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domingo, 5 de fevereiro de 2023

“Compostagem humana”: paroxismo da irreligião ecológica

Compostagem humana auge do ateismo ecologista
Compostagem humana: auge da religião o ateia ecologista
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O estado de Nova York se somou a outras cinco unidades da federação que legalizaram um ímpio processo de decomposição do corpo dos defuntos.

O pretexto radicalmente ateu visa produzir uma espécie de adubo como “alternativa ecológica” que recicla o corpo para dar um composto que reduz sua pegada de CO2, noticiou a BFMTV.

O ato é um desrespeito do destino final das almas e da Fé na ressurreição dos mortos no fim do mundo para comparecer ante Deus no Juízo Final. Essa fé dogmática professada no Credo católico pede dar digna sepultura aos restos que ressuscitarão ao som da trombeta do anjo. E é ocasião para renovarmos as orações pelos defuntos.

Mas o ateísmo ecologista adaptou um velho procedimento anticristão com o pretexto de transformar o corpo em húmus supostamente para o bem do planeta. Na realidade atrai uma maldição sobre a terra que o acolhe. A medida foi aprovada pela governadora de Nova York, Kathy Hochul.

O método é considerado muito mais respeitoso com o meio ambiente, mas para o católico pensa nos locais onde se cometeram crimes que espalham um imponderável de horror.

Essa filosofia ateia e materialista já foi posta em prática em massa pelo comunismo dos khmer-rouges cambojanos nos campos da reforma agrária onde morreram milhões de homens. O “Livro Negro do comunismo” narra até a cena em que um escravo faminto encontra um tubérculo que cresceu aderido a um pedaço de caveira.

O caso ecologista americano pretende ser mais sofisticado: os restos mortais devem ser entregues a uma empresa especializada em “redução orgânica” e não devem conter nenhuma bateria, célula elétrica ou implante radioativo.

O destino eterno das almas e a dogmática ressurreição final dos mortos são desrespeitados
O destino eterno das almas e a dogmática ressurreição final dos mortos são desrespeitados
O falecido é colocado em um recipiente semi-aberto reutilizável contendo um leito de aparas de madeira, alfafa ou palha para que os micróbios cresçam apodrecendo o corpo em horrenda tarefa.

O processo dura de seis a oito semanas, e produz um metro cúbico de terra rica em nutrientes e maldição que pode ser usado como fertilizante, explica a mídia inglesa.

“Qualquer coisa que possamos fazer para desviar as pessoas de forros de concreto, caixões sofisticados e embalsamamento, devemos fazer e apoiar”, disse Michelle Menter, diretora do Greensprings Natural Cemetery Preserve, cemitério construído propositadamente no centro de Nova York.

“A compostagem é um processo utilizado para resíduos domésticos ou agrícolas, e não oferece o respeito devido aos restos corporais”, disse em indignada nota de imprensa a Conferência Católica deste Estado.

O estado de Washington foi o primeiro estado a legalizar a prática em 2019, seguido pelos de Colorado e Oregon em 2021, e depois Vermont e Califórnia no final de 2022. Califórnia começará a aplica-lo em 2017.

Na França, análoga proposta chamada de “humusação” surgiu em 2016, mas foi proibida.

O ministério responsável não a aceitou alegando “questões importantes, relacionadas com a falta de estatuto jurídico das partículas resultantes”.

Mas a proposta abriu caminho para “uma reflexão aprofundada que poderia continuar no âmbito do Conselho Nacional de Operações Funerárias (CNOF)”.

Anjo resguarda túmulo familiar no aguardo da Ressurreição
Anjo resguarda túmulo familiar no aguardo da Ressurreição
Na Califórnia, desde 2027, será possível jogar o cadáver para se decompor passando por cima dos costumes cristãos, e de acordo com um método “mais respeitoso com o meio ambiente do que a cremação ou o enterro”, informou a BFMTV.

A lei de produção de adubo foi assinada pelo governador do estado. O método é igualmente repugnante ao de New York e o “adubo” é devolvido aos familiares da pessoa falecida.

Cristina Garcia, membro da Assembleia da Califórnia, defende que a técnica é “mais ecológica do que o enterro, que pode liberar produtos químicos no solo, ou a cremação, que usa combustíveis fósseis e libera dióxido de carbono que aquece o planeta”.

“Este é um método alternativo de descarte de corpos que não contribuirá para as emissões em nossa atmosfera”, sublinhou.

Custa entre 5.000 e 7.000 dólares, dependendo das empresas.

O procedimento já é legal em toda a Suécia, acrescentou o Huffpost.


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