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segunda-feira, 19 de julho de 2021

Mais enganos. O Ártico foi mais quente nos anos 1950/60, diz Dinamarca

Polo Norte não desapareceu como falaram os profetas catastrofistas
Polo Norte: não desapareceu como falaram os profetas catastrofistas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Ponderadas notícias climáticas vieram do Instituto Meteorológico da Dinamarca (DMI) pondo as coisas no ponto certo.

Mas, caro leitor, não as procure na grande mídia, aí elas não saíram e não sairão. Pois a natureza contradisse os dogmas martelados sem repouso em nossos olhos e ouvidos por dita mídia.

Só com muito esforço e experiência podemos encontra-las em alguns blogs ou sites seriamente especializados no clima e na geografia da Terra.

As fontes que vamos citar – e, aliás um número crescente de pessoas de bom senso – sentem que o mundo está sendo empurrado a um futuro que não quer.

Há um intuito escondido para a maioria dos pobres mortais, nós, as vítimas, que tem dogmas e quer impô-los contra toda razão.

A “crise climática” é o mais novo artigo dessa dogmática fé. Esqueça a ciência, diz o site, é uma manobra política.



Essas crenças irracionais tentam que a humanidade acredite nos maiores absurdos para depois aceitar uma ditadura ecológico-comunista planetária como única solução.

Vamos às boas notícias. O site Electroverse, focado nos polos e no próximo Grande Mínimo Solar, apresentou um resumo das conclusões do Instituto Meteorológico do governo da Dinamarca sobre as temperaturas no Polo Norte nas décadas dos ’50 e ’60.  

Medições dos anos 60 verões mais cálidos
Medições dos anos 60: verões mais cálidos

A matéria foi reproduzida pelo movimentado site Climate report.

Números e quadros são eloquentes: nessas décadas os verões do Ártico foram mais quentes do que hoje. E, desde então, segundo o Instituto danês, as temperaturas árticas se mantiveram algo abaixo da média em todas as estações.

Em poucas palavras, o Ártico não esquentou nem está derretendo assustadoramente: continua algo mais de frio, mas, no todo, estável.

Essas temperaturas mais frias do que a média do Ártico devem ser atribuídas ao jogo dos ventos – velocidade/direção, etc.

Por causa desses fatores as mudanças na superfície da capa de gelo do Polo Norte em que insiste a grande mídia são pouco relevantes para os cientistas.

No dia 18 de julho (2021) o volume do gelo superficial do Ártico entrava confortavelmente no leque da normalidade.

Os arautos do medo com a 'perda de gelo' e o 'aumento catastrófico do nível do mar', observa Electroverse, deveriam olhar para a Antártica para abafarem suas ‘ansiedades planejadas’.

A Antártica detém 90% da água doce da Terra e está crescendo em massa desde 1979, de acordo com dados do NSIDC, o National Snow and Ice Data Center, centro de informação dos EUA para a investigação polar.

Por certo isso não fala de um mundo aquecendo globalmente.

Mas, não é isso que nos trombeteiam os profetas ecológicos:

Tudo como dantes no quartel d'Abrantes, submarinos americanos e britânicos emergem perfurando o gelo no Polo Norte, como sempre
Tudo como dantes no quartel d'Abrantes, submarinos americanos e britânicos
emergem perfurando o gelo no Polo Norte, como sempre
Há onze anos, o espalhador de pânicos Al Gore, galardoado com o Prêmio Nobel pelas suas predições, anunciou que o Polo Norte teria perdido todo o gelo em apenas cinco anos!

Um outro “profeta do clima” da escola apocalíptica, James Hansen, bem posicionado na NASA, também anunciava que o Ártico ficaria “Livre do Gelo do Verão” em 2018

Ocioso dizer que nada disso se cumpriu. Agora o Instituto Meteorológico da Dinamarca afasta qualquer dúvida.

Em lugar de “aquecimento global” eles poderiam estar aterrorizando com um suposto “congelamento global” como já o fizeram alguns de seus predecessores.

Mas para escravizar as mentes é preciso achatá-las, então apelam ao blefe do “aquecimento global”.

Temos já décadas de profecias fracassadas, registra o site especializado em polos.

O Ártico, embora levemente, poderia ser explorado para teatralizações do “resfriamento global”. Porque, no geral, diz, as tendências de temperatura da Terra são mais frias durante um Grande Mínimo Solar (GSM).

O Electroverse recomenda pensar mais no próximo Grande Mínimo Solar pois se aproxima sim um relevante resfriamento global.

Os sinais não faltam. A Groenlândia, aliás território dinamarquês, atualmente está ganhando quantidade recorde de neve e gelo, além do Ártico ter esfriado como vimos.

Os tempos frios estão retornando com a atividade solar historicamente baixa.

A NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA) observa que entramos num Grande Mínimo Solar “totalmente desenvolvido” no final dos anos 2020.

Por sua vez, a NASA vê no novo ciclo solar (25º) “o mais fraco dos últimos 200 anos”, correlacionando com períodos prolongados de resfriamento global.

O Electroverse menciona uma “grande quantidade de novos artigos científicos afirmando o imenso impacto que o Giro Beaufort poderia ter na Corrente do Golfo e, portanto, no clima em geral”.

Como temos documentado em múltiplos posts essa tendência ao arrefecimento não nos deve alarmar, mas nos convidar a nos prevenir e adaptar, coisa perfeitamente possível sem maiores danos ou até com lucros.

A tendência climática nos convida sobretudo a não nos deixar alastrar por blefes que, esses sim, poderão causar um dano incomensurável à civilização e à humanidade.


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