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domingo, 30 de julho de 2023

Brasil um “fora da lei” climático sem soberania sobre a Amazônia?

A Amazônia ficará prisioneira de conciliábulos internacionais?
A Amazônia ficará prisioneira de conciliábulos internacionais?
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O acordo climático de Paris pede vítimas e o Brasil poderia ser a primeira. É o que já se depreendia das declarações de Joe Biden quando candidato a presidente dos EUA. Não só ele pensa assim.

Sem declarações solenes, mas com furiosa insistência é assim que a grande mídia nacional internacional e as esquerdas também nacionais e internacionais vêm tratando o Brasil e sua soberania sobre as imensas riquezas naturais de sua região amazônica.

Biden prometeu instar os países relutantes a se engajar pelo objetivo irrealizável de impedir que as temperaturas médias globais subam acima de 2°C.

O americano não precisava dizer que essa onda midiático-política nunca instaria a fazer qualquer coisa sequer comparável ao máximo poluidor e “esquentador” do planeta: a China marxista. Nem ele fazia, nem fez, e pelo jeito nunca fará.

O ambicioso plano climático de Biden incluía “nomear e envergonhar os criminosos climáticos globais” em um novo “Relatório Global de Mudanças Climáticas” a ser assinado numa solene reunião das Nações Unidas.

O objetivo explícito consistiria em “responsabilizar os países por cumprir ou deixar de cumprir, seus compromissos de Paris e outras medidas que promovam ou prejudiquem soluções climáticas globais”. Excluindo, na prática, ao comunismo chinês, é claro.

O Acordo de Paris foi assinado em 2 de dezembro de 2015, mas não foi ratificado por todos os assinantes e até foi denunciado pela administração Trump, mas readotado pelo governo Biden.

Na hora de assina-lo a presidente Dilma se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa brasileiras em até 37% (comparados aos níveis de 2005), estendendo essa meta para 43% até 2030.

Também prendeu o Brasil às promessas de “aumentar o uso de fontes alternativas de energia; aumentar a participação de bioenergias sustentáveis na matriz energética brasileira para 18% até 2030; utilizar tecnologias limpas nas indústrias; melhorar a infraestrutura dos transportes; diminuir o desmatamento; restaurar e reflorestar até 12 milhões de hectares”.

Biden quer “nomear e envergonhar os criminosos climáticos globais”. E o Brasil seria o "nº 1"
Biden quer “nomear e envergonhar os criminosos climáticos globais”.
E o Brasil seria o "nº 1"
Nenhum dessas metas foi atingida – aliás, muitas delas são utópicas e irrealizáveis. Mas agora com governos esquerdistas em Washington e Brasília a ofensiva verde-vermelha volta a carga contra os brasileiros.

Já no primeiro debate na carreira presidencial de 2020, Biden tinha dado uma indicação de qual seria um dos primeiros países a ser rotulado de “fora da lei”: o Brasil.

Biden disse que reuniria os países para arrecadar US$ 20 bilhões para doar ao Brasil para proteger a Amazônia, enfatizando sempre que o País sofreria sérias consequências se não acertasse o passo.

O volume de dinheiro mencionado deixa claro quem vai mandar no futuro bioma que quereriam “autônomo” e que se regeria com leis alheias aos países países legitimamente soberanos sobre as partes da imensa área amazônica.

“Os EUA têm que se unir com a UE, a China e outros grandes compradores de produtos do Brasil – seja soja, carne bovina, madeira – e estabelecer a lei e dizer: 'Se você não restaurar e expandir seus esforços para policiar o desmatamento da Amazônia, vamos cortar suas cadeias de abastecimento'”, ameaçou Alden Meyer, ex-diretor de estratégia e política da Union of Concerned Scientists, hoje estrategista independente em políticas climáticas.

Mais uma vez: nada disso será cobrado da China, a pior estragadora da atmosfera da Terra, que fará parte do tribunal de algozes ambientalistas.

“Essa é a vantagem que outros países têm sobre o Brasil: se você não vai proteger a Amazônia, não vamos fazer negócios com você”, ameaçou ainda.

E não parou por aí, os EUA devem levar a sério a redução de emissões em todos os setores de sua economia: energia, transporte, construção, indústria, agricultura, florestas. “É viável se os EUA fizerem isso em casa”, completou Meyer.

É uma inversão ambientalista da ordem mundial, a morte das nações livres e a instalação de um despotismo ilustrado tingido de verde ambientalista por fora e com o coração ardidamente vermelho marxista.


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