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Maior farmacêutica do mundo se prepara para cortes históricos |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A chanceler Angela Merkel enganou a Alemanha com as ideologias da “energia verde” e do “CO2 zero”. Esse ‘fuhrer’ verde que não parecia extremista da esquerda ecológica, hoje é vista assim embora eleita por um partido de “centro-direita”.
O jurista Drieu Godefridi, autor de “O Reich Verde” resumiu o legado devastador dessa falsa conservadora:
1) islamização do país;
2) subordinação energética à Rússia;
3) destruição do patrimônio nuclear.
Segundo o autor, se Merkel fosse um agente russo, não teria agido de outra forma e não teria jogado a Alemanha num acelerado empobrecimento. O livro de Godefridi é uma alerta contra outros falsos conservadores.
O PIB alemão se contrai rumo à aniquilação industrial.
A BASF, líder do setor industrial germano desde 1865, opera 200 fábricas com 39 mil pessoas em Ludwigshafen.
Em 2024, fechou uma das suas duas unidades de amônia e deixou várias outras ociosas no mesmo local com perda de 2.500 empregos, explica a Chemical and Engineering News.
A BASF vinha de um encolhimento significativo em 2023, com as vendas despencando 21,1% e os lucros ajustados 60,1%. Ela anunciou planos para novos cortes de mais US$ 1,1 bilhão e de mais empregos.
O establishment alemão enfrenta uma revolta crescente da população, conforme mostra a ascensão do partido de direita AfD, que exige que a Alemanha diga adeus aos mitos da energia verde que estão destruindo a sua indústria.
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Sem fornecimento estável de energia a Thyssenkrupp demitirá 11.000 operários |
A centro-direita e a direita deveriam convergir na política porque juntas têm uma grande maioria, mas o centro-direita recusa absolutamente governar com a AfD.
Num auge da ilogicidade a CDU pensar em governar com os Verdes, a extrema esquerda mais radical da Europa.
O movimento de destruição dos recursos energéticos da Alemanha é cúmplice direto do regime russo empreendido pela CDU revela uma massiva convergência ideológica: a CDU e os Verdes acreditam numa Energiewende (“transição energética”).
Essa pretende a substituição dos combustíveis fósseis e da energia nuclear pelas "energias renováveis", principalmente eólica e solar, que são intermitentes, caras demais e dependente das mudanças do tempo.
Os painéis solares produzem menos em dias nublados e as turbinas eólicas geram menos em períodos de vento sereno. Não há, portanto, uma produção estável de energia.
A CDU tida até agora de centro-direita aderiu à ideologia ambientalista. Acompanha ao maior grupo político do Parlamento Europeu, que se acreditava conservador, mas nomeou Ursula von der Leyen como chefe da Comissão Europeia.
Ela empurra a economia da União Europeia ao colapso, a indústria desaparece e o islamismo prolifera em aras da “transição energética” e uma mítica Europa de carbono zero que só aplica mais regulamentações do que todas as outras civilizações juntas.
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Protestos sindicais contra fechamento de fábricas da Volks |
Ainda que a Europa deixasse de existir não haveria quase diferença nas emissões globais de CO2 pois não teria efeito sobre o clima, zero.
A Alemanha se hipnotizou com mitos pouco melhores do que os séculos anteriores e se precipita à ruína levando consigo toda a Europa.
E o fanatismo dos mitos verdes é maior daquele que fazia marchar as SS e as cruzes gamadas ébrias de extinção final.
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