A hostilidade militante contra a exploração do gás de xisto – o tipo mais procurado de gás não convencional – quer ser atiçada pela internacional ambientalista no Brasil.
Para isso tenta imitar as estratagemas de seus colegas ideológicos dos EUA, França e Bulgária, pois esta imensa fonte de energia está prestes a ser explorada no país em grande escala.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) marcou para os dias 30 e 31 de outubro o primeiro leilão de blocos de gás não convencional.
Durante leiloes de maio de jazidas convencionais e pré-sal, movimentos sociais realizaram protestos em diferentes capitais do país com diversos pretextos.
As desordens serviram também de treino da militância das esquerdas para a polêmica do xisto.
Em Brasília, 800 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) barraram o acesso de servidores ao Ministério de Minas e Energia.
Os emessetistas viraram “sem petróleo” rápido demais.
O
Correio Braziliense conversou com algums deles acampados na Esplanada dos Ministérios.
Poucos sabiam o real motivo de estarem ali.
Para muitos o governo distribuiria ali mesmo novas terras.
“Não estou sabendo dessa história de petróleo, não”, disse uma mulher, sem se identificar.
Ela veio de Trevo, interior do Goiás, porque pelo transbordamento de um rio “perdemos a nossa casa. Agora, estamos esperando ganhar nosso pedaço de chão para voltar a plantar”.
O ambientalismo não tem verdadeira militância e precissa recorrer a “golpes” deste nível.
Voltanto ao gás não convencional, segundo a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, as reservas desse gás podem ultrapassar as do pré-sal.
Projeções da ANP indicam potencial de reservas de 500 TFC (trilhões de pés cúbicos), o dobro dos 226 TFCs conhecidos até hoje.
Entre as áreas oferecidas há algumas com potencial para a extração que não estão livres nos reservatórios subterrâneos, como o gás comum.
Para extraí-lo é preciso fragmentar (a técnica do
fracking, ou fragmentação) as rochas, injetando no subsolo água, areia e produtos químicos.