, do Heartland Institute, em Forbes, como é que os ativistas do aquecimento global deram à luz essa criança do alarmismo constante e espalham afirmações escandalosamente falhas como essa de que 2015 foi o ano mais caloroso jamais registrado?
A única resposta, conclui Taylor, é que nós estamos diante de enganosas falsificações cerebrinas, de registros de temperatura manipulados e de uma mídia obsequiosa que só pensa em impulsionar a agenda do ativismo radical verde.
O rio Tamisa, Londres, congelado na anterior mini-Idade do Gelo, século XVII |
Um grupo de cientistas vaticina irregularidades na atividade solar dentro de cerca de 15 anos, e que poderemos ter que encarar uma “mini-Idade do Gelo” a partir de 2030.
Esta tese resulta de um novo modelo de ciclo solar que consegue prever que a atividade do Sol vai ficar reduzida em cerca de 60% durante a década de 2030.
A confirmar-se esse cenário, viveremos condições semelhantes às que se verificaram aquando da chamada “mini-Idade do Gelo” que começou em 1645.
Até agora nunca nenhum modelo científico tinha conseguido prever com precisão as flutuações na atividade solar, algo que a professora de Matemática Valentina Zharkova, da Universidade de Northumbria, no Reino Unido, e os seus colegas de estudo acreditam ter finalmente conseguido.
“Encontramos componentes de onda magnética que aparecem aos pares, originários de duas capas diferentes no interior do Sol. Ambas têm uma frequência de aproximadamente 11 anos, ainda que esta frequência seja ligeiramente diferente e se compensem no tempo.
Feira sobre a Tamisa congelada, fevereiro 1814.
“Durante o ciclo, as ondas flutuam entre os hemisférios Norte e Sul do Sol. Combinando ambas as ondas juntas e comparando-as com os dados reais para o ciclo solar atual, descobrimos que as nossas previsões mostraram uma precisão de 97%”, destaca Valentina Zharkova, citada pela Europapress.
Com base nestas conclusões, depois das análises feitas no Observatório Solar Wilcox na Califórnia, este grupo de cientistas acredita poder dizer com exatidão que no Ciclo Solar 26, que se refere ao período entre 2030 e 2040, haverá uma redução significativa na atividade do Sol pelo fato de as suas ondas magnéticas ficarem “fora de sincronização”.
“No Ciclo 26, as duas ondas refletem-se exatamente entre si: chegando ao mesmo tempo, mas em hemisférios opostos do Sol.
“A sua interação será prejudicial, até quase anularem-se entre si. Prevemos que isto dará lugar a um mínimo de atividade solar”, destaca a investigadora.
Patinadores sobre o rio Sena na anterior mini-idade de gelo, Paris 1608. (Museu Carnavalet, Paris).
O memorialista Saint-Simon conta que as taças de água congelavam na mesa do rei Luis XIV.
Conferência do Prof Ricardo Felício promovida pelo IPCO. Foto: Paulo Roberto Campos / ABIM. |
Graduado em Ciências Atmosféricas, mestre em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e doutor em Geografia, o Prof. Felício é docente na Universidade de São Paulo (USP).
Abrindo a sessão, o Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto, destacou a importância do tema e narrou interessantes episódios de sua vida empresarial relacionados com o mesmo.
Por exemplo, lembrou que duas décadas atrás sua construtora edificou um hotel em Manaus, mas que a maioria dos operários, constituída por indígenas, mal conseguia trabalhar devido a problemas de doenças e subnutrição.
O Dr. Adolpho montou então um hospital de emergência que tratou dos índios durante três meses.
Certo de que fizera uma obra de beneficência, contou depois o fato a um líder político ambientalista de São Paulo.
Este ficou furioso: “Não! A ideia não é socorrer os índios! É aprender com os índios! A pior coisa para o ambientalismo é inserir um primitivo na civilização!”
Com base em suas experiências, o Dr. Lindenberg testemunhou que o fundo do ambientalismo é um embate contra a civilização, em especial contra a Civilização Cristã.
E acrescentou que o ambientalismo hoje é um refúgio dos líderes esquerdistas que não falam mais em estatização, mas em ecologia. É uma nova religião. Passou a Idade Média, passaram-se os Tempos Modernos, agora a “bola da vez” é a ecologia e o ambientalismo.
O carnaval ecológico de tonalidade esquerdista parte de duas ideias provenientes do mundo científico: 1ª) a temperatura do mundo está subindo; 2ª) o aquecimento global é provocado pelo homem.
O público acompanhou com muito interesse a palestra. Foto: Paulo Roberto Campos / ABIM |
Para que seja tese é preciso demonstrar a hipótese com evidências cientificamente válidas. Caso contrário, esta não se sustenta.
O Prof. Felício enfatizou que o aquecimento global é uma hipótese, e não uma tese, uma vez que não se sustenta em realidades provadas.
Ele destacou que a pseudociência do aquecimento global tem sido promovida pelo Painel Intergovernamental para a Mudança Climática (IPCC em inglês), organismo político da ONU envolto em sucessivos escândalos e que exibe suas fontes científicas em notas de rodapé.
O próprio Senado americano, após verificar a ausência de evidências científicas nas hipóteses espalhadas pelo IPCC, retirou-lhe todo o financiamento.
O Prof. Felício disse que mudar é próprio do clima, que significa mudança. E que combater as mudanças é tão tolo como combater o clima.
Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do IPCO, e Prof. Ricardo Felício. Foto: Paulo Roberto Campos / ABIM |
No último século, os anos mais quentes transcorreram nas décadas de 1930 e 1940. No fim do século XX a temperatura ficou abaixo desses auges e hoje a Terra está esfriando.
O climatologista apontou também o hábito dos alarmistas verdes de anunciar catástrofes para dentro de cem anos ou mais... E acrescentou que nessa data tais pessoas já não estarão vivas e ninguém poderá cobrar-lhes o que disseram... Mas o mal estará feito.
É sempre um “monstro” que eles criam e, à medida que nos aproximamos dele, os incorrigíveis verdes o empurram mais para frente...
O professor projetou recortes de jornais e revistas do século XX, com o papel até amarelado, anunciando catástrofes das mais variadas que hoje verificamos que não ocorreram.
As provas aduzidas por tais órgãos eram de uma superficialidade risível: as quadras de tênis de Wimbledon... Era tudo absurdo, sem evidências de que a Terra estava se transformando numa bola de sorvete, mas a mídia divulgava assustadoras propagandas.
A ciência do aquecimento global é a “terra da fantasia”, defendeu o meteorologista. O clima não é um resultado do que o homem faz.
Os verdadeiros agentes do clima são o sol, que oscila muito, os oceanos (72% da superfície terrestre), os vulcões e as nuvens.
Erupção do vulcão Calbuco, Chile, 23-04-2015. Foto: Paulo Roberto Campos / ABIM |
A atmosfera da Terra é composta de 78% de nitrogênio, gás neutro, 21% de oxigênio e 0,9% de argônio. Os gases residuais constituem 0,039%. Dentro destes se contabiliza o CO2, que atinge a proporção de 0,033% da atmosfera e é o mais importante dos gases residuais.
E, apesar disso, os ambientalistas ainda pretendem que o CO2 é o culpado pelas mudanças climáticas!
O grande produtor de CO2 são os oceanos. Os insetos produzem mais CO2 do que os seres humanos! É impossível falar que os homens são culpados pelo aumento de CO2, acrescentou o professor.
Se houve um aumento, embora infinitesimal, no último século, só pode ser atribuído aos oceanos. Esse aumento teria feito subir o índice até 0,04%, ou mais 0,007%.
O CO2 gera ciclos de crescimento dos vegetais e os dados dos satélites mostram que a vegetação do planeta está aumentando. O CO2 funciona como um fertilizante porque é o gás da vida! Mas os verdes o apresentam como um vilão!
O Prof. Felício disse que todos os cientistas sabem disso: quanto mais CO2 na atmosfera, tanto melhor para o planeta.
Experimentos aumentando o CO2 em estufas e ambientes abertos apontam para um crescimento diretamente proporcional das plantas.
Porém, a pseudociência ambientalista inventou novos terrores: segundo o apelidado Himalaiagate, as geleiras do Himalaia iam derreter. Tudo não passou de uma fraude, inclusive econômica. As tabelas da temperatura da Terra foram alteradas no escândalo de Climategate para justificar teorias apocalípticas.
Os alarmistas forjaram “modelos” climáticos que só funcionam no computador e não correspondem à natureza. Isso não é fazer ciência.
O professor projetou documentação do próprio IPCC para mostrar o “alto índice de picaretagem” do terrorismo climático anticientífico.
Mas, à falta de provas científicas, os inescrupulosos “heróis do clima” apelam para um princípio jurídico: o da precaução.
Eles alegam que, como não há certeza de que o CO2 produz mudanças, deve-se por precaução implementar medidas como se houvesse certeza.
Nesse caso, o que resulta é jogar a ciência no lixo e controlar o clima com base em acórdãos de juízes ou decretos de políticos!
Em nome desse princípio passaram a sabotar as instalações humanas. As hidrelétricas, por exemplo. O Brasil é um grande prejudicado e o custo será sentido durante décadas.
O Prof. Ricardo demonstrou com números as absurdas despesas governamentais para supostamente controlar as emissões de CO2, até nas obras da Copa 2014!
Comentou ainda que até 2020 o Brasil gastará mais de 500 bilhões de reais em controles ambientais, dinheiro suficiente para resolver definitivamente o problema habitacional no País, doando casas para todos os que não têm. Em vez de gastar com bobagens, poderiam dar casas para todos! Mas isso é apenas um exemplo.
A seguir, o vídeo completo da conferência com todos os dados, números, quadros e ilustrações projetadas pelo Prof. Ricardo Augusto Felício.
O fim está próximo! O céu desta vez deveras está caindo! anuncia o Galinho Chicken Little |
Quase todas as medições objetivas do estado do planeta e do progresso humano delineiam uma vasta e larga melhoria na escala do tempo.
Mas, ao mesmo tempo, nunca se espalhou um tão generalizado e exagerado pessimismo sobre esses melhoramentos.
Por quê? O enigma atormentava a Stephen Moore, economista amante dos números precisos, que não atentava para a matreirice verde.
Ele assistiu aos discursos oficiais pronunciados no National Mall de Washington no Dia da Terra e achou que estavam estufados com fantasias boas para contos de criança, anunciando a chegada do apocalipse.
Ele viu a CNN convidando os telespectadores a “pensar em super-secas, em mares que sobem, extinções de massa e oceanos se acidificando”, para concluir: “Adeus, animais!”
Moore se lembrou da velha lenda do Chicken Little, levada ao cinema pela Disney com o nome do “Galinho Chicken Little”. Trata-se de um conto oral, folclórico e moralizador, que foi posto no papel no início do século XIX.
Stephen Moore |
Sua frase típica é: “O céu está caindo!”. A historieta teve inúmeras versões e interpretações.
Segundo o economista, o presidente Obama não fez outra coisa senão tocar o alarme pelas “mudanças climáticas”, como o Chicken Little:
“Não é mais um problema para outra geração, disse o presidente. Não mais, de jeito nenhum. É um problema para agora. Tempestades mais fortes. Secas mais profundas. Estações de incêndios mais demoradas”.
Para Moore, essa pregação era tão desanimadora que induzia a efetivar o slogan hippie anarquista dos anos 70: “Parem o mundo que eu quero descer”.
Mas ele ficou mais tranquilo ao lembrar-se de que há 45 anos, quando foi comemorado o primeiro Dia da Terra, as catástrofes terminais já estavam sendo anunciadas.
Foram então profetizadas inclusive a guerra atômica de extermínio, a asfixia final da superpopulação do planeta, o esgotamento do petróleo e do gás, e até a nova era glacial que inauguraria uma longa noite planetária.
Ele lembrou que cada uma dessas predições revelou-se espetacularmente errada.
Não só erraram. Aconteceu o contrário.
No Dia da Terra, nos Everglades da Florida, o presidente Obama apontou para catástrofes assustadoras que ele vê chegando de modo iminente |
O pânico de um declínio fatal do estado do planeta e do bem-estar de todas as espécies permeia o ensino escolar e das igrejas, as mensagens de e-mail, da rádio, da TV, da Internet e apavora nossa cultura.
Trata-se de uma das maiores campanhas de desinformação da História. Nem Goebbels nem Stalin montaram algo maior nem mais errado, porém tão astucioso para servir a seus objetivos.
Moore, que é economista, correu para os números. Verificou que o nosso planeta nunca esteve tão sólido e que a natureza nunca se manifestou tão dadivosa.
Para medir o bem-estar da Terra, ele fez a lista das estatísticas em seis grandes pontos de importância superlativa.
Primeiro: os recursos naturais nunca foram tão abundantes e acessíveis como hoje na história da humanidade. O preço da maioria desses recursos, desde o cacau até o algodão ou o carvão, hoje está mais barato em termos reais que há 50, 100 ou 500 anos.
A melhora aconteceu numa época em que a humanidade praticamente triplicou. A tecnologia afastou a hipótese de carência de recursos naturais.
Segundo: os recursos energéticos estão crescendo. E hoje são superabundantes.
Um profeta “verde”, Paul Ehrlich, pifiamente ecoado dias atrás por Obama, alertou há 50 anos que íamos direto para o esgotamento do petróleo e do gás na fatídica data de 1980.
Agora o petróleo e o gás estão cada vez mais baratos em virtude do fracking, os EUA têm-nos para séculos de consumo e os árabes estão deixando de ser um pesadelo no cenário.
Terceiro: o ar e a água estão mais limpos do que nunca. Desde o fim dos anos ‘70, os poluentes no ar caíram a pico: os mais perigosos diminuíram por cima de 90%, o monóxido de carbono e o dióxido de enxofre diminuíram mais de 50%. Em praticamente todos os registros, o ar nos EUA é muitíssimo mais limpo do que há 50 ou 100 anos.
Quarto: os pesadelos malthusianos da excessiva população do planeta, que se entredevora na fome e na falta de terra para pisar, nem de longe se verificaram. O número dos extremamente pobres diminuiu em 1 bilhão entre 1981 e 2011, embora a população global crescesse 1,5 bilhão.
Quinto: a produção mundial de alimentos per capita aumentou 40% em relação a 1950. Na maioria dos países, o maior problema alimentar é a obesidade pelo excesso de calorias consumidas, e não a carência nutricional.
O número dos surtos de fome registrados no último século caiu de metade. Em cada década entre 1920 e 1960 eles causaram 12 milhões de mortes. Desde 1960 perdem-se menos de 4 milhões de vidas por década e o número continua diminuindo.
Sexto: o índice de mortes ou destruições físicas por causa de desastres naturais ou mudanças climáticas bruscas abaixou no último século. As perdas de vidas por furacões, enchentes, excessos de calor ou seca, etc. atingiram mínimos históricos.
A civilização avançou muito em sistemas de alarma, prevenção e resgate, aprimorou as infraestruturas e os mecanismos de assistência aos danificados.
A Terra nunca produziu recursos em tanta abundância Ilustração de Alexander Hunter, The Washington Times. |
O fato é que ele declarou a guerra à liberdade econômica e nisto ele não é tolo como o Chicken Little.
Socialistas, comunistas, sandinistas, estalinistas – incluiríamos emessetistas, petistas, indigenistas, quilombolas, CIMI e CNBB, além de seus amigos bolivarianos, entre outros – acham que os proprietários e o progresso humano nos levam à pior das catástrofes, a uma espécie de Chernobyl capitalista que nada deixará de pé.
Esse ambientalismo ainda acredita que com leis e controles cada vez mais implacáveis – vigiando, medindo e taxando até a água dos vasos sanitários, o ar que exalamos, ou os filhos que temos, por exemplo – salvaremos o planeta.
Na verdade, conclui Moore, eles não querem salvá-lo; fazem tudo o que não presta e só acabam piorando a vida geral.
O planeta só será salvo pela liberdade e na liberdade, conclui o economista.
Newman: catastrofismo climático “não tem nada a ver com fatos ou com a lógica” |
“A mudança climática é a isca” para obter o verdadeiro objetivo da ONU, que é “concentrar a autoridade política”, declarou Maurice Newman, presidente do conselho consultivo do primeiro-ministro.
O fato pode ser constatado nas campanhas do IPCC (Intergovernmental Painel on Climate Change), órgão político da ONU encarregado de espalhar toda espécie de alarmes com disfarce científico e que está no centro de graves escândalos de toda espécie.
“É um segredo bem guardado, mas foi descoberto, e é que estavam errados 95% dos modelos climáticos que pretendiam demonstrar a existência de uma relação entre as emissões humanas de CO2 e a mudança climática”, escreveu Newman.
O artigo coincide com a visita à Austrália de Christina Figueres, ativista do alarmismo aquecimentista e chefe da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática.
Newman explicou que o aceno com catástrofes apocalípticas de tipo climático provocadas pela civilização humana “não tem nada a ver com fatos ou com a lógica. Trata-se de impor uma nova ordem mundial sob o controle das Nações Unidas. É contrário ao capitalismo e à liberdade e faz do catastrofismo ambiental um tema para chegar ao seu objetivo”, diz ele, referindo-se ao comunismo travestido de verde após a derrocada da União Soviética.
Newman: ambientalismo apocalíptico
tem uma agenda contra a liberdade
Figueres chegou com a missão denunciada: obter um acordo na Cúpula de Paris no final deste ano para reduzir as emissões de CO2 com base nos exageros e falsos pânicos extremistas sobre a mudança climática.
A Austrália usa centrais térmicas de combustível fóssil e possui uma das maiores taxas de emissão per capita de gases de efeito estufa, como o CO2, o gás da vida. Mas o terrorismo ambientalista demonizou esse gás.
O país também recusa as extravagâncias de essência dirigista e socialista que espalha um terror irracional contra um ‘aquecimento global’ inexistente ou inexpressivo segundo a boa ciência.
Mark Lynas: "a oposição aos OGM, transgênicos, impede acabar com a fome no mundo" |
Mas ele fez uma coisa inusual. Um crime horrível: estudou! E estudou a matéria contra a qual montou seu alarmismo demagógico.
Ele teve a honradez de reconhecer que errara feio. A embriaguez dos aplausos leva a cair em deslizes desses. Mas na conferência anual dos agricultores britânicos ele pronunciou um autêntico mea culpa.
E passou a apoiar os OGM (organismos geneticamente modificados, como certas sementes) que outrora combatia como o diabo: “Eu estava errado, sinto muito”, disse ele, segundo a revista italiana Tempi.
“Eu achava que os OGM aumentariam a utilização de agentes químicos; que beneficiariam apenas as grandes empresas; que ninguém os queria; que eram perigosos. Estou aqui para pedir desculpas.
“Sinto muito ter passado anos e anos ajudando o movimento anti-OGM a crescer nos anos 90. Eu sou um ambientalista e estava errado em toda a linha”, reconheceu valentemente.
Mark Lynas é autor de dois livros sobre o aquecimento global e um sobre os OGM. The God Species: Saving the Planet in the Age of Humans (As espécies de Deus: salvando o planeta na era dos humanos), lhe valeu ser comparado ao “profeta” do catastrofismo James Lovelock por The Guardian.
Mas na Oxford Farming Conference, conferência anual dos agricultores britânicos, em janeiro de 2013, ele foi sincero.
“Vocês – disse Lynas – poderão se perguntar o que aconteceu entre 1995 e hoje para me fazer mudar de ideia e, sobretudo, vir aqui para reconhecê-lo.
“Bem, a resposta é muito simples: descobri a ciência e agora desejo ter-me tornado um ambientalista melhor.”
Leia a integra no site de Mark Lynas: Lecture to Oxford Farming Conference, 3 January 2013.
Mark desqualificou as ONGs Greenpeace e Soil Association como órgãos de “ideologia”:
“Naquela época nós não percebíamos que as OGM não eram Frankenstein, mas sim o eram a nossa reação contra os OGM, quer dizer, um movimento anticientífico, não obstante ter empreendido a campanha mais eficaz de que participei”.
A mudança de Mark começou após a publicação de seu segundo livro em 2008. Um comentário a um de seus artigos no Guardian lhe fez notar: “Você é contra os OGM porque eles são comercializados por grandes empresas. Você também é contra a roda porque ela é comercializada pelas montadoras?”
A ironia estimulou Mark, que começou a estudar cientificamente os OGM, suas propriedades e efeitos.
Foi assim que desabou o muro de preconceitos caprichosos detrás do qual Mark se entrincheirava.
Então ele descobriu que os OGM “não são contra a natureza”, mas pelo contrário, permitem diminuir o uso dos agrotóxicos, e que “é mais provável que um asteroide caia na nossa cabeça do que um alimento OGM nos faça mal”.
Mark descobriu um “consenso científico de ferro” em favor dos OGM. Ele explicou que se faz campanha de silêncio sobre esse consenso científico porque vai contra a construção abstrusa das ONGs verdes radicais.
Mark Lynas cometeu o "crime" antiecológico de estudar e largou o insustentável alarmismo. |
“Nos próximos anos deveremos prover a alimentação de 9,5 bilhões de pessoas (…). O pessoal acha que o problema são as altas taxas de natalidade nos países em via de desenvolvimento. Em outras palavras, que os pobres têm muitos filhos e por causa disso temos necessidade da planificação familiar. A realidade, porém, é que a fertilidade média mundial caiu a 2,5% e o índice para manter a população é de 2,2%.
“De onde provém o enorme crescimento da população? Do fato de morrerem cada vez menos crianças, e essa é uma das melhores notícias de nossa década.”
Mas se haverá mais pessoas no mundo, será preciso melhorar a produção de alimentos para atender a todos. E aqui entra em foco o potencial benéfico dos OGM.
“Cito uma frase de Norman Borlaug [Prêmio Nobel da Paz chamado de ‘o homem que salvou um bilhão de vidas’ pela promoção da agroindústria]: ‘O mundo hoje tem uma tecnologia para alimentar de modo sustentável uma população de 10 bilhões de pessoas. A pergunta mais importante é esta: será permitido aos agricultores usar essa nova tecnologia?’”.
Essa pergunta é crucial, pois a animosidade contra o agronegócio é militante.
Em quase toda Europa está proibida a produção de OGM, fato que gera uma enorme perda de dinheiro, qualidade e quantidade. E isso é sobremaneira verdadeiro nos países pobres.
Por isso Mark encerrou sua conferência dizendo:
“A minha mensagem ao lobbies anti-OGM, (...) é esta: vocês têm o direito de pensar como bem entendem, mas devem saber a partir de agora que suas teses não são sufragadas pela ciência.
Esperança certa de vencer a fome no mundo:
lavouras transgênicas avançam no Brasil
e já ocupam área de mais de 42 milhões de hectares.
“Pela salvação do planeta e das pessoas, chegou o momento de vocês serem postos de lado e permitirem que se comece a solucionar a fome do mundo de modo sustentável. Obrigado.”
O discurso de Mark Lynas foi pronunciado em janeiro de 2013 com base em dados científicos bem consolidados havia vários anos.
Quem no Brasil lhe deu a adequada e merecida divulgação? Como explicar a ojeriza com que governo e as ONGs brasileiras politicamente vermelhas recebem os OGM?
Nem pensar no MST e outros tentáculos da CNBB, enraivecidos com o progresso do agronegócio.
Na próxima encíclica anunciada pelo Vaticano, os OGM terão o merecido apoio, especialmente da parte eclesiástica que se diz tão preocupada pelos pobres e pela fome no mundo?
Queira Deus que o inumano e anticientífico erro ambientalista não desmoralize esse aguardado documento pontifício.
O climatologista Luís Carlos Baldicero Molion |
Há uma tendência obsessiva na grande mídia, especialmente aquela que mais faz uso de um viés esquerdizante na apresentação da informação.
Ela insiste repetidamente nas assustadoras e fantasmagóricas ameaças que se abateriam sobre os homens caso estes prossigam na estrada do progresso e das melhorias nas condições de vida.
Entre esses fantasmas está o do ‘aquecimento global’ que derreteria os polos, afogaria centenas de milhões de moradores da orla marítima planetária ou os condenaria a um êxodo miserável, desertificaria a Amazônia, derreteria geleiras como a do Himalaia. No cenário extremo, a Terra azul viraria um planeta morto como o vermelho Vênus.
A única solução seria um esforço desesperado para estabelecer uma macrogovernança mundial encarregada de abafar a atividade humana civilizada, reduzir a população a um número exíguo de pessoas, e resigná-las a viver miseravelmente em aldeias verdes hipercontroladas, quiçá no meio de mato.
Não acreditamos nesse pessimismo negro. Tampouco o atribuímos a alguma doença ou degradação mental clínica. Mas sim à profissão de uma ideologia de fundo neocomunista espalhada subrepticiamente no Ocidente como substitutivo do comunismo soviético depois do fracasso da URSS.
Os dados históricos e doutrinários que apontam nesse sentido são suficientes para assim pensar.
Muitas vezes temos nos ocupado do tema no nosso blog. Também mostramos numerosas vezes que os apocalipses planetários não recolhem o consenso dos cientistas, como se pretende fazer crer.
Fraudes em ambientes de cientistas comprometidos como o do Climagate, manobras políticas obscuras ou falcatruas econômicas, fatos escandalosos como o que levou recentemente à renúncia de Rajenda Pachauri, presidente do IPCC da ONU (Intergovernmental Panel on Climate Change) e Prêmio Nobel por sua luta contra o “aquecimento global”, fortificaram a impressão de estarmos sendo manipulados pela ciência.
O objetivo dessa manipulação é extracientífico e até anticientífico, e obedece a tendências ambientalistas de esquerda e extrema-esquerda.
Mas certa mídia volta uma vez ou outra à carga, sem levar em conta os desmentidos científicos e o desnudamento das fraudes dos “verdes” mais militantes.
“Não há mudanças climáticas atualmente, o homem não controla, absolutamente o clima global” |
O professor Luís Carlos Baldicero Molion é uma eminência, tanto pelo seu saber quanto por sua recusa em queimar incenso ao ídolo do aquecimento global.
Se há algo que ele queima, é o próprio ídolo. E o faz em nome da ciência, pelo bem do Brasil.
“Não existem mudanças climáticas atualmente, o homem não controla, absolutamente, o clima global. Na verdade, vai haver um ligeiro esfriamento global nos próximos 15 anos”, explicou ele no evento referido por “Notícias Agrícolas”, que só agora chegou até nós.
Reproduzimos alguns excertos:
Polêmico, diz o site, o professor prega que os modelos climáticos usados pela maioria dos ambientalistas e climatologistas estão errados. Com isso, todas as projeções de aumento de temperatura “são fictícias”.
O professor usa o exemplo do gás carbônico, cuja emissão é criticada pela maioria dos ambientalistas. De acordo com Molion, o mundo natural – plantas, animais, o mar – jogam, por ano, 200 bilhões de toneladas de CO2 no ar; a ação humana, no entanto, é responsável por “apenas 7 bilhões” de toneladas.
“O gás carbônico não controla o clima global, não faz sentido essa discussão toda em cima da emissão de gás carbônico. Ele não é um vilão, não é tóxico, é o gás da vida. Se acabasse o gás carbônico, acabariam as plantas”, fala Molion.
O professor mostrou que, apesar da emissão do gás ter aumentado, a temperatura tem se mantido nos continentes.
Segundo dados de satélite, a temperatura dos trópicos tem oscilado entre 1,5 grau positivo e 1,5 negativo desde 1979; os números desta medição mostram, inclusive, que desde 2007 a temperatura média dos trópicos vem caindo, mesmo com o aumento da emissão dos gases.
Molion vai ainda mais além desta tese.
“Quanto mais CO2 na atmosfera melhor. Alguns estudos mostram que se dobrar o gás carbônico, as plantas aumentaram de produtividade. Reduzir as emissões é gerar menos energia elétrica é aumentar miséria e desigualdade no planeta”, diz o professor.
Para ele, o efeito estufa não existe. “O efeito estufa nunca foi provado cientificamente”.
Segundo Molion, a Terra já passou por quatro períodos quentes, alternados com outros mais frios. “O mundo está resfriando, o sol tem ciclo de 100 anos, ele já está 'no mínimo' desde 2008, o que leva os oceanos a esfriar”.
Molion afirma que esse “esfriamento global” já aconteceu no século XX, entre 1943 e 1978, quando a temperatura do Pacífico esfriou como ele vê acontecendo agora.
“Foi uma época ruim para São Paulo, as chuvas no Estado, e também onde fica o sistema Cantareira, foram reduzidas”.
“Catástrofes sempre existiram, esteja o clima quente ou frio”, sentencia.
“O clima varia por causas naturais. Afinal, se soubéssemos com certeza para onde o clima vai, para que existem os climatologistas?”, brinca Molion.
Segundo o professor, o degelo do Ártico e do Antártico “não está acontecendo”.
O Ártico, mostra Molion a partir de dados de satélite, tem uma variação na cobertura de gelo desde 1979.
“Desde 1979 o gelo começou a cair, em 1995 atingiu o mínimo, se recuperou um pouco, em 2007 voltou a cair, mas atingiu a sua mínima em 2012. Os dados mostram que o gelo já está voltando a subir desde então”.
Na Antártica de 1979 para cá, o gelo só tem aumentado. “A Antártica tem ganho 60 bilhões de toneladas de massas de gelo por ano”. Assim, a maré não está aumentando.
Molion não é contra a preservação do ambiente, nem nenhuma pessoa razoável pode sê-lo.
A irracionalidade está do lado dos que distorcem a própria realidade cientificamente comprovada em aras de uma utopia “verde” que realize o sonho anárquico do comunismo mais radical.
Não existe, mas foi criado virtualmente. Ambientalismo explora potencialidades do computador. Mas não é ciência e muito menos natureza e verdade. |
Os cientistas sérios recolhem os dados da natureza como eles se apresentam, independente de qualquer preferência, e deduzem a partir deles afirmações objetivas.
O ambientalismo militante age de modo diverso. Primeiro concebe uma teoria – normalmente viciada por ideologias concebidas em função de um objetivo político.
A teoria deve ser do gosto da mídia e dos órgãos governamentais ou internacionais, que fornecerão as verbas no futuro. E pronto! Depois tenta encaixar a realidade nessa teoria.
O establishment político e governamental, as ONGs e a ONU só fornecem empregos e polpudas verbas àqueles que defendem teorias de tipo estruturalista, anticapitalista, neo-comunista ou tribalista.
Assim, a opção ideológica está feita longe da ciência e a teoria está pré-definida.
E se a natureza aponta numa outra direção?
Nesses casos, a reação dos interesseiros é:
Literalmente uma “mãe da natureza” numa amostra para crianças. Mas é um abuso usar os recursos virtuais para mudar o mundo dizendo que é ciência . |
Depois, os militantes “verdes” poderão anunciar a catástrofe que bem entenderem, obedecendo a modelos computacionais feitos sob medida.
Agora o Ministério britânico de Energia e Mudança climática (DECC) popularizou o método de forjar uma natureza virtual para mostrar o que a ideologia deseja.
“The Global Calculator” é a página de Internet onde o interessado pode forjar seu mundo “habitável por todos no ano 2050”. O jornal “Le Monde” compara a iniciativa com a canção “Imagine”, de John Lennon.
Tome seu LSD e passe a imaginar um mundo verde “como lhe der na telha”. E se os esquemas parecerem muito complicados, já estão prontas as fórmulas previamente elaboradas por “verdes” extremistas, como “Friends of the Earth”
Misturando critérios como estilo de vida, transporte, construção, alimentação, preferências energéticas, industriais e agrícolas, qualquer um pode imaginar o impacto das opções individuais e coletivas visando limitar o “aquecimento global” que, paradoxalmente, não existe na prática.
Mas existe na ideologia e no “modelo” do computador.
O uso anticientífico dos modelos computacionais cria irrealidades que se assemelham a uma 'viagem' de LSD |
Montada por ONGs e algumas universidades, a página visa estimular a limitação do CO2 para que 10 bilhões de pessoas possam “viver decentemente” no Planeta.
E ali cada um solta a sua própria fantasia como num videojogo.
A verdade da natureza fica esquecida.
O calculador fornece as explicações para se atingir o objetivo, que é fixo e sempre ditado pelo dogmatismo verde.
Não é preciso dizer que o usuário vai ser instruído com respostas prontas e slogans ambientalistas radicais transformados em dogmas salvadores do Planeta.
Para fugir às críticas, os autores deste “calculador mundial” dizem que ele só dá respostas globais e apolíticas.
Se fornecesse respostas locais, poderiam sair estapafúrdios risíveis. E se as respostas fossem afinadas demais com as políticas ambientalistas, soariam suspeitas.
O ministério britânico responsável convidou toda a rede diplomática do Reino Unido a participar do lançamento da engenhoca.
Os modelos computacionais construídos com base em ideologias ambientalistas radicais se prestam a todos os absurdos. |
Cientistas? Ciência? O que é isso se a gente tem um computador e um programa para se divertir e exigir a mudança do mundo com base no próprio capricho? Viva John Lennon!
O documento distribuído na inauguração do site proclama sua independência em relação a governos. Mas logo descarrega sua animadversão ao gás de xisto, cuja exploração é favorecida pelo atual governo inglês!
No mundo “verde” do “Imagine” a contradição não espanta, pois faz parte de um mundo alucinado e tribal.
John Coleman: "não existe a crise do clima" |
Mas, como se ainda necessário fosse, John Coleman, co-fundador do Weather Channel, órgão que conquistou a reputação da mídia como o mais confiável na previsão do tempo, voltou a mostrar que o martelado prego da mudança climática não só está torto: ele não existe.
O bem-humorado Coleman participou do programa “The Kelly File”, de Megyn Kelly, para discutir o “mito” da suposta “crise climática”, até cair na risada com as pessimistas contradições de Al Gore.
“Para qualquer um é muito difícil ser contra [o mito da ‘crise climática’], porque a mídia disse ao país, dia após outro durante 20 anos, que os oceanos estão subindo, que os ursos polares estão morrendo, que o gelo está derretendo, que as tormentas vão varrer a Terra e que todos nós vamos a morrer numa onda de calor”, explicou Coleman, que durante 60 anos comunicou ao país as mais respeitadas previsões sobre o tempo.
Mas ele sublinhou que não está duvidando sozinho da “ciência” que está por trás da mudança climática antropogênica.
Mais de 9.000 especialistas que ganharam seu PhD e 31 outros cientistas assinaram uma petição afirmando que o CO2 não é um gás estufa significativo e que muita pesquisa por trás da ‘mudança climática’ é uma ‘ciência ruim ruim’.
Mais ainda, contrariando as assertivas do ativista climático Al Gore em seu filme “Uma verdade inconveniente”, o gelo que cobre os dois polos atingiu seus mais altos níveis, inclusive com recordes na Antártida, sublinhou Coleman.
“Não só o gelo não está derretendo: os ursos polares estão vivendo mais numerosos e felizes hoje do que há 100 anos”, disse Coleman com convicção.
“A vida é boa, Srta. Kelly. Eu queria dizer isso para você: a vida é boa”, concluiu o renomado especialista face aos cenários catastróficos e pessimistas do ambientalismo radical e anti-humano.
O total a pagar no supermercado deu R$ 20,01. Paguei com uma nota de vinte e o caixa ignorou o 0,01. Perguntei-me se com esse centavo eu não teria batido meu recorde de riqueza. Evidentemente, um centavinho é irrelevante.
Mas, indaguei a mim mesmo se continuando a acumular um centavo anualmente chegaria a ficar mais rico que Bill Gates. Mas esse centavo somado a muitos outros não mudarão em nada minha existência.
Ninguém ache que eu estava ficando louco. Na verdade, eu estava raciocinando como ‘aquecimentista’, pois acabava de ler num envelhecido jornal paulista noticia originada na Agência Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) de que a temperatura global da Terra bateu em 2014 o recorde desde que as temperaturas globais começaram a ser registradas, em 1880.
Outros jornais e revistas publicaram matérias análogas. Passo um véu sobre eles para poupá-los da vergonha que exponho a seguir.
A mundialmente conhecida agência espacial norte-americana NASA também produziu uma análise independente com base nos mesmos dados e concluiu o mesmo numa comparação com o período de 1951 a 1980.
Dr. Patrick J. Michaels: “Pode-se distinguir 58.46° Fahrenheit de 58.45°? Numa só palavra: NÃO” |
A conclusão, aparentemente irrefutável, de que a o aquecimento global da Terra ficou demonstrado e que caminhamos para uma espécie de morte planetária de calor, não estava somente nos jornais e revistas tidos como sisudos.
A informação era reforçada por comentários alarmistas de ONGs militantes “verdes por fora e vermelhas por dentro”, únicos parceiros que esses órgãos de mídia admitem em suas páginas.
Acostumado aos trotes do alarmismo verde, fui procurar fontes científicas respeitáveis. E achei meu centavinho, meu alarmante enriquecimento futuro!
Explico-me melhor.
O astrofísico Dr. David Whitehouse explicou os dados com clareza esfuziante: “Essa fala de um recorde carece de sentido científico e estatístico”. Por quê? A resposta está nos números.
O climatólogo Dr. Patrick J. Michaels, diretor do Centro para o Estudo da Ciência no Cato Institute, jogou no lixo o título de “ano mais quente” atribuído a 2014 com uma pergunta e uma resposta diretas: “Pode-se distinguir 58.46° Fahrenheit de 58.45°? Numa só palavra: NÃO”.
Meu centavinho e o sonho de ficar mais rico que Bill Gates também recebeu um rotundo Não.
Mas meu centavinho vale mais do que a diferença de 0,018º F! Em graus centígrados, a diferença entre 2005 e 2010, recordes anteriores, com 2014 foi de 0,006º graus centígrados, nossa escala para medir o calor.
Tem razão o Dr. David Whitehouse ao falar de irrelevância estatística considerando-se o grau de incerteza levado em conta no trabalho científico.
Judith A. Curry, do National Research Council's Climate Research Committee: “os dados de 2014 essencialmente comparáveis aos de 2005 e 2010 mostram que não houve tendência alguma rumo ao aquecimento” |
“Apresentando os dados de 2014 como essencialmente comparáveis com os de 2005 e 2010 enquanto anos mais quentes, está se afirmando que basicamente não houve tendência alguma para o aquecimento ao longo da última década”.
Compreende-se que o físico teórico checo Dr. Lubos Motl, professor na Universidade de Harvard, tenha aconselhado:
“Por favor, ria bem forte quando alguém fala para você que este (2014) foi o ano mais quente”.
O resto é treta midiática, e não pouca, como veremos.
Uma delas provém de uma controvérsia científica: os dados sobre o clima fornecidos pelos satélites divergem dos dados colhidos na superfície da Terra. E divergiram também em 2014, dando azo a manipulações midiáticas.
Os dados da atmosfera colhidos pelos satélites são tidos como mais acertados. E os dados satelitais de 2014 não apontam o ano como “o mais quente do século”. A própria NASA propôs em 1990 que os dados dos satélites deveriam ser adotados como padrão.
Para Marc Morano, ex-diretor de comunicações da Comissão do Senado dos EUA para o Meio Ambiente e Obras Públicas, trata-se de um jogo político e não científico.
“Pretender que foi o ‘ano mais quente’ com base em centésimos de grau é um jeito extravagante para dizer que continua a pausa do aquecimento global”, acrescentou.
O Dr. James Hansen é um dos maiores ativistas do ‘aquecimento global por causa humana’. Mas ensinou não ter sentido qualificar os anos segundo um ranking de “mais quente”. |
Hansen explicou-o com base na diferencia observada entre 2010 e 2005, inferior a 2 centésimos de grau Fahrenheit (hoje se faz onda por 0,018F). “Não é importante se 2010, 2005, ou 1998 foram os mais quentes”, reconheceu.
Mas o leitor comum não tem acesso ao mundo científico. E fica à mercê da honestidade da grande mídia ... ou de sua falta de honestidade...
Enquanto escrevia este já longo post, fui procurar atualização de fontes científicas. E encontrei um panorama de desmaiar.
Uma onda de cientistas está acusando a NASA e a NOAA de se “burlarem do público”, de “confundir”, “enganar” e até de “mentir”.
Diante das denúncias dos cientistas, a NASA reconheceu que só tinha 38% de certeza de que o ano 2014 foi o mais quente do século quando emitiu o primeiro comunicado, geralmente vituperado.
E depois, junto com a NOAA, a NASA concedeu que mais provavelmente 2014 não foi o mais quente.
A honestidade dessas agências governamentais está sendo contestada, especialmente por ocultar ao público a incerteza habitual em torno dos dados utilizados para o espalhafatoso anúncio.
O climatólogo Roy Spencer manifestou seu mal-estar pela conduta da comunidade científica no caso.
O Prof. Lubos Mott acusou o responsável da NASA, Gavin Schmidt, de ocultar dados, fazendo a mídia publicar mentiras para consumo dos leitores.
A catadupa de imprecações não fica por aqui, mas poupo os leitores devido à extensão do post.
A pena é que a mídia tupiniquim, que fez eco dessa enganação, não publique as matérias certas que corrigem as falsas veiculadas por ela.
P.S.: Peças principais sobre a embromação midiática:
1) O comunicado da NASA que gerou o golpe midiático: “January 16, 2015 – RELEASE 15-010 – NASA, NOAA Find 2014 Warmest Year in Modern Record”
2) The Daily Mail de Londres entrevistou a Gavin Schmid diretor do Goddard Institute for Space Studies (GISS), da NASA, responsável pelo comunicado que gerou o boato de 2014 ano mais quente do século.
Gavin Schmidt, diretor do Goddard Institute
for Space Studies, da NASA,
responsável do comunicado embromador
cuja margem de erro é de 62%!
Schmid respondeu que a probabilidade dessa afirmação ser certa é de 38%, fritando a certeza científica.
Ver: “Cientistas do clima da NASA: nós dissemos que 2014 foi o ano mais quente ... mas nós temos uma certeza de só 38% de estarmos certos” (“Nasa climate scientists: We said 2014 was the warmest year on record... but we're only 38% sure we were right”).
3) A Associated Press – AP corrige seu comunicado: “Esclarecimento sobre a história do ano mais quente” (“Clarification: Hottest Year story”)
Algumas outras fontes de informação
(a lista poderia ser ainda muito mais extensa. É fácil achar mais no Google):
NewsBuster: “Cientistas da NASA admitem uma chance de só 38% de 2014 ter sido o ano mais quente enregistado” (“NASA Scientists Admit Only 38% Chance 2014 Was Hottest Year on Record”)
Bretibart News: “Sérias dúvidas sobre o dito da NASA sobre ‘2014 o ano mais quente já registrado’ (“Serious Doubt Cast on NASA’s ‘2014 Hottest Year on Record’ Claim”)
Forbes: “Esqueça que segundo os registros 2014 pode ser sido o ano mais quente nos últimos anos do 2000” (“Forget 'On Record,' 2014 May Have Been Warmest Year In Last 2,000”)
Bretibart: “2014 não foi o ‘ano mais quente já registrado’. Então por que é que NASA diz isso?” (“2014 Was Not the ‘Hottest Year on Record’. So Why Did NASA Claim It Was?”)
Václav Klaus, ex-presidente da República Checa: “Celebrar o fim do comunismo é um equívoco” |
Klaus voltou a exercer a presidência de seu país entre 2003 e 2013. Ele se tornou internacionalmente conhecido por se opor às novas formas metamorfoseadas do comunismo, em especial a mais extrema delas – a autogestão –, que a URSS tinha como objetivo realizar mas nunca conseguiu.
Um dos heróis nacionais checos pelo papel que teve na chamada “Revolução de Veludo”, que precipitou a queda do comunismo em seu país,
Klaus denunciou o avanço incubado do comunismo no ambientalismo que gera pânicos, como a respeito das “mudanças climáticas”, mas cuja finalidade é derrubar o capitalismo privado no Ocidente.
Klaus não esconde que está “decepcionado” com os rumos do Leste Europeu sob a atual direção da União Europeia, pois esta tende a ser uma URSS dissimulada.
Referindo-se ao projeto nivelador europeu, o ex-presidente disse ao “Estado”: “Eu sinceramente esperava morar em uma sociedade muito mais livre e democrática do que a que existe hoje”.
Apoiado em sua experiência de governo, Klaus alerta para a quantidade de regulações do mercado impostas por Bruxelas, que chega a ser superior ao que Moscou impunha a Praga na era soviética, por mais demencial que isso possa parecer.
Mas essa opinião é partilhada por muitos milhões de europeus.
Para Klaus, ambientalismo radical é uma das formas do comunismo que volta disfarçado |
Respondendo sobre a agressão russa contra a Ucrânia, disse ao jornal paulista:
“Se a Europa esperava que a Rússia ficasse para sempre como nos anos 90, pode esquecer. O que Moscou viveu nos anos 90 era apenas um momento da história que não perduraria.
“Achar que podemos educar a Rússia sobre o caminho que ela deve tomar e como deve se comportar é um grande erro”.
Klaus mostrou que a transição da economia socialista para uma economia de liberdades é realizável, mas árdua, difícil e demorada, pela profunda deformação dos espíritos introduzida pelo sistema totalitário.
A maior dificuldade que se manifestou na República Checa foi quando o sistema de planejamento central da economia de Estado desabou.
“Precisávamos encontrar proprietários privados para assumir setores inteiros. Levamos anos para privatizar todas as estatais.
“No meu país, não existia um só salão de barbeiro que não fosse do Estado.
“Não existia uma padaria privada e nem uma oficina de carro que não fosse do Estado. Mudar isso tudo levou tempo”.
E falando da União Europeia explicou:
“Vivemos hoje uma economia mais regulada e mais subsidiada que antes da queda do Muro de Berlim. Eu jamais imaginaria isso.
“O controle sobre a economia era algo tão desacreditado no início dos anos 90 que eu jamais pensaria que isso tudo voltaria, mas estávamos errados.
“As falhas do governo ao administrar uma economia são muito maiores que as falhas do mercado. A mão invisível do Estado é muito mais perigosa que a do mercado”.
União Europeia é mais dirigista que a União Soviética, diz Klaus.
Na foto: tanques soviéticos ocupando Praga.
“Há 25 anos, alertei sobre o risco de criar expectativas erradas.
“Lamento dizer, no entanto, que eu sinceramente esperava morar em uma sociedade muito mais livre e democrática do que a que existe hoje.
“Vivemos em uma sociedade altamente regulada, com elevados impostos, fascinada por medidas contra o mercado.
“Isso tudo mostra que não aprendemos com a história e nem com o comunismo.
“Celebrar o fim do comunismo é um equívoco.
“Algo parecido está voltando, com outras bandeiras e cores”.
No norte da Áustria: Schneeberg (literalmente 'Montanha de neve'), coberta pelo gelo 3 de dezembro 2014: a temperatura global não se define pela temperatura local |
Quem quiser olhar só para si tem como achar que estamos diante do ano mais quente e seco da história, ou dos mais frios e úmidos.
Porém, a temperatura global não se define pela temperatura local. Ela é definida por um intrincado cálculo com base em milhares de pontos de medição espalhados por toda a Terra.
Enquanto os cientistas sérios trabalham com esses dados, os inefáveis ambientalistas trabalham com a demagogia, aplaudidos pela mídia e pelos governantes de esquerda. É a grande diferença.
Se quisermos conhecer a verdade, prestemos atenção nos dados globais e na análise dos cientistas.
O climatologista John L. Casey, interrogado pela Newsmax TV, dos EUA, comentou que os americanos acharam o inverno passado “um dos mais nevados, frios e de baixos registros”.
Ele acrescentou que essa tendência ao esfriamento veio para ficar nas próximas décadas.
Casey é engenheiro de ônibus espacial e ex-consultor da NASA e da Casa Branca para o programa espacial, e presidente da Space and Science Research Corp., empresa de pesquisa de clima sediada em Orlando, Flórida. Ele acaba de publicar o livro Inverno Escuro – Como o sol está lançando o feitiço de 30 anos de frio.
Nele, o autor adverte para uma mudança radical no clima global que Al Gore e outros ambientalistas ideologizados não viram (ou fingem não ver).
Segundo Casey, a terra está esfriando, e rapidamente. A perspectiva para a qual a comunidade científica e os líderes políticos deveriam se preparar está cheia de dias frios e escuros.
Para Casey, a causa é clara: a diminuição da atividade solar.
John L. Casey |
Se a tendência se confirmar, não seria uma boa notícia. Pois estaríamos entrando num período de 30 anos de frio.
Essa tendência não vai congelar a Terra nem extinguir os humanos.
Não há razão para exageros, no sentido que os ambientalistas extremistas gostam de anunciar para aterrorizar os homens e impor a sua revolução ideológica.
As consequências das temperaturas frias vindouras poderiam incluir carências na produção alimentar, que dariam eventualmente ensejo a tumultos e ao caos social. Porém, podem elas ser paliadas e até dribladas. A inteligência humana tem recursos para isso.
Mas passaremos aperto se, iludidos pela ideologia “rubro-verde” espalhada por ONGs, governos e mídia de viés esquerdizante, não nos prepararmos.
Casey lembrou à Newsmax uma evidência primeira que o ecologismo parece não perceber: “Tudo o que se tem de fazer é acompanhar os ciclos naturais, observar os fatos. Isso leva à inevitável conclusão de que o sol controla o clima, e que uma nova era fria já começou”.
Dark Winter, o livro de Casey visa alertar para evitar consequências danosas |
A grande pergunta para a Newsmax é: como podem a mídia e as elites científicas ficar falando em aquecimento global, quando na verdade o que está havendo é um arrefecimento?
Para Casey, há teóricos que simplesmente desposaram a teoria errada e agora não sabem como sair do engodo.
Mas há pior: é castigado como herege qualquer cientista que simplesmente sugira o contrário do dogma “verde”.
Cientistas proeminentes apoiam as conclusões de Casey, embora ponham as causas em diferentes aspectos da atividade solar. O astrofísico russo Habibullo I. Abdussamatov, por exemplo, que vai ainda mais longe do que Casey e especula com uma nova mini-era de gelo.
A esquerda ambiental responde com fantasias sobre as emissões de gases estufa. Segundo ela, a freada no aquecimento global é apenas um “respiro” da natureza antes de retomar a profetizada marcha ascendente do aquecimento global.
Mas Casey responde que na história do clima nunca houve nada parecido com esse tal “respiro”.
Em 2007, Casey previu que o sol entraria numa fase de atividade reduzida, que ele chamou de “hibernação solar”, e que as temperaturas oceânicas e atmosféricas entrariam em declínio. Ambas previsões se tornaram realidade.
Ele defende que uma onda de arrefecimento global de longo prazo vai ter efeitos importantes sobre a geologia da Terra. A crosta terrestre vai mudar e haverá mais atividade vulcânica e terremotos.
As mudanças climáticas também afetarão a atividade humana e poderão servir de pretexto para políticas revolucionárias.
Casey prevê que o pior do ciclo de arrefecimento vai acontecer no final dos anos 2020 e início dos anos 2030. Há tempo para se adaptar sem traumas, desde que os pânicos gerados pelo ambientalismo não prevaleçam sobre as decisões das sociedades.
Bo Vinther, membro da equipe, prepara um 'ice core' para inspeção visual. Foto de Christian Morel |
Com procedimentos de medição mais precisos dos usados até agora, a equipe de cientistas constatou que a Groenlândia começou a aquecer há 19.000 anos, informou o jornal de Paris “Le Monde”.
Quer dizer, muitos milênios antes de aparecer a civilização, as cidades, indústrias etc. Porém, segundo o dogma ambientalista, a civilização atual provocou o aquecimento global que vai derreter as geleiras da Groenlândia. E, como resultado final, esquentará o mundo até deixá-lo como um astro morto.
Segundo o mesmo estudo, há 20.000 anos o mundo ainda estava no auge da última idade glacial e vastas camadas de gelo cobriam a América do Norte e o norte da Europa. A média das temperaturas era quatro graus centígrados inferior à da idade pré-industrial.
Modificações ocorridas há 19.000 anos na órbita terrestre aumentaram a energia solar recebida pela Groenlândia, pois o sol é o imenso determinante do frio e do calor.
Grupo de cientistas trabalhando no gelo da Groenlândia. |
O reaquecimento da Terra e o aumento do CO2 tornaram o planeta muito mais habitável, belo e aconchegante. E esses aumentos não aconteceram por causa das indústrias, dos carros e de outros engenhos humanos.
Pelo contrário, foram inteiramente independentes do homem, como também a era glacial prévia em nada resultou da atividade humana.
A hipótese desproporcionada de o homem estar determinando e até estragando o clima da Terra não tem base na realidade.
É uma suposição forjada que só se entende bem se se focaliza a ideologia de fundo panteísta religioso que anima a revolução verde afim com certas doutrinas que falam de um comunismo utópico vivendo na mata num regime de tribo primitiva.
Militantes ambientalistas pressionam a ONU pela Revolução planetária contra o capitalismo. People's Climate March, 21 de setembro 2014 |
Na sua opinião, o resultado da reunião se resume no título de sua reportagem: “Environmentalism Is Dead” (“O ambientalismo está morto”).
A atitude dessa especialista em ambientalismo parece à primeira vista incongruente, pois a mídia brasileira apresentou a reunião da ONU como um bombástico triunfo do ambientalismo radical.
As manifestações de rua teriam sido multitudinárias, com a destacada participação de “freiras de passeata” – sim, elas ainda existem! – recicladas do comunismo para o ambientalismo, nesta época de retorno dos envelhecidos arautos da Teologia da Libertação.
Mas Kate Galbraith foi testemunha do que sucedeu e não caiu nesses contos de mídia decadente.
O que aconteceu na cúpula da ONU em New York se resume, segundo ela, em belas promessas feitas por altas empresas petrolíferas de braços dados com o presidente Barack Obama e outros líderes mundiais contra o aquecimento global.
Mas, na prática, nenhuma delas era sincera. Ninguém está disposto a cortar as emissões de CO2 ou outras medidas utópicas ou mais ou menos dirigistas, pois todos temem ser postos para fora do cenário político na primeira eleição.
Kate cita o blog Wonkblog do Washington Post: “De que serve uma cúpula climática sem corte de emissões?”
Freiras de passeata na People's Climate March, NYC, para pressionar a ONU por drásticas decisões dirigistas. |
Em boa parte porque a opinião pública americana está farta deles, não acredita no que dizem, e derruba democraticamente o representante que adotar as bandeiras verdes cada vez mais impopulares.
Longe ficou A Cúpula da Terra de 1992, no Rio de Janeiro – a ECO-92, uma espécie de Vaticano II do ambientalismo internacional.
É verdade que na ECO-92 foram assinados acordos que visavam mudar o mundo. Mas hoje se constata que o efeito desses conchavos é pelo menos discutível.
O Protocolo de Kyoto de 1997 pareceu um sucesso, mas, segundo Kate, quando foi assinado – não por todos nem pelos principais – a descida da ladeira verde já havia começado. É longa a lista de pomposas Convenções ambientalistas que não foram ratificadas, ou ao menos cumpridas pelos países-chaves.
Segundo Kate, a liderança americana encarnada por Al Gore definhou. Na verdade, não é de espantar, após tantos falsos cientistas e falcatruas econômicas envolvendo figuras míticas do movimento verde.
O movimento conservador americano começou a abrir os olhos para os perigos embutidos no ambientalismo.
E concluiu que o movimento para salvar o planeta, baleias e pingüins não era tão ingênuo assim. Pelo contrário, envolvia uma drástica redução do nível de vida das pessoas e uma espécie de dirigismo planetário pouco mais omnímodo que o do fracassado comunismo soviético.
Os “céticos” – leia-se os cientistas objetivos – começaram a denunciar as trapaças. As tragédias não aconteciam: os mares não invadiam capitais como Nova York ou Londres, a Amazônia não virou Saara, os números do aquecimento global foram falsificados, os ursos polares passam bem, etc.
Nada disso é bom augúrio para os manipuladores do clima, conclui Kate.
Obama se diz disposto a reduzir as emissões, mas na hora de sancionar um imposto único e draconiano sobre o carbono, atingindo todos os cidadãos, os políticos desconversam.
Al Gore encerrou-se numa toca. De Rajendra Pachauri, a última coisa que se soube foi que esteve às voltas com uma falcatrua relativa ao falso derretimento das geleiras do Himalaia. Dos cientistas do “Climategate” ninguém fala.
A liderança ambientalista americana foi substituída por uma oposição sensata para nós, mas feroz para os ambientalistas apocalípticos.
O pensamento cooperativo de longo prazo, uma espécie de utopia comuno-anarquista “verde” – alguém se lembra? – dos anos 70, não está mais em voga.
Enquanto Miami não inundar, o Congresso americano jamais aprovará algum grande projeto. E o problema é que Miami não inundou, não está inundando, e ao que tudo indica não inundará.
Os maiores poluidores da Terra – a China e a Índia – não assinarão um acordo internacional que restrinja suas economias. E se o assinarem, já anunciaram que é para não cumpri-lo.
O otimismo eufórico da ECO-92 cedeu lugar a um esforço quase paralisante, encerrando sem fôlego o alarmismo aquecimentista.
Consumismo acabaria desertificando o mundo? Pânicos verdes servem para difundir ideologia neocomunista. |
Caro leitor, amarre o cinto e segure-se na cadeira. Estamos, você e eu, prestes a decolar da realidade. Contra toda evidência, vamos afundar na galáxia da demagogia ambientalista.
Eu sei que toda semana venho lhe propondo viagens ao estranho mundo comuno-verde. Mas, desta vez, vamos ingressar num meio-ambiente deveras irreal.
A ONG Global Footprint Network – GFN anunciou que no dia 19 de agosto a humanidade acabou de consumir a totalidade dos recursos naturais que o planeta é capaz de produzir por ano.
Mas não é apenas o consumo da produção agropecuária, é a água doce, o peixe, a capacidade de o ecossistema planetário absorver o lixo, as emissões de CO2...
Não é a novela de Kafka dos dois homens que numa terra tornada um imenso Saara aguardam que a última máquina recicle os últimos restos para produzir o último enlatado e devorar o último dos dois.
Não. Tampouco é um anjo do Apocalipse tocando a trompete. A Global Footprint Network é um tanque de pensamento com sede na América do Norte, Europa e Ásia.
A data fatídica tem um nome: “Global Overshoot Day”, ou o “Dia da ultrapassagem”.
Martin Halle, analista político dessa ONG, falou ao jornal de Paris “Le Figaro” sobre o método empregado para calcular essa data fatídica.
Logo del "Dia de la ultrapassagem" |
Como é de praxe, o catastrofismo do GFN adiantou novamente o “dia da ultrapassagem” como se o mundo estivesse se devorando cada vez mais a si próprio antes do ano acabar. Em 2000, a famosa ultrapassagem aconteceu em outubro, e agora em 19 de agosto.
Como um homem que tivesse começado a se autodevorar a partir do pé, a humanidade hoje estaria canibalizando um derradeiro resto de suas pernas.
O disparate é demais, mas tem suas arapucas para pôr no ridículo quem não está advertido sobre as artimanhas do ambientalismo.
O velado fundo de luta de classes planetária fornece um dos artifícios verbais: os ricos estão consumindo o que pertence aos despossuídos, às gerações futuras, à Mãe Terra. Por isso, nós, os culpados, não notamos o que aconteceu.
Nós, os incriminados, agindo assim, atacaríamos as reservas de recursos planetários. Seríamos os culpados, em última análise, pelo desmatamento, pelo definhamento dos cardumes do mar e pela superprodução do agronegócio na base de agroquímicos.
Também os responsáveis pela morte de fome dos pobres em locais sem recursos como Sahel. E o drama vai sempre para pior.
Neoreligião comuno-panteísta por trás de uma demagogia anticapitalista e anticonsumista. |
Trata-se, explica ele, de um regime alimentar que devora grande quantidade de carne – aqui eu me confesso digno da câmara de gás, devido à minha simpatia pelo churrasco –, cuja marca ecológica é pior que a culinária vegetariana.
Na lógica desse argumento, reproduzido no nosso blog, várias apologias da alimentação com insetos repugnantes.
Mas há outros culpados por esse magnicídio contra o planeta. Em primeiro lugar, os transportes, porque produzem CO2. E não é só ojeriza da prefeitura petista de São Paulo contra os carros particulares.
É contra todos os transportes a motor. Caminha-se, assim, para passar a carregar tudo nas costas, como na China de Mão Tsé Tung ou em assentamentos de reforma agrária!
A inquisição verde não se detém aí. Também as moradias dos cidadãos são culpadas. Nossos sábios inquisidores acham que há excesso de metro quadrado per capita. A solução é apertar todo mundo em casinhas ou apartamentozinhos cada vez menores, como estimula o Plano Diretor!
Mas, nessa lógica increpatória, há pior: as infraestruturas das cidades construídas com liberdade pela iniciativa particular. Fim!
Tudo deve ser rijamente planejado para restringir o consumo de energia e salvar o planeta. Mais uma vez, morar numa latinha de sardinha, como o Plano Diretor petista favorece.
Uma visita ao Mercado Municipal de SP, por exemplo, ajuda a conservar o bom senso e consumir bem |
Interrogado por “Le Figaro” sobre a data do velório do planeta, Martin Halle reconheceu que não dá para predizer. Tudo dependerá do bicho-papão da “mudança climática”, no qual cada vez menos cientistas acreditam.
Mas, para Halle, há razões para o otimismo: por exemplo, as leis alemãs em favor das energias renováveis. Pena que não tenham apresentado resultados dignos à altura das expectativas.
Fim da viagem à irrealidade: a ideologia ambientalista radical não para de elucubrar espantalhos com ares científicos que depois as esquerdas exploram para instalar um neocomunismo não menos radical.
Quero um tutu com feijão, um bobó de camarão, comida baiana, paulista, mineira, carioca, francesa e alemã, pelo menos enquanto não chega o caminhão da SS verde e me leva para reciclar numa Auschwitz "sustentável".
Ian Plimer, professor de Geologia na Universidade de Adelaide, Austrália |
Assim escreveu o jornalista Jonathan Manthorpe, do jornal canadense “The Vancouver Sun”.
Ian Plimer ofendeu os califas do ambientalismo e os Torquemadas do aquecimento global, disse Manthorpe não sem ironia, e isso parece ter atraído a condenação sobre ele.
Plimer é geólogo e professor de Geologia na Universidade de Adelaide, Austrália, onde é um dos acadêmicos mais conhecidos e respeitados.
Para os aiátolas verdes que atribuem as mudanças climáticas em parte decisiva aos humanos ‒ comenta Manthorpe ‒ a humanidade precisa ser purgada de seus pecados de degradação ambiental.
Esta é uma tarefa assumida pelos califas do ambientalismo que funcionam como um clero intolerante, especialmente ativos entre as elites urbanas do Primeiro Mundo, explica.
Plimer escreveu seis livros e 60 artigos acadêmicos sobre “aquecimento global”.
Seu ultimo livro “Heaven and Earth ‒ Global Warming: The Missing Science”, resume muito de seus trabalhos anteriores, inclusive a série “A Short History of Plant Earth”, transmitida pela rádio durante dez anos na Austrália.
O livro aponta a falta de fundamentação científica na teoria do "aquecimento global".
A publicação virou um best-seller (30.000 exemplares só na Austrália) e ganhou vários prêmios.
Porém, Plimer teve muita dificuldade para achar editor, por causa da pressão dos grupos ambientalistas interessados pela ciência!
As futuras gerações terão dificuldade em compreender o pânico irracional que se espalhou no fim do século XX sobre um ilusório aquecimento global, escreveu “The Telegraph”.
Uma das coisas de que mais rirão – para vergonha nossa – é a ausência de dados científicos objetivos que justifiquem esse temor.
Mas a consternação será geral quando virem que esses dados foram falseados por alguns dos mais influentes centros de pesquisa climática da época. O auge da recusa será para o gráfico das temperaturas da superfície planetária conhecido como “hockey stick”, endossado pelo IPCC e por múltiplos centros científicos infiltrados de militantes “verdes”.
Segundo o jornal britânico, o respeitadíssimo NOAA’s US Historical Climatology Network (USHCN) mostrou que o movimento aquecimentista veio “ajustando” os dados nos últimos anos para substituir as temperaturas reais por temperaturas “fabricadas” através de modelos computacionais.
A tarefa de adulteração consistiu em diminuir as temperaturas de décadas anteriores e exagerar as de décadas recentes para dar a impressão de que a Terra estava se aquecendo muito mais do que o previsto.
Quadro objetivo mostra oscilação normal da temperatura. Quadro falsificado mostra brusca ascensão nas últimas décadas. |
Estes últimos apontam que os EUA estão esfriando desde os anos 30 do século XX, a década mais quente constante no registro.
O gráfico criado com dados “fabricados” aponta exatamente para o contrário, isto é, a tese alarmista de que os EUA foram se aquecendo numa média de mais de 3º centígrados por século.
É o tristemente célebre gráfico “hockey stick” (“taco de hóquei”, por causa de sua forma), um das peças chaves no escândalo do Climategate.
O escândalo estourou quando foi exposto à luz do dia uma combinação entre cientistas ideologicamente comprometidos que pretendiam provar que o mundo começou a esquentar subitamente por culpa do homem.
Com esse intuito, eles deturparam dados científicos de alto valor, abusando de seu renome e de seus cargos, em favor de uma utopia neocomunista contrária à civilização ocidental.
O mais afiado e atualizado cálculo da temperatura agora publicado pela National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA, confirmou que os EUA estão esfriando há pelo menos uma década. O estudo da NOAA deixou os alarmistas com o coração na mão, noticiou “Forbes”.
Visando responder ao generalizado sentimento de que a manipulação aquecimentista tinha corrompido os dados relativos à temperatura, a NOAA criou uma rede de 114 estações uniformemente espalhadas em locais ideais dos EUA para o estudo.
Essa rede ficou conhecida como a U.S. Climate Reference Network (USCRN) e está instalada em locais tão bem escolhidos que seus dados não necessitam de qualquer ajuste para fornecer um registro preciso.
A USCRN começou a compilar dados em janeiro de 2005. Agora a NOAA disponibilizou os registros da USCRN.
E os resultados confirmaram o que os “excomungados” e maltratados “céticos” vinham dizendo: a temperatura não cresceu nada, pelo menos desde que a USCRN se tornou operacional há uma década.
Pelo contrário, o clima dos EUA arrefeceu por volta de 0,4ºC no período.
Esses dez anos de esfriamento recente vieram desmontar mitos apocalípticos.
O primeiro é simples: o aquecimento global não é a coisa dramática de que falam os aquecimentistas.
Por exemplo, o proeminente alarmista James Hansen clamava em 2010: “O aquecimento global em escalas de décadas continuou sem cessar”.
Segundo: os dados da USCRN são inteiramente coerentes com a estagnação do aquecimento verificada por outras vias nos últimos 17 anos.
Terceiro: a USCRN desmente as teorias de que o aumento do aquecimento provocou incêndios florestais, secas, furacões e outros eventos climáticos extremos aduzidos como “provas” pelo ambientalismo radical.
Por último e o mais importante: a rede USCRN fornece um instrumento confiável para calcular a temperatura nos anos vindouros. Os alarmistas de plantão não poderão ignorar esta rede para justificar seus “modelos” catastrofistas.
Por sua vez, segundo Meteo France, a Antártida continua a ofender o realejo do aquecimento global: o mês de junho (verão) foi o mais frio jamais registrado nesse continente, na base francesa Dumont d’Urville.
A temperatura média foi de –22,41C (-8,3F), quer dizer 6,6ºC (11,9F) menos do normal. Só setembro de 1953 foi mais frio, com uma média de –23,5ºC (-10,3F). Junho de 2014 também bateu o recorde de frio para um dia do mês: –34,9ºC (-30,8F).
E o estado de Brisbane, na Austrália, atingiu as temperaturas mais frias desde o 28 de julho de 1911, com 2,6ºC às 6.41AM.
O meteorologista Matt Bass explicou que o recorde de frio foi excepcional para a cidade, cuja média nesse mês é de 12ºC, noticiou “The Australian”.
Tony Abbott e Stephen Harper: governos mentem sobre o 'aquecimento global'. A declaração foi feita em Ottawa, junho 2014. |
O premiê canadense acusou esses países de mentirem a seus povos, noticiou a UOL.
Por ocasião da visita do premiê australiano ao Canadá no início de junho, os dois chefes de governo defenderam em conferência de imprensa, a preferência pelo progresso e o bem-estar, encolerizando o ambientalismo radical.
Os dois primeiros-ministros são vituperados pela mídia que os critica por não se vergarem aos dogmas ambientalistas sobre o aquecimento global.
Ambos também sofrem crescente pressão do presidente americano. Barack Obama anunciou leis visando especialmente às usinas elétricas para forçar um impossível: a redução significativa das emissões de CO2 nos EUA.
“Não é que não queiramos atacar as mudanças climáticas, mas queremos fazer isso de uma forma que proteja e aumente nossa capacidade de gerar emprego e crescimento, e não o contrário”, declarou o canadense Stephen Harper em conferência de imprensa conjunta com o premiê australiano Tony Abbott.
Eles também refutaram mitos. “Francamente, esta é a posição de todos os países do mundo. Nenhum país, independentemente do que diga, quer empreender ações sobre as mudanças climáticas que destruirão postos de trabalho e o crescimento”, acrescentou Harper.
Stephen Harper, primeiro ministro do Canadá optou pela franqueza
“Nós somos apenas um pouco mais sinceros sobre isso. Não deveríamos socavar a economia”, explicou.
O Canadá desistiu do Protocolo de Kyoto em 2011, por julgar que as metas eram tão utópicas que o tratado ficou impossível de se cumprir. Ele exigia oficialmente que antes de 2020 fosse efetivada uma redução de 17% das emissões de CO2 com base nas emissões de 2005.
Nenhum país que progride está perto de alcançar esse objetivo. Mas nos escritórios ambientalistas se prepara um novo tratado que se anuncia ainda mais radical e miserabilista, com base no bicho papão do aquecimento global.
O meteorologista sueco Lennart Bengtsson |
Por isso causou arrepio nos ambientes científicos quando ele aderiu ao ‘tanque de pensamento’ britânico Global Warming Policy Foundation (GWPF), do líder conservador Lord Nigel Lawson, empenhado em refutar os exageros aquecimentistas.
Lennart Bengtsson foi diretor do Max Planck Institute for Meteorology de Hamburgo, um dos centros de pesquisa climática mais respeitados no mundo e mais engajado na suposição do ‘aquecimento global gerado pelo homem’.
Agora professor na Universidade de Reading, na Grã-Bretanha, Bengtsson já ganhou muitos prêmios prestigiosos, como o Prêmio Alemão Ambientalista, outorgado pela German Federal Environmental Foundation (DBU).
Uma mudança de 180º numa inteligência tão ponderada como a de Bengtsson faz pensar duas vezes.
Entrevistado pelo ‘Der Spiegel online internacional’, ele explicou por que abandonou seu antigo posicionamento e passou direto para um dos institutos de cientistas objetivos mais ‘demonizados’.
Eis alguns trechos de sua entrevista:
SPIEGEL ONLINE: Por que o Sr. escolheu a Global Warming Policy Foundation, conhecida como cética face às mudanças climáticas?
BENGTSSON: Nós temos que explorar vias realistas para resolver os desafios dos problemas energéticos do mundo e as questões ambientais correlatas.
SPIEGEL ONLINE: O Sr. virou um cético do clima?
BENGTSSON: Eu sempre fui cético e acredito que no fundo a maioria dos cientistas também é.
SPIEGEL ONLINE: Mas o Sr. não era alarmista há 20 anos? O Sr. estava errado?
BENGTSSON: Eu não mudei no essencial. Eu nunca me considerei um alarmista, mas um cientista crítico. Eu consagrei a maioria de minha carreira ao desenvolvimento de modelos de predição do clima.
Mas é essencial validar os resultados do modelo, especialmente quando a gente trata com sistemas complexos como o clima. É essencial que isso seja bem feito para que as predições sejam críveis.
SPIEGEL ONLINE: O Sr. acha que algo deve ser feito nesse sentido?
BENGTSSON: É frustrante que a ciência do clima não tenha sido capaz de validar corretamente suas simulações. Desde o fim do século XX, o aquecimento da Terra foi muito mais fraco do que os modelos apontavam.
Não intimidado pelo clima. Para Bengtsson acreditar
que nós podemos resolver os problemas futuros do clima não faz sentido
SPIEGEL ONLINE: Mas o relatório do IPCC discute esses problemas com pormenor.
BENGTSSON: Sim, o relatório faz isso, mas não de um modo suficientemente crítico, segundo meu ponto de vista. Ele não considera a larga defasagem entre os resultados da observação e das simulações dos modelos.
Eu não aprecio a necessidade do consenso. É importante, e eu diria essencial, que a sociedade e a comunidade política percebam que há áreas onde o consenso não existe.
Visar um modo simplista de ação numa área complexa e incompletamente compreendida como o é o sistema do clima, não faz sentido algum, na minha opinião.
SPIEGEL ONLINE: No passado, o Sr. queixou-se da forte politização na pesquisa do clima. Por que agora o Sr. aderiu a uma organização de natureza política?
BENGTSSON: Ao longo de minha vida, eu sempre fiquei fascinado com a predictibilidade e frustrado com nossa incapacidade de predizer.
Eu não acredito que faça sentido nossa geração acreditar ou pretender que nós podemos resolver os problemas do futuro, uma vez que não entendemos o que serão esses problemas.
Imagine que o Sr. está num dia do mês de maio de 1914 e tenta produzir um plano de ação para os próximos 100 anos! Dificilmente fará qualquer coisa que tenha sentido.
SPIEGEL ONLINE: O Sr. acha que temos de continuar como estamos porque as previsões são complicadas?
BENGTSSON: Não. Eu acho que a melhor e talvez a única política apropriada para o futuro é preparar a sociedade. Temos que adotar a nova ciência e as novas tecnologias de um modo mais positivo do que está sendo feito agora na Europa.
Isso inclui, por exemplo, a energia nuclear e a obtenção de alimentos geneticamente modificados para produzir o que o mundo precisa com urgência.
Les Woodcoc: a hipótese de uma ‘mudança climática produzida pelo homem’ é insustentável |
Ele condenou o movimento verde por estar causando danos econômicos ao povo comum. A informação foi publicada no site Breitbart.
O Prof. Woodcock é autor de mais de 70 escritos acadêmicos publicados num largo espectro de jornais científicos. É membro da Royal Society of Chemistry, e entre outras coisas, editor fundador do jornal Molecular Simulation.
Ele declarou ao “Yorkshire Evening Post”:
“A expressão ‘mudança climática’ não faz sentido. O clima da Terra está mudando desde tempos imemoriais. A teoria de uma ‘mudança climática produzida pelo homem’ é uma hipótese insustentável segundo a qual nosso clima teria sido afetado de modo negativo pela queima de combustíveis fósseis nos últimos 100 anos, causando um aumento muito gradual da temperatura média da superfície da terra que teria consequências desastrosas.
“A teoria diz que o CO2 emitido pela queima dos combustíveis fósseis produz um ‘efeito estufa’ que provoca o ‘aquecimento global’. De fato, o vapor de água é um fator do ‘efeito estufa’ muitíssimo mais poderoso, pois está presente 20 vezes mais na nossa atmosfera (por volta de 1% da atmosfera), enquanto o CO2 representa apenas 0,04%.
“Não há evidência científica reproduzível em laboratório de que o CO2 tenha aumentado significativamente nos últimos 100 anos”.
E acrescentou:
“A temperatura da terra oscilou para cima e para baixo durante milhões de anos, e nada disso foi devido ao CO2 na atmosfera e não foi causado por nós. O aquecimento global é um ’nonsense’”.
– "Então, se lá deu seca foi aquecimento global!"
– "Não, lá deu enchente". – "Ta vendo eu não te falei que era aquecimento global?!!!" Enchente na região de Somerset Levels, sudoeste da Inglaterra |
Mas o Prof. Woodcock desqualificou como prova de aquecimento global as enchentes que inundaram largas partes de Grã-Bretanha neste inverno. Para ele, trata-se de afirmações “anedóticas”, sem sentido num ambiente científico.
“Ocorrências dessas podem acontecer com frequências diversas em todas as escalas de tempo na física de um sistema tão caótico como o clima. Qualquer lugar de terras baixas pode ser inundado até certo ponto, seja dentro de um mês ou dentro de milhões de anos e isso é completamente imprevisível, para além de um limite de cinco dias”.
Ele também esclareceu que, se ouvimos regularmente que climas extremos nunca vistos aconteceram “desde que começaram as medições”, é porque os registros começaram há apenas cem anos.
“É absolutamente estúpido apontar a causa das enchentes à mudança climática, como fez recentemente nosso Primeiro Ministro. Eu não condeno os políticos neste caso, entretanto, censuro seus assim chamados ‘conselheiros científicos’”.
O cientista comparou a hipótese das mudanças climáticas com o conto da carochinha da chaleira voadora. |
“A ciência não funciona assim. Se você me diz que você tem a teoria de que há uma chaleira em órbita em algum lugar entre a terra e a lua, não cabe a mim demonstrar que isso não existe, cabe a você apresentar as provas cientificamente reproduzíveis de tua teoria”.
“E as provas da mudança climática humanamente provocada não foram apresentadas”.
Porém, esta falta de provas não impediu o aparecimento de toda uma “indústria verde”. E instigados por essa “indústria”, os governos estão passando cada vez mais leis e regulamentações que tornam a vida mais dificultosa e mais cara.
“...o custo do dano causado à nossa economia pelo lobby da ‘mudança climática’ está sendo infinitamente mais destrutivo para a qualidade de vida de nossos netos. Para nós, os avós, também está cada vez mais caro nos aquecermos no inverno em consequência de decisões idiotas tomadas por nossos políticos nos últimos anos, em matéria de produção ‘verde’ de eletricidade”.
Nesses mesmos dias, a professora Judith Curry, da Escola de Ciências Atmosféricas do Georgia Institute of Technology, declarou ter sido enganada para dar apoio ao IPCC. Ela acrescentou que, “se o IPCC é um dogma, então me considerem uma herética”.
O "profeta" confessa que errou. Mas seus discípulos fanatizados não abandonam a "profecia" furada. Haverá algo por trás? |
Quando foi cientista da NASA, pelo fim da década de 70, James Lovelock expôs a seu amigo, o novelista e poeta William Golding, a suposição de que a Terra seria um único ser vivo.
O poeta, que também ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1983, propôs um nome da fantasia: “Que tal hipótese Gaia?”.
Fulminado pelo fascínio da fórmula, Lovelock aceitou, e atingiu a celebridade pela fantasia disfarçada de ciência.
Hoje, com 95 anos, Lovelock mudou seu pensamento em certos pontos, mas o mantém contraditoriamente em outros.
Há oito anos escreveu A vingança de Gaia. Segundo esse livro, o planeta, qual deus do Olimpo, se vinga com espantosas catástrofes climáticas derivadas de um aquecimento apocalíptico, dos vulgares humanos que não o cultuam.
Foi ciência? Ficção? Poesia? Só há uma coisa certa que até Lovelock confessa: suas profecias estavam erradas.
“Eu mesmo – disse ao jornal “El Mundo”, de Madri – caí no alarmismo. O fato certo é que as temperaturas não aumentaram na superfície terrestre como se aguardava”.
Pior ainda, disse que em função dos dados atuais, certeza alguma pode ser defendida: “Ninguém pode ter certeza do que está acontecendo”.
Para ele, nenhum governo, “nem mesmo democrático, nem ditatorial”, poderá reduzir as emissões de CO2 num futuro imediato, como sonham seus mais fanáticos discípulos. Ainda bem, dizemos nós, pois o CO2 é o gás da vida.
“O processo – continua Lovelock – agora é incontenível, por isso o melhor que podemos ir fazendo é nos proteger e adaptar às mudanças”. Ele propõe em seu último livro uma “retirada sustentável”.
O velho cientista sente a feiura de seu erro, e trata de mitigá-la com fórmulas parecidas com as daqueles que ele sempre tratou de “céticos” e “negacionistas”.
Lovelock: “Somos muitos. A Terra não pode suportar mais de 7 bilhões de seres de nossa espécie” |
Lovelock continua se considerando um “verde no velho estilo” ferozmente anti-humano e anticapitalista, apesar de lamentar que muitos de seus seguidores transformaram seu credo “numa religião”.
O pai do engenho teórico de Gaia continua a propugnar o fundo anti-humano de sua hipótese. Um exemplo é sua proposta de reduzir drasticamente o número de seres humanos sobre a Terra.
“Somos muitos – disse na entrevista. A Terra não pode suportar durante muito mais tempo a pressão de mais de 7 bilhões de seres de nossa espécie”.
Como fazer uma supressão de um tamanho que nem Hitler, nem Stalin, nem Mão conseguiram? Lovelock responde, bancando o futurólogo iluminado:
“No futuro, após o período turbulento que nos aguarda, seremos inevitavelmente menos. Não me pergunte quantos”.
As predições de Lovelock falharam no tocante ao aquecimento, mas lhe granjearam um lugar privilegiado entre os homens que determinam o andamento das coisas humanas. Nesses ambientes algo pode ter catado.
O que é esse “período turbulento” do qual a humanidade sairá radicalmente diminuída? Quem lhe falou isso? Onde o ouviu? De onde tirou? Ele esconde.
Na hora em que a avançada da “neo-URSS” de Vladimir Putin na Ucrânia põe o mundo à beira de uma conflagração mundial, estas perguntas não podem ficar sem resposta. Mas o profeta não quer falar.
O ambientalismo insiste na campanha alarmista anticapitalista. Ele anunciará algo verdadeiro? É certo que ele insiste no fim da liberdade. |
“Evidente que sim. Falaram-se muitas mentiras e o acontecido no Japão foi aproveitado para propaganda. Quantas pessoas morreram no tsunami? Acho que mais de 20.000. Mas quantas pela radiação? Nenhuma”.
O terrorismo midiático a respeito de Fukushima levou a Alemanha a decretar o fechamento gradual de suas usinas atômicas.
Esse grande país industrial vai passar a depender de energias alternativas que não fornecem a energia básica de que precisa.
Mais ainda. Lovelock detesta a energia eólica por causa da degradação estética e ética do campo inglês. E, suprema heresia, já não acha ruim o fracking – a extração do gás de xisto pelo método de fraturamento hidráulico.
A contradição dominou as respostas de Lovelock, mas o objetivo continua o mesmo: rebaixar o homem e sua civilização.
Dr. Evaristo Eduardo de Miranda |
Como cientista objetivo e altamente capacitado ele não despeja sobre o leitor enganadoras frases de sensação nem assustadores chavões apocalípticos.
Em recente artigo publicado no “O Estado de S.Paulo” (24.03.2014) com bom senso e ciência ele focaliza alguns pontos chaves a respeito da seca que vive o Centro e o Sul do País.
Resumimos em pontos algumas afirmações do Dr. Evaristo Eduardo de Miranda que consideramos de especial relevância:
1. Os “modelos” do IPCC – tão exageradamente espalhados pelo ambientalismo militante – não fornecem respostas válidas por causa de sua imprecisão.
2. Nossa agricultura está acostumada e está bastante adaptada a grandes variações e chuva e temperatura. O Brasil sabe lidar com essas flutuações.
3. Nossos agropecuaristas vêm assumindo riscos com investimentos e mudanças tecnológicas acertadas e continuarão nessa estrada de progresso.
4. Novos saltos tecnológicos estão a caminho, e permitirão mais flexibilidade e produtividade ao Brasil, que já é um dos grandes alimentadores da humanidade.
5. E os temores e até pânicos suscitados pelos “verdes” radicais? Não vão muito além de um “aquecimento verbal”, responde o cientista.
Se não houvesse um trabalho sorrateiro das esquerdas disfarçadas de ecologistas/ambientalistas, acrescentamos nós, o Brasil não estaria se desgastando com esta polêmica socialista matreira.
O País não estaria gemendo sob uma pirâmide crescente de leis e regulamentos que pela sua natureza levariam a agropecuária nacional à paralisia como já aconteceu na Rússia de Lenine ou na Cuba dos Castros.
Só que esse resultado sinistro lá foi obtido sem ocultar a verdadeira inspiração: o comunismo!
Eis alguns excertos do artigo do conceituado cientista:
Agricultura e aquecimento verbal
Evaristo Eduardo de Miranda
A dificuldade da agropecuária em dar respostas adequadas às variações climáticas presentes e futuras deve-se às incertezas das informações sobre esse fenômeno.
A imprecisão dos modelos de mudanças climáticas aumenta da escala global para a local. Os 21 modelos usados pelo IPCC deixam clara a sua incapacidade de prever mudanças climáticas em escala local.
Felizmente, a agricultura tropical é bastante adaptada às variações de chuva e temperatura. No Brasil, de um ano para outro essas flutuações são maiores do que os cenários alardeados por porta-vozes de mudanças climáticas!
Neste verão a temperatura andou 6 a 8 graus acima da média, enquanto no início dos anos 1990 foi exatamente o contrário.
Aliás, como a chuva, a temperatura nunca anda na linha... da média.
Variação da temperatura entre dia e noite superior a 15 graus é comum nos trópicos. Valor muitas vezes superior às previsões de mudanças climáticas para altas latitudes.
E a vegetação e a fauna? Vão bem, obrigado!
Nos últimos cem anos, ecossistemas, florestas plantadas e cultivos tropicais não desapareceram nem fizeram as malas para mudar de latitude.
Sistema da Cantareira. Foto: divulgação Sabesp
Resultado de longa evolução, eles têm grande plasticidade e capacidade de conviver com variações de chuva e temperatura, diferentemente do que ocorre nas zonas temperadas, onde a regularidade das estações é a regra.
Uma coisa são as incertezas climáticas, outra é o risco assumido por agropecuaristas ao decidirem investimentos e mudanças tecnológicas.
Eles se comportam como qualquer investidor. Alguns, por temperamento e condição, assumirão riscos maiores, buscarão mais produtividade e adotarão certas tecnologias.
Os mais conservadores, em circunstâncias análogas, adotarão outras tecnologias, perderão em produtividade, mas reduzirão os riscos e os impactos das variações climáticas.
Outros ainda explorarão a redução do ataque de fungos e o ganho de qualidade em seus produtos em anos secos, como na fruticultura e na produção de vinhos.
Alternativas tecnológicas existem para aumentar a sustentabilidade da produção diante das variações climáticas.
A ampliação da irrigação, da eletrificação, da mecanização rural, da armazenagem nas fazendas, da logística e do seguro rural seria um enorme avanço perante as incertezas climáticas.
Com isso nossa agricultura, marcadamente de baixo carbono, ajudaria ainda mais a “salvar o planeta” e alimentar a humanidade.
A adaptação coordenada da agricultura tropical diante das incertezas climáticas está no começo. Faltam financiamentos específicos para a pesquisa agropecuária.
Mesmo assim, novos saltos tecnológicos estão a caminho, graças a pesquisas inovadoras, como as previstas no planejamento da Embrapa para o horizonte de 2033, em melhoramento genético, mudanças climáticas e gestão territorial, por exemplo.
O cenário climático para a agricultura tropical não é o pior. Mas aponta a necessidade de se adaptar simultaneamente a agricultura e a sociedade.
É a melhor garantia em face das incertezas climáticas e contra o nhenhenhém do aquecimento verbal.
Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion |
Repleto de informações incoerentes, tal relatório é louvado por adeptos da “ideologia verde”, mas severamente criticado por cientistas sérios que não seguem a onda “politicamente correta”.
Um desses cientistas é o Prof. Luiz Carlos Molion. PHD em Meteorologia e professor de Climatologia e Mudanças Climáticas da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió — onde também dirige o Instituto de Ciências Atmosféricas (ICAT).
Formado em Física pela USP, com doutorado em Meteorologia pela Universidade de Wisconsin (EUA) e pós-doutorado na Inglaterra. Ex-diretor e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Em entrevista obtida por Nelson Ramos Barretto, correspondente de Catolicismo na capital federal, o ilustre climatólogo e professor da UFAL aponta inconsistências, e até mesmo fraudes científicas, nas teses defendidas sobre o tão propalado “aquecimento global”.
Sem exagero, o Prof. Molion pode ser – e, aliás, vem sendo – considerado a maior autoridade em matéria de meteorologia do Brasil, e até da América Latina.
Eis a entrevista:
Catolicismo — A cada seis anos o IPCC, principal divulgador de “Mudanças Climáticas do Planeta”, publica um Relatório feito por centenas de cientistas, políticos e ambientalistas. O mais recente, o 5º Relatório de 2013, atendeu às expectativas?
Prof. Molion—O 5° Relatório (AR5) do IPCC, lançado em final de setembro, ficou muito abaixo das expectativas.
É confuso, obscuro e continua insistindo em que a temperatura tem aumentado e em que há 95% de certeza de que esse aumento seja provocado por atividades humanas.
Os dados observados, porém, mostram que a temperatura média global está estável ou até em ligeiro declínio há 16 anos — o que vem sendo chamado de “hiato do clima” — enquanto a concentração de CO2 aumentou em 10% no mesmo período.
Novo relatório do IPCC de 2013
reincide em velhos erros e acrescenta mais incongruências
Isso levou o Prof. Richard Lindzen, do Massachussetts Institute of Technology (MIT), EUA — um dos mais respeitados meteorologistas do mundo — a afirmar que “o AR5 desceu ao nível de incoerência hilariante e que é surpreendente as ‘contorções’ que o IPCC tem feito para manter as mudanças climáticas na agenda internacional”.
No AR5, o IPCC faz projeções ainda mais catastróficas para o clima global, como aumento de temperatura média global de até 6 °C e aumento do nível do mar de até 98 cm para o ano 2100.
Catolicismo —O que aconteceu com as previsões de aumento da temperatura do Planeta?
Prof. Molion— De acordo com as previsões feitas já no Primeiro Relatório (FAR) do IPCC em 1990, a temperatura global já deveria estar cerca de 1°C acima do que se registra hoje. Os relatórios subsequentes também superestimaram as previsões.
A temperatura tem-se mantido estável e o IPCC tem tentado explicar esse “hiato” com argumentos não comprovados, como o de que o excesso de calor teria sido absorvido pelos oceanos, mudanças no ciclo solar, erupções vulcânicas causando resfriamento, dentre outros.
Chegam até a confessar que “alguns modelos podem estar superestimando a intensificação do efeito-estufa e o aquecimento”.
Modelos de clima não reproduzem a variabilidade natural do clima por não representarem adequadamente os processos físicos que controlam o clima global, se utilizam de cenários futuros que são fictícios.
Ou seja, feitos pela mente humana, e, portanto, seus resultados, suas “previsões”, são meros exercícios acadêmicos que não se prestam para o planejamento das atividades humanas a longo prazo.
Modelos nunca foram validados.
Os resultados publicados no Relatório de Avaliação Nacional n°1 (RAN 1), do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), também são catastróficos e afirmam, por exemplo, que a temperatura dos Cerrados, um dos celeiros do mundo, vai aumentar de 5°C e a precipitação pluviométrica decrescer de 35% no verão a partir de 2041, enquanto na Região Sul a temperatura e a precipitação vão aumentar de 3°C e 35% respectivamente, no inverno, a partir de 2071.
Tal como as “previsões” do IPCC, os resultados publicados pelo PBMC não merecem credibilidade alguma e os produtores rurais podem dormir tranquilos.
Catolicismo —Em 2007 foi feita uma previsão de que o Ártico estaria sem gelo em setembro de 2013? O que ocorreu?
Prof. Molion— Em setembro de 2012, o Ártico registrou o maior degelo na era dos satélites — que começaram a coletar dados operacionalmente a partir de 1979 — uma área de 2,8 milhões de km2.
Em setembro de 2013, porém, o degelo foi de apenas 1,2 milhões de km2, ou seja, uma “recuperação” de 1,6 milhões de km2 em um ano, que o IPCC não sabe explicar, como também não explica por que a Antártica registrou um recorde de cobertura de gelo nesse período.
Uma possível explicação está no Ciclo Nodal Lunar, também conhecido como Ciclo Saros, que é um ciclo de 18,6 anos de duração e é caracterizado pela variação do ângulo que o plano da órbita lunar faz com relação ao equador terrestre.
Quando a Lua está no máximo desse ciclo (28,6° de inclinação), como em 2007, ela puxa gravitacionalmente a superfície dos oceanos fora dos trópicos.
Isso cria um desnível hidráulico entre os oceanos subtropicais e os polares, aumenta a velocidade das correntes marinhas que transportam mais calor dos trópicos para os polos.
A água mais aquecida das correntes marinhas entra por debaixo do gelo flutuante, derrete parcialmente a parte submersa que não consegue mais suportar o peso da parte aérea, e esta colapsa, desmorona, como pode ser observado nos clipes que estão na internet.
Portanto, o degelo no Ártico é natural, provocado pelo maior transporte de calor pelas correntes marinhas, e já ocorreu várias vezes no passado, quando as atividades humanas praticamente não lançavam carbono na atmosfera.
O exemplo é a nota publicada na revista científica Monthly Weather Review de novembro de 1922 (note, 1922!), que relata o degelo do Ártico naquela época, incluindo dados de sondagens que mostravam as correntes marinhas mais aquecidas até 3.100 m de profundidade.
Catolicismo —E uma subida catastrófica das águas do mar?
Prof. Molion— No AR 5, o IPCC afirma que o nível do mar subiu 19 cm nestes últimos 110 anos e se torna mais aterrorizador ao prever que o nível do mar vá subir de 98 cm até 2100.
O nível do mar vem subindo desde o término da última Era Glacial, há cerca de 15 mil anos, quando se estima que estivesse a 120 metros abaixo do nível atual.
A subida rápida até oito mil anos atrás foi devida ao derretimento das geleiras que cobriam os continentes.
Há evidências históricas de que o nível do mar já esteve mais elevado no passado recente.
Durante o período quente Romano, entre 500 a.C. e 300 d.C., a cidade de Éfeso, próxima à moderna Selçuk, Província de Izmir, Turquia, tinha um movimentado porto que hoje se encontra 5 km distante da costa do Mediterrâneo.
Batalha de Óstia, Roma - Palazzi Vaticani
Uma pintura da Batalha de Óstia em 849 d.C., atribuída a Rafael, [foto ao lado] mostra que o nível do mar estava suficientemente alto naquele período para os navios de guerra se agruparem na foz do Rio Tibre.
Hoje, as ruínas de Óstia estão a 3 km da foz do Tibre.
O nível do mar é influenciado por ciclos relativamente curtos, como, por exemplo, o Ciclo Nodal Lunar de 18,6 anos, comentado acima.
No máximo desse ciclo, o nível do mar fica, em média, 13 cm mais alto que em seu mínimo.
Como o máximo ocorreu em 2007, essa variação natural pode ter sido interpretada como aumento causado pelo aquecimento global.
Esse ciclo, porém, está se dirigindo para um mínimo em 2026, e o nível do mar deverá baixar nos próximos anos.
Dados de sensores a bordo de plataformas espaciais confirmam que o nível do mar começou a apresentar um ligeiro decréscimo a partir do máximo lunar de 2007.
Em resumo, o nível do mar é impossível de ser medido com precisão de milímetros, como afirma o IPCC, uma vez que, por exemplo, a crosta terrestre é formada por placas tectônicas que possuem movimentos verticais — ora elevando, ora afundando as réguas que o medem — e ondas oceânicas que, muitas vezes, excedem 30 m de altura.
Catolicismo — Os eventos extremos mencionados em 2007, como os furacões?
Prof. Molion— Eventos extremos, como tempestades severas, furacões, tufões, tornados e ondas de calor, sempre ocorreram com o clima quente ou frio.
São eventos de tempo, e não de clima!
O furacão mais violento, categoria F1, que entrou nos EUA, foi em 1900, 114 anos atrás, quando o homem praticamente não emitia carbono para a atmosfera.
De acordo com Dr. Pielke Jr., professor da Universidade do Colorado, Boulder, EUA, a estação de furacões do Oceano Atlântico Norte de 2013, que terminou no dia 30 de novembro, apresentou a menor frequência de furacões dessas últimas três décadas.
E já se passaram mais de três mil dias desde que o último furacão de categoria F3 ocorreu, o Katrina, em 25 de agosto de 2005.
A pior onda de calor que se abateu sobre o Leste do EUA foi em 1896, matando mais de três mil pessoas só em Nova York.
A década com maior frequência de tempestades com totais acima de 30 mm/dia em São Paulo foi a década dos anos 1940, seguida pela dos anos 1950.
A pior seca que ocorreu no Nordeste do Brasil foi em 1877-79, descrita por Euclides da Cunha em Os Sertões, publicado em 1902.
Portanto, eventos extremos já ocorreram no passado, e não se pode confundir intensidade do fenômeno com vulnerabilidade da sociedade.
Nos dias de hoje, devido ao aumento populacional e à ocupação de áreas de risco principalmente pela população mais carente, as tragédias são de maiores proporções com fenômenos da mesma intensidade.
A região serrana do Rio de Janeiro foi palco de uma tragédia em janeiro de 2011, na qual desapareceram cerca de mil pessoas.
Não foi a primeira vez que isso ocorreu. Em janeiro de 1967, evento extremo similar ceifou mais de 1.700 vidas na Serra das Araras.
Deixa-se um alerta às autoridades de que há grande probabilidade de o Rio de Janeiro voltar a sofrer outros eventos semelhantes em magnitude nos próximos 10 a 15 anos.
É imperativo, pois, que a população seja removida de áreas de risco e a ocupação do espaço urbano seja repensada.
Catolicismo — Afinal de contas, vai aquecer ou vai esfriar?
Prof. Molion— Embora os modelos de clima prognostiquem um aquecimento global nos próximos 100 anos, não há absolutamente evidência concreta ou mesmo indício algum de que isso ocorrerá.
É inegável que houve um aquecimento entre 1976-1998, mas foi por causas naturais e já terminou!
A mais provável causa desse aquecimento foi a frequência muito alta de eventos El Niño intensos.
Como já foi comprovado, os eventos El Niño — fenômeno caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico Tropical — liberam grande quantidade de calor na atmosfera e aquecem o clima global.
Oceano Pacífico desde o espaco. O sol e os oceanos são os grandes reguladores do clima da Terra.
Comparado com eles tudo o que podem fazer os humanos é bem pouca coisa
O Pacífico tem um ciclo de cerca de 60 anos, em que apresenta alta frequência de El Niño durante 25-30 anos, seguida de alta frequência de La Niña — o oposto do El Niño — nos 25-30 anos subsequentes.
Desde 1999, o Pacífico vem dando mostras de resfriamento que deve durar até cerca de 2030.
Uma comprovação disso é que, desde 1999, a temperatura tem permanecido relativamente estável e com um ligeiro decréscimo nos últimos 10 anos, embora a concentração de CO2 tenha aumentado.
A história mostra que a humanidade sempre floresceu nos períodos quentes, o oposto sendo verdadeiro para os períodos frios.
Lamentavelmente, o clima está se esfriando e já se observam as consequências desse novo resfriamento, decorrentes de invernos rigorosos mais frequentes.
O inverno do Hemisfério Norte (dez-fev) de 1999/2000 foi tão intenso que, na Inglaterra e no País de Gales, houve excesso de mortalidade de pessoas com idade acima de 65 anos, um total superior a 45 mil mortes em excesso quando comparado com o total dos outros nove meses do ano.
No inverno de 2012/2013, estima-se que morreram mais de 31 mil idosos em excesso na mesma região.
Nos EUA, o inverno passado deixou os solos congelados por quatro semanas a mais do normal nos estados produtores de grãos, mais ao Norte.
O plantio foi tardio e parte da produção foi perdida com as geadas ocorridas no período outubro/novembro.
Em julho de 2013, o inverno no Hemisfério Sul (junho-agosto), a entrada de uma massa de ar polar matou mais de 100 mil ovelhas no Uruguai, dizimou 62% do café no Paraná e afetou outros cultivos de inverno, como trigo e cevada.
Mais de uma centena de cidades registraram queda de neve nos estados da Região Sul, para gáudio dos moradores.
Os principais controladores do clima global, a fonte de energia, o Sol, e os oceanos que cobrem 71% da superfície do planeta estão indicando que o clima vai resfriar nos próximos 15-20 anos.
Infelizmente, as autoridades brasileiras estão indo na direção oposta.
Christiana Figueres, Secretária Executiva da UNFCCC, na COP17 , Durban, Africa do Sul, 5-12-2011 |
Mas, acrescentou, a China comunista seria o melhor modelo para librar o planeta desse aquecimento gerado pela civilização humana.
Christiana Figueres fez o depoimento há poucos dias (13.01.2014) em entrevista concedida na sede da Bloomberg News em New York.
A funcionária ocupa uma posição chave na ONU: ela foi nomeada para guiar os mais de 190 países membros do organismo mundial na procura de um tratado internacional para combater o “aquecimento global”. Sua principal realização até o momento é o famigerado “Protocolo de Kyoto”.
O órgão que dirige promove a organização dos encontros mundiais periódicos que visam instalar uma espécie de superpoder “verde” por cima do planeta todo.
Na Bloomberg News, Christiana Figueres reconheceu que “tal vez” a China é o máximo emissor de CO2 na Terra. Mas elogiou a luta que faria contra a poluição.
Após tratar a ferida com luva de pelica, a alta funcionária da ONU elogiou o método ditatorial do regime marxista porque “está fazendo o certo” para combater o “aquecimento global”.
Ditadura comunista chinesa manda e todo mundo obedece |
A Secretária Executiva da CMNUCC censurou essa diversidade democrática como “muito danosa” para a aprovação de alguma legislação contra o “aquecimento global”.
Em sentido contrário, o Partido Comunista chinês, segundo ela, está em condições de promover políticas e reformas, sem oposição.
A Assembleia do Povo – equivalente ao Congresso – aprova massivamente as decisões que chegam do Comitê Central do Partido Comunista e outras dependências do governo, explicou.
Nada disto é novo: é um elemento essencial da ditadura marxista. E é este sistema ditatorial que a funcionária põe por cima da democracia!
Figueres nada disse do custo desse sistema dirigista: pelo menos 94 milhões de mortos em crimes coletivos no século XX. Só na China os massacres fizeram pelo menos 65 milhões de mortos.
Tampouco se interessou pelos 400 milhões de vidas que não nasceram em virtude da política do “filho único”, que inclui além do aborto e eutanásia, esterilizações massivas forçadas.
Mas a extinção de imensas parcelas da humanidade é uma exigência da luta contra o “aquecimento global” segundo o ambientalismo mais extremado.
Acresce que a China tira o 90% da energia de energias fósseis, especialmente de carvão. Dessa maneira polui fabulosamente a superfície do país, a ponto de não ser perceptível pelos satélites em dias de sol.
Imagem satelital do nordeste da China (Pequim=mancha no centro acima) nos dias 3.1.2013 (limpo) e 14.1.2013 (poluído). PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
E o governo comunista planeja superar a produção de 860 milhões de metros cúbicos de carvão em 2015.
Segundo o “The Wall Street Journal” a qualidade do ar na China é tão ruim que por volta de “1,2 milhões de pessoas morreram prematuramente em 2010 por causa da poluição”.
Os dados fornecidos pelo governo chinês mostram que “câncer do pulmão é a maior causa de morte entre os tumores malignos. Muitos dos falecidos não eram fumantes”, acrescentou o jornal.
Se isso acontecesse num país não-comunista a algazarra ecologista não teria limites. Mas, na China comunista.... ora, a China! Quem melhor do que a China!
Porta de Dongbianmen, parte da antiga muralha de Pequim. PASSE O MOUSE PARA CONFERIR |
Leia mais sobre a poluição na China e as tremendas consequências para a população chinesa que geme e morre
Estamos acostumados a ouvir despropósitos de ativistas radicais “verdes”, mas este numa primeira leitura pareceu-nos uma montagem.
Pois ele exprime de um modo tão primário o fundo comunista da ofensiva ambientalista como não é habitual em altas personalidades “verdes” habituadas a dissimular seus objetivos últimos.
Porém, fomos procurar as fontes primárias da informação e tivemos que nos render à realidade.
Aliás, o posicionamento da alta funcionária da ONU confirma o que viemos denunciando neste blog:
a ofensiva “verde” hodierna camufla o velho comunismo fracassado com a URSS e que agora tenta atingir seus objetivos originais se travestindo de ecologismo.
Confira: The Daily Caller News Foundation
Bloomberg News
The Wall Street Journal
Reuters
Vórtice polar atinge Plattsmouth, Nebraska |
As cataratas do Niágara gelaram parcialmente e as perdas estão sendo calculadas em bilhões de dólares.
Malgrado a intensidade do fenômeno, ele nada tem a ver com a tendência ao esfriamento global que os cientistas objetivos vêm registrando há anos.
Trata-se de um fenômeno extraordinário já verificado em outras oportunidades, com maior intensidade até.
Entretanto, grande parte da opinião pública americana considera o fenômeno como um cruel desmentido da natureza à furada teoria do “aquecimento global”.
Este posicionamento, na realidade, não tem base científica, mas sim um poderoso fundamento psicológico que funciona assim: “como pode ser que o planeta esteja aquecendo quando mais da metade dos EUA está paralisado por um espantoso ‘vórtice polar’”?
Os militantes ambientalistas sentiram na pele a força desta reação puramente psicológica.
Afinal de contas eles não se interessam tanto pela ciência, mas apenas tencionam manipulá-la para jogar a opinião pública contra o “capitalismo”, a “civilização industrial”, o “progresso” e outras realidades que contradizem seus sonhos anarco-socialistas.
Vórtice polar congela parcialmente a queda de Niagara |
Mas, o que dizer para ludibriar a opinião pública americana nesse ponto?
Difícil responder.
O certo que para surpresa de todos, ativistas “verdes” de ONGs, mídia e centros científicos, não acharam nada melhor que pôr a causa no ‘aquecimento global’, nas ‘mudanças climáticas’ e outros slogans cada vez mais gastos.
Para a opinião pública isso soou como o auge do desatino: “congelamos porque o mundo aquece? Estão doidos?”
Não estão doidos, eles têm uma “religião” que lhes exige professar absurdos, se isso serve para abalar a civilização ocidental.
Um ápice de contradição foi atingido pela revista “Time” de nomeada mundial.
Um de seus principais redatores, Bryan Walsh, chegou a profetizar que não só este mais outros auges de frio acontecerão por culpa do aquecimento global gerado pela civilização.
1974 e 2014: duas maneiras opostas de noticiar fenômenos identicos |
O viés desinformador da “Time” ficou evidente pelo fato que em 1974 quando um fenômeno semelhante atingiu os EUA, a revista noticiou-o como anunciador do “esfriamento global”. O título do artigo da revista já o diz tudo “Another Ice Age?” (“Outra era glaciar?”, segunda-feira, 24 de junho de 1974).
Mas, os ridículos não pararam por ai. O meteorologista Eric Holthaus que havia anunciado que iria se esterilizar em 2013, para ajudar a salvar o planeta, proclamou no Twitter: “Sim você pode agradecer o ‘aquecimento global’ por ter nos oferecido este ‘vórtice polar’”.
O Weather Channel, reconhecendo que publicava uma afirmação “contra-intuitiva” citou cientistas que defendem a mesma inacreditável montagem do espantoso esfriamento causado pelo aquecimento.
A ousadia do absurdo por vezes confunde as inteligências honestas que não concebem que possa se chegar a tais estouvamentos.
Felizmente cientistas categorizados refutaram essas interpretações distorcidas por um viés ideológico e puseram as coisas em seu lugar.
O Dr. Will Happer, premiado professor de Física da Universidade de Harvard declarou: “Os ‘vórtices polares’ tem estado por ai desde sempre. Eles não têm quase nada a ver com algum aumento do CO2 na atmosfera”.
Também o meteorologista Dr. Ryan Maue repeliu a suposição absurda: “Esta história do ‘vórtice polar é a mais recente mensagem de ‘Snapchat’ (aplicativo para rede social): após alguns segundos a explicação se desfaz”.
Cidadãos de Minnesota riem de sofismas ambientalistas
O blog Real Science sublinhou o disparate de atribuir o frio ao calor e o sem-sentido de dizer que o aquecimento do Ártico gerou o ‘vórtice polar?’: “Como é que alguém pode dizer que o Ártico está se aquecendo rapidamente e ao mesmo tempo produzindo frios recordes? Como é que um frente de ar com uma temperatura de -65ºF pode resultar de um gelo que está derretendo? Essas afirmações são ridículas para além da compreensão humana. A extensão da superfície do Ártico está normal. A neve no Hemisfério Norte está atingindo recordes”.
A climatóloga Judith Curry, professora catedrática na School of Earth & Atmospheric Sciences do Instituto de Tecnologia da Universidade de Geórgia, respondeu categoricamente ao disparate: “O aquecimento global, causando o ‘vórtice polar’? Numa só palavra: NÃO”.
O climatologista Cliff Mass pediu seriedade à imprensa: “As alegações que nós ouvimos esta semana, no sentido de que o ‘efeito estufa’ gera mais ondas de frio, realmente, aparecem como desprovidas de qualquer fundamento na observação e na teoria. A mídia precisa parar com esse argumento insustentável”.
Climatologista Cliff Mass:
"alegações desprovidas de qualquer fundamento"
Cliff Mass acrescentou ainda: “Todos esses relatos falsos estão produzindo danos substanciais, fazendo com que muitos americanos acreditem que o aquecimento global está tornando cada vez mais extremo nosso clima invernal, quando a evidência observacional sugere que não há nada disso. Um dia, alguns sociólogos vão ter que estudar esta ocorrência e os elementos psicológicos que nos jogaram nisso”.
Nós, não acreditamos que se trate de alguma patologia a ser tratada pela medicina ou pela psiquiatria.
Esse fundo “religioso” fornece uma explicação coerente dos procedimentos ambientalistas no Brasil e no mundo.
Navio de bandeira russa Akademik Shokalskiy segue imobilizado, mas cientistas aquecimentistas foram resgatados. Foto: Andrew Peacock-AFP |
Um helicóptero do quebra-gelo chinês “Xue Long” (“Dragão da Neve”) os conduziu até o quebra-gelo multipropósito australiano “Aurora Australis” que prudentemente não ingressou na área.
Mas, o quebra-gelo chinês não conseguiu quebrar o gelo e também acabou preso pelo mar em fase de congelamento malgrado o verão antártico.
Os tripulantes dos dois navios ficaram a bordo. Eles aguardam serem liberados pelo quebra-gelo “Polar Star” da Guarda Costeira dos EUA, único habilitado para a tarefa.
A mídia, entrementes, omitiu dizer o que ia fazer a equipe de cientistas: demonstrar o aquecimento global!
40 de 41 (97,5%) crônicas de jornal impresso ou virtual, recenseadas por Mike Ciandella analista do Business &Media Institute, abafaram o objetivo anunciado pelos cientistas até a ocorrência.
Foram constatar a mudança climática e verificaram na própria pele o contrário |
A agência AFP apontou os perigos da expedição, a falta de conhecimentos do mar da região e a inexperiência dos participantes dela, além dos riscos do resgate.
A história é hilariante, mas reveladora do clima ideológico e pretensamente científico com que vem sendo tocada a propaganda do “aquecimento global”, e/ou “mudanças climáticas”.
O líder da expedição foi Chris Turney, professor de mudança climática na universidade australiana de New South Wales. Em seu site pessoal, Turney havia anunciado que o objetivo era “descobrir e comunicar as mudanças ambientais que estão acontecendo no sul”.
O perigoso fiasco não lhe ajudou a criar juízo. Em entrevista a Fox News, Turney reafirmou sua crença no derretimento global dos polos.
O 'Dragao da Neve' não conseguiu se desentalar a si próprio e apelou ao antipatizado EUA |
E depois de uma tentativa de justificação concluiu: “estávamos no lugar errado, na hora errada”.
De fato, o frio na Antártica vem aumentando de modo consiste há 35 anos segundo a NASA.
Respeitadas as oscilações cíclicas, a expansão da superfície gelada da Antártica cresce há 150 anos.
O total da superfície gelada do planeta aumenta regularmente há 25 anos, pois o gelo antártico compensa a diminuição cíclica e temporária da camada de gelo do Ártico.
A marinha australiana conhecia bem o local, mas os alegres ambientalistas ficaram escravos de seus mitos e o navio alugado “Akademic Shokalskiy” amanheceu o dia 30 de dezembro encravado numa banquisa de 4 metros de profundidade.
USCG Polar Star. O vilipendiado vilão aquecedor do planeta (EUA) é a grande esperança para solucionar a trapalhada |
Em 1912, Mawson protagonizou uma histórica façanha de supervivência, passando dois anos na Antártida, vencendo dificuldades gigantescas e ficando como único sobrevivente de uma falida expedição ao polo sul magnético.
Obviamente, os auto-embombados aquecimentistas não estavam dispostos a sofrer nem a milésima parte do que padeceu seu herói e fugiram de helicóptero na primeira dificuldade.
Não lhes faltará financiamento para nova excursão visando provar que o planeta esquenta por todo lado.
Crença em modelos computacionais fajutos evoca superstições imemoriais |
Entretanto, a previsão do “aquecimento global” se jogou alegremente nessa aventura. E agora está exposta à luz do dia como um “fora” que superou todo o imaginável.
O que houve?
Os especialistas John C. Fyfe, Nathan P. Gillett e Francis W. Zwiers, do ‘Canadian Centre for Climate Modelling and Analysis, Environment’, de Victoria, British Columbia, publicaram na revista “Nature Climate Change” uma tentativa de resposta honrada.
Eles analisaram 117 predições climáticas feitas nos anos ’90 comparando-as com os dados presentes sobre a temperatura da Terra.
De modo geral apenas três dessas 117 previsões acertaram, enquanto as outras 114 superestimaram a dimensão do aquecimento. Em média, elas anunciaram mais do que o dobro do aquecimento que de fato aconteceu.
Segundo os autores, alguns dos cientistas que fabricaram tais previsões precisam voltar à escola. Em outros posts vimos que alguns deles nem eram cientistas.
“É um verdadeiro problema ... realmente há algo que precisa ser acertado nos modelos climáticos”, comentou o climatologista John Christy, da University de Alabama em Huntsville. Christy foi interrogado pela FoxNews.
“Eu analisei 73 modelos climáticos datados desde 1979 e cada um deles predisse mais aquecimento do que aconteceu no mundo real”, acrescentou.
Melanie Fitzpatrick, climatóloga que faz parte da ‘Union of Concerned Scientists’, defendeu alegremente os modelos climáticos, dizendo que eles são assim mesmo e devem ser corrigidos no tocante a longos períodos de tempo.
E acrescentou que há variações demais no clima para que eles possam usados em predições de duas décadas ou mais.
Realmente, não se sabe como um cientista sério possa exibir tanta confiança em um instrumento tão fajuto. Seria mais honesto avisar que o método usado ainda não é confiável, pois não passou por testes fundamentais.
Pelo geral, os exageros foram intensamente divulgados pela imprensa sensacionalista ou ávida de lucros fáceis.
Em 1989, uma grande agência de notícias como Associated Press chegou a difundir: “usando modelos computacionais, pesquisadores concluíram que o aquecimento global aumentaria a media nacional de temperatura por volta de 2010”. O pânico foi espalhado, nada aconteceu, e a agência não teve a honestidade de reconhecer a pífia gafe.
Em 1972, o Christian Science Monitor informou: “o especialista no Ártico Bernt Balchen falou de uma tendência geral de aquecimento no Polo Norte que derreteria a camada de gelo e poderia produzir um Oceano Ártico livre de gelo por volta do ano 2000”.
Tudo foi falso. Mas os aquecimentistas não desistem nem quando as evidencias científicas os expõe ao ridículo.
É preciso ponderar que muitos cientistas outrora engajados no aquecimentismo entraram em contato com a realidade e emendaram suas posições.
“O fato fundamental, diz Christy, é que se supõe que um modelo climático deve predizer a temperatura. E até agora deram tudo errado”.
O grupo de cientistas que tentou explicar o erro dos modelos, procurou as causas dos desatinos. Especulou com a irradiação solar, erupções vulcânicas e más estimativas dos efeitos do CO2. Mas, não chegou a nenhuma conclusão clara.
Parece que as causas do erro não se encontram em alguma falha genuinamente científica.
Se estão nos modelos computacionais é porque eles foram programados e alimentados com dados fornecidos pelos próprios aquecimentistas. Em suma, o modelo acaba dizendo o que o cientista quer antes mesmo do computador começar a trabalhar.
Christy disse não ter ilusões com a correção dos modelos. “A Terra é um sistema complexo demais para se encaixar nos modelos climáticos correntes. Não acredito que eles funcionem bem durante um bom tempo”.
Conclusão para um leigo: não acredite nas predições baseadas nos famosos modelos computacionais. O bom senso pode parecer mais pobre, mas durante milênios os homens passaram bem se orientando por ele.
O tufão Haiyan atingindo as Filipinas |
O viés alarmista que aflora em certos noticiários é de molde a impressionar o público para alguma decisão demagógica que possa adotar a 19ª Sessão da Conferência das Partes (COP 19) (Nineteenth session of the Conference of the Parties) agora reunida em Varsóvia.
A COP 19 é a reunião mais importante sobre clima do ano e tem o objetivo de 'preparar terreno' para novo acordo global climático em 2015.
Marc Morano, de “Climate Depot” preparou um valioso apanhado das posições dos cientistas e dos jornais, das verdades e das falsificações, sobre o grande tufão.
Brian McNoldy, especialista em tempestades da Universidade de Miami, criticou a apresentação tendenciosa no noticiário alarmista: “Nós não podemos pegar as tempestades e pinçar as que nós achamos que se devem a um clima mais quente e quais não”.
“Embora o tufão Haiyan seja absolutamente impressionante, não é o único. Ele está no nível elevado de um punhado de outros ciclones tropicais verificados através das décadas pelo mundo todo.
“Haiyan foi o tema deste ano em matéria de clima porque muitos outros não foram tão impressionantes. Os ciclones tropicais extremamente intensos são raros, mas sempre fizeram parte da natureza — nós não precisamos procurar neles argumentos em nosso favor”.
COP19: demagogia alarmista tenta explorar ideologicamente o tufão
Gabe Vecchi, oceanógrafo da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) que não faz parte dos cientistas ditos ‘céticos’, afirmou que se o ‘aquecimento global’ influenciou o Haiyan, certamente não foi de maneira significativa. “Eu acho que a contribuição do ‘aquecimento global’ à intensidade extrema do tufão Haiyan deve ser pequena”.
O Prof. Roger Pielke Jr. criticou a mídia pelos exageros: “uma tempestade poderosa não precisa ser super-magnificada. A realidade já é bastante ruim... O Serviço Meteorológico das Filipinas calculou ondas de 18 pés geradas pelo Haiyan. Mas o show de Anderson Cooper na CNN falou por volta de 22-32 pés’”. “Por que é que exageraram com falsas afirmações como ondas de 40-50 pés?” (ainda no programa da CNN de Anderson Cooper)
O Serviço Meteorológico das Filipinas alertou para o fato de que “algumas noticias sobre a velocidade dos ventos foram exageradas”.
Este tipo de tufões foi muito mais frequente na Pequena Idade Glacial, obviamente não influenciados pelo “aquecimento global de origem humano”. Assim indica a reconstrução paleo-climática dos furacões que atingiram a China nos períodos de 1660–1680 e 1850–1880.
O meteorologista Joe Bastardi explicou: “se você estudou verdadeiramente os tufões, por maior que tenha sido o Haiyan, você não abriria a boca para dizer que foi o maior que já houve”.
Num milênio, as Filipinas já receberam entre 10.000 e 20.000 tufões
O Haiyan tocou terra com as características de um tufão de categoria 4, uma abaixo do máximo possível, acrescentou
“De acordo com os dados oficiais os ventos atingiram 235 km por hora com picos de 275 km por hora quando chegou a terra. Segundo estas medições Haiyan é comparável a um furacão forte da categoria 4 nos EUA quase no topo da categoria, e perto da 5”.
Porém: “cada vez que há uma tempestade forte, alguém com influência na mídia solta um comentário bombástico. A imprensa pega e espalha, e isso se transforma numa lenda sagrada. Depois por mais que haja estudos científicos não há jeito de desmentir essa lenda”.
Os jornais britânicos insistiram em que “enquanto a mudança climática continue, devemos aguardar tempestades ainda mais devastadoras”. E atribuíram essa afirmação a meteorologistas mencionados genericamente.
Para o meteorologista Dr. Ryan Maue essas afirmações “são apenas as primeiras de muito lixo que ainda vai vir”.
E acrescentou: “nos últimos 1.000 anos as Filipinas foram golpeadas por 10.000 ou 20.000 ciclones tropicais. Não sejam tão arrogantes de achar que o homem provocou o Haiyan”.
Alarmismo climático manipula a tragédia das Filipinas |
Bob Tisdale mostrou que “não há nada inusualmente aquecido ou anomalias na temperatura do mar na área percorrida pelo tufão Haiyan”.
As argumentações aquecimentistas também não resistem quando comparadas com a afirmação aceita pelas mesmas fontes de que o ‘aquecimento global’ entrou numa “pausa”.
Para o aquecimentista John Vidal do jornal britânico “The Guardian” o “que realmente alarma aos filipinos é que o mundo rico está ignorando a mudança climática”. No comentário entra o espírito de luta de classes planetária.
Mas, isso não é ciência nem honesto ambientalismo. É ideologia que não serve às infelizes vítimas do fenômeno natural que agora estão pensando em se alimentar, curar as feridas, recuperar seus bens ou encontrar seus parentes desaparecidos.
Para a aliança verde-vermelha – ambientalista-socialista – a realidade, as vítimas ou a tragédia moral interessam pouco: só quer explorá-las para tirar delas sofismas para derrubar a civilização.
E o próprio Quinto Relatório do IPCC -- órgão político e não científico -- abaixou fortemente as assustadoras previsões anteriores.
Esse tipo de notícias contradiz o bombardeio durante anos de informações segundo as quais a temperatura não parava de aumentar e, aliás, nunca pararia, salvo drásticas mudanças de tipo socialista planetário.
Os mares sepultariam as cidades e os últimos homens morreriam de calor no topo do Everest.
Aos já numerosos desmentidos desses exageros, figura um novo estudo que diz trazer a explicação para essa contradição ululante.
Segundo ele. um resfriamento periódico das águas equatoriais do Pacífico teria “mascarado” o aquecimento, como se esse tivesse continuado, mas apenas que os equipamentos de medição em todo o planeta não registraram.
Segundo outra pesquisa da Universidade de Reading publicada no início do ano, se as temperaturas continuarem estáveis por mais alguns anos, elas sairão da margem de erro das simulações climáticas que tentam prever o comportamento da Terra sob a alta concentração do CO2.
Alguns estudos sugeriram que o fenômeno teria a ver com a atividade do Sol; outros afirmaram que a presença de mais vapor ou aerossóis na estratosfera estaria freando o aquecimento.
Mas, de acordo com o trabalho de Yu Kosaka e Shiang-Ping Xie, do Instituto Scripps, da Califórnia, o fenômeno que mais bem explica o hiato dos últimos 15 anos é o resfriamento do Pacífico.
Este estudo se encontra na revista Nature.
Segundo José Marengo, climatologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o fenômeno é parte de variações periódicas, que envolvem o afloramento de águas frias profundas e dura de 25 a 30 anos.
Afinal não aqueceu e tudo ficou como dantes no quartel de Abrantes. Estocolmo, 2012. |
A generalizada percepção de que não houve aquecimento de origem civilizatória fez o IPCC – Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudanças Climáticas – modificar seu principal documento. O IPCC não é um órgão científico, mas político, criado pelos governos com muita participação dos Ministérios do Meio Ambiente nacionais.
De fato, o Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, que atualizou os desqualificados Relatórios de Avaliação anteriores apresentados pelo órgão, moderou acentuadamente suas catastróficas previsões anteriores, e supôs que pelo ano 2100 o "aquecimento global" ficará entre 0,5ºC e 1,5º.
O Quinto Relatório publicado no fim de setembro 2013, teve que driblar mais de 1.500 alterações propostas pelos governos que financiam o IPCC.
Aguarda-se a explicação de como foi possível que os anteriores Relatórios sequer considerassem a “pausa global” – nome atribuído à constatação de que o aquecimento global parou nos últimos quinze anos.
Segundo a professora Judith Curry, “agora ficou claro que os modelos utilizados eram excessivamente sensíveis ao CO2”. Ou seja, que estava errada a apresentação dramática do aumento do CO2 como fator de “aquecimento global”.
A mídia fez sua festa se espantando de que há 800.000 anos o CO2 não estava tão alto. Por quê pararam nessa data?
Prof. Anastasios Tsonis |
Curry também disse que os estudos anteriores não levaram em contra os ciclos de longo prazo das temperaturas nos oceanos.
São esses ciclos que estariam esfriando a Terra como no período 1965-1975, quando muitos cientistas – e não-cientistas como Al Gore – anunciavam a iminência de uma nova era de gelo.
De acordo, com o Prof. Anastasios Tsonis, da Universidade de Wisconsin, nós estamos entrando num período de esfriamento que durará pelo menos 15 anos.
“O IPCC sustenta que seus modelos mostram que se deve esperar uma pausa 15 anos. Mas isso significa que somente dentro de poucos anos eles vão admitir que estavam errados”, disse Tsonis.
Segundo especialistas que estudaram os projetos do Quinto Relatório de Avaliação, o IPCC continuaria apegado a suas profecias alarmistas sobre o “desaparecimento” do Ártico. Veja post anterior Ártico se recupera e ambientalistas aloucados perdem face
Historiadores do clima tornaram público que um derretimento massivo do Ártico aconteceu nas décadas de 20 e 30 do século passado, voltando o gelo ártico depois a crescer em anos de intenso esfriamento.
Os sucessivos derretimentos e recongelamentos do Ártico mostram que nas grandes mudanças climáticas a influência do homem não é crucial, sendo os fenômenos naturais seus únicos determinantes.
Al Gore e Rajendra Pachauri, Sumos Pontífices da nova religião, saúdam da sacada, após receberem o Prêmio Nobel da Paz em Oslo |
O Prof. Bell escreveu na conhecida revista “Forbes” que enquanto membros da “Igreja da ONU do Planeta que Aquece” preparavam o 5º Relatório sobre o andamento do clima global, outros “relatórios blasfemos” escandalizavam os “piedosos fiéis” da “teologia do aquecimento global por causa humana”.
Os representantes dos Ministérios de Meio Ambiente de todo o mundo estiveram reunidos em Estocolmo e selaram o texto final do Quinto Relatório de Avaliação do IPCC (Fifth Assessment Report (AR5) – Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) Summary for Policymakers).
O novo texto revelado se destina a propiciar as decisões políticas destinadas a inverter a curva mística e imaterial da “mudança climática”.
O problema refletido nos relatórios heterodoxos era saber como os ministros ambientalistas poderiam cavar provas de que as profecias e escrituras anteriores não estavam erradas.
Usado pelo IPCC para se justificar, o gráfico “hockey stick” resultou ser falso e/ou cruamente adulterado.
Até o veterano presidente do IPCC, o indiano Rajendra Pachauri, admitiu que os dados sobre a temperatura mundial nos últimos 17 anos foram inchados para obedecer aos ditames da “religião”.
Rajendra Pachauri, então presidente do IPCC, ganhou Nobel da Paz junto com o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore. Falsificar os dados se a "religião" pede. |
E depois de reconhecer o que todos reconhecem – que nos últimos 15 anos o mundo não aqueceu – seu repórter Justin Gillis põe o dedo na chaga, fornecendo-nos a dimensão mística dessa religião: a falta de aquecimento global “tem algo de um mistério para os cientistas climáticos”.
Engula-se o mistério. O que pode haver de melhor na religião?
E a ciência? A ciência, para quê, se existe a fé “verde”? Viva o mistério!
Aonde, mas aonde foi parar o “aquecimento global”, pergunta o Prof. Bell com certa impaciência na revista “Forbes”.
Uma resposta altamente plausível seria que os falidos modelos climáticos do IPCC estavam baseados em exageros. Errados então são os modelos, e não o clima nem o que fazem os homens!
Mas, segundo a visão arguta daquele especialista em arquitetura espacial, a religião aquecimentista quer nos impor uma penitência por causa de nosso pecado de prosperidade.
Também o especialista em Física da Atmosfera e professor de Meteorologia do MIT, Richard Lindzen, em matéria publicada no Journal of American Physicians and Surgeons, caracterizou o aquecimento global como uma “religião alarmista”.
Além do mais, acusou os aiatolás dessa religião de exigir que a realidade se ajuste a seus preceitos teológicos, ainda que a sociedade tenha que pagar preços mirabolantes por resultados incertos e improváveis.
Milionário Richard Branson oferece U$ 25 milhões contra o aquecimento global. A nova religião tem Papas, santos e profetas. E os financistas não faltam. |
Adotar esse mantra é a penitência necessária para expiar os próprios pecados, disse o professor do MIT.
Soma-se que Michael Crichton, escritor de novelas de ficção científica como “Jurassic Park”, já havia resumido a essência do Credo dessa nova “religião”:
“Nós pecamos contra a energia e estamos condenados a perecer, a menos que procuremos a salvação, que agora se chama ‘sustentabilidade’. A sustentabilidade é a salvação na Igreja do Meio Ambiente, da mesma maneira que o alimento orgânico é sua comunhão sem Cristo, e a água livre de pesticidas é a água benta para o pessoal de fé reta.”
Inquisição,: Você se atreve a desafiar o aquecimento global com um debate científico? |
Atividade solar entrou numa fase minguante. Isso está gerando uma tendência ao arrefecimento na Terra. Previsão do próximo ciclo solar pela NASA |
Mas agora entramos numa fase minguante, sendo provável que venha um período de invernos e temperaturas globais tendentes ao frio.
Nesse sentido, os cientistas mais equilibrados falam que a era do arrefecimento global já começou.
Mas nada de temores insensatos; não é preciso sair para reformar o mundo. Haverá anos mais frios que os anteriores, e ponto final.
O mundo continuará, como diz o ditado popular, “como antes no quartel de Abrantes”, talvez com um cobertor ou um cachecol a mais no inverno.
Ambientalismo se beneficia com lindos e custosos encontros mundiais e bons salários. Porém, não pensa em alertar e preparar as possíveis vítimas do arrefecimento. |
E não poucas vezes desconhece a natureza que diz defender.
Se eles não estão advertindo os homens sobre o esfriamento em curso é porque na cartilha neocomunista ambientalista está escrito o contrário do que acontece na natureza.
Se o arrefecimento global, embora restrito, pegar despreparados os países menos desenvolvidos, muitos deles poderão sofrer uma diminuição na colheita de culturas tradicionais.
Sem as adaptações e modernizações necessárias, poderão sentir falta de riquezas, de energia e até de alimentos.
Mas – como observou Jeffrey Folks, autor de vários livros sobre a política americana – os ativistas ambientalistas nada padecerão bem entrincheirados como estão nos escritórios de ministérios, ONU, ONGs e transnacionais.
Bem instalados e bem pagos, continuam eles a pregar utopias socialistas sob o pretexto de “salvar a Terra”.
Folks fala dos EUA sob a presidência Obama, mas seu arrazoado vale para muitos outros países, notadamente o Brasil onde leis e impostos estrangulam os produtores rurais que são os verdadeiros conhecedores da nossa natureza.
Os preparativos para a mudança climática rumo ao frio não exigem revoluções, nem novos Códigos florestais, nem Protocolos internacionais mirabolantes.
Tecnologias permitem progredir num clima que sempre está mudando |
Circunstâncias essas que vão variar muito segundo as regiões e os cultivos, mas que sendo lentas e graduais, darão tempo para as devidas adaptações.
Para Folks, o problema é que os ambientalistas neocomunistas dão mostra de uma fabulosa falta de interesse pelos mais necessitados, e uma empedernida antipatia ideológica em relação aos empreendedores particulares bem-sucedidos.
E por isso mesmo que centenas de milhões de americanos – e também de brasileiros, acrescentamos nós – podem levar surpresas em seus estilos de produção, de alimentação e até de aquecimento de suas casas, como diz Folks.
Nesse cenário futuro, a culpa não vai ser da “mudança climática”, mas de uma ideologia antinatural que se disfarça de ecológica para impulsionar países como o Brasil rumo ao inferno neocomunista.
Patricio Aceituno, climatólogo da Universidade de Chile |
“O aquecimento global se interrompeu pelo fim do século XX ou nos primeiros anos deste século, situação essa que persiste e para a qual os cientistas ainda não encontraram explicação alguma”, afirmou categoricamente Patricio Aceituno, climatólogo da Universidade do Chile, para o jornal de Santiago “El Mercurio”.
Essa paralisação já ganhou um nome em inglês: “climate hiatos” ou interrupção climática.
Aceituno voltou-se para a história do clima e achou o que não foi incluído na programação dos computadores dos aquecimentistas.
Ao longo de décadas, séculos e milênios, sempre aconteceram fortes flutuações no clima cuja natureza – além dos fenômenos físicos associados – ainda são motivo de especulação.
“É natural, então, que certos mecanismos naturais que produzem mudanças no sistema climático global (incluindo a atmosfera, oceanos e superfícies cobertas pelo gelo) não estejam adequadamente representadas nas simulações dos modelos computacionais, fato que introduz incerteza sobre a evolução do clima planetário”.
Em palavras mais simples, Aceituno explica o que entrou pelos olhos da humanidade durante séculos: o clima está sempre mudando por razões que ainda escapam à sapiência humana.
E que as predições catastróficas, ou outras, para os séculos futuros, pertencem à fantasia do homem, ou do computador que a fantasia do mesmo homem programou.
Torres del Paine, Chile. Para climatólogos chilenos será preciso aguardar para ver se acontece o tal de aquecimento global. |
Para Aldo Montecinos, acadêmico do departamento de Geofísica da Universidade de Concepción, também no Chile, os modelos climáticos foram criados mais sensíveis do que a natureza no que se refere ao aumento dos gases estufa. Resultado: o que os alarmistas diziam acreditar e seus computadores apontavam não estava de acordo com a própria natureza.
No entanto, Aceituno tenta defender a teoria do aquecimento antropogênico com este argumento: a natureza reagiu ao aquecimento mau esfriando o clima. Em tal hipótese, a natureza, o planeta e o clima teriam jogado contra seus supostos defensores!
Confirmando essa defasagem entre o alarmismo “verde” e o que a natureza sempre fez, independente dos homens, Aceituno explica:
“É possível que, a partir do fim do século XX, fatores naturais flutuantes tenham agido em sentido contrário ao efeito antropogênico, contribuindo para anulá-lo temporariamente.”
Mais uma vez, a natureza jogando contra!
René Garreaud, subdiretor do Fondap – Centro do Clima e Resiliência da Universidade de Chile – defende que esse “hiato” de esfriamento é apenas passageiro.
É preciso, diz ele, pensar nas projeções – que neste momento pertencem mais à esfera da profecia, da fiction ou da adivinhação – de médio e longo prazo. Estas sim, garante Garreaud, ratificam o aquecimento!
Aguardemos as décadas, séculos e milênios necessários para confirmar a teoria da Garreaud em boa paz. Sobretudo não tentemos acabrunhar o mundo com impostos extorsivos e planos delirantes enquanto o clima global continuar estabilizado ou esfriando.
Montecinos avisa a seus colegas para serem mais cuidadosos nas projeções, sobretudo nos apocalípticos anúncios de aumentos de mais de 4º C na temperatura planetária.
“Esse cenário já não está se cumprindo”, alertou.
Porém, acrescenta o jornal “El Mercurio”, a maioria das publicações sustenta que a temperatura média do planeta aumentou constantemente nos últimos 150 anos, embora entre os anos 40 e 70 houvesse uma interrupção no mesmo aumento a ponto de os meios de comunicação falarem da próxima idade glacial porque a tendência era de resfriamento.
A temática do aquecimento-resfriamento global é muito séria para ficar nas mãos de grupos midiáticos à procura do sensacionalismo ou do lucro fácil.
Ou, em certos casos bastante perigosos, de ideologias extremistas vermelhas disfarçadas de verde.
2009: neve em Milão. Não aqueceu mas esfriou: agora como explicar? |
Não poucos cientistas estão em dificuldades para explicar a desaceleração do aquecimento global, informou a agência Reuters. De fato, o pressuposto do aquecimentismo nem se realizou e a catástrofe anunciada ficou adiada possivelmente para nunca.
E eles ainda se perguntam se o erro foi induzido por lacunas no conhecimento, quando os cientistas jamais dispuseram de equipamentos tão sofisticados para conhecer a realidade!
Foram os amaldiçoados modelos computacionais que os enganaram? Mas quem montou esses modelos senão quem os acusa?
A culpa foi dos modelos computacionais do clima? Mas, quem criou esses modelos? |
Ou tratou-se da ideologia neocomunista voltada contra o progresso e contra a expansão do gênero humano? Em alguns casos sim, tendo sido até confessado de modo espalhafatoso. Mas não em todos, nem talvez na maioria.
Onde encontrar um argumento científico que permita aos especialistas em apuros saírem com dignidade da entalada?
Em qualquer caso, o mais importante é que não se repita a instrumentalização da ciência para impor objetivos danosos ao bem da civilização.
A maioria dos modelos climáticos foi incapaz de prever que a elevação das temperaturas iria se desacelerar a partir do ano 2000, aproximadamente. Tampouco imaginaram a tendência ao arrefecimento que vem se definindo para as próximas décadas.
A programação dos computadores foi retilínea como a mentalidade de um burocrata que não conhece os ritmos da natureza.
Diante da frustração da ofensiva alarmista verde-vermelha, os governos – pelo menos os não ideologizados – se afastam das soluções ecolo-socialistas, como as energias renováveis (eólica, solar, etc.) que exigem bilhões de dólares e oferecem resultados insatisfatórios.
“O sistema climático não é tão simples quanto as pessoas acham”, disse o estatístico dinamarquês Bjon Lomborg, autor do livro O Ambientalista Cético.
Ele estima – aliás, com razão – que um aquecimento moderado seria benéfico para as lavouras e para a saúde humana. Porém, infelizmente, a perspectiva mais provável é a do esfriamento global.
Agora o painel sobre o clima da ONU (IPCC) escarafuncha novos estudos científicos para extrair alguma explicação de por que a natureza não se comportou como eles queriam.
Mas o nome do IPCC – órgão não-cientifico e estritamente político – saiu tão sujo do episódio, que qualquer coisa que ele venha de futuro a dizer será muito dificilmente aceito pela opinião pública.
Lawrence Solomon, diretor executivo de Energy Probe |
Em abril, o semanário talvez mais prestigioso do mundo – o britânico The Economist – entregou os pontos e voltou atrás em seu alarmismo, escreveu Lawrence Solomon, diretor executivo de Energy Probe, no “Finantial Post”.
The Economist reconheceu que se “os climatólogos fossem avaliados por uma agência de risco, sua sensibilidade climática seria revista para baixo”.
A revista britânica classifica agora como improváveis ou forçadas, as estimativas sobre o “aquecimento global antropogênico” emanadas de organismos como o Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC da ONU, que outrora caíam em seu goto.
No diário londrino “The Telegraph”, um pioneiro do jornalismo ambientalista como Geoffrey Lean assina artigo com o título “Aquecimento global: chegou a hora de dar marcha à ré com tristeza e melancolia?”
No auge de 40 anos de carreira, Lean acabou reconhecendo: “A mudança climática pode não ser tão catastrófica como sugeriam as predições mais pessimistas”, ou, por outra, as suas. Pelo contrário, acrescentou que o aquecimento aguardado pode estar abaixo do nível de perigo.
Esses dois ícones do aquecimentismo jornalístico inglês foram derrotados não por ideologias, mas pelos fatos, comentou o “Financial Post”: “As temperaturas não aumentaram nos últimos 15 anos, escarnecendo os programas de computador que mostravam as temperaturas subindo em sincronia com o CO2”
Alarmismo publicitário evoluiu não só com a moda mas também com a ideologia |
O mistério é que não somente as informações mudavam, mas saíam manipuladas de laboratórios com cientistas ideologicamente engajados contra o progresso. E os jornalistas especializados pareciam não perceber a distorção dos fatos nem mesmo quando o rio Tamisa congelava.
Porém, afinal, não houve mais jeito. E então sim, “as informações mudaram para os dois, para a revista The Economist e para Lean, e os dois alteraram suas conclusões”. Aguardamos que também mudem seu apriorismo ambientalista em outras matérias.
O The Economist procura agora fontes científicas mais reputadas que o IPCC, como o governamental Conselho de Pesquisas da Noruega.
Mas ainda se mostra claramente perturbado pelo fracasso dos modelos computacionais de percepção da realidade.
Pena que não lhes ocorra apelar para os cientistas objetivos que eles muitas vezes desqualificaram em suas páginas e que demonstram ser os mais acertados e honestos na polêmica climática.
Pelo menos, The Economist e Lean somaram-se a um pequeno grupo de colegas que vinham se mostrando céticos face ao alarmismo.
Entre esses figuram colunistas e editores do americano Wall Street Journal, do próprio Telegraph no Reino Unido, da revista Der Spiegel da Alemanha, do The Australian da Austrália e do National Post do Canadá.
Muitos outros jornalistas estão fazendo sua segunda leitura das pífias assertivas do IPCC, em boa parte porque a mudança no coração do The Economist não pode passar desapercebida e nenhum jornalista quer ficar no “lado errado”.
O “Financial Post” oferece alguns conselhos aos jornalistas que possam ler suas linhas, especialmente àqueles que não têm um background científico para se orientarem nesta mudança de clima jornalístico:
1. Todos os apavoradores cenários de aquecimento global planetário estavam baseados em modelos de computador.
2. Nenhum desses modelos funcionou.
3. Nunca houve e não está havendo consenso científico.
Os 2.500 cientistas (alguns falam de 3.000 ou 4.000) que teriam endossado as posições do IPCC, na realidade nunca endossaram nada. Eles foram apenas revisores, segundo o próprio Secretariado do IPCC.
Quanto aos “97% dos cientistas que acreditariam no aquecimento global”, tratou-se de um número tirado de uma consulta online endereçada a 10.257 especialistas. Responderam 3.146. Porém, os dois pesquisadores responsáveis desqualificaram todas as respostas, menos as de 77 “especialistas” com os quais mantinham afinidades ideológicas.
Esses 77 não tinham quase qualificações conhecidas, excetuado algum PhD ou até um com Mestrado feito. Dos 77, 75 acharam que os homens contribuem para a mudança do clima. Ali apareceram os famosos 97%.
Ainda um outro estudo concluiu que os 97% não foram produzidos por cientista algum, mas por um funcionário da Google que pesquisava nos resultados das buscas.
O diretor executivo de Energy Probe criou uma lista em Twitter onde Geoffrey Lean, The Economist e o jornalista Oliver Morton, do próprio Economist, descrevem seu novo posicionamento.
Quando outros proeminentes jornalistas aderirem à lista de neo-céticos, serão incluídos como um meio de mensurar a evolução do clima jornalístico a respeito da mudança climática!
Essa evolução poderá religar os jornalistas com a tendência dominante na sociedade. Pois eles constituem um dos últimos grupos que acreditam maciçamente no aquecimento global como o maior dos males.
A opinião pública certamente já não acredita mais, pelo menos se analisarmos o último relatório da Pew nos EUA. As pesquisas europeias recolhem resultados similares.
O ceticismo do público – muito digno de nota considerando-se anos de anúncios de iminentes perigos veiculados pela imprensa – ajudará os jornalistas a questionarem a “ortodoxia da mudança climática”, como já fez The Economist, encerrando o mirabolante consenso sobre o tema que ainda aquece a certa mídia.
James Hansen (chapéu) em manifestação de rua. Coventry, Inglaterra |
Era da tribuna dessa prestigiosa instituição que ele, qual pontífice em sua cátedra, lançava estarrecedoras previsões climáticas. É verdade que era duramente criticado por colegas cientistas e astronautas que salvaram o nome da instituição.
Na NASA, Hansen dirigiu o Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS), onde foi pego embrulhado no esquema de deturpação de dados climáticos, apelidado de Climategate.
Militante de rua “para salvar o planeta”, ele anunciou num e-mail ao “New York Times“ que deixava o alto órgão científico porque se sentia na “obrigação moral” de se engajar ainda mais na “causa do clima”, explicando “o que a ciência recomenda”.
Em nome da ecologia, ele pretende apertar o governo contra o CO2, pressionar os políticos europeus mais sensíveis à fantasia da mudança climática e levantar obstáculos contra o aproveitamento do petróleo e do gás de xisto.
Para ele, os cientistas objetivos que denunciavam seus procedimentos abusivos e espalhafatosos continuam sendo culpados de “crimes contra a humanidade”.
Na verdade, “nestes últimos anos, ele esgotou suas ideias. Por vezes foi longe demais”, disse seu admirador, o climatólogo francês Jean Jouzel, que trabalhou no Instituo Goddard.
Explicando por que saiu da NASA, Hansen vaticinou que
“existe entre os cientistas um acordo universal sobre a urgência imposta por esta crise que é a derradeira (...) se nós queimamos todos os nossos combustíveis fósseis certamente o nível dos mares subirá dezenas de metros... nós herdaremos o clima de Vênus, e algumas partes do planeta tornar-se-ão literalmente inabitáveis com as temperaturas médias anuais superando os 35 °C”.
“Nessas temperaturas, por razões fisiológicas e físicas, os humanos não podem sobreviver, ainda que em condições ideais de repouso e ventilação... Nesse caso, uma pessoa nua deitada tranquilamente ficaria em meio a ventos com força de furacão e seria incapaz de sobreviver. (...) A imagem da Terra que surgirá em algum momento de um futuro distante (...) será a de uma Antártida sem gelo e um planeta desolado sem habitantes... Então, ainda que as temperaturas no Himalaia possam ficar sedutoras, é duvidoso que a maioria possa encontrar condições suficientes nessa região para subsistirem, a menos que exterminem a maioria das outras espécies do planeta”.
Superfície de Vênus: assim ficaria a Terra
por causa do "aquecimento global", segundo Hansen.
Se não fosse um badalado profeta apocalíptico falando, talvez alguém já teria chamado uma ambulância para interná-lo numa casa de repouso. Mas não foi o caso.
P.S.: um cauto amigo mineiro me sugeriu acrescentar esta frase: Pior que psiquiátrico, o problema é de uma ideologia maluca.
Prof. Ricardo Felício, na TV Gazeta |
Nessa grande universidade paulista, ele atualmente é Professor. O Prof. Felicio concedeu entrevista ao Blog Geógrafos, na qual desfaz mitos e fraudes do ambientalismo apocalíptico.
Blog Geógrafos: Quais são os argumentos científicos utilizados para desmascarar o aquecimento global antropogênico?
Prof. Ricardo Felício: Primeiramente porque os que fazem a afirmação da coisa não trazem a evidência de que o Homem causou isto.
Suas hipóteses não se confirmam, principalmente com os valores observados atualmente dos registros de dióxido de carbono e das temperaturas.
Quanto fenômeno natural, o tal aquecimento, que foi extremamente suave, já era previsto de acontecer desde a década de 1970, anos em geral que se apresentaram mais frios, perdurando até o final do século XX.
De fato, desde 1998 as temperaturas já indicam arrefecimento, daí a tentativa de “esconder o declínio”, fato registrado no famoso escândalo científico “climategate”.
Salzburg, Áustria 12.12.2012
Assim, deverão apresentar, também de forma geral, declínio até aproximadamente a década 2020 2030, se seguirem os padrões observados no último século.
Blog Geógrafos: Num artigo recente publicado pelo Wall Street Journal 16 cientistas dizem que o aquecimento global não existe. Já em outro publ