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domingo, 4 de novembro de 2012

Silêncios que falam, berram e denunciam mitos anticientíficos ou socialistas

Sobre tudo, não falemos do "assunto" que queima!

Há silêncios que falam. Desta vez houve um que berrou.

Foi constatado nos três debates entre os candidatos à presidência dos EUA, e no único acontecido entre os pretendentes a vice-presidente.

Candidato algum teve ânimo para falar em “mudanças climáticas”, “aquecimento global” ou conexos.

É a primeira vez que se dá essa omissão, desde que o “aquecimento global” entrou nos debates em 1988. Há quase um quarto de século!

Os ativistas do aquecimentismo se julgaram desconsiderados ou até humilhados. Mas engoliram com farofa.


A omissão é muito grave, sobretudo se considerarmos que o presidente Obama fez dessa questão um dos grandes objetivos de sua plataforma de governo na eleição anterior.

O que houve?

Como é que a “mudança climática” foi posta para fora da grande discussão como uma toalha de papel descartável usada?





A resposta é clara segundo Marc Morano, animador do site “Climate Depot”.

Os americanos estão fartos do assunto. E são eles que vão decidir a eleição. Muito bem assessorados, os candidatos nem tentaram levantar o assunto, por medo de perder votos.

Segundo Morano, é preciso considerar também o grande descrédito dos apóstolos do catastrofismo climático.

Debate presidencial: valeu tudo, menos falar de mudança climática!
O senador Al Gore, por exemplo, pouco aparece na cena político-midiática, ciente de que pode receber muitos ovos, tomates e outros produtos naturais ecologicamente corretos e já prontos para serem recicláveis.

A situação piora se considerarmos a imagem do famigerado IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change, ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU).

O IPCC ainda não se recuperou das sucessivas e confirmadas denúncias de fraudes, falcatruas e outras manipulações obscuras e gananciosas de seus promotores – galardoados, aliás, com o Prêmio Nobel da Paz!

Os dados científicos que poderiam dar novo impulso à fantasiosa e enviesada teoria catastrofista não aparecem, e quando aparecem logo exibem demasiados furos.

Morano pergunta se não é o caso de encomendar um funeral de réquiem para o aquecimentismo e conexos. Talvez encomendando uma lápide com o piedoso RIP – Requiescant in pace – Repouse em paz.

A imprensa brasileira ainda anda no bonde da véspera e custa a adaptar-se à nova realidade.

O “Estado de S. Paulo”, por exemplo, se autoconsola reproduzindo artigo de Joshua Keating, editor adjunto da esquerdista e badalada revista “Foreign Policy”.

Keating deplora o silêncio feito em torno do assunto:
“Daqui a 50 anos, quando os efeitos da elevação dos níveis dos mares e das temperaturas globais mais quentes estarão sendo sentidos de maneira mais aguda, os eleitores americanos provavelmente acharão muito bizarro que os dois candidatos à presidência em 2012 conseguiram debater um total de 4,5 horas sem nem sequer mencionar as palavras ‘mudança climática’ ou ‘aquecimento global’.

Senador Al Gore tripudiou retórica de Obama, mas ficou quieto
“Foi a primeira vez que esse tópico não foi discutido nos últimos 24 anos de debates presidenciais.

Romney, – acrescenta Keating – que apoiou um plano de negociação de licenças para emissão de gases de efeito estufa com base em tetos de emissão estabelecidos quando era governador de Massachusetts, ultimamente tem hesitado até em admitir que há mudanças climáticas causadas pelos seres humanos.

“Obama, cuja promessa de 2008 de ‘desacelerar a elevação dos oceanos’ virou motivo de chacota de republicanos, frustrou ambientalistas com a inércia de seu governo nessa questão.

“Sim, houve algumas conversas sobre investimentos em energia limpa nos debates, mas os hinos de louvor à indústria do carvão foram muito mais presentes.

“O blogueiro David Roberts provavelmente falou por muitos ambientalistas quando tuitou durante o segundo debate: ‘de uma perspectiva da energia limpa/clima, esse debate foi um maldito show de horrores’.

‘Estamos todos condenados’”.

O blogueiro esquerdista chorou. Mas, há vícios, ideologismos e fanatismos de difícil cura.

Provavelmente, a estranha “religião” neomarxista verde voltará à carga, tal vez com novos pretextos, após o pleito eleitoral.

Ou, pura e simplesmente, insistirá com os mesmos, à míngua de novas ideias, slogans ou golpes de marketing, escassez de talentos ou líderes "carismáticos".



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