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domingo, 12 de fevereiro de 2023

A fraude das “energias verdes”

Os veículos elétricos escondem negociatas entre governos e milionários 'verdes', a diz o especialista J.B. Shurk
Os veículos elétricos escondem negociatas entre governos e milionários 'verdes',
diz o especialista J.B. Shurk
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A ecologia clama para que o intervencionismo estatal regule a natureza e seus recursos como a energia. Ou limite a extração de petróleo, carvão e gás, e no fundo provoque a escassez com preços muito elevados, avaliou o analista americano J.B. Shurk escrevendo para o Gatestone Institute.

E aplaude quando as empresas são forçadas a comprar “créditos de carbono” (na realidade, rochas comuns) de fornecedores “verdes” iniciados nas manobras.

Há uma guerra aos ditos “combustíveis fósseis” que é o suprassumo do pulo do gato dos “verdes” que saem com os bolsos cheios.

Para os governos as regulamentações, restrições e proibições do aproveitamento de recursos que exige o ambientalismo são muito lucrativas criando novos impostos além de cabides de emprego que servem para engordar as receitas ou ganhar votos.

Chovem, então, as verbas para as “organizações ambientalistas sem fins lucrativos” ávidas de se locupletarem com os gastos do governo em manobras “verdes” arranjadas entre essas ONGS ambientalistas e governos demagógicos ou sem escrúpulos.

Espalha-se que os veículos elétricos são tão poderosos quanto os similares com motores de combustão interna. Publica-se que as energias eólica e solar podem garantir redes elétricas confiáveis sem constantes apagões, sem se conseguir provar que isso seja verdade, ou pelo menos mais econômico.

Sem petróleo não há como fabricar plásticos, óleo de calefação e a maioria dos materiais sintéticos encontrados nos lares. Porém, sem antes apresentar um substituto natural se fazendo acreditar que sim e se empurrando os lares para a miséria.

Aqui deveria ter uma plantação verde para absorver CO2, Banda, Uttar Pradesh (Índia). ONGs, governo e ONU repartiram o orçamento. E o planeta?
Aqui deveria ter uma plantação verde para absorver CO2, Banda, Uttar Pradesh (Índia).
ONGs, governo e ONU repartiram o orçamento. E o planeta?
É impossível evitar a fome e a inanição quando os produtores rurais são forçados a alterar os métodos de produção agrícola e pecuária para cumprir as leis “verdes” contra o CO2, metano, nitrogênio e fosfato; compostos essenciais para agricultura e fertilizantes de alto rendimento.

ONGs e governos ludibriam os cidadãos como no conto do comerciante ganancioso que vende rochas comuns pintadas de amarelo como se fossem ouro. Agora o conto pintaria de um verde resplandecente.

Estão se promovendo ações como se fossem necessárias para salvar o planeta pintando-as de “verde” reluzente, e transformando fantasias equivocadas, em ouro.

Há uma ideologia desviante e uma fraude tácita, porém inconfundível, por trás dessas políticas “politicamente corretas”, apoiadas pelo IPCC e a incansáveis COPs da ONU, escreve Shurk.

Por trás do intervencionismo governamental engordam bilionários ambientalistas que alavancam ganhos estratosféricos.

Quando reis e imperadores ordenam que os motores de combustão interna sejam jogados para escanteio e que todos os veículos funcionem com baterias de lítio, os fabricantes de veículos elétricos são ungidos, a exemplo do vendedor de rochas pintadas, nos novos Cresos da Terra.

Aqueles que aderiram ao movimento “verde” e investiram em tecnologias apresentadas como substitutas inelutáveis das máquinas tradicionais, amealharam imensas fortunas.

A principal força motriz por trás de grande parte da revolução “verde” parece não ter sido a preocupação ambiental e sim a boa e velha ganância desavergonhada.

Virar “verde” está sendo muito lucrativo para alguns. Ainda quando não cumprem as metas, os políticos aumentam o preço de outras fontes de energia e enforcam os cidadãos, esses sim apontados como inimigos do planeta.

Secretário Geral da ONU posa para demagógica foto de Tuvalu, ilha que não some no mar, mas até cresce
Secretário Geral da ONU posa para demagógica foto de Tuvalu,
ilha que não some no mar, mas até cresce
Com portarias locupletatórias, os governos criam ativos “verdes” que se valorizam artificialmente e sem limites.

No fundo, se insinua como derradeiro objetivo o confisco da riqueza e dos frutos do trabalho.

Se os mortais não renunciam ao consumo de produtos tradicionais com a pressa que os agentes governamentais e a militância ecologista exigem, eles serão proibidos de ficar com automóveis, modernas tecnologias, confortos corriqueiros, ar condicionado ou mesmo até calefação.

Nenhum custo pessoal, nem fantásticas despesas governamentais, são altas demais para a Nova Ordem Mundial Verde (ou a Ordem dos Fornecedores “Verdes” prediletos e seus amigos no governo).

Enquanto se impõe o plano, as liberdades dos cidadãos vão despencando.

Isso soa incrivelmente parecido com a filosofia política que pede o fim de toda propriedade privada, aplicando o velho ditado atribuído a Vladimir Lenine: “os capitalistas vão nos vender a corda que usaremos para enforcá-los”.

A manobra faz que alimentos e combustíveis se tornem caros ou escassos. E os arautos “verdes” que dogmatizam as novas virtudes morais ambientalistas aplaudem que os cidadãos se empobreçam cada vez mais e até pior do que nunca para “salvar o planeta”.

A atual “loucura” ambientalista que pinta rochas inúteis de verde brilhante acabará trucidando até os endinheirados neocapitalistas do meio-ambiente e fará os cidadãos empobrecidos agonizarem por não muito tempo, conclui Shurk.

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